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Resenhas O Diário de Samuel Fritz Renan Freitas Pinto O Brasil se revela na crítica de Walter Benjamin Nelson de Matos Noronha Documentos Manaus e Belém. Aspectos históricos, sociais, folclóricos, psicológicos e, sobretudo, sentimentais Djalma Batista Noticiário Dissertações defendidas Eventos Publicações recebidas Produção científica dos docentes do PPGSCA Núcleos de Pesquisa dos docentes vinculados ao PPGSCA Números anteriores Normas para apresentação de trabalho 4 Somanlu, ano 6, n. 2, jul./dez. 2006 197 203 209 221 222 223 224 227 231 239
Nova etapa Este número de Somanlu – Revista de Estudos Amazônicos traz subjacente ao seu corpo físico-espiritual um conjunto diverso de palavras-chave que tecem o fio condutor da análise e compreensão dos processos socioculturais amazônicos – aviamento, extrativismo, seringais, soldados da borracha, lutas rurais, Estado Novo, parentesco, etnias, gênero, campo intelectual, campo político, moda, região, agricultores tradicionais, sistema agroflorestais, desenvolvimento sustentável, precaução, soberania, identidades, diálogos interculturais etc. Cada uma das palavraschave explicitadas são, na verdade, palavras-geradoras extremamente significativas das orientações temáticas eletivas que compõem a densidade teórica e metodológica dos artigos que dão a Somanlu singularidades universais aos assuntos observados no mundo amazônico. Do artigo Viagem com um regatão, do antropólogo Julio Cezar Melatti, à seção Documentos, com o texto Manaus e Belém. Aspectos históricos, sociais, folclóricos, psicológicos e, sobretudo, sentimentais, de Djalma Batista, passando pela resenha do Diário de Samuel Fritz, escrita por Renan Freitas Pinto, a Revista propõe reflexão de múltiplos aspectos socioculturais fundamentais do mundo sistêmico e do mundo vivido da Amazônia. A reflexão constituída a partir de diversos olhares nos permite e convida a desenhar um mosaico naturalmente inacabado que pode ser construído a partir de múltiplos pontos de partida e de chegada. Como não poderia ser diferente, o desenho do mosaico dependerá da subjetividade daquele que o construir – o que, obviamente, relaciona-se direta e indiretamente com o capital simbólico de cada um dos leitores e seu interesse em usufruir do texto apresentado. Além das possíveis viagens filosóficas contidas nos textos propostos, esta edição da Somanlu traz uma ruptura importante com relação às edições anteriores por meio da constituição de um amplo Conselho Editorial com presenças intelectuais, nacionais e internacionais, extremamente singulares, entre as quais destacamos Boaventura de Souza Santos (Universidade de Coimbra), Julio Cezar Melatti (UnB) e Edna Maria Ramos de Castro (UFPa). O novo Conselho Editorial, articulado com a sociodiversidade de autores de fora, de Manaus e do Brasil, que participam da arquitetura textual da Revista, juntamente com a promessa de mantê-la publicada semestralmente, indica a disposição, que vem desde os primeiros números, de tornar-se uma revista nacional, sem perder o olhar específico e amazônico. Somanlu, ano 6, n. 2, jul./dez. 2006 5
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