Experimentando as Profundezas de Jesus Cristo ... - Ibpan.com.br
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própria imagem e semelhança. Ele soprou em nós o Espírito <strong>de</strong> seu Verbo,<<strong>br</strong> />
aquele Sopro <strong>de</strong> Vida (Gn 2,7) que nos <strong>de</strong>u no momento da criação, que<<strong>br</strong> />
consiste na participação da imagem <strong>de</strong> Deus. Ora, esta VIDA é uma,<<strong>br</strong> />
simples, pura, íntima e sempre fecunda.<<strong>br</strong> />
Tendo o <strong>de</strong>mônio que<strong>br</strong>ado e <strong>de</strong>formado a imagem divina na alma<<strong>br</strong> />
através do pecado, a intersessão daquele mesmo Verbo soprado no<<strong>br</strong> />
momento <strong>de</strong> nossa criação, torna-se absolutamente necessária para a<<strong>br</strong> />
renovação. Era necessário que fosse Ele, porque Ele é a imagem expressa<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> seu Pai; nenhuma imagem po<strong>de</strong> ser reparada por seu próprio esforço,<<strong>br</strong> />
m<strong>as</strong> <strong>de</strong>ve permanecer p<strong>as</strong>siva para este fim, n<strong>as</strong> mãos daquele que labora.<<strong>br</strong> />
Nossa ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve consistir em nos colocarmos num estado <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
suscetibilida<strong>de</strong> às impressões divin<strong>as</strong> e ter flexibilida<strong>de</strong> <strong>com</strong> tod<strong>as</strong> <strong>as</strong><<strong>br</strong> />
operações do Verbo Eterno. Enquanto uma tela não está fixa, o pintor não<<strong>br</strong> />
po<strong>de</strong> produzir uma pintura correta so<strong>br</strong>e ela; cada movimento do EU<<strong>br</strong> />
produz contornos errôneos; isso interrompe a o<strong>br</strong>a e <strong>de</strong>forma o projeto<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>ste adorável Pintor. Devemos então, permanecer em paz, e nos<<strong>br</strong> />
movimentarmos apen<strong>as</strong> quando Ele se movimenta em nós. "Porque <strong>as</strong>sim<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o o Pai tem vida em si mesmo, também conce<strong>de</strong>u ao Filho ter vida em si<<strong>br</strong> />
mesmo" (Jo 5,26) e Ele <strong>de</strong>ve dar vida a cada forma vivente.<<strong>br</strong> />
O espírito da Igreja <strong>de</strong> Deus é o espírito do divino movimento. Seria<<strong>br</strong> />
ela idólatra, estéril ou infrutífera? Não; ela atua, m<strong>as</strong> sua ativida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do Espírito <strong>de</strong> Deus, que a move e a governa. O mesmo <strong>de</strong>ve<<strong>br</strong> />
acontecer <strong>com</strong> seus mem<strong>br</strong>os; para que sejam filhos espirituais da Igreja,<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>vem ser movimentados pelo Espírito.<<strong>br</strong> />
Como toda ação só po<strong>de</strong> ser estimada na proporção da gran<strong>de</strong>za e<<strong>br</strong> />
dignida<strong>de</strong> do princípio eficiente, esta ação é incontestavelmente mais<<strong>br</strong> />
NOBRE do que qualquer outra. Ações produzid<strong>as</strong> por um princípio<<strong>br</strong> />
divino, são DIVINAS; m<strong>as</strong>, ações da criatura, por melhor que possam<<strong>br</strong> />
parecer, são apen<strong>as</strong> HUMANAS, ou pelo menos virtuos<strong>as</strong>, mesmo que<<strong>br</strong> />
a<strong>com</strong>panhad<strong>as</strong> pela graça.<<strong>br</strong> />
<strong>Jesus</strong> <strong>Cristo</strong> diz que Ele tem a Vida em Si: todos os outros seres<<strong>br</strong> />
possuem apen<strong>as</strong> uma vida emprestada; m<strong>as</strong> o Verbo possui a Vida em Si;<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>unicando a sua natureza, <strong>de</strong>seja concedê-la ao homem. Devemos fazer<<strong>br</strong> />
um espaço para os influxos <strong>de</strong>sta vida, o que só ocorre pela expulsão e<<strong>br</strong> />
perda da vida Adâmica e da supressão da ativida<strong>de</strong> do ser. Isto está <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
acordo <strong>com</strong> a afirmação <strong>de</strong> São Paulo: "E <strong>as</strong>sim, se alguém está em <strong>Cristo</strong>,