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COMPOSIÇÃO VISUAL

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<strong>COMPOSIÇÃO</strong><br />

<strong>VISUAL</strong>


ESCORÇO<br />

O escorço é uma técnica no qual uma parte do desenho<br />

ou da pintura se projeta para "fora" dela. Foi mestre nesse<br />

estilo o pintor Barroco Caravaggio.<br />

Representação em desenho ou pintura, de qualquer<br />

objeto ou figura humana, a partir da aplicação das leis da<br />

perspectiva. O objetivo dessa técnica é produzir a<br />

impressão de tridimensionalidade na figura representada.<br />

O termo deriva do verbo italiano scorciare que significa<br />

"tornar mais curto", "encurtar".


Compor é organizar com sentido de unidade e ordem os<br />

diferentes fatores de um conjunto para conseguir o maior<br />

efeito de atração, beleza e emoção."<br />

O Nascimento de Vênus - Botticelli


O arranjo dos elementos que compõe uma imagem<br />

permite o balanceamento e equilíbrio dos espaços da<br />

tela de tal forma a levar o receptor a olhar para onde o<br />

autor quer que ele olhe.


PERSPECTIVA<br />

Other World, 1947 - Escher


A representação perspectiva não serve para observar fielmente as<br />

características métricas de um objeto ou espaço, mas para visualizálos<br />

de uma forma semelhante à captada pela nossa visão.


Pela perspectiva linear, o artista<br />

representa um objeto tridimensional<br />

projetando-o sobre um plano a partir<br />

de um ponto - o ponto de fuga, que<br />

se encontra sobre o eixo óptico ou de<br />

visão, uma linha de horizonte<br />

imaginária.<br />

Todas as linhas de projeção da<br />

pintura convergem para esse ponto,<br />

que, apesar de poder não estar<br />

representado, tem uma relevante<br />

presença na estrutura da obra<br />

A Santíssima Trindade - Masaccio


Uma outra técnica é a<br />

perspectiva atmosférica, que<br />

joga com variações de luz e<br />

cor.<br />

De forma a obter-se uma ilusão<br />

de profundidade, o artista<br />

emprega cores mais luminosas,<br />

contornos mais nítidos e<br />

textura mais espessa nos<br />

objetos mais próximos, sendo<br />

os mais afastados - que na tela<br />

são colocados mais acima -<br />

pintados com menos nitidez e<br />

normalmente com cores<br />

semelhantes às aplicadas no<br />

fundo.<br />

Isto porque a atmosfera<br />

terrestre, que contém poeiras e<br />

umidade, se interpõe e afeta a<br />

luminosidade dos objetos<br />

Monalisa – Leonardo da Vinci - 53 cm


Como um ser vivo parece mudar de direção o<br />

olhar de acordo com nossos movimentos. O<br />

artista emprega o sfumato (os objetos não tem<br />

contornos definidos, parecendo fundir-se uns nos<br />

outros por meio do sombreado), nos cantos da<br />

boca e dos olhos, causando um leve sombreado.<br />

O horizonte do lado esquerdo parece estar mais<br />

baixo do que o do lado direito, a mulher parece<br />

ser mais alta ou estar mais ereta do que ao<br />

focalizarmos do lado direito. A mão e as mangas<br />

possuem minúsculas pregas


PAISAGEM CONSTRUÍDA 1986 Acrílico s/ tela 50 x 50 cm


Mortlake Terrace – Turner – 1826 – 92X122 cm<br />

Entardecer no<br />

começo do verão.<br />

O Tâmisa corre<br />

suavemente


ANDRÉ DERAIN – THE POOL OF LONDON


A Montanha de Santa Vitória, detalhe, (1885/7)<br />

Nesta versão, seus contornos distantes se harmonizam com os galhos do pinheiro.<br />

Cezanne


SOLARIO, 1967. JEAN DUBUFFET<br />

FUNDAÇÃO DUBUFFET.


DHÔTEL NUANCÉ D’ABRICOT, 1947.<br />

JEAN DUBUFFET


A SEÇÃO DOURADA<br />

O NÚMERO DOURADO OU A DIVINA PROPORÇÃO


SIMETRIA<br />

Uma figura geométrica plana diz-se simétrica se for possível dividi-la por<br />

uma reta, de forma a que as duas partes obtidas se possam sobrepor por<br />

dobragem.<br />

As retas que levam a esse tipo de divisão chamam-se eixos de<br />

simetria da figura.


Caipira picando fumo – Almeida<br />

Junior - 1893


Crucificação de São Pedro


ANDRÉ DERAIN – BIG BEN


LUZ E SOMBRA<br />

O Copo de Vinho" de Vermeer<br />

O espaço em perfeita harmonia<br />

retoma a criação do ambiente<br />

real com o trabalho de luz e<br />

sombra.


"Os fuzilamentos do Três de<br />

Maio de 1808" de Goya<br />

O exército de<br />

Napoleão tinha<br />

ocupado a Espanha e<br />

no dia 2 de Maio de<br />

1808 os cidadãos de<br />

Madrid revoltaram-se<br />

contra os franceses.<br />

No dia seguinte, as<br />

tropas francesas<br />

vingaram-se<br />

cruelmente,<br />

executando centenas<br />

de rebeldes e muitos<br />

inocentes.


"A libertação de São Pedro" de Rafael<br />

O Renascimento<br />

ainda não<br />

trabalhava sombra<br />

e luz, mas claros e<br />

escuros.<br />

Daí a importância<br />

que adquiriu os<br />

claros e escuros.


Vocação de São Mateus" de<br />

Caravaggio.


O que somos? Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? - Gauguin


O Quarto – Van Gogh


O Angelus - Millet<br />

Mortalak e Terrace - Turner


Dispersão da luz branca do sol.<br />

COR LUZ<br />

A luz vermelha não se dispersa<br />

Recombinação da luz dispersada.<br />

Newton demonstrou que a luz branca do sol é<br />

uma mistura de luzes com as cores visíveis.<br />

Cada cor sofre um desvio diferente pelo<br />

prisma.


CIRCULO CROMÁTICO


COR PIGMENTO<br />

As cores pigmento primárias, cores que não podemos obter por mistura de nenhuma outra; as<br />

cores mãe, a partir das quais, misturando e tornando misturar, podemos obter todas as cores da<br />

natureza, são elas; azul, amarelo e vermelho.


As cores secundárias são obtidas através da combinação das cores primárias, em iguais<br />

proporções. Normalmente esta mistura de cores é feita com as cores-pigmento:<br />

Amarelo + Azul = Verde<br />

Vermelho + Amarelo = Laranjado<br />

Azul + Vermelho = Violeta


Cores Complementares. Uma cor primária é sempre complementada por uma cor<br />

secundária. Esta é a cor que está em oposição à posição desta cor primária no círculo<br />

cromático. Por exemplo, a cor complementar do vermelho é o verde.<br />

As cores complementares são usadas para dar força e equilíbrio a um trabalho criando<br />

contrastes.<br />

Vale lembrar que as cores complementares são as que mais contrastes entre si oferecem,<br />

sendo assim, se queremos destacar um amarelo, devemos colocar junto dele um violeta.


A COR NA PINTURA<br />

A conversão de São Paulo - Caravaggio<br />

“Paulo foi derrubado para ser cegado;<br />

foi cegado para ser mudado;<br />

foi mudado para ser enviado;<br />

foi enviado para que a verdade<br />

aparecesse”<br />

(Santo Agostinho)


As Meninas - Renoir


Mme Matisse: Madras Rouge (The<br />

Red Madras Headress)


A Liberdade guiando o povo - Delacroix


Henri Matisse. “Harmonia em vermelho”.<br />

1908-9


Paul Cezáne. "Natureza Morta", 1890-1894


Wassily Kandinsky. Esboço para a “Composição VII”,<br />

1913


Festa num parque – Antoine Watteau - 1719


MONOCROMIA<br />

Uma pintura que emprega vários tons de uma mesma cor recebe o nome de monocromia: a arte<br />

feita com uma única cor, com variação de tonalidades. É a harmonia obtida através da adição<br />

gradativa de branco ou preto a uma única cor primária, secundária ou terciária.<br />

Os Girassóis – Van Gogh


CORES QUENTES E FRIAS<br />

São aquelas que nos transmitem a<br />

sensação de calor.<br />

São aquelas que nos transmitem a<br />

sensação de frio.<br />

As cores quentes, são associadas ao sol e ao fogo: amarelo, laranja e vermelho. As cores<br />

frias, são associadas à água, ao gelo, ao céu, e às arvores: violeta, azul e verde. As cores<br />

quentes são consideradas excitantes e as cores frias calmantes.

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