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Ao abrigo do novo Acordo Ortográfico - Câmara Municipal de Vila ...

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Que palavras<br />

dirigir à população<br />

nestes momentos<br />

difíceis?<br />

A população <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> Pouca<br />

precisa <strong>de</strong> cultivar e incrementar a<br />

esperança e que lhe apontem e lhe sejam<br />

assegura<strong>do</strong>s caminhos e horizontes <strong>de</strong><br />

progresso, para não baixar os braços e<br />

po<strong>de</strong>r prosseguir na caminhada <strong>do</strong> bemestar<br />

e coesão social. Quan<strong>do</strong> se fala<br />

<strong>de</strong> crise pensa-se em algo negativo, na<br />

carestia e ausência<br />

<strong>de</strong> bens e valores.<br />

E assim é. Mas,<br />

a palavra crise é,<br />

etimologicamente,<br />

vocábulo grego<br />

que significa avaliação, julgamento,<br />

pon<strong>de</strong>ração, discernimento. Os males<br />

e as aporias, <strong>de</strong> hoje, são o resulta<strong>do</strong><br />

natural <strong>de</strong> muitos erros, da insensibilida<strong>de</strong>,<br />

<strong>do</strong> esbanjamento e <strong>do</strong>s atenta<strong>do</strong>s<br />

cometi<strong>do</strong>s, impunemente, no passa<strong>do</strong>.<br />

A crise económica é o resulta<strong>do</strong> da crise<br />

<strong>de</strong> valores e <strong>de</strong> muitos atropelos sociais,<br />

humanos e ambientais. O importante<br />

é corrigir a rota, é mudar <strong>de</strong> vida e, <strong>de</strong><br />

uma vez por todas, apostar na receita<br />

certa, no que vale a pena, no que é<br />

viável, sustentável e dignificante para<br />

o bem integral e social das pessoas. A<br />

pessoa humana é o valor fundamental, a<br />

<strong>de</strong>stinatária <strong>do</strong>s bens da terra. Há que reafirmar e cultivar<br />

os valores fundamentais <strong>do</strong> bem integral da pessoa<br />

humana e <strong>do</strong> seu verda<strong>de</strong>iro progresso. Há que apostar<br />

no bem comum, no <strong>de</strong>stino universal <strong>do</strong>s bens da terra, na<br />

solidarieda<strong>de</strong> e no princípio da subsidiarieda<strong>de</strong>, pedin<strong>do</strong> ao<br />

Esta<strong>do</strong> e às instituições, que aju<strong>de</strong>m a promover o bem <strong>do</strong>s<br />

cidadãos, acaban<strong>do</strong>, duma vez por todas, com a injustiça<br />

e o <strong>de</strong>srespeito da dignida<strong>de</strong> da pessoa humana, a qual é<br />

sujeita <strong>de</strong> direitos e <strong>de</strong>veres inalienáveis, que não <strong>de</strong>vem<br />

ser esqueci<strong>do</strong>s, nem escamotea<strong>do</strong>s.<br />

Como vê a gente e a sua consonância com a fé e o<br />

património religioso e cultural?<br />

As pessoas que vivem no Vale <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> Pouca, nas vertentes<br />

e planaltos <strong>do</strong> Alvão e <strong>de</strong> Campo <strong>de</strong> Jales, são profunda<br />

e naturalmente religiosas e muito praticantes, mercê da<br />

evangelização passada <strong>de</strong> párocos e pastores, como S.<br />

Geral<strong>do</strong>, o santo arcebispo <strong>de</strong> Braga, faleci<strong>do</strong> em S. Martinho,<br />

Pedras Salgadas, e o conheci<strong>do</strong> Padre Manuel <strong>do</strong> Couto,<br />

pároco <strong>de</strong> Telões. As Igrejas, as Capelas, os Santuários,<br />

Nichos e Monumentos, alfaias e símbolos religiosos,<br />

esparsos pelo Concelho, bem como a prática da Eucaristia<br />

<strong>do</strong>minical são a prova disso mesmo. Não basta, porém, ser<br />

“É necessário crer, seguir e<br />

testemunhar Cristo”<br />

naturalmente religioso, é necessário<br />

crer, seguir e testemunhar Cristo e<br />

há que evangelizar a pieda<strong>de</strong> popular<br />

e inculcar nos fiéis a verda<strong>de</strong>ira<br />

fé, sequela e testemunho <strong>do</strong> Ressuscita<strong>do</strong>, no Ano da<br />

Fé, para apostar na Nova Evangelização e transmissão<br />

da fé cristã, insistin<strong>do</strong> na formação e aprendizagem <strong>do</strong>s<br />

conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong>utrinais, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a equipar os crentes <strong>de</strong><br />

alegria, coragem e audácia, para os manter firmes, perante<br />

os vendavais contagiantes da apatia, que os circunda e<br />

os põe em perigo <strong>de</strong> serem<br />

engoli<strong>do</strong>s pela indiferença.<br />

“Há que preservar a memória,<br />

restaurar e conservar o património<br />

religioso e artístico”<br />

Há que preservar a memória,<br />

restaurar e conservar o<br />

património religioso e artístico<br />

e louvar as autorida<strong>de</strong>s civis,<br />

pelos esforços <strong>de</strong>spendi<strong>do</strong>s,<br />

nessa área, cientes <strong>de</strong> que o<br />

lega<strong>do</strong> histórico <strong>de</strong> que nos<br />

vangloriamos é um lega<strong>do</strong><br />

religioso e só alicerça<strong>do</strong>s e<br />

bem enraiza<strong>do</strong>s, no lega<strong>do</strong><br />

recebi<strong>do</strong>, é que se enfrentam<br />

as dificulda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> presente,<br />

para construir um futuro <strong>de</strong><br />

esperança e bem-estar para<br />

os nossos concidadãos.<br />

Mensagem aos Aguiarenses,<br />

a trabalhar<br />

no Concelho ou no estrangeiro?<br />

A mensagem é <strong>de</strong> reiterada<br />

esperança e fé na pessoa<br />

humana, na sua dignida<strong>de</strong>,<br />

valor e vocação, pedin<strong>do</strong><br />

aos nossos diocesanos que<br />

se <strong>de</strong>ixem plasmar pelos<br />

verda<strong>de</strong>iros e autênticos<br />

valores cristãos, que nos<br />

promovem, usufruin<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

progresso equitativo, nesta<br />

“Desejamos uma socieda<strong>de</strong>, bem assente, na verda<strong>de</strong>, na<br />

justiça, na liberda<strong>de</strong> e na solidarieda<strong>de</strong>”<br />

socieda<strong>de</strong> que <strong>de</strong>sejamos,<br />

bem assente, na verda<strong>de</strong>,<br />

na justiça, na liberda<strong>de</strong> e na<br />

solidarieda<strong>de</strong>, contribuin<strong>do</strong><br />

para a civilização <strong>do</strong> amor, em que to<strong>do</strong>s vivam em paz e se<br />

dêem as mãos, para que haja menos pobres, aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>s e<br />

excluí<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s bens, que Deus a to<strong>do</strong>s estimou, ao submeter<br />

o mun<strong>do</strong> cria<strong>do</strong> a ser humano.

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