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NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO ... - CAL - UFSC

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UNIVERSIDA<strong>DE</strong> FE<strong>DE</strong>RAL <strong>DE</strong> SANTA CATARINA<br />

CENTRO <strong>DE</strong> CIÊNCIAS AGRÁRIAS<br />

<strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> CIÊNCIA E TECNOLOGIA <strong>DE</strong> ALIMENTOS<br />

<strong>NORMAS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>ELABORAÇÃO</strong><br />

<strong>DE</strong> <strong>RELATÓRIO</strong>/MONOGRAFIA <strong>DE</strong><br />

ESTÁGIO<br />

Profa. Drª Evanilda Teixeira<br />

Profa. Drª Renata Dias de Mello Castanho Amboni<br />

Florianópolis, agosto 2007


SUMÁRIO<br />

1 TIPOS <strong>DE</strong> <strong>RELATÓRIO</strong>S 05<br />

1.1 Relatório Técnico Científico 05<br />

1.3 Relatório de Estágio e de Visita 06<br />

1.4 Relatório Administrativo 06<br />

1.6 Relatório Progressivo 06<br />

2 ESTRUTURA (NBR 14724, 2002) 07<br />

2.1 Capa 08<br />

2.2 Lombada (NBR 12225, 1992) 10<br />

2.3 Folha de Guarda 10<br />

2.4 Falsa Folha de Rosto 10<br />

2.5 Verso da Falsa Folha de Rosto 10<br />

2.6 Errata 11<br />

2.7 Folha de Rosto 11<br />

2.8 Verso da Folha de Rosto 12<br />

2.9 Dedicatória 13<br />

2.10 Agradecimentos 13<br />

2.11 Equipe Técnica 13<br />

2.12 Sumário (NBR 6027, 1989) 14<br />

2.13 Lista de Tabelas, Ilustrações, Abreviaturas, Siglas e Símbolos 15<br />

2.14 Resumo (NBR 6028, 1998) 16<br />

2.15 Texto 17<br />

2.15.1 Relatórios Técnico-Científicos/ Monografias 17<br />

2.15.2 Relatórios de Viagem 24<br />

2.15.3 Relatório de Estágio e de Visita 24<br />

2.15.4 Relatórios Administrativos 25<br />

2.15.5 Relatórios para Fins Especiais/Monografias 26<br />

2.16 Citações 26<br />

2.17 Data e Assinatura 26<br />

2.18 Referências Bibliográficas (NBR 6023/2002) 27<br />

2.18.1 Regras Gerais 27<br />

2.18.2 Modelos de Referências 28<br />

2.18.2.1 Obras de Referência Consideradas no Todo 29<br />

2.18.2.2 Obras de Referência Consideradas no Todo em Meio Eletrônico 29<br />

2.18.2.3 Obras Consideradas em Partes ou Capítulos 30<br />

2.18.2.4 Obras Consideradas em Partes ou Capítulos em Meio Eletrônico 31<br />

2.18.2.5 Artigos Publicados Em Periódicos (Revistas Científicas, Jornais) 31


2.18.2.6 Artigos e/ou Matérias de Revistas Científicas, Boletim<br />

em Meio Eletrônico 32<br />

2.18.2.7 Artigos e/ou Matéria de Jornal 32<br />

2.18.2.8 Artigos e/ou Matéria de Jornal em Meio Eletrônico 33<br />

2.18.2.9 Artigos Apresentados em Eventos 33<br />

2.18.2.10 Artigos Apresentados em Eventos em Meio Eletrônico 34<br />

2.18.2.11 Patente 34<br />

2.18.2.12 Legislação 35<br />

2.18.2.13 Acórdãos, Decisões e Sentenças Judiciais 36<br />

2.18.2.14 Documento Jurídico em Meio Eletrônico 36<br />

2.18.2.15 Documento de Acesso Exclusivo em Meio Eletrônico 37<br />

2.18.3 Transcrição dos Elementos 37<br />

2.18.3.1 Autor Pessoal 37<br />

2.18.3.2 Autor Entidade Coletiva (Associações, Empresas, Instituições) 39<br />

2.18.3.3 Autoria Desconhecida 40<br />

2.18.3.4 Título e Subtítulo 41<br />

2.18.3.5 Edição 42<br />

2.18.3.6 Local da Publicação 42<br />

2.18.3.7 Editora 43<br />

2.18.3.8 Data 44<br />

2.18.3.9 Descrição Física 45<br />

2.19 Glossário 47<br />

2.20 Apêndices 47<br />

2.21 Anexos 47<br />

2.22 Índice (NBR 6034, 1989) 48<br />

3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA. 50<br />

3.1 Negrito, Grifo ou Itálico 50<br />

3.2 Aspas 50<br />

3.3 Formato 50<br />

3.4 Margem 51<br />

3.5 Espacejamento 51<br />

3.6 Paginação 52<br />

3.7 Numeração Progressiva (NBR 6024, 1989) 52<br />

3.8 Siglas e Abreviaturas 52<br />

3.9 Número, Símbolos e Unidades de Medida 53<br />

3.10 Sistema Internacional de Unidades (NBR 12230) 54<br />

3.11 Tabelas e Ilustrações 56<br />

ii


4 ESTILO E ORIENTAÇÃO <strong>PARA</strong> REDAÇÃO 58<br />

4.1 Estilo 58<br />

4.2 Objetividade 58<br />

4.3 Clareza 58<br />

4.4 Precisão 58<br />

4.5 Imparcialidade 59<br />

4.6 Coerência 59<br />

4.7 Conjugação Verbal 60<br />

5 CITAÇÕES (NBR 10520, 2002) 61<br />

5.1 Citação Direta 62<br />

5.1.1 Citação de Até Três Linhas 62<br />

5.1.2 Citação com Mais de Três Linhas 63<br />

5.2 Citação Indireta 63<br />

5.3 Supressões em Citações 64<br />

5.4 Acréscimos, Comentários e Explicações em Citação 64<br />

5.5 Destaque em Citação 64<br />

5.6 Ênfase 65<br />

5.7 Dúvidas 65<br />

5.8 Citação de Citação 65<br />

5.9 Citações de Informação Verbal (Palestras, Debates, Conferências,<br />

Entrevistas) 66<br />

5.10 Tradução em Citação 66<br />

5.11 Citação de Trabalhos em Fase de Elaboração 66<br />

6 APRESENTAÇÃO DAS NOTAS <strong>DE</strong> RODAPE 68<br />

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 69<br />

iii


<strong>RELATÓRIO</strong><br />

Relatório é o documento elaborado com a finalidade de apresentar e descrever<br />

informações relativas a fatos verificados mediante pesquisas ou historiar a execução de<br />

serviços e/ou de experiências. É geralmente acompanhado de documentos demonstrativos, tais<br />

como tabelas, figuras, estatísticas e outros. Deve ser feito sob a coordenação de um<br />

orientador.<br />

1 TIPOS <strong>DE</strong> <strong>RELATÓRIO</strong>S<br />

1.1 Relatório Técnico Científico<br />

É o documento original pelo qual se faz a difusão da informação corrente, sendo ainda<br />

o registro permanente das informações obtidas. É elaborado principalmente para descrever<br />

experiências, investigações, processos, métodos e análises. Este tipo de relatório pode ser<br />

apresentado como publicação seriada. Neste caso, segue as normas de apresentação de<br />

publicações em periódicos.<br />

1.2 Relatório de Viagem<br />

É o documento por meio do qual são fornecidas informações sobre viagem realizada,<br />

indicando data, destino, duração, participantes, objetivos e atividades desenvolvidas.<br />

5


1.3 Relatório de Estágio e Visita<br />

É o documento que visa a descrever o local onde foi realizado o estágio ou a visita, o<br />

período de duração, as atividades desenvolvidas pelo estagiário, ou as observações feitas pelo<br />

visitante.<br />

1.4 Relatório Administrativo<br />

É a comunicação escrita submetida à apreciação de uma autoridade superior,<br />

geralmente, ao término de um exercício, relatando a atuação administrativa.<br />

1.5 Relatório para Fins Especiais 1<br />

É o documento organizado de forma particular, que especifica instruções para otimizar<br />

o uso de materiais, máquinas, dispositivos e equipamentos. Outros exemplos de relatórios para<br />

fins especiais são: levantamento de produção, orçamento de pesquisas, registro de patentes,<br />

manuais de software.<br />

1.6 Relatório Progressivo<br />

É o documento apresentado a órgãos patrocinadores de pesquisa (Capes, CNPq,<br />

FAPESP, entre outros) e que precisa ser encaminhado sistematicamente em períodos curtos,<br />

estabelecidos pelas entidades, para prestar contas do que já foi realizado em um período e o<br />

que se pretende fazer no período subseqüente.<br />

__________________<br />

1 Relatório do <strong>CAL</strong><br />

6


2 ESTRUTURA (NBR 14724, 2002)<br />

Os elementos pré-textuais (capa, lombada, falsa folha de rosto, folha de rosto, equipe<br />

técnica, prefácio e apresentação, sumário, listas e resumo), textuais e pós-textuais (anexo,<br />

glossário, referências bibliográficas e índice) que compõem a estrutura de um relatório seguem<br />

a ordem descrita na Figura 1.<br />

Elementos<br />

pré-textuais<br />

Capa<br />

Folha de Rosto<br />

Folha de Guarda<br />

Texto<br />

Dedicatória<br />

Sumário<br />

Agradecimento<br />

Lista de Figuras<br />

Lista de Tabelas<br />

Figura 1. Estrutura de relatório.<br />

Fonte. UFPR., 2001.<br />

Elementos pós-textuais<br />

Resumo<br />

Revisão Bibliog.<br />

Introdução<br />

Não é contada na numeração.<br />

Conclusões<br />

Resultados e Disc.<br />

M aterial e Métodos<br />

Refer. Bibliog.<br />

Apênd. e Anexos<br />

Capa<br />

Aval. do Estágio<br />

.<br />

7<br />

Contados<br />

e enumerados<br />

dos em algarismos<br />

arábicos<br />

A 1ª página do texto<br />

e as de início de<br />

capítulos são contadas<br />

mas não numeradas<br />

Contados e numerados em algarismos<br />

romanos. As folhas de rosto são conta<br />

das, mas não recebem número.


2.1 Capa<br />

Elemento obrigatório. É a proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as<br />

informações indispensáveis à sua identificação; é a cobertura de papel, cartolina, couro ou<br />

outros materiais, que abrange os cadernos que constituem o relatório. O projeto gráfico da<br />

capa fica a critério do editor, sendo, no entanto, indispensável que ela contenha o nome do<br />

autor e o título do relatório (Figura 2).<br />

A capa deve conter os seguintes elementos:<br />

a) nome da Instituição (opcional);<br />

b) nome do autor;<br />

c) título: devendo ser claro, conciso e suficientemente descritivo para definir nele todo<br />

o assunto. Deve ser breve, porém, suficientemente pormenorizado para indicar o<br />

problema que se pesquisa ou o assunto a que se refere, e não ser muito geral, a fim de<br />

refletir da melhor forma possível o conteúdo do trabalho;<br />

d) subtítulo, se houver;<br />

e) número de volume (se houver mais de um, constando em cada capa o respectivo<br />

volume);<br />

f) local (cidade) da Instituição onde será apresentado o trabalho;<br />

g) ano de publicação, em algarismos arábicos.<br />

Obs. Relatórios pouco extensos não necessitam de capa.<br />

8


UNIVERSIDA<strong>DE</strong> FE<strong>DE</strong>RAL <strong>DE</strong> SANTA CATARINA<br />

CENTRO <strong>DE</strong> CIÊNCIAS AGRÁRIAS<br />

<strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> CIÊNCIA E TECNOLOGIA <strong>DE</strong> ALIMENTOS<br />

TÍTULO DO TRABALHO<br />

AUTOR<br />

ORIENTADOR<br />

<strong>RELATÓRIO</strong> <strong>DE</strong> ESTÁGIO SUPERVISIONADO<br />

DO CURSO <strong>DE</strong> FARMÁCIA E BIOQUÍMICA<br />

HABILITAÇÃO EM TECNOLOGIA <strong>DE</strong> ALIMENTOS<br />

FLORIANÓPOLIS - SANTA CATARINA<br />

MÊS, ANO<br />

Figura 2. Modelo de capa para o relatório de estágio supervisionado do Departamento de<br />

Ciência e Tecnologia de Alimentos.<br />

9


2.2 Lombada (NBR 12225, 1992)<br />

Lombada (ou dorso) é a parte da capa que reúne (colados, costurados ou grampeados) os<br />

cadernos ou folhas do relatório. Em relatórios impressos, deve conter o nome da organização<br />

responsável e/ou autor pessoal e o título do relatório, sempre que possível grafado<br />

horizontalmente ou, no caso de lombada finas, de cima para baixo. Deve também conter o<br />

número do volume, caso o relatório tenha mais de um.<br />

2.3 Folha de Guarda<br />

Folha de guarda é aquela não-impressa que une a capa ao volume. Este requisito é<br />

opcional.<br />

2.4 Falsa Folha de Rosto<br />

Falsa folha de rosto é a que precede a folha de rosto. Deve conter apenas o título do<br />

relatório. (OPCIONAL)<br />

2.5 Verso da Falsa Folha de Rosto<br />

Em relatórios impressos deve conter os seguintes elementos:<br />

a) relação de autoridades dos organismos hierarquicamente superiores;<br />

b) título e número da obra, se houver;<br />

c) plano da obra, quando em mais de um volume;<br />

d) ficha catalográfica;<br />

e) outras informações relevantes, como menção a colaboradores.<br />

10


OBS: Quando não houver a falsa folha de rosto, esses elementos devem ser<br />

acrescentados no verso da folha de rosto.<br />

2.6 Errata<br />

Errata é a lista de erros tipográficos ou de outra natureza, com as devidas correções e<br />

indicação das páginas e linhas em que aparecem. É geralmente impressa em papel avulso ou<br />

encartado, que se anexa ao relatório depois de impresso (Figura 3).<br />

A errata deve apresentar em seu rodapé a referência do relatório, principalmente quando<br />

for publicada em papel avulso, para facilitar sua identificação. (OPCIONAL)<br />

ERRATA<br />

página linha onde se lê leia-se<br />

39 6 homizigotos dominantes homozigotos<br />

107 fórmula (VF, - VF 2 ) (VF, - VF 1 )<br />

Figura 3. Modelo de errata.<br />

2.7 Folha de Rosto<br />

Elemento obrigatório. Folha de rosto é a fonte principal de identificação do relatório,<br />

devendo conter os seguintes elementos:<br />

a) autoria: nome da organização responsável, com subordinação até o nível de autoria;<br />

quando pessoa: nome (s) do (s) autor (es).<br />

b) título;<br />

11


c) subtítulo, se houver (precedido de dois pontos, evidenciando sua subordinação ao<br />

título principal);<br />

d) nome do responsável pela elaboração do relatório e respectivo título e/ou filiação<br />

científica (quando a autoria for de uma organização);<br />

e) número do volume ou parte, em algarismos arábicos e respectivo título, se houver;<br />

f) natureza do trabalho (tese, dissertação, monografia, TCC, etc.), objetivo (aprovação<br />

em disciplina, grau pretendido e outros); nome da Instituição; área de concentração;<br />

g) nome do orientador e co-orientador, se houver;<br />

h) local (cidade) da Instituição onde será apresentado o trabalho;<br />

i) ano de publicação, em algarismos arábicos;<br />

OBS: Em relatórios pouco extensos, a folha de rosto pode ser usada como capa.<br />

2.8 Verso da Folha de Rosto<br />

Em relatórios impressos, o verso da folha de rosto, deve conter a ficha catalográfica, de<br />

acordo com o CCAA2 – Código de Catalogação Anglo Americano 2, devendo conter os<br />

seguintes elementos:<br />

a) direitos autorais (copyright) e autorização para reprodução ou citação, se forem o<br />

caso;<br />

b) relação das diversas edições e reimpressões com os respectivos editores e datas;<br />

c) autor da capa;<br />

d) nome e endereço da editora;<br />

e) nome e endereço da distribuidora, quando diferente da editora;<br />

f) nome e endereço da gráfica onde foi composto o relatório.<br />

12


2.9 D e d i c a t ó r i a<br />

É a me n ç ã o e m q u e o a u t o r p r e s t a h o me n a g e m o u d e d ic a o<br />

t r a b a lh o a a l g u é m. Deve vir em página separada, após a folha de rosto e<br />

localizar-se na parte inferior direita. (OPCIONAL)<br />

2.10 Agradecimentos<br />

Deve vir após a página de dedicatória, em folha distinta. O autor escreverá um<br />

breve texto, agradecendo aqueles que contribuíram sobremaneira para a<br />

elaboração do trabalho. Costuma-se citar as organizações ou pessoas que<br />

forneceram bolsas de estudo ou facilitaram de alguma forma a realização do<br />

trabalho. O autor pode também, citar os mestres que mais contribuíram para a<br />

sua formação. (OPCIONAL)<br />

2.11 Equipe Técnica<br />

incluir:<br />

Equipe técnica é a relação dos participantes no projeto que deu origem ao relatório. Deve<br />

a) nome dos participantes;<br />

b) formação ou função profissional;<br />

c) órgão a que pertence cada um dos participantes, quando oriundos de diferentes<br />

organizações;<br />

d) função ou cargo no projeto.<br />

13


2.12 Sumário (NBR 6027, 1989)<br />

Denominado de Contents em inglês, Table des Materièles em francês, Contenido em<br />

espanhol, Inhalt em alemão, é a enumeração das principais divisões, seções e outras partes do<br />

trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede (Figura 5). Não deve ser<br />

confundido com:<br />

- índice, que é a relação detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos e<br />

outros, geralmente em ordem alfabética e que aparece ao final do documento;<br />

- resumo, que é a apresentação concisa do texto, destacando os aspectos de maior<br />

interesse e importância;<br />

- lista, que é a enumeração de elementos de apresentação de dados e informações<br />

(gráficos, mapas, tabelas) utilizados no trabalho.<br />

Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do trabalho,<br />

conforme a NBR 6027, 1989.<br />

Desnecessário em obras pouco extensas ou pouco divididas, o sumário é apresentado<br />

conforme as seguintes prescrições:<br />

- localizado após as folhas de rosto e de equipe técnica, que, aliás, não devem<br />

constar do sumário;<br />

- transcrito em folha distinta, com título centrado;<br />

- apresenta, para cada capítulo ou seção os seguintes dados:<br />

indicativo numérico 2 , quando houver;<br />

título do capítulo ou seção, com o mesmo fraseado e tipos<br />

utilizados no texto;<br />

14


número da página inicial do capítulo ou seção, ligado ao título por<br />

linhas pontilhadas<br />

S U M Á R I O<br />

LISTA <strong>DE</strong> TABELAS . . . . . . . . vi<br />

LISTA <strong>DE</strong> FIGURAS . . . . . . . . vii<br />

RESUMO . . . . . . . . . . viii<br />

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . 01<br />

2 CONSI<strong>DE</strong>RAÇÕES SOBRE USO <strong>DE</strong> AGROTÓXICOS . . . 13<br />

3 MATERIAL E MÉTODOS . . . . . . . 25<br />

3.1 Material . . . . . . . . . 25<br />

3.2 Métodos . . . . . . . . . 25<br />

3.2.1 Determinação de umidade . . . . . . 27<br />

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO . . . . . . 51<br />

4.1 Caracterização dos sistemas de produção . . . 51<br />

5 CONCLUSÕES . . . . . . . . 67<br />

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . 70<br />

Figura 5. Modelo de sumário.<br />

2.13 Lista de Tabelas, Ilustrações, Abreviaturas, Siglas e Símbolos.<br />

Lista de tabelas e lista de ilustrações são as relações das tabelas e ilustrações na ordem em<br />

que aparecem no texto. Listas de abreviaturas, siglas e símbolos são a relação alfabética das<br />

abreviaturas, siglas e símbolos empregados no trabalho, seguidos do significado<br />

correspondente. As listas têm apresentação similar à do sumário. Quando pouco extensas, as<br />

listas podem figurar seqüencialmente na mesma página (Figura 4).<br />

15


L I S T A D E T A B E L A S<br />

TABELA 1 - Qualidade ecológica . . . . . . 03<br />

TABELA 2 - Fatores que afetam a produção de leite no Estado. . . 08<br />

TABELA 3 - Formas de vegetação . . . . . . 23<br />

TABELA 4 - Teores médios de fósforo e cálcio em leite de cabra. . . 24<br />

TABELA 5 - Classes de regime térmico . . . .. . . 33<br />

TABELA 6 - Processos de redução calórica . . .. . . 34<br />

TABELA 7 - Classes de sistemas de drenagem . . .. . . 52<br />

L I S T A D E F I GU R A S<br />

FIGURA 1 - Qualidade ecológica. . . . . . . 11<br />

FIGURA 2 - Fatores que afetam a produção de leite no Estado . . . 13<br />

FIGURA 3 - Formas de vegetação . . . . . . 24<br />

FIGURA 4 - Teores médios de fósforo e cálcio em leite de cabra . . 25<br />

FIGURA 5 - Classes de regime térmico . . . . . . 34<br />

FIGURA 6 - Processos de redução calórica . . . . . 36<br />

FIGURA 7 - Classes de sistemas de drenagem . . . . . 52<br />

Figura 4. Modelo de listas.<br />

2.14 Resumo (NBR 6028, 1990)<br />

Denominado Resumé em francês, Abstract em inglês, Resumen em espanhol,<br />

Zusammenfassung em alemão, é a apresentação concisa e objetiva do texto, destacando os<br />

aspectos de maior interesse e importância. Não deve ser confundido com sumário, que é a lista<br />

dos capítulos e seções. Na elaboração do resumo, os seguintes aspectos devem ser levados em<br />

conta:<br />

1) escrever no idioma do texto, sendo aconselhável a versão em uma ou mais línguas de<br />

difusão internacional, na página seguinte;<br />

16


2.15 Texto<br />

2) incluir obrigatoriamente resumo em português, no caso de relatórios em língua<br />

estrangeira;<br />

3) redigir em um único parágrafo, em espaço simples e em página distinta;<br />

4) redigir com frases completas e não com seqüências de títulos;<br />

5) empregar termos geralmente aceitos e não apenas os de uso particular;<br />

6) ressaltar na primeira frase do resumo o assunto tratado, situando-o no tempo e no<br />

espaço, caso o título do relatório não seja suficientemente explicativo;<br />

7) ressaltar os objetivos, os métodos e as conclusões do relatório;<br />

8) indicar, se for o caso, as novas diretrizes de teorias, processos, técnicas e aparelhos,<br />

bem como o nome de todos os novos elementos, minérios e compostos;<br />

9) mencionar sempre, em nomes geográficos, o país ou a região de circunscrição;<br />

10) citar com rigor o domínio de aplicação, grau de exatidão e o princípio básico de<br />

novos métodos;<br />

11) elaborar o resumo com, no máximo 500 palavras.<br />

Texto é a parte do relatório em que o assunto é apresentado e desenvolvido. Conforme<br />

sua finalidade, o relatório é estruturado de maneira distinta.<br />

2.15.1 Relatórios Técnico-Científicos/Monografias<br />

O texto dos relatórios técnico-científicos (Figura 6), contém as seguintes seções<br />

fundamentais: introdução; desenvolvimento; resultados e discussão; conclusões e<br />

recomendações (opcional ou quando pertinentes).<br />

17


Figura 6. Estrutura de texto em relatório técnico-científico.<br />

INTRODUÇÃO<br />

É a parte em que o assunto é apresentado como um todo, sem detalhes. Na introdução<br />

o autor deve esclarecer ao leitor sobre:<br />

- motivo e objetivo do trabalho que está sendo desenvolvido (estágio e/ou<br />

pesquisa científica);<br />

INTRODUÇÃO<br />

<strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO<br />

(CORPO)<br />

RESULTADOS E DISCUSSÕES<br />

CONCLUSÕES<br />

RECOMENDA-<br />

ÇÕES<br />

- local do estágio. Deve ser feita uma descrição da Empresa ou Instituição<br />

de Pesquisa onde foi realizado o estágio, de maneira a esclarecer ao leitor<br />

18


- quanto a sua localização, estrutura organizacional, espaço físico, número<br />

de funcionários, etc.<br />

- departamento ou setores de realização do estágio.<br />

Deve-se considerar que a introdução deve fornecer ao leitor os antecedentes<br />

que justificam o trabalho, bem como focalizar o assunto a ser tratado. O autor, ao<br />

redigir a introdução do seu trabalho, deverá ter em conta que à parte de<br />

conclusões será organizada conforme os objetivos mencionados na introdução,<br />

com respostas afirmativas ou negativas à proposição inicial.<br />

<strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO<br />

É a parte mais extensa e visa a revisão da literatura sobre o assunto do trabalho, assim<br />

como todo material e métodos utilizados.<br />

A revisão bibliográfica é uma importante fase do processo de pesquisa, cuja<br />

finalidade é fornecer ao pesquisador e principalmente àqueles que se iniciam nesta<br />

tarefa, uma melhor visão do problema a ser investigado. Ela dá mais segurança<br />

sobre a metodologia a ser empregada na investigação, bem como apoia as análises<br />

dos resultados obtidos. Consiste de um levantamento de livros, periódicos,<br />

relatórios especializados, boletins científicos, monografias, dissertações, teses,<br />

etc., relacionados com o assunto do estágio, bem como a análise e identificação<br />

de trabalhos anteriormente desenvolvidos por outros autores sobre o mesmo tema<br />

do estágio ou similares.<br />

Deverá ser iniciada antes da pesquisa científica de modo, a saber, como o<br />

assunto foi tratado em outros trabalhos e quais os principais resultados<br />

19


encontrados. Essa análise permitirá fazer comparações com trabalhos anteriores e<br />

evitar repetições desnecessárias.<br />

Nem todas as referências bibliográficas levantadas durante a fase de<br />

identificação serão passíveis de aproveitamento no item da revisão bibliográfica<br />

do trabalho realizado. O autor deve mencionar a leitura que serviu de base ao<br />

desenvolvimento da pesquisa, citando apenas os trabalhos diret amente pertinentes<br />

ao assunto tratado, limitando-se tanto quanto possível aos mais atualizados.<br />

Consultas a publicações tipo resumos abstracts também facilita na obtenção de<br />

informações sobre trabalhos publicados e que, por ventura, ainda não constam do<br />

acervo da biblioteca procurada.<br />

Deve-se evitar citações referentes a assuntos amplamente divulgados,<br />

rotineiros ou de domínio público, bem como a publicação de natureza didática<br />

(apostilas, por exemplo) que reproduzem em forma resumida os trabalhos<br />

originais. Neste caso, é aconselhável, sempre que possível, consultar e citar o<br />

original. Isto não impede que sejam citados trabalhos didáticos quando ofereçam<br />

contribuições originais.<br />

Não é aconselhável revisão da literatura demasiado extensa, porém quando<br />

isto ocorrer, é conveniente dividir a revisão em subtítulos que agrupem<br />

considerações parciais de natureza afim. Há também casos onde será necessário<br />

discutir alguma conceituarão de referência da literatura em outras partes do<br />

trabalho. Isto pode ocorrer, por exemplo, em conexão com a Discussão, com<br />

Resultados ou com Métodos.<br />

A seleção de referências bibliográficas inseridas no texto dará ao leitor uma<br />

boa medida do conhecimento, senso crítico e atualização sobre o assunto<br />

20


proposto. É aconselhável que as referências bibliográficas sejam apresentadas em<br />

ordem cronológica, porém, elas não devem se sobrepor à seqüência natural do<br />

assunto a ser tratado. Assim, diferentes trabalhos que tratam do mesmo assunto<br />

devem ser examinados conjuntamente.<br />

A revisão bibliográfica não deve ser uma simples seqüência impessoal de<br />

resumos de outros trabalhos. Ela deve incluir também uma contribuição do autor<br />

para mostrar que os trabalhos não foram meramente catalogados, mas sim,<br />

examinados e criticados objetivamente.<br />

Por um dever de ética, compete ao autor mencionar as fontes de informação<br />

utilizadas na realização de sua pesquisa, mesmo porque a revisão da literatura<br />

incluída no texto confere autoridade ao trabalho, pela simples demonstração de<br />

que outros trabalhos relacionados com a matéria foram consultados, permitindo,<br />

dessa forma, ao leitor o acesso à documentação de base.<br />

Os trabalhos consultados devem ser citados com o sobrenome do autor em<br />

letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser<br />

em letras maiúsculas, por ex.: Assis (l982) ou (<strong>DE</strong>RRIDA, 1967, p.293). Mais de<br />

três autores são indicados pelo sobrenome do primeiro, seguido da expressão et<br />

alii (abrevia-se et al.) ou e outros e ano entre parênteses (l970).<br />

No caso de livros, pode-se, também, indicar a página consultada, a qual será<br />

indicada em seguida ao ano, entre parênteses, ou seja: PEIXOTO (1972, p. 85).<br />

Entidades coletivas podem ser citadas por suas siglas, desde que tenham sido<br />

mencionadas por extenso, na primeira vez que aparecerem no texto; ex: Secretaria<br />

de Abastecimento do Paraná (SEAP).<br />

21


No caso de eventos, menciona-se o nome completo, na ordem direta, 10<br />

CONGRESSO BRASILEIRO <strong>DE</strong> BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO,<br />

realizado em... . Publicações anônimas são indicadas pelo título, sendo a primeira<br />

palavra, além do artigo, em caixa alta; ex: enquanto nas DANÇAS Populares<br />

Brasileiras (1989, p.188), o fandango... Títulos muito longos podem ser citados<br />

pelas primeiras palavras seguidas de reticências, desde que à primeira menção<br />

tenham sido citados por completo; ex.: isto é afirmado na CORRESPONDÊNCIA<br />

Oficial ... (1976, p. 26).<br />

MATERIAL E MÉTODOS<br />

Devem apresentar uma descrição completa e concisa de todos os materiais e<br />

métodos empregados na pesquisa, de maneira a permitir ao leitor compreender e<br />

interpretar os resultados, bem como a reprodução do estudo ou a utilização do<br />

método por outros pesquisadores.<br />

Quanto ao material utilizado, devem ser descritos somente os que apresentam<br />

características especiais. Equipamentos comuns ou de conhecimento geral não se<br />

descrevem, tais como: balanças, microscópios, vidrarias, etc. Meios de culturas e<br />

reagentes químicos podem ser indicados pela marca comercial.<br />

A metodologia deve ser apresentada na seqüência cronológica em que o trabalho<br />

foi conduzido. Os fundamentos teóricos do método quando necessário, deverão ser<br />

incluídos na revisão bibliográfica. Devemos lembrar que a metodologia deve<br />

caracterizar as condições em que se desenvolveram os trabalhos de pesquisa e para as<br />

quais são válidas as conclusões.<br />

22


RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

Consistem na recapitulação sintética dos resultados obtidos, ressaltando o alcance e as<br />

conseqüências do estudo. Os resultados devem ser apresentados de forma objetiva,<br />

exata, clara e lógica, utilizando-se tabelas e ilustrações que complementem o<br />

texto, a fim de torná-lo mais compreensível.<br />

Devem incluir tanto os resultados positivos como os negativos, pois sempre<br />

assumirão um significado. Dependendo do tema tratado, os resultados podem ser<br />

agrupados em uma seção apenas. Tratando-se, porém, de assunto complexo, em<br />

que se analisam muitos fatores, é conveniente a divisão em subcapítulos, cada<br />

qual com seu título correspondente. Sempre que possível, os resultados devem ser<br />

analisados estatisticamente, a fim de que assumam suficiente importância em<br />

termos de interpretação de fatos, uma vez que a significação estatística confere o<br />

grau de precisão obtido no ensaio.<br />

Os resultados devem ser discutidos à medida que são apresentados. Devem ser<br />

comparados, avaliados e criticados pela sua exatidão, discutindo-se a relatividade<br />

dos números, os valores absolutos e relativos das porcentagens, a fim de serem encontrados,<br />

com critério, as causas dos efeitos anotados. Deve ser feita clara distinção entre os resultados<br />

do autor e os resultados de valores obtidos da literatura, explicando as discrepâncias,<br />

concordâncias ou os novos dados. Comentar ou ressaltar, por exemplo, as variações ou<br />

diferenças obtidas, ou os novos resultados nas análises, apontando possíveis reflexos ou<br />

conseqüências práticas e econômicas desses resultados.<br />

Fazer apreciação sobre as técnicas de processamento estudadas, comentando a eficiência<br />

menor ou maior de cada máquina ou operação; destacar influências de variações ou de<br />

23


tratamentos aplicados às fases do processamento sobre a qualidade e rendimento do produto<br />

final. Em função da discussão, pode-se fazer, quando for o caso, sugestões e novas pesquisas<br />

tendo em vista a experiência adquirida no desenvolvimento do trabalho e visando a sua<br />

complementarão.<br />

CONCLUSÕES<br />

Após interpretar e discutir os resultados, o autor deve apresentar de forma lógica, clara e<br />

concisa, as suas conclusões. As conclusões, evidentemente, devem ser baseados somente nos<br />

fatos comprovados e já discutidos no capítulo anteriores. O autor deve construir<br />

parágrafos com frases tão breves quanto possíveis, em ordem igual ou superior ao<br />

número de objetivos propostos na introdução.<br />

RECOMENDAÇÕES/SUGESTÕES<br />

As recomendações contêm as ações a serem adotadas, modificações propostas,<br />

acréscimos ou supressões de etapas nas atividades.<br />

2.15.2 Relatórios de Viagem<br />

Em relatórios de viagem, a introdução deve incluir a data, o destino e o objetivo da<br />

viagem. No desenvolvimento são relacionados os participantes, as funções ou atividades<br />

desenvolvidas e os lugares visitados. Se o objetivo foi a participação em cursos, congressos,<br />

seminários e similares, o programa deve ser incluído em anexo. A conclusão consiste na<br />

avaliação crítica da viagem.<br />

24


2.15.3 Relatório de Estágio e de Visita<br />

O texto de relatórios de visita e de estágio é composto por:<br />

a) descrição geral do local da visita ou do estágio;<br />

b) descrição dos trabalhos executados;<br />

c) descrição dos processos técnicos ou de outras particularidades técnicas observadas;<br />

d) conclusão, que deve incluir referência ao aproveitamento obtido com o estágio ou a<br />

visita.<br />

2.15.4 Relatórios Administrativos<br />

São geralmente submetidos à apreciação de uma pessoa ou organização e devem se<br />

acompanhados de carta de encaminhamento, que pode se redigida nos seguintes termos:<br />

a) em termos pessoais, por ex:<br />

Antônio..., professor titular, Carlos ......, professor assistente, constituídos por Vossa<br />

Magnificência em comissão para julgar... ;<br />

b) em termos funcionais, ex:<br />

Na condição de Chefe do Departamento de... ,tenho a honra de apresentar a Vossa<br />

Senhoria o relatório de... ;<br />

c) em termos pessoais e funcionais, ex:<br />

Francisco de Souza, Diretor do Departamento de... , encaminha a Vossa Senhoria o<br />

relatório de .... ;<br />

a) em termos normativos, ex.:<br />

No cumprimento de preceito regulamentar expresso na lei....., o Departamento de....<br />

envia a Vossa Excelência o relatório de.... ;<br />

25


e) em termos funcionais e normativos, ex:<br />

O Diretor do Departamento de..., no cumprimento da lei..., expõe à apreciação de<br />

Vossa Excelência o relatório de... ;<br />

f) em termos pessoais, funcionais e normativos, ex:<br />

Francisco..., Diretor da Divisão de..., em conformidade com a lei..., encaminha a Vossa<br />

Excelência o relatório de... ;<br />

g) em termos vagos, ex:<br />

Ao encerrar-se o projeto de... , encaminha-se a Vossa Excelência o relatório<br />

de... .<br />

2.15.5 Relatórios para Fins Especiais/Monografias<br />

destina.<br />

O texto deste tipo de relatório segue a estrutura que melhor convier ao objetivo a que se<br />

2.16 Citações<br />

Citação é a menção, no texto, de informação extraída de outra fonte para esclarecer,<br />

ilustrar ou sustentar o assunto apresentado (ver Citações na seção 5).<br />

2.17 Data e Assinatura<br />

Deve-se indicar, ao final dos relatórios digitados, a data de conclusão, seguida da<br />

assinatura do responsável pelo relatório.<br />

26


2.18 Referências Bibliográficas (NBR 6023, 2002).<br />

A referência bibliográfica é um conjunto convencional de informações precisas que<br />

identifique documentos consultados (livros, artigos de periódicos, dissertações, teses, arquivos<br />

eletrônicos e outros) e citados no desenvolvimento de um trabalho. É a relação das fontes<br />

bibliográficas utilizadas pelo autor. Todas as obras citadas no texto deverão obrigatoriamente<br />

figurar nas referências bibliográficas.<br />

Os elementos identificadores de uma referência bibliográfica ou bibliografia são<br />

apresentados segundo padrões estabelecidos por órgãos internacionais e nacionais.<br />

Internacionalmente as referências bibliográficas obedecem às normas estabelecidas pela<br />

International Standard Organization - ISO e pela Federation International Documentation.<br />

No Brasil, a normalização adotada é a internacional com alterações propostas pela Associação<br />

Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. A ABNT é uma sociedade civil sem fins lucrativos,<br />

com sede no Rio de Janeiro e foi fundada em 1940.<br />

A norma da ABNT, que fixa elementos essenciais e complementares que devem integrar<br />

uma referência bibliográfica é a NBR 6023/2002 que substitui a NBR 6023/89. Os elementos<br />

essenciais são os indispensáveis à identificação das fontes bibliográficas, enquanto que os<br />

elementos complementares são opcionais.<br />

2.18.1 Regras Gerais<br />

Quanto à localização, a referência bibliográfica pode ser anotada:<br />

- no rodapé;<br />

- no fim de texto ou de capítulo: segue a numeração seqüencial do corpo do capítulo;<br />

27


- em lista de referências após o texto, antecedendo os anexos: organizada em ordem<br />

alfabética, considerando-se o último sobrenome do autor, ou segundo a numeração<br />

seqüencial do corpo do trabalho;<br />

- antecedendo resumos, resenhas e recensões.<br />

Em monografias de graduação e pós-graduação, sugere-se a utilização da lista ao término<br />

do trabalho.<br />

Todos os documentos citados devem ser relacionados.<br />

Documentos consultados e não citados podem, a critério do autor, ser relacionados;<br />

em ordem alfabética, numa lista separada, denominada Bibliografia Complementar.<br />

Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em<br />

seqüência padronizada.<br />

As referências são alinhadas somente à margem esquerda e de forma a se identificar<br />

individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço<br />

duplo.<br />

A lista bibliográfica apresentada ao final do texto pode ser alfabética, sistemática (por<br />

assunto) ou cronológica, com as referências numeradas consecutivamente em<br />

algarismos arábicos.<br />

A pontuação segue padrões internacionais e é uniforme para todas as referências,<br />

O recurso tipográfico (grifo, negrito, itálico) utilizado para destacar o elemento título<br />

deve ser uniforme e padronizado em todas as referências do documento.<br />

Quando houver mais de um autor, separá-los com ponto e vírgula.<br />

2.18.2 Modelos de Referências<br />

Os modelos de referências estão exemplificados nos itens abaixo.<br />

28


2.18.2.1 Obras de Referência Consideradas no Todo<br />

Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, biografias,<br />

bíblias, etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre outros).<br />

Os elementos essenciais de referências de livros e/ou folhetos são:<br />

AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de Publicação:<br />

Editor, ano de publicação. Número de páginas ou volume. (Série). Notas.<br />

Ex.: Gomes, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: Ed UFF, 1998.<br />

No caso de teses, dissertações e monografias, os elementos essenciais das referências<br />

devem ser dispostos na seguinte ordem:<br />

AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria<br />

(Grau e área de concentração) – Instituição, local.<br />

Exemplo:<br />

AMBONI, R. D. M. C. Estudo da correlação quantitativa entre estrutura e<br />

propriedade (QSPR) usando descritores topológicos para compostos carbonílicos<br />

alifáticos. 2001. 92f. Tese (Doutorado em Química Analítica) – Programa de Pós-<br />

Graduação em Química, <strong>UFSC</strong>, Florianópolis.<br />

2.18.2.2 Obras de Referência Consideradas no Todo em Meio Eletrônico<br />

Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, etc.) e trabalhos<br />

acadêmicos (teses, dissertações, entre outros), em meio eletrônico.<br />

As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos<br />

no todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico.<br />

29


AUTOR. Título: subtítulo. Local (cidade): Editora, data. Tipo de suporte. Notas.<br />

Exemplo:<br />

KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98.<br />

Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998.5 CD-ROM.<br />

Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações<br />

sobre o endereço eletrônico:<br />

AUTOR. Título: subtítulo. Local (cidade): Editora, data. Disponível em: . Acesso<br />

em: data.<br />

Exemplo:<br />

ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.I.]: Virtual Books, 2000. Disponível em:<br />

http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm. Acesso<br />

em: 10 jan.2002, 16:30:30.<br />

2.18.2.3 Obras Consideradas em Partes ou Capítulos<br />

Anotar os elementos na seguinte ordem:<br />

AUTOR DA parte. Título da parte. Termo In: Autor da obra. Título da obra. Número da<br />

edição. Local de Publicação: Editor, ano de publicação. Número ou volume, páginas inicialfinal<br />

da parte, e/ou isoladas.<br />

Exemplo:<br />

MACHADO, O. V. de M. M. pesquisa qualitativa: modalidade fenômeno situado. In:<br />

BICUDO, M. A.V.; ESPOSITO, V. H. C. Pesquisa qualitativa em educação. Piracicaba:<br />

Unipep, 1994. p.35-50.<br />

Observação: quando o autor do capítulo for o mesmo da obra, siga a mesma ordem<br />

do exemplo anterior, sem repetir o nome do autor.<br />

Exemplo:<br />

30


THOMPSON, A. Escolha do tema. In: Manual de orientação para preparo de<br />

monografia. 2. ed. Rio de Janeiro: Forence-Universitária, 1991. p. 13-17.<br />

2.18.2.4 Obras Consideradas em Partes ou Capítulos em Meio Eletrônico<br />

As referências devem obedecer aos padrões indicados para partes de monografias, de<br />

acordo com o item anterior, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio<br />

eletrônico (disquetes, CD-ROM, online, etc.). Quando se tratar de obras consultadas online,<br />

proceder-será conforme 2.18.2.2.<br />

2.18.2.5 Artigos Publicados Em Periódicos (Revistas Científicas, Jornais)<br />

Os elementos essenciais devem ser apresentados na seguinte ordem:<br />

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Periódico (abreviado ou não), Local de<br />

Publicação, Número do Volume, Número do Fascículo, Páginas inicial-final do artigo, mês e<br />

ano.<br />

OBS: Os meses devem ser abreviados de acordo com o idioma da publicação (conforme<br />

item 3.8).<br />

Exemplos:<br />

VASCONCELLOS, M. M. Epidemiologia e planejamento. Saúde em Debate, Rio de<br />

Janeiro, n.23, p.71-78, dez 1988.<br />

autor número<br />

páginas título do artigo nome do periódico local<br />

mês ano<br />

BASTOS, J. J. C. Prevenção de acidentes de trânsito. Álter Ágora, Florianópolis, a. III, n.4,<br />

p.14-19, jun. 1996.<br />

RODRIGUES, C. A.; PAMPLONA, A. P. Determinação da capacidade de adsorção de íons<br />

metálicos pela 2-N-(piridilmetil) quitosana reticulada (método dinâmico). Alcance, Itajaí, a.<br />

V, n.2, p.58-61, out. 1998.<br />

31


CLARK, J. F. Creatinine: a review of is nutritional applications in sport. Nutrition, v.14,<br />

n.2, p.322-324, Oct. 1998.<br />

Observação: nas publicações internacionais, a indicação de volume (ou ano),<br />

número e páginas do periódico consultado segue as normas internacionais, no entanto,<br />

quando mencionados nas referências bibliográficas, em trabalhos publicados no Brasil,<br />

devem seguir as normas da ABNT.<br />

CLARK, J. F. Creatinine: a review of is nutritional applications in sport. Nutrition, 14(2):<br />

322-324 Oct. 1998.<br />

páginas<br />

volume<br />

2.18.2.6 Artigos e/ou Matérias de Revistas Científicas, Boletim em Meio Eletrônico<br />

32<br />

número<br />

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de revista,<br />

boletim, etc., de acordo com 2.18.2.5, acrescidas das informações relativas à descrição física<br />

do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online, etc.). Quando se tratar de obras consultadas<br />

online, proceder-se-á conforme 2.18.2.2.<br />

Exemplo:<br />

VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de<br />

Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD-ROM.<br />

SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de<br />

Vista. Disponível em: http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm. Acesso em: 28<br />

nov. 1998.<br />

2.18.2.7 Artigos e/ou Matéria de Jornal<br />

Incluem comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros.<br />

Os elementos essenciais devem ser apresentados na seguinte ordem:


AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal. Local de Publicação, dia, mês e<br />

ano. Número ou Título do Caderno, seção ou suplemento e, páginas inicial e final do artigo.<br />

Exemplos:<br />

OLIVEIRA, W. P. de. Judô: Educação física e moral. O Estado de Minas, Belo Horizonte,<br />

17 março, 1981. Caderno de esporte, p.7. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 25 abr. 1999.<br />

p. 3.<br />

CONVÊNIO com a Universidade de Londrina garante intercâmbio na área da saúde. Jornal<br />

da UNIVALI, Itajaí, a. XI, n.59, jul., 1999. p. 7.<br />

OBS: Os meses devem ser abreviados de acordo com o idioma da publicação (conforme<br />

item 3.8).<br />

2.18.2.8 Artigos e/ou Matéria de Jornal em Meio Eletrônico<br />

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de jornal,<br />

de acordo com 2.18.2.7, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio<br />

eletrônico (disquetes, CD-ROM, online, etc.). Quando se tratar de obras consultadas online,<br />

proceder-se-á conforme 2.18.2.2.<br />

Exemplo:<br />

SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo,<br />

19 set. 1998. Disponível em: http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm.<br />

Acesso em: 19 de set. 1998.<br />

2.18.2.9 Artigos Apresentados em Eventos<br />

Em partes, os elementos devem ser dispostos na seguinte ordem:<br />

- autor(es);<br />

- título do trabalho apresentado, seguido da expressão In:;<br />

33


- título do evento, se houver;<br />

- numeração do evento, se houver;<br />

- ano e local de realização; título do documento (anais, resumos, atas, etc.);<br />

- local, editora;<br />

- data de publicação;<br />

- página inicial e final da parte referenciada.<br />

Exemplos:<br />

MOYSÉS, S. Saúde bucal em Curitiba. In: ENCONTRO NACIONAL <strong>DE</strong><br />

ADMINISTRADORES E TÉCNICOS DO SERVIÇO PÚBLICO, 10. 1991 São Paulo.<br />

Anais do V Congresso Brasileiro de Administração. São Paulo: CEBES, 1991. p. 2.<br />

BRAYNER, A. R. A.; ME<strong>DE</strong>IROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a<br />

objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO <strong>DE</strong> BANCO <strong>DE</strong> DADOS, 8., 1994. São Paulo.<br />

Resumos... São Paulo: USP, 1994. p. 16-29.<br />

2.18.2.10 Artigos Apresentados em Eventos em Meio Eletrônico<br />

As referências devem obedecer aos padrões indicados para trabalhos apresentados em<br />

evento, de acordo com 2.18.2.9, acrescidas das informações relativas à descrição física do<br />

meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online, etc.). Quando se tratar de obras consultadas<br />

online, proceder-se-á conforme 2.18.2.2.<br />

Exemplo:<br />

GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO <strong>DE</strong><br />

BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998 Fortaleza. Anais...Fortaleza: Tec. Treina,<br />

1998. 1 CD-ROM.<br />

2.18.2.11 Patente<br />

Os elementos essenciais são:<br />

NOME e endereço do depositante, do inventor e do titular. Título da invenção na língua<br />

original. Classificação internacional de patentes. Sigla do país e n. do depósito. Data do<br />

34


depósito, data da publicação do pedido de privilégio. Indicação da publicação onde foi<br />

publicada a patente. Notas.<br />

Exemplo:<br />

EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação<br />

Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor de<br />

temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.<br />

2.18.2.12 Legislação<br />

Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais<br />

infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em todas as suas<br />

formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas das entidades públicas e privadas<br />

(ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado,<br />

aviso, circular, decisão administrativa, entre outros).<br />

Os elementos essenciais são:<br />

PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto ou Constituição, número, data (dia, mês e<br />

ano). Ementa. Dados da publicação que publicou a lei ou decreto.<br />

Exemplos:<br />

BRASIL. Decreto nº 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para pagamento de<br />

gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos na Administração<br />

Federal direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa<br />

do Brasil, Brasília, v. 126, n. 66, p. 6009, 8 abr. 1988.<br />

BRASIL. CONSELHO FE<strong>DE</strong>RAL <strong>DE</strong> EDUCAÇÃO. Resolução nº 16 de 13 de dezembro<br />

de 1984. Dispõe sobre reajustamento de taxas, contribuições e semestralidades escolares e<br />

altera a redação do artigo 5 da Resolução nº 1 de 14/1/ 83. Presidente: Lafayette de Azevedo<br />

Pondé. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 13 dez. 1984. Sec. 1,<br />

p. 190-191.<br />

35


2.18.2.13 Acórdãos, Decisões e Sentenças Judiciais<br />

Os elementos essenciais devem ser apresentados na seguinte ordem:<br />

AUTOR (entidade coletiva responsável pelo documento). Nome da Corte ou Tribunal.<br />

Ementa (quando houver). Tipo e número do recurso (apelação, embargo, habeas-corpus,<br />

mandado de segurança, etc.). Partes litigantes. Nome do relator precedido da palavra<br />

“Relator”. Data, precedida da palavra (acórdão ou decisão ou sentença). Dados da publicação<br />

que o publicou. Voto vencedor ou vencido, quando houver.<br />

Exemplo:<br />

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição nº<br />

410. Estados Unidos da América e José Antônio Hernandez. Relator: Ministro Rafael Mayer.<br />

21 mar. 1984. Revista Trimestral de Jurisprudência, Brasília, v. 109, p. 870-879, set.<br />

1984.<br />

2.18.2.14 Documento Jurídico em Meio Eletrônico<br />

As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento jurídico, de acordo<br />

com 2.18.2.12 e 2.18.2.13, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio<br />

eletrônico (disquetes, CD-ROM, online, etc.). Quando se tratar de obras consultadas online,<br />

proceder-se-á conforme item 2.18.2.2.<br />

Exemplos:<br />

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº14. Não é admissível, por ato administrativo,<br />

restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. Disponível<br />

em:http://www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.htm. Acesso em: 29 nov. 1998.<br />

BRASIL. Lei nº9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal. Diário<br />

Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível<br />

em:http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?Id=Lei%209887. Acesso em: 22 dez. 1999.<br />

36


2.18.2.15 Documento de Acesso Exclusivo em Meio Eletrônico<br />

Inclui base de dados, listas de discussão, BBS (site), arquivos em disco rígido, programas,<br />

conjuntos de programas e mensagens eletrônicas entre outros.<br />

Os elementos essenciais são: autor (es), título do serviço ou produto, versão (se houver) e<br />

descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-<br />

se-á conforme item 2.18.2.2.<br />

Exemplos:<br />

UNIVERSIDA<strong>DE</strong> FE<strong>DE</strong>RAL DO <strong>PARA</strong>NÁ. Biblioteca Central. Normas. doc. Curitiba,<br />

1998. 5 disquetes.<br />

ÁCAROS no Estado de São Paulo. In: FUNDAÇÃO TROPI<strong>CAL</strong> <strong>DE</strong> PESQUISAS E<br />

TECNOLOGIA “ANDRÉ TOSSELO”. Base de Dados Tropical. 1985. Disponível<br />

em:http://www.bdt.fat.org.br/acaro/sp/. Acesso em: 30 maio 2002.<br />

2.18.3 Transcrição dos Elementos<br />

Os padrões indicados nesta Norma para apresentação dos elementos que compõem as<br />

referências aplicam-se a todos os tipos de documentos (ver seção 2.18.2).<br />

2.18.3.1 Autor Pessoal<br />

a) Um só autor: a entrada é feita pelo último sobrenome, em caixa alta, seguido do<br />

prenome, abreviado ou não desde que haja padronização neste procedimento, separados entre<br />

si por vírgula.<br />

Exemplo:<br />

RUDIO, Franz Victor ou RUDIO, F. V.<br />

37


) Quando houver dois ou três autores, mencioná-los na ordem em que aparecem,<br />

separando os nomes por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.<br />

Exemplo:<br />

MARTINS, J.; CELANI, M.<br />

c) Quando houver mais de três autores, cita-se apenas o primeiro, acrescentando a<br />

expressão latina et al., que significa e outros.<br />

Exemplo:<br />

PELLIANO, M. et al.<br />

d) Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra, em<br />

coletâneas de vários autores, existindo um editor, diretor, organizador ou compilador<br />

responsável, em destaque na folha de rosto, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável,<br />

seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação (organizador, compilador, editor,<br />

coordenador, etc.), na língua da publicação, com inicial maiúscula, entre parênteses.<br />

Exemplos:<br />

SIMONSON, H. P. (Ed.)<br />

COUTINHO, Afrânio (Dir.)<br />

CÂMARA JÚNIOR, Joaquim Mattoso (Comp.)<br />

ROGERS, Mark C.; PARRILLO, Joseph E. (Eds.)<br />

Não havendo indicação de responsabilidade em destaque na folha de rosto, a entrada é<br />

feita pelo título.<br />

OBSERVAÇÕES<br />

As expressões Júnior, Neto, Sobrinho, Filho são referenciadas em letras maiúsculas<br />

logo após o último sobrenome.<br />

Exemplo: BARBOSA FILHO, Manoel ou BARBOSA FILHO, M.<br />

38


Sobrenomes compostos são anotados em letras versais (maiúsculas).<br />

Exemplo: AN<strong>DE</strong>R-EGG, Ezequiel; ASTI VERA, A; BOYD JÚNIOR, Harper;<br />

ESPÍRITO SANTO, Alexandre do.<br />

Observar que se tratando de autores de nome em língua espanhola, a entrada é feita<br />

pelo penúltimo sobrenome.<br />

Exemplo: MENEN<strong>DE</strong>Z PIDAL, Ramón<br />

Se o último sobrenome é precedido de partículas como “de”, “da”, “e”, a entrada<br />

se faz sem a partícula.<br />

Exemplos:<br />

SOUZA, Júlio César de Mello e.<br />

ALBERGARIA, Lino de.<br />

e) No caso de obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na referência, desde<br />

que seja a forma adotada pelo autor. Conhecendo-se o nome verdadeiro, indicá-lo entre<br />

colchetes, depois do pseudônimo.<br />

Exemplo: TUPINAMBÁ, Marcelo [Fernando Lobo]<br />

2.18.3.2 Autor Entidade Coletiva (Associações, Empresas, Instituições)<br />

As obras de responsabilidade coletiva (órgãos governamentais, empresas, associações,<br />

congressos, seminários, etc.) têm, geralmente, entrada pelo nome da instituição responsável,<br />

com exceção de anais de congressos que têm a entrada pelo título do evento.<br />

Exemplos:<br />

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA <strong>DE</strong> <strong>NORMAS</strong> TÉCNICAS. NBR-6023: informação e<br />

documentação: referências - elaboração. Rio de Janeiro 2002.<br />

obra publicada por entidade coletiva: anotar o nome por extenso,<br />

em letras maiúsculas, da entidade autora.<br />

39


BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças sexualmente transmissíveis. Brasília, DF, 1980.<br />

obras publicadas por entidade coletiva governamental.<br />

SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Saúde. Síndrome da imunodeficiência<br />

adquirida. Florianópolis: IOESC, 1989.<br />

BRASIL. Medida provisória n o . 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em<br />

operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder<br />

Executivo, Brasília, DF, 14 de dez. 1997. Seção 1.<br />

Observação: quando a entidade coletiva, vinculada a um órgão maior, tem uma<br />

denominação específica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome.<br />

Em caso de duplicidade de nomes, deve-se acrescentar no final a unidade geográfica a<br />

que pertence, entre parênteses.<br />

Exemplos:<br />

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria-Geral: 1984. Rio de Janeiro,<br />

1985. 40 p.<br />

BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O 24 de julho de 1833 e a guerra civil de 1829-<br />

1834. Lisboa, 1983. 95p.<br />

2.18.3.3 Autoria Desconhecida<br />

Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título do artigo com a primeira<br />

palavra (inclusive o artigo, caso haja) em letras maiúsculas. Após o título, mencionam-se os<br />

demais itens na mesma ordem em que aparecem nos artigos com autoria. O termo anônimo<br />

não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.<br />

Exemplo:<br />

DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993.<br />

64 p.<br />

40


2.18.3.4 Título e Subtítulo<br />

O título e o subtítulo (se for usado) devem ser reproduzidos tal como figuram no<br />

documento. O título deve ser anotado em destaque (negrito, itálico ou sublinhado). Quando a<br />

obra tiver subtítulo, este vem logo a seguir do título, separado por dois pontos, sem<br />

destaque.<br />

Exemplos:<br />

PASTRO, C. Arte sacra. São Paulo: Loyola, 1993.<br />

PASTRO, C. Arte sacra: Espaço Sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993. 343 p.<br />

Se há mais de um título, ou se o título aparece em mais de uma língua, registra-se o<br />

título que estiver em destaque ou em primeiro lugar.<br />

Exemplo:<br />

Na folha de rosto tem-se:<br />

Aline T. Bernardes<br />

Na referência apresentar:<br />

Ângelo B. M. Machado<br />

Anthony B. Rylands<br />

FAUNA BRASILEIRA AMEAÇADA <strong>DE</strong> EXTINÇÃO<br />

BRAZILIAN FAUNA THREATENED WITH EXTINCTION<br />

BERNAR<strong>DE</strong>S, Aline T.; MACHADO, Ângelo B. M.; RYLANDS, Anthony B.<br />

Fauna brasileira ameaçada de extinção.<br />

41


2.18.3.5 Edição<br />

Quando houver uma indicação de edição, esta deve ser transcrita, utilizando-se abreviaturas<br />

dos numerais ordinais e da palavra edição, ambas na forma adotada na língua do documento.<br />

Nunca indicar a primeira edição.<br />

Exemplos:<br />

SCHAUM, Daniel. Schaum’s outline of theory and problems. 5th ed. New York: Scahum<br />

Publishing. 1956. 204 p.<br />

PEDROSA, Israel. Da cor a cor inexistente. 6. ed. Rio de Janeiro: L. Cristiano, 1995. 219 p.<br />

Indicam-se as emendas e acréscimos à edição, tal como aparecem na publicação,<br />

abreviando-se o que for possível. Por exemplo:<br />

HISTÓRIA de Napoleão, imperador dos franceses. 3. ed. Aug.<br />

2.18.3.6 Local da Publicação<br />

O nome do local de publicação deve ser indicado tal como figura no documento, na<br />

língua da publicação, de forma completa e por extenso, como Rio de Janeiro (e não Rio), São<br />

Paulo (e não S. Paulo), London (e não Londres).<br />

Por exemplo:<br />

ARAÚJO, Jorge Sequeira de. Administração de materiais. 5. ed. São Paulo.<br />

No caso de cidades homônimas, acrescenta-se o nome do país ou estado.<br />

ARAÚJO, Jorge Sequeira de. Administração de materiais. 5. ed. Viçosa, MG (ou RN)<br />

San Juan, Chile e San Juan, Puerto Rico<br />

Cambridge, UK e Cambridge, Mass.<br />

Havendo mais de um local de publicação, para uma só editora, transcrever o primeiro, ou<br />

o que estiver em destaque. Quando o nome da cidade não aparece na publicação, mas pode ser<br />

42


identificado, indica-se entre colchetes. Sendo impossível determinar o local, adota-se a<br />

abreviatura [S.I] (sine loco), entre colchetes.<br />

2.18.3.7 Editora<br />

O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento, abreviando-se os<br />

prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza jurídica ou comercial, desde que<br />

sejam dispensáveis para identificação (Cia, Ltda., S.A. Editora).<br />

Exemplo:<br />

LIMA, M. Tem encontro com Deus: teologia para leigos. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1985.<br />

Nota – Na publicação: Livraria José Olympio Editora.<br />

Havendo mais de uma casa editora, citar apenas a primeira ou a que estiver em destaque.<br />

Não se indica o nome da editora quando é o mesmo da entrada.<br />

Exemplo:<br />

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Documentos holandeses. Rio de Janeiro, 1955.<br />

Quando o nome da editora não aparece na obra, mas pode ser identificado, indica-se o<br />

nome entre colchetes. Quando não mencionada na publicação, pode-se indicar o impressor. Na<br />

falta de impressor e editora, indicar [s.n.] (sine nomine) entre colchetes. Quando os nomes do<br />

local e da editora não aparecem na publicação, indica-se [S.L. : s.n.], entre colchetes.<br />

2.18.3.8 Data<br />

43


1.998).<br />

A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos e sem espaço (1998 e não<br />

Não sendo possível determinar a data de publicação, distribuição, copyright ou<br />

impressão, registra-se a data aproximada, entre colchetes.<br />

[1981 ou 1982] um ano ou outro;<br />

1981?] para data provável;<br />

[1995] para data certa não indicada na obra;<br />

[entre 1990 e 1998] para intervalos menores de 20 anos;<br />

[ca. 1960] (cerca de) para data aproximada;<br />

[199?] para década provável;<br />

[197-] para década certa;<br />

[18--] para século certo;<br />

[18--?] para século provável.<br />

ARAÚJO, Jorge Sequeira de. Administração de materiais. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1981?].<br />

Para publicações em mais de um volume, editado em anos diferente, indicar as datas<br />

extremas, separadas por hífen: 1978-1979. No caso de obras em curso de publicação, indica-<br />

se a data inicial, seguida de hífen: 1978- . Em publicações periódicas, os meses devem ser<br />

abreviados no idioma da publicação. Não se abreviam os meses designados por palavras de<br />

quatro letras ou menos. Se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano,<br />

transcrevê-las como aparecem na publicação. As divisões do ano são transcritas<br />

abreviadamente. Por exemplo:<br />

Summer 1978<br />

2. trim. 1987<br />

Os elementos complementares são: indicações de responsabilidade (ilustrador, tradutor,<br />

revisor, etc.); informações sobre características físicas (suporte material, páginas e/ou<br />

44


volumes, ilustrações, dimensões); notas sobre série editorial ou coleção, notas especiais, notas<br />

explicativas, ISBN (International Standard Book Number), ISSN (International Standard<br />

Serial Number) entre outros.<br />

2.18.3.9 Descrição Física<br />

Pode-se registrar o número da última página, folha ou coluna de cada seqüência,<br />

respeitando-se a forma encontrada (letras, algarismos romanos e arábicos). A anotação é feita<br />

logo após o ano de publicação, constando o total de páginas seguido da letra “p” minúscula<br />

(320p.) ou indicando a página inicial e a final separada por hífen e precedidas pela letra “p”<br />

minúscula (p.210-215).<br />

Observar, nos exemplos a seguir, a ordem dos elementos de uma referência e a pontuação<br />

entre os mesmos.<br />

HOUSSAY, B. A. Fisiologia humana. 3.ed. Buenos Aires: Ateneo, 1961. 138p.<br />

prenome edição editora total de páginas<br />

sobrenome título da obra local de publicação ano de publicação<br />

(em versais) (em destaque)<br />

ROSSI JÚNIOR, R. Metodologia científica para a área da saúde. São Paulo: Pancast, 1990.<br />

sobrenome acompanhado da expressão Júnior; adotar o mesmo procedimento para expressões<br />

equivalentes como Sobrinho, Neto, Filho.<br />

PÁDUA, G. A. de. Diagnóstico laboratorial das parasitoses humanas: por métodos laboratoriais. São<br />

Paulo: Medsi, 1994.<br />

45


último sobrenome precedido da partícula subtítulo não recebe destaque<br />

(de, da, dos), anotar após o penúltimo sobrenome<br />

DAL POZ, M. R. Reforma em saúde no Brasil. Programa de saúde da família: a experiência de<br />

Baturité. Rio de Janeiro: IMS/UERJ, 1998.<br />

sobrenome composto<br />

FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.<br />

sobrenome composto, separado por hífen<br />

Observação: um mesmo autor, quando mencionado sucessivamente, deve ter se<br />

nome repetido tantas vezes quanto necessário.<br />

LAVINE, R. J. Ethics and regulation of clinical research. 2.ed. Baltimore: Urban& Schwarzemberb,<br />

1986.<br />

LAVINE, R. J. New international ethical guidelines for research involving human<br />

subjects. Annals of Internal Medicine, v.119, n.4, p.339-341, 1993.<br />

VIEIRA, S.; HOSSNE, W. S. Pesquisa médica: a ética e a metodologia. São Paulo: Pioneira, 1998.<br />

obra com dois autores: anotar na ordem em que aparecem na publicação,<br />

ligados por ponto e vírgula.<br />

LUCKESI, C. C. et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. São Paulo: Cortez, 1987.<br />

obra com mais de três autores: anotar na ordem em que aparecem na publicação<br />

seguido da expressão latina “et alii” ( ou de forma abreviada “et al.” )<br />

CARVALHO, M. C. de (Org.). Construindo o saber. Campinas: Papirus, 1988.<br />

46


2.19 Glossário<br />

obra com vários autores, mas com a indicação do organizador ou<br />

coordenador. Neste caso, anotar ao lado do nome, entre parênteses,<br />

a abreviação de “Org.” ou “Coord.”<br />

Glossário é a relação de palavras de uso restrito, acompanhadas das respectivas<br />

definições, que figura após o texto, com o objetivo de esclarecer o leitor sobre o significado e<br />

a abrangência dos termos empregados no relatório. É opcional.<br />

2.20 Apêndices<br />

Elemento opcional. O (s) apêndice (s) é identificado por letras maiúsculas consecutivas,<br />

travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas<br />

dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto.<br />

Exemplo:<br />

APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias totais aos quatro dias de<br />

evolução.<br />

APÊNDICE B – Avaliação de células musculares presentes nas caudas em regeneração.<br />

2.21 Anexos<br />

Elemento opcional. O (s) anexo (s) é identificado por letras maiúsculas consecutivas,<br />

travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas<br />

dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto.<br />

Exemplo:<br />

47


ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas<br />

em regeneração – Grupo de controle I (Temperatura...).<br />

ANEXO B – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas<br />

em regeneração – Grupo de controle II (Temperatura...).<br />

2.22 Índice (NBR 6034, 1989)<br />

Índice é a enumeração dos tópicos mais relevantes contidos em um texto, em ordem<br />

alfabética, cronológica ou sistemática, indicando com precisão sua localização. O índice pode<br />

ser organizado por nomes de pessoas, assuntos, entidades e nomes geográficos, ou pode<br />

combinar, em uma só lista, duas ou mais destas categorias. A inclusão de índice é<br />

recomendada em obras técnico-científicas e sua elaboração exige conhecimento do assunto e<br />

de técnicas de indexação. Em linhas gerais, deve-se observar o seguinte:<br />

a) definir a função e/ou o conteúdo do índice no título, como por exemplo, ÍNDICE <strong>DE</strong><br />

AUTORES;<br />

b) para os índices organizados em ordem alfabética, escolher palavras ou grupos de<br />

palavras significativas da frase (termos ou descritores) que irão determinar a ordem dos<br />

mesmos;<br />

c) usar a expressão ver para os sinônimos e ver também para termos análogos;<br />

d) preferir nomes específicos aos genéricos;<br />

e) determinar se o uso dos termos será no singular ou no plural e usá-los sempre desta<br />

forma;<br />

f) não iniciar verbetes com artigos, preposições, conjunções e adjetivos;<br />

g) indicar por completo datas, locais, nomes e fatos;<br />

48


h) não indexar listas, sumários, apresentações e resumos;<br />

i) indexar ilustrações somente quando relevantes ao texto;<br />

j) dar entrada dupla para termos que possam ser recuperados das duas formas, como por<br />

exemplo, Brasil – história e História – Brasil;<br />

l) indicar nomes de pessoas pelo sobrenome, seguidos dos prenomes;<br />

m) escrever em letras maiúsculas o sobrenome dos autores;<br />

n) usar negrito, grifo ou itálico nos títulos de publicações;<br />

o) escrever em itálico ou grifados os nomes de espécies em botânica, zoologia e<br />

paleontologia;<br />

p) indicar o número da página onde o termo ocorre, ou a primeira e última páginas, se a<br />

informação for contínua.<br />

Exemplo: Índice<br />

Afloramento<br />

artificial, 9<br />

natural, 10<br />

Báltico, mar, 172<br />

Base<br />

de ondas, 129<br />

nível de, 73, 87<br />

GUIMARÃES, J.E.P, 141<br />

Haplomastodon waringi, 142<br />

Rios, 82, 90, 102-121<br />

ver também cursos de água<br />

49


3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA<br />

A apresentação gráfica é a maneira de organizar física e visualmente um trabalho,<br />

levando-se em consideração, entre outros aspectos, a estrutura, o formato, os tipos ou fontes<br />

e a paginação.<br />

3.1 Negrito, Grifo ou Itálico<br />

São empregados para:<br />

a) palavras e frases em língua estrangeira;<br />

b) títulos de livros e periódicos;<br />

c) expressões de referência como ver, vide;<br />

d) letras ou palavras que mereçam destaque ou ênfase, quando não seja possível dar<br />

esse realce pela redação;<br />

e) nomes de espécies em botânica, zoologia e paleontologia (neste caso não se usa<br />

negrito e sim itálico);<br />

f) os títulos de capítulos (nesse caso não se usa itálico).<br />

3.2 Aspas<br />

As aspas são empregadas no início e no final de uma citação textual que não exceda cinco<br />

linhas e em citações em notas de rodapé.<br />

3.3 Formato<br />

Deve ser utilizado o papel branco formato A-4 (21cm x 29,7 cm), digitados na cor preta,<br />

com exceção das ilustrações, no anverso das folhas. Para ilustrações desdobráveis usar o<br />

formato A-3 (297 x420 mm). Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12<br />

50


para o texto e referências, e utilização de fonte de tamanho menor para citações de mais de<br />

três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas.<br />

3.4 Margem<br />

As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de<br />

2 cm. As notas de rodapé, devem ser digitadas dentro das margens indicadas, devendo ficar<br />

separadas do texto por um filete de 3 cm a partir da margem esquerda.<br />

Os parágrafos devem ser iniciados rentes à margem esquerda sem recuo em todo o texto,<br />

separados entre si por um espaçamento duplo ou dois espaços simples.<br />

Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da<br />

instituição a que é submetida e a área de concentração, devem ser alinhados no meio da página<br />

para a margem direita e usar espaço simples.<br />

3.5 Espacejamento<br />

Todo o texto deve ser digitado com espaço duplo.<br />

As citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas das ilustrações e<br />

tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é<br />

submetida e a área de concentração devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao<br />

final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço duplo.<br />

Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede<br />

por dois espaços duplos.<br />

O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado<br />

por um espaço de caractere.<br />

51


Títulos sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de<br />

abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice (s),<br />

anexo (s) e índice (s) – devem ser centralizados, conforme a NBR 6024, 1989.<br />

3.6 Paginação<br />

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas<br />

seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da primeira folha<br />

textual, em algarismos arábicos, colocados sempre no canto superior direito da folha, a 2 cm<br />

da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.<br />

Relatórios muito extensos são geralmente divididos em volumes, caso em que é<br />

recomendável manter uma única seqüência de numeração de folhas, do primeiro ao último<br />

volume. Havendo apêndices e anexo, as suas folhas dever ser numeradas de maneira contínua<br />

e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.<br />

3.7 Numeração Progressiva (NBR 6024, 1989)<br />

Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração<br />

progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais<br />

divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos<br />

das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou<br />

versal, no sumário e de forma idêntica, no texto.<br />

3.8 Siglas e Abreviaturas<br />

Quando mencionadas pela primeira vez no texto, escrever a forma completa do nome,<br />

indicando, em seguida, a sigla ou abreviatura, entre parênteses.<br />

52


Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).<br />

Abreviaturas dos nomes dos meses<br />

Português Espanhol Inglês<br />

janeiro - jan. enero – enero January – Jan.<br />

fevereiro - fev. febrero – feb. February – Feb.<br />

março - mar. marzo – marzo March – Mar.<br />

abril - abr. abril – abr. April – Apr.<br />

maio – maio mayo – mayo May - May<br />

junho - jun. junio – jun. June – June<br />

julho - jul. julio – jul. July - July<br />

agosto - ago. agosto – agosto August – Aug.<br />

setembro - set. septiembre – sept. September – Sept.<br />

outubro - out. octubre – oct. October – Oct.<br />

novembro - nov. noviembre – nov. November – Nov.<br />

dezembro - dez. diciembre – dic. December – Dec.<br />

3.9 Número, Símbolos e Unidades de Medida<br />

A forma de apresentação dos números, símbolos e unidades de medida devem ser<br />

coerentes e padronizadas em todo o trabalho, obedecendo às seguintes normas:<br />

a) preferir sempre o uso de algarismos para maior uniformidade e precisão nos textos<br />

científicos, como, por exemplo: “os 21 filmes obtidos na calandragem foram<br />

prensados em 2 tamanhos, resultando em placas com dimensões 10 x 20 x 0,3 cm<br />

e...;<br />

b) escrever por extenso números expressos em uma só palavra, apenas quando não<br />

for atribuída precisão ao enunciado, como: “...e foram analisadas cerca de duzentas<br />

amostras;<br />

c) expressar em números e palavras as unidades acima de mil (2,5 milhões);<br />

d) evitar frases iniciando com números, mas se for imprescindível, escrevê-los por<br />

extenso;<br />

e) escrever por extenso as unidades padronizadas de pesos e medidas, quando<br />

53


enunciadas isoladamente como metro, milímetro, grama;<br />

f) deixar um espaço entre o valor numérico e a unidade (100 km, 3 cm);<br />

g) deixar um espaço entre os símbolos, quando um ou mais são combinados<br />

(15º 10’ 25”).<br />

3.10 Sistema Internacional de Unidades (NBR 12230)<br />

Sistema de unidades coerente, cujas unidades são escolhidas de tal forma que as equações<br />

entre valores numéricos (inclusive os fatores numéricos) ou as equações correspondentes entre<br />

grandezas, tenham exatamente a mesma forma.<br />

SI – Designação do Sistema Internacional de unidades, adotada pela 11ª CGPM –<br />

Conferência Geral de Pesos e Medidas, em 1960, e adotada no Brasil pela Resolução 01/82 do<br />

CONMETRO, atualizada pela Resolução 03/84, ambas substituídas pelas Resoluções 11/88 e<br />

12/88.<br />

Quadro a. Unidades de base.<br />

Comprimento<br />

Massa<br />

Tempo<br />

Corrente elétrica<br />

Temperatura termodinâmica<br />

Quantidade de matéria<br />

Intensidade luminosa<br />

Unidade<br />

Grandeza Nome Símbolo<br />

metro<br />

quilograma<br />

segundo<br />

ampère<br />

kelvin<br />

mol<br />

candela<br />

m<br />

kg<br />

s<br />

A<br />

K<br />

Mol<br />

cd<br />

54


Quadro b. Expressões dimensionais das unidades derivadas.<br />

Unidades<br />

de base<br />

Representação<br />

dimensional<br />

m<br />

L<br />

Quadro c. Unidades fora do Sistema Internacional, em uso com o SI.<br />

kg<br />

M<br />

s<br />

T<br />

A<br />

K<br />

mol<br />

NOME SÍMBOLO VALOR EM UNIDA<strong>DE</strong> SI<br />

minuto<br />

hora<br />

dia<br />

grau<br />

minuto<br />

segundo<br />

litro<br />

tonelada<br />

neper<br />

bel<br />

EXPRESSÕES <strong>PARA</strong> GRAN<strong>DE</strong>ZAS<br />

min<br />

h<br />

d<br />

°<br />

´<br />

`´<br />

l, L<br />

t<br />

Np<br />

B<br />

I<br />

○<br />

N<br />

1 min = 60 s<br />

1h = 60 min = 3 600 s<br />

1 d = 24 h = 86 400 s<br />

1° = ( / 180) rad<br />

55<br />

cd<br />

1´ = (1 / 160)° = ( / 10 800) rad<br />

1´´ = (1 / 60)´ = ( / 648 00) rad<br />

1 l = 1 dm 3 =10 -3 m 3<br />

1 t = 10 3 kg<br />

1 Np = 1<br />

1 B = (1/2) ln (Np)<br />

Na expressão de uma grandeza, o símbolo da unidade deve ser aplicado após o valor<br />

numérico, deixando um espaço entre o valor numérico e o símbolo da unidade.<br />

Exemplo: 15 m; 8,5 kg; 10 %.<br />

Nota: constitui exceção a unidade de temperatura Celsius (°C), para a qual pode ser<br />

dispensado o referido espaço (400°C).<br />

J


3.11 Tabelas e Ilustrações<br />

Ilustrações: qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias,<br />

gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros), sua identificação aparece<br />

na parte inferior, precedida da palavra Figura, seguida de seu número de ordem de<br />

ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa da<br />

forma breve e clara, dispensando consulta ao texto e da fonte. A ilustração deve ser inserida o<br />

mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico. Deve-se<br />

procurar reduzir ilustrações a uma única página, evitando ao máximo material desdobrável.<br />

Tabelas: também devem ser inseridas no texto, o mais perto possível do trecho que<br />

ilustram. Tabelas nunca são fechadas por linhas laterais. Deve-se colocar fios horizontais e<br />

verticais (linhas) para separar os títulos das colunas no cabeçalho e fechá-las na parte inferior,<br />

evitando-se fios verticais para separar as colunas e fios horizontais para separar as linhas. As<br />

tabelas devem ter um número em algarismo arábico seqüencial, inscritos em seu topo à<br />

esquerda da página, precedida da palavra Tabela. Devem conter um título por extenso,<br />

inscrito no topo da tabela, para indicar a natureza e abrangência do seu conteúdo. A fonte<br />

deve ser colocada imediatamente abaixo da tabela, em letra maiúscula/minúscula para indicar a<br />

autoridade dos dados e/ou informações da tabela, precedida da palavra Fonte. Devem ser<br />

apresentadas em uma única página. Quando ocuparem mais de uma página, cada página deve<br />

ter:<br />

- número da tabela;<br />

- título e cabeçalho<br />

- continua (na primeira página)<br />

- continuação (para as seguintes)<br />

56


- conclusão (na última página).<br />

Quando muito numerosas, as tabelas e ilustrações devem vir em anexo, para não<br />

sobrecarregarem o texto.<br />

57


4 ESTILO E ORIENTAÇÃO <strong>PARA</strong> REDAÇÃO<br />

4.1 Estilo<br />

A redação de trabalhos científicos difere dos outros tipos de composição, apresentando<br />

algumas características próprias quanto à estrutura e estilo. Alguns princípios básicos devem<br />

ser observados neste tipo de redação.<br />

4.2 Objetividade<br />

Na linguagem científica, os assuntos precisam ser tratados de maneira direta e simples,<br />

com lógica e continuidade no desenvolvimento das idéias, cuja seqüência não deve ser<br />

desviada com considerações irrelevantes. A explanação deve se apoiar em dados e provas e<br />

não em opiniões sem confirmação.<br />

4.3 Clareza<br />

Uma redação é clara quando as idéias são expressas sem ambigüidade para não originar<br />

interpretações diversas da que se quer dar. É importante o uso de vocabulário adequado e de<br />

frases curtas, sem divagações, tendo-se como objetivo facilitar a leitura e prender a atenção do<br />

leitor. Os problemas e hipóteses devem ser formulados com propriedade, evitando-se<br />

expressões com duplo sentido, palavras supérfluas, repetições e detalhes prolixos que<br />

dificultam o entendimento do assunto.<br />

4.4 Precisão<br />

Cada expressão empregada deve traduzir com exatidão o que se quer transmitir, em<br />

especial no que diz respeito a registros de observações, medições e análises efetuadas. Indicar<br />

58


como, quando e onde os dados foram obtidos, especificando-se as limitações do trabalho e a<br />

origem das teorias. Deve-se utilizar a nomenclatura técnica apropriada, empregando-a sempre<br />

da mesma forma em todo o texto e de acordo com sua aceitação no meio científico. Evitar<br />

adjetivos que não indiquem claramente a proporção dos objetos mencionados, tais como<br />

médio, grande, pequeno. Evitar também expressões como quase todos, nem todos, muitos<br />

deles, sendo melhor indicar cerca de 60 % ou mais precisamente, 63 %, 85 %. Não empregar<br />

advérbios que não explicitem exatamente o tempo, modo ou lugar, tais como:<br />

aproximadamente, antigamente, recentemente, lentamente, nem expressões como<br />

provavelmente, possivelmente, talvez, que deixam margem a dúvidas sobre a lógica da<br />

argumentação ou clareza das hipóteses.<br />

4.5 Imparcialidade<br />

Evitar idéias pré-concebidas, não superestimando a importância do trabalho, nem<br />

subestimando outros que pareçam contraditórios.<br />

4.6 Coerência<br />

Deve-se manter uma seqüência lógica e ordenada na apresentação das idéias. Um<br />

trabalho, em geral, se divide em capítulos, seções e subseções, sempre de forma equilibrada e<br />

coesa. Na formulação de títulos para itens não usar ora substantivos para uns, ora frases ou<br />

verbos para outros.<br />

59


4.7 Conjugação Verbal<br />

Recomendam-se as expressões impessoais, evitando-se o uso da primeira pessoa, tanto do<br />

plural como do singular. Igualmente, não deve ser adotado a forma o autor ou o escritor em<br />

expressões como: o autor descreve ou o autor conclui que.<br />

... procurou-se mensurar a reação da planta...<br />

...na obtenção destes dados, procedeu-se segundo o critério...<br />

Os dados referentes aos resultados de observações e experiências devem ser expressos em<br />

formas verbais indicativas de passado (forma narrativa).<br />

...foram coletadas amostras de solo na área...<br />

Generalidades, verdades imutáveis, fatos e situações estáveis exigem formas verbais<br />

indicativas de seu valor constante.<br />

...o ácido sulfídrico é empregado na análise qualitativa do segundo grupo.<br />

60


5 CITAÇÕES (NBR 10520, 2002)<br />

Citação é a menção no texto, de informação extraída de outra fonte, para<br />

esclarecimento do assunto em discussão ou para ilustrar ou sustentar o que se afirma. Devem<br />

ser evitadas citações referentes a assuntos amplamente divulgados, rotineiros ou de domínio<br />

público, bem como aqueles provenientes de publicações de natureza didática, que reproduzem<br />

de forma resumida os trabalhos originais, tais coma apostilas e anotações de aula.<br />

Usam-se citações para dar credibilidade ao trabalho científico; para fornecer<br />

informações a respeito dos trabalhos desenvolvidos na área de pesquisa e para fornecer<br />

exemplos de pontos de vista semelhantes ou divergentes sobre o assunto objeto de sua<br />

pesquisa.<br />

Deve-se atribuir crédito à fonte consultada quando usamos palavras ou idéias extraídas<br />

de livros, revistas, relatórios, programas de TV; filmes, cartas, páginas web, e-mail, listas de<br />

discussão; informações extraídas de entrevistas e palestras. Entretanto, não precisamos atribuir<br />

créditos quando utilizamos palavras ou idéias próprias, informações contidas em<br />

enciclopédias, dicionários, enfim, observações do senso comum.<br />

As citações podem ser diretas ou indiretas, sejam obtidas de documentos ou de canais<br />

informais. As fontes de que foram tiradas as citações são indicadas pelo sistema alfabético ou<br />

pelo sistema numérico (ver 1.4.2 e 1.4.3).<br />

As citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé.<br />

Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou<br />

título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem<br />

entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.<br />

Exemplos:<br />

61


A ironia seria assim uma fonte implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a<br />

classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).<br />

“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia<br />

[...]” (<strong>DE</strong>RRIDA, 1967, p.293).<br />

5.1 Citação Direta<br />

Citação direta é a transcrição literal de um texto ou parte dele, conservando-se a grafia,<br />

pontuação, uso de maiúsculas e idioma. É usada somente quando um pensamento significativo<br />

for particularmente bem expresso, ou quando for absolutamente necessário e essencial<br />

transcrever as palavras de um autor. Deve ser especificado no texto a (s) página (s), volume (s)<br />

e seção (ões) da fonte consultada. Este (s) deve (m) seguir a data (que deve estar entre<br />

parênteses), separada (s) por vírgula e precedido (s) pelo termo, que o (s) caracteriza, de forma<br />

abreviada.<br />

A citação direta obedece, em linhas gerais, as normas abaixo relacionadas.<br />

5.1.1 Citação de Até Três Linhas<br />

A citação direta, no texto, de até três linhas deve estar contida entre aspas duplas. As<br />

aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.<br />

Exemplos:<br />

“A expressão ‘furiosa’ dessa estátua de que fala Rabelais, corresponde também à realidade.”<br />

(BAKHTIN, 1987, p. 388).<br />

62


Segundo Sá (1995, p. 27), “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão<br />

extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”.<br />

5.1.2 Citação com Mais de Três Linhas<br />

A citação direta, no texto, com mais de três linhas, deve ser destacada com recuo de 4<br />

cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem aspas.<br />

Exemplo:<br />

5.2 Citação Indireta<br />

A relação entre experiência e teoria, nas ciências exatas, corresponde, no campo da história,<br />

às relações entre documento e teoria. Ou seja, a ausência de um quadro teórico torna tanto a<br />

experiência científica quanto o documento, aglomerados cegos. Por isso encontramos em<br />

um trabalho de história, no caso de história das idéias filosóficas, uma conclusão<br />

congruente com as de Einstein. (ILIMA, 986, p. 1981).<br />

A citação indireta é redigida pelo autor do trabalho com base em idéias de outro autor ou<br />

autores. Deve-se sempre indicar a fonte de onde foi tirada a idéio. Deve ser especificado no<br />

texto a (s) página (s), volume (s) e seção (ões) da fonte consultada. Este (s) deve (m) seguir a<br />

data, separado (s) por vírgula e precedido (s) pelo termo, que o (s) caracteriza, de forma<br />

abreviada. Neste tipo de citação a indicação da (s) página (s) consultada (s) é opcional.<br />

As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos<br />

diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula.<br />

Exemplos: (DREYFUSS, 1989, 1991, 1995)<br />

(CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)<br />

As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados<br />

simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.<br />

63


Exemplos:<br />

Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de todos<br />

(FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).<br />

Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no início de<br />

um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW, 1991).<br />

5.3 Supressões em Citações<br />

Indicam interrupção ou omissão da citação, sem alterar o sentido do texto. As<br />

supressões são permitidas em citações quando não alteram o sentido do texto ou frase. São<br />

indicadas pelo uso de reticências, entre colchetes [...].<br />

“O gesto cria uma atmosfera propícia à paródia licenciosa dos nomes dos santos e de suas<br />

funções [...] Assim, todos os santos cujos nomes a multidão grita são travestis, seja no piano<br />

obsceno, seja no da boa mesa” (BAKHTIN, 1987, p. 166).<br />

5.4 Acréscimos, Comentários e Explicações em Citação<br />

Acréscimos e explicações a citações são apresentados entre colchetes.<br />

Exemplo:<br />

No processo produtivo, pelas relações de trabalho que são estabelecidas, os índios que investem<br />

em suas próprias roças são rotulados pelos demais corno 'independentes' [o que os aproxima da<br />

definição de camponeses como pequenos produtores autônomos]. Estão na dependência de<br />

conseguir uma tarefa ou jornada, disputada no mercado regional de trabalho (HELM, 1984, p.<br />

279).<br />

5.5 Destaque em Citação<br />

Para destacar trechos da citação, deve-se indicar esta alteração com a expressão grifo<br />

nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça<br />

64


parte da obra consultada.<br />

Exemplo:<br />

5.6 Ênfase<br />

“[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer físicos quer morais,<br />

misérias, verdadeiras ameaças à sociedade” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso).<br />

“[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o<br />

classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo<br />

do autor)<br />

Para dar ênfase (indicar espanto, admiração) usa-se o ponto de exclamação entre<br />

colchetes, após o que se deseja enfatizar. [!]<br />

5.7 Dúvidas<br />

Para indicar dúvida usa-se ponto de interrogação entre colchetes após o que se deseja<br />

questionar. [?]<br />

5.8 Citação de Citação<br />

É a citação direta ou indireta de um texto ao qual não se teve acesso ao original, mas do<br />

qual se tomou conhecimento apenas por citação em outro trabalho. Só deve ser usada na total<br />

impossibilidade de acesso ao documento original. A indicação é feita pelo nome do autor<br />

original seguido da expressão citado por ou apud e do nome do autor da obra consultada.<br />

Somente o autor da obra consultada é mencionado nas referências bibliográficas. Exemplo:<br />

Num artigo sobre cromatografia líquido-líquido, Martin e Syng escreveram (apud<br />

Brinckman e Jansen, 2002).<br />

65


5.9 Citações de Informação Verbal (Palestras, Debates, Conferências, Entrevistas)<br />

Deve-se indicar, entre parênteses, a expressão verbal mencionando-se os dados<br />

disponíveis, em nota de rodapé.<br />

Exemplo: No texto:<br />

O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal) 1 .<br />

No rodapé da página:<br />

_________________<br />

1 Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em<br />

outubro de 2001.<br />

5.10 Tradução em Citação<br />

Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da<br />

citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.<br />

Exemplo:<br />

“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de sim mesmo [...] pode julgar-se<br />

pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, v. 4, p.463, tradução nossa).<br />

5.11 Citação de Trabalhos em Fase de Elaboração<br />

Deve ser mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.<br />

Exemplo: No texto:<br />

66


Os poetas selecionados contribuíram para consolidação da poesia no Rio Grande do Sul,<br />

séculos XIX e XX (em fase de elaboração) 1 .<br />

No rodapé da página:<br />

_______________<br />

1 Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCRS, 2002.<br />

67


6 APRESENTAÇÃO DAS NOTAS <strong>DE</strong> RODAPE<br />

Sempre que for necessário utilizar notas de rodapé deve-se observar a seguinte:<br />

a) a chamada às notas é feita por números arábicos, devendo ter numeração única e<br />

consecutiva para cada capítulo ou parte;<br />

b) no texto, o número deve figurar após o sinal de pontuação que encerra uma<br />

citação direta, ou após o termo que se refere;<br />

c) o texto deve ser separado das notas de rodapé por dois espaços duplos;<br />

d) a nota de rodapé é escrita em espaço simples e, se possível, com tipo de letra<br />

menor, para dar maior destaque;<br />

e) entre uma nota e outra, observa-se um espaço duplo;<br />

f) o indicativo numérico é separado do texto da nota por um espaço.<br />

68


7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA <strong>DE</strong> <strong>NORMAS</strong> TÉCNICAS. NBR 6024: numeração<br />

progressiva das seções de um documento - procedimento. Rio de Janeiro, 1989.<br />

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA <strong>DE</strong> <strong>NORMAS</strong> TÉCNICAS. NBR 6027: sumário -<br />

procedimento. Rio de Janeiro, 1989.<br />

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA <strong>DE</strong> <strong>NORMAS</strong> TÉCNICAS. NBR 6034: preparação<br />

de índice de publicações – procedimento. Rio de Janeiro, 1989.<br />

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA <strong>DE</strong> <strong>NORMAS</strong> TÉCNICAS. NBR 6028: resumos -<br />

procedimento. Rio de Janeiro, 1990.<br />

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA <strong>DE</strong> <strong>NORMAS</strong> TÉCNICAS. NBR 12225: títulos de<br />

lombada - procedimento. Rio de Janeiro, 1992.<br />

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA <strong>DE</strong> <strong>NORMAS</strong> TÉCNICAS. NBR 12230: SI –<br />

Prescrições para sua aplicação. Rio de Janeiro, 1992.<br />

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA <strong>DE</strong> <strong>NORMAS</strong> TÉCNICAS. NBR 10520:<br />

informação e documentação: citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002.<br />

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA <strong>DE</strong> <strong>NORMAS</strong> TÉCNICAS. NBR 6023: informação<br />

e documentação: referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.<br />

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA <strong>DE</strong> <strong>NORMAS</strong> TÉCNICAS. NBR 14724:<br />

informação e documentação: trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002.<br />

BASTOS, Lílian da Rocha; PAlXÃO, Lyra; FERNAN<strong>DE</strong>S, Lúcia Monteiro. Manual para a<br />

elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertações. Rio de Janeiro:<br />

Zahar, 1979.<br />

CASTRO, Cláudio de Moura. Estrutura e apresentação de publicações científicas. São<br />

Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1976.<br />

INSTITUTO BRASILEIRO <strong>DE</strong> GEOGRAFIA - IBGE. Normas técnica para apresentação<br />

tabular da estatística brasileira (revistas atualizadas). O Trimestre, Belém, v.2, n.4, p.1-19,<br />

out./dez., 1979.<br />

69


NEY, João Luiz. Prontuário de redação oficial. 7.ed. Brasília: DASP, Centro de<br />

Documentação e Informática, 1973.<br />

REY, Luis. Planejar e redigir trabalhos científicos. 2. ed. ver. ampl. São Paulo: E. Blucher,<br />

1993.<br />

UNIVERSIDA<strong>DE</strong> FE<strong>DE</strong>RAL DO <strong>PARA</strong>NÁ. Sistema de Bibliotecas. Teses, dissertações,<br />

monografias e trabalhos acadêmicos. Curitiba: Ed. da UFPR, 2001. (Normas para<br />

apresentação de trabalhos, v.2).<br />

UNIVERSIDA<strong>DE</strong> FE<strong>DE</strong>RAL DO <strong>PARA</strong>NÁ. Sistema de Bibliotecas. Relatórios. Curitiba:<br />

Ed. da UFPR, 2001. (Normas para apresentação de trabalhos, v. 3).<br />

UNIVERSIDA<strong>DE</strong> FE<strong>DE</strong>RAL DO <strong>PARA</strong>NÁ. Sistema de Bibliotecas. Periódicos e artigos<br />

de periódicos. Curitiba: Ed. da UFPR, 2001. (Normas para apresentação de trabalhos, v. 4).<br />

70

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