EDIÇÃO COMEMORATIVA - Arquidiocese de São Luís
EDIÇÃO COMEMORATIVA - Arquidiocese de São Luís
EDIÇÃO COMEMORATIVA - Arquidiocese de São Luís
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
2<br />
Opinião<br />
Quatro séculos<br />
<strong>de</strong> Evangelho<br />
* dom José Belisário da Silva<br />
quatrocentos anos <strong>de</strong> história<br />
<strong>de</strong> anúncio do Evangelho em <strong>São</strong> <strong>Luís</strong><br />
e no Maranhão. Essa é a efeméri<strong>de</strong> que,<br />
neste dia 8 <strong>de</strong> setembro, a Igreja Católica<br />
<strong>de</strong> <strong>São</strong> <strong>Luís</strong> quer celebrar e fixar na<br />
nossa memória e nos nossos corações.<br />
data comemorativa importante para ludovicences<br />
e maranhenses que têm sua<br />
história marcada pela passagem, breve,<br />
mas significativa, dos franceses; pela<br />
permanência e povoação estável dos<br />
portugueses; pela chegada – maciça e<br />
dramática – dos negros escravos; pela<br />
luta – <strong>de</strong>sigual e que continua até os<br />
dias <strong>de</strong> hoje – dos povos indígenas na<br />
<strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> seus territórios; pela presença<br />
<strong>de</strong> muitas etnias que vieram <strong>de</strong> outros<br />
países e regiões do Brasil e se encontraram<br />
neste Estado terreno fértil para se<br />
estabilizarem e criarem raízes, cultura,<br />
lutas e festas tradicionais.<br />
A mensagem evangélica<br />
transcen<strong>de</strong> e supera<br />
limites históricos e é<br />
sempre uma mensagem<br />
<strong>de</strong> salvação<br />
a Igreja católica talvez tenha<br />
chegado por <strong>de</strong>mais associada aos conquistadores<br />
portugueses, pagando, por<br />
esta ligação, um alto preço em termos<br />
<strong>de</strong> ambiguida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> à sua<br />
vocação original. Em muitas situações,<br />
em vez <strong>de</strong> serva do Senhor e serva dos<br />
povos, ela se tornou escrava das lógicas<br />
colonialistas e escravocratas, em <strong>de</strong>fesa<br />
dos interesses do reinado <strong>de</strong> Portugal e<br />
<strong>de</strong> seus interesses hegemônicos. Como<br />
se expressou Gustavo Gutierrez, a cruz<br />
chegou junto com a espada, o que não<br />
foi um bom começo. Mas, acrescentamos<br />
com ele, graças a <strong>de</strong>us que chegou,<br />
porque a mensagem evangélica transcen<strong>de</strong><br />
e supera esses limites históricos<br />
e é sempre uma mensagem <strong>de</strong> salvação.<br />
Certamente, temos muitos motivos<br />
para celebrar os quatrocentos anos<br />
da chegada do Evangelho, gratidão<br />
sendo um <strong>de</strong>les. Gratidão ao Senhor<br />
da História, gratidão aos nossos antepassados,<br />
instrumentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>us nessa<br />
História. olhando para o nosso passado,<br />
assumiremos melhor os <strong>de</strong>safios<br />
presentes e futuros. Se fazemos memória<br />
das etapas da evangelização em <strong>São</strong><br />
<strong>Luís</strong> e no Maranhão; se pedimos perdão<br />
pelos erros cometidos ao longo da história,<br />
sobretudo pela violência contra<br />
os indígenas e os negros; se elevamos<br />
a <strong>de</strong>us ação <strong>de</strong> graças pela efetiva encarnação<br />
do Evangelho em solo maranhense...<br />
é para olharmos para frente.<br />
É para fortalecer a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> católica,<br />
com sua história e sua riqueza; é para<br />
dar novo impulso à ação evangelizadora;<br />
é para continuarmos firmes na construção<br />
<strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> sempre mais<br />
igualitária, fraterna e justa.<br />
Boas festas, <strong>São</strong> <strong>Luís</strong> e Maranhão!<br />
Impressão: Estação Gráfica<br />
* arcebispo <strong>de</strong> <strong>São</strong> <strong>Luís</strong><br />
Bíblia: livro da caminhada<br />
Setembro <strong>de</strong> 2012<br />
<strong>São</strong> <strong>Luís</strong>, nos seus 400 anos: entre rupturas e assimilações<br />
Foram e são as rupturas e assimilações<br />
filosóficas, culturais, geográficas,<br />
econômicas, religiosas e políticas que<br />
produziram aquilo que se po<strong>de</strong> chamar <strong>de</strong><br />
emaranhado cultural maranhense e que<br />
nos torna um povo único no Brasil.<br />
<strong>de</strong>ste jeito maranhense <strong>de</strong> ser, confuso<br />
e orgulhoso do passado glorioso da<br />
atenas brasileira surgiu um nauro Machado<br />
e sua poesia hermética e que ainda<br />
hoje po<strong>de</strong> falar tranquilamente com todos<br />
os que passam por seu caminho na Praça<br />
João Lisboa. Tivemos também um Joãozinho<br />
Trinta e o seu brilho <strong>de</strong> um carnaval<br />
diferente, e tivemos um dos maiores bispos<br />
da História recente e que os seminaristas<br />
<strong>de</strong>veriam estudar: dom José <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros<br />
<strong>de</strong>lgado e seu legado da Universida<strong>de</strong> do<br />
Maranhão que tanto beneficiou a socieda<strong>de</strong><br />
civil e Eclesiástica. Temos também o<br />
atual arcebispo dom José Belisário que<br />
largou a sua querida Minas Gerais e que<br />
Padre Clauber Lima<br />
Sócio efetivo do IHGM<br />
Conflitos pela posse da terra Geram fome e miséria no campo<br />
ao longo dos últimos quinze anos,<br />
venho acompanhando os sérios e graves<br />
problemas pela posse da terra no Maranhão.<br />
Pelo menos em mais <strong>de</strong> cinco vivenciei<br />
<strong>de</strong> perto sofrimentos <strong>de</strong> milhares<br />
<strong>de</strong> famílias, olhando mulheres, crianças e<br />
homens fazerem clamores pelo direito <strong>de</strong><br />
justiça e <strong>de</strong> terem uma pequena área para<br />
com o suor <strong>de</strong> cada dia, retirar da terra o<br />
alimento <strong>de</strong> cada dia para viver.<br />
quando fui membro do Conselho<br />
arquidiocesano <strong>de</strong> Pastoral, participando<br />
<strong>de</strong> reuniões e conhecendo pessoas, não <strong>de</strong>morou<br />
e logo estava integrado como colaborador<br />
da Comissão Pastoral da Terra e<br />
da Pastoral da Criança. Com o padre Chagas,<br />
coor<strong>de</strong>nador regional da CPT, e Pedro<br />
Marinho, estive em inúmeros municípios e<br />
nas áreas <strong>de</strong> conflitos, vendo <strong>de</strong> perto os<br />
massacres que latifundiários e fazen<strong>de</strong>iros<br />
com a conivência dos po<strong>de</strong>res constituídos<br />
impunham aos pobres e oprimidos, o que<br />
mexeu profundamente com a minha consciência<br />
crítica e a indignação acabava se<br />
transformando em revolta.<br />
Mais tar<strong>de</strong>, com a gestão do padre<br />
Flávio Lazzarin e a participação <strong>de</strong> Pedro<br />
Marinho, iniciei um gran<strong>de</strong> aprendizado<br />
sobre a problemática política, social<br />
e econômica no meio rural. Participei <strong>de</strong><br />
inúmeros treinamentos <strong>de</strong>stinados para<br />
agentes da CPT e conhecei muita gente,<br />
a Bíblia foi surgindo ao longo do<br />
tempo, não como fruto <strong>de</strong> uma reflexão sobre<br />
<strong>de</strong>us, mas primeiramente como uma<br />
experiência do povo <strong>de</strong> <strong>de</strong>us com o <strong>de</strong>us<br />
do povo. a Palavra <strong>de</strong> <strong>de</strong>us, sempre terá<br />
força na vida da comunida<strong>de</strong> cristã, pois faz<br />
com que a ela esteja sempre atenta a voz do<br />
seu Senhor.<br />
a Igreja atesta que os livros contidos<br />
na Bíblia foram escritos por pessoas chamadas<br />
e escolhidas por <strong>de</strong>us e contaram com<br />
a inspiração do Espírito Santo. Tal pensamento<br />
vai ao encontro do que é dito no texto<br />
aldir dantas, antônio José Ramos, Claudio<br />
Bombieri, Jadson Borba, João Rezen<strong>de</strong> Filho,<br />
José Carlos Chacorowski, José Guilherme<br />
Zagallo, Maria da Glória Bor<strong>de</strong>ghini, Mario<br />
Cella, Renato Fontoura e Rogener almeida.<br />
obs.: Matérias assinadas não representam, necessariamente, a opinião da arquidiocese.<br />
tanto faz pela Igreja que está no Maranhão<br />
com o seu jeito humano.<br />
outra comprovação <strong>de</strong>stas rupturas<br />
dá-se através das caixeiras do divino Espírito<br />
Santo que, lá em alcântara tocam as<br />
suas caixas em louvor dos seus ancestrais<br />
africanos e das tradições Católicas açorianas.<br />
Convém que sejam feitos estudos<br />
mais <strong>de</strong>talhados para ver como surgiu em<br />
Portugal esta <strong>de</strong>voção da irmanda<strong>de</strong> do divino<br />
Espírito Santo como forma <strong>de</strong> ajudar<br />
os pobres a enterrar seus mortos, sob os<br />
auspícios da rainha Santa Isabel e que aqui<br />
perdurou, apesar <strong>de</strong> todas as suas distâncias<br />
e rupturas culturais.<br />
A geografia maranhense, com suas<br />
águas ribeirinhas produz sono e fantasia,<br />
imaginação e poesia, dolência e produção<br />
musical e literária, provocando outra ruptura<br />
e assimilação <strong>de</strong> um povo único. Para<br />
conhecer em primeira mão esta diversida<strong>de</strong><br />
geográfica viajei em 1987 por longas 14<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> as li<strong>de</strong>ranças que lutavam com missão<br />
profética e a <strong>de</strong>terminação dos bispos<br />
dom Franco Masserdotti, dom xavier,<br />
dom Reinaldo Pün<strong>de</strong>r, dom affonso Gregory,<br />
que juntamente com muitos padres e<br />
li<strong>de</strong>ranças comunitárias <strong>de</strong>fendiam famílias<br />
do campo e enfrentavam o capitalismo<br />
selvagem sem medir esforços e nem<br />
temer os que se julgavam po<strong>de</strong>rosos com<br />
a proteção <strong>de</strong> inúmeras instituições <strong>de</strong> todos<br />
os po<strong>de</strong>res constituídos.<br />
<strong>de</strong>us chamou dom Franco, dom<br />
Gregory e dom Reinaldo e transferiu para<br />
dom xavier e aos <strong>de</strong>mais membros do<br />
episcopado maranhense a missão <strong>de</strong> continuar<br />
a luta pela dignida<strong>de</strong> humana e direitos<br />
do Povo <strong>de</strong> <strong>de</strong>us, das centenas <strong>de</strong><br />
comunida<strong>de</strong>s ameaçadas pelo agronegócio<br />
da soja e do eucalipto, principalmente. a<br />
luta sempre teve a Igreja Católica à frente,<br />
mas não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> reconhecer os<br />
importantes trabalhos <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>ram<br />
e continuam dando suporte para a luta,<br />
como a Socieda<strong>de</strong> Maranhense <strong>de</strong> direitos<br />
Humanos, o Fórum Carajás, a Fetaema, o<br />
Cimi e várias outras com forte atuação no<br />
Estado e muito vivas no Baixo Parnaíba,<br />
além da participação em algumas oportunida<strong>de</strong>s<br />
do Ministério Público, <strong>de</strong>fensoria<br />
Pública e oaB - Seccional do Maranhão.<br />
De todos os conflitos, muitos dos<br />
quais com mortes, perseguições empreen-<br />
Sagrado: “Toda Escritura é inspirada por<br />
Deus e é útil para ensinar, para argumentar,<br />
para corrigir, para educar conforme a<br />
justiça” (2Tm 3,16).<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Concílio Vaticano II, há<br />
em toda a Igreja um movimento <strong>de</strong> retornar<br />
às fontes e uma <strong>de</strong>stas é, sem dúvida,<br />
a Palavra <strong>de</strong> <strong>de</strong>us que é “[...] lâmpada para<br />
os meus pés e luz para o meu caminho!”<br />
(Sl 119, 105), verda<strong>de</strong> esta cantada pelo<br />
salmista e assumida por milhares <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>s<br />
espalhadas nos mais diversos<br />
rincões <strong>de</strong> nosso país.<br />
atualmente somos tentados a anunciar<br />
um Evangelho ligth, o qual leva a um<br />
intimismo e um não comprometimento com<br />
a causa <strong>de</strong> Jesus. É preciso anunciar o Evangelho<br />
vivido pelo nazareno e anunciado por<br />
Ele. E que este seja um sinal <strong>de</strong> conversão<br />
e aproximação do Reino. Tal postura exige<br />
constantemente uma experiência com a Palavra<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>us, que se fez carne em Jesus.<br />
<strong>de</strong> modo especial, este ano, o mês da<br />
horas <strong>de</strong> barco no rio Turiaçu, pelas cida<strong>de</strong>s<br />
ribeirinhas <strong>de</strong> apicum-açu e Turiaçu (terra<br />
do nosso querido Bispo dom Sebastião<br />
Lima duarte), dormindo e acordando com<br />
o barulho do motor da lancha, entre céu e<br />
água, entre conversas sobre matemática e<br />
astronomia, carnaval <strong>de</strong> rua, filosofia e política,<br />
ouvindo o canto do Sabiá saudoso <strong>de</strong><br />
terra, porque no Maranhão até os pássaros<br />
têm sauda<strong>de</strong>s, como a rolinha cantando no<br />
paiol da fazenda.<br />
nas rupturas e assimilações do povo<br />
do Maranhão dorme o poeta e o padre, e<br />
ninguém é censurado a não ser pela velha<br />
senhora do sobrado do Carmo em <strong>São</strong> Luis,<br />
que aos gritos foi retirada <strong>de</strong> seu casarão<br />
numa tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> sol como a que vivemos todos<br />
os dias. Isto porque em <strong>São</strong> Luis só o<br />
sol é constante e traz aconchego e alegria<br />
aos corações e até os estrangeiros agra<strong>de</strong>cem<br />
por tanta acolhida. Viva <strong>São</strong> <strong>Luís</strong> nos<br />
seus 400 anos e viva a Igreja maranhense.<br />
aldir dantas<br />
Jornalista<br />
didas aos quilombolas, aos povos indígenas<br />
e às famílias <strong>de</strong> pequenos agricultores,<br />
muitos foram protagonizados pelo grupo<br />
Suzano Papel Celulose no Baixo Parnaíba.<br />
É responsável pela expulsão <strong>de</strong> centenas <strong>de</strong><br />
famílias, empurrando jovens para a prostituição<br />
e para as drogas. Muitos idosos<br />
morreram <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgosto por serem obrigados<br />
a <strong>de</strong>ixar a terra on<strong>de</strong> nasceram e se<br />
criaram, assim como muitos pais per<strong>de</strong>ram<br />
a vida por causa da exaustão no corte da<br />
cana em <strong>São</strong> Paulo, Goiás e Mato Grosso.<br />
as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s crescem e com<br />
ela a violência. o alento <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> famílias<br />
é <strong>de</strong> que não estão só, e que po<strong>de</strong>m<br />
contar com a Igreja Católica e centenas <strong>de</strong><br />
entida<strong>de</strong>s unidas pela luta em favor da paz<br />
e da justiça. no momento estamos vivendo<br />
uma espécie <strong>de</strong> trégua, em razão das<br />
eleições, mas logo em seguida os conflitos<br />
retornam.<br />
a verda<strong>de</strong> é que não há perspectiva<br />
<strong>de</strong> mudança, para tanto o governo abandonou<br />
a pequena agricultura e o Maranhão é<br />
um gran<strong>de</strong> importador <strong>de</strong> alimentos, o que<br />
tem elevado o custo <strong>de</strong> vida e aumentado<br />
as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s. Falar <strong>de</strong> reforma agrária<br />
é alimentar um sonho <strong>de</strong> muitos agricultores<br />
brasileiros, e é possível <strong>de</strong> ser transformado<br />
em realida<strong>de</strong>, com a luta diária<br />
<strong>de</strong> todos em busca <strong>de</strong> direitos, dignida<strong>de</strong>,<br />
justiça e paz.<br />
Padre Jadson Borba<br />
jadsonborba@ig.com.br<br />
Bíblia refletirá sobre o evangelho <strong>de</strong> Marcos<br />
que trás como tema: “discípulos Missionários<br />
a partir do evangelho <strong>de</strong> Marcos” e o<br />
lema “Coragem! Levanta-te, ele te chama!”<br />
(Mc 10,49 16,9).<br />
Este mês festivo tem como patrono<br />
<strong>São</strong> Jerônimo, tradutor dos textos originais,<br />
escritos em hebraico e grego, para o latim.<br />
Este homem soube colocar na centralida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> sua vida a Palavra <strong>de</strong> <strong>de</strong>us e por isso<br />
chega a afirmar: “Não conhecer a Sagrada<br />
Escritura é não conhecer a Cristo”.<br />
Por fim, queremos evocar as belas<br />
palavras do papa Bento xVI, na Exortação<br />
apostólica Pós-Sinodal, Verbum Domini,<br />
as quais falam da: “re<strong>de</strong>scoberta, na vida<br />
da Igreja, da Palavra divina, fonte <strong>de</strong> constante<br />
renovação, com a esperança <strong>de</strong> que a<br />
mesma se torne cada vez mais o coração <strong>de</strong><br />
toda a ativida<strong>de</strong> eclesial”. que o Espírito<br />
Santo nos aju<strong>de</strong> a sermos fiéis, para nunca<br />
nos <strong>de</strong>sviarmos da verda<strong>de</strong> contida na Santa<br />
Palavra.