Id., ibid., p. 16. - Repositório Aberto da Universidade do Porto
Id., ibid., p. 16. - Repositório Aberto da Universidade do Porto
Id., ibid., p. 16. - Repositório Aberto da Universidade do Porto
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
ACTAS DO COL6QU10 *SANTOS GRACAa DE ETNOGRAI-IA hlAR1TIWA<br />
derna. Como salientou, recentemente, Francisco Rfibeiro <strong>da</strong><br />
Silva abun<strong>da</strong>m nos livros <strong>da</strong> Câmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (séc. XVII)<br />
casos desses: um espadeiro desentl~ava a seguir à assinatura<br />
uma espa<strong>da</strong>, o alfaiate uma tesoura, etc. Estas figuras cons-<br />
tituem, em nossa opinião, um conjunto específico <strong>da</strong> H.<br />
popular, que tem paralelo na chama<strong>da</strong> H. corporativa ou<br />
funcional (vide item 2).<br />
2. Oleiros-excepções: sinais decorativos e traços de conta-<br />
gens ou feitos para referenciar tamanhos diversos.<br />
Canteiros - excepções: as siglas alfabéticas simples, as<br />
decorativas e os sinais de configuração imprecisa.<br />
Funcionários Municipais (marcas regista<strong>da</strong>s em livros)-<br />
excepções: a cruz (de quatro ou cinco pontas) que substitui<br />
a assinatura; se esta a acompanhar pode já ser emblema<br />
heráldico.<br />
3. A perspectiva que deixamos expressa no item anterior permite-<br />
-nos discor<strong>da</strong>r de EugPnio A. <strong>da</strong> Cunha e Freitas, por este ter afirma<strong>do</strong><br />
que na Póvoa e o seu concellzo são relativamente pobres enz espécies<br />
heráldicas>> ". Pensamos, ao contrário, que ela é uma terra heraldicamente<br />
rica, porque nos oferece um expressivo contraste emblemático e<br />
social: pedras de armas e armas tumulares de