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PDF Teoria de Voo I - Ucg

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Velocida<strong>de</strong> (gran<strong>de</strong>za)<br />

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS – UCG<br />

Aerodinâmica e <strong>Teoria</strong> <strong>de</strong> <strong>Voo</strong><br />

Prof. Gustavo Montoro<br />

Capítulo 2 - Física (base da teoria <strong>de</strong> voo)<br />

•Km/h (quilômetros por hora) (escala)<br />

•Mph (milhas terrestre por hora)<br />

1,609 km/h<br />

•kt (knot ou nó ou milha náutica por hora)<br />

1,852 km/h<br />

Sisitema Internacional = m/s 3,6 km/h (gran<strong>de</strong>za vetorial)<br />

PRODUTO – 2.4 = 8<br />

QUOCIENTE ou RAZÃO – 18/2 = 9<br />

QUADRADO – 72 = 49<br />

CUBO – 43 = 64<br />

RAIZ QUADRADA – 81 = 9<br />

Matemática<br />

DIRETAMENTE PROPORCIONAL – distância e tempo<br />

INVERSAMENTE PROPORCIONAL – combustível e tempo<br />

V = d/t<br />

V = Δs/ Δt<br />

Vi = ds/dt


Massa (gran<strong>de</strong>za)<br />

•Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> matéria contida em um corpo;<br />

•Invariável<br />

Kg – quilograma (escala)<br />

Lb – libra (0,4536 Kg) (escala)<br />

Força (gran<strong>de</strong>za)<br />

Produz ou modifica o movimento <strong>de</strong> um corpo;<br />

Para mudar a direção e preciso o uso da força (quebra na inércia)<br />

Escalas<br />

•Kgf – quilograma-força 1 Kgf = 9,8N (SI)<br />

•Lbf – libra-força<br />

F = m.a (2ª lei <strong>de</strong> Newton) - - - - m = F/a<br />

Quanto maior for a massa <strong>de</strong> um corpo maior<br />

será sua inércia (velocida<strong>de</strong> alterada).<br />

A massa <strong>de</strong> um corpo é a medida da inércia <strong>de</strong>ste corpo.<br />

1 Kgf é a força com que a Terra<br />

atrai o quilograma padrão ao núcleo<br />

Dinamômetro = aparelho que me<strong>de</strong> a força


Peso<br />

•Junção da massa com a gravida<strong>de</strong><br />

P = m.g (g = 9,8m/s 2 )<br />

•Variável;<br />

•Gravida<strong>de</strong> maior nos pólos do que no equador, assim o seu<br />

peso e maior nos pólos.<br />

Potência (P) – trabalho (W) produzido por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo<br />

P = Força . Velocida<strong>de</strong> / P = W/t<br />

Potencia Geralmente medida em HP (Horse Power)<br />

1HP = 1 cavalo robusto puxando com a força <strong>de</strong> 76 Kgf,<br />

à um velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1m/s<br />

1 HP = 735W (Kgf.m)<br />

Trabalho<br />

Força pelo <strong>de</strong>slocamento<br />

W = F.d<br />

No SI ---- N.M = J<br />

Potência (P) – trabalho (W) produzido por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo<br />

P = Força . Velocida<strong>de</strong> / P = W/t<br />

Potencia Geralmente medida em HP (Horse Power)


Aceleração (a) - variação da velocida<strong>de</strong> por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo<br />

<strong>de</strong> um corpo.<br />

a > 0 – movimento acelerado<br />

a < 0 –movimento retardado<br />

a = Força / massa<br />

a = velocida<strong>de</strong>(m/s) / tempo(s)<br />

Densida<strong>de</strong> – massa por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> volume.<br />

D = m/V<br />

EX: Densida<strong>de</strong> da Gasolina é 0,72 Kg/litro<br />

para cada litro a massa é <strong>de</strong> 0,72 Kg<br />

Inércia – tendência natural dos corpos permanecerem em<br />

repouso ou em movimento retilíneo uniforme.<br />

1ª Lei <strong>de</strong> Newton: Na ausência <strong>de</strong> forças resultantes, um corpo<br />

em repouso continua em repouso. Já um<br />

corpo em movimento continua em movimento<br />

em linha reta e com velocida<strong>de</strong> constante.<br />

Movimento ou torque<br />

Tudo aquilo que po<strong>de</strong> causar rotação<br />

M = F.d


Ação e Reação<br />

3ª Lei <strong>de</strong> Newton - para toda ação haverá uma reação <strong>de</strong> igual<br />

intensida<strong>de</strong>,porém em sentido contrário.<br />

Energia<br />

Tudo aquilo que po<strong>de</strong> realizar trabalho (SI = J)<br />

1- Energia Cinética: energia contida nos corpos em movimento;<br />

2- Energia Potencial gravitacional: energia acumulada em um<br />

corpo, disponível para ser utilizada. Geralmente contida em<br />

corpos colocados em locais elevados.<br />

3- Energia <strong>de</strong> Pressão: energia acumulada nos fluidos sob<br />

pressão<br />

Pressão<br />

Força por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> área (P = F/A).<br />

Lb/pol 2 no SI N/m 2 = Pa (pascal)<br />

Pressão atmosférica = pressão exercida pelo peso do ar<br />

atmosférico sobre um objeto.<br />

Vetor<br />

Toda gran<strong>de</strong>za matemática que possui<br />

intensida<strong>de</strong>, direção e sentido;<br />

Certas gran<strong>de</strong>zas não po<strong>de</strong>m ser representadas por vetores.<br />

Temperatura por exemplo


Vetor<br />

Composição <strong>de</strong> vetores – é um método para <strong>de</strong>terminar a<br />

resultante <strong>de</strong> vários vetores<br />

Teorema <strong>de</strong> Pitágoras:O quadrado da hipotenusa é igual<br />

a soma dos quadrados dos catetos (ax e ay)<br />

Vento relativo<br />

Vento aparente que sopra sobre um corpo em movimento na<br />

atmosfera, geralmente no sentido contrario ao do movimento<br />

Vetor<br />

Decomposição <strong>de</strong> vetores – é um método para <strong>de</strong>terminar as<br />

componentes <strong>de</strong> um vetor<br />

Vento relativo<br />

Vento aparente que sopra sobre um corpo em movimento na<br />

atmosfera, geralmente no sentido contrario ao do movimento


Vento relativo<br />

Vento aparente que sopra sobre um corpo em movimento na<br />

atmosfera, geralmente no sentido contrario ao do movimento<br />

Velocida<strong>de</strong> relativa<br />

É a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um corpo em relação a um outro corpo


Fluidos e Atmosfera<br />

1- Fluido – todo corpo sem forma fixa<br />

Líquidos - água<br />

Gases - vapor d’água<br />

Subst. que escoa facilmente e muda a<br />

forma sob a ação <strong>de</strong> pequenas forças<br />

Proprieda<strong>de</strong> do AR que afetam o voo (parâmetros)<br />

Pressão<br />

Densida<strong>de</strong><br />

Temperatura<br />

Temperatura<br />

Medida através <strong>de</strong> termômetros<br />

Celsius<br />

Fahrenheit<br />

tc = tf -32<br />

5 9


Pressão estática<br />

Gás em repouso<br />

Devido as incessantes e continuas colisões das<br />

moléculas do gás contra as pare<strong>de</strong>s do objeto<br />

Tk = tc + 273 Densida<strong>de</strong><br />

Massa por volume do gás<br />

Varia com a pressão e temp.<br />

LEI DOS GASES<br />

Comportamento os gases<br />

Maneira como se comportam na variação <strong>de</strong>:<br />

pressão, temperatura e <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

Aumento <strong>de</strong> pressão<br />

Temp. aumenta<br />

Densida<strong>de</strong> aumenta


P = d. t<br />

Temperatura calculada em Kelvin<br />

tk = tc + 273<br />

pressão aumenta<br />

Densida<strong>de</strong> diminui<br />

LEI DOS GASES<br />

Aumento da temperatura<br />

Atmosfera<br />

Cama <strong>de</strong> ar que circunda a terra;<br />

Mistura <strong>de</strong> gases<br />

21% gás oxigênio<br />

78% gás nitrogênio<br />

1% outros gases<br />

Componentes estranhos<br />

poeira<br />

vapor d’agua<br />

poluentes diversas<br />

sementes


Pressão atmosférica<br />

Pressão exercida pelo ar sobre<br />

todas as coisas <strong>de</strong>ntro<br />

da atmosfera<br />

Teste do vácuo na latinha<br />

ft<br />

Variação dos parâmetros atmosféricos<br />

Pressão, <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> e temperatura<br />

Aumento da altitu<strong>de</strong><br />

Diminui pressão, <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> e temperatura<br />

Densida<strong>de</strong> do ar <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da umida<strong>de</strong><br />

Maior umida<strong>de</strong> menor <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do ar<br />

Vapor d’água mais leve que oxigênio e nitrogênio do ar


Atmosfera padrão<br />

O <strong>de</strong>sempenho do avião (velocida<strong>de</strong> máxima,<br />

sustentação, comprimento <strong>de</strong> pista para <strong>de</strong>colagem, etc)<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m dos parâmetros atmosférico do momento<br />

Variação <strong>de</strong> local para local – Atmosfera padrão (ISA)<br />

Padronização dos critérios <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho doas<br />

Manômetro – me<strong>de</strong> pressão<br />

aviões por diferentes fabricantes<br />

Altímetro<br />

Calibrado para indicar a altitu<strong>de</strong><br />

correta na ISA<br />

Atmosfera padrão (ISA)<br />

International Standard Atmosphere<br />

Organização da Aviação Civil Internacional (Montreal –Canadá)<br />

Pressão: 1013.25 hPa / 760 mm <strong>de</strong> mercúrio / 76 cm <strong>de</strong> Hg /<br />

14, 69 PSI / 29,92 Pol Hg<br />

Densida<strong>de</strong>: 1,225 Kg/ m3<br />

Temperatura: 15°C<br />

Gradiente térmico: - 2°C a cada 1000ft (pés)<br />

- 0,65°C a cada 100 m


Altitu<strong>de</strong> pressão – altitu<strong>de</strong> indicada pelo altímetro<br />

Altitu<strong>de</strong> verda<strong>de</strong>ira – altitu<strong>de</strong> real do avião<br />

Altitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> – altitu<strong>de</strong> calculada por diferença <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>


Nomenclatura<br />

Geometria do avião


Superfícies aerodinâmicas<br />

Não produzem resistência ao avanço, porem tbm não<br />

produzem nenhuma força útil ao voo.<br />

Carenagem da roda<br />

polaina


Superfícies aerodinâmicas<br />

Não produzem resistência ao avanço, porem tbm não<br />

produzem nenhuma força útil ao voo<br />

Spinner<br />

Voa sem<br />

Envergadura(b);<br />

Corda (c);<br />

Raiz da asa;<br />

Ponta da asa;<br />

Bordo <strong>de</strong> fuga;<br />

Bordo <strong>de</strong> ataque;<br />

Intradorso;<br />

extradorso<br />

Elementos matemáticos <strong>de</strong> uma asa<br />

Hélice<br />

Asa<br />

Estabilizador<br />

Aerofólios<br />

Produzem forças úteis ao voo (não voa sem)<br />

Envergadura(b);<br />

Corda (c);<br />

Raiz da asa;<br />

Ponta da asa;<br />

Bordo <strong>de</strong> fuga;<br />

Bordo <strong>de</strong> ataque;<br />

Intradorso;<br />

extradorso<br />

Elementos matemáticos <strong>de</strong> uma asa


Envergadura(b);<br />

Corda (c);<br />

Área da Asa<br />

letra S<br />

S = b.c<br />

Elementos matemáticos <strong>de</strong> uma asa<br />

PERFIL<br />

Formato em corte longitudinal do aerofólio<br />

Perfil simétrico: dividido por uma linha reta em duas partes iguais.<br />

Perfil Assimétrico: não é divi<strong>de</strong> em duas partes iguais por um linha reta<br />

PERFIL<br />

Formato em corte longitudinal do aerofólio<br />

Perfil simétrico: dividido por uma linha reta em duas partes iguais.<br />

Perfil Assimétrico: não é divi<strong>de</strong> em duas partes iguais por um linha reta<br />

Elementos <strong>de</strong> um perfil<br />

Bordo <strong>de</strong> ataque – extremida<strong>de</strong> dianteira do perfil;<br />

Bordo <strong>de</strong> fuga – extremida<strong>de</strong> traseira (final);<br />

Extradorso- superfície superior;<br />

Intradorso – superfície inferior;<br />

Corda – linha reta que liga bordo <strong>de</strong> fuga e ataque;<br />

Linha <strong>de</strong> curvatura média (ou linha média) – linha que equidista<br />

extra do intradorso


Elementos <strong>de</strong> um perfil<br />

Bordo <strong>de</strong> ataque – extremida<strong>de</strong> dianteira do perfil;<br />

Bordo <strong>de</strong> fuga – extremida<strong>de</strong> traseira (final);<br />

Extradorso- superfície superior;<br />

Intradorso – superfície inferior;<br />

Corda – linha reta que liga bordo <strong>de</strong> fuga e ataque;<br />

Linha <strong>de</strong> curvatura média (ou linha média) – linha que equidista extra do<br />

intradorso<br />

No perfil assimétrico a linha média coinci<strong>de</strong> com a corda.<br />

Ângulo <strong>de</strong> incidência<br />

Ângulo formado entre a corda e o eixo longitudinal* do avião<br />

*Eixo longitudinal é uma linha <strong>de</strong> referencia imaginaria do avião<br />

– voo horizontal<br />

Escoamento<br />

Movimento dos fluidos gasoso ou líquidos<br />

Laminar ou Lamelar<br />

Turbulento ou turbilhonado


Tubo <strong>de</strong> escoamento<br />

Canalização por on<strong>de</strong> escoa o fluido<br />

Tubo real<br />

Tubo imaginário


Lei do escoamento<br />

Equação da continuida<strong>de</strong><br />

“Quanto mais estreito for<br />

o tubo <strong>de</strong> escoamento, maior será<br />

a velocida<strong>de</strong> do fluido, vise-versa”.<br />

Túnel aerodinâmico – equação da continuida<strong>de</strong><br />

Teste <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> aviões – fase <strong>de</strong> projeto<br />

Pressão Dinâmica (q)<br />

•Pressão produzida pelo impacto do vento<br />

•Sem vento sem pressão dinâmica<br />

•Maior <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> maior q


Velocímetro<br />

Manômetro que indica a velocida<strong>de</strong> do vento relativo<br />

(pressão dinâmica), porem o mostrador e modificado para<br />

velocida<strong>de</strong> e não pressão<br />

Entrada <strong>de</strong> pressão estática<br />

Entrada <strong>de</strong> pressão total<br />

(estática + dinâmica)<br />

Teorema <strong>de</strong> Bernoulli<br />

“Quanto maior a velocida<strong>de</strong> do<br />

escoamento, maior será a pressão dinâmica<br />

e menor a pressão estática”.<br />

Bernoulli Daniel<br />

1700 - 1782,


Tubo <strong>de</strong> Venturi<br />

Diminuição da pressão estática<br />

Tomada <strong>de</strong> pressão total<br />

Tubo <strong>de</strong> PITOT<br />

Altímetro – pressão estática<br />

Sistema PITOT-ESTÁTICO<br />

Velocímetro – pressão estática e pressão dinâmica


Aviões <strong>de</strong> pequeno porte<br />

Tubo <strong>de</strong> pitot e tomada <strong>de</strong>pressão estática incorporados em um<br />

único conjunto<br />

Forças Aerodinâmicas<br />

Forças que tornam possível o voo do avião<br />

lift (sustentação)<br />

thrust (propulsão) drag (arrasto<br />

weight (peso)<br />

Resultante aerodinâmica – Centro <strong>de</strong> pressão<br />

Fluxo


Centro <strong>de</strong> pressão<br />

Tubo <strong>de</strong> Venturi / Túnel Aerodinâmico (Bernoulli)<br />

Margem <strong>de</strong><br />

orientação<br />

Margem <strong>de</strong><br />

arrasto


Perfil assimétrico formando um pequeno ângulo (α) com a direção do<br />

vento relativo = Ângulo <strong>de</strong> Ataque = Resultante aerodinâmica<br />

Lembrar das ondas <strong>de</strong> pressão para aceleração do wash.<br />

Enten<strong>de</strong>r porque<br />

profundor para cima<br />

avião para cima<br />

Profundor para baixo<br />

Avião para baixo<br />

Ângulo <strong>de</strong> ataque aumentado consi<strong>de</strong>ravelmente<br />

Resultante aerodinâmica maior<br />

Avanço do CP


Aumento do α = resultante aerodinâmica maior e CP imóvel<br />

Mesmo <strong>de</strong> invertido?<br />

Perfil Simétrico<br />

Decomposição da Resultante Aerodinâmica<br />

Sustentação (lift) e arrasto (drag)


A sustentação nem sempre é vertical<br />

e o arrasto nem sempre paralelo<br />

Sustentação (L) / Ângulo <strong>de</strong> ataque (α)<br />

Difere também pelo tipo <strong>de</strong> perfil


α positivo sustentação positiva<br />

Dirigida do intradorso para o extradorso<br />

α L0<br />

Ângulo <strong>de</strong> ataque don<strong>de</strong> a sustentação é nula ≠ negativa<br />

α L0 = 0 simétrico<br />

α L0 = - assimétrico<br />

Ângulo <strong>de</strong> ataque nulo / sustentação + ou -<br />

vento relativo sopra na mesma direção da corda<br />

Ângulo <strong>de</strong> ataque menor que o ângulo <strong>de</strong> sustentação nula<br />

“puxa para baixo”


Aumento do ângulo <strong>de</strong> ataque aumento da sustentação<br />

até um certo valor máximo = prestes a iniciar o turbilhonamento<br />

extradorso<br />

Ângulo critico<br />

Ângulo <strong>de</strong> estol<br />

Ângulo <strong>de</strong> sustentação máxima<br />

Ângulo <strong>de</strong> perda<br />

Aumento ângulo <strong>de</strong> ataque acima do ângulo critico<br />

turbilhonamento extradorso<br />

Diminuição da sustentação aumento do arrasto


Coeficiente <strong>de</strong> sustentação número experimental: <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do<br />

ângulo <strong>de</strong> ataque e formado do aerofólio (espessura e curvatura)<br />

Arrasto<br />

Resistência ao avanço no <strong>de</strong>slocamento pelo ar<br />

Turbulência formada atrás dos objetos<br />

Dependência Proporcionalida<strong>de</strong><br />

Coeficiente <strong>de</strong> sustentação<br />

Densida<strong>de</strong> do ar<br />

Área da Asa<br />

Velocida<strong>de</strong><br />

Coeficiente <strong>de</strong> sustentação<br />

Densida<strong>de</strong> do ar<br />

Área da Asa<br />

Quadrado da Velocida<strong>de</strong><br />

Superfície aerodinâmica = pequena resistência ao avanço, pois<br />

produz pequeno turbilhonamento


Resistência ao avanço do aerofólio ou superf. aerodinâmica (arrasto)<br />

Arrasto induzido<br />

↑ α<br />

↑ D


<strong>de</strong>rramamento<br />

<strong>de</strong> ar


2- Dispositivos na asa que dificultam a formação do<br />

turbilhonamento ou vórtice induzido.<br />

Tiptanque<br />

Para diminuição do Arrasto parasita<br />

1- Alongamento da Asa (Envergadura b. corda c)<br />

CMG = área<br />

envergadura<br />

Turbilhonamento ou arrasto induzido é maior<br />

nas baixas velocida<strong>de</strong>s<br />

Maiores ângulos <strong>de</strong> ataque / TakeOff and Land


Arrasto Parasita<br />

Arrasto <strong>de</strong> todas as partes que não produzem sustentação<br />

Fabricante do avião: área <strong>de</strong> placa plana equivalente<br />

perpendicular a direção do vento relativo<br />

Com o valor <strong>de</strong> aérea plana equivalente é possível calcular o<br />

arrasto parasita do avião


Arrasto parasita é praticamente constante para pequenos α<br />

Partes que produzem sustentação<br />

Partes que não produzem sustentação<br />

Diferentes tipos <strong>de</strong> ângulos<br />

Ângulo <strong>de</strong> ataque – Corda Vento relativo<br />

Ângulo <strong>de</strong> incidência – Corda e eixo longitudinal<br />

Ângulo <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong> – eixo longitudinal e linha do horizonte


Ângulo <strong>de</strong> incidência – Corda e eixo longitudinal<br />

Dispositivos hipersustentadores<br />

Muda a simetria da asa (assimétrica ou simétrica)<br />

• Coeficiente <strong>de</strong> sustentação Máximo = turbilhonamento no<br />

extradorso<br />

• Aumento do coeficiente <strong>de</strong> sustentação<br />

Flap / Flape (aba, lábio)<br />

Aumenta a curvatura ou arqueamento do perfil = aumento <strong>de</strong> coeficiente <strong>de</strong><br />

sustentação;<br />

Flapes funcionam como freio aerodinâmico, pois aumentam o arrasto<br />

Fowler é o mais importante


- flap simples: CL aumenta<br />

- flap ventral: CL aumenta<br />

simples Fowler flap<br />

fenda<br />

- flap tipo "fowler": CL aumenta e S aumenta (este é o tipo <strong>de</strong> flap<br />

mais eficiente)<br />

Slot (fenda ou rachadura fixa)<br />

A320 B737<br />

Também aumenta o ângulo <strong>de</strong> ataque critico do aerofólio;<br />

Fenda que suaviza o escoamento no extradorso da asa,<br />

evitando o turbilhonamento.<br />

Deslocamento horizontal


Slots e slats tem a <strong>de</strong>svantagem em relação aos flaps <strong>de</strong> erguer<br />

<strong>de</strong>masiadamente o nariz do avião nas aproximações e<br />

<strong>de</strong>colagens = prejuízo da visibilida<strong>de</strong><br />

Tipo especial <strong>de</strong> slot<br />

Slat (fenda ou rachadura movel)<br />

Recolhido durante o voo normal pela ação do vento<br />

Por ação <strong>de</strong> molas fica estendido<br />

Outra utilida<strong>de</strong> dos slots<br />

Asa entre em estou iniciando pela ponta;<br />

Per<strong>de</strong> <strong>de</strong> controle do aileron;<br />

Torção na ponta da asa (reduz ângulo <strong>de</strong> incidência) ou;<br />

utilizar slots


Turbojato<br />

Turbo-fan<br />

GMP – Conjunto dos componentes que<br />

fornecem tração necessária ao voo<br />

Queima todo o ar que entra<br />

Motor a pistão e hélice<br />

Turboélice<br />

GMP<br />

Grupos Moto<br />

Propulsores - GMP


Definições <strong>de</strong> Potência – tração – dinamômetro<br />

Potência efetiva – potencia medida no eixo da hélice,<br />

Pot. Nominal – é a potencia efetiva máxima para qual o motor<br />

foi projetado (não varia valor);<br />

Pot. Útil – potencia <strong>de</strong> tração <strong>de</strong>senvolvida pela hélice sobre o<br />

avião (Pot. Disponível)<br />

Hélice pega a Pot. Efetiva e converte em Pot. <strong>de</strong> tração<br />

Hélice aerofólio rotativo<br />

- Produz força útil ao voo (força <strong>de</strong> tração sobre o avião)<br />

Seção da pá cortada<br />

movimenta para baixo<br />

Mono e bimotores <strong>de</strong> pequeno porte são construídos acoplados<br />

a um GMP com motor a pistão e hélice <strong>de</strong> duas a várias pás.<br />

As hélices po<strong>de</strong>m ser feitas <strong>de</strong> vários materiais:<br />

ma<strong>de</strong>ira = baixa potencia (Paulistinha)<br />

ligas <strong>de</strong> alumínio ou aço = aviões mais fortes e mais<br />

mo<strong>de</strong>rnos


Passo <strong>de</strong> hélice<br />

Pás torcidas – <strong>de</strong>veria funcionar como um parafuso avançando<br />

uma <strong>de</strong>terminada distancia a cada rotação completa.<br />

Passo teórico – i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento (avanço)<br />

•Entretanto o ar é um fluido – avanço real hélice passo efetivo<br />

•Distancia que a hélice <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> percorrer = recuo<br />

Passo teórico – passo efetivo = recuo (Pt – Pe = Re)<br />

Qual o melhor ângulo <strong>de</strong> rotação?<br />

Depen<strong>de</strong> da velocida<strong>de</strong> do avião e da rotação do motor.<br />

Como a hélice gira e ao mesmo<br />

tempo avança para frente,<br />

o vento relativo que inci<strong>de</strong><br />

sobre a pá é inclinado.<br />

Ângulo é <strong>de</strong>terminado pelo fabricante


Aumento da velocida<strong>de</strong><br />

•Aumento do ângulo do vento relativo<br />

•I<strong>de</strong>al que se aumente a torção<br />

das pás para que se mantenha<br />

o ângulo <strong>de</strong> ataque (força <strong>de</strong> tração igual)<br />

POUCA TORÇÃO DA PÁ MUITA TORÇÃO DA PÁ<br />

Emban<strong>de</strong>irado<br />

Não existe um passo ou torção da pá i<strong>de</strong>al<br />

para todas as fases do voo<br />

Hélice com pequena rotação – boa para <strong>de</strong>colagem e subidas;<br />

ruim para cruzeiro e alta velocida<strong>de</strong><br />

Hélice muito torcida – ruim para <strong>de</strong>colagem e subidas; boa para<br />

cruzeiro e velocida<strong>de</strong>s maiores<br />

Hélice <strong>de</strong> passo fixo<br />

Fabricada com uma <strong>de</strong>terminado<br />

passo, o qual não po<strong>de</strong> ser<br />

Modificado;<br />

Bom funcionamento em uma<br />

<strong>de</strong>terminada RPM<br />

(velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> voo para qual foi construída)


Hélice <strong>de</strong> passo ajustável<br />

O passo po<strong>de</strong> ser modificado no solo (uso <strong>de</strong> ferramentas<br />

a<strong>de</strong>quadas);<br />

A hélice só funcionara bem para a RPM e velocida<strong>de</strong> ajustada.<br />

Hélice <strong>de</strong> passo controlado (<strong>de</strong>ntro da cabine)<br />

1- Comando Manual (Manete geralmente Azul)<br />

Hélice <strong>de</strong> passo controlado (<strong>de</strong>ntro da cabine)<br />

Passo po<strong>de</strong> ser modificado durante o voo;<br />

Funciona bem em qualquer fase do voo (RPM e Velocida<strong>de</strong>);<br />

Hélice <strong>de</strong> passo controlado (<strong>de</strong>ntro da cabine)<br />

2- Comando automático - Contrapesos e Governador – um<br />

atuando sobre o outro (King Air)<br />

Contrapeso – passo automaticamente<br />

ajusta por contrapesos (ação centrifuga);<br />

Governador – uso <strong>de</strong> sistema<br />

elétrico ou hidráulico.<br />

Hélice <strong>de</strong> passo controlado automaticamente são chamadas<br />

<strong>de</strong> hélice <strong>de</strong> RPM constante ou <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> constante


Gran<strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> pequeno ângulo <strong>de</strong> ataque<br />

<strong>Voo</strong> horizontal - velocida<strong>de</strong> constante<br />

Sustentação igual ao peso<br />

Tração da hélice igual ao arrasto<br />

Para diminuir a velocida<strong>de</strong> mantendo o voo horizontal, é preciso<br />

aumentar o ângulo <strong>de</strong> ataque.<br />

Menor velocida<strong>de</strong> possível = ângulo <strong>de</strong> ataque crítico =<br />

velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estol = coeficiente <strong>de</strong> sustentação máximo =<br />

avião na iminência <strong>de</strong> estol


Ultrapassando o<br />

ângulo crítico, inicia-se<br />

o estol e a sustentação<br />

diminui rapidamente<br />

Assim é impossível<br />

manter o voo<br />

horizontal. Somente se<br />

a velocida<strong>de</strong> for<br />

aumenta<br />

consi<strong>de</strong>ravelmente.<br />

Pequenos aumentos <strong>de</strong> α alem do ângulo crítico exige muita potência


α é muito importante para a manutenção do voo<br />

Não há indicação do ângulo <strong>de</strong> ataque<br />

Velocímetro indica este ângulo<br />

Explicação simples: baixas velocida<strong>de</strong> requerem gran<strong>de</strong>s ângulos <strong>de</strong> ataque<br />

Quebra da regra<br />

Voar em alta velocida<strong>de</strong> = aumentar potência<br />

Voar em baixa velocida<strong>de</strong> = diminuir potência<br />

Potência disponível – fazer leitura p 37<br />

<strong>Voo</strong> horizontal


Superpondo as curvas <strong>de</strong> potência necessária com disponível<br />

Vlc.<br />

minima<br />

Vlc. Máximo alc<br />

Vlc. estol Vlc. Máxima autonomia<br />

Vlc. máxima<br />

Arrasto em voo horizontal<br />

não varia com a altitu<strong>de</strong>,<br />

apenas com a velocida<strong>de</strong><br />

e α.<br />

Variações da velocida<strong>de</strong> em voo nivelado<br />

Depen<strong>de</strong> <strong>de</strong> peso, altitu<strong>de</strong>, área da asa entre outros...


Regras do voo nivelado (horizontal)<br />

1ª regra prática: usada para qualquer velocida<strong>de</strong>. – velocida<strong>de</strong> máxima<br />

Regras do voo nivelado (horizontal)<br />

3ª regra prática: usada somente para velocida<strong>de</strong> máxima<br />

Regras do voo nivelado (horizontal)<br />

2ª regra prática: usada solucionar questões a respeito da potencia<br />

necessária ao voo horizontal.<br />

Resumo das regras do voo nivelado (horizontal)


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS – UCG<br />

Aerodinâmica e <strong>Teoria</strong> <strong>de</strong> <strong>Voo</strong><br />

Prof. Gustavo Montoro<br />

Modo semelhante para o avião ao voar sem tração do motor<br />

Trajetória <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte – voo planado<br />

Avião é impulsionado por<br />

uma força <strong>de</strong> 500 Kgf<br />

Sustentação igual 866 Kgf<br />

(menor que o peso)<br />

<strong>Voo</strong> Planado<br />

La<strong>de</strong>ira 30°<strong>de</strong> <strong>de</strong>clive<br />

Movimento: ação da gravida<strong>de</strong><br />

Teorema <strong>de</strong> Pitágoras: O quadrado da hipotenusa é igual<br />

a soma dos quadrados dos catetos (ax e ay)


Ângulo formado entre a trajetória <strong>de</strong> voo e<br />

a linha do horizonte = ângulo <strong>de</strong> planeio<br />

Este ângulo é tanto menor quanto maior o C L e<br />

menor o C D do avião.<br />

Velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> melhor planeio<br />

- Velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> menor ângulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scida;<br />

- O avião planeia a maior distancia possível;<br />

- Coinci<strong>de</strong> com a Velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> máximo alcance<br />

Aumento do ângulo <strong>de</strong> ataque no voo planado<br />

- Aumenta o tempo <strong>de</strong> planeio (velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> máxima autonomia)<br />

- Porém menor distancia percorrida;<br />

- Velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> menor razão <strong>de</strong> <strong>de</strong>scida (mínimo <strong>de</strong> afundamento).


Diminuição do ângulo <strong>de</strong> ataque para aumento da velocida<strong>de</strong> Velocida<strong>de</strong> final<br />

Razão <strong>de</strong> <strong>de</strong>scida<br />

Altura perdida por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo<br />

Variômetro (climb): R/D medida em m/s ou ft/min<br />

Velocida<strong>de</strong> máxima que o avião po<strong>de</strong> atingir num mergulho ou<br />

planeio vertical.<br />

Sustentação nula<br />

Trajetória vertical<br />

α L0 - ângulo <strong>de</strong> sustentação nula<br />

Velocida<strong>de</strong> aumenta ate se estabilizar com o D<br />

Peso = D<br />

Velocida<strong>de</strong> Final ≠ velocida<strong>de</strong> Limite


Influência do Vento<br />

Vento <strong>de</strong> cauda (tail) aumenta a VS e a distância <strong>de</strong> planeio e ↓α.<br />

Vento <strong>de</strong> proa (head) é o oposto.<br />

VA, VI e R/D não se alteram, pois em relação ao ar o, o avião<br />

voa como se o vento não existisse<br />

•Gran<strong>de</strong>s altitu<strong>de</strong>s, ar rarefeito<br />

Influência da Altitu<strong>de</strong><br />

•Somente torna o planeio mais rápido<br />

aumentando assim a VA e R/D<br />

•Vi não é alterada<br />

•O piloto po<strong>de</strong> manter a mesma Vi estimando o<br />

mesmo alcance <strong>de</strong> planeio<br />

•Chega ao solo com maior velocida<strong>de</strong>

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