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13-24 - Universidade de Coimbra

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GAZETA DE COIMBRA <strong>de</strong> <strong>13</strong> <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1927<br />

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ALGUMAS NOTAS ÁCERCA<br />

DO BATALHÃO DE<br />

CAÇADORES n/ 10<br />

A<br />

XII<br />

PARTE da força do batalhão<br />

<strong>de</strong> Caçadores<br />

10 que ficara em Ra<strong>de</strong>al aprisionada<br />

pelas forças absolutistas,<br />

pela forma que se <strong>de</strong>screveu<br />

no artigo anterior, foi <strong>de</strong>pois<br />

mandada executar marchas forçadas<br />

pelo espaço <strong>de</strong> cinco dias<br />

num perímetro <strong>de</strong> cinco léguas<br />

eip roda da prnça dc Chaves.<br />

N.o sejcto dia <strong>de</strong> cativeiro foi<br />

mandado marchar para Miranda<br />

do Douro, entrando no dia <strong>24</strong> em<br />

Vimioso. Aqui, nesta vila, o juiz<br />

<strong>de</strong> íóra (que era constitucional<br />

<strong>de</strong> convicção) referiu-lhes em<br />

segredo que estava em correspondência<br />

com alguns oficiais<br />

do ejtército espanhol, prometendo-lhes<br />

que lhes facilitaria a<br />

«vasão. No dia 25 os oficiais e<br />

praças <strong>de</strong> Caçadores 10 foram<br />

«tandados para Genizio.<br />

Na noite <strong>de</strong>sse dia oficiais e<br />

praças, todos <strong>de</strong> comum acordo,<br />

saltaram sobre a escolta <strong>de</strong>sarmando-a<br />

e marcharam ás 2 ho-<br />

Tas da manhã <strong>de</strong> 26 para Alcaniças<br />

on<strong>de</strong> foram recebidos com<br />

jnbilo e carinho pelos habitantes,<br />

reunindo-se aqui aos seus<br />

camaradas doutras unida<strong>de</strong>s que<br />

linham escapado do <strong>de</strong>sastre sofrido<br />

em Ra<strong>de</strong>al. No dia 27 marcharam<br />

cm direcção o Zamora<br />

entrando a seguir cm Portugal<br />

peia fronteira do Minho.<br />

Ao passo em que estes sucessos<br />

se passavam, a parte restante<br />

<strong>de</strong> Caçadores 10 que tinha<br />

escapado <strong>de</strong> cair nas mãos do<br />

inimigo em Ra<strong>de</strong>al, <strong>de</strong>sforrou-se<br />

<strong>de</strong>sse revez <strong>de</strong>rrotando as tro-<br />

C H E G O U G R A N D E R E M E S S A<br />

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prio, não será culto, não usa<br />

calças largas nem perfumes<br />

caros, rescenóe a Alfama, Bairro<br />

Allo e Mouraria, a vinho e<br />

a peixe frito com alface, mas<br />

é mesmo assim, sem atavios e<br />

sem pompas, que eu aómiro o<br />

faóo.<br />

2. a Divisão, marchou cm 29 para<br />

Vila Real.<br />

A 7 <strong>de</strong> Abril seguiu daqui<br />

para Miran<strong>de</strong>la on<strong>de</strong> chegou ás<br />

4 horas da tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> 8. A 10 estava<br />

em Brinso e em 12 em Vale<br />

<strong>de</strong> Nogueira. Em Alba os postos<br />

avançados da divisão foram<br />

atacados pelos rebel<strong>de</strong>s, mas os<br />

piquetes apoiados pelo batalhão<br />

provisório dc Caçadores, coman- Aniversários<br />

dado pelo major Rodrigues <strong>de</strong> Fazcnl anos hoje<br />

Lima, repeliram o inimigo com<br />

vigor obrigando-o a retirar sobre<br />

Bragança perseguido <strong>de</strong> perto<br />

pelo grosso do exército liberal<br />

que fez a sua entrada nesta cida<strong>de</strong><br />

no dia 14 <strong>de</strong> Março. No<br />

dia imediato continuou-se a marcha<br />

<strong>de</strong> perseguição chegando-se<br />

D, Julia A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Tinoco.<br />

D. Aida <strong>de</strong> Carvalho.<br />

D. Emilia <strong>de</strong> Carvalho Feli£.<br />

D. Zaida Pereira <strong>de</strong> Albuquerque.<br />

José Aguas Silva Ferreira.<br />

José Manso da Cunha Vaz.<br />

A manhã :<br />

Lucio Men<strong>de</strong>s Mariano.<br />

até Leon até que no dia 21 o Doentes<br />

exército liberal recebeu or<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong> regressar a Portugal _ 0 ^ f ^ t ^ T t ^ A<br />

Mais tar<strong>de</strong>, quando L>. João mcj(ja. presi<strong>de</strong>nte da Comissão Adm:-<br />

VI se proclanfou rei absoluto, o mstrntiva da Camsra Municipal,<br />

exército na sua totalida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>riu<br />

a esse sistema politico; toda- Partidas e chegadas<br />

via houve uma <strong>de</strong>vassa sobre a pcr|iu para Figueiró dos Vinhos, o<br />

condgta dos oficiais, em resul- r,r. dr. Julio Batista e Melo, meritissimo<br />

tido da qual foram <strong>de</strong>slíg^do^s <strong>de</strong> Direito daquela comarca.<br />

TRIBUNAIS<br />

Relação<br />

Sessão <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Janeiro<br />

Distribuição<br />

Apelações eiveis<br />

Ton<strong>de</strong>la—Cesar Fernan<strong>de</strong>s e<br />

mulher e outros, contra Manuel<br />

Rodrigues Pereira e mulher. —<br />

Rei., D. Lemos; esc., R. Nogueira.<br />

Ton<strong>de</strong>la — Gonçalo Pires da<br />

Ban<strong>de</strong>ira Calheiros e esposa<br />

contra José <strong>de</strong> Carvalho e mulher.<br />

— Rei., Figueiredo; escr.<br />

Quental.<br />

Figueira da Foz—Joaquim<br />

Mário Batista Cavaco, mulher e<br />

outra, conUa Maria Ferreira Galharda.—<br />

Rel„ Araujo e Gama;<br />

esc,. Pimentel,<br />

Apelação comercial<br />

Louzã —José Simões Seco,<br />

contra Manuel <strong>de</strong> Jesus. — Rei..<br />

Figueiredo; esc.. Quental<br />

Agravo cível<br />

Torres Novas — Manuel Carreira,<br />

contra Maria Joaquina. —<br />

jRei., A. Marçal esc,, Quental.<br />

julgamentos<br />

Revisão <strong>de</strong> sentença — Manuel<br />

Pestana Garcez, contra José<br />

Vieira. Confirmaria<br />

Guarda — D. Guilhermina Ribas<br />

Correia, contra João Gonçalves<br />

Tartaro e outros. Negado<br />

provimento.<br />

Ceia — 0 M. P, contra João<br />

Borges da Silva e outra. Confirmada.<br />

<strong>Coimbra</strong> — Carreio, Bela fy<br />

Cristino, L.a, contra D. Clara<br />

Areosa Lucas. Confirmada.<br />

lho, Antonio Henriques Canaes<br />

Seco, Antonio Maria Ferreira,<br />

José Alves Vieira da Costa,<br />

dr. Francisco Maria Penalva <strong>de</strong><br />

Figueiredo Rocha, José Correia<br />

Amado, Antonio <strong>de</strong> Oliveiía<br />

Baio, Caetano da Cruz Rocha,<br />

dr. Domingos Miranda, dr. Gilberto<br />

Veloso da Costa, dr. Manuel<br />

<strong>de</strong> Figueiredo Nascimento<br />

Veiga, Elisio da Costa Neves,<br />

Manuel foaquim Vilaça, Antonio<br />

|Marques Moreno, Antonio<br />

Juzarte Pascoal, José Marques<br />

Ginja Brandão, Antonio<br />

Luiz Marta, Adriano Augusto<br />

Bizarro da Fonseca, Francisco<br />

Alves Correia. José Victorino<br />

Baptista dos Santos, Alvaro da<br />

Silveira Macedo e Camara, dr.<br />

Sebastião Marques dAlmeida,<br />

Augusto Francisco Rodrigues<br />

<strong>de</strong> Figueiredo, dr. Antonio da<br />

Cunha Vaz, Manuel Bento Pacheco,<br />

Antonio Augusto da Costa,<br />

Antonio <strong>de</strong> Barros Taveira<br />

Júnior, João Gomes Júnior, Cesar<br />

Alves, dr. José <strong>de</strong> Castro Falcão<br />

Pinto Gue<strong>de</strong>s Corte Real, Amândio<br />

da Costa Neves, Luiz Lopes<br />

Guimarães, João Simões da Fonseca<br />

Barata.<br />

Antonio Leitão<br />

ADVOGADO<br />

Mudou o seu escritorio para a<br />

Rua da Sofia, 22-1.o<br />

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,„ ^ pidamente suas dores da cabeça, jíos dcní«s,<br />

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AVISO<br />

do electivo do Batalhão O te-| - Par, n.hoa, o nosso quendo am,-<br />

. . .<br />

pas revoltosas num combate travado<br />

no dia 23 <strong>de</strong> Março dc<br />

1823 jVinto á vila dc Amarante.<br />

No d to 27 lima parte saiu da<br />

vila em direcção a Mezão Frio<br />

conjuntamente com Caçadores 5<br />

e a outra parte, incorporada na<br />

por meninas escrofulosas e linfáticas<br />

ao som ôum martirizado<br />

piano; não é o faôo (o faôo<br />

sempre igual, o 365) que sa<br />

canta cm todas as revistas do<br />

ano e com gestos tnais ou menos<br />

acanalhados óas estrelas.<br />

E' o fado óo povo que canta<br />

pata esquecer as dores, o fado<br />

sem pompas nem atavios, o<br />

fado bebido onóe ele se criou,<br />

v faóo cantado numa baiúca<br />

mal iluminada, ao fundo um<br />

casco com vinho, na mesa copos<br />

<strong>de</strong> meio litro, numa travessa<br />

carapaus fritos ha três<br />

dias c uma guitarra cebenta e<br />

encardida gemendo como infeliz<br />

e clvjrando corno uma <strong>de</strong>sgraçada,<br />

elevando os seus acor<strong>de</strong>s<br />

para o fudo da Stivera, ao<br />

Anadia, ao Magioli t- acabando<br />

no sempre novo menor com<br />

variações.<br />

A celebre tonudilera «La<br />

Goya '• uma vez manifestou <strong>de</strong>sejos<br />

dc o ouvir c uma noite<br />

<strong>de</strong>pois dc acabar o espectáculo<br />

lã foi com três ou quatro<br />

amigos até uma tasca dc Alfama<br />

on<strong>de</strong> um guitarrista tocou<br />

quasi toda a noite.<br />

li emquanto a guitarra cho-\<br />

1 «to, sr. dr. rrancisco Dias Agudo, pronente<br />

coronel Cunho, seu coman- j;;ssor do Liceu pe

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