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Untitled - Oftalmologia USP

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Hiposfagma<br />

186<br />

Olho vermelho<br />

Aparecimento súbito de sangramento sob a<br />

conjuntiva, podendo ser localizado ou difuso,<br />

unilateral ou bilateral. Pode ocorrer após alguns<br />

eventos como: trauma com lesão conjuntival;<br />

após esforço ou manobra de Valsalva (carregar<br />

objetos pesados, tosse, espirro, etc.) ou espontaneamente,<br />

em pacientes idosos, em decorrência<br />

do comprometimento da estrutura vascular na<br />

arteriosclerose.<br />

Apresenta evolução benigna, com resolução espontânea<br />

em 2 a 3 semanas, não necessitando de<br />

tratamento específico. O paciente normalmente<br />

é assintomático ou pouco sintomático, podendo<br />

referir discreta sensação de corpo estranho.<br />

Não há acometimento da visão. Como se trata<br />

de uma afecção ocular de resolução espontânea,<br />

não é necessário tratamento. Em casos em que<br />

as recidivas são freqüentes, distúrbios na coagulação<br />

e alterações nos níveis pressóricos devem<br />

ser investigados.<br />

Pinguécula<br />

Espessamento da conjuntiva devido à degeneração<br />

hialina do tecido colágeno subepitelial da<br />

conjuntiva decorrente do envelhecimento ou da<br />

exposição crônica ao sol. Apresenta-se como depósitos<br />

branco-amarelados na conjuntiva bulbar<br />

adjacente ao limbo temporal ou nasal. Na maioria<br />

dos casos, o tratamento não é necessário, podendo-se<br />

prescrever lágrimas artificiais e orientar<br />

quanto ao uso de óculos de proteção solar.<br />

Quando há inflamação (pingueculite), o paciente<br />

apresenta hiperemia conjuntival e dor ocular. O<br />

tratamento nesses casos consiste em uso tópico<br />

de antiinflamatório esteroidal de baixa potência.<br />

Pterígio<br />

Crescimento fibrovascular subepitelial em formato<br />

triangular que avança sobre a córnea. Tem<br />

como fator causal principal a exposição solar crônica<br />

(irradiação UV). O pterígio muitas vezes está<br />

associado a quadro de irritação crônica, a distribuição<br />

irregular do filme lacrimal na superfície<br />

corneana e a quadro intermitente de inflamação<br />

e de hiperemia.<br />

O tratamento se faz com uso de lágrimas artificiais<br />

e, em alguns casos, esteróides fracos, por<br />

curto tempo. Conforme avança sobre a córnea, o<br />

pterígio pode induzir astigmatismo e, nos casos<br />

em que o eixo visual é comprometido, ou quando<br />

se deseja corrigir a parte estética, a abordagem<br />

cirúrgica é indicada.<br />

Blefarite<br />

Inflamação da margem palpebral de origem infecciosa<br />

ou não.<br />

Hiperemia da margem palpebral e conjuntival,<br />

crostas na base dos cílios, prurido, sensação de<br />

corpo estranho, lacrimejamento, filme lacrimal<br />

de aspecto espumoso, fotofobia leve, ardência,<br />

normalmente bilateral.<br />

Conduta:<br />

Orientar limpeza palpebral diária com xampu<br />

neutro (infantil) diluído e uso de lágrimas artificiais.<br />

Olho vermelho<br />

cap. 07

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