PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA - Colégio Salesianos Porto
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<strong>PROJECTO</strong> <strong>CURRICULAR</strong> <strong>DE</strong> <strong>ESCOLA</strong><br />
Escola Salesiana – <strong>Colégio</strong> dos Órfãos do <strong>Porto</strong><br />
2009 / 2010
ÍNDICE<br />
1. INTRODUÇÃO<br />
1.1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES<br />
1.2. OBJECTIVOS DO <strong>PROJECTO</strong> <strong>CURRICULAR</strong> <strong>DE</strong> <strong>ESCOLA</strong><br />
2. VISÃO E ESTRATÉGIA<br />
2.1. CARACTERIZAÇÃO E I<strong>DE</strong>NTIDA<strong>DE</strong> DA <strong>ESCOLA</strong><br />
2.1.1. Caracterização do Contexto<br />
2.1.2. Caracterização da Escola<br />
2.1.3. Caracterização dos professores<br />
2.1.4. Caracterização dos alunos<br />
2.1.5. Caracterização do pessoal não docente<br />
2.2. INTENCIONALIDA<strong>DE</strong>S E VISÃO ESTRATÉGICA<br />
2.2.1. Articulação e Unidade dos Projectos<br />
2.2.2. Pressupostos e Prioridades<br />
3. O CURRÍCULO<br />
3.1. ORGANIZAÇÃO <strong>CURRICULAR</strong><br />
3.1.1. Opções Curriculares<br />
3.1.2. Competências a Desenvolver pelos Alunos<br />
3.1.3. Oferta Curricular<br />
A. Pré-Escolar<br />
B. Ensino Básico<br />
C. 1º Ciclo<br />
D. 2º Ciclo<br />
E. 3º Ciclo<br />
F. Ensino Secundário<br />
G. Cursos Científico-Humanísticos<br />
H. Cursos Tecnológicos<br />
3.1.4. Funcionamento e Organização<br />
A. Constituição das turmas
B. Elaboração de horários<br />
C. Perfil do Director de Turma<br />
D. Avaliação<br />
Departamento Curricular de Ciências Exactas<br />
Departamento Curricular de Ciências Físicas e Naturais<br />
Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas<br />
Departamento Curricular de Línguas<br />
Departamento Curricular de Expressão Artística e Tecnológica<br />
3.1.5. Actividades de Enriquecimento Curricular<br />
A. Núcleos de Apoio por Competências<br />
B. Aula + Mat<br />
C. Salas de Estudo<br />
D. Biblioteca – Centro de Recursos Educativos<br />
E. Projectos / Actividades<br />
3.1.6. Actividades Extra-Curriculares<br />
3.1.7. Áreas de desenvolvimento<br />
3.2. INOVAÇÃO PEDAGÓGICA<br />
3.3. ABERTURA AO EXTERIOR<br />
3.3.1.Parcerias e Protocolos<br />
3.4. FORMAÇÃO<br />
3.5. EQUIPAMENTO/ INOVAÇÃO TECNOLÓGICA<br />
4. <strong>PROJECTO</strong> <strong>CURRICULAR</strong> <strong>DE</strong> TURMA<br />
5. AVALIAÇÃO DO <strong>PROJECTO</strong> <strong>CURRICULAR</strong> <strong>DE</strong> <strong>ESCOLA</strong><br />
6. ANEXOS
1. INTRODUÇÃO<br />
Há um novo entendimento de Escola e de Currículo, preconizado nos princípios e nos<br />
normativos orientadores da política educativa actual: o acto educativo é um acto cada vez mais social e<br />
a escola é vista como uma organização promotora de mudanças sociais.<br />
Estas mudanças têm vindo a instituir novas formas de trabalho dentro da escola, levando a<br />
novos processos de trabalho pedagógico, apelando igualmente a uma cultura colaborativa entre todos<br />
os que constituem a Comunidade Educativa.<br />
A co-responsabilização implica clareza de intenções e conhecimento partilhado, sendo um<br />
espaço para a reflexão e acção colectivas, favorecendo quanto possível uma cultura de cooperação<br />
profundamente vantajosa às dinâmicas específicas de concepção e de operacionalidade dos Projectos<br />
Curriculares de Turma.<br />
O Projecto Curricular de Escola é um meio facilitador que materializa estes pressupostos e<br />
conduz igualmente à melhoria das situações ensino-aprendizagem e de organização do currículo.<br />
Contribui para uma melhor definição da identidade da Escola.<br />
Foi com base nestes pressupostos que organizámos a estrutura deste projecto, desenvolvendo-o<br />
em torno de quatro eixos fundamentais:<br />
• Visão e intencionalidades estratégicas;<br />
• Aprendizagens a privilegiar;<br />
• Organização do currículo;<br />
• Avaliação do Projecto Curricular de Escola.<br />
Na abordagem curricular deste Projecto, tentámos construir um modelo de estruturação de<br />
modo que fosse permitido a todos a possibilidade de questionar e pensar melhor a prática educativa e<br />
encontrar respostas de uma forma mais eficiente e eficaz às questões e problemas que se colocam no<br />
dia-a-dia na nossa escola.<br />
Entendemos o currículo como um processo de construção social, em que os projectos<br />
curriculares são espaços importantes, quer de reflexão e discussão sobre problemas educativos, quer de<br />
tomada de decisões pedagógico-didácticas para melhorar as práticas educativas, sempre numa<br />
perspectiva de integração que permita dar um sentido articulado e relevante às aprendizagens que se<br />
propõem aos alunos como significativas.
Para nós, o Projecto Curricular de Escola enquanto instrumento de gestão pedagógica fomenta<br />
uma cultura de reflexão e de análise dos processos de ensinar e de fazer aprender, bem como o trabalho<br />
cooperativo entre os professores, entre os professores e outros actores educativos gerador de<br />
intervenções de melhor qualidade.<br />
O nosso Projecto Curricular de Escola está inspirado na nova concepção de currículo, tal como,<br />
L. del Carmen e A. Zabala (1991: 16) quando definem Projecto Curricular de Escola como um<br />
“conjunto de decisões articuladas, partilhadas pela equipa docente de uma escola, tendentes a dotar de<br />
maior coerência a sua actuação, concretizando as orientações curriculares de âmbito nacional em<br />
propostas globais de intervenção pedagógico-didáctica adequadas a um contexto específico” e M. do<br />
Céu Roldão (1999: 44) quando diz que “por projecto curricular entende-se a forma particular como, em<br />
cada contexto, se reconstrói e se apropria um currículo face a uma situação real, definindo opções e<br />
intencionalidades próprias, e construindo modos específicos de organização e gestão curricular,<br />
adequados à consecução das aprendizagens que integram o currículo para os alunos concretos daquele<br />
contexto”.<br />
O Projecto Curricular de Escola define-se, em função do currículo nacional e do Projecto<br />
Educativo de Escola, do nível de prioridades da escola, das competências essenciais e transversais em<br />
torno das quais se organizará o projecto e os conteúdos que serão trabalhados em cada área curricular<br />
(tendo por referência uma análise vertical dos programas).<br />
1.1. Princípios Orientadores<br />
O presente Projecto Curricular da Escola Salesiana – <strong>Colégio</strong> dos Órfãos do <strong>Porto</strong> foi elaborado<br />
tendo em linha de conta a identidade específica que nos caracteriza enquanto colégio católico,<br />
fundamentado pela Proposta Educativa Salesiana e pelo Projecto Educativo Pastoral.<br />
A par com os conceitos de aprendizagem para todos, de cooperação num ambiente de trabalho<br />
acolhedor e de proximidade, a Escola procura criar uma visão ancorada nos valores e princípios<br />
definidos no Projecto Educativo Pastoral e que se procura traduzir com eficácia na frase «bons cristãos<br />
e honestos cidadãos».<br />
A Escola procura desenvolver uma atitude reflexiva e crítica, instituir-se como espaço de<br />
formação de cidadãos responsáveis, onde o exercício da cidadania não se limite à aprendizagem da<br />
disciplina e das regras, mas sirva de suporte ao desenvolvimento educativo, espiritual, cultural e social.<br />
1.2. Objectivos do Projecto Curricular de Escola
O Projecto Curricular de Escola que se apresenta concretiza os princípios educativos expressos<br />
no Projecto Educativo e que se traduz nos seguintes objectivos:<br />
- Atender às prioridades definidas no Projecto Educativo Pastoral;<br />
- Promover os aspectos caracterizadores do contexto escolar relativamente ao sucesso;<br />
- Responder de forma positiva às prioridades educativas definidas;<br />
- Promover a diversificação da oferta formativa, respondendo desta forma aos interesses e<br />
expectativas dos alunos;<br />
- Fomentar o desenvolvimento de competências essenciais e transversais em torno das quais se<br />
organizarão os conteúdos que serão trabalhados em cada área disciplinar/disciplina;<br />
- Considerar que o processo de avaliação é incontornável, como regulador das aprendizagens,<br />
orientador do percurso escolar e certificador das diversas aquisições realizadas pelos alunos,<br />
devendo ser consubstanciado numa variedade de instrumentos de avaliação adequados à<br />
diversidade das aprendizagens em cada nível de ensino;<br />
- Criar espaços motivadores de envolvimento dos alunos, no âmbito das actividades de<br />
enriquecimento curricular;<br />
- Fornecer informações que permitam aos agentes educativos uma acção pedagógica mais informada<br />
e esclarecida.<br />
2. VISÃO E ESTRATÉGIA<br />
2.1. Caracterização e Identidade da Escola Salesiana – <strong>Colégio</strong> dos Órfãos do <strong>Porto</strong><br />
2.1.1. Caracterização do Contexto<br />
A Escola Salesiana – <strong>Colégio</strong> dos Órfãos do <strong>Porto</strong> é um estabelecimento de ensino privado e<br />
cooperativo de utilidade pública.<br />
A Escola está implantada num centro urbano inserido na Cidade do <strong>Porto</strong>, sede do concelho<br />
com o mesmo nome, na freguesia do Bonfim.<br />
Bonfim é uma freguesia do <strong>Porto</strong>, com 3,05 km² de área e 28 578 habitantes (2001), com uma<br />
densidade: 9 369,8 hab/km².
A freguesia do Bonfim tem cerca de 35 mil habitantes e é a mais recente freguesia do <strong>Porto</strong>,<br />
surgindo do desmembramento das freguesias de Santo Ildefonso, Campanhã e Sé. Foi uma freguesia<br />
industrial e ainda se podem encontrar as antigas fábricas da freguesia, fechadas na sua maioria. As suas<br />
actividades económicas actuais são o comércio, a banca e o sector dos serviços. Com a chegada do<br />
Metro do <strong>Porto</strong> a freguesia alarga a sua rede viária e acessos.<br />
As principais actividades económicas da freguesia giram em torno da indústria e do comércio.<br />
Os serviços são também fontes de rendimento muito importantes para a população da freguesia do<br />
Bonfim.<br />
2.1.2. Caracterização da Escola<br />
O edifício é enquadrado a Norte pelo Cemitério do Prado do Repouso, a Este e a sul pelo Monte<br />
do Seminário que desce até à Marginal do Douro, e a oeste pelas Fontainhas.<br />
O edifício, que é património da Câmara Municipal do <strong>Porto</strong>, encontra-se em relativo bom<br />
estado de conservação, bem equipado em termos de mobiliário, oferecendo salas de aula em número<br />
suficiente para o número de alunos que as frequentam.<br />
A Escola tem investido na manutenção e conservação do edifício, mas também na criação de<br />
novos espaços, serviços e equipamentos que o modernizem e possibilitem a realização, com qualidade,<br />
das actividades lectivas e de enriquecimento curricular - sala específicas para a área das expressões;<br />
sala de informática, dotada de bons equipamentos informáticos, com ligação à Internet e audiovisuais;<br />
espaços desportivos e de lazer que garantam a prática de diferentes modalidades e a dinamização plena<br />
das Actividades de Enriquecimento Curricular.<br />
Para uma melhor visualização da caracterização do edifício, apresenta-se o seguinte quadro:<br />
Salas de<br />
aula<br />
EDIFÍCIO TOTAL<br />
Pré-Escolar 2<br />
1º Ciclo 4<br />
2º Ciclo 5<br />
3º Ciclo 6<br />
Secundário 6<br />
Gabinetes da Direcção e Coordenação 5<br />
Sala Professores 1<br />
Sala Directores de Turma 1<br />
Sala de Música 1<br />
Sala de Desenho 1<br />
Salas de Informática 2<br />
Sala de E. V. T. 2
Salas das Oficinas de Línguas e de Matemática 2<br />
Laboratórios de Biologia e de Química 2<br />
Laboratório de Fotografia 1<br />
Oficinas de Pré-Impressão e de Impressão 2<br />
Gabinete de Psicologia 1<br />
Gabinete da Pastoral 1<br />
Sala de estudo informatizada 1<br />
Sala de Dança<br />
Pavilhão<br />
1<br />
(balneários: 2 Femininos, 2 Masculinos, 1 funcionária, 1 árbitros. wc<br />
deficientes wc publico, posto médico, gabinetes professores. Arrecadação<br />
A.A. e secretaria A.A.)<br />
1<br />
Biblioteca 1<br />
Refeitório 1<br />
Cozinha 1<br />
Posto Médico (Enfermaria) 1<br />
Papelaria 1<br />
Salão Nobre 1<br />
Museu 1<br />
Secretaria 1<br />
Arquivo 1<br />
Parque Infantil 1<br />
Pátios (cobertos / descobertos) 1 / 2<br />
Arrecadações 4<br />
Oficina de reparações 1<br />
Lavandaria 1<br />
Capela 1<br />
2.1.3. Caracterização dos Docentes<br />
No presente ano lectivo o pessoal docente é constituído por 46 professores, com uma média de<br />
idades de 41 anos. A estabilidade do corpo docente representa uma evidência positiva que permite a<br />
consistência e sustentabilidade no tempo de projectos, a médio e longo prazo, possibilitando dinâmicas<br />
específicas do ensino diferenciado que conduzem a um acompanhamento mais individual e humano<br />
dos alunos. Esta realidade permite-nos simultaneamente pôr em prática o ensino cooperativo<br />
aumentando os níveis de co-responsabilidade dos diversos actores da Comunidade Educativa.<br />
2.1.4. Caracterização dos alunos<br />
A Escola Salesiana – <strong>Colégio</strong> dos Órfãos do <strong>Porto</strong> alberga cerca de 526 alunos, 32 no Préescolar,<br />
87 no 1.º Ciclo, 105 no 2.º Ciclo, 156 no 3.º Ciclo e 146 no Secundário, provenientes de uma<br />
população onde se encontra um grau de instrução médio e um bom número de profissões intelectuais e<br />
técnicas intermédias.
Temos na Escola, por um lado, alguns alunos provenientes de ambientes intelectualmente e<br />
economicamente favorecidos e, por outro lado, alunos pertencentes a famílias cultural e<br />
economicamente menos favorecidas.<br />
2.1.5. Caracterização do pessoal não docente<br />
A Escola tem ao serviço, no presente ano lectivo, trinta seis funcionários, com uma média de<br />
idades a rondar os cinquenta anos.<br />
Quatro funcionários são administrativos. Este número é suficiente para as necessidades da<br />
escola.<br />
Quanto a auxiliares da acção educativa, a escola tem ao serviço treze funcionários e dezanove<br />
nos serviços de limpeza, cozinha, bar, recepção, biblioteca e restantes serviços.<br />
2.2. INTENCIONALIDA<strong>DE</strong>S E VISÃO ESTRATÉGICA<br />
2.2.1. Articulação e Unidade dos Projectos<br />
Depois de uma breve caracterização da escola, vamos elencar um conjunto de pressupostos que,<br />
num primeiro momento, se prendem com a necessidade de construir um projecto curricular definido e<br />
articulado em função do Projecto Educativo Pastoral, o documento de referência, que consagra as<br />
orientações educativas da escola.<br />
Esta articulação é tão indispensável como fundamental. As metas, os objectivos estratégicos e<br />
as áreas de intervenção contempladas no Projecto Educativo Pastoral estão presentes e concretizadas<br />
nas opções curriculares da escola, cumprindo de uma forma integrada e diferenciada a sua função<br />
educativa.<br />
O Projecto Educativo Pastoral apresenta um diálogo de múltiplas convergências entre as metas,<br />
os objectivos estratégicos e as áreas de intervenção consignadas neste documento. Tais convergências<br />
constituem, igualmente, uma dinâmica estruturante e vivificadora, presente nas opções e prioridades do<br />
nosso Projecto Curricular de Escola.<br />
A Escola pretende alcançar as seguintes metas globais numa óptica faseada:<br />
- Aumentar faseadamente em 10%, no triénio 2009/12, o sucesso escolar dos alunos em todos<br />
os anos do ensino básico regular e secundário, situando-o acima da média nacional, concretizado<br />
na passagem de níveis negativos a níveis positivos, sendo aferido anualmente;
- Melhorar a qualidade das aprendizagens na Escola. Isto é, aumentar em 15%, anualmente e<br />
em todos os anos do ensino básico regular e secundário, a qualidade do sucesso escolar que se<br />
traduz na melhoria dos níveis positivos;<br />
- Criar/desenvolver nos alunos uma cultura cívica, melhorando os comportamentos e as<br />
atitudes em contexto escolar com vista à obtenção de um bom desempenho pessoal e académico;<br />
- Desenvolver em todos os alunos as competências e aprendizagens essenciais definidas no<br />
Projecto Curricular de Escola;<br />
- Aplicar nas actividades do Projecto Curricular de Turma uma pedagogia estruturada,<br />
intencional e sistemática, contextualizada e avaliada, que se traduza na melhoria do bem-estar e<br />
desenvolvimento afectivo, emocional e social dos alunos e ainda das aprendizagens essenciais;<br />
- Aumentar o número de protocolos com empresas garantindo assim o estágio para todos os<br />
alunos e ao mesmo tempo aumentando a possibilidades de saídas profissionais.<br />
- Estabelecer relações recíprocas com as famílias/comunidade trabalhando com elas a<br />
importância da frequência da Escola no desenvolvimento dos educandos, traduzida na<br />
assiduidade/pontualidade, esforço, criatividade, autonomia e responsabilidade dos alunos.<br />
- Melhorar o trabalho cooperativo dos docentes a nível das diferentes estruturas de orientação<br />
educativa, de forma a articular o currículo nacional, assumindo de forma consistente a articulação<br />
interdepartamental e a sequencialidade das várias etapas educativas.<br />
- Realizar, anualmente, acções de formação, centrada nas didácticas específicas, nas<br />
necessidades sentidas para alcançar os objectivos individuais, na formação geral e incentivar a<br />
formação realizada por centros associados e outras.<br />
- Desenvolver uma cultura cristã junto da Comunidade Educativa com propostas diferenciadas<br />
segundo os destinatários (alunos, docentes e não docentes, direcção/ coordenação) orientada para o<br />
conhecimento de Jesus Cristo e da Palavra de Deus e a integração de ambos na vida pessoal e no<br />
quotidiano da vida familiar, social e escolar.<br />
- Realizar três dias de exercícios espirituais para docentes e não docentes no tempo quaresmal<br />
de forma a proporcionar momentos de encontro pessoal e de encontro com Jesus Cristo.<br />
- Realizar momentos de encontro e de reflexão humana e cristã com os alunos privilegiando a<br />
realização de um Retiro Espiritual para os alunos do Secundário e as peregrinações a Santiago e a<br />
Fátima no dia MJS.<br />
- Qualificar a proposta educativa e pastoral dos grupos do associativismo apostólico com a<br />
implementação de itinerários de formação para ADS, Acólitos e grupo vocacional.
- Realizar celebrações da Palavra nos tempos fortes do ano litúrgico para toda a Comunidade<br />
Educativa, bem como Celebrações Eucarísticas nas festas Santidade Juvenil, S. João Bosco e<br />
Maria Auxiliadora, precedidas do Sacramento da Reconciliação.<br />
Objectivos Gerais<br />
– Promoção do sucesso escolar<br />
Melhorar o sucesso escolar dos alunos<br />
Melhorar a qualidade das aprendizagens<br />
Combater a saída após o 9º ano<br />
– Promoção da educação para a cidadania e de uma Nova Evangelização<br />
Desenvolver nos alunos comportamentos e atitudes correctas na escola e na comunidade<br />
Promover novas linguagens, métodos e instrumentos;<br />
Promover uma pastoral diferenciada nos seus destinatários, conteúdos e actividades;<br />
Promover uma melhor articulação entre os programas de EMRC e a organização Pastoral da<br />
Escola nos seus destinatários e actividades.<br />
– Promoção do trabalho cooperativo<br />
Promover a articulação e a sequencialidade entre os níveis e ciclos de educação e ensino da escola<br />
Criar uma cultura de auto-avaliação na Escola<br />
Incentivar a realização de Projectos<br />
Desenvolver um plano de formação anual segundo os objectivos e as metas do Projecto Educativo<br />
Pastoral, garantindo a formação contínua e permanente dos agentes educativos<br />
Promover a cooperação inter-departamentos e entre departamentos para o conhecimento de boas<br />
práticas, partilha de informação, promoção de formação…<br />
Promover a mudança cultural da partilha de recursos na comunidade escolar<br />
– Promoção de uma Escola - Comunidade Educativa<br />
Implicar os pais/encarregados de educação no processo educativo dos seus educandos<br />
Diversificar as ofertas formativas<br />
Aumentar o número de admissões<br />
Promover o estabelecimento de parcerias<br />
Promover a imagem da Escola Salesiana
Para que fique visível a articulação da problemática/problemas identificada com os objectivos<br />
gerais e metas a atingir, apresentamos uma organização por áreas de intervenção.<br />
Essas áreas organizam-se em função de cinco eixos que integram os objectivos gerais e são:<br />
Alunos e Comunidade<br />
O1: Desenvolver nos alunos comportamentos e atitudes correctas na escola e na comunidade<br />
O2: Promover uma cultura cristã e uma nova evangelização na sua linguagem, instrumentos e<br />
estratégias<br />
O3: Implicar os Pais/Enc. Educação no processo educativo<br />
O4: Desenvolver actividades de parceria com outras entidades<br />
Perspectiva Interna e de Aprendizagem<br />
O5: Oferecer um ensino de qualidade baseado na exigência, superando as expectativas dos alunos e<br />
famílias, melhorando a qualidade das aprendizagens e o sucesso escolar<br />
O6: Desenvolver um plano de formação anual segundo os objectivos e as metas do Projecto<br />
Educativo<br />
O7: Diversificar as ofertas formativas<br />
Gestão Financeira e Orçamental<br />
O8: Procurar estratégias de auto – financiamento<br />
O9: Promover a instituição e as actividades através de campanha publicitária inovadora/surpreendente<br />
O10: Aumentar o número de admissões<br />
2.2.2. Pressupostos e Prioridades<br />
Atentos aos objectivos estratégicos, às metas e áreas de intervenção, apresentamos um conjunto de<br />
pressupostos que se prendem com elementos de ordem técnico-pedagógica e que estão presentes na<br />
organização e concretização destes objectivos, metas e áreas no Projecto Curricular de Escola, nas suas<br />
diferentes opções e orientações curriculares.<br />
Prioridades educativas:<br />
Tendo por base os princípios e valores do Projecto Educativo Pastoral, e para responder aos problemas<br />
do nosso contexto escolar, definimos as seguintes prioridades educativas:
- Proporcionar aos alunos o relacionamento com métodos e metodologias de trabalho que conduzam<br />
o seu processo de aprendizagem ao sucesso;<br />
- Recorrer à utilização de metodologias que proporcionem progressivamente melhorias na forma de<br />
expressão, escrita e oral, em Língua Portuguesa;<br />
- Providenciar a superação das dificuldades de interpretação de textos, fomentando o gosto pela<br />
leitura através de um conjunto de iniciativas que procuram atingir este objectivo;<br />
- Adoptar estratégias para diminuir as dificuldades e melhorar as competências ao nível da<br />
Matemática;<br />
- Adoptar a continuidade pedagógica, a menos que esta não se mostre útil para o desenvolvimento do<br />
processo ensino-aprendizagem, para a minimização dos problemas do foro disciplinar e a relação<br />
fundamental com os Pais e Encarregados de Educação;<br />
- Estimular nos Alunos o respeito por si, pelos outros e por todos os recursos existentes na Escola, de<br />
forma a favorecer a sua formação, tendo em vista a sua inserção na Sociedade com o fim de se<br />
tornarem autónomos, livres e solidários;<br />
- Sensibilizar os alunos para a importância de uma vida saudável fomentando a prática desportiva e os<br />
bons hábitos alimentares e de higiene pessoal;<br />
- Fomentar o conhecimento dos elementos essenciais da criação Artística;<br />
- Estimular no aluno o gosto pela escola promovendo a sua participação activa na vida escolar através<br />
da mobilização dos seus saberes, valores e experiências;<br />
- Apostar nas novas tecnologias de informação e comunicação;<br />
- Apostar na prevenção do abandono escolar, fomentando a criação de cursos que ofereçam aos<br />
alunos uma nova oportunidade no sentido de criar competências e aptidões profissionais que<br />
facilitem a sua inserção no mercado de trabalho bem como o preenchimento de necessidades<br />
existentes mercado laboral de trabalho;<br />
- Alargar e dinamizar projectos de âmbito escolar, local, nacional e internacional;<br />
- Implicar os Encarregados de Educação/ Pais no acompanhamento dos seus educandos na<br />
participação da vida da Escola;<br />
3. O CURRÍCULO<br />
3.1. Organização Curricular
Novos desafios são colocados à escola actual no sentido de garantir a eficácia e a qualidade do ensino,<br />
tirando partido das forças e dos recursos existentes, criando e fomentando espaços de cooperação que<br />
promovam o envolvimento dos diferentes actores e a integração de perspectivas variadas num interesse<br />
comum.<br />
O ritmo das mudanças na sociedade solícita às escolas capacidade de adaptação e de resposta a<br />
desafios como a aprendizagem ao longo da vida, a escola inclusiva e a educação para a cidadania. Os<br />
professores, as questões organizacionais e a liderança das escolas assumem um papel decisivo na<br />
eficácia da escola pois por detrás das aprendizagens e resultados dos alunos encontram-se projectos,<br />
atitudes, processos e práticas concretas, especificas do contexto de acção da escola.<br />
O actual conceito de educação determina uma abertura da escola ao ambiente social envolvente,<br />
reconhecendo e dando resposta aos interesses da comunidade mas também procurando parcerias e o<br />
envolvimento de agentes exteriores, optimizando os recursos existentes e potenciando o exercício<br />
profissional dos professores, traduzindo-se em ganhos claros para os alunos.<br />
3.1.1. Opções Curriculares<br />
A Escola Salesiana - <strong>Colégio</strong> dos Órfãos do porto assume as seguintes prioridades de acção:<br />
1. Valorizar um ensino de qualidade baseado na exigência, superando as expectativas dos alunos e<br />
famílias, melhorando a qualidade das aprendizagens e o sucesso escolar, tendo em vista:<br />
I. a formação integral ;<br />
II. o desenvolvimento de competências e saberes;<br />
III. o ingresso no Ensino Superior;<br />
IV. o ingresso no mundo do trabalho.<br />
2. Valorizar a Evangelização num contexto de intervenção social;<br />
3. Valorizar a formação da comunidade educativa.<br />
3.1.2. Competências a desenvolver pelos alunos<br />
O currículo nacional está associado à definição de referências claras sobre as aprendizagens<br />
consideradas fundamentais nas diversas áreas, que sejam úteis aos professores no seu trabalho de gerir<br />
o processo de ensino-aprendizagem de um modo flexível e adequado à realidade de cada grupo de<br />
alunos, de cada escola e de cada região. Assim os alunos devem ter oportunidade de no seu percurso<br />
escolar desenvolver as chamadas competências gerais e essenciais de cada disciplina.
Em primeiro lugar, adopta-se aqui uma noção ampla de competência, que procura integrar<br />
conhecimentos, capacidades e atitudes e que pode ser entendida como saber em acção. Neste sentido,<br />
esta noção aproxima-se do conceito de literacia. A "cultura geral" que todos devem desenvolver como<br />
consequência da sua passagem pela educação básica inclui a apropriação de um conjunto de conceitos<br />
e processos fundamentais mas não se identifica com o conhecimento memorizado de termos, factos e<br />
procedimentos "básicos", desprovido de elementos de compreensão, interpretação e resolução de<br />
problemas. A aquisição progressiva de conhecimentos é relevante se for integrada num conjunto mais<br />
amplo de competências e se for enquadrada por uma perspectiva que valoriza o desenvolvimento de<br />
capacidades de pensamento e de atitudes favoráveis à aprendizagem.<br />
Em segundo lugar, procura-se dar um passo significativo no sentido de uma efectiva articulação entre<br />
as várias etapas do terceiro ciclo, a qual deverá estender-se ao ensino secundário. Esta preocupação<br />
está de acordo, aliás, com a perspectiva que defende uma escolaridade prolongada para todos e salienta<br />
a importância de se conceber a aprendizagem como um processo ao longo da vida. As competências<br />
formuladas não devem, por isso, ser entendidas como objectivos terminais em cada etapa mas sim<br />
como referências nacionais para o trabalho dos professores, apoiando a escolha das oportunidades e<br />
experiências de aprendizagem que se proporcionam a todos os alunos, no seu percurso de<br />
desenvolvimento.<br />
Em terceiro lugar, rejeita-se a opção de definir "objectivos mínimos".<br />
Não se trata, definitivamente, de promover um ensino cada vez mais pobre para que todos possam<br />
cumprir a escolaridade obrigatória. A própria designação de competências essenciais procura salientar<br />
os saberes que se consideram fundamentais para que os alunos desenvolvam uma compreensão da<br />
natureza e dos processos de cada uma das disciplinas, assim como uma atitude positiva face à<br />
actividade intelectual e ao trabalho prático que lhe é inerente. Isto pode conseguir-se a vários níveis e<br />
de modos muito diferenciados, mas dificilmente será alcançado se não se proporcionar a todos os<br />
alunos a oportunidade de viver tipos de experiências de aprendizagem que se consideram, hoje,<br />
fundamentais nas diversas áreas do currículo.<br />
3.1.3. Oferta Curricular<br />
O Projecto Curricular de Escola estabelece como uma das suas metas a promoção da pertença, num<br />
contexto de diálogo e tolerância aceitando e respeitando as diferenças, numa escola inclusiva que<br />
acolha e responda às motivações e necessidades de todos e de cada um dos alunos. A igualdade de
acesso está longe de significar igualdade de condições de sucesso e a não conclusão da escolaridade ou<br />
a fraca qualidade da mesma compromete o futuro profissional e social dos jovens.<br />
Tendo em conta o contexto educacional em que nos inserimos foi decidido, no presente ano lectivo,<br />
que os horários dos professores contemplassem horas destinadas a funções diversas, tais como:<br />
• Leccionação de aulas de Inglês no 1.º Ciclo;<br />
• Enriquecimento curricular no 1.º Ciclo com aulas de Expressão Dramática, Expressão Plástica, e<br />
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em articulação com Língua Portuguesa, Estudo<br />
do Meio e Área de Projecto, respectivamente;<br />
• Desenvolvimento do Projecto de Desporto Escolar articulado desde o 1º CEB ao Ensino<br />
Secundário;<br />
• Leccionação da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica desde o 1º Ciclo até ao Ensino<br />
Secundário;<br />
• Reforço dos tempos atribuídos ao ensino / aprendizagem da Língua Portuguesa, do Inglês, da<br />
Matemática, da Físico Química A e da Biologia Geologia;<br />
• Desenvolvimento do Projecto aula + Mat para os alunos do 3º Ciclo;<br />
• Desenvolvimento do Projecto Núcleos de Apoio por Competências (NAC) em Língua Portuguesa<br />
para os alunos do 3º Ciclo;<br />
• Desenvolvimento do Projecto Oficina de Matemática (OfMat);<br />
• Desenvolvimento do Projecto Oficina de Línguas (OfLing);<br />
• Desenvolvimento de actividades experimentais nos laboratórios, para os alunos do 1º CEB;<br />
• Acompanhamento na sala de estudo por professores de diversas áreas;<br />
• Realização de momentos culturais de componente musical, literária e plástica.<br />
A. Pré-escolar<br />
Ainda que na educação pré-escolar não existam competências definidas, mas sim orientações, o quadro<br />
que apresentamos reflecte as opções da nossa escola para as várias áreas e domínios do saber.
ÁREAS/ DOMÍNIOS<br />
Expressão e<br />
comunicação<br />
Matemática<br />
Expressões<br />
motora,<br />
plástica,<br />
dramática e<br />
musical<br />
Conhecimento<br />
do Mundo<br />
No domínio da linguagem oral e escrita:<br />
- Adquira a língua materna para comunicar, aprender e pensar.<br />
- Mobilize diferentes funções da linguagem escrita, tanto na<br />
resolução de situações reais como em situações de jogo e<br />
brincadeira.<br />
- Reconheça diferentes códigos de escrita.<br />
- Utilize códigos na escrita.<br />
- Demonstre curiosidade pela escrita procurando dar-lhe<br />
significado, reconhecendo algumas palavras em contexto.<br />
- Mobilize diferentes funções do raciocínio lógico, sendo<br />
capaz de observar, classificar e nomear pessoas, objectos e<br />
acontecimentos de acordo com uma ou várias propriedades de<br />
forma a estabelecer relações entre elas.<br />
- Utilize o seu corpo explorando as diferentes formas de<br />
expressão, diversificando as situações e experiências de<br />
aprendizagem.<br />
- Demonstre curiosidade e desejo de saber e compreender os<br />
porquês.<br />
- Descoberta de si próprio e dos outros. Descobertas do meio<br />
ambiente natural e das relações entre espaços e objectos.<br />
Cabe ao educador reflectir sobre as prioridades e estratégias da aprendizagem. Pretende-se, por isso,<br />
que tenha uma intervenção direccionada seguindo algumas etapas fundamentais para a boa preparação<br />
do ambiente educativo e que passam pelos seguintes momentos:<br />
Observação dos conhecimentos, das capacidades e das dificuldades, dos interesses da evolução e do<br />
processo de crescimento de cada criança. Esta observação deve cuidar o princípio da diferenciação<br />
pedagógica, deve ser directa e continua e deve envolver os Pais e Encarregados de Educação. Esta<br />
observação é uma recolha de elementos e dela devem ser produzidos os respectivos registos factuais e<br />
reflexivos;<br />
Planificação decorre da análise das observações efectuadas e deve ser materializada em diferentes<br />
níveis de planificação. Uma fase macro que envolve todo a escola. Uma fase micro que envolve a<br />
planificação para um determinado grupo / sala. Esta última assenta e articula, simultaneamente, em<br />
dois pilares base: o conhecimento do desenvolvimento da criança nas diferentes faixas etárias e as<br />
Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.<br />
Acção tem de ser planificada de acordo com o respectivo Modelo Pedagógico. Contudo, e em qualquer<br />
caso, as actividades devem ser significativas e diversificadas; devem articular diferentes áreas
curriculares; devem ter em conta os recursos humanos/ materiais; devem criar diversidade de<br />
oportunidades e de experiencias; devem promover a criação de um auto-conceito positivo.<br />
Esta acção preocupa-se em escutar as propostas das crianças, aproveita oportunidades imprevistas,<br />
alarga a intervenção da criança; cuida a organização e beleza do ambiente educativo.<br />
Avaliação é a última fase do processo e tem diferentes níveis. O primeiro tem em vista a tomada de<br />
consciência da adequação da planificação e da acção, enquanto processo, a um determinado grupo de<br />
alunos. Seguidamente, urge reflectir e auto-avaliar os efeitos ao nível da Formação Pessoal e Social, da<br />
Expressão e Comunicação e do Conhecimento do Mundo. O segundo nível assenta no processo de<br />
evolução do grupo, salientando os casos que se evidenciam. O terceiro nível de avaliação centra-se no<br />
próprio aluno e no seu processo de crescimento e desenvolvimento. Aos Encarregados de Educação é<br />
enviada, uma vez por período, e por escrito, um relatório síntese do respectivo educando.<br />
B. Ensino Básico<br />
O Ensino Básico visa assegurar uma educação sólida para todos, consubstanciada num processo de<br />
educação e formação ao longo de nove anos, concebido com a intenção de combater situações de<br />
exclusão, pelo seu carácter de obrigatoriedade. É nesta perspectiva que podemos falar numa escola<br />
inclusiva.<br />
A reorganização do Currículo do Ensino Básico reforçou a articulação entre os três ciclos que o<br />
compõem, quer numa perspectiva de organização dos apoios a facultar aos alunos, designadamente<br />
através do disposto no Despacho nº50/2005 e na Lei nº 3/2008, quer na prossecução de aprendizagens<br />
de maior qualidade. É nesta perspectiva que assumem particular importância as aprendizagens<br />
realizadas nas áreas curriculares não disciplinares, do ensino experimental das ciências, do<br />
aprofundamento da aprendizagem das línguas modernas, do desenvolvimento da educação artística e<br />
da educação para a cidadania.<br />
Constituem objectivos do ensino básico (Lei nº 46/86 de 14 de Outubro, artigo 7º):<br />
a) Assegurar uma formação geral comum a todos os portugueses que lhes garanta a descoberta e o<br />
desenvolvimento dos seus interesses e aptidões, capacidade de raciocínio, memória e espírito<br />
crítico, criatividade, sentido moral e sensibilidade estética promovendo a realização individual em<br />
harmonia com os valores da solidariedade social;
) Assegurar que nesta formação sejam equilibradamente inter-relacionados o saber e o saber fazer, a<br />
teoria e a prática a cultura escolar e a cultura do quotidiano;<br />
c) Proporcionar o desenvolvimento físico e motor, valorizar as actividades manuais e promover a<br />
educação artística de modo a sensibilizar para as diversas formas de expressão estética, detectando<br />
e estimulando aptidões nesses domínios;<br />
d) Proporcionar a aprendizagem de uma primeira língua estrangeira e a iniciação de uma segunda;<br />
e) Proporcionar a aquisição dos conhecimentos basilares que permitam o prosseguimento de estudos<br />
ou a inserção do aluno em esquemas de formação profissional, bem como facilitar a aquisição e o<br />
desenvolvimento de métodos e instrumentos de trabalho pessoal e em grupo, valorizando a<br />
dimensão humana do trabalho;<br />
f) Fomentar a consciência nacional aberta à realidade concreta numa perspectiva de humanismo<br />
universalista, de solidariedade e de cooperação internacional;<br />
g) Desenvolver o conhecimento e o apreço pelos valores característicos da identidade, língua história<br />
e cultura portuguesas;<br />
h) Proporcionar aos alunos experiências que favoreçam a sua maturidade cívica e sócio afectiva,<br />
criando neles atitudes e hábitos positivos de relação e cooperação, quer no plano dos seus vínculos<br />
de família, quer no da intervenção consciente e responsável na realidade circundante;<br />
i) Proporcionar a aquisição de atitudes autónomas, visando a formação de cidadãos civicamente<br />
responsáveis e democraticamente intervenientes na vida comunitária;<br />
j) Assegurar às crianças com necessidades educativas específicas, devidas, designadamente, a<br />
deficiências físicas e mentais, condições adequadas ao seu desenvolvimento e pleno<br />
aproveitamento das suas capacidades;<br />
l) Fomentar o gosto por uma constante actualização de conhecimentos;<br />
m) Participar no processo de informação e orientação educacionais em colaboração com as famílias;<br />
n) Proporcionar, em liberdade de consciência, a aquisição de noções de educação cívica e moral;<br />
o) Criar condições de promoção do sucesso escolar e educativo a todos os alunos.<br />
Matriz Curricular<br />
A organização curricular deste ciclo obedece, no essencial, à matriz curricular nacional.<br />
A língua estrangeira de opção para o 3º ciclo é a língua francesa.<br />
Para as disciplinas de Educação Tecnológica e Teatro encontra-se previsto o desdobramento, semestral<br />
com um bloco semanal de 90 minutos, no 8º ano.
As áreas curriculares não disciplinares encontram-se distribuídas de acordo com as orientações legais<br />
recentes, Despacho n.º 19308/2008, para darem cumprimento a alguns projectos: a Área de Projecto do<br />
8º ano é utilizada para as TIC; no Estudo Acompanhado são desenvolvidas actividades de acordo com<br />
as disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa.<br />
C. 1º Ciclo<br />
D. 2º Ciclo<br />
Educação para a cidadania<br />
Formação Pessoal e Social<br />
Componentes do Currículo<br />
Áreas curriculares disciplinares<br />
Língua Portuguesa<br />
Matemática<br />
Estudo do Meio<br />
Expressões<br />
- artísticas<br />
- físico-motoras<br />
Áreas curriculares não disciplinares:<br />
Área de Projecto<br />
Estudo Acompanhado<br />
Formação Cívica<br />
Total: 25 horas<br />
Educação Moral e Religiosa<br />
Actividades de enriquecimento<br />
- iniciação à Língua Inglesa (1.º, 2.º, 3.º e 4.º anos)<br />
- TIC (3.º e 4.º anos)<br />
- sala de estudo<br />
Carga horária semanal<br />
(× 90 m.)<br />
5.º Ano 6.º Ano Total
Educação para a cidadania<br />
E. 3º Ciclo<br />
Educação para a cidadania<br />
Formação<br />
Pessoal e Social<br />
Áreas curriculares disciplinares<br />
Línguas e Estudos Sociais:<br />
Língua Portuguesa<br />
Inglês<br />
História e Geografia de Portugal<br />
Matemática e Ciências:<br />
Matemática<br />
Ciências da Natureza<br />
Educação Artística e Tecnológica:<br />
Educação Visual e Tecnológica<br />
Educação Musical<br />
Educação Física<br />
Áreas curriculares não disciplinares:<br />
Área de Projecto<br />
Estudo Acompanhado<br />
Formação Cívica<br />
Educação Moral e Religiosa Católica 0,5 0,5 1<br />
Componentes do Currículo<br />
Áreas curriculares disciplinares<br />
Língua Portuguesa<br />
Línguas Estrangeiras:<br />
Inglês<br />
Francês<br />
2<br />
1,5<br />
1,5<br />
2<br />
1,5<br />
2<br />
1<br />
1,5<br />
1<br />
1<br />
1<br />
2,5<br />
1,5<br />
1,5<br />
2<br />
1,5<br />
2<br />
1<br />
1,5<br />
1<br />
1<br />
0,5<br />
4,5<br />
3<br />
3<br />
4<br />
3<br />
4<br />
2<br />
3<br />
2<br />
2<br />
1,5<br />
Carga Horária Total 16,5 16,5 33,0<br />
Carga horária semanal<br />
(× 90 m.)<br />
7.º 8.º 9.º Total<br />
Ciências Humanas e Sociais:<br />
História<br />
1 1,5 1 3,5<br />
Geografia<br />
1 1 1,5 3,5<br />
Matemática 2 2 2 6<br />
Ciências Físicas e Naturais:<br />
Ciências Naturais<br />
Físico-Química<br />
Educação Artística:<br />
Educação Visual<br />
Educação Tecnológica<br />
2<br />
1,5<br />
1,5<br />
1<br />
1<br />
1<br />
1<br />
2<br />
1<br />
1,5<br />
1<br />
1<br />
1<br />
1 a)<br />
Educação Física 1,5 1,5 1,5 4,5<br />
Int. às Tecnologias da Informação e<br />
Comunicação<br />
2<br />
1,5<br />
1<br />
1<br />
1,5<br />
1,5<br />
-<br />
6<br />
4<br />
4<br />
3<br />
3,5<br />
3,5<br />
2<br />
- - 1 1
Áreas curriculares não disciplinares:<br />
Área de Projecto<br />
Estudo Acompanhado<br />
Formação Cívica<br />
Educação Moral e Religiosa Católica 0,5 0,5 0,5 1,5<br />
1<br />
1<br />
0,5<br />
1 b)<br />
1<br />
0,5<br />
0,5<br />
1<br />
0,5<br />
2,5<br />
3<br />
1,5<br />
Carga Horária Total 17,5 17,5 18 53<br />
a) Numa distribuição equitativa com Teatro.<br />
b) Destinado à utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC).<br />
Competências essenciais a desenvolver pelos alunos<br />
As competências essenciais consideram-se como os saberes fundamentais “para todos os cidadãos, na<br />
nossa sociedade actual, tanto a nível geral como nas diversas áreas do currículo” (in Currículo<br />
Nacional do Ensino Básico, <strong>DE</strong>B, 2001).<br />
As competências essenciais incluem:<br />
- as competências gerais, comuns a todo o ensino básico e a desenvolver ao longo dos seus três ciclos;<br />
- as competências específicas, inerentes a cada disciplina e a desenvolver durante o 3º ciclo.<br />
O trabalho de concretização do currículo implica uma adequada articulação entre competências gerais e<br />
competências específicas, sejam elas relativas a aprendizagens transversais às diversas áreas<br />
curriculares/disciplinares ou a cada uma destas, numa perspectiva horizontal e vertical,<br />
respectivamente.<br />
Competências gerais<br />
As competências gerais a desenvolver por todos os alunos ao longo do ensino básico correspondem a<br />
um perfil à saída da escolaridade obrigatória, o que releva a sua importância no contexto do currículo<br />
do 3.º ciclo.<br />
O desenvolvimento das competências gerais carece de um trabalho de interpretação e concretização das<br />
orientações do currículo nacional a realizar pelos conselhos de turma e pelos departamentos<br />
curriculares/grupos disciplinares, adaptado à realidade concreta da nossa escola, com vista às suas<br />
operacionalizações transversal e específica, respectivamente em todas e em cada uma das áreas<br />
curriculares e disciplinares.<br />
Considerando o perfil à saída do ensino básico, o aluno deverá ser capaz de evidenciar as seguintes<br />
competências:<br />
- Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar<br />
situações e problemas do quotidiano;
- Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para<br />
se expressar;<br />
- Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar um<br />
pensamento próprio;<br />
- Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para<br />
apropriação de informação;<br />
- Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas aos objectivos<br />
visados;<br />
- Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável;<br />
- Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;<br />
- Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;<br />
- Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns;<br />
- Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal<br />
promotora da saúde e da qualidade de vida.<br />
Competências específicas<br />
As competências específicas devem ser encaradas como competências essenciais em cada disciplina e<br />
pretendem evidenciar os aspectos fundamentais que as caracterizam e os saberes inerentes a cada uma.<br />
Neste sentido, as competências essenciais envolvem conhecimentos específicos da disciplina e dizem<br />
respeito, de forma abrangente, aos modos de pensar e fazer que lhe são característicos. Uma<br />
aprendizagem significativa em cada disciplina pressupõe a experiência pessoal, a um nível adequado,<br />
com esses modos de pensar e de fazer. Por isso, inclui não só conhecimentos da disciplina, mas<br />
também sobre a disciplina, isto é alguma compreensão da sua natureza e dos seus processos. O trabalho<br />
a realizar em cada disciplina deve ter em conta a importância de se estabelecerem ligações a vários<br />
níveis. Um primeiro nível situa-se no interior da própria disciplina e diz respeito às relações entre os<br />
seus saberes e competências. Um segundo nível aponta para a relação entre saberes e competências de<br />
diferentes disciplinas. Um terceiro nível refere-se à relação da escola com o meio e o mundo.<br />
Por outro lado, um aspecto crucial desse trabalho está relacionado com a acção deliberada e persistente<br />
que é preciso empreender para esbater a tradicional, mas tão negativa, separação entre os vários ciclos<br />
do ensino básico e entre este e o ensino secundário.<br />
As competências essenciais em cada disciplina e a sua articulação com os respectivos saberes<br />
(conhecimentos, capacidades e atitudes) serão definidas em cada departamento curricular/grupo<br />
disciplinar e constarão das planificações elaboradas para cada disciplina.
Abordagem transversal<br />
O que surgia anteriormente referenciado como competências transversais, deixa de ser encarado como<br />
competências a adquirir, pois passaram a integrar o leque de competências gerais definidas para o 3.º<br />
Ciclo, sendo agora perspectivadas como “domínios fundamentais do trabalho com vista ao<br />
desenvolvimento das competências dos alunos”. (in Currículo Nacional do Ensino Básico, <strong>DE</strong>B, 2001).<br />
A valorização da “operacionalização transversal” das competências torna-se fundamental para a<br />
articulação/integração das aprendizagens a promover, ultrapassando o saber estritamente disciplinar.<br />
A consequência prática desta abordagem transversal está na necessidade do(s) aluno(s) e professores<br />
dominarem os ”saberes” e as metodologias de trabalho da “sua disciplina”, tendo como desafio a<br />
resolução de problemas numa perspectiva integrada.<br />
Neste contexto, assumem também particular relevo as áreas curriculares não disciplinares.<br />
Nas competências transversais, os alunos deverão serem capazes de:<br />
- Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho e de estudo;<br />
- Analisar a adequação dos métodos de trabalho e de estudo, formulando opiniões, sugestões e<br />
propondo alterações;<br />
- Participar em actividades e aprendizagens, individuais e colectivas, de acordo com regras<br />
estabelecidas;<br />
- Pesquisar, organizar, tratar e produzir informação, em função das necessidades, dos problemas e dos<br />
contextos e situações;<br />
- Utilizar diferentes formas de comunicação verbal, adequando a utilização do código linguístico aos<br />
contextos e às necessidades;<br />
- Explicitar, debater e relacionar a pertinência das soluções encontradas, em relação aos problemas e<br />
às estratégias adoptadas;<br />
- Conhecer e actuar, de acordo com as regras e critérios que fomentem a convivência, o trabalho, a<br />
responsabilização e o sentido ético das acções definidas pela comunidade escolar nos seus vários<br />
contextos, a começar pela sala de aula.<br />
F. Ensino Secundário
Os cursos científico-humanísticos, são uma oferta formativa do nível secundário da educação que, de<br />
acordo com o Decreto-Lei nº 74/2004 (alterada pela declaração de rectificação nº 44/2004 de 25 de<br />
Maio), estão vocacionados para o prosseguimento de estudos de nível superior.<br />
O projecto curricular de escola dos cursos científico-humanísticos assume-se, neste momento, como<br />
um documento que procura, essencialmente, clarificar de forma global o currículo nacional. Este<br />
objectivo resulta da necessidade de reunir num documento único os aspectos curriculares<br />
fundamentais, de forma a facilitar a sua consulta por qualquer elemento da comunidade educativa<br />
avaliando da disponibilidade de disciplinas de oferta da escola, consoante os cursos pretendidos ao<br />
ingresso no Ensino Superior.<br />
Neste nível de ensino seguem-se essencialmente as matrizes curriculares reguladas pelas portarias 550-<br />
D/2004 de 21 de Maio actualmente revista pela Portaria nº 259/2006 de 14 de Março, no âmbito das<br />
precedências e culminando com a actual Portaria nº1322/2007 de 4 de Outubro e os ajustamentos de<br />
natureza curricular aplicados progressivamente a partir de 2007/2008. A base legal do secundário<br />
assenta no Decreto-lei 74 de 2004 de 26 de Março, alterado progressivamente, pelo Decreto-lei nº<br />
24/2006 de 6 de Fevereiro - onde consta a reformulação dos exames dos cursos tecnológicos e define<br />
os que irão ser alvo de realização pelos nos Cursos Cientifico-Humanísticos e o Decreto-lei 272/2007<br />
de 26 de Julho, este último no sentido de assegurar uma formação científica sólida, no domínio de cada<br />
um dos cursos, trazendo os seguintes ajustamentos: “os reajustamentos contemplam o início de duas<br />
disciplinas bienais da componente de formação específica no 10º, restringindo a oferta a disciplinas<br />
que conferem identidade ao curso, e a frequência de duas disciplinas de opção anuais no 12º ano,<br />
estando uma delas obrigatoriamente ligada à natureza do curso e podendo outra pertencer a outra área<br />
do saber.<br />
A matriz curricular dos Cursos Científico-Humanísticos integra:<br />
- A componente de formação geral, comum a todos os cursos, que visa a construção da identidade<br />
pessoal, social e cultural dos jovens.<br />
- A componente de formação específica, que visa proporcionar formação científica consistente no<br />
domínio do respectivo curso e integra, para além de uma disciplina trienal obrigatória, duas disciplinas<br />
bienais e duas disciplinas, cuja escolha e combinação são da responsabilidade dos alunos, em função<br />
dos percursos formativos pretendidos e da disponibilidade da escola.<br />
- área curricular não disciplinar no 12º ano, denominada Área de Projecto, de frequência obrigatória,<br />
onde não permitida a realização de uma prova de equivalência à frequência para efeitos de melhoria de
classificação e que tem por finalidade mobilizar e integrar competências e saberes adquiridos nas<br />
diferentes disciplinas.<br />
Gestão do Currículo<br />
A gestão do currículo compete à escola e aos alunos, cuja actuação, embora em planos diferentes, se<br />
quer articulada:<br />
- em primeiro lugar, a escola adapta o currículo nacional em função da sua realidade, da comunidade e<br />
de possibilidades institucionais, físicas e humanas, transformando-o na sua oferta formativa;<br />
- em segundo lugar, os alunos traçam os seus percursos formativos, atendendo às suas motivações e<br />
expectativas pessoais, prioritariamente de prosseguimento de estudos, e de acordo com a oferta<br />
formativa disponibilizada.<br />
Oferta formativa<br />
A Escola Salesiana – <strong>Colégio</strong> dos Órfãos do <strong>Porto</strong> oferece dois dos cursos Científico-Humanísticos<br />
constantes no currículo nacional (Ciências e Tecnologias e Línguas e Humanidades), e dois cursos<br />
tecnológicos de Produção Gráfica e Energias Renováveis).<br />
A Escola Salesiana – <strong>Colégio</strong> dos Órfãos do <strong>Porto</strong> não oferece outras disciplinas de oferta própria,<br />
como complemento dos planos curriculares definidos a nível nacional, atendendo a que a diversidade<br />
de disciplinas oferecidas satisfaz na globalidade o interesse e as expectativas dos alunos.<br />
Percurso formativo<br />
A definição do percurso formativo dos alunos apresenta, quer pela diversidade da oferta formativa,<br />
quer por disposições legais do nível secundário de educação, diversas possibilidades. Estas<br />
possibilidades à disposição dos alunos dependem, no entanto, da capacidade efectiva da escola em as<br />
satisfazer, nomeadamente no que respeita a constrangimentos existentes, inicialmente na constituição<br />
de turmas e na elaboração de horários e, posteriormente de existência de vagas nas turmas constituídas<br />
e de compatibilidade de horários.<br />
Atendendo a que o plano curricular em termos opcionais, está a ser, progressivamente, substituído pelo<br />
novo até à sua completa actualização; tendo o seu início no ano 2007/2008 para o 10º ano de<br />
escolaridade; 2008/2009 no que respeita ao 11º ano, culminando essa actualização, no ano lectivo de<br />
2009/2010, respeitante ao 12º ano, previsto pelo Decreto-lei nº 272/2007 de 26 de Julho (Artigo 2,<br />
Ponto 1). No processo de definição do percurso formativo, orientação e reorientação, a escola deve
assumir um papel preponderante na orientação dos alunos, através da actuação concertada entre<br />
estruturas de orientação educativa (Directores de Turma e respectivo Director de Ciclo) e serviços<br />
especializados de apoio educativo (Gabinete Psico-pedagógico).<br />
Orientação do percurso formativo<br />
A orientação do percurso formativo é entendida como as possibilidades e/ou opções à disposição dos<br />
alunos, ao longo dos três anos curriculares no curso escolhido inicialmente, de acordo com as quais, o<br />
aluno:<br />
- inicia, no 10º ano, duas disciplinas bienais de formação específica, de entre as disponíveis no<br />
respectivo curso, podendo alterar essa escolha inicial durante o 1º período lectivo ou em anos seguintes<br />
reportando-se à disciplina do 10º que iniciou;<br />
- pode, no final do 10º ano, substituir uma das disciplinas bienais de formação específica por outra da<br />
mesma componente de formação e do mesmo curso, a cuja frequência dá início enquanto disciplina do<br />
10º ano – esta possibilidade é extensível, nos mesmos termos, à disciplina de Língua Estrangeira I, II<br />
ou III da componente de formação geral, sendo a nova disciplina contabilizada para efeitos de transição<br />
ao 11º ano;<br />
- pode iniciar no 12º ano uma disciplina anual com precedência, desde que tenha tido aproveitamento<br />
e/ou frequentado com assiduidade a disciplina bienal precedente, até ao final do ciclo de estudos da<br />
mesma – no plano de estudos antigo, pode usufruir desta disposição, excepto se a frequência da<br />
disciplina precedente for nos 11º e 12º anos, tendo sido concluídas com aproveitamento;<br />
- pode, no final do 12º ano, substituir qualquer disciplina anual da componente de formação específica<br />
por outra da mesma componente de formação e do mesmo curso em que tenha obtido aprovação;<br />
porque no 12 só existem disciplinas anuais ou trienais<br />
- pode, no final do 12º ano, quer tenha ou não efectuado a sua conclusão, substituir qualquer disciplina<br />
anual da componente de formação específica por outra da mesma componente de formação, desde que<br />
uma das disciplinas anuais seja da área específica do curso.<br />
O aluno pode ainda diversificar e complementar o seu percurso formativo, mediante a inscrição noutras<br />
disciplinas, prova de equivalência à frequência ou exame final nacional, situação em que a disciplina é<br />
considerada como de complemento de currículo, pelo que:<br />
- a sua classificação é considerada para o cálculo da média final de curso, por opção do aluno, desde<br />
que integre o plano curricular do curso do aluno;
- a sua classificação não é considerada para efeitos de transição de ano e de conclusão de curso,<br />
excepto se a disciplina for utilizada para os efeitos previstos de substituição de disciplinas do seu<br />
curso.<br />
Os alunos integrados no plano de estudos antigo que não se aprovarem nos anos lectivos subsequentes<br />
a 2007/2008 podem, até ao ano lectivo de 2009/2010 optar por:<br />
- integrar-se no plano de estudos novo;<br />
- concluir o seu percurso escolar no plano de estudos iniciado, realizando as disciplinas em falta por<br />
frequência, prova de equivalência à frequência ou exame nacional, no caso das disciplinas serem<br />
comuns ao plano de estudos novo, ou apenas por prova de equivalência à frequência ou exame<br />
nacional, no caso das disciplinas não integrarem o plano de estudos novo.<br />
Reorientação do percurso formativo<br />
A reorientação do percurso formativo é entendida como a possibilidade de mudança de curso,<br />
aplicando-se a alunos que queiram optar por uma oferta formativa de nível secundário diferente dos<br />
cursos científico-humanísticos.<br />
O processo de reorientação, regulamentado pelo Despacho Normativo nº 36/2007, alterado por<br />
Despacho Normativo de 29/2008 de 5 de Junho de 2008, realiza-se mediante recurso aos regimes de:<br />
- permeabilidade que consiste no prosseguimento de estudos, no ano de escolaridade seguinte, num<br />
curso diferente do inicialmente frequentado e que com este apresente afinidade de plano de estudos,<br />
podendo ser utilizado apenas no final do 10º ano – o requerimento necessário deve realizar-se entre o<br />
final do ano lectivo e 31 de Julho;<br />
- equivalência entre disciplinas que consiste no prosseguimento de estudos, em qualquer ano de<br />
escolaridade, num curso diferente do inicialmente frequentado, depois de efectuado o reconhecimento<br />
de equivalência entre as disciplinas dos cursos de origem e de destino – o requerimento necessário<br />
deve realizar-se até 31 de Dezembro do ano lectivo seguinte.<br />
Outras situações<br />
Aos alunos é possibilitada ainda:<br />
- é prometida, para os alunos que não concluíram o ensino secundário, por não terem tido aprovação<br />
em uma ou duas disciplinas do 11º ano, a renovação da matrícula nas disciplinas em que não obtiveram<br />
aprovação e a matrícula em disciplinas e área não disciplinar do 12º ano, para efeitos de melhoria de<br />
classificação, de acordo com as possibilidades da escola;
- a possibilidade de frequência de um novo curso do ensino secundário, bem como uma nova matrícula<br />
e inscrição em outras disciplinas do curso já concluído ou de outros cursos, quando se está já habilitado<br />
neste nível de ensino.<br />
G. Cursos Científico-Humanísticos<br />
CURSO <strong>DE</strong> CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS<br />
Componente<br />
de Formação<br />
Geral<br />
Específica<br />
Disciplinas<br />
CURSO <strong>DE</strong> LÍNGUAS E HUMANIDA<strong>DE</strong>S<br />
Componente<br />
de Formação<br />
Geral<br />
Carga horária semanal<br />
(× 90 m.)<br />
10.º 11.º 12.º<br />
Português 2 2 2<br />
Língua Estrangeira I ou II 2 2 -<br />
Filosofia 2 2 -<br />
Educação Física 2 2 2<br />
Sub‐total 8 8 4<br />
Matemática A 3 3 3<br />
Física e Química A 3,5 3,5 -<br />
Biologia e Geologia 3,5 3,5 -<br />
Biologia - - 3,5<br />
Ciência Politica - - 3<br />
Sub‐total 10 10 9,5<br />
Área de Projecto - - 2<br />
Educação Moral e Religiosa Católica 1 1 1<br />
TOTAL 19 19 16,5<br />
Disciplinas<br />
Carga horária semanal<br />
(× 90 m.)<br />
10.º 11.º 12.º<br />
Português 2 2 2<br />
Língua Estrangeira I ou II 2 2 -<br />
Filosofia 2 2 -<br />
Educação Física 2 2 2
Específica<br />
Sub‐total 8 8 4<br />
História A 3 3 3<br />
Matemática Aplicada às Ciências Sociais 3 3 -<br />
Geografia A 3 3 -<br />
Sociologia - - 3<br />
Ciência Politica - - 3<br />
Sub‐total 9 9 9<br />
Área de Projecto - - 2<br />
Educação Moral e Religiosa Católica 1 1 1<br />
TOTAL 18 18 16<br />
Perfil do Aluno à saída dos Cursos/ Estrutura Curricular<br />
Competências Transversais<br />
O Aluno deverá:<br />
• Desenvolver a capacidade de compreensão e utilização correcta da terminologia específica de cada<br />
disciplina;<br />
• Desenvolver o raciocínio e o juízo crítico e o espírito de curiosidade científica;<br />
• Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática na interpretação e intervenção para cada<br />
problema;<br />
• Desenvolver a capacidade de seleccionar, analisar e avaliar de modo crítico informações em<br />
situações concretas;<br />
• Desenvolver o espírito crítico e apresentar posições fundamentadas quanto à defesa e melhoria da<br />
qualidade de vida e do ambiente;<br />
• Adquirir, compreender e utilizar dados, conceitos, modelos e teorias do domínio científico;<br />
• Produzir enunciados que permitam interacção linguística, expressando ideias em textos de<br />
complexidade crescente;<br />
• Escrever com fluência e correcção, utilizando diversos modelos de escrita;<br />
• Adoptar atitudes e valores favorecedores da autonomia pessoal e a consciencialização social numa<br />
perspectiva humanista;<br />
H. Cursos Tecnológicos
Curso Tecnológico de Produção Gráfica<br />
Regulamentado pelo Decreto-lei nº 74, de 26 de Março, que estabelece os princípios orientadores de<br />
organização, ajustado as regras de organização, funcionamento e avaliação definidas pela Portaria nº<br />
550-A/2004 de 21 de Maio e, recentemente, pela Portaria nº 260/2006 de 14 de Março.<br />
Só faz exames nacionais quem quiser prosseguir estudos. Para a conclusão do ensino secundário, é<br />
obrigatória a realização de uma Prova de Aptidão Tecnológica (PAT). Este curso dá equivalência ao<br />
12ºano e também dá qualificação profissional de nível 3.<br />
A regulamentação da PAT, está presente no Regulamento Interno.<br />
CURSO TECNOLÓGICO <strong>DE</strong> PRODUÇÃO GRÁFICA<br />
Componente<br />
de Formação Disciplinas<br />
Geral<br />
Científica<br />
Tecnológica<br />
(Área<br />
Tecnológica<br />
Integrada)<br />
Carga horária semanal<br />
(× 90 m.)<br />
10.º 11.º 12.º<br />
Português 2 2 2<br />
Língua Estrangeira I ou II 2 2 -<br />
Filosofia 2 2 -<br />
Educação Física 2 2 2<br />
Educação Moral e Religiosa Católica 1 1 1<br />
Sub‐total 9 9 5<br />
Matemática B 2 2 2<br />
Física e Química B 2(a) 2 -<br />
Geometria Descritiva A 3 3(b) -<br />
Sub‐total 5 4 2<br />
Tecnologia Informática Aplicada 2 2 2<br />
Tecnologia de Projecto Gráfico 2 2 2<br />
Simulação de Oficina Prática 3 3 -<br />
Área<br />
Tecnológica<br />
Integrada<br />
Especificações<br />
CURSO TECNOLÓGICO <strong>DE</strong> ENERGIAS RENOVÁVEIS<br />
Práticas de Pré-Impressão - - 120<br />
Práticas de Impressão e<br />
Acabamentos<br />
- - 120<br />
Projecto Tecnológico 27<br />
Estágio 160<br />
TOTAL 21 21 18
Componente<br />
de Formação Disciplinas<br />
Geral<br />
Científica<br />
Tecnológica<br />
(Área<br />
Tecnológica<br />
Integrada)<br />
Carga horária semanal<br />
(× 90 m.)<br />
10.º 11.º 12.º<br />
Português 2 2 2<br />
Língua Estrangeira I ou II 2 2 -<br />
Filosofia 2 2 -<br />
Educação Física 2 2 2<br />
Educação Moral e Religiosa Católica 1 1 1<br />
Sub‐total 9 9 5<br />
Matemática B 2 2 2<br />
Física e Química A 3,5 3,5 -<br />
Sub‐total 5,5 5,5 2<br />
Informática Aplicada e Processos 2 2 2<br />
Desenho Técnico 2 2 2<br />
Oficinas de Sistemas 3 3 -<br />
Área<br />
Tecnológica<br />
Integrada<br />
3.1.4. Funcionamento e Organização<br />
A. Constituição das turmas<br />
Especificações<br />
Sistemas Solares Térmicos - - 120<br />
Sistemas Solares Fotovoltaicos - - 120<br />
Projecto Tecnológico 27<br />
Estágio 160<br />
TOTAL 21 21 18<br />
Serão designados para esta tarefa preferencialmente os Directores de Turma em funções e o respectivo<br />
Director de Ciclo.<br />
Estes deverão tomar em consideração as orientações legais em vigor, as decisões do Conselho<br />
Pedagógico, bem como os Projectos Curriculares de Turma e eventuais recomendações dos Conselhos<br />
de Turma, constantes das respectivas actas de reunião do final do ano lectivo.<br />
No 5.º ano a distribuição dos alunos pelas turmas é realizada de forma a distribuir equilibradamente os<br />
alunos oriundos da mesma escola.<br />
A escola na admissão de novos alunos faz a sua selecção tendo em conta para além da idade o percurso<br />
escolar anterior. Os candidatos são sujeitos a uma entrevista no sentido de assegurar a sua motivação e<br />
expectativas, maximizando as possibilidades de atingirem o sucesso escolar.
Na transição de ano, deve ser mantida, tanto quanto possível, a continuidade dos alunos na mesma<br />
turma, a menos que exista indicação em contrário do Conselho de Turma ou tal não seja realizável em<br />
termos organizativos, face ao número de alunos e às preferências manifestadas.<br />
As turmas do 1.º ao 12.º ano de escolaridade são constituídas por um número mínimo de 22 alunos e<br />
um máximo de 30 alunos.<br />
Não poderão ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de retenção, devendo ser<br />
respeitada, em cada turma, a heterogeneidade do público escolar, com excepção de projectos<br />
devidamente fundamentados pela Direcção Pedagógica, ouvido o Conselho Pedagógico.<br />
As turmas deverão permanecer na mesma sala, deslocando-se, sempre que necessário, às salas de EVT,<br />
Música, Informática, Laboratório, Pavilhão e Museu.<br />
B. Elaboração de horários<br />
A elaboração dos horários dos alunos é feita segundo orientações da Direcção Pedagógica, tendo por<br />
objectivo a distribuição equilibrada, ao longo da semana, das disciplinas/áreas disciplinares em função<br />
das características das actividades curriculares de carácter prático e teórico, bem como o de potenciar<br />
os recursos existentes (sala de informática, pavilhão e laboratórios).<br />
Num mesmo dia de aulas, os alunos não ultrapassam quatro tempos lectivos, distribuídos pelo período<br />
da manhã e pelo da tarde. O período da manhã funciona entre as 8:30 e as 13:35, o da tarde entre as<br />
14:55 e as 16:25. Excepcionalmente para o Curso Tecnológico o período da tarde termina às 17:10h.<br />
Na distribuição dos tempos lectivos ao longo do dia:<br />
a) Deve haver uma distribuição equilibrada de disciplinas com maior exigência teórica e<br />
disciplinas de carácter mais prático.<br />
b) Deve evitar-se que as disciplinas com maior exigência teórica sejam leccionadas no final do dia.<br />
Sempre que possível, os alunos não terão actividades lectivas nas tardes de quarta e de sexta-feira.<br />
A disciplina de Educação Física só pode iniciar-se uma hora depois de findo o período definido para o<br />
almoço.<br />
Numa das turmas de 5.º ano o horário deve ter em conta a frequência de uma aluna no ensino<br />
articulado de dança.<br />
C. Perfil do Director de Turma
Quanto ao cargo de Director de Turma (DT), deverá ser atribuído preferencialmente a professores com<br />
provas dadas no seu desempenho do cargo ou que apresentem capacidade de relacionamento com<br />
alunos, encarregados de educação, docentes e funcionários, e qualidades de liderança e de organização.<br />
A sua intervenção é fulcral na promoção da participação, envolvimento e responsabilização dos<br />
diferentes actores da comunidade educativa, destacando-se os professores e alunos, entendidos como<br />
co-produtores do acto educativo, e particularmente os encarregados de educação como co-educadores.<br />
O director de turma assume um papel fundamental na definição dos objectivos, decisões e orientações<br />
do conselho de turma em articulação com o Projecto Educativo Pastoral e o Plano Anual de<br />
Actividades, permitindo aos alunos o desenvolvimento de uma visão integrada do saber. É pela sua<br />
acção e coordenação que, o DT contribui para o desenvolvimento integral e o sucesso educativo dos<br />
alunos, caracterizando e acompanhando os seus percursos escolares, criando condições para a<br />
concretização do Projecto Curricular de Turma.<br />
O Projecto Curricular de Turma materializa-se nas acções coordenadas desenvolvidas pelos membros<br />
do conselho de turma e pela comunidade escolar, visando a implementação de medidas que permitam<br />
reduzir o insucesso escolar e potenciar o desenvolvimento das capacidades dos alunos, implementando<br />
estratégias educativas adequadas. A sinalização de alunos com percursos escolares irregulares, ou<br />
merecedores de atenção especial (problemas de integração, aprendizagem, sócio-económicos ou<br />
outros) é uma das áreas fundamentais da intervenção do DT, mobilizando os serviços especializados de<br />
apoio educativo (Departamento Psico-pedagógico e Ensino Especial) no sentido de assegurar a<br />
equidade e a justiça do sistema educativo.<br />
A Coordenação dos Directores de Turma é assegurada pelo Conselho de Directores de Ciclo. Pretendese<br />
assim, através de um trabalho de equipa garantir os mecanismos e procedimentos de articulação e de<br />
comunicação que garantam a eficácia da acção mas também a resposta atempada aos constrangimentos<br />
que surgem.<br />
O trabalho de acompanhamento e orientação deste grupo funcional assume uma importância<br />
estratégica na dinâmica dos Conselhos de Turma com reflexos directos na qualidade dos processos de<br />
ensino-aprendizagem, dos resultados obtidos pelos alunos, na relação com os Encarregados de<br />
Educação e na imagem da Escola junto da Comunidade Educativa.<br />
D. Avaliação<br />
No início do ano lectivo os Departamentos Curriculares definem e aferem os respectivos critérios de<br />
avaliação, tendo por referência as orientações da Direcção Pedagógica e do Projecto Educativo. A
avaliação de competências implica a diferenciação e diversidade de instrumentos de avaliação, em<br />
função das características e competências específicas das disciplinas.<br />
Consciente dos efeitos dos resultados dos exames nacionais, a escola aderiu à aplicação dos testes<br />
intermédios do GAVE desde o ano da sua implementação. Considera-se fundamental a aplicação de<br />
um teste elaborado fora da escola a todos os alunos do mesmo ano, não só como um momento de<br />
avaliação formativa e reguladora para os alunos, mas também para os professores como uma boa<br />
prática de avaliação que lhes permite aferir e regular a optimização da sua intervenção pedagógica e<br />
dos processos de ensino-aprendizagem.<br />
No âmbito das competências transversais existem ainda recomendações no sentido do desenvolvimento<br />
de estratégias de ensino e de aprendizagem optimizando os recursos e as potencialidades das TIC na<br />
construção e partilha do conhecimento.<br />
Também o trabalho de grupo deve ser estimulado, como forma de promover a inter ajuda e cooperação,<br />
valorizando as aprendizagens sociais e relacionais e um exercício responsável da cidadania. A<br />
biblioteca deverá ser encarada e utilizada como um recurso de enriquecimento pessoal e como<br />
estratégia de desenvolvimento de metodologias de estudo, investigação e trabalho de grupo,<br />
promovendo o desenvolvimento de um conjunto de competências que são próprias do pensamento e do<br />
trabalho técnico e científico.<br />
A escola promove o reconhecimento do mérito quer a nível académico quer a nível de valores, do<br />
comportamento, do empenho nas actividades e na integração na Comunidade Educativa, dando<br />
visibilidade aos alunos excelentes através do Quadro de Valor e de Excelência e do Quadro de Mérito.<br />
Quadro de Valor e Excelência<br />
A presença no Quadro de Valor e Excelência depende da verificação das seguintes condições:<br />
• Bom aproveitamento escolar:<br />
- 1.º Ciclo: média de Excelente;<br />
- 2.º e 3.º Ciclos: média de cinco, arredondada, em todas as disciplinas com avaliação quantitativa e<br />
menção de Satisfaz Bem nas Áreas Curriculares Não Disciplinares;<br />
- Secundário: média de dezassete, e sem anulações de matrícula;<br />
• Ausência de qualquer avaliação negativa;<br />
• Ter bom comportamento, ou seja, adequado às normas do Regulamento Interno e do Ideário da<br />
Escola.
Quadro de Mérito<br />
A presença no Quadro de Mérito depende do empenho e esforço demonstrado em superar dificuldades,<br />
do reconhecimento e valorização dos comportamentos meritórios dos alunos em benefício<br />
comunitário ou social ou de expressão de solidariedade, na Escola ou fora dela.<br />
Avaliação dos alunos<br />
Atendendo ao determinado na Lei de Bases do Sistema Educativo e ao disposto no preâmbulo do<br />
Decreto-Lei n.º 6/2001, a avaliação deve ser compreendida como um “processo de desenvolvimento do<br />
currículo nacional, entendido como um conjunto de aprendizagens e competências, integrando os<br />
conhecimentos, as capacidades, as atitudes e os valores (...)”. Salientam-se ainda as alterações<br />
introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 209/2002, de 17/10 e pelo Despacho Normativo n.º1/2005, de 5 de<br />
Janeiro, que reforçam o carácter formativo da avaliação, valorizando a sua lógica de ciclo. Deste modo,<br />
o nosso ordenamento jurídico para o Ensino Básico, no que à avaliação concerne, preconiza um ensino<br />
de inclusão e não elitista, um ensino de massas e não um ensino selectivo.<br />
Assim, no actual modelo de avaliação, o aluno deve ser encarado na sua “dimensão total”, enquanto<br />
indivíduo activo, interventor, integrado na sociedade, e não remetido à função de receptor de<br />
mensagens (escola transmissora) ou de mero agente instrumental (escola tecnicista). Por conseguinte,<br />
deverá assumir-se, no processo de avaliação, que este é um processo contínuo e sistemático, integrador<br />
das várias dimensões do ser humano, ao serviço da aprendizagem. Deve ser percepcionado como um<br />
processo no qual os alunos se assumem como co-responsáveis pelo processo ensino – aprendizagem,<br />
numa atitude participada e participativa.<br />
Ressalta daqui que a avaliação sumativa deve pressupor, previamente, uma avaliação diagnóstica e<br />
formativa. Suportar-se numa “variedade de instrumentos de recolha de informação adequados à<br />
diversidade das aprendizagens e aos contextos em que ocorrem”, proporcionando “informações<br />
relativas à melhoria dos cursos, dos métodos e materiais de ensino, da situação dos alunos nas suas<br />
capacidades e dificuldades” (in Projectos Curriculares de Escola e de Turma – Asa, 3.ª edição, p.48),<br />
não devendo circunscrever-se, apenas, a uma simples média aritmética dos testes escritos, nem tão<br />
pouco à simples valorização da componente cognitiva.<br />
O processo de avaliação no Ensino Básico, a desenvolver na nossa Escola, no respeito pelo carácter<br />
integrador das aprendizagens curriculares disciplinares e não disciplinares, basear-se-á, por um lado,
em orientações que uniformizem as prioridades do ensino e da aprendizagem e, por outro, na expressão<br />
das especificidades que caracterizam cada disciplina.<br />
Assim, definem-se como princípios orientadores a respeitar no processo de avaliação:<br />
- A primazia da avaliação formativa com valorização dos processos de auto-avaliação regulada e sua<br />
articulação com os momentos de avaliação sumativa;<br />
- A valorização da evolução do aluno;<br />
- A utilização de modos e instrumentos de avaliação diversificados;<br />
- A transparência dos processos de avaliação, nomeadamente, através da clarificação e da explicitação<br />
dos critérios adoptados;<br />
- A diversificação dos intervenientes no processo de avaliação: professores, alunos, encarregados de<br />
educação e técnicos especializados de apoio educativo.<br />
Competências em matéria de avaliação<br />
Compete ao Conselho Pedagógico a definição de critérios de avaliação para Ciclo e Ano de<br />
Escolaridade;<br />
Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns na Escola, sendo operacionalizados pelo<br />
Conselho de Turma.<br />
Aprovação e Transição (Ensino Básico)<br />
A tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do aluno, é expressa através das menções,<br />
respectivamente, de Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano, e de Aprovado(a) ou Não<br />
Aprovado(a), no final de cada ciclo.<br />
A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica e deverá<br />
ser tomada sempre que o Professor Titular da Turma, ouvidos os competentes Conselhos de Docentes,<br />
no 1.º Ciclo, ou o Conselho de Turma, no 2.º e 3.º Ciclo, considere:<br />
a) Nos anos não terminais de Ciclo, que as competências demonstradas pelo aluno permitem o<br />
desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo.<br />
b) Nos anos terminais de Ciclo, que o aluno desenvolveu as competências necessárias para<br />
prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente.<br />
No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção;
Um aluno retido no 2º ou 3º ano de escolaridade deverá integrar até ao final do ciclo a turma a que<br />
pertencia, salvo se houver decisão em contrário do competente Conselho de Docentes ou do Conselho<br />
Pedagógico, sob proposta fundamentada do professor titular de turma e ouvido, sempre que possível, o<br />
professor da eventual nova turma;<br />
Na situação referida anteriormente, o aluno será avaliado no final do 1º Ciclo e, caso tenha<br />
desenvolvido as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no Ciclo ou<br />
nível de escolaridade subsequente, deverá transitar para o 2º Ciclo.<br />
A decisão de retenção de um aluno será tomada nos casos em que se considere que o aluno não<br />
desenvolveu as competências essenciais previstas para o final do Ciclo.<br />
No final do 2º Ciclo será retido o aluno em relação ao qual o Conselho de Turma considere que:<br />
a) Não desenvolveu as competências essenciais em Língua Portuguesa e em Matemática, isto é, que<br />
tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática;<br />
b) Não desenvolveu as competências essenciais em três disciplinas, isto é, que tenha obtido<br />
classificação inferior a 3 em três disciplinas;<br />
c) Não desenvolveu as competências essenciais em duas disciplinas e em Área de Projecto, isto é,<br />
que tenha obtido classificação inferior a 3 em duas disciplinas e a menção de Não Satisfaz em<br />
Área de Projecto.<br />
No final do 2.º ciclo, e no âmbito da avaliação sumativa, o Conselho de Turma pode decidir a<br />
progressão de um aluno que não desenvolveu as competências essenciais, quando este:<br />
a) tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática;<br />
b) tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas;<br />
c) tenha obtido classificação inferior a 3 em duas disciplinas e a menção de Não Satisfaz em Área de<br />
Projecto.<br />
A decisão referida anteriormente tem de ser tomada por unanimidade. Caso não exista unanimidade,<br />
deve proceder-se a nova reunião do Conselho de Turma, na qual a decisão de progressão, devidamente<br />
fundamentada, deve ser tomada por dois terços dos professores que integram o Conselho de Turma.<br />
Na decisão referida no número anterior, serão tomadas em consideração as potencialidades para<br />
prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo subsequente e ainda a assiduidade, as atitudes do<br />
aluno, a menção atribuída na avaliação sumativa desse aluno em Estudo Acompanhado e Formação<br />
Cívica e o nível a Educação Moral e Religiosa Católica.
No final dos 5º, 7º e 8º anos, será tomada pelo Conselho de Turma a decisão de:<br />
a) progressão de um aluno, expressa pela menção de Transitou, quando se considerar que as<br />
aprendizagens e as competências demonstradas por esse aluno permitem o desenvolvimento das<br />
competências essenciais definidas para o final do respectivo Ciclo;<br />
b) retenção de um aluno, expressa pela menção de Não Transitou, quando se verificar um atraso<br />
muito acentuado em relação ao desenvolvimento das competências essenciais previstas para estes<br />
anos de escolaridade, o que não permitirá o desenvolvimento das competências essenciais<br />
definidas para o final do respectivo Ciclo.<br />
No final do 5º e 7º ano, será retido o aluno em relação ao qual o Conselho de Turma considere que não<br />
desenvolveu as competências essenciais em mais de três disciplinas, isto é, tenha obtido classificação<br />
inferior a 3 em mais de três disciplinas, o que reflecte uma situação que o Conselho de Turma<br />
considera impeditiva do desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do<br />
respectivo Ciclo;<br />
No final do 8º ano, será retido o aluno em relação ao qual o Conselho de Turma considere que não<br />
desenvolveu as competências essenciais em mais de três disciplinas, isto é, tenha obtido classificação<br />
inferior a 3 em mais de três disciplinas ou que não desenvolveu as competências essenciais em três<br />
disciplinas se nelas coexistirem Língua Portuguesa e Matemática, o que reflecte uma situação que o<br />
Conselho de Turma considera impeditiva do desenvolvimento das competências essenciais definidas<br />
para o final do respectivo Ciclo.<br />
No final do 5º, 6º, 7º e 8º ano, a tomada de decisão relativamente a uma retenção repetida só ocorre<br />
após a aplicação da avaliação extraordinária prevista no art. 4º do Despacho Normativo nº50/2005.<br />
No final do 3º ciclo, o aluno será retido se estiver numa das seguintes situações:<br />
a) Tenha obtido classificações inferiores a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática;<br />
b) Tenha obtido classificações inferiores a 3 em três disciplinas;<br />
c) Tenha obtido classificações inferiores a 3 em duas disciplinas e a menção de Não satisfaz na Área<br />
de Projecto;<br />
d) Não tenha realizado os exames nacionais nas disciplinas de Língua Portuguesa e/ou Matemática.<br />
Não são admitidos aos exames nacionais do 9ºAno os alunos que, após a atribuição das classificações<br />
de frequência nas diferentes disciplinas, se encontrem numa das seguintes situações:
a) Tenham obtido classificação de frequência de nível 1 simultaneamente em Língua Portuguesa e<br />
em Matemática;<br />
b) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em duas disciplinas e nível 1 em Língua<br />
Portuguesa ou em Matemática;<br />
c) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em três disciplinas;<br />
d) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em duas disciplinas (que não sejam, em<br />
simultâneo, Língua Portuguesa e Matemática) e a menção de Não Satisfaz em Área de Projecto;<br />
e) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 numa disciplina, Não satisfaz em Área de<br />
Projecto e nível 1 em Língua Portuguesa ou em Matemática;<br />
Nos anos terminais de Ciclo (6º e 9º anos), os alunos que se encontram fora da escolaridade<br />
obrigatória, retidos no mesmo ano, que até à data de inscrição para os exames nacionais atingiram a<br />
idade limite da escolaridade obrigatória sem aprovação na avaliação sumativa final e aqueles que<br />
iniciaram o ano lectivo estando já fora da escolaridade obrigatória e tenham anulado a matrícula até ao<br />
5º dia de aulas do 3º Período, podem candidatar-se, na qualidade de auto-propostos, aos Exames de<br />
Equivalência à Frequência de Ciclo realizados a nível de escola em duas fases com uma única chamada<br />
(Junho/Julho e Setembro).<br />
Os alunos do 6ºAno, na 1ª fase, realizam estes exames em todas as disciplinas e, na 2ª fase, só realizam<br />
estes exames nas disciplinas em que não obtiveram aprovação na 1ª fase.<br />
Os alunos do 9ºAno realizam estes exames nas disciplinas em que não obtiveram aprovação.<br />
A proposta de retenção ou progressão do aluno que já foi retido em qualquer ciclo e em relação ao qual<br />
o Conselho de Turma propõe nova retenção, está sujeita à anuência do Conselho Pedagógico (excepto<br />
no 9º Ano de Escolaridade), com base em relatório que inclua:<br />
a) Processo individual do aluno;<br />
b) Apoios, actividades de enriquecimento curricular e planos aplicados;<br />
c) Contactos estabelecidos com os encarregados de educação, incluindo parecer destes sobre o<br />
proposto;<br />
d) Parecer dos serviços de psicologia e orientação;<br />
e) Proposta de encaminhamento do aluno para um plano de acompanhamento, percurso alternativo<br />
ou cursos de educação e formação, nos termos da respectiva regulamentação, da responsabilidade<br />
do Conselho de Turma.
Aprovação, Progressão e Transição (Secundário)<br />
A aprovação do aluno em cada disciplina e na área de projecto depende da obtenção de uma<br />
classificação final igual ou superior a 10 valores.<br />
Para efeitos do disposto anteriormente, a classificação de frequência no ano terminal das disciplinas<br />
plurianuais não pode ser inferior a 8 valores.<br />
A transição do aluno para o ano de escolaridade seguinte verifica-se sempre que a classificação anual<br />
de frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja inferior a 10 valores a mais de duas<br />
disciplinas.<br />
Para os efeitos previstos anteriormente, são consideradas as disciplinas constantes do plano de estudo a<br />
que o aluno tenha obtido classificação inferior a 10 valores, sido excluído por faltas ou anulado a<br />
matrícula.<br />
Na transição do 11.º para o 12.º ano, para os efeitos previstos no n.º 3, são consideradas igualmente as<br />
disciplinas em que o aluno não progrediu na transição do 10.º para o 11.º ano.<br />
Os alunos que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores em uma ou duas<br />
disciplinas, progridem nesta(s) disciplina(s) desde que a(s) classificação(ões) obtida(s) não seja(m)<br />
inferior(es) a 8 valores.<br />
Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a 10 valores em<br />
dois anos curriculares consecutivos.<br />
Os alunos que não transitam para o ano de escolaridade seguinte não progridem nas disciplinas em que<br />
obtiverem classificações inferiores a 10 valores.<br />
Os alunos excluídos por faltas na disciplina de Educação Moral e Religiosa realizam, no final do 10.º,<br />
11.º ou 12.º ano de escolaridade, consoante o ano em que se verificou a exclusão, uma prova especial<br />
de avaliação, elaborada a nível de escola, de acordo com a natureza da disciplina.<br />
A aprovação na disciplina, na situação referida anteriormente, verifica-se quando o aluno obtém<br />
naquela prova uma classificação igual ou superior a 10 valores.<br />
Nas situações em que o aluno tenha procedido a substituições de disciplinas no seu plano de estudo as<br />
novas disciplinas passam a integrar o plano de estudo do aluno, sendo consideradas para efeitos de<br />
transição de ano.<br />
Classificação final das disciplinas e área não disciplinar (Secundário)<br />
A classificação final das disciplinas não sujeitas a exame final nacional e da área não disciplinar é<br />
obtida da seguinte forma:
a) Nas disciplinas anuais e na área de projecto, pela atribuição da classificação obtida na frequência;<br />
b) Nas disciplinas plurianuais, pela média aritmética simples das classificações obtidas na<br />
frequência dos anos em que foram ministradas, com arredondamento às unidades.<br />
A classificação final das disciplinas sujeitas a exame final nacional é o resultado da média ponderada,<br />
com arredondamento às unidades, da classificação obtida na avaliação interna final da disciplina e da<br />
classificação obtida em exame final, de acordo com a seguinte fórmula:<br />
CFD = (7CIF+3CE) /10<br />
em que:<br />
CFD = classificação final da disciplina;<br />
CIF = classificação interna final, obtida pela média aritmética simples, com arredondamento às<br />
unidades, das classificações obtidas na frequência dos anos em que a disciplina foi ministrada;<br />
CE = classificação em exame final.<br />
A classificação final em qualquer disciplina pode também obter-se pelo recurso à realização exclusiva<br />
de provas de equivalência à frequência ou exames finais nacionais, conforme os casos, nos termos<br />
definidos no presente diploma, sendo a classificação final, em caso de aprovação, a obtida na prova ou<br />
no exame.<br />
Classificação final de curso (Secundário)<br />
A classificação final do curso é o resultado da média aritmética simples, com arredondamento às<br />
unidades, da classificação final obtida pelo aluno em todas as disciplinas e na área de projecto do plano<br />
de estudo do respectivo curso.<br />
A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de apuramento da<br />
classificação final de curso.<br />
Curso Tecnológico de Produção Gráfica (T.P.G.)<br />
O Curso Tecnológico de Produção Gráfica é um curso Tecnológico de nível secundário, com plano de<br />
estudos próprio, aprovado pela Portaria nº 33/2005 de 14 de Janeiro de 2005.<br />
Os programas das disciplinas da formação geral e específica são os definidos para o ensino oficial;<br />
Os programas das disciplinas da formação tecnológica são elaborados pela Escola e homologados<br />
pelos serviços competentes do Ministério da Educação;
Os programas das disciplinas da formação tecnológica contemplam experiências de trabalho e de<br />
aproximação à vida activa e permitem actualizações constantes, de acordo com os avanços tecnológicos<br />
das diferentes áreas;<br />
O regime de avaliação das aprendizagens dos alunos do curso está aprovado pela Portaria 33/2005 e é<br />
o estabelecido para os Cursos Tecnológicos do Ensino Secundário.<br />
A conclusão com aproveitamento do curso Tecnológico de Produção Gráfica confere,<br />
cumulativamente:<br />
a) Um diploma de conclusão de curso de nível secundário, que permitirá o acesso ao Ensino<br />
Superior, nos termos da legislação aplicável;<br />
b) Um certificado de qualificação profissional de nível III.<br />
Aprovação, Progressão e Transição (T.P.G.)<br />
A aprovação do aluno em cada disciplina, no Projecto Tecnológico, no Estágio e na Prova de Aptidão<br />
Tecnológica (PAT) depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores.<br />
Para efeitos do disposto no número anterior, a classificação de frequência no ano terminal das<br />
disciplinas plurianuais não pode ser inferior a 8 valores.<br />
A transição do aluno para o ano de escolaridade seguinte verifica-se sempre que a classificação anual<br />
de frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja inferior a 10 valores a mais de duas<br />
disciplinas.<br />
Para os efeitos previstos anteriormente, são consideradas as disciplinas constantes do plano de estudo a<br />
que o aluno tenha obtido classificação inferior a 10 valores, sido excluído por faltas ou anulado a<br />
matrícula.<br />
Para a transição do 11.º para o 12.º ano, são consideradas igualmente as disciplinas em que o aluno não<br />
progrediu, ou não obteve aprovação, na transição do 10.º para o 11.º ano.<br />
Os alunos que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores em uma ou duas<br />
disciplinas, nos termos do n.º 3, progridem nesta(s) disciplina( s) desde que a(s) classificação(ões)<br />
obtida(s) não seja(m) inferior(es) a 8 valores, sem prejuízo do disposto no número seguinte.<br />
Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a 10 valores em<br />
dois anos curriculares consecutivos.<br />
Os alunos que não transitam para o ano de escolaridade seguinte, não progridem nas disciplinas em que<br />
obtiverem classificações inferiores a 10 valores.
Os alunos excluídos por faltas na disciplina de Educação Moral e Religiosa realizam, no final do 10.º,<br />
11.º ou 12.º ano de escolaridade, consoante o ano em que se verificou a exclusão, uma prova especial<br />
de avaliação, elaborada ao nível de escola, de acordo com a natureza da disciplina. A aprovação na<br />
disciplina, verifica-se quando o aluno obtém naquela prova uma classificação igual ou superior a 10<br />
valores.<br />
Classificação final das disciplinas e área não disciplinar (T.P.G.)<br />
A classificação final das disciplinas e das áreas não disciplinares é obtida da seguinte forma:<br />
a) Nas disciplinas anuais e nas áreas não disciplinares, pela atribuição da classificação obtida na<br />
frequência;<br />
b) Nas disciplinas plurianuais, pela média aritmética simples das classificações obtidas na<br />
frequência dos anos em que foram ministradas, com arredondamento às unidades.<br />
A classificação final em qualquer disciplina pode também obter-se pelo recurso à realização exclusiva<br />
de provas de equivalência à frequência, nos termos definidos no presente diploma, sendo a<br />
classificação final, em caso de aprovação, a obtida na prova de equivalência à frequência.<br />
Prova de aptidão tecnológica (PAT)<br />
A PAT consiste na defesa, perante um júri, de um produto, que assume a forma de objecto ou produção<br />
escrita ou de outra natureza, e do respectivo relatório de realização, os quais evidenciam as<br />
aprendizagens profissionais adquiridas pelo aluno.<br />
A área tecnológica integrada no 12.º ano de escolaridade, nomeadamente a área não disciplinar de<br />
Projecto Tecnológico, constitui um espaço curricular privilegiado para o desenvolvimento do produto,<br />
para cuja produção o aluno deve mobilizar e articular aprendizagens adquiridas, em particular nas<br />
disciplinas da componente de formação tecnológica e no estágio.<br />
A PAT reflecte o trabalho desenvolvido no âmbito da área tecnológica integrada, em articulação com<br />
as restantes disciplinas, pelo que o aluno só pode realizar esta prova quando tiver obtido<br />
aproveitamento em todas as componentes da referida área.<br />
Classificação final de curso (T.P.G.)<br />
A classificação final de curso é o resultado da aplicação da seguinte fórmula:<br />
CF = (9MCD+1PAT) /10
em que:<br />
CF = classificação final do curso (com arredondamento às unidades);<br />
MCD = média aritmética simples, com arredondamento às unidades, da classificação final obtida pelo<br />
aluno em todas as disciplinas, Projecto Tecnológico e Estágio;<br />
PAT = classificação obtida na Prova de Aptidão Tecnológica.<br />
A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de apuramento da<br />
classificação.<br />
Critérios de avaliação propostos pelos Departamentos Curriculares<br />
Sob proposta dos Departamentos Curriculares, o Conselho Pedagógico estabeleceu os indicadores a<br />
seguir referidos, os quais serão comuns a todas as disciplinas e a todos os anos de escolaridade:<br />
Pré-Escolar<br />
Para a avaliação no Ensino Pré-Escolar propõem-se os seguintes instrumentos:<br />
- Elaboração do relatório de Avaliação do Projecto Curricular de Grupo;<br />
- Produção de um documento escrito com a informação global das aprendizagens mais significativas<br />
de cada criança, realçando o seu percurso, evolução e progressos;<br />
- Comunicação aos pais / encarregados de educação, bem como, aos educadores / professores o que<br />
as crianças sabem e o que são capazes de fazer.<br />
Departamento Curricular de Ciências Exactas<br />
Matemática<br />
Critérios de Avaliação do 1.º Ciclo do Ensino Básico
Avaliação e a formação são componentes de um mesmo sistema e não sistemas separados. A avaliação<br />
implica interpretação, reflexão, informação sobre os processos de ensino/aprendizagem, tendo como<br />
principal função ajudar a promover a formação dos alunos.<br />
A avaliação baseia-se nos seguintes princípios:<br />
- Consistência dos procedimentos de avaliação relativamente aos objectivos curriculares e às formas<br />
de trabalho, efectivamente desenvolvidas com os alunos.<br />
- Variedade de instrumentos de avaliação.<br />
- Reafirmação do carácter formativo da avaliação, sublinhando sempre os aspectos positivos e a<br />
valorização da evolução dos alunos. O processo deve evidenciar sempre os aspectos em que as<br />
aprendizagens dos alunos precisam de ser melhoradas, apontando modos de superar as dificuldades.<br />
- Na transparência e rigor do processo de avaliação nomeadamente através da clarificação e da<br />
explicitação dos critérios adoptados.<br />
- Na diversificação dos intervenientes no processo de avaliação: professor, aluno, Conselho de<br />
Docentes do 1º Ciclo e Equipa Técnica.<br />
A avaliação é o resultado do trabalho realizado nas Áreas Curriculares Disciplinares e nas Áreas<br />
Curriculares não Disciplinares (Área de Projecto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica).<br />
Tendo por base os pressupostos supra referidos, o Conselho de Docentes do 1.º Ciclo do Ensino,<br />
definiu os princípios orientadores da avaliação para o primeiro ciclo do ensino básico, estabelecendo<br />
que 70% da classificação final incidirá sobre os Competências/ Conhecimentos e 30% sobre as<br />
Atitudes/Valores (Tabela).<br />
Competências /<br />
70% L.P 20%<br />
Conhecimentos<br />
Compreensão e<br />
Expressão Oral;<br />
Leitura;<br />
Expressão<br />
escrita;<br />
Funcionamento<br />
da Língua.<br />
Instrumentos<br />
de Avaliação 1 :<br />
a) Fichas<br />
Diagnóstico;<br />
b) Fichas de<br />
+ Atitudes e<br />
valores<br />
30% 3<br />
Espírito de<br />
cooperação e<br />
respeito pelo<br />
outros;<br />
Assiduidade e<br />
Pontualidade;<br />
Instrumentos de<br />
Avaliação:
Estudo Meio 20%<br />
Matemática 20%<br />
Expressões 10%<br />
Compreensão<br />
das<br />
aprendizagens;<br />
Aplicação dos<br />
conhecimentos;<br />
Intervenção<br />
crítica.<br />
Compreensão<br />
dos conceitos;<br />
Aplicação dos<br />
conhecimentos;<br />
Raciocínio<br />
lógicomatemático;<br />
Domínio do<br />
cálculo;<br />
Capacidade de<br />
expressão;<br />
Capacidade<br />
representação;<br />
Criatividade;<br />
Domínio das<br />
técnicas<br />
trabalho;<br />
c) Fichas de<br />
Avaliação<br />
Sumativa 2 ;<br />
d) Trabalhos:<br />
individual e em<br />
grupo;<br />
e) Grelhas de<br />
Observação<br />
(Expressão<br />
Dramática);<br />
f) Grelhas<br />
Avaliação<br />
(Língua<br />
Portuguesa e<br />
Matemática);<br />
g) Fichas de<br />
auto-avaliação;<br />
a) Grelha de<br />
Autonomia nas<br />
avaliação;<br />
actividades;<br />
Empenho no<br />
cumprimento das<br />
regras de sala deb)<br />
Grelha de<br />
aula;<br />
Auto-avaliação;<br />
Participação<br />
nas actividades<br />
individuais e de<br />
grupo;<br />
Empenho na<br />
superação das<br />
suas dificuldades;<br />
1 No caso de algum instrumento de avaliação não vir a ser utilizado o seu valor será acumulado ao da ficha de avaliação sumativa/<br />
distribuído pelos restantes itens.<br />
2 Não inferior a 50% de cada área curricular (Língua Portuguesa, Matemática, Estudo do Meio e Expressão Plástica)<br />
3 A dividir equitativamente por cada um dos parâmetros<br />
É através da avaliação que o professor recolhe a informação que lhe permite apreciar o progresso dos<br />
alunos na disciplina e, em particular, diagnosticar problemas e insuficiências na sua aprendizagem e no<br />
seu trabalho, verificando assim a necessidade (ou não) de alterar a sua planificação e acção didáctica.<br />
A avaliação deve, por isso, fornecer informações relevantes e substantivas sobre o estado das<br />
aprendizagens dos alunos, i no sentido de ajudar o professor a gerir o processo de ensino-aprendizagem.<br />
Neste contexto, é necessária uma avaliação continuada posta ao serviço da gestão curricular de carácter<br />
formativo e regulador. Com este entendimento, a avaliação é um instrumento que faz o balanço entre o<br />
estado real das aprendizagens do aluno e aquilo que era esperado, ajudando o professor a tomar<br />
decisões ao nível da gestão do programa, sempre na perspectiva de uma melhoria da aprendizagem.<br />
Mais especificamente, a avaliação deve:<br />
• ser congruente com o programa, incidindo de modo equilibrado em todos os objectivos curriculares,<br />
em particular nos objectivos de cada ciclo ou etapa (no caso do 1.º ciclo) e nos objectivos gerais e<br />
finalidades do ensino da Matemática no ensino básico. Também os objectivos gerais do Currículo<br />
Nacional devem ser considerados no processo de avaliação;
• constituir uma parte integrante do processo de ensino e aprendizagem. Assim, a avaliação é um<br />
processo contínuo, dinâmico e em muitos casos informal. Isto significa que, para além dos momentos e<br />
tarefas de avaliação formal, a realização das tarefas do dia-a-dia também permite ao professor recolher<br />
informação para avaliar o desempenho dos alunos e ajustar a sua prática de ensino;<br />
• usar uma diversidade de formas e instrumentos de avaliação. Na medida em que são diversos os<br />
objectivos curriculares a avaliar e os modos como os alunos podem evidenciar os seus conhecimentos,<br />
capacidades e atitudes, também devem ser diversas as formas e os instrumentos de avaliação;<br />
• ter predominantemente um propósito formativo, identificando o que os alunos não sabem tendo em<br />
vista melhorar a sua aprendizagem, mas valorizando também aquilo que sabem e são capazes de fazer;<br />
• decorrer num clima de confiança em que os erros e as dificuldades dos alunos são encarados por<br />
todos de forma natural como pontos de partida para novas aprendizagens;<br />
• ser transparente para os alunos e para as suas famílias, baseando-se no estabelecimento de objectivos<br />
claros de aprendizagem. Assim, a forma como o professor aprecia o trabalho dos alunos tem de ser<br />
clara para todos, nomeadamente as informações que usa para tomar decisões.<br />
A avaliação informa o professor acerca dos progressos dos alunos e ajuda-o a determinar actividades a<br />
realizar com toda a turma e individualmente. O professor deve envolver os alunos no processo de<br />
avaliação, auxiliando-os na análise do trabalho que realizam e a tomar decisões para melhorarem a sua<br />
aprendizagem. Este procedimento favorece uma visão da avaliação mais propícia à melhoria do ensino<br />
e aprendizagem, reforçando as suas potencialidades formativas.<br />
A avaliação sumativa destina-se a fazer um julgamento sobre as aprendizagens dos alunos e tem o seu<br />
lugar no fim de um período lectivo ou no final do ano. Esse julgamento pode traduzir-se numa<br />
classificação, qualitativa ou numérica, mas avaliar e classificar são acções muito diferentes. A<br />
classificação atribuída aos alunos é um valor numa escala unidimensional enquanto que a avaliação<br />
implica uma interpretação sobre o grau em que os objectivos foram atingidos e uma tomada de decisão<br />
com vista ao futuro.<br />
Critérios de Avaliação do 2.º Ciclo do Ensino Básico<br />
1. Quadro Síntese: Tendo em conta a natureza da disciplina de matemática e a certeza de que um<br />
processo de avaliação apoiado nas componentes de auto e hetero avaliação exigem da parte do<br />
professor não só uma contínua avaliação de “sinais” relacionados com o carácter de ciência exacta<br />
da disciplina mas também com a dinâmica do processo de construção da sua própria aprendizagem,<br />
propomo-nos observar de forma sistemática os seguintes componentes, condensados neste quadro:
Competências/<br />
Conhecimentos<br />
Atitudes /<br />
Valores<br />
80%<br />
20%<br />
100%<br />
2. Desenvolvimento do Quadro Síntese<br />
2.1. Competências/Conhecimentos<br />
2.1.1. Competências conceptuais:<br />
De entre as competências conceptuais, destacamos as seguintes:<br />
• Reconhecimento dos conjuntos numéricos inteiros e racionais positivos, das diferentes formas de<br />
representação dos elementos desses conjuntos e das relações entre eles (operações), bem como a<br />
compreensão das propriedades das respectivas operações;<br />
• Reconhecimento de situações de proporcionalidade directa;<br />
• Identificar propriedades de figuras geométricas e em sólidos geométricos;<br />
• Compreensão das noções de frequência absoluta e relativa, de moda e de média aritmética.<br />
2.1.2. Competências processuais:<br />
De entre as competências processuais, destacamos as seguintes:<br />
• Aptidão para usar as operações em situações concretas assim como as suas propriedades;<br />
• Aptidão para trabalhar com valores aproximados em estimativas;<br />
• Aptidão para usar a proporcionalidade em problemas diversos;<br />
• Aptidão para construções geométricas;<br />
• Aptidão para resolver e formular problemas que envolvam os conceitos de perímetro, áreas e<br />
volumes;<br />
• Aptidão para calcular frequências, moda e média aritmética em situações concretas.<br />
2.2. Instrumentos de avaliação / ponderação:<br />
2.2.1. Instrumentos de avaliação<br />
Os instrumentos de avaliação serão diversificados ao longo dos três períodos do ano lectivo, e<br />
consistirão em:<br />
a) Fichas de Trabalho, com uma vertente principal de orientação do processo de<br />
ensino/aprendizagem<br />
b) Testes sumativos por unidades de um dado tema ou temas
c) Testes sumativos globais<br />
Incluindo:<br />
c1) Questões de escolha múltipla<br />
c2) Questões de respostas aberta com composição / reflexão e demonstrações matemáticas<br />
d)Trabalhos<br />
d1) Individuais<br />
d2) Trabalhos de pares/grupos<br />
2.2.2. Ponderação<br />
Adequando à matriz inicialmente apresentada, os instrumentos de avaliação referidos em 2.2.1.,<br />
sempre que existirem, terão as seguintes ponderações:<br />
Os referentes a:<br />
Alínea b e c): Ponderação de 90%;<br />
Alínea d): Ponderação 10 %.<br />
2.3. Atitudes / Valores<br />
2.3.1. Métodos de trabalho/ Empenhamento:<br />
a) Realização do trabalho de casa<br />
b) Participação nas actividades da aula individuais e de grupo<br />
c) Persistência na superação das dificuldades<br />
2.3.2. Responsabilidade / Autonomia:<br />
a) Realização de actividades de forma autónoma, responsável e criativa<br />
b) Cumprimento de regras e de normas no funcionamento na aula<br />
3. Obtenção de níveis de classificação por Período<br />
As Atitudes/Valores serão classificadas de acordo com a seguinte correspondência:<br />
Cada item é classificado na seguinte escala:<br />
Muitas vezes / Sempre<br />
Algumas vezes<br />
Raramente / Nunca<br />
À pontuação obtida no total dos vários itens é somada a classificação obtida em<br />
Competências/Conhecimentos.<br />
4%<br />
2%<br />
0%
Critérios de Avaliação do 3º Ciclo do Ensino Básico<br />
1. Quadro Síntese<br />
Tendo em conta a natureza da disciplina de matemática e a certeza de que um processo de avaliação<br />
apoiado nas componentes de auto e hetero avaliação exigem da parte do professor não só uma contínua<br />
avaliação de “sinais” relacionados com o carácter de ciência exacta da disciplina mas também com a<br />
dinâmica do processo de construção da sua própria aprendizagem, propomo-nos observar de forma<br />
sistemática os seguintes componentes, condensados neste quadro:<br />
Competências/<br />
Conhecimentos<br />
Atitudes /<br />
Valores<br />
90%<br />
10%<br />
100%<br />
2. Desenvolvimento do Quadro Síntese<br />
2.1. Competências/Conhecimentos<br />
2.1.1. Competências conceptuais:<br />
De entre as competências conceptuais, destacamos as seguintes:<br />
• Visualizar e descrever propriedades e relações geométricas (Geometria)<br />
• Reconhecer conjuntos numéricos e compreender globalmente as operações e situações de<br />
proporcionalidade (Números e Cálculo)<br />
• Compreender o conceito de função e ter sensibilidade para identificar modelos matemáticos<br />
(Álgebra e Funções)<br />
• Compreender a organização de dados, tabelas e gráficos, (Estatística)<br />
• Compreender a noção de probabilidade (Probabilidades)<br />
• Seguir estratégias propostas pelo professor<br />
• Utilizar conhecimentos e conceitos matemáticos na compreensão de problemas<br />
2.1.2. Competências processuais:<br />
De entre as competências processuais, destacamos as seguintes:<br />
• Aplicar algoritmos por níveis de complexidade
• Identificar as ferramentas necessárias e aplicar estratégias na resolução de problemas<br />
• Validar conjecturas e criticar resultados<br />
• Analisar situações reais por modelação matemática<br />
• Formular hipóteses<br />
2.2. Instrumentos de avaliação / ponderação:<br />
2.2.1. Instrumentos de avaliação<br />
Os instrumentos de avaliação serão diversificados ao longo dos três períodos do ano lectivo, e<br />
consistirão em:<br />
a) Fichas de Trabalho, com uma vertente principal de orientação do processo de<br />
ensino/aprendizagem<br />
b) Testes sumativos por unidades de um dado tema ou temas<br />
c)Testes sumativos globais, incluindo:<br />
c1) Questões de escolha múltipla<br />
c2) Questões de respostas aberta com composição / reflexão e demonstrações matemáticas<br />
d) Testes Intermédios (GAVE)<br />
e)Trabalhos<br />
e1) Individuais<br />
e2)Trabalhos de pares/grupos<br />
2.2.2. Ponderação<br />
Adequando à matriz inicialmente apresentada, os instrumentos de avaliação referidos em 2.2.1.,<br />
sempre que existirem, terão as seguintes ponderações:<br />
Os referentes a:<br />
Alínea b, c e d): Ponderação de 90%<br />
Alínea e): Ponderação 10 %<br />
2.3. Atitudes / Valores<br />
2.3.1. Métodos de trabalho/ Empenhamento:<br />
a) Realização do trabalho de casa<br />
b) Participação nas actividades da aula individuais e de grupo<br />
c) Persistência na superação das dificuldades<br />
2.3.2. Responsabilidade / Autonomia:<br />
a) Realização de actividades de forma autónoma, responsável e criativa<br />
b) Cumprimento de regras e de normas no funcionamento na aula
3. Obtenção de níveis de classificação por Período<br />
As Atitudes/Valores serão classificadas de acordo com a seguinte correspondência:<br />
Cada item é classificado na seguinte escala:<br />
Muitas vezes<br />
Algumas vezes<br />
Raramente / poucas vezes<br />
À pontuação obtida no total dos vários itens é somada a classificação obtida em<br />
Competências/Conhecimentos.<br />
Critérios de Avaliação do Secundário<br />
1. Quadro Síntese<br />
Tendo em conta a natureza da disciplina de matemática e a certeza de que um processo de avaliação<br />
apoiado nas componentes de auto e hetero avaliação exigem da parte do professor não só uma contínua<br />
avaliação de “sinais” relacionados com o carácter de ciência exacta da disciplina mas também com a<br />
dinâmica do processo de construção da sua própria aprendizagem, propomo-nos observar de forma<br />
sistemática os seguintes componentes, condensados neste quadro:<br />
Competências/<br />
Conhecimentos<br />
Atitudes /<br />
Valores<br />
90%<br />
10%<br />
100%<br />
2%<br />
1%<br />
0%<br />
2. Desenvolvimento do Quadro Síntese<br />
2.1. Competências/Conhecimentos<br />
2.1.1. Competências conceptuais:<br />
De entre as competências conceptuais, destacamos as seguintes:<br />
● Identificar termos e lugares geométricos no plano e no espaço (Geometria)
● Reconhecer modelos matemáticos (Funções e trigonometria)<br />
● Adaptar estratégias propostas pelo professor (Condições em IR e em C)<br />
● Organizar e interpretar dados, algoritmos simples, tabelas e gráficos (Estatística e Probabilidades)<br />
2.1.2. Competências processuais:<br />
De entre as competências processuais, destacamos as seguintes:<br />
● Aplicar algoritmos por níveis de complexidade<br />
● Seleccionar estratégias de resolução<br />
● Realizar raciocínios demonstrativos<br />
● Validar conjecturas e criticar resultados<br />
● Analisar situações reais por modelação matemática<br />
● Formular hipóteses<br />
2.2. Instrumentos de avaliação / ponderação:<br />
2.2.1. Instrumentos de avaliação<br />
Os instrumentos de avaliação serão diversificados ao longo dos três períodos do ano lectivo, e<br />
consistirão em:<br />
a) Fichas de Trabalho, com uma vertente principal de orientação do processo de<br />
ensino/aprendizagem<br />
b) Testes sumativos por unidades de um dado tema ou temas<br />
c) Testes sumativos globais<br />
Incluindo:<br />
c1) Questões de escolha múltipla<br />
c2) Questões de respostas aberta com composição / reflexão e demonstrações matemáticas<br />
d) Testes Intermédios (GAVE)<br />
e) Trabalhos<br />
e1) Individuais<br />
e2)Trabalhos de pares/grupos<br />
f) Chamadas orais<br />
2.2.2. Ponderação<br />
Adequando à matriz inicialmente apresentada, os instrumentos de avaliação referidos em 2.2.1.,<br />
sempre que existirem, terão as seguintes ponderações:<br />
Os referentes a:<br />
Alínea b, c e d): Ponderação de 90%<br />
Alínea e): Ponderação 5 %
Alínea f): Ponderação 5 %<br />
2.3. Atitudes / Valores<br />
2.3.1. Métodos de trabalho/ Empenhamento:<br />
a) Realização do trabalho de casa<br />
b) Participação nas actividades da aula individuais e de grupo<br />
c) Persistência na superação das dificuldades<br />
2.3.2. Responsabilidade / Autonomia:<br />
a) Realização de actividades de forma autónoma, responsável e criativa<br />
b) Cumprimento de regras e de normas no funcionamento na aula<br />
3. Obtenção de níveis de classificação por Período<br />
As Atitudes/Valores serão classificadas de acordo com a seguinte correspondência:<br />
Cada item é classificado na seguinte escala:<br />
Muitas vezes<br />
Algumas vezes<br />
Raramente / poucas vezes<br />
0,2 Val<br />
0,1 Val<br />
0 Val<br />
À pontuação obtida no total dos vários itens é somada a classificação obtida em<br />
Competências/Conhecimentos.<br />
T.I.A.<br />
Critérios de Avaliação do Secundário<br />
1. Quadro Síntese<br />
Tendo em conta a natureza da disciplina de TIA e a certeza de que um processo de avaliação apoiado<br />
nas componentes de auto e hetero avaliação exigem da parte do professor não só uma contínua<br />
avaliação de “sinais” relacionados com o carácter tecnológico da disciplina mas também com a<br />
dinâmica do processo de construção da sua própria aprendizagem, propomo-nos observar de forma<br />
sistemática os seguintes componentes, condensados neste quadro matriz:<br />
Competências/ Conceptuais 30%
Conhecimentos<br />
Atitudes /<br />
Valores<br />
Processuais<br />
Métodos de Trabalho/<br />
Empenhamento<br />
Responsabilidade /<br />
Autonomia<br />
60%<br />
5%<br />
5%<br />
90%<br />
10%<br />
100%<br />
2. Desenvolvimento do Quadro Síntese<br />
2.1. Competências/Conhecimentos<br />
2.1.1. Competências conceptuais:<br />
De entre as competências conceptuais, destacamos as seguintes:<br />
● Identificar conceitos básicos e intermédios informáticos (Informática geral)<br />
● Caracterizar, gerir pastas/ficheiros e utilitários do Windows (Sistemas operativos gráficos)<br />
● Analisar topologias e protocolos de rede (Redes de computadores)<br />
● Utilizar processadores de texto, folhas de cálculo e apresentações multimédia (Utilitários)<br />
● Contextualização, identificação, caracterização e processamento das indústrias gráficas actuais<br />
(Indústrias gráficas)<br />
● Contextualização, identificação, caracterização e processamento das indústrias gráficas actuais<br />
(Indústrias gráficas)<br />
● Análise, planeamento, desenvolvimento e implementação de um projecto (Projecto)<br />
2.1.2. Competências processuais:<br />
De entre as competências processuais, destacamos as seguintes:<br />
● Realizar um projecto informático<br />
● Seleccionar estratégias de resolução<br />
● Aplicar conceitos teóricos informáticos às tecnologias actuais<br />
● Analisar o estado de arte da informática<br />
2.2. Instrumentos de avaliação / ponderação:<br />
2.2.1. Instrumentos de avaliação<br />
Os instrumentos de avaliação serão diversificados ao longo dos três períodos do ano lectivo, e<br />
consistirão em:
a) Fichas formativas, com uma vertente principal de orientação do processo de<br />
ensino/aprendizagem<br />
b) Testes sumativos por unidades de um dado tema ou temas<br />
c) Testes sumativos globais<br />
Incluindo:<br />
c1) Questões de escolha múltipla<br />
c2) Questões de respostas aberta com composição / reflexão e demonstrações matemáticas<br />
d) Trabalhos<br />
d1) Individuais<br />
d2)Trabalhos de pares/grupos<br />
2.2.2. Ponderação<br />
Adequando à matriz inicialmente apresentada, os instrumentos de avaliação referidos em 2.2.1.,<br />
sempre que existirem, terão as seguintes ponderações:<br />
Os referentes a:<br />
Alínea b e c) Ponderação de 80%<br />
Alínea d) Ponderação 20 %<br />
2.3. Atitudes / Valores<br />
2.3.1. Métodos de trabalho/ Empenhamento:<br />
a) Realização do trabalho de casa<br />
b) Participação nas actividades da aula individuais e de grupo<br />
c) Persistência na superação das dificuldades<br />
2.3.2. Responsabilidade / Autonomia:<br />
a) Realização de actividades de forma autónoma, responsável e criativa<br />
b) Cumprimento de regras e de normas no funcionamento na aula<br />
3. Obtenção de níveis de classificação por Período<br />
As Atitudes/Valores serão classificadas de acordo com a seguinte correspondência:<br />
Cada item é classificado na seguinte escala:<br />
Muitas vezes<br />
Algumas vezes<br />
Raramente / poucas vezes<br />
0,2 Val<br />
0,1 Val<br />
0 Val
À pontuação obtida no total dos vários itens é somada a classificação obtida em<br />
Competências/Conhecimentos.<br />
T.I.C.<br />
Critérios de Avaliação do 3º Ciclo<br />
1. Quadro Síntese<br />
Tendo em conta a natureza da disciplina de TIC e a certeza de que um processo de avaliação apoiado<br />
nas componentes de auto e hetero avaliação exigem da parte do professor não só uma contínua<br />
avaliação de “sinais” relacionados com o carácter tecnológico da disciplina mas também com a<br />
dinâmica do processo de construção da sua própria aprendizagem, propomo-nos observar de forma<br />
sistemática os seguintes componentes, condensados neste quadro matriz:<br />
Competências/<br />
Conhecimentos<br />
Atitudes /<br />
Valores<br />
Conceptuais<br />
Processuais<br />
Métodos de Trabalho/<br />
Empenhamento<br />
Responsabilidade /<br />
Autonomia<br />
2. Desenvolvimento do Quadro Síntese<br />
2.1. Competências/Conhecimentos<br />
2.1.1. Competências conceptuais:<br />
De entre as competências conceptuais, destacamos as seguintes:<br />
30%<br />
60%<br />
● Identificar conceitos básicos e intermédios informáticos (Informática geral)<br />
5%<br />
5%<br />
90%<br />
10%<br />
100%<br />
● Caracterizar, gerir pastas/ficheiros e utilitários do Windows (Sistemas operativos gráficos)<br />
● Utilizar processadores de texto, folhas de cálculo e apresentações multimédia (Utilitários)
● Análise, planeamento, desenvolvimento e implementação de um projecto (Projecto)<br />
2.1.2. Competências processuais:<br />
De entre as competências processuais, destacamos as seguintes:<br />
● Realizar um projecto informático<br />
● Seleccionar estratégias de resolução<br />
● Aplicar conceitos teóricos informáticos às tecnologias actuais<br />
● Analisar o estado de arte da informática<br />
2.2. Instrumentos de avaliação / ponderação:<br />
2.2.1. Instrumentos de avaliação<br />
Os instrumentos de avaliação serão diversificados ao longo dos três períodos do ano lectivo, e<br />
consistirão em:<br />
a) Fichas formativas, com uma vertente principal de orientação do processo de<br />
ensino/aprendizagem<br />
b) Testes sumativos por unidades de um dado tema ou temas<br />
c) Testes sumativos globais<br />
Incluindo:<br />
c1) Questões de escolha múltipla<br />
c2) Questões de respostas aberta com composição / reflexão e demonstrações matemáticas<br />
d) Trabalhos<br />
e1) Individuais<br />
e2)Trabalhos de pares/grupos<br />
2.2.2. Ponderação<br />
Adequando à matriz inicialmente apresentada, os instrumentos de avaliação referidos em 2.2.1.,<br />
sempre que existirem, terão as seguintes ponderações:<br />
Os referentes a:<br />
Alínea b e c) Ponderação de 80%<br />
Alínea d) Ponderação 20 %<br />
2.3. Atitudes / Valores<br />
2.3.1. Métodos de trabalho/ Empenhamento:<br />
a) Realização do trabalho de casa<br />
b) Participação nas actividades da aula individuais e de grupo<br />
c) Persistência na superação das dificuldades
2.3.2. Responsabilidade / Autonomia:<br />
a) Realização de actividades de forma autónoma, responsável e criativa<br />
b) Cumprimento de regras e de normas no funcionamento na aula<br />
3. Obtenção de níveis de classificação por Período<br />
As Atitudes/Valores serão classificadas de acordo com a seguinte correspondência:<br />
Cada item é classificado na seguinte escala:<br />
Muitas vezes<br />
Algumas vezes<br />
Raramente / poucas vezes<br />
0,2 Val<br />
0,1 Val<br />
0 Val<br />
À pontuação obtida no total dos vários itens é somada a classificação obtida em<br />
Competências/Conhecimentos.<br />
Departamento Curricular de Ciências Físicas e Naturais<br />
A avaliação dos alunos é um elemento integrante da prática educativa, que permite a recolha<br />
sistemática de informação e a formulação de juízos para a tomada de decisões adequadas às<br />
necessidades dos alunos e do sistema educativo. Esta deve ser entendida como componente<br />
fundamental do processo de ensino - aprendizagem, com efeito positivo na aquisição de conhecimentos<br />
e no estímulo ao envolvimento dos alunos na sua aprendizagem.<br />
Assim, assume particular relevo a avaliação formativa, a qual deve ser dominante a nível de sala de<br />
aula, devido ao seu papel fundamental de regulação do ensino e da aprendizagem, pois permite ao<br />
aluno conhecer o ritmo das suas aprendizagens e ao professor tomar decisões sobre a eficácia das<br />
metodologias utilizadas com vista ao seu reajustamento, assim como acumular informação que lhe<br />
permite realizar a avaliação sumativa nos momentos previstos pela lei.<br />
A recolha de informações sobre a progressão da aprendizagem de cada aluno, com base nas actividades<br />
quotidianas, podem ser de natureza diversas: teóricas, práticas, experimentais de pesquisa<br />
bibliográfica, de leituras em casa ou na aula, etc, dando assim, ênfase ao desenvolvimento das<br />
competências dos alunos, com base em experiências educativas adequadas.
Também na avaliação sumativa, se deve evitar o excesso de testes teóricos ou escritos, podendo ser<br />
utilizados outros instrumentos, nomeadamente, trabalhos de natureza experimental, pesquisas,<br />
relatórios, trabalhos de projecto.<br />
A avaliação incide também sobre aprendizagens importantes inseridas num quadro vasto de Educação<br />
para a Cidadania Democrática como:<br />
- selecção, análise e avaliação de modo crítico de informação em situações concretas;<br />
- comunicação de ideias oralmente ou por escrito;<br />
- apresentação de posições fundamentais e críticas quanto à defesa e melhoria da qualidade de vida e<br />
do ambiente.<br />
Por este motivo o professor deverá utilizar instrumentos variados adequados às tarefas em apreciação<br />
permitindo minimizar a subjectividade da avaliação de modo a torná-la mais justa e criteriosa.<br />
1. Critérios de avaliação dos alunos do ensino secundário:<br />
De acordo com a portaria Nº 1322 de 4 de Outubro de 2007 será atribuído, nas disciplinas de Física e<br />
Química A e B, Biologia e Geologia e Biologia 12º Ano de escolaridade, os critérios definidos em<br />
reunião de departamento curricular têm em conta o seguinte:<br />
A - 60% para as fichas de avaliação.<br />
Nota: Nas disciplinas em que há testes intermédios a nível nacional são tidos em conta na avaliação<br />
dos alunos e com a mesma ponderação das restantes fichas de avaliação.<br />
B - 5 % para atitudes comportamentos e valores:<br />
- Utiliza correctamente o vocabulário científico<br />
- Apresenta o material necessário<br />
- Faz os trabalhos de casa<br />
- Apresenta uma adequada sociabilização (tolerância, solidariedade e respeito)<br />
- É pontual / assíduo(a)<br />
- É autónomo(a)<br />
- É persistente<br />
- Faz a autoavaliação de um modo consistente<br />
C - 5 % - Realização do Portefólio ou trabalhos de pesquisa com apresentação escrita e /ou oral<br />
D - 30 % - componente prática sendo que:
15% para a elaboração do relatório aula<br />
Avaliação dos relatórios é feita de acordo com a seguinte ponderação.<br />
5 % - Apresentação<br />
10% - Objectivos do trabalho<br />
25 % - Fundamento teórico<br />
5% - Protocolo<br />
10% - Registos/observações<br />
30% -Análise crítica / discussão dos resultados<br />
15% - Conclusão<br />
10 % para o desempenho das tarefas de realização dos trabalhos práticos:<br />
- Cumpre as regras de segurança<br />
- Selecciona o material adequado<br />
- É cuidadoso no manuseamento de materiais e reagentes<br />
- Respeita o procedimento experimental<br />
- Recolhe dados, regista observações e interpreta-as<br />
- Tira conclusões e critica resultados<br />
5 % para a atitude assumida no laboratório<br />
- Coopera com os colegas<br />
- Trabalha de forma organizada<br />
- É organizado<br />
- É capaz de trabalhar em grupo, evitando conflitos<br />
- Participa de forma activa<br />
Nota: Para a avaliação dos itens relacionados com atitudes, valores e desempenho de tarefas, serão<br />
utilizadas grelhas de observação que foram elaboradas pelo Departamento.<br />
2 - Os critérios de avaliação a aplicar aos alunos do Ensino Básico<br />
A - 50 % para as fichas de avaliação sumativas<br />
B - 25 % a trabalhos realizados - Realização do Portefólio ou trabalhos de pesquisa individual ou em<br />
grupo com apresentação escrita e/ou oral e/ou relatórios das actividades experimentais<br />
C - 25 % para a atitude comportamental
- Participação na aula<br />
- Trabalho de casa<br />
- Assiduidade / pontualidade<br />
- Caderno diário<br />
- Postura na sala de aula<br />
- Autonomia<br />
- Respeito pela opinião dos outros<br />
- Participação no trabalho de grupo<br />
- Expressão e defesa das opiniões do aluno<br />
- Superação das dificuldades<br />
- Auto-avaliação<br />
Nota: Para a avaliação do ponto C será utilizada uma grelha de observação elaborada pelo<br />
Departamento.<br />
Instrumentos de avaliação<br />
• Fichas de diagnóstico<br />
• Fichas de avaliação sumativa<br />
• Trabalhos de pesquisa<br />
• Trabalhos de projecto<br />
• Trabalhos de natureza experimental<br />
• Relatórios<br />
• Portfólio<br />
• Grelhas de observação e de avaliação<br />
• Trabalhos de casa<br />
• Caderno diário<br />
• Memorandos / fichas de reflexão / mapas de conceito<br />
• Fichas de auto - avaliação<br />
Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas<br />
Critérios gerais de avaliação
• Os docentes do Departamento de Ciências Sociais e Humanas privilegiarão a forma continuada e<br />
sistemática da avaliação, valorizando sempre os comportamentos/atitudes positivas na avaliação<br />
dos alunos.<br />
• Os docentes do Departamento de Ciências Sociais e Humanas privilegiarão na avaliação dos<br />
alunos os instrumentos de avaliação escritos bem como a avaliação por observação directa e<br />
continuada do empenho, atitudes/comportamentos e valores por eles evidenciados.<br />
• Os docentes do Departamento de Ciências Sociais e Humanas terão sempre em linha de conta a<br />
progressão do aluno ao longo do ano.<br />
Instrumentos de Avaliação<br />
A – Competências e conhecimentos<br />
- Testes escritos, no mínimo dois por período lectivo.<br />
- A título excepcional, no 3º Ciclo, quando no 3º período lectivo as aulas forem em número inferior<br />
a 9 blocos de 90 m, haverá obrigatoriamente um teste escrito e o outro poderá ser substituído por<br />
trabalho(s) escrito(s);<br />
- No caso da disciplina de EMRC, atendendo à especificidade da disciplina, a(s) ficha(s) de<br />
avaliação poderá(ão) ser substituída(s) por trabalhos escritos.<br />
- Trabalhos escritos de pesquisa;<br />
- Relatórios solicitados (visitas-de-estudo, documentários …);<br />
- Portfólio (Ciência Política do 12º ano);<br />
- Trabalhos realizados em aula ou em casa;<br />
- Elaboração de mapas, gráficos, cronologias (disciplinas de História e Geografia);<br />
- Realização de debates;<br />
- Intervenções críticas dos alunos (Filosofia, Ciência Política e EMRC);<br />
- Observação directa e continuada na sala de aula;<br />
- Cadernos diários.<br />
B – Atitudes e valores<br />
- Empenho no cumprimento das tarefas que lhe sejam propostas;<br />
- Participação activa e responsável;<br />
- Organização do material necessário nas diversas disciplinas;<br />
- Espírito de tolerância e de cooperação;
- Assiduidade e pontualidade.<br />
• No Ensino Básico, os trabalhos escritos serão sempre avaliados de forma a valorizar a avaliação<br />
do aluno;<br />
• No Ensino Secundário, a componente dos testes e trabalhos escritos terá um peso de 90% e os<br />
comportamentos, atitudes e valores de 10%, a valorizar.<br />
Departamento Curricular de Línguas<br />
A avaliação centrar-se-á na Competência da Comunicação, que engloba o desenvolvimento de:<br />
• Oralidade (compreensão/expressão)<br />
• Leitura<br />
• Escrita<br />
O conhecimento explícito do funcionamento da língua é avaliado em contexto, como parte integrante<br />
das competências anteriormente referidas.<br />
Para além da Competência da Comunicação, serão também levadas em conta a Competência<br />
Estratégica e a Competência de Cidadania, as duas com carácter transversal, que serão avaliadas em<br />
contexto de sala de aula, a partir da observação de comportamentos (ver grelha na página seguinte).<br />
A classificação do aluno terá sempre em conta todos os resultados obtidos até ao momento específico<br />
de avaliação, havendo uma justa valorização dos progressos que tenham sido observados.<br />
Na concretização dos critérios de avaliação, serão utilizados, sem prejuízo de outros, os seguintes<br />
instrumentos de avaliação:<br />
- Grelhas de observação e registo pelo professor (atitudes e comportamentos; incidentes críticos;<br />
intervenções orais e escritas; trabalhos de casa; trabalhos individuais e/ou em grupo)<br />
- Diagnósticos, registos e memorandos<br />
- Fichas de avaliação<br />
- Análise de erros e correcção<br />
- Fichas de auto-avaliação e hetero-avaliação<br />
- Portefólio
No que diz respeito às fichas de avaliação, o Departamento estabeleceu que devem ser realizadas, no<br />
mínimo, duas por período. As disciplinas cuja carga lectiva é de 90 minutos semanais poderão, a título<br />
de excepção, realizar apenas uma ficha de avaliação, caso se justifique.<br />
Percentagem dos domínios a avaliar: Estas devem ser consideradas apenas como orientações<br />
para cada um dos docentes consoante os respectivos ciclos.<br />
2º Ciclo 3º Ciclo Ensino Secundário<br />
L. P. Inglês L. P. Inglês Francês Português Inglês Francês<br />
Oralidade 30% 30% 30% 30% 30% 25% 30% 30%<br />
Leitura e compreensão<br />
Expressão escrita<br />
70% 70% 70% 70% 70% 75% 70% 70%<br />
Comportamentos observáveis:<br />
- Interesse (por ex: registo sistemático<br />
de informação na aula);<br />
- Iniciativa;<br />
- Espírito de entre-ajuda e cooperação;<br />
- Espírito de auto-crítica;<br />
- Organização (por ex: caderno diário,<br />
material, etc.);<br />
- Participação adequada nas<br />
actividades;<br />
- Autonomia;<br />
- Trabalhos de casa;<br />
- Intervenções pertinentes e oportunas<br />
(sala de aula);<br />
- Trabalhos solicitados (inclui<br />
Portefólio, memorando, …);<br />
- Capacidade de auto-avaliação;<br />
- Respeito pela opinião/trabalho dos<br />
outros;<br />
- Assiduidade e pontualidade.<br />
a) a) a) a) a) a) a) a)<br />
a) Fazendo parte integrante da oralidade/leitura e compreensão/expressão escrita serão tidos em conta<br />
na avaliação.
Departamento Curricular de Expressão Artística e Tecnológica<br />
CRITÉRIOS<br />
GERAIS<br />
ESPECÍFICOS<br />
- Capacidade de observação, interpretação e crítica.<br />
- Desenvolvimento do espírito crítico face aos conteúdos e<br />
capacidade de respostas imediatas.<br />
- Desenvolve e debate assuntos relacionados com conteúdos de<br />
cada disciplina.<br />
- Aceita os companheiros de grupo e permite uma ajuda.<br />
- Apoia os companheiros quando se enganam, auxilia os outros<br />
a vencer as dificuldades.<br />
- Promove a inter ajuda.<br />
- Valoriza o trabalho positivo dos outros. Dirige palavras de<br />
estímulo à participação.<br />
- Desenvolvimento da consciência Histórica e Cultural e<br />
valorização do Património.<br />
- Desenvolve a capacidade de manipulação dos materiais,<br />
suportes e instrumentos.<br />
- Adopta comportamentos e atitudes correctas na escola e na<br />
comunidade.<br />
-Auto-avalia-se objectivamente tendo em conta a adequação<br />
entre o seu empenho e prestação e os objectivos traçados.<br />
- Correcta aplicação da metodologia de trabalho de projecto.<br />
- Evolução e aplicação de conceitos estruturais de<br />
comunicação de cada disciplina.<br />
- Evolução no domínio das técnicas e materiais.<br />
- Aquisição de hábitos de pesquisa, observação e registo.<br />
- Organização, higiene, cooperação e empenho no trabalho<br />
individual e de grupo.<br />
- Diversidade de soluções alternativas em resposta a problemas<br />
concretos.<br />
- Desenvolvimento das capacidades de avaliação crítica e auto<br />
crítica aplicada às diferentes fases do trabalho.
MODALIDA<strong>DE</strong>S<br />
<strong>DE</strong> AVALIAÇÃO<br />
CIDADANIA<br />
COMPREENSÃO E<br />
EXPRESSÂO DA<br />
LÌNGUA<br />
PORTUGUESA<br />
FORMATIVA – ATITU<strong>DE</strong>S 30%<br />
- Assiduidade<br />
- Pontualidade<br />
- Comportamento<br />
-Relacionamento Interpessoal<br />
- Motivação, Interesse e autonomia no<br />
trabalho individual e de grupo.<br />
- Organização / Métodos de trabalho.<br />
- Material<br />
SUMATIVA – COMPETÊNCIAS70%<br />
Ao nível dos conhecimentos teóricos.<br />
Ao nível das competências técnicas.<br />
CONTEÙDOS<br />
- Valorização e preservação do<br />
património.<br />
- Respeito pelos outros e pelo ambiente.<br />
- Assunção dos valores inerentes ao<br />
perfil do Aluno Salesiano.<br />
CONTEÚDOS<br />
Correcta utilização da linguagem escrita<br />
e oral.<br />
INSTRUMENTOS<br />
Registos de:<br />
- Todo o trabalho desenvolvido<br />
dentro da sala de aula<br />
- Observação directa do trabalho<br />
individual.<br />
- Observação do<br />
desenvolvimento das técnicas<br />
e atitudes na sala de aula.<br />
- Observação directa do trabalho<br />
de grupo.<br />
- Registo das atitudes<br />
observadas.<br />
- Fichas de trabalho<br />
- Fichas de avaliação<br />
- Fichas de auto-avaliação.<br />
- Apresentação dos portfólios<br />
(dossiers).<br />
- Apresentação dos trabalhos de<br />
pesquisa.<br />
- Apresentação dos trabalhos<br />
práticos.<br />
- Trabalhos de casa.<br />
PROCEDIMENTOS<br />
- Em unidades de trabalho<br />
desenvolvidas.<br />
- Definição e aplicação de<br />
normas e regras.<br />
PROCEDIMENTOS<br />
- Elaboração de textos.<br />
- Relatórios de visitas de estudo.<br />
- Debates e intervenções orais.<br />
- Memórias descritivas.
Critérios de avaliação das Oficinas Gráfica – Impressão (Ensino Secundário)<br />
INSTRUMENTOS<br />
Propostas de trabalhos<br />
Portfólio<br />
Participação na aula<br />
COMPETÊNCIAS<br />
Cognitivas • Psico-motoras Sócio-Afectivas<br />
Observação e interpretação<br />
Execução dos projectos de forma<br />
autónoma<br />
Utilização adequada máquina de<br />
imprimir<br />
Utilização adequada dos diversos<br />
materiais<br />
Utilização e aplicação correcta<br />
das regras de trabalho<br />
Pontualidade e assiduidade<br />
Sentido de Responsabilidade<br />
Cumprimento de regras e prazos<br />
70% 30%<br />
Total 100%<br />
Critérios de avaliação das Oficinas Gráfica – Pré-Impressão (Ensino Secundário)<br />
INSTRUMENTOS<br />
Autonomia/Sentido crítico<br />
COMPETÊNCIAS<br />
Cognitivas • Psico-motoras Sócio-Afectivas<br />
Observação e interpretação<br />
Execução dos projectos de forma<br />
autónoma<br />
Utilização adequada dos programas<br />
informáticos<br />
Utilização criativa<br />
Utilização e aplicação correcta das<br />
regras de trabalho<br />
Propostas de trabalhos<br />
Portfólio<br />
Participação na aula<br />
70% 30%<br />
Total 100%<br />
Pontualidade e assiduidade<br />
Sentido de Responsabilidade<br />
Cumprimento de regras e prazos<br />
Autonomia/Sentido crítico<br />
Cooperação/Solidariedade e<br />
respeito pelos outros<br />
Cooperação/Solidariedade e<br />
respeito pelos outros
Critérios de Avaliação de Tecnologia de Projecto Gráfico (Ensino Secundário)<br />
INSTRUMENTOS<br />
Propostas de trabalhos<br />
Trabalhos de casa<br />
Portfólio<br />
Caderno diário<br />
Participação na aula<br />
Observação, interpretação e registo<br />
COMPETÊNCIAS<br />
Cognitivas • Psico-motoras Sócio-Afectivas<br />
Pesquisa, recolha e experimentação de materiais<br />
Rigor e domínio dos meios de representação<br />
Utilização criativa<br />
Utilização de conhecimentos em novas situações<br />
Integração de meios<br />
Pontualidade e assiduidade<br />
Responsabilidade<br />
Cumprimento de regras e prazos<br />
70% 30%<br />
Total 100%<br />
Autonomia/Sentido crítico<br />
Cooperação/Solidariedade e respeito pelos outros
Critérios de Avaliação de Geometria Descritiva A (Ensino Secundário)<br />
PARÂMETROS <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO % INSTRUMENTOS <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO<br />
DOMINIO COGNITIVO<br />
• Percepcionar e visualizar no espaço<br />
• Aplicar os processos construtivos da<br />
representação<br />
• Reconhecer a normalização referente à<br />
Geometria Descritiva<br />
• Utilizar os instrumentos de desenho e<br />
executar os traçados<br />
• Utilizar a Geometria Descritiva em situações<br />
de comunicação e registo<br />
• Representar formas reais ou imaginadas<br />
• Progressão do aluno na aquisição dos<br />
conhecimentos, em termos de Conceitos,<br />
Técnica e realização de problemas<br />
geométricos<br />
DOMINIO SOCIO-AFECTIVO<br />
• Assiduidade e pontualidade<br />
• Sentido de responsabilidade<br />
• Empenho nas actividades<br />
• Cooperação e respeito com e pelos outros.<br />
• Cumprimento nas tarefas e funcionamento das<br />
regras na sala de aula.<br />
• Progressão do aluno no quer concerne às<br />
atitudes e valores<br />
80%<br />
20%<br />
• Exercícios e fichas de trabalho<br />
realizados durante as actividades<br />
desenvolvidas nas aulas ou delas<br />
decorrentes (trabalhos de casa e<br />
Propostas de trabalho específicas);<br />
• Observação directa das operações<br />
realizadas durante a execução dos<br />
trabalhos (caderno diário e no quadro);<br />
• Intervenções orais e trabalhos de casa;<br />
• Atitudes reveladas durante as<br />
actividades;<br />
• Provas de avaliação sumativa<br />
propostas;<br />
• Caderno Diário<br />
• Registo do material pedido<br />
• Observação / constatação de situações<br />
• Grelhas de registo
Critérios de Avaliação Educação Física (1º Ciclo do Ensino Básico)<br />
PARÂMETROS <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO<br />
DOMINIO COGNITIVO<br />
■ Adaptação e aquisição dos<br />
principais tipos de actividade<br />
física.<br />
■ Compreensão e aplicação das<br />
regras.<br />
■ Desenvolvimento de competências<br />
nas diferentes unidades da<br />
disciplina.<br />
■ Progressão do aluno na aquisição<br />
dos conhecimentos.<br />
DOMINIO PSICO-MOTOR<br />
■ Realização de acções motoras<br />
básicas e habilidades gímnicas.<br />
■ Combinação de movimentos no<br />
solo e em aparelhos.<br />
■ Participação e desenvolvimento de<br />
habilidades e acções com fluidez<br />
e correcção de movimentos nos<br />
jogos.<br />
DOMINIO SOCIO-AFECTIVO<br />
■ Assiduidade e pontualidade.<br />
■ Autonomia nas actividades.<br />
■ Participação nas actividades<br />
individuais e de grupo.<br />
■ Cooperação e respeito com e pelos<br />
outros.<br />
■ Cumprimento nas tarefas e<br />
funcionamento das regras na sala<br />
de aula e balneário.<br />
■ Empenho na superação das suas<br />
dificuldades.<br />
35<br />
35<br />
%<br />
30<br />
70<br />
INSTRUMENTOS <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO<br />
■ Observação directa em aula das<br />
funções como juiz.<br />
■ Trabalhos de pesquisa sempre que<br />
necessário.<br />
■ Grelhas de observação (testes<br />
práticos) e evolução dos progressos<br />
obtidos.<br />
■ Observação directa em situação de<br />
exercício durante as aulas.<br />
■ Registo do material<br />
■ Registo de assiduidade<br />
■ Registo de atitudes positivas ou<br />
negativas perante o grupo e os<br />
colegas de turma.<br />
■ Observação directa.
Critérios de Avaliação Educação Física (2º e 3º Ciclo do Ensino Básico)<br />
PARÂMETROS <strong>DE</strong><br />
AVALIAÇÃO<br />
DOMINIO COGNITIVO<br />
■ Aquisição e aplicação<br />
conhecimentos técnicos.<br />
de<br />
■ Utilização correcta do<br />
■<br />
vocabulário técnico.<br />
Desenvolvimento de<br />
competências teóricas das<br />
diferentes áreas da disciplina<br />
■ Progressão do aluno na<br />
aquisição dos conhecimentos.<br />
DOMINIO PSICO-MOTOR<br />
■ Correcção técnico-táctico e<br />
regulamentar das diferentes<br />
modalidades<br />
■ Utilização e aplicação correcta<br />
das regras de higiene e<br />
■<br />
segurança.<br />
Progressão do aluno na<br />
aplicação dos conhecimentos<br />
em termos da prática<br />
desportiva.<br />
DOMINIO SOCIO-AFECTIVO<br />
■ Assiduidade e pontualidade<br />
■ Execução de exercícios de<br />
forma autónoma e responsável.<br />
■ Empenho nas actividades<br />
■ Cooperação e respeito com e<br />
pelos outros.<br />
■ Cumprimento nas tarefas e<br />
funcionamento das regras na<br />
sala de aula e balneário.<br />
■ Progressão do aluno no que<br />
concerne às atitudes e valores.<br />
35<br />
35<br />
%<br />
30<br />
70<br />
INSTRUMENTOS <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO<br />
■ Observação directa em aula das<br />
funções como juiz.<br />
■ Interpelação em situação prática<br />
dos fundamentos da unidade em<br />
causa.<br />
■ Testes escritos ou trabalhos de<br />
pesquisa sempre que necessário.<br />
■ Grelhas de observação (testes<br />
práticos).<br />
■ Marcas obtidas (testes práticos),<br />
evolução e progressos obtidos.<br />
■ Observação directa em situação de<br />
exercício durante as aulas.<br />
■ Registo do material<br />
■ Registo de Assiduidade<br />
■ Registo de atitudes positivas ou<br />
negativas perante o grupo e os<br />
colegas de turma.<br />
■ Observação directa.
Critérios de Avaliação Educação Física (Ensino Secundário)<br />
PARÂMETROS <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO % INSTRUMENTOS <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO<br />
DOMINIO COGNITIVO<br />
■ Aquisição e aplicação de<br />
conhecimentos técnicos.<br />
■ Utilização correcta do<br />
vocabulário técnico.<br />
■ Desenvolvimento de<br />
competências da área da<br />
disciplina<br />
■ Progressão do aluno na aquisição<br />
dos conhecimentos<br />
DOMINIO PSICO-MOTOR<br />
■ Domínio da técnica e tácticas<br />
■ Execução de exercícios de forma<br />
autónoma e responsável.<br />
■ Utiliza e aplica correctamente as<br />
regras de higiene e segurança.<br />
■ Autonomia no trabalho<br />
individual e de grupo.<br />
■ Progressão do aluno na aplicação<br />
dos conhecimentos em termos<br />
operativos<br />
DOMINIO SOCIO-AFECTIVO<br />
■ Assiduidade e pontualidade<br />
■ Sentido de responsabilidade<br />
■ Empenho nas actividades<br />
■ Cooperação e respeito com e<br />
pelos outros.<br />
■ Cumprimento nas tarefas e<br />
funcionamento das regras na<br />
sala de aula e balneário.<br />
■ Progressão do aluno no que<br />
concerne às atitudes e valores.<br />
35<br />
35<br />
30<br />
70<br />
■ Fichas de avaliação (caso se<br />
verifique necessidade)<br />
■ Trabalhos individuais ou de grupo<br />
■ Trabalhos de pesquisa<br />
■ Observação directa<br />
■ Auto-avaliação do aluno<br />
■ Registo do material pedido<br />
■ Observação / constatação de<br />
situações<br />
■ Grelhas de registo
Critérios de Avaliação de Educação Visual e Tecnológica (2º Ciclo do Ensino Básico)<br />
PARÂMETROS <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO<br />
DOMINIO COGNITIVO<br />
% INSTRUMENTOS <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO<br />
■ Aquisição e aplicação de<br />
conhecimentos técnicos e<br />
artísticos.<br />
■ Utilização correcta do<br />
vocabulário técnico – artístico.<br />
35<br />
■ Trabalhos individuais ou de grupo<br />
■ Desenvolvimento de<br />
competências da área da<br />
disciplina<br />
■ Progressão do aluno na aquisição<br />
■ Trabalhos de pesquisa<br />
dos conhecimentos<br />
DOMINIO PSICO-MOTOR<br />
70<br />
■ Domínio<br />
utensílios.<br />
dos materiais e<br />
■ Observação directa<br />
■ Execução de projectos de forma<br />
autónoma, responsável,<br />
expressiva e criativa.<br />
■ Utiliza e aplica correctamente as<br />
regras de higiene e segurança.<br />
35<br />
■ Auto-avaliação do aluno<br />
■ Autonomia no<br />
individual e de grupo.<br />
trabalho<br />
■ Portefólio (capa do aluno)<br />
■ Progressão do aluno na aplicação<br />
dos conhecimentos em termos<br />
operativos<br />
DOMINIO SOCIO-AFECTIVO<br />
■ Assiduidade e pontualidade<br />
■ Sentido de responsabilidade<br />
■ Registo do material pedido<br />
■ Empenho nas actividades<br />
■ Cooperação e respeito com e<br />
pelos outros.<br />
■ Cumprimento nas tarefas e<br />
funcionamento das regras na<br />
sala de aula.<br />
■ Progressão do aluno no quer<br />
concerne às atitudes e valores.<br />
30<br />
■ Observação / constatação de<br />
situações<br />
■ Grelhas de registo
Critérios de Avaliação de Educação Visual (3º Ciclo do Ensino Básico)<br />
PARÂMETROS <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO<br />
DOMINIO COGNITIVO<br />
% INSTRUMENTOS <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO<br />
■ Aquisição e aplicação de<br />
conhecimentos<br />
artísticos.<br />
técnicos e<br />
■ Utilização correcta do<br />
vocabulário técnico – artístico. 35<br />
■ Fichas ou trabalhos de diagnóstico<br />
■ Desenvolvimento de<br />
competências<br />
disciplina<br />
da área da<br />
■ Progressão do aluno na aquisição<br />
dos conhecimentos<br />
DOMINIO PSICO-MOTOR<br />
■ Domínio<br />
utensílios.<br />
dos materiais e<br />
■ Execução de projectos de forma<br />
autónoma, responsável,<br />
expressiva e criativa.<br />
■ Utilização e aplicação correcta<br />
das regras de higiene e<br />
■<br />
segurança.<br />
Autonomia no trabalho<br />
individual e de grupo.<br />
■ Progressão do aluno na aplicação<br />
dos conhecimentos em termos<br />
operativos<br />
DOMINIO SOCIO-AFECTIVO<br />
■ Assiduidade e pontualidade<br />
■ Sentido de responsabilidade<br />
■ Empenho nas actividades<br />
■ Cooperação e respeito com e<br />
pelos outros.<br />
■ Cumprimento nas tarefas e<br />
funcionamento das regras na<br />
sala de aula.<br />
■ Progressão do aluno no quer<br />
concerne às atitudes e valores.<br />
35<br />
30<br />
70<br />
■ Fichas de trabalho<br />
■ Fichas de avaliação (caso se<br />
verifique necessidade)<br />
■ Trabalhos individuais ou de grupo<br />
■ Trabalhos de pesquisa<br />
■ Dossier ou Portefólio<br />
■ Observação directa<br />
■ Auto-avaliação do aluno<br />
■ Registo do material pedido<br />
■ Observação / constatação de<br />
situações<br />
■ Grelhas de registo
Critérios de Avaliação de Educação Tecnológica (3º Ciclo do Ensino Básico)<br />
PARÂMETROS <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO % INSTRUMENTOS <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO<br />
DOMINIO COGNITIVO<br />
■ Aquisição e aplicação de<br />
conhecimentos<br />
artísticos.<br />
técnicos e<br />
■ Utilização correcta do<br />
vocabulário técnico – artístico.<br />
■ Desenvolvimento de<br />
competências<br />
disciplina<br />
da área da<br />
■ Progressão do aluno na aquisição<br />
dos conhecimentos<br />
DOMINIO PSICO-MOTOR<br />
■ Domínio<br />
utensílios.<br />
dos materiais e<br />
■ Execução de projectos de forma<br />
autónoma,<br />
criativa.<br />
responsável e<br />
■ Utiliza e aplica correctamente as<br />
regras de higiene e segurança.<br />
■ Autonomia no trabalho<br />
individual e de pares.<br />
■ Progressão do aluno na aplicação<br />
dos conhecimentos em termos<br />
operativos<br />
DOMINIO SOCIO-AFECTIVO<br />
■ Assiduidade e pontualidade<br />
■ Sentido de responsabilidade<br />
■ Empenho nas actividades<br />
■ Cooperação e respeito com e<br />
pelos outros.<br />
■ Cumprimento nas tarefas e<br />
funcionamento das regras na<br />
sala de aula.<br />
■ Progressão do aluno no quer<br />
concerne às atitudes e valores.<br />
35<br />
35<br />
30<br />
70<br />
■ Fichas ou trabalhos de diagnóstico<br />
■ Fichas de trabalho<br />
■ Fichas de avaliação (caso se<br />
verifique necessidade)<br />
■ Trabalhos individuais ou de grupo<br />
■ Trabalhos de pesquisa<br />
■ Dossier ou Portefólio<br />
■ Observação directa<br />
■ Auto-avaliação do aluno<br />
■ Registo do material pedido<br />
■ Observação / constatação de<br />
situações<br />
■ Grelhas de registo
Critérios de Avaliação de Educação Musical – 2º Ciclo<br />
PARÂMETROS <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO % INSTRUMENTOS <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO<br />
DOMINIO COGNITIVO<br />
■ Compreensão da função dos<br />
símbolos musicais, lendo,<br />
tocando e escrevendo ritmos e<br />
melodias em pauta simples.<br />
■ Utilizar vocabulário adequado<br />
para descrever as experiências<br />
musicais no âmbito da<br />
interpretação,<br />
composição e análise.<br />
audição,<br />
■ Saber mobilizar conhecimentos e<br />
competências<br />
correctamente<br />
e aplicá-los<br />
■ Escrever, quando aplicável,<br />
composições simples na pauta.<br />
■ Desenvolvimento de<br />
competências na área desta<br />
disciplina e progressão do aluno<br />
na aquisição e mobilização das<br />
mesmas.<br />
DOMINIO PSICO-MOTOR<br />
■ Saber interpretar e/ou cantar com<br />
rigor técnico, e autonomia<br />
trechos musicais usando a voz e<br />
instrumentos da sala.<br />
■ Ouvir atenta e disciplinadamente,<br />
identificando características<br />
musicais particulares e<br />
propondo alterações à própria<br />
interpretação com vista a<br />
resultados mais expressivos.<br />
■ Execução de pequenos projectos<br />
musicais de forma autónoma,<br />
responsável,<br />
criativa.<br />
expressiva e<br />
■ Saber colaborar e intervir<br />
adequada e organizadamente.<br />
■ Saber trabalhar em grupo, ser<br />
solidário e respeitar o trabalho<br />
35<br />
35<br />
70<br />
■ Trabalhos individuais ou de grupo<br />
■ Trabalhos de pesquisa<br />
■ Observação directa e registo da<br />
participação e atitude individual do<br />
aluno.<br />
■ Observação directa e registo da<br />
participação e atitude do aluno em<br />
grupo.<br />
■ Registo e correcção das actividades<br />
propostas na sala de aula e em casa.<br />
■ Fichas de trabalho individual e em<br />
grupo<br />
■ Registos áudio dos processos e dos<br />
trabalhos produzidos.<br />
■ Registos escritos de auto-avaliação<br />
da parte dos alunos.
dos outros e cumprir as tarefas<br />
ou trabalhos assumidos<br />
■ Autonomia no trabalho<br />
individual e de grupo.<br />
■ Progressão do aluno na aplicação<br />
dos conhecimentos em termos<br />
operativos<br />
DOMINIO SOCIO-AFECTIVO<br />
■ Saber colaborar e intervir<br />
adequada e organizadamente.<br />
■ Saber trabalhar em grupo, ser<br />
solidário e respeitar o trabalho<br />
dos outros e cumprir as tarefas<br />
ou trabalhos assumidos<br />
■ Ser zeloso com os materiais,<br />
trazê-los para as aulas e usá-los<br />
de um modo adequado e<br />
organizado.<br />
■ Ser assíduo e pontual e<br />
demonstrar interesse empenho e<br />
sentido de responsabilidade no<br />
sentido de melhorar os seus<br />
conhecimentos.<br />
■ Progressão do aluno no quer<br />
concerne às atitudes e valores.<br />
30<br />
■ Registo do material pedido<br />
■ Observação / constatação de<br />
situações<br />
■ Grelhas de registo
ÁREA <strong>DE</strong> <strong>PROJECTO</strong> – 12.º ANO<br />
Saber ser / Saber estar<br />
Saber e Saber fazer<br />
Domínio das atitudes e<br />
Comportamentos<br />
Domínio dos conhecimentos e competências<br />
Tipos de Competências Instrumentos de Avaliação Ponderação<br />
Pontualidade às aulas/aulas de campo<br />
Cumprimento de prazos na apresentação de<br />
trabalhos<br />
Empenhamento nas tarefas<br />
Relacionamento interpessoal: cooperação,<br />
solidariedade e respeito<br />
Respeito pelas regras estabelecidas<br />
Manifestação de autonomia e responsabilidade<br />
Mobiliza e aplica com pertinência os<br />
conhecimentos adquiridos nas disciplinas do<br />
curso para conceber e realizar o projecto.<br />
Adopta adequadamente os procedimentos da<br />
metodologia de projecto.<br />
Manifesta hábitos de trabalho individual e em<br />
grupo.<br />
Pesquisa de forma autónoma e aplica critérios<br />
de qualidade na selecção da informação.<br />
Comunica ideias, oralmente e por escrito, de<br />
forma correcta.<br />
Utiliza as novas tecnologias da informação<br />
Revela criatividade e inovação na concepção e<br />
realização do trabalho.<br />
Mostra flexibilidade e abertura à mudança.<br />
● Observação e registo<br />
● Relatórios<br />
● Dossier de projecto<br />
(de grupo)<br />
● Debates<br />
● Portefólio (individual)<br />
● Diários de bordo<br />
● Grelhas de<br />
observação<br />
● Listas de execução e<br />
de verificação<br />
● Produto final em<br />
vários suportes<br />
15%<br />
85%
Na avaliação dos conhecimentos e competências da Área de Projecto ter-se-á sempre em<br />
consideração as competências linguísticas.<br />
AVALIAÇÃO DO PRODUTO FINAL<br />
A avaliação do PRODUTO FINAL integra vários elementos de avaliação, alguns dos quais só<br />
manifestados nesta fase de desenvolvimento do projecto. Considera-se, assim, oportuno estabelecer<br />
claramente a ponderação de cada um dos elementos.<br />
ELEMENTOS <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO PON<strong>DE</strong>RAÇÃO<br />
Apresentação pública do trabalho do grupo 20% - 4 Valores<br />
Dossier de Projecto (do grupo) 10% - 2 Valores<br />
Relatório Final do Projecto (grupo) 20% - 4 Valores<br />
Relatório final Individual 10% - 2 Valores<br />
Dossier Individual de Projecto 10% - 2 Valores<br />
Trabalho nas aulas 20% - 4 Valores<br />
Diários de Bordo 10% - 2 Valores<br />
Enquadramento Legal<br />
- DL nº 542/79 de 31 de Dezembro (Estatuto dos Jardins de Infância)<br />
- Lei n.º 46/1986 de 14 de Outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo);<br />
- Despacho Normativo 338/93 de 21 de Outubro (Avaliação do Ensino Secundário 11º e 12º anos);<br />
- Lei 45/1996 de 31 de Outubro<br />
- Lei nº 4/97 10 Fevereiro (Lei quadro educação pré-escolar)<br />
- DL nº147/97 11 de Junho: (Regime jurídico do desenvolvimento da Educação Pré-Escolar)<br />
- Despacho nº 5220/97: Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar<br />
- Lei n.º 115/1997 de 19 de Setembro (rectificação);<br />
50%<br />
50%
- Decreto-Lei 115-A/98 de 4 de Maio, alterado pela Lei-24/99 de 22 de Abril (Regime de autonomia,<br />
administração e gestão das escolas);<br />
- Decreto-Lei nº 6/2001 de 18 de Janeiro (Reorganização Curricular do Ensino Básico);<br />
- Despacho – Normativo nº 30 /2001 de 19 de Julho (Avaliação das aprendizagens do Ensino Básico);<br />
- Decreto-Lei nº 74/2004 (Organização e Gestão do Currículo e da Avaliação do Ensino Secundário).<br />
Declaração de Rectificação nº 44/2004 de 25 de Maio;<br />
- Portaria nº 550-A 2004 de 21 de Maio (Reforma do Ensino Secundário);<br />
- Portaria nº 550-D 2004 de 21 de Maio (Avaliação dos Cursos Científico-Humanísticos) , rectificada<br />
pela Portaria n.º 260/2006 de 14 de Março;<br />
- Despacho Normativo 1/2005 de 5 de Janeiro (Avaliação dos alunos do Ensino Básico), rectificado<br />
pelo DN n.º 18/2006 de 14/3 e DN n.º 5/2007;<br />
- Portaria nº 33/2005 de 14 de Janeiro;<br />
- DN nº 50/2005 (Planos de Recuperação, Acompanhamento e de Desenvolvimento) e Declaração de<br />
rectificação n.º 25/2006 de 21 de Abril;<br />
- Lei nº 49/2005 de 30 de Agosto;<br />
- Despacho Normativo Nº 1/2006 de 6 de Janeiro;<br />
- Decreto-Lei nº 24/2006 de 6 de Fevereiro (Clarifica os exames a realizar);<br />
- Portaria 259/2006 de 14 de Março;<br />
- Portaria nº 260/2006 de 14 de Março;<br />
- Despacho Normativo nº 25/2006 de 19 de Abril;<br />
- Despacho Normativo nº 5/2007 de 10 de Janeiro;<br />
- Despacho nº 2351/2007 de 14 de Fevereiro;<br />
- Decreto-lei nº 272/2007 de 26 de Julho (Declaração de Rectificação nº 84/2007 de 21 de Setembro<br />
Portaria nº 1322/2007 de 4 de Outubro (Alteração à reorganização curricular);<br />
- Lei n.º 3/2008 (Estatuto do Aluno do Ensino Não Superior);<br />
- Declaração de Rectificação nº 12/2008 de 28 de Março;<br />
- Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro (Alunos com Necessidades Educativas Especiais);<br />
- Lei nº 21/2008 de 12 de Maio
3.1.4. Actividades de Enriquecimento Curricular<br />
A. Núcleo Apoio por Competências (NAC)<br />
Conceito<br />
Objectivos<br />
Resultados<br />
Divisão das tarefas<br />
Processo de tomada de<br />
decisão<br />
Núcleos organizados por competências:<br />
• Leitura e Compreensão<br />
• Expressão Escrita<br />
• Funcionamento da Língua<br />
Superar dificuldades ao nível das competências referidas.<br />
Melhorar a qualidade das aprendizagens e o sucesso escolar.<br />
Facultar um ensino mais individualizado, indo ao encontro das<br />
dificuldades específicas de cada aluno.<br />
- Observação directa do envolvimento dos alunos nas actividades.<br />
- Avaliação periódica dos alunos envolvidos.<br />
- Confronto com as avaliações de final de período.<br />
1. Núcleos de Apoio por Competências de Língua Portuguesa<br />
a) Planificação: Setembro de 2009<br />
b) Comunicação aos encarregados de educação: Setembro de 2009<br />
c) Início: Outubro de 2009<br />
d) Encerramento: Junho de 2010<br />
. Diagnóstico das dificuldades do aluno e seu encaminhamento para o<br />
núcleo prioritário, pelo professor da disciplina.<br />
. Informação ao director de turma / conselho de turma da evolução do<br />
aluno, da parte do professor responsável pelo núcleo.<br />
. Informação ao encarregado de educação da parte do director de turma.<br />
- O aluno é encaminhado, após teste diagnóstico, para a competência em que tem mais dificuldades<br />
- Três salas que funcionam por competências: funcionamento da língua; interpretação/leitura; escrita<br />
- Número máximo de dez alunos.<br />
B. Aula + Mat<br />
A aula +MAT tem como objectivo dar um maior apoio aos alunos com mais dificuldades, em cada ano<br />
de escolaridade do 3º ciclo, com reforço do trabalho na disciplina de Matemática, será uma forma de<br />
prevenir e combater o insucesso na disciplina de Matemática.<br />
A integração numa aula +MAT é a solução encontrada pelo Departamento de Ciências Exactas para<br />
dar resposta ao insucesso na disciplina, recuperando os estudantes e evitando a acumulação de<br />
dificuldades.
A aula +MAT terá um número máximo de dez alunos, para que se possa dar mais atenção a todos,<br />
fazer um trabalho mais individualizado de forma a permitir perceber as dificuldades de cada aluno e<br />
arranjar estratégias diversificadas para ir ao encontro dos problemas e colmatar as lacunas em tempo<br />
útil, para que os alunos possam compreender a matéria.<br />
Em cada ano de escolaridade na reunião de conselho de turma do início do ano lectivo serão propostos<br />
os alunos com maiores dificuldades ao nível da aprendizagem, mas que revele uma atitude cívica e um<br />
empenho satisfatórios. Se nas reuniões intercalares ou de final do período se verificar em conselho de<br />
turma que progrediram nas aprendizagens, continuam a permanecer na aula +MAT se a melhoria for<br />
significativa. Caso não se verificar qualquer progressão ou se houver 25% de faltas não justificadas<br />
serão dispensados das aulas +MAT dando lugar a outros. A aula +MAT será marcada à quarta-feira ou<br />
sexta-feira, conforme ano lectivo, entre as 14:55 e as 16:25, sendo dada informação por escrito ao<br />
encarregado de educação que deverá assinar a respectiva autorização.<br />
A aula de 90 minutos seria atribuída preferencialmente ao professor que esteja a leccionar o respectivo<br />
ano.<br />
C. Salas de Estudo<br />
Numa preocupação constante com o sucesso e o bem-estar dos alunos, existem salas de estudo a<br />
funcionar das 17:00h às 18:00h ao longo da semana no sentido de poder acompanhar o maior número<br />
possível de alunos. As salas de estudo visam criar um espaço de acompanhamento dos alunos,<br />
respondendo às suas necessidades educativas e reforçando as suas aprendizagens.<br />
D. Biblioteca – Centro de Recursos Educativos<br />
A Biblioteca é um espaço de informação, documentação, formação e dinamização pedagógico-cultural.<br />
Tem por objectivo promover a leitura e desenvolver técnicas de pesquisa com recursos a documentos<br />
escritos, multimédia e Internet. Como centro de recursos presta ainda apoio pedagógico e promove o<br />
desenvolvimento de competências de informação e comunicação, apoiando alunos e professores no<br />
desenvolvimento de actividades e projectos, com particular importância para a Área Projecto.<br />
E. Substituições<br />
Os resultados escolares estão intimamente associados à regularidade e à intencionalidade do acto<br />
educativo. Nos casos de ausência imprevista do professor, ou no caso de não conseguir permuta, e no
sentido de optimizar as oportunidades de ensino-aprendizagem, a Escola optou por um modelo de<br />
substituição que privilegia a situação de sala de aula com recurso a fichas de trabalho associadas à<br />
disciplina em questão, articulada com a actividade lectiva planeada.<br />
A Escola organizou uma bolsa de professores, atribuindo aos docentes horas da componente de<br />
estabelecimento de forma equitativa, destacando para a sala de aula um professor que substitui o<br />
professor ausente.<br />
F. Projectos / Actividades<br />
É importante, pois, que se crie cada vez mais espaços e momentos de comunicação e inter-acção, se<br />
promova o espírito de grupo e a tolerância, educando para uma cidadania mais consciente, pacífica e<br />
solidária.<br />
Com o desenvolvimento de actividades dos Clubes e Projectos, a escola está a contribuir para a<br />
melhoria da qualidade das aprendizagens e do sucesso educativo dos alunos, fomentando momentos<br />
privilegiados na relação aluno/comunidade educativa e na relação escola/meio, criando espaços de<br />
discussão conjuntos, promovendo projectos de interesse comum, favorecendo a articulação entre as<br />
várias instituições locais, promovendo a produção e difusão cultural ou simplesmente a ocupação de<br />
tempos livres. É importante que o aluno considere a escola um espaço seu, criado para ele e partilhado<br />
por ele, de forma a contribuir para a sua felicidade.<br />
G. Desporto Escolar<br />
Considerando que a prática desportiva escolar é uma actividade de grande importância motivadora para<br />
o sucesso individual, a integração na Escola, dissuasora do abandono escolar promovendo o êxito<br />
educativo, temos no Projecto do Desporto Escolar os seguintes grupos / equipas:<br />
- Futsal Júnior Masculino;<br />
- Basquetebol Júnior Masculino.<br />
3.1.4. Actividades Extra-Curriculares<br />
A. Oficina de Matemática (OfMat)<br />
A proposta para a dinamização de uma Oficina de Matemática no presente ano lectivo advém da<br />
necessidade de diversificar as experiências de aprendizagem na disciplina de Matemática.
A Oficina de Matemática destina-se a todos os alunos do 2.º e 3º Ciclo. É assegurada pelos professores<br />
do Departamento de Ciências Exactas. Pretende aprofundar alguns conhecimentos e criar um ambiente<br />
propício à superação da habitual resistência demonstrada para com a disciplina.<br />
I. Objectivos<br />
1. Desenvolver o gosto pela Matemática;<br />
2. Dar a conhecer uma Matemática “para além das aulas” que possa ser divertida;<br />
3. Desenvolver as capacidades de raciocínio, de resolução de problemas e a criatividade;<br />
4. Utilizar jogos didácticos;<br />
5. Promover o uso de aplicações informáticas ligadas à Matemática;<br />
6. Desenvolver a comunicação;<br />
7. Dinamização da Oficina de Matemática na plataforma moodle;<br />
8. Valorização das actividades extra-curriculares, PmatE, Canguru, Olimpíadas e Camião da<br />
Matemática;<br />
9. Enriquecer/melhorar o espaço do Laboratório de Matemática;<br />
II. Destinatários, Local e Horário<br />
— Alunos do 2º, 3º ciclo<br />
— Laboratório de Matemática<br />
— Sala de Informática<br />
— Sexta-feira das 14:55 h às 16:25 h<br />
III. Recursos materiais<br />
∗ Computadores com ligação à Internet;<br />
∗ Software educativo diverso;<br />
∗ Jogos matemáticos em suporte CD-ROM e online;<br />
∗ Livros sobre resolução de problemas, História da Matemática, biografias de matemáticos e<br />
outros;<br />
∗ Jogos didácticos;<br />
∗ Outros materiais, nomeadamente materiais consumíveis.<br />
IV. Actividades a desenvolver<br />
∗ Exploração de jogos didácticos<br />
∗ Resolução de problemas não rotineiros<br />
∗ Compilação dos problemas resolvidos<br />
∗ Organização de um dossier com os trabalhos realizados
∗ Treinos para:<br />
o PmatE<br />
o Canguru<br />
o Olimpíadas<br />
V. Avaliação<br />
∗ Empenho dos alunos na realização das actividades.<br />
∗ Auto-avaliação, através da aplicação de um questionário ou elaboração de um texto no final de<br />
cada período lectivo.<br />
∗ Elaboração de um relatório crítico no final do ano lectivo.<br />
B. Oficina de Línguas (OfLing)<br />
C. Instituto de Línguas - UNICENTER<br />
Aprendizagem de Inglês (Cambridge e Oxford)<br />
Aprendizagem de Espanhol (Cervantes)<br />
D. Clube de Voleibol<br />
Finalidades:<br />
Promoção da prática desportiva sadia e orientada segundo os padrões <strong>Salesianos</strong>.<br />
Ensino mais aprofundado da modalidade.<br />
Detecção e selecção e orientação de talentos desportivos.<br />
Local: Pavilhão do <strong>Colégio</strong> dos órfãos do <strong>Porto</strong>.<br />
Frequência semanal: 2 + 2 horas semanais<br />
Horário: 4ª feira das 14:30h às 16:30h<br />
6ª feira das 14:30h às 16:30h<br />
E. Clube de Futebol<br />
Finalidade<br />
Promover o desenvolvimento multilateral e harmonioso dos alunos, no âmbito<br />
dos domínios socioafectivo, cognitivo e motor, através da participação nas<br />
actividades propostas, assentes numa estratégia pedagógica em que a<br />
dimensão competitiva sendo utilizada, não é a referência nem um fim em si<br />
mesma.
Objectivos<br />
Frequência<br />
Semanal<br />
Tomar conhecimento com a modalidade<br />
Desenvolver acções técnicas e tácticas<br />
Relacionar-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros<br />
Promover a imagem da escola (ao participar em torneios no exterior da<br />
instituição)<br />
3 horas semanais<br />
Dias/ horário 4ªf e 6ªf das 15h às 16h30<br />
F. Clube de Natação<br />
G. Clube de Xadrez<br />
H. Kok Soul Won<br />
I. Escola de Música<br />
• Desenvolver a criatividade e a capacidade de comunicar.<br />
Finalidade • Promover o gosto por tocar, cantar, criando ambientes musicais estimulantes.<br />
• Incrementar a vida associativa e cultural do <strong>Colégio</strong>.<br />
Local Sala de música, sala de estudo de piano (Centro juvenil).<br />
Horário<br />
Áreas<br />
J. Escola de Hip Hop<br />
O horário depende do nº de alunos inscritos e em articulação com as<br />
disponibilidades do professor.<br />
As actividades da Escola de Música funcionarão após o horário lectivo dos<br />
alunos e excepcionalmente durante o intervalo da hora do almoço<br />
Início das actividades: Outubro<br />
Fim das actividades: Final de Junho<br />
Guitarra<br />
Piano<br />
Classe de Conjunto<br />
Expressão Vocal
3.1.6. Áreas de desenvolvimento<br />
• Departamento Psico-Pedagógico (acompanhamento psico-pedagógico; orientação vocacional);<br />
• Ensino Especial.<br />
3.2. Inovação Pedagógica<br />
A Escola Salesiana, como elemento activo e dinamizador de todo o processo ensino-aprendizagem,<br />
visa uma constante inovação pedagógica, promovendo um conjunto de actividades e meios que<br />
dinamizam e personalizam a sua postura educativa:<br />
• Experiência, no âmbito da avaliação por portefólio, desenvolvida em alguns anos de ensino e em<br />
determinadas áreas disciplinares;<br />
• Utilização da plataforma informática Moodle, como instrumento pedagógico e possibilitando a<br />
comunicação entre toda a comunidade educativa;<br />
• Acesso pessoal de todos os intervenientes da Comunidade Escolar à Internet, dotado de<br />
“Marchall”, condicionando o acesso dos alunos a alguns sítios e serviços não recomendáveis.<br />
3.3. ABERTURA AO EXTERIOR<br />
3.3.1. Com a Província Portuguesa da Sociedade Salesiana<br />
• Intercâmbio desportivo com escolas nacionais pertencentes à Sociedade Salesiana.<br />
3.3.2. Parcerias e Protocolos<br />
• Centro de Formação Guilhermina Suggia;<br />
• CATIM, Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica;<br />
• ESEPF, Escola Superior de Educação Paula Fra;<br />
• ESESM, Escola Superior de Educação Santa Maria;<br />
• UNICENTER, Instituto de Línguas;<br />
3.4. FORMAÇÃO<br />
• Realização de encontros de formação/ reflexão por turmas;
• Realização de reuniões e/ou encontros de Pais/Encarregados de Educação de carácter informativo<br />
e formativo;<br />
• Formação contínua de professores através de formações pedagógicas e científicas;<br />
• Realização de projectos promovidos pelo Serviço de Psicologia na área do desenvolvimento<br />
pessoal, social e vocacional;<br />
• Formação de Não Docentes;<br />
• Promoção de actividades no âmbito da educação:<br />
- para a saúde;<br />
- para o bem-estar;<br />
- para a prevenção de situações de risco;<br />
- para o ambiente e conservação do património;<br />
- para os direitos humanos;<br />
- para a sexualidade.<br />
Departamento de Ciências Exactas<br />
• Acção de Formação sobre software matemático<br />
• Acção de Formação sobre WEB 2.O<br />
• Curso de Formação promovido pela Sociedade Portuguesa da Matemática – SPM<br />
Departamento de Ciências Físicas e Naturais<br />
• Multimédia no ensino das Ciências<br />
• Trabalhos práticos de Física<br />
• Tutoria<br />
Departamento de Ciências Sociais e Humanas<br />
• Quadros Interactivos numa perspectiva das Ciências Humanas e Sociais<br />
• Área de Projecto<br />
Departamento de Línguas<br />
• Avaliação da oralidade e práticas de escrita em Português<br />
Departamento de Educação Artística e Tecnológica<br />
• Como gerir conflitos dentro e fora da sala de aula
• Fitnessgram (para o grupo de Educação Física)<br />
• Possíveis acções de formação na grafopel (ao nível das oficinas gráficas)<br />
• Tutória, melhor acompanhamento do aluno<br />
3.5. Equipamento / Inovação Tecnológica<br />
• Renovação da página da Internet (www.cop.salesianos.pt);<br />
• Trolleys multimédia dotados de projector, computador portátil, leitor VHS, leitor de DVD;<br />
• Quadros interactivos nas salas do 1.º ciclo, 2.º Ciclo, 7.º ano e dois quadros amovíveis;<br />
• Adesão à Escola Virtual, da <strong>Porto</strong> Editora;<br />
• Melhoria do equipamento nos laboratórios de informática;<br />
• Melhoria das instalações dos espaços referentes à prática da Educação Física;<br />
• Implementação das políticas de segurança e do sistema activo de controlo de acessos à escola.<br />
4. <strong>PROJECTO</strong> <strong>CURRICULAR</strong> <strong>DE</strong> TURMA<br />
O projecto curricular de turma encontra os seus fundamentos legais no Decreto-Lei nº 6 / 2001, de 18<br />
de Janeiro, designadamente no seu Art.º 2º, do ponto 4;<br />
Por definição, o Projecto Curricular de Turma assume-se como o Conjunto de estratégias de<br />
concretização e desenvolvimento do Currículo Nacional e do Projecto Curricular de Escola, adequadas<br />
ao contexto de cada turma. Obviamente, este trabalho pressupõe a observância da criação de condições<br />
de sucesso na escola e na turma, que se haverão de suportar, fundamentalmente:<br />
- Trabalho de equipa dos professores;<br />
- Articulação de conteúdos e modos de acção.<br />
Deste modo, facilmente se compreenderá que a competência da elaboração do Projecto Curricular de<br />
Turma deva ser conferida ao Conselho de Turma, assim como o acto da sua aprovação. O trabalho a<br />
desenvolver por este órgão deve constituir-se como suporte de um correcto articulado entre aquilo que<br />
é determinado pelo Ministério da Educação, no que concerne ao Currículo Nacional dos alunos, as<br />
prioridades de intervenção identificadas pela escola no seu Projecto Curricular, Projecto Educativo<br />
Pastoral e Plano de Actividades e, mais importante, a especificidade dos alunos da turma. Deste<br />
articulado deverá emergir, portanto, um Projecto Curricular de Turma.
Podemos apontar como objectivos imediatos, no acto de construção do Projecto Curricular de Turma, a<br />
necessidade de se reflectir sobre a essência do próprio Projecto Curricular de Turma e o seu processo<br />
de construção; a partilha experiências, sobretudo para com aqueles que não conhecem os alunos da<br />
turma; a valorização do papel dos professores na efectiva implementação deste projecto, tendo em vista<br />
a consecução do sucesso dos alunos.<br />
Numa análise à dinâmica conjunta dos Projectos Curricular de Escola e de Turma sobressai, como<br />
característica comum a ambos, a necessidade de adequação do Currículo Nacional à especificidade da<br />
escola e dos alunos reais. No entanto, podemos, também, apontar diferenças significativas entre eles: o<br />
primeiro define-se em função do Currículo Nacional e do Projecto Educativo, reportando-se à escola<br />
no seu todo. A sua construção compete aos órgãos de gestão; o segundo, com base no primeiro,<br />
adequa-se à especificidade de cada turma, permitindo uma articulação horizontal e vertical dos<br />
currículos que só as situações reais permitem concretizar. A sua construção compete ao Conselho de<br />
Turma.<br />
Os projectos curriculares de turma, a nível do ensino básico e secundário, assumem relevância nos<br />
índices de sucesso, dada a sua adequação ao contexto turma.<br />
Os projectos curriculares de turma são construídos com base na caracterização do grupo turma e na<br />
especificidade dos alunos, efectuada pelo conselho de turma e respectivo director, nos objectivos e<br />
estratégias definidos a nível de escola, tendo em consideração que, apesar destes resultaram de<br />
inquérito e diagnóstico envolvendo toda a comunidade escolar, a realidade humana escolar e os<br />
contextos não são estáticos.<br />
Sendo recomendável que cada projecto curricular de turma se adeqúe ao grupo turma, de modo a<br />
facilitar a sua elaboração, foi criada na escola um guião que, embora de utilização facultativa, pretende<br />
orientar o trabalho a desenvolver (Anexo II).<br />
Os projectos curriculares de turma são objecto de avaliação periódica e final, sendo objecto de<br />
reajustamentos sempre que necessário.<br />
5. AVALIAÇÃO DO <strong>PROJECTO</strong> <strong>CURRICULAR</strong> <strong>DE</strong> <strong>ESCOLA</strong>
O entendimento que fazemos para a avaliação deste Projecto Curricular depende necessariamente dos<br />
pressupostos teóricos e dos conceitos educacionais que o nortearam. Afastámo-nos de um<br />
enquadramento conceptual específico de uma postura de escola influenciada pelas correntes<br />
comportamentalistas, onde a avaliação serve apenas para comparar os produtos obtidos, e aproximamonos<br />
de uma concepção de escola e do trabalho escolar onde não interessa só o que ensinar e como fazêlo,<br />
mas sobretudo, o porquê e para quê ensinar.<br />
A avaliação escolar não se pode confinar apenas aos alunos e às suas aprendizagens, eles não são os<br />
únicos objectos de avaliação. Esta deve contemplar todas as dimensões e procurar interpretar as<br />
situações educativas de uma forma global e integradora que permita compreender e sentir a escola<br />
como uma realidade social e cultural.<br />
Deste modo, apresentamos uma proposta de avaliação deste Projecto com indicadores de qualidade,<br />
assentes e construídos a partir de práticas avaliativas traduzíveis e expressas em evidências de<br />
naturezas qualitativa e quantitativa, que integram a dinâmica da Direcção Pedagógica da Escola.<br />
Prevemos como espaço temporal para a concretização deste projecto curricular um período de dois<br />
anos no fim do qual se espera que os níveis de insucesso escolar verificados correspondam a uma<br />
diminuição em relação aos anos anteriores. Para tal será feito um estudo estatístico dos resultados<br />
conseguidos por forma a poderem ser comparados com os até agora verificados. Por outro lado, prevêse<br />
que ao longo do período de vigência deste projecto sejam realizadas, pelo menos, no âmbito da<br />
disciplina de Matemática, provas de avaliação intermédia por forma a que seja possível proceder a um<br />
controlo, o mais eficaz quanto possível, do êxito ou inêxito das medidas implementadas.<br />
Paralelamente e no âmbito da avaliação pedagógica dos alunos que terá, essencialmente, um pendor<br />
formativo, serão feitos, pelos docentes, sucessivos e sistemáticos registos de observação, quer ao nível<br />
do aspecto cognitivo, quer ao nível das aprendizagens conseguidas no âmbito dos valores e atitudes,<br />
por forma a que, com a regularidade necessária, possa ser feito o ponto da situação, quer ao nível da<br />
concretização dos objectivos educativos em geral, quer ao nível dos objectivos definidos no âmbito das<br />
áreas curriculares prioritárias.<br />
No final do ano lectivo 2009/2010 será realizada uma avaliação deste projecto Curricular, de modo a<br />
actualizá-lo.<br />
A avaliação final deste projecto é da competência da Direcção Pedagógica, que ouvirá o Conselho<br />
Pedagógico, assim como fará uma reflexão das estratégias implementadas, de modo a melhorar e<br />
potenciar a concretização prática do Projecto Educativo Pastoral.<br />
Espera-se que no final do período destinado à implementação do projecto exista informação disponível<br />
suficiente que permita concluir do nível de êxito conseguido.
6. ANEXOS<br />
Programa Educativo Individual
Aluno (a):<br />
Ano - Turma -<br />
Docente de Educação Especial:<br />
Director de Turma:<br />
1- I<strong>DE</strong>NTIFICAÇÃO DO ALUNO<br />
Nome:<br />
BI:<br />
Data de Nascimento:<br />
Naturalidade:<br />
Morada:<br />
Código Postal:<br />
Telefone:<br />
Pai:<br />
Mãe:<br />
Encarregado de Educação:<br />
Morada:<br />
Código Postal:<br />
Telefone:<br />
Profissão:<br />
Local de Trabalho:<br />
Telefone:<br />
Médico de Família:<br />
Centro de Saúde:<br />
2- CARACTERIZAÇÃO DO ALUNO<br />
(Decreto-Lei 3/2008, de 7 de Janeiro)<br />
__º CICLO<br />
Anos lectivos: _____/______<br />
2.1- Antecedentes relevantes (história familiar, aspectos de desenvolvimento do aluno, história clínica)
2.2 – Percurso escolar:<br />
Ano lectivo Ano de esc. Estabelecimento de<br />
ensino
2.3- Resumo da história escolar – Antecedentes relevantes<br />
2.4. Existência de diagnósticos / relatórios (médicos, psicológicos, terapêuticos)<br />
Tipo Entidade Data<br />
2.5- Perfil de funcionalidade<br />
2.6- Tipificação das NEE<br />
Assinalar uma cruz nas funções em que o(a) aluno(a) apresenta alterações mais acentuadas<br />
Funções<br />
Visão<br />
Sensoriais<br />
Audição<br />
Linguagem<br />
Mentais<br />
Cognitivas<br />
Emocionais<br />
Voz e fala<br />
Neuromuscoloesqueléticas e relacionadas com o movimento<br />
Aparelho cardiovascular, sistemas hematológico e aparelho respiratório<br />
Aparelho digestivo e sistemas metabólicos e endócrinos<br />
3- Adequações no Processo de Ensino e de Aprendizagem - Medidas Educativas a<br />
implementar<br />
3.1- Apoio Pedagógico Personalizado (Artigo 17.º) <br />
reforço das estratégias utilizadas no grupo ou turma ao nível da organização<br />
reforço das estratégias utilizadas no grupo ou turma ao nível do espaço<br />
reforço das estratégias utilizadas no grupo ou turma ao nível das actividades<br />
antecipação e reforço da aprendizagem de conteúdos relacionados no seio do grupo ou da turma<br />
reforço e desenvolvimento de competências específicas (a desenvolver em 5.1)<br />
estímulo e reforço das competências e aptidões envolvidas na aprendizagem pela Professora de<br />
Educação Especial<br />
3.2- Adequações Curriculares Individuais (Artigo 18.º)
Língua gestual portuguesa<br />
Leitura e escrita em Braille<br />
Orientação e mobilidade<br />
Treino de visão<br />
3.3- Adequações no Processo de Matrícula (Artigo 19.º) <br />
Frequência de Escola independentemente da sua área de residência<br />
Adiamento de matrícula no 1º ano de escolaridade obrigatória<br />
3.4- Adequações no Processo de Avaliação (Artigo 20.º) <br />
Tipo de prova/instrumento de avaliação e certificação<br />
Forma ou meio de comunicação do aluno<br />
Periodicidade / calendarização<br />
Duração<br />
Local de execução<br />
Outra situação: Leitura em voz alta do enunciado e/ou descrição de imagens para facilitar a compreensão e a<br />
percepção das tarefas a realizar<br />
3.5- Currículo Específico Individual (Artigo 21.º) <br />
Anexar currículo (definição dos conteúdos, competências gerais e especificas, estratégias, recursos humanos e<br />
materiais)<br />
- Plano Individual de Transição (Anexo) <br />
Actividade motora adaptada<br />
Dispensa de actividade em função da<br />
incapacidade<br />
Introdução de objectivos e conteúdos<br />
intermédios<br />
Adequação de objectivos e conteúdos<br />
Matrícula por disciplinas, no 2º e 3º ciclo do ensino básico ou ensino secundário.<br />
Matrícula nas escolas de referência independentemente da sua área de residência<br />
Matrícula em escolas da rede de escolas de referência - alínea a) nº 2 artigo 4º) independentemente da sua área de<br />
residência<br />
Matrícula em escola c/ unidade de ensino estruturado - alínea a) nº 3 artigo 4º) independentemente da sua área de<br />
residência<br />
Matrícula em escola c/ unidades especializadas - alínea b) nº 3 artigo 4º) independentemente da sua área de residência
3.6- Tecnologias de Apoio (Artigo 22.º) <br />
Livros em Braille / formato digital<br />
Equipamento específico para<br />
leitura, escrita e cálculo<br />
Equipamento informático adaptado<br />
Próteses<br />
Material audiovisual<br />
Auxiliares ópticos ou acústicos<br />
4 - Outros serviços <br />
Assinalar os serviços de que o(a) aluno(a) beneficia e indicar se são internos ou externos<br />
à escola<br />
Apoio Psicológico<br />
Terapia da fala<br />
Fisioterapia<br />
Terapia ocupacional<br />
Tutoria<br />
Sala de estudo<br />
Actividades Extracurriculares<br />
Transporte<br />
Auxiliar de Acção Educativa<br />
Transporte<br />
Aconselhamento e formação dos pais<br />
Serviços médicos<br />
Outros<br />
Externo à<br />
escola<br />
sim não<br />
5. Intervenção Educativa<br />
5.1. Procedimentos<br />
(avaliação diagnóstica, definição de áreas curriculares e / ou desenvolvimento, competências por disciplinas,<br />
estratégias e materiais)<br />
5.2- Avaliação<br />
Máquina de escrever Braille<br />
Cadeira de rodas<br />
Eliminação de barreiras arquitectónicas<br />
Adequação das instalações<br />
Adaptação do mobiliário<br />
Outras: _<br />
5.3- Recursos Humanos<br />
Identificação dos intervenientes Funções desempenhadas<br />
Língua Portuguesa
Inglês<br />
Francês<br />
História<br />
Geografia<br />
Matemática<br />
Ciências Naturais<br />
Físico - Química<br />
Educação Visual<br />
Educação Musical<br />
Educação Tecnológica<br />
Educação Física<br />
Área de Projecto<br />
Educação Especial<br />
6- Nível de participação e / ou restrições do(a) aluno(a) nas actividades educativas da escola<br />
7. Horário:<br />
Tempos Segunda Sala Terça Sala Quarta Sala Quinta Sala Sexta Sala<br />
08.30-09.15<br />
09.15-10.00<br />
10.20-11.05<br />
11.05-11.50<br />
12.05-12.50<br />
12.50-13.35<br />
14.55/15.40<br />
15.40-16.25<br />
8. Implementação do PEI (data)<br />
O PEI está a ser implementado desde o início do ano lectivo de 2007/2008 de acordo com o<br />
Decreto-Lei nº 319/91.<br />
Foi reformulado no terceiro período do presente ano lectivo, ao abrigo do DL 3/2008.
9. Avaliação do PEI<br />
(Ordinariamente, no final de cada período e extraordinariamente, sempre que se julgue necessário)<br />
10- Homologação do PEI<br />
Avaliação Técnico-Pedagógica realizada por:<br />
Cargo:<br />
Data:<br />
Nome:<br />
Cargo:<br />
Data:<br />
Nome:<br />
Assinatura:___________________________________<br />
Assinatura:___________________________________<br />
Elaboração do PEI por:<br />
Cargo:<br />
Nome:<br />
Assinatura:___________________________________<br />
Cargo:<br />
Nome:<br />
Assinatura:___________________________________<br />
Data de início: Data da conclusão:<br />
Coordenação do PEI a cargo de:<br />
Cargo:<br />
Nome:<br />
Aprovado pelo Conselho Pedagógico:<br />
Data: ____________________<br />
Concordância do Encarregado de Educação:<br />
Nome:<br />
Data: ____________________<br />
Homologado pelo Director Pedagógico:<br />
Data: ____________________<br />
Assinatura:___________________________________<br />
Assinatura:___________________________________<br />
Assinatura:___________________________________<br />
Assinatura:___________________________________
<strong>PROJECTO</strong> <strong>CURRICULAR</strong> <strong>DE</strong> TURMA<br />
1ª Parte: Global<br />
Ensino Básico<br />
1. Constituição da Turma – lista e fotografias<br />
2. Horário<br />
3. Constituição do Conselho de Turma<br />
4. Perfil da Turma<br />
5. Problemas reais da turma<br />
6. Definição de prioridades<br />
6.1. Competências gerais a desenvolver nos alunos:<br />
(1) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a<br />
realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano.<br />
(2) Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico<br />
e tecnológico para se expressar.<br />
(3) Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e<br />
para estruturar o pensamento próprio.<br />
(4) Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do<br />
quotidiano e para apropriação de informação.<br />
(5) Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas<br />
a objectivos visados.<br />
(6) Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em<br />
conhecimento mobilizável.<br />
(7) Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões.<br />
(8) Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa.<br />
(9) Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns.
(10) Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e<br />
interpessoal.<br />
6.2. Competências gerais prioritárias<br />
7. Linhas de actuação comuns<br />
8. Áreas curriculares disciplinares - planificação a médio prazo<br />
1º Período:<br />
Áreas<br />
Curriculares<br />
Disciplinares<br />
Língua<br />
Portuguesa<br />
Inglês<br />
Francês<br />
História<br />
Matemática<br />
Ciências Nat.<br />
F.Q.<br />
Geografia<br />
E.V.<br />
E.F.<br />
…<br />
Conteúdos<br />
programáticos a<br />
leccionar<br />
Competências Estratégias/actividades * Interdisciplinaridade Calendarização<br />
* As Estratégias/actividades para desenvolver as competências gerais prioritárias e<br />
transversais devem estar a negrito<br />
9. Áreas não disciplinares<br />
Estudo Acompanhado<br />
Competências ou áreas a desenvolver Experiências de aprendizagem Critérios de avaliação Calendarização<br />
Formação Cívica
Temas a desenvolver Experiências de aprendizagem Critérios de avaliação Calendarização<br />
Área Projecto<br />
10. Articulação interdisciplinar<br />
Temas/Conteúdos/Competências Áreas disciplinares/Não disciplinares Calendarização<br />
11. Estratégias/metodologias de aula a privilegiar (reflectir sobre o trabalho que<br />
cada professor desenvolve dentro da sua área curricular por forma a encontrar,<br />
sempre que possível, formas comuns ou complementares de actuação para minimizar<br />
situações de insucesso)<br />
12. Implicação dos encarregados de educação no PCT<br />
13. Critérios/instrumentos de avaliação a privilegiar (reflexão conjunta para que<br />
se estabeleçam critérios comuns de actuação consistentes com as aprendizagens<br />
e desenvolvimento de competências previstas no PCT)<br />
14. Actividades de complemento curricular
15. Critérios de avaliação do Projecto<br />
<strong>PROJECTO</strong> <strong>CURRICULAR</strong> <strong>DE</strong> TURMA<br />
1ªparte: Global<br />
Ensino Secundário<br />
1. Constituição da Turma – lista e fotografias<br />
2. Horário<br />
3. Constituição do Conselho de Turma<br />
4. Perfil da Turma<br />
5. Problemas reais da turma<br />
6. Linhas de actuação comuns<br />
7. Áreas curriculares disciplinares - planificação a médio prazo<br />
1º Período:
Áreas<br />
Curriculares<br />
Disciplinares<br />
Conteúdos<br />
programáticos<br />
a leccionar<br />
Competências Estratégias/actividades Interdisciplinaridade Calendarização<br />
8. Estratégias/metodologias de aula a privilegiar (reflectir sobre o trabalho que<br />
cada professor desenvolve dentro da sua área curricular por forma a encontrar,<br />
sempre que possível, formas comuns ou complementares de actuação para minimizar<br />
situações de insucesso)<br />
9. Implicação dos encarregados de educação no PCT<br />
10. Critérios/instrumentos de avaliação a privilegiar (reflexão conjunta para que<br />
se estabeleçam critérios comuns de actuação consistentes com as aprendizagens<br />
e desenvolvimento de competências previstas no PCT)
11. Actividades de complemento curricular<br />
12. Critérios de avaliação do Projecto<br />
2ª Parte - Individual<br />
Identificação do aluno<br />
Dados relevantes do ano anterior<br />
1º Período:<br />
Comportamento, motivação, avaliação
Actuação comum do conselho de turma<br />
Estratégias de superação a adoptar de acordo com as dificuldades evidenciadas.<br />
Acompanhamento do aluno<br />
Colaboração do encarregado de Educação