Cateterismo diagnóstico e terapêutico em cardiopatias congênitas

Diagnóstico angiográfico e 

cateterismo terapêutico em 

cardiopatias congênitas 

Carlos AC Pedra 

I Curso de Revisão em Cardiologia 

Intervencionista da SBHCI 

IX SOLACI - XXV SBHCI 

São Paulo – Julho de 2003

Cate Cardiopatias Congênitas 

Introdução 

• Avanço 2 últimas décadas 

• Cate diagnóstico X terapêutico 

• Objetivo desta revisão 

– Principais cardiopatias 

– Visão Prática 

– Cate diagnóstico e terapêutico


CIA OS 

• Diagnóstico: ETT e ETE ( VD) 

• Cate diagnóstico 

– Hipertensão Pulmonar 

– Dúvida diagnóstica: DAPVPu 

• Angiografia 

– Hepatoclavicular (40/40) 

• Cate terapêutico


CIA OS 

• Cate terapêutico 

• Seleção: ETE (caso ideal) 

– única 

– < 20-25 20 25 mm 

– cêntrica 

– distante de estruturas 

– bordas > 4-5 4 5 mm


CIV 

• Diagnóstico: ETT ( VE) 


– Hipertensão pulmonar: RVP 

– CIVs musculares múltiplas 

– Preferência do serviço 


– Amplatzer: resultados animadores


CIV 

• Cate diagnóstico: HP 

– Qp/Qs e Rvp/Rvs 

– Coleta de amostras oximetria: oximetria: 

VCS, AD, VD, TP, 

Ao 

• Magnitude do “shunt” 

– tamanho do defeito 

– Grau de resistência vascular pulmonar


CIV 


– PM: axial alongada (20 cran/ cran/ 

60 OAE) 

– Dupla/e relacionada: OAD e perfil 

– via de entrada: hepatoclavicular (40/30) 

– musculares: depende localização


PCA 

• Eco: diagnóstico ( VE) 

• Cate terapêutico (viável >5-6 >5 6 kgs) kgs 


– perfil E 

– diâmetro mínimo 

– anatomia


Classificação


PCA: Escolha de dispositivos 

• Constricção + < 2,5 mm: coils de 

Gianturco 

• Constricção + 2,5 - 3,0 mm: coils 

liberação controlada 

• Tubulares ou janela ou > 3mm: 

Amplatzer


DSAV 

• Eco: diagnóstico 

• Cate diagnóstico (forma total) 

– Hipertensão pulmonar: RVP 

– Forma desbalanceada 


– Hepatoclavicular (30 cran/ cran/ 

40 OAE) 

– OAD (20): Pescoço de ganso


Angiografia pulmonar 

• Cardiopatias de Hiperfluxo com HP 

• Cateter Wedge 

– dimensões vasos proximais e distais 

– tortuosidades 

– amputações abruptas distais 

– fase capilar: homogênea/heterogênea 

– velocidade do retorno venoso


EPV 



– GSM > 50-60 50 60 mmHg 

– EPV crítica RN (cianose) 


– OAD (20) + cranial (30) 

– perfil E


EPV 

• Escolha do balão 

• Anel < 18-20 18 20 mm 

– Único com relação balão/anel: 1,2-1,4 1,2 1,4 

– Menor comprimento possível (RN: 2 cm) 

• Anel > 18- 18 20 mm 

– Duplo balão 

– Relação: 1,5-1,6 1,5 1,6


EAo congênita 



– GSM > 70-80 70 80 mmHg 

– GSM > 50 mm Hg + sintomas/ alt ECG 

– EAo crítica RN 

– ~ cirurgia: caráter paliativo


EAo congênita 


– Aorta: OAE (20-45) (20 45) 

– VE: axial alongada 

• Relação balão/anel 

– Anel < 20 mm: único; 0,8-1,0 0,8 1,0 

– Anel > 20 mm: duplo; 1,2-1,3 1,2 1,3 

– Comprimento: mais longo possível


CoAo nativa 

• Diagnóstico: Eco + RNM 

• Cate terapêutico (discutível) 

– > 1 ano idade 

– localizada, simétrica, não segmentar 

– sem hipoplasia significativa istmo e arco 

– < 6 m -1 1 a: paliativo (altos índices restenose); 

restenose); 

situações clínicas críticas


ReCoAo pós-cirúrgica 

pós cirúrgica 

• Diagnóstico: Eco + RNM 


– de escolha 

– qualquer idade


CoAo: CoAo: 

Angiografia 

• Perfil E 

• OAE 20-30 20 30 

• OAD caudal


CoAo 

• Crianças 1-12 1 12 anos (40 kgs) kgs 

– Aortoplastia com balão 

– Relação balão/istmo: 1: 1 

– Não > Ao diafragma


CoAo 

• Adolescentes e adultos (> 40-45 40 45 kgs) kgs 

– Stent 

– CP Numed ou Palmaz 4014 

– Balão = istmo


Tetralogia de Fallot 

• Eco: diagnóstico (intracardíaca 

( intracardíaca) 


– Artérias pulmonares 

– Origem coronárias (DA da CD 5%) 


– PO imediato/tardio 

– Rehabilitação APu: APu: 

angioplastia/stent


T4F: Angiografia: 

• Artérias pulmonares (injeções VD) 

– APuD: OAD cranial 

– APuE: APuE: 

OAE cranial 

– Origens: perfil caudal 

• Coronárias (VE ou Ao) 

– OAE (cranial) + OAD 

– Seletiva


APu + CIV 

• Diagnóstico: Eco (intracardíaco 

( intracardíaco) 

• Cate diagnóstico: obrigatório 

• Circulação pulmonar 

– PCA e/ou colaterais 


– Coronárias


Transposição Simples Grandes Artérias 

• Diagnóstico: Eco (intracardíaco 

( intracardíaco) 

• Cate diagnóstico: 

– Origem coronárias 

– Encaminhamento tardio (pressão VE) 

– Experiência serviço 


– Rashkind


Transposição Grandes Artérias 


– VD perfil E 

– VE em axial alongada 

– Coronárias: raíz Ao em OAE (10) caudal 

(45) com oclusão (Berman ( Berman): ): “laid “ laid-back back” ” ~ 

“spider spider”


Transposição Grandes Artérias 

• Rashkind 

– TGA simples (sem CIV) 

– CIA restritiva (< 4 mm) com 

dessaturação (PGE) 

– pressões em átrios pré e pós 

– Saturação pré e pós


Reabilitação das artérias pulmonares 

• Estenoses localizadas ou difusas 

• Uni ou bilaterais 

• Congênitas 

• Pós-operatório 

Pós operatório 

– T4F ou APu + CIV 

– Jatene 

– Truncus



• Indicações 

– PVD > 2/3 sistêmica (Eco) 

– Qp desigual (mapeamento): unilaterais 

– Fadiga/ ICC direita 

– Estenoses discretas unilaterais + IPu



• Angioplastia X Stent 

– Idade: < 8-10 8 10 kgs: kgs: 

balão 

– Balão alta pressão (10-12 (10 12 atm) atm 

– φ 2X lesão; máximo: 150% φ referência 

– Recolhimento elástico: stent 

– Stent: Stent: 

dilatação futura até 15-16 15 16 mm


Corações univentriculares 

• Hiperfluxo: Hiperfluxo: 

bandagem 

• Hipofluxo: Hipofluxo: 

Blalock-Taussig 

Blalock Taussig 

• Equilibrados: evolução 

• 6-12 12 meses: Glenn 

• 2-4 4 anos: Fontan 

• Cate pré Fontan: Fontan: 

obrigatório


Corações univentriculares 

• Estudo anátomo-funcional 

anátomo funcional pré Fontan 

– Anastomose de Glenn ou BT 


– Pressão/ resistência pulmonar 

– Função diastólica: diastólica: 

Pd2 

– Gradiente transpulmonar 

– Função sistólica

Cateterismo diagnóstico e terapêutico em cardiopatias congênitas

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