Ilha da Madeira - Palácio do Correio Velho
Ilha da Madeira - Palácio do Correio Velho
Ilha da Madeira - Palácio do Correio Velho
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
738<br />
NOBRE, António, & OLIVEIRA, Alberto d’ & COLAÇO,Jorge.<br />
LEQUE de dezoito (18) varetas (de 30 cm ca<strong>da</strong>), em madeira,<br />
recorta<strong>da</strong>s e pinta<strong>da</strong>s em cor creme, com desenhos recorta<strong>do</strong>s<br />
e colori<strong>do</strong>s de borboletas e libélulas, com algumas incrustações.<br />
Papel forte, com bor<strong>da</strong>dura exterior fileta<strong>da</strong> a ouro,e agua<strong>da</strong> a<br />
amarelo-ocre que serve de tela para sete (7) desenhos aguarela<strong>do</strong>s<br />
de Jorge Colaço, que delineou e assina a obra, em Paris.<br />
Destaque para as figuras de António Nobre, à esquer<strong>da</strong> e Alberto<br />
d’ Oliveira, à direita, o qual diz adeus ao seu grande amigo e companheiro,<br />
na parti<strong>da</strong> de Nobre para Paris, e <strong>do</strong>is (2) poemas, um<br />
de António Nobre, e o outro de Alberto d’Oliveira. A «Canção <strong>da</strong><br />
Felici<strong>da</strong>de», é de António Nobre, que a assina, <strong>da</strong>tan<strong>do</strong>-a de Paris,<br />
1892, enquanto Alberto d’Oliveira escreve a poesia «Em Coimbra»,<br />
sem <strong>da</strong>ta, mas assina<strong>da</strong>. Se desconhecemos e é de somenos<br />
importância se é original ou não o poema de Alberto d’Oliveira,<br />
já o exame <strong>do</strong> poema de António Nobre revela que ele foi publica<strong>do</strong><br />
no seu famoso livro, «Só», mas com algumas alterações ou<br />
diferenças, abrin<strong>do</strong> um campo muito valioso para os investiga<strong>do</strong>res<br />
<strong>da</strong> sua vi<strong>da</strong> e obra.De destacar que enquanto o desenho que<br />
acompanha o poema impresso na 2ª edição, Paris,1898, mostra<br />
a casa que António Nobre idealizou, já Jorge Colaço deu mais<br />
enfâse aos aspectos marítimos <strong>da</strong> «Canção». De destacar que a<br />
<strong>da</strong>tação desta peça foi efectua<strong>da</strong> por António Nobre, em 1892,<br />
tornan<strong>do</strong>-se desnecessário os outros fazerem-no. A análise <strong>da</strong>s<br />
diferenças entre o poema manuscrito e a versão impressa aponta<br />
para o leque ser na ver<strong>da</strong>de a fonte original. Peça única, museológica,<br />
de grande beleza, insigne poesia e grande valor histórico e<br />
literário, julgamos que desconheci<strong>da</strong> até hoje.<br />
€ 800 / € 1.600<br />
739<br />
NOBRE, António.<br />
SÓ. Lisboa, Gaillard, Aillaud & Cª., 1898.<br />
In - 8º esguio de 172 - (2) págs. Encadernação francesa inteira de<br />
chagrin azul finamente lavra<strong>da</strong> a ouro nas pastas (com o nome<br />
<strong>da</strong> obra e <strong>do</strong> autor), lomba<strong>da</strong> e seixas belamente <strong>do</strong>ura<strong>da</strong>s. Corte<br />
<strong>do</strong>ura<strong>do</strong> muito perfeito <strong>da</strong>s folhas, se<strong>da</strong> vermelha moirée nas<br />
guar<strong>da</strong>s. Sem capas e com a pertença de Joaquim Costa inscrita<br />
no frontispício. É a segun<strong>da</strong> edição finamente impressa em papel<br />
couché e ilustra<strong>da</strong> com desenhos de Eduar<strong>do</strong> Moura e Júlio Ramos<br />
a três cores,de marca<strong>do</strong> efeito bucólico e sau<strong>do</strong>so e um retrato<br />
<strong>do</strong> poeta, «d’après» Thomaz Costa. Muito aprecia<strong>da</strong> edição,<br />
limita<strong>da</strong> a 3000 exemplares, correcta e aumenta<strong>da</strong>. Belo exemplar<br />
de uma <strong>da</strong>s obras mais célebres e famosas <strong>da</strong> literatura portuguesa.<br />
Pouco vulgar.<br />
€ 200 / € 400<br />
740<br />
NOBRE, António.<br />
SÓ. 4ª edição. Porto, Tipografia de «A Tribuna», 1921.<br />
In - 8º gr. de 163 -IIIII págs. Brocha<strong>do</strong>. Com o retrato <strong>do</strong> autor.<br />
Tiragem de três mil exemplares. Exemplar com algum «foxing».<br />
Estima<strong>do</strong>.<br />
€ 30 / € 60<br />
741<br />
MADEIRA<br />
NOBREGA, Francisco Alvares de.<br />
1 - RIMAS, que em signal de reconhecimento offerece ao Senhor<br />
Manoel José Moreira Pinto Baptista, o seu author ....Natural <strong>da</strong> <strong>Ilha</strong><br />
<strong>da</strong> <strong>Madeira</strong>. Lisboa, Na Typografia Lacerdina, 1804. In - 8º peq. de<br />
173 - (3) págs. Encadernação inteira de carneira castanha <strong>da</strong> época,<br />
com rótulo de pele vermelha na lomba<strong>da</strong>. ; 2 - Outro exemplar <strong>da</strong><br />
mesma obra e edição, revesti<strong>do</strong> de carneira castanha e com o ex<br />
-libris de Carlos de Carvalho. Assinatura de posse de José Vieira <strong>da</strong><br />
Fonseca Leal.; 3 - RIMAS, que em signal de reconhecimento, offereceu<br />
ao......o seu auctor ...., por antonomasia Camões - Pequeno.<br />
Man<strong>da</strong><strong>da</strong>s reimprimir por seu sobrinho Januario Justiniano de Nobrega.<br />
Funchal, Na Typographia Nacional, 1850. In - 8º de 169 - (1)<br />
págs. Meia encadernação modesta em percalina castanha <strong>da</strong> época.<br />
Interessante poética deste ilustre autor madeirense.<br />
€ 30 / € 60<br />
742<br />
NOGUEIRA, Alberto Franco.<br />
SALAZAR. Estu<strong>do</strong> biográfico. Volume I (ao VI). Coimbra, Atlânti<strong>da</strong><br />
Editora - Porto, Livraria Civilização Editora, 1977 - 1985.<br />
In - 4º 6 vols. Brocha<strong>do</strong>s. Completo. Ilustra<strong>do</strong>s com retratos de Salazar<br />
ao longo <strong>da</strong> sua vi<strong>da</strong>. Primeira e principal obra de referência<br />
sobre Salazar, por um seus mais próximos e escrita com acesso a<br />
<strong>do</strong>cumentos até aí priva<strong>do</strong>s.<br />
€ 30 / € 60<br />
743<br />
NOTAS SOBRE PORTUGAL. Volumes I & II. Lisboa, Imprensa Nacional,<br />
1908 -1909.<br />
In - 4º gr. 2 vols. Profusa e muito bem ilustra<strong>do</strong>s com inúmeros desenhos<br />
e fotografias a preto e branco dissemina<strong>da</strong>s pelas páginas <strong>do</strong> texto,<br />
sen<strong>do</strong> muitas de página inteira e diversos mapas de Portugal, alguns<br />
des<strong>do</strong>bráveis, de grande formato, impressos a cores. Publicação muito<br />
interessante, integra<strong>da</strong> no âmbito <strong>da</strong> Exposição Nacional <strong>do</strong> Rio de Janeiro,<br />
em 1908. O 2º volume contém a parte consagra<strong>da</strong> à expressão<br />
estética <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> e <strong>do</strong> país, e nela colaboraram António Arroyo, Joaquim<br />
de Vasconcelos, João de Barreira e Ernesto Vieira, sobre o país, o povo,<br />
praias e estações termais (Portugal, estação de Inverno), habitação, arte<br />
decorativa, arquitectura, ourivesaria e música. Encadernações fraancesas<br />
<strong>da</strong> época inteiras de carneira castanha com ferros a ouro e rótulos<br />
de pele vermelha nas lomba<strong>da</strong>s. Conservam as capas de brochura. Ex<br />
- libris heráldico de Alvares Pereira Bramão.<br />
€ 40 / € 80<br />
744<br />
NOVOS DOCUMENTOS DOS ARQUIVOS DE WINDSOR. Apresentação<br />
e estu<strong>do</strong> de Ruben Andresen Leitão. Coimbra, 1958.<br />
In - 4º de LXXXI -371 - (3) págs. Brocha<strong>do</strong>. (Para a História de Portugal<br />
no Século XIX). Tiragem limita<strong>da</strong> a 1000 exemplares, sen<strong>do</strong> este o nº<br />
219, rubrica<strong>do</strong> pelo autor. Ilustra<strong>do</strong> em separa<strong>do</strong> com estampas impressas<br />
em papel-couché, por vezes des<strong>do</strong>bráveis. Muito aprecia<strong>do</strong>. Por abrir.<br />
€ 30 / € 60<br />
127