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Pedagogia de Projetos e Avaliação da Aprendizagem: muitos ...

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<strong>Pe<strong>da</strong>gogia</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> e <strong>Avaliação</strong> <strong>da</strong> <strong>Aprendizagem</strong>: <strong>muitos</strong> caminhos e<br />

vários <strong>de</strong>safios<br />

Ana Paula Martins Gerino 1<br />

Tatiane Cristini <strong>da</strong> Silva 2<br />

Resumo: O presente texto tem como objetivo expor os anseios e caminhos<br />

percorridos por um grupo <strong>de</strong> professoras <strong>de</strong> uma escola <strong>da</strong> re<strong>de</strong> priva<strong>da</strong> <strong>de</strong> ensino<br />

no processo <strong>de</strong> elaboração <strong>de</strong> instrumentos avaliativos na Educação Infantil e no<br />

Ensino Fun<strong>da</strong>mental. A escola trabalha com a pe<strong>da</strong>gogia <strong>de</strong> projetos e tem como<br />

base a concepção construtivista sóciointeracionista. Para enfrentar os <strong>de</strong>safios e<br />

conflitos em torno do tema avaliação, o grupo buscou apoio externo, com uma<br />

especialista no assunto e embasamento teórico em autores que acreditam no<br />

processo avaliativo a favor <strong>da</strong> aprendizagem. Inicialmente, as professoras leram<br />

sobre a avaliação formativa, buscando a <strong>de</strong>finição e percebendo que a proposta<br />

metodológica <strong>da</strong> escola era coerente com esta concepção <strong>de</strong> avaliação. Em<br />

segui<strong>da</strong>, constataram que alguns instrumentos utilizados na avaliação não<br />

condiziam com a filosofia <strong>da</strong> escola. A partir dos estudos, discussões e reflexões<br />

sobre a avaliação, alguns pontos foram reestruturados. Contudo, o maior <strong>de</strong>safio<br />

continuava sendo a conscientização <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> escolar, sobretudo os pais dos<br />

alunos, sobre o papel <strong>da</strong> avaliação. Por fim, o texto traz alguns exemplos <strong>de</strong><br />

instrumentos avaliativos usados no cotidiano <strong>da</strong> escola.<br />

Palavras-chave: <strong>Avaliação</strong>. <strong>Projetos</strong> <strong>de</strong> Trabalho. Construção do Conhecimento.<br />

O presente texto tem como objetivo expor as angústias e expectativas <strong>de</strong> um<br />

grupo <strong>de</strong> professoras em relação à prática avaliativa e a coerência com a proposta<br />

pe<strong>da</strong>gógica <strong>da</strong> Escola 3 . Gostaríamos também <strong>de</strong> relatar os caminhos percorridos e a<br />

1<br />

Pe<strong>da</strong>goga, especialista em Psicope<strong>da</strong>gogia Clínica e Institucional. Atua como diretora pe<strong>da</strong>gógica <strong>de</strong> uma<br />

instituição priva<strong>da</strong> <strong>de</strong> ensino <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Uberlândia ‐ MG. apgerino@hotmail.com<br />

2<br />

Pe<strong>da</strong>goga, especialista em Gestão <strong>de</strong> Movimentos Sociais e Políticas Públicas. Atua como professora em duas<br />

escolas <strong>da</strong> re<strong>de</strong> priva<strong>da</strong> <strong>de</strong> ensino <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Uberlândia ‐ MG. tatianecristini@hotmail.com<br />

3 Por se tratar <strong>de</strong> uma instituição priva<strong>da</strong>, optamos por não i<strong>de</strong>ntificar a escola.<br />

1


usca constante por uma avaliação que realmente estivesse a favor <strong>da</strong><br />

aprendizagem.<br />

A Escola tem como proposta pe<strong>da</strong>gógica a <strong>Pe<strong>da</strong>gogia</strong> por <strong>Projetos</strong> <strong>de</strong><br />

Trabalho e busca referências filosóficas e embasamento teórico na concepção<br />

construtivista sóciointeracionista.<br />

A <strong>Pe<strong>da</strong>gogia</strong> por <strong>Projetos</strong> <strong>de</strong> Trabalho que chamaremos aqui apenas <strong>de</strong><br />

<strong>Pe<strong>da</strong>gogia</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> aparece como uma alternativa metodológica capaz <strong>de</strong><br />

ressignificar o processo <strong>de</strong> ensino e aprendizagem e torná-lo mais coerente com as<br />

exigências <strong>de</strong> formação e educação atuais. Trabalhar com projetos implica<br />

mu<strong>da</strong>nças estruturais, o professor, antes tido como <strong>de</strong>tentor do conhecimento,<br />

assume um papel <strong>de</strong> mediador, provocador; o aluno, que antes apenas recebia<br />

informações, passa a ser visto como sujeito do processo <strong>de</strong> aprendizagem, tão<br />

responsável como o próprio professor.<br />

Nesse sentido, os projetos <strong>de</strong> trabalho surgem como um caminho, uma<br />

resposta aos anseios provocados pelas inovações tecnológicas e científicas. É<br />

incontestável que a veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> e a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> informações <strong>de</strong>ixam os<br />

profissionais <strong>da</strong> educação apavorados, <strong>de</strong>snorteados e com vários<br />

questionamentos. Como abor<strong>da</strong>r temas tão distintos <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s limitações<br />

disciplinares? Como questionar o interesse do aluno, fazendo-o perceber a<br />

importância <strong>de</strong>sses temas e a ligação e aplicação direta em sua reali<strong>da</strong><strong>de</strong>? É<br />

impossível e inviável abor<strong>da</strong>r tantas informações <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma disciplina. A vi<strong>da</strong> do<br />

aluno não é fragmenta<strong>da</strong>, portanto não dá para fragmentar a construção do<br />

conhecimento. Mesmo porque, para que essa construção ocorra, é fun<strong>da</strong>mental que<br />

o aluno se envolva e, sobretudo, que ele atribua significado a esse processo.<br />

O trabalho com projetos valoriza a experiência do aluno, estimula sua<br />

participação, conferindo-lhe responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, respeita sua reali<strong>da</strong><strong>de</strong> e limitações,<br />

aceitando e trabalhando <strong>de</strong> acordo com o seu tempo <strong>de</strong> construção e crescimento.<br />

Quando se fala em <strong>Pe<strong>da</strong>gogia</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong>, normalmente as pessoas<br />

acreditam que existe um mo<strong>de</strong>lo a ser seguido e quando percebem que <strong>de</strong>vem<br />

traçar seu próprio caminho, com to<strong>da</strong>s as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s aí implícitas, é comum<br />

<strong>de</strong>sistirem e afirmarem que tal pe<strong>da</strong>gogia não funciona. Adotar o trabalho por<br />

projetos requer mu<strong>da</strong>nças <strong>de</strong> concepções que foram forma<strong>da</strong>s ao longo dos anos.<br />

2


Para ser coerente com a proposta pe<strong>da</strong>gógica <strong>da</strong> Escola e a postura<br />

assumi<strong>da</strong> pelo corpo docente frente ao objeto do conhecimento, a avaliação dos<br />

projetos só po<strong>de</strong>ria ser formativa. Ao buscar essa coerência é que o grupo enfrentou<br />

e enfrenta seu maior <strong>de</strong>safio – convencer os pais <strong>de</strong> que seus filhos realmente estão<br />

sendo avaliados e <strong>de</strong> que as notas assumem importância secundária na avaliação<br />

<strong>da</strong> aprendizagem.<br />

Para Zabala<br />

A partir <strong>de</strong> uma opção que contempla como finali<strong>da</strong><strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mental do<br />

ensino a formação integral <strong>da</strong> pessoa, e conforme a concepção<br />

construtivista, a avaliação sempre tem que ser formativa <strong>de</strong> maneira que o<br />

processo avaliador, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> seu objeto <strong>de</strong> estudo, tem que<br />

observar as diferentes fases <strong>de</strong> uma intervenção que <strong>de</strong>verá ser<br />

estratégica. Quer dizer, que permita conhecer qual é a situação <strong>de</strong> parti<strong>da</strong>,<br />

em função <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados objetivos gerais bem <strong>de</strong>finidos (avaliação<br />

inicial); um planejamento <strong>da</strong> intervenção fun<strong>da</strong>mentado e, ao mesmo tempo,<br />

flexível, entendido como uma hipótese <strong>de</strong> intervenção; uma atuação na<br />

aula, em que as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e tarefas e os próprios conteúdos <strong>de</strong> trabalho se<br />

a<strong>de</strong>quarão constantemente (avaliação reguladora) às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que vão<br />

se apresentando para chegar a <strong>de</strong>terminados resultados (avaliação final) e<br />

uma compreensão e valoração sobre o processo seguido, que permita<br />

estabelecer novas propostas <strong>de</strong> intervenção (avaliação integradora).<br />

(ZABALA, 1998, p. 201).<br />

As reuniões <strong>de</strong> final <strong>de</strong> bimestre eram sempre acompanha<strong>da</strong>s por uma carga<br />

extra <strong>de</strong> preocupações, pois <strong>muitos</strong> pais não conseguiam visualizar a maneira como<br />

a avaliação <strong>da</strong> aprendizagem ocorria e como os conteúdos estavam sendo<br />

abor<strong>da</strong>dos. Estes pais tinham como referencial a forma com que tinham sido<br />

educados e <strong>muitos</strong> acreditavam que os conteúdos não estavam sendo trabalhados<br />

como <strong>de</strong>veriam, simplesmente por não conseguirem visualizar sua abor<strong>da</strong>gem<br />

interdisciplinar e não linear nos projetos <strong>de</strong> trabalho.<br />

Segundo Esteban, a avaliação tem se confundido com a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

medir os conhecimentos adquiridos pelos estu<strong>da</strong>ntes consi<strong>de</strong>rando apenas o que foi<br />

ensinado pelo professor. Para isso, a avaliação torna-se homogênea, padroniza<strong>da</strong>,<br />

não consi<strong>de</strong>ra os erros como importantes instrumentos que irão auxiliar no processo<br />

<strong>de</strong> aprendizagem. Ela expõe aqueles que não alcançam o que foi previamente<br />

<strong>de</strong>finido pelo professor ao fracasso e não favorece a compreensão do processo <strong>de</strong><br />

construção do conhecimento. Por que então avaliar <strong>de</strong>sta forma? De maneira que<br />

faça com que o aluno não se perceba como envolvido no processo <strong>de</strong> constante<br />

aprendizagem, mas como alguém que a todo momento <strong>de</strong>ve provar ser capaz<br />

3


mesmo quando não o é. Assim é o processo <strong>de</strong> avaliação: injusto, mas que esta aí,<br />

presente em muitas instituições.<br />

Durante as reuniões <strong>de</strong> estudos pe<strong>da</strong>gógicos, promovi<strong>da</strong>s pelo grupo <strong>de</strong><br />

professoras semanalmente, nos questionávamos: Po<strong>de</strong> uma escola, que acredita no<br />

sujeito como construtor <strong>de</strong> seu processo, pactuar com a técnica que seleciona<br />

através <strong>de</strong> respostas diretas, curtas e com apenas uma solução possível? O que<br />

fazer para valorizar a aprendizagem e esquecer a nota? Como convencer os pais<br />

que acreditam que mais vale a nota que a compreensão do processo? Como realizar<br />

uma prática avaliativa coerente com nossos i<strong>de</strong>ais <strong>de</strong> educação e ao mesmo tempo<br />

conseguir informar às famílias o que está sendo trabalhado e <strong>de</strong> que maneira seus<br />

filhos estão construindo o conhecimento?<br />

Por mais que tentássemos avaliar <strong>de</strong> maneira formativa, esbarrávamos no<br />

sistema educacional e, principalmente nos pais que tinham em vista números ou<br />

conceitos, mesmo com a certeza <strong>de</strong> que seriam apenas representações parciais do<br />

que realmente acontecia no dia a dia escolar.<br />

Sabíamos que, muitas vezes, por não conhecerem o processo ensinoaprendizagem,<br />

os pais acabavam certificando-se que houve aprendizagem através<br />

<strong>da</strong> nota final. Acreditávamos que a missão do educador não estava em,<br />

simplesmente, mu<strong>da</strong>r a maneira <strong>de</strong> avaliar, mas em fazer com que a família também<br />

visse a avaliação como termômetro <strong>da</strong>s aprendizagens, ou melhor, a serviço <strong>da</strong>s<br />

aprendizagens.<br />

Estas e muitas outras questões fizeram com que buscássemos apoio externo<br />

para compreen<strong>de</strong>rmos e analisarmos nossa postura diante <strong>de</strong>stes conflitos e<br />

também para que pudéssemos ter o embasamento teórico necessário para<br />

refletirmos sobre nossa prática pe<strong>da</strong>gógica.<br />

Iniciamos o trabalho convi<strong>da</strong>ndo uma especialista no assunto, combinamos<br />

que o grupo faria o estudo do livro <strong>Avaliação</strong> Desmistifica<strong>da</strong>, <strong>de</strong> Charles Hadji, para<br />

possibilitar a reflexão <strong>da</strong> teoria e <strong>da</strong> prática em relação à proposta pe<strong>da</strong>gógica <strong>da</strong><br />

escola. Traçamos caminhos em busca <strong>da</strong> avaliação formativa sempre estabelecendo<br />

relações com a nossa postura pe<strong>da</strong>gógica.<br />

Tivemos como ponto <strong>de</strong> parti<strong>da</strong> a filosofia <strong>da</strong> escola e seu processo <strong>de</strong><br />

avaliação. Partimos dos questionamentos - Que tipo <strong>de</strong> seres humanos queremos<br />

4


formar os que constroem sua própria história e colaboram ativa, passiva ou<br />

omissamente com a construção <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>? Que valores priorizamos em nossa<br />

prática? Que i<strong>de</strong>ais assumimos? Como conduzimos os projetos <strong>de</strong> trabalho? Como<br />

os avaliamos?<br />

Estas reflexões, as leituras e as discussões proporcionaram ao grupo a<br />

percepção <strong>de</strong> que nos projetos <strong>de</strong> trabalho o conhecimento é construído e<br />

reconstruído passando por várias etapas, uma <strong>de</strong>las a avaliação que ocorre <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

elaboração inicial do índice.<br />

Diante <strong>de</strong>stas reflexões do trabalho com projetos, conseguimos formular o<br />

embasamento teórico necessário para termos segurança e continuarmos a busca<br />

pela avaliação formativa. Os estudos continuaram e novos teóricos foram<br />

pesquisados. Ressaltamos que, a preocupação em estabelecer relações entre a<br />

teoria estu<strong>da</strong><strong>da</strong> e a prática aplica<strong>da</strong> sempre esteve presente.<br />

Perrenoud (1999. p. 103) <strong>de</strong>fine “a avaliação formativa como instrumento <strong>de</strong><br />

aju<strong>da</strong> ao aluno a apren<strong>de</strong>r e <strong>de</strong>senvolver, ou promover a participação <strong>da</strong> promoção<br />

<strong>da</strong> aprendizagem”. Durante o percurso <strong>de</strong> um projeto temos a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

trabalhar com as hipóteses, erros e acertos.<br />

A avaliação não é o final <strong>de</strong> uma etapa, mas que a partir <strong>da</strong> dinâmica dos<br />

projetos em que os alunos estão interagindo, formulando problemas, tomando<br />

atitu<strong>de</strong>s, investigando, construindo novos conceitos e informações e escolhendo<br />

procedimentos, estamos tratando <strong>da</strong> avaliação para a formação.<br />

Alguns pontos são chaves para que o professor possa fazer a avaliação <strong>de</strong><br />

fato formativa: partimos <strong>da</strong> observação, intervenção e regulação – nesse aspecto,<br />

<strong>de</strong>ve-se enten<strong>de</strong>r por regulação o conjunto <strong>da</strong>s operações metacognitivas do sujeito<br />

e <strong>de</strong> suas interações com o meio que modificam seus processos <strong>de</strong> aprendizagem.<br />

Pensando na pe<strong>da</strong>gogia <strong>de</strong> projetos, iniciamos nosso trabalho a partir dos<br />

conhecimentos prévios, o que é <strong>de</strong> interesse apren<strong>de</strong>r <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>quela proposta e<br />

qual foi o objetivo alcançado. No <strong>de</strong>correr <strong>de</strong>sse processo conseguimos observar,<br />

intervir e avaliar <strong>de</strong> forma com que haja aprendizagem significativa, pois são<br />

respeita<strong>da</strong>s as maneiras com que ca<strong>da</strong> indivíduo apreen<strong>de</strong> os conteúdos<br />

trabalhados no tema do projeto.<br />

5


Quando a avaliação tem o sentido formativo trabalha-se com o objetivo <strong>de</strong><br />

elaborar recursos pe<strong>da</strong>gógicos para que o aluno alcance o nível <strong>de</strong> aprendizado<br />

<strong>de</strong>sejado, o ponto principal a ser seguido é o <strong>da</strong> comunicação entre professor e<br />

aluno, para criar condições <strong>de</strong> trabalho capazes <strong>de</strong> agir e evitar o fracasso escolar.<br />

Vimos que a filosofia e postura adota<strong>da</strong> pela Escola traçam rumos para a<br />

avaliação formativa, a partir dos seus instrumentos <strong>de</strong> avaliação, mas percebemos<br />

que ain<strong>da</strong> é pouco e continuamos esbarrando nas cobranças <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> escolar<br />

que ain<strong>da</strong> estava arraiga<strong>da</strong> no processo quantitativo <strong>de</strong> verificação <strong>da</strong><br />

aprendizagem.<br />

Segundo Hadji (2001), antes <strong>de</strong> ser mu<strong>da</strong>do o sistema <strong>de</strong> avaliação <strong>da</strong>s<br />

instituições escolares, <strong>de</strong>ve-se mu<strong>da</strong>r o comportamento do instrumento corretor o<br />

professor, e este, por sua vez, teve uma formação recalca<strong>da</strong> em êxitos e fracassos<br />

dos processos avaliativos em sua história escolar.<br />

Assim, somente a partir <strong>de</strong> uma prática reflexiva e formação continua<strong>da</strong>, este<br />

aspecto po<strong>de</strong> ser mu<strong>da</strong>do. Ain<strong>da</strong> conforme Hadji (2001), esta “Utopia Promissora”,<br />

nos faz, não só questionarmos nossa prática pe<strong>da</strong>gógica, mas também o que<br />

estamos fazendo para que o sujeito se aproprie dos saberes e competências que<br />

lhes serão exigidos. O processo <strong>de</strong> avaliação não é simplesmente observar o aluno<br />

como ser cognitivo, mas observá-lo como ser sócio-afetivo, que possui várias<br />

habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s, que não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m somente do cognitivo.<br />

Após a leitura do livro “<strong>Avaliação</strong> Desmistifica<strong>da</strong>”, <strong>de</strong> Charles Hadji (2001),<br />

vimos que podíamos ficar um pouco mais alivia<strong>da</strong>s em relação à nossa postura<br />

diante <strong>da</strong> avaliação, pois acreditávamos que estávamos conseguindo fazer com que<br />

ela fosse um momento <strong>de</strong> reflexão sobre o que foi trabalhado e o que ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>veria<br />

ser feito. Mas, o que ain<strong>da</strong> nos angustiava era saber que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um processo<br />

voltado para aprendizagem, nós esbarrávamos na nota final. Isso nos <strong>da</strong>va a<br />

sensação <strong>de</strong> que todo o caminho percorrido tinha sido em vão.<br />

A leitura nos fez perceber que o caminho percorrido até então estava certo,<br />

embora ain<strong>da</strong> tivéssemos muito a percorrer. O complicado era saber que na<br />

comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> escolar, ou melhor, nas casas <strong>de</strong> <strong>muitos</strong> dos nossos alunos a avaliação<br />

não era vista como processual e contínua e sim como resultado final, às vezes, na<strong>da</strong><br />

bom.<br />

6


Por mais que tratássemos a avaliação, em sala <strong>de</strong> aula, como uma etapa do<br />

processo <strong>de</strong> construção do conhecimento, tão importante como qualquer outra e que<br />

ocorre a todo momento, um ponto ain<strong>da</strong> nos preocupava: o trabalho com a família.<br />

Os pais não queriam saber <strong>da</strong>s terminologias que dávamos à PROVA, eles queriam<br />

saber o resultado final, a nota. Não ficava claro para a família que fazíamos uma<br />

análise <strong>da</strong> criança, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o momento em que ela chegava à escola e como tinha<br />

sido o seu <strong>de</strong>senvolvimento, ela queria saber a nota.<br />

Assim como os projetos <strong>de</strong> trabalho, a escola também está em constante<br />

construção e reconstrução, ela é viva, busca caminhos para se a<strong>de</strong>quar às novas<br />

reali<strong>da</strong><strong>de</strong>s e exigências externas e internas, tenta encontrar pontos <strong>de</strong> equilíbrio<br />

entre as divergências e conflitos do processo educativo. A gran<strong>de</strong> preocupação do<br />

grupo <strong>de</strong> professores é manter a coerência <strong>da</strong> proposta pe<strong>da</strong>gógica e conquistar o<br />

apoio e a compreensão dos pais, sobretudo no que diz respeito à avaliação.<br />

Mu<strong>da</strong>nças aconteceram, mas o sistema <strong>de</strong> avaliação por notas ain<strong>da</strong><br />

prevalece. O que fazer? Como argumentar com as famílias e não per<strong>de</strong>r os alunos?<br />

As mu<strong>da</strong>nças causam <strong>de</strong>sconforto ou <strong>de</strong>sconfiança? Acreditamos que o processo<br />

<strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong>ve acontecer <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro para fora, ou seja, primeiro as mu<strong>da</strong>nças<br />

internas com os alunos e estes levando a seus familiares a percepção <strong>de</strong> que as<br />

transformações estão ocorrendo. Constatamos que <strong>de</strong>vemos mu<strong>da</strong>r o olhar <strong>da</strong><br />

família em relação às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s elabora<strong>da</strong>s e realiza<strong>da</strong>s no dia-a-dia, a avaliação é<br />

contínua e não apenas um momento em que nos colocamos em teste. É<br />

fun<strong>da</strong>mental conseguirmos auxiliá-la na percepção <strong>de</strong> que este momento é crucial<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento, não só do educando, mas também do educador. É através<br />

<strong>da</strong>s avaliações no cotidiano que conduzimos nosso trabalho.<br />

A seguir, <strong>de</strong>stacaremos alguns instrumentos avaliativos utilizados em nossa<br />

prática.<br />

Os instrumentos elaborados para avaliar na Educação Infantil e Ensino<br />

Fun<strong>da</strong>mental são distintos, nos sentimos mais livres em relação à Educação Infantil,<br />

visto que nesta faixa etária os pais não estão preocupados com a nota, e sim com o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> seu filho. Partimos <strong>da</strong>s sugestões propostas nos RCN´s<br />

(Referencial Curricular <strong>da</strong> Educação Infantil), que são objetivos a serem atingidos e<br />

não conteúdos que <strong>de</strong>vem ser trabalhados, <strong>da</strong>ndo a liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> criação ao<br />

7


educador. Por isso é <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mental importância o planejamento <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> situação<br />

<strong>da</strong> rotina na sala <strong>de</strong> aula, levando em consi<strong>de</strong>ração os aspectos cognitivos e<br />

afetivos do grupo, seguidos <strong>da</strong> observação criteriosa para avaliar. O professor<br />

avaliador do processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento na educação infantil <strong>de</strong>ve ser preparado<br />

e embasado para justificar ca<strong>da</strong> momento em que se <strong>de</strong>stina a avaliar. Por serem os<br />

alunos ain<strong>da</strong> muito pequenos esta observação requer um conhecimento <strong>de</strong> todo o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e <strong>da</strong>s características <strong>de</strong>sta faixa etária, do que apren<strong>de</strong>m e como<br />

apren<strong>de</strong>m.<br />

Para que o processo <strong>de</strong> avaliação se torne realmente um instrumento a favor<br />

<strong>da</strong> aprendizagem, faz-se necessário a reelaboração, <strong>de</strong> acordo com nossa<br />

reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> alguns instrumentos, que chamaremos <strong>de</strong> diário <strong>de</strong> bordo. As<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s propostas durante a semana têm seus enunciados alterados, mas às<br />

vezes possuem os mesmos objetivos, isto nos dá a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a turma<br />

em pequenos grupos e observar como ca<strong>da</strong> indivíduo pensa, criar estratégias,<br />

verificar quais são as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s encontra<strong>da</strong>s, entre outros. Neste momento, há a<br />

mediação do professor para que o aluno reflita no que está sendo proposto.<br />

Com estas observações em mãos, chega o momento <strong>de</strong> avaliar o<br />

<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> aluno. O registro é feito em um relatório bimestral. Tendo<br />

como base as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s propostas, como foi o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> individuo<br />

durante o processo: como estava no início e como percorreu o caminho com ou sem<br />

mediação do professor, redigimos o texto com base nas observações<br />

e fun<strong>da</strong>mentação teórica, a edição final <strong>de</strong>ste texto é entregue aos pais. Este tipo <strong>de</strong><br />

instrumento não causa nenhum espanto nos pais, pois não valorizam tanto como se<br />

tivéssemos atribuído uma nota, eles ficam felizes ao ler o relatório <strong>de</strong> seus filhos,<br />

mesmo quando estes explicitam a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> algum apoio psicope<strong>da</strong>gógico.<br />

Por que não acontece assim no Ensino Fun<strong>da</strong>mental? A nota é mais observável?<br />

No Ensino Fun<strong>da</strong>mental, começa a cobrança por uma avaliação formal e<br />

iniciam-se <strong>muitos</strong> conflitos entre a escola e a família. É preciso compreen<strong>de</strong>r que<br />

uma série ou ciclo é a sequência do anterior, que o conhecimento é construído em<br />

etapas e que em ca<strong>da</strong> etapa ocorre um avanço que tem como ponto <strong>de</strong> parti<strong>da</strong> o<br />

conhecimento prévio, adquirido na etapa anterior. Dessa forma, torna-se claro que<br />

todo o processo é importante e não apenas o final <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> etapa.<br />

8


Além <strong>da</strong>s observações diárias <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e posturas assumi<strong>da</strong>s pelos<br />

alunos nas diversas situações vivencia<strong>da</strong>s no ambiente escolar. Utilizamos também<br />

outros instrumentos para conseguirmos informar aos pais como avaliamos. Um<br />

<strong>de</strong>stes instrumentos é a conheci<strong>da</strong> e tão temi<strong>da</strong> prova. Contudo, temos a<br />

preocupação em transformar este instrumento em um momento <strong>de</strong> aprendizagem e<br />

reflexão e não punição como <strong>muitos</strong> pensam. Sabemos que precisamos preparar<br />

nossos alunos para os vários tipos <strong>de</strong> avaliações realiza<strong>da</strong>s no sistema educacional.<br />

Como dito anteriormente, os projetos favorecem a avaliação formativa. Ao<br />

escolher um projeto a turma e o professor elaboram o primeiro índice, nele os alunos<br />

registram suas hipóteses, ou seja, as informações que possuem sobre o tema do<br />

projeto, suas dúvi<strong>da</strong>s, o que querem <strong>de</strong>scobrir com o projeto e também auxiliam na<br />

estruturação do tempo e <strong>da</strong> forma <strong>de</strong> trabalho. Em um segundo momento, o<br />

professor organiza os registros dos alunos e complementa com as possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

trabalho <strong>de</strong> acordo com os PCN’S (Parâmetros Curriculares Nacionais). Além <strong>de</strong><br />

organizar o trabalho no projeto, o 1º índice também será um importante instrumento<br />

<strong>de</strong> avaliação. Observe os exemplos nos Apêndices A e B.<br />

Outro exemplo <strong>de</strong> instrumento avaliativo do projeto é o relatório final. Nele, os<br />

alunos registram o que apren<strong>de</strong>ram, o que não conseguiram respon<strong>de</strong>r, o que<br />

gostaram e o que não gostaram no projeto. Em outras palavras, eles refletem sobre<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento do projeto e avaliam as <strong>de</strong>scobertas atribuindo significado a elas.<br />

Ver exemplo no Apêndice C.<br />

Finalmente, citaremos o relatório avaliativo enviado aos pais com intuito <strong>de</strong><br />

informá-los sobre o processo avaliativo e diminuir a distância entre a avaliação<br />

pratica<strong>da</strong> na escola e a comunicação <strong>de</strong>sta por notas. Neste relatório especificamos<br />

o que foi avaliado, como foi avaliado (critérios avaliativos), a nota atribuí<strong>da</strong> e a nota<br />

obti<strong>da</strong>. No final, citamos os conteúdos abor<strong>da</strong>dos durante aquele período, no caso o<br />

bimestre. Ver exemplo no Apêndice D.<br />

Encerramos o relato <strong>da</strong> nossa experiência, com a certeza <strong>de</strong> que ain<strong>da</strong> existe<br />

um longo caminho a ser percorrido para alcançarmos uma avaliação mais justa, que<br />

realmente consiga auxiliar a aprendizagem e, sobretudo, nos auxilie a informar aos<br />

pais que o processo <strong>de</strong> construção do conhecimento é dialético e que para<br />

compreendê-lo necessitamos mu<strong>da</strong>r o olhar <strong>da</strong>do ao processo avaliativo.<br />

9


Proyecto <strong>de</strong> Pe<strong>da</strong>gogía y Evaluación <strong>de</strong>l Aprendizaje: muchos caminos y<br />

muchos retos<br />

Ana Paula Martins Gerino 4<br />

Tatiane Cristini <strong>da</strong> Silva 5<br />

Resumen: Este trabajo tiene como objetivo exponer los <strong>de</strong>seos y las rutas toma<strong>da</strong>s<br />

por un grupo <strong>de</strong> profesores <strong>de</strong> una escuela priva<strong>da</strong> <strong>de</strong> educación para <strong>de</strong>sarrollar las<br />

tareas <strong>de</strong> evaluación en el kin<strong>de</strong>r y la escuela primaria. La escuela trabaja con la<br />

pe<strong>da</strong>gogía <strong>de</strong>l proyecto y se basa en sociointeraccionistas constructivismo. Para<br />

hacer frente a los retos y conflictos en torno al tema <strong>de</strong> la evaluación, el grupo buscó<br />

apoyo externo, con un experto en la materia en teóricos y autores que creen en el<br />

proceso <strong>de</strong> evaluación para el aprendizaje. Inicialmente, los profesores leen acerca<br />

<strong>de</strong> la evaluación formativa, tratando <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir y <strong>da</strong>rse cuenta <strong>de</strong> que la metodología<br />

propuesta <strong>de</strong> la escuela era compatible con este diseño <strong>de</strong> evaluación. Entonces<br />

<strong>de</strong>scubrió que algunos instrumentos utilizados en la evaluación no encajaba con la<br />

filosofía <strong>de</strong> la escuela. De los estudios, <strong>de</strong>bates y reflexiones sobre la evaluación,<br />

algunos puntos se han reestructurado. Sin embargo, el mayor reto sigue siendo la<br />

conciencia <strong>de</strong> la comuni<strong>da</strong>d escolar, especialmente los padres <strong>de</strong> los estudiantes<br />

sobre el papel <strong>de</strong> la evaluación. Por último, el texto presenta algunos ejemplos <strong>de</strong><br />

instrumentos <strong>de</strong> evaluación utilizados en la rutina escolar.<br />

Palabras clave: Evaluación. Proyecto <strong>de</strong> trabajo. Construcción <strong>de</strong>l Conocimiento.<br />

4 Educador, Especialista en Psicología Clínica y Educativa Institucional. Se <strong>de</strong>sempeña como director <strong>de</strong><br />

educación <strong>de</strong> una escuela priva<strong>da</strong> en la ciu<strong>da</strong>d <strong>de</strong> Uberlândia ‐ MG. apgerino@hotmail.com<br />

5 Pe<strong>da</strong>goga, especialista en Gestión <strong>de</strong> Movimientos Sociales y Políticas Públicas. Actúa como un maestro en<br />

dos escuelas <strong>de</strong> las escuelas priva<strong>da</strong>s en la ciu<strong>da</strong>d <strong>de</strong> Uberlândia ‐ MG. tatianecristini@hotmail.com<br />

10


Referências<br />

BRASIL. Secretaria <strong>de</strong> Educação Fun<strong>da</strong>mental. Parâmetros curriculares<br />

nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria <strong>de</strong><br />

Educação Fun<strong>da</strong>mental. Brasília : MEC/SEF, 1997.<br />

___________. Referencial curricular nacional para a educação infantil /<br />

Ministério <strong>da</strong> Educação e do Desporto, Secretaria <strong>de</strong> Educação Fun<strong>da</strong>mental.<br />

Brasília: MEC/SEF, 1998.<br />

CARLETO, Eliana Apareci<strong>da</strong>; RIZOTTO, Denise Campos. Metodologia <strong>de</strong><br />

<strong>Projetos</strong>: a gênese e a implantação <strong>de</strong> uma proposta <strong>de</strong> 1ª a 4ª séries <strong>da</strong><br />

ESEBA. Revisa Olhares & Trilhas. Uberlândia: Edufu, ano 4, n.5, p. 67-73, 2004.<br />

ESTEBAN, Maria Teresa (Org.). A avaliação na pe<strong>da</strong>gogia <strong>de</strong> projetos. Disponível<br />

em http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/aas/aastxt5.htm, acesso realizado<br />

em 14/04/2010.<br />

FRANCO, Ângela; ALVES, Ângela Christina Souza; ANDRADE, Rosamaria Calaes<br />

<strong>de</strong>. Construtivismo: uma aju<strong>da</strong> ao professor. Belo Horizonte, MG: Ed. Lê, 1997.<br />

HADJI, Charles. <strong>Avaliação</strong> Desmistifica<strong>da</strong>. Trad. Patrícia Ramos. Porto Alegre:<br />

ArtMed, 2001.<br />

HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por<br />

projetos <strong>de</strong> trabalho. 5.Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.<br />

LUCKESI, Cipriano C. <strong>Avaliação</strong> <strong>da</strong> aprendizagem escolar. 6. Ed. São Paulo:<br />

Cortez, 1997.<br />

MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado <strong>de</strong> estudo não um<br />

acerto <strong>de</strong> contas. Rio <strong>de</strong> Janeiro, DP&A, 2001.<br />

NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. <strong>Pe<strong>da</strong>gogia</strong> dos <strong>Projetos</strong>: uma jorna<strong>da</strong> interdisciplinar<br />

rumo ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s Múltiplas Inteligências. São Paulo: Érica, 2001.<br />

PERRENOUD, Philippe. <strong>Avaliação</strong>: <strong>da</strong> excelência à regulação <strong>da</strong>s<br />

aprendizagens – entre duas lógicas. Trad. Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre:<br />

Artes Médicas Sul, 1999.<br />

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Trad. Ernani F. <strong>da</strong> F.<br />

Rosa.Porto Alegre: ArtMed, 1998.<br />

_____________ (Org.). Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula.<br />

Trad. Ernani F. <strong>da</strong> F. Rosa.Porto Alegre: ArtMed, 1999.<br />

11


APÊNDICE A – Levantamento <strong>da</strong>s hipóteses iniciais e <strong>da</strong>s dúvi<strong>da</strong>s dos alunos.<br />

Nome <strong>da</strong> escola<br />

Nome do aluno: ______________________________________________________<br />

Alô, criança!<br />

Na semana passa<strong>da</strong>, você ajudou a escolher o tema para o próximo projeto<br />

<strong>da</strong> turma. Agora, é preciso registrar suas informações sobre o assunto.<br />

Tema escolhido: Química<br />

Sugira um nome para o projeto: __________________________________________<br />

Justificativa – Por que <strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>senvolver um projeto com esse tema?<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

Suas hipóteses - O que você sabe sobre o assunto escolhido?<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

Suas dúvi<strong>da</strong>s - O que você quer saber sobre o assunto escolhido?<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

<strong>Avaliação</strong> – Como <strong>de</strong>vemos avaliar esse projeto?<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

12


Organização do tempo – Como <strong>de</strong>vemos organizar o tempo <strong>de</strong> duração do projeto?<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

13


APÊNDICE B - Organização do 1º Índice<br />

Nome <strong>da</strong> escola<br />

Nome do aluno: ______________________________________________________<br />

Projeto Química<br />

4º ano<br />

Professora: Tatiane Cristini <strong>da</strong> Silva<br />

A escolha do tema<br />

Para escolha do tema do projeto foi entregue uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> para ser feita em<br />

casa. Nessa ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, os alunos <strong>de</strong>veriam sugerir um tema, registrar suas hipóteses<br />

e dúvi<strong>da</strong>s, justificar a importância <strong>de</strong> se realizar um projeto sobre esse tema,<br />

organizar o tempo necessário para sua realização e sugerir formas <strong>de</strong> avaliação.<br />

No dia marcado, os alunos apresentaram suas sugestões e utilizaram vários<br />

recursos como cartazes, ví<strong>de</strong>os, power-point e experimentos.<br />

Surgiram diversos temas como sugestão, tais como: Sistema Solar, Animais,<br />

Natureza, Corpo Humano, Plantas, Tecnologia Avança<strong>da</strong>, Dinossauros, Ví<strong>de</strong>o<br />

Game, Ecologia e Química. Porém, o tema que mais chamou a atenção <strong>da</strong> garota<strong>da</strong><br />

foi Química, visto que a aluna Maria 6 realizou uma experiência <strong>de</strong>spertando o<br />

interesse pelo assunto e aguçando a curiosi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos colegas.<br />

Como o combinado, após a argumentação / apresentação <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> aluno,<br />

realizamos uma votação levando em consi<strong>de</strong>ração os seguintes critérios: melhor<br />

argumentação, maior riqueza nas informações e maior interesse <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> aluno.<br />

Como já era <strong>de</strong> se esperar o tema Química foi o escolhido.<br />

Justificativa<br />

Inicialmente, a escolha do tema Química para um projeto <strong>da</strong> 3ª série nos<br />

<strong>de</strong>ixou alarma<strong>da</strong>s. Como abor<strong>da</strong>r e <strong>de</strong>senvolver um assunto consi<strong>de</strong>rado complexo<br />

com crianças <strong>de</strong> 9 e 10 anos? Contudo, após o levantamento <strong>da</strong>s hipóteses iniciais<br />

foi possível visualizar o leque <strong>de</strong> oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho que esse projeto<br />

proporcionaria.<br />

6 Nome fictício <strong>da</strong>do à aluna.<br />

14


O interesse inicial <strong>da</strong> turma girou em torno <strong>da</strong>s experiências, <strong>de</strong> fazer<br />

substâncias mu<strong>da</strong>rem <strong>de</strong> cor, produzir cosméticos...<br />

Ao examinarmos os PCN’s, percebemos que po<strong>de</strong>ríamos abor<strong>da</strong>r uma série<br />

<strong>de</strong> objetivos e conteúdos do segundo ciclo <strong>de</strong> forma interdisciplinar e<br />

contextualiza<strong>da</strong>, permitindo ao aluno estabelecer relações entre os conteúdos e a<br />

reali<strong>da</strong><strong>de</strong> e, ao mesmo tempo, estimular a constante pesquisa e busca <strong>de</strong><br />

informações, a experimentação <strong>da</strong> teoria e a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver e<br />

avaliar junto com o professor o projeto <strong>da</strong> turma.<br />

Hipóteses iniciais 7<br />

A química po<strong>de</strong> aju<strong>da</strong>r a gente com os remédios, porque tem química nos<br />

remédios por isso que ele nos aju<strong>da</strong> e a química faz bem.<br />

A química é utiliza<strong>da</strong> pelos médicos e cientistas.<br />

Eu sei fazer a água ficar amarela e <strong>de</strong> quase to<strong>da</strong>s as cores, o segredo é<br />

colocar corante.<br />

Eu sei que quase tudo que se faz tem que ter química, por exemplo, creme,<br />

remédio, pasta <strong>de</strong> <strong>de</strong>nte, tintas e corantes.<br />

Eu sei que tem química nos remédios e no nosso corpo porque bebemos o<br />

remédio. Mas eu não sei fazer química como água amarela.<br />

Eu sei que utiliza a química para fazer remédios e existe química no mundo<br />

todo, nas plantas, no corpo humano e na natureza.<br />

A química está em todo lugar.<br />

Se colocarmos um potinho em cima do fogo e se colocar álcool ou acetona<br />

ele po<strong>de</strong> explodir.<br />

Eu sei que utilizamos a química para fazer remédios, creme, xampu, perfume,<br />

sabonete e sabão em pó.<br />

Eu sei que é legal, importante na nossa vi<strong>da</strong>. É bem legal e é muito show.<br />

Usamos alguns produtos e a água mu<strong>da</strong> <strong>de</strong> cor.<br />

Sem a química pouquíssimas coisas existiriam. Para a água mu<strong>da</strong>r <strong>de</strong> cor é<br />

preciso usar corante.<br />

7 As hipóteses e as dúvi<strong>da</strong>s foram elabora<strong>da</strong>s pelos alunos que tiveram o nome omitido.<br />

15


A química está em laboratórios e nas plantas.<br />

Precisa <strong>de</strong> objeto próprio para fazer a poção.<br />

A química é usa<strong>da</strong> em to<strong>da</strong>s as coisas.<br />

Se misturarmos alguns produtos químicos vira alguma coisa legal.<br />

A química é legal e po<strong>de</strong>mos apren<strong>de</strong>r muitas coisas com ela.<br />

Dúvi<strong>da</strong>s<br />

Como a química transforma as coisas?<br />

Para que serve a química?<br />

Por que se chama química?<br />

Como fazer misturas e obter resultados esperados.<br />

A química po<strong>de</strong> fazer um produto ácido suficiente para <strong>de</strong>rreter o aço?<br />

A química po<strong>de</strong> fazer um produto que <strong>de</strong>rrete diamante?<br />

Quais objetos usamos na química?<br />

E como são produzi<strong>da</strong>s “as coisas” usa<strong>da</strong>s na química?<br />

Como fazer experiências com as cores?<br />

Como fazer os ingredientes usados na química?<br />

Como se “mexe” com a química?<br />

Quero saber mais sobre os elementos químicos.<br />

Como fazer misturas?<br />

Como se fazem cosméticos, remédios, perfumes, sabonetes e sabão em pó?<br />

Como diferenciar sabores em frutas <strong>de</strong> cores diferentes?<br />

A química po<strong>de</strong> aju<strong>da</strong>r <strong>de</strong> alguma forma o corpo humano?<br />

Como se faz química?<br />

O que é química?<br />

On<strong>de</strong> encontramos a química?<br />

Como a química foi “cria<strong>da</strong>”?<br />

De que são feitos os produtos químicos?<br />

De on<strong>de</strong> veio a química?<br />

A água po<strong>de</strong> ficar <strong>de</strong> quais cores?<br />

Como faz sair fumaça <strong>de</strong> algum experimento?<br />

Qual o nome <strong>de</strong> um sal que “apressa a química”?<br />

16


Como se usa a química para fazer amaciantes e <strong>de</strong>tergentes?<br />

Como se fazem experimentos?<br />

Como fazer um objeto?<br />

Como fazer uma poção?<br />

Quais materiais são usados na química?<br />

Por que a química é usa<strong>da</strong> em remédios?<br />

A química po<strong>de</strong> causar mal à nossa saú<strong>de</strong>?<br />

Fio condutor do projeto<br />

Através <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, pesquisas e experimentos realizados tentar respon<strong>de</strong>r<br />

o que é Química e qual sua relação com a vi<strong>da</strong> humana.<br />

Possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> acordo com os Parâmetros Curriculares<br />

Nacionais<br />

Língua Portuguesa<br />

Objetivos<br />

Ler autonomamente diferentes textos sabendo i<strong>de</strong>ntificar aqueles que<br />

respon<strong>de</strong>m às suas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s imediatas e selecionar estratégias<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s para abordá-los.<br />

Utilizar a linguagem para expressar sentimentos, experiências, idéias,<br />

acolhendo, interpretando e consi<strong>de</strong>rando os <strong>da</strong>s outras pessoas e<br />

respeitando diferentes modos <strong>de</strong> falar.<br />

Utilizar a linguagem oral com eficácia, começando a a<strong>de</strong>quá-la a intenções e<br />

situações comunicativas que requeiram o domínio <strong>de</strong> registros formais.<br />

Produzir textos escritos coesos e coerentes.<br />

Conteúdos<br />

Textos jornalísticos: manchete, notícias, reportagens.<br />

Cartazes.<br />

Textos instrucionais: receitas, culinárias, regras <strong>de</strong> jogo, bulas, embalagens,<br />

rótulos.<br />

Textos <strong>de</strong> consulta / pesquisa.<br />

Resumos.<br />

17


Matemática<br />

Objetivos:<br />

Recolher <strong>da</strong>dos e informações, elaborar formas para organizá-las e expressálas,<br />

interpretar <strong>da</strong>dos representados sob forma <strong>de</strong> tabelas e gráficos e<br />

valorizar essa linguagem como forma <strong>de</strong> comunicação.<br />

Construir significados <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s a partir <strong>de</strong> situações-problema que<br />

expressem seu uso no contexto social ou <strong>de</strong> outras áreas do conhecimento e<br />

possibilitem a comparação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>zas <strong>de</strong> mesma natureza.<br />

Utilizar procedimentos e instrumentos <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s usuais.<br />

Representar resultado <strong>de</strong> medições utilizando a terminologia convencional<br />

para as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s mais usuais dos sistemas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s, comparar com<br />

estimativas relações entre diferentes uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />

Vivenciar processos <strong>de</strong> resolução <strong>de</strong> problemas, percebendo que para<br />

resolvê-los é preciso compreen<strong>de</strong>r, propor e executar um plano <strong>de</strong> solução,<br />

verificar e comunicar a resposta.<br />

Conteúdos:<br />

Leitura, interpretação e produção <strong>de</strong> escritas numéricas.<br />

Conservação <strong>de</strong> comprimento, volume e massa.<br />

Compreensão <strong>de</strong> regras e princípios <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s.<br />

Reconhecimento dos instrumentos <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>.<br />

Representação <strong>de</strong> valores e medi<strong>da</strong>s usando números <strong>de</strong>cimais.<br />

Reconhecimento do litro com uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Geografia<br />

Objetivos:<br />

Conhecer e compreen<strong>de</strong>r algumas <strong>da</strong>s conseqüências <strong>da</strong>s transformações <strong>da</strong><br />

natureza causa<strong>da</strong>s pelas ações humanas, presentes na paisagem local e em<br />

paisagens urbanas e rurais.<br />

18


Valorizar o uso refletido <strong>da</strong> técnica e <strong>da</strong> tecnologia em prol <strong>da</strong> preservação e<br />

conservação do meio ambiente e <strong>da</strong> manutenção <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>.<br />

Adotar uma atitu<strong>de</strong> responsável em relação ao meio ambiente, reivindicando,<br />

quando possível, o direito <strong>de</strong> todos a uma vi<strong>da</strong> plena num ambiente<br />

preservado e saudável.<br />

Conteúdos:<br />

Conceitos <strong>de</strong> indústria, <strong>de</strong> matéria-prima e <strong>de</strong> distritos industriais.<br />

Tipos <strong>de</strong> indústrias: extrativista e <strong>de</strong> transformação.<br />

Ciências<br />

Objetivos:<br />

I<strong>de</strong>ntificar diferentes manifestações <strong>de</strong> energia – luz, calor, eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong> e som<br />

– e conhecer alguns processos <strong>de</strong> transformação <strong>de</strong> energia na natureza e<br />

por meio <strong>de</strong> recursos tecnológicos.<br />

I<strong>de</strong>ntificar os processos <strong>de</strong> captação, distribuição e armazenamento <strong>de</strong> água<br />

e os modos domésticos <strong>de</strong> tratamento <strong>da</strong> água – fervura e adição <strong>de</strong> cloro – ,<br />

relacionando-os com as condições necessárias à preservação <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

Compreen<strong>de</strong>r a importância dos modos a<strong>de</strong>quados <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação <strong>da</strong>s águas<br />

servi<strong>da</strong>s para a promoção e manutenção <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

Caracterizar materiais recicláveis e processos <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> alguns<br />

materiais do lixo – matéria orgânica, papel, plástico, etc.<br />

Buscar e coletar informações por meio <strong>da</strong> observação direta e indireta, <strong>da</strong><br />

experimentação, <strong>de</strong> entrevistas e visitas, conforme requer o assunto em<br />

estudo e sob orientação do professor.<br />

Confrontar as suposições individuais e coletivas com as informações obti<strong>da</strong>s,<br />

respeitando as diferentes opiniões, e reelaborando suas idéias diante <strong>da</strong>s<br />

evidências apresenta<strong>da</strong>s.<br />

Organizar e registrar as informações por intermédio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos, quadros,<br />

tabelas, esquemas, gráficos, listas, textos e maquetes, <strong>de</strong> acordo com as<br />

exigências do assunto em estudo, sob orientação do professor.<br />

19


Interpretar as informações por meio do estabelecimento <strong>de</strong> relações <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>pendência, <strong>de</strong> causa e efeito, <strong>de</strong> seqüência e <strong>de</strong> forma e função.<br />

Valorizar a vi<strong>da</strong> em sua diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e a preservação dos ambientes.<br />

Conteúdos<br />

A composição do ar.<br />

Pressão do ar.<br />

Umi<strong>da</strong><strong>de</strong> do ar.<br />

Temperatura do ar.<br />

Estados físicos <strong>da</strong> água.<br />

Mu<strong>da</strong>nças <strong>de</strong> estado físico <strong>da</strong> água.<br />

O ciclo <strong>da</strong> água na natureza.<br />

Proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> água.<br />

Separação <strong>de</strong> materiais <strong>da</strong> água.<br />

A luz solar e os seres vivos.<br />

A fotossíntese.<br />

20


APÊNDICE C – Relatório final do projeto<br />

Relatório do Projeto<br />

Olá, criança!<br />

Durante meses conversamos, <strong>de</strong>senvolvemos ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, realizamos <strong>de</strong>bates,<br />

visitamos uma indústria e registramos nossas <strong>de</strong>scobertas.<br />

Agora, chegou o momento <strong>de</strong> fazermos uma retrospectiva e repensarmos<br />

nossa prática.<br />

Vamos lá!<br />

Título do projeto: ____________________________________________________<br />

O que sabia sobre o assunto antes <strong>de</strong> fazer o projeto: (hipóteses)<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

Como fiz esse trabalho:<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

Do que gostei nesse projeto:<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

Do que não gostei nesse projeto:<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

21


Gostaria <strong>de</strong> fazê-lo novamente? Justifique.<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

O que <strong>de</strong>scobriu sobre o tema pesquisado? Conte em <strong>de</strong>talhes.<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

Junto a um colega, retome o projeto inicial esquematizado coletivamente,<br />

analise criticamente e registre:<br />

O que não conseguimos <strong>de</strong>scobrir com a pesquisa.<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

O que <strong>de</strong>scobrimos além do que foi proposto inicialmente?<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

O que você po<strong>de</strong> concluir no que se refere ao trabalho <strong>de</strong>senvolvido através <strong>de</strong><br />

projetos?<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

22


APÊNDICE D – Relatório Avaliativo<br />

Relatório Avaliativo do 1º Bimestre<br />

4º ano<br />

Nome do aluno: _____________________________________________________<br />

Linguagem Oral e Escrita<br />

O que foi avaliado O que foi observado Nota atribuí<strong>da</strong> Nota obti<strong>da</strong><br />

Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> avaliativa,<br />

texto “A coragem <strong>de</strong><br />

Clarita”<br />

Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> do livro “A<br />

amiza<strong>de</strong> abana o<br />

rabo”<br />

Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s na<br />

Midiateca<br />

Festival<br />

Gastromusical 8<br />

Autoavaliação<br />

Compreensão do texto,<br />

clareza <strong>da</strong>s respostas,<br />

atenção, a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong>s<br />

respostas ao que foi<br />

questionado e a<strong>de</strong>quação<br />

<strong>da</strong> linguagem.<br />

Conhecimento <strong>da</strong> história,<br />

clareza <strong>da</strong>s respostas,<br />

respostas completas e<br />

a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> linguagem.<br />

Compromisso,<br />

participação, leitura e<br />

pontuali<strong>da</strong><strong>de</strong> na<br />

<strong>de</strong>volução dos livros.<br />

Participação nas<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, compromisso<br />

e trabalho em equipe.<br />

Reflexão sobre a postura<br />

<strong>de</strong> estu<strong>da</strong>nte, serie<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

8,0<br />

6,0<br />

2,0<br />

2,0<br />

2,0<br />

Total 20,0<br />

8 Festival promovido anualmente pela escola e que mistura música, culinária e arte.<br />

23


Matemática<br />

O que foi avaliado O que foi observado Nota atribuí<strong>da</strong> Nota obti<strong>da</strong><br />

Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Avaliativa<br />

Autoavaliação<br />

Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> sala e<br />

jogos com ou sem<br />

registro<br />

Ciências<br />

Estratégias utiliza<strong>da</strong>s,<br />

clareza nas respostas,<br />

atenção, raciocínio<br />

lógico-matemático e<br />

domínio do conteúdo.<br />

Reflexão sobre a postura<br />

<strong>de</strong> estu<strong>da</strong>nte, serie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Compromisso,<br />

participação, estratégias<br />

utiliza<strong>da</strong>s e atenção.<br />

8,0<br />

5,0<br />

7,0<br />

Total 20,0<br />

O que foi avaliado O que foi observado Nota atribuí<strong>da</strong> Nota obti<strong>da</strong><br />

Festival Gastromusical<br />

Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> escolha<br />

do projeto<br />

Pesquisa sobre os<br />

oceanos (Informática)<br />

Participação nas<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do projeto<br />

Participação nas<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, compromisso<br />

e trabalho em equipe.<br />

Registro, preparação e<br />

domínio <strong>da</strong><br />

apresentação, recursos<br />

utilizados, atenção e<br />

respeito às outras<br />

apresentações.<br />

Organização,<br />

entrosamento com o<br />

colega <strong>de</strong> dupla, respeito<br />

à proposta <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

registro.<br />

Compromisso, empenho<br />

e interesse.<br />

4,0<br />

5,0<br />

2,0<br />

4,0<br />

24


Autoavaliação<br />

Geografia<br />

Reflexão sobre a postura<br />

<strong>de</strong> estu<strong>da</strong>nte, serie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

5,0<br />

Total 20,0<br />

O que foi avaliado O que foi observado Nota atribuí<strong>da</strong> Nota obti<strong>da</strong><br />

Festival Gastromusical<br />

Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> escolha<br />

do projeto<br />

Pesquisa sobre os<br />

oceanos (Informática)<br />

Autoavaliação<br />

Pesquisa sobre os<br />

Índios<br />

História<br />

Participação nas<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, compromisso<br />

e trabalho em equipe.<br />

Registro, preparação e<br />

domínio <strong>da</strong><br />

apresentação, recursos<br />

utilizados, atenção e<br />

respeito às outras<br />

apresentações.<br />

Organização,<br />

entrosamento com o<br />

colega <strong>de</strong> dupla, respeito<br />

à proposta <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

registro.<br />

Reflexão sobre a postura<br />

<strong>de</strong> estu<strong>da</strong>nte, serie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Respeito à proposta,<br />

participação nas<br />

apresentações e registro.<br />

4,0<br />

5,0<br />

2,0<br />

5,0<br />

4,0<br />

Total 20,0<br />

O que foi avaliado O que foi observado Nota atribuí<strong>da</strong> Nota obti<strong>da</strong><br />

Festival Gastromusical<br />

Participação nas<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, compromisso<br />

e trabalho em equipe.<br />

4,0<br />

25


Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> escolha<br />

do projeto<br />

Autoavaliação<br />

Pesquisa sobre os<br />

Índios<br />

Linguagem Oral e Escrita<br />

Registro, preparação e<br />

domínio <strong>da</strong><br />

apresentação, recursos<br />

utilizados, atenção e<br />

respeito às outras<br />

apresentações.<br />

Reflexão sobre a postura<br />

<strong>de</strong> estu<strong>da</strong>nte, serie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Respeito à proposta,<br />

participação nas<br />

apresentações e registro.<br />

Substantivos<br />

Comum<br />

Próprio<br />

Coletivo<br />

Gênero do substantivo<br />

Sinais gráficos<br />

Letra maiúscula<br />

Ponto final<br />

Ponto <strong>de</strong> interrogação<br />

Ponto <strong>de</strong> exclamação<br />

Vírgula<br />

5,0<br />

5,0<br />

6,0<br />

Total 20,0<br />

Conteúdos abor<strong>da</strong>dos no 1º bimestre<br />

Ortografia<br />

Palavras termina<strong>da</strong>s em am/ão<br />

Textos literários<br />

Textos informativos<br />

Cartazes<br />

Textos instrucionais<br />

Textos <strong>de</strong> consulta/pesquisa<br />

Resumos<br />

26


Matemática<br />

Quatro operações matemáticas<br />

Sistema <strong>de</strong> numeração <strong>de</strong>cimal – Or<strong>de</strong>ns e Classes<br />

Representação e leitura<br />

Introdução do algoritmo <strong>da</strong> divisão.<br />

Leitura, interpretação e produção <strong>de</strong> escritas numéricas<br />

História<br />

Gran<strong>de</strong>s navegações<br />

Chega<strong>da</strong> dos portugueses ao Brasil<br />

Contribuição portuguesa na formação <strong>da</strong> cultura brasileira<br />

Conceito <strong>de</strong> imigração<br />

Cultura indígena antes e <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> chega<strong>da</strong> dos portugueses<br />

Geografia<br />

Oceanos – nomes, características e localização<br />

Conceito <strong>de</strong> imigração<br />

Cultura indígena – organização <strong>da</strong>s tribos, tipos <strong>de</strong> moradia, costumes e<br />

alimentação<br />

Ciências<br />

Oceanos<br />

Animais marinhos<br />

Peixes<br />

Reprodução<br />

27

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