14.04.2013 Views

Páscoa Romana ou Pessach

Páscoa Romana ou Pessach

Páscoa Romana ou Pessach

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Páscoa</strong> <strong>Romana</strong> <strong>ou</strong> <strong>Pessach</strong>?<br />

Estudo feito por Ed Stevens e James Trimm<br />

1 - INTRODUÇÃO<br />

" prove todas as coisas " (I Tess. 5:21)<br />

Embora o nome "<strong>Páscoa</strong>" semanticamente derive do termo “<strong>Pessach</strong>” (dohebraico ‘passagem’), a<br />

festa cristã da <strong>Páscoa</strong> está muito longe do <strong>Pessach</strong>. Apenas para facilitar a identificação, chamaremos<br />

de “<strong>Páscoa</strong> romana” a festa cristã, e manteremos o nome “<strong>Pessach</strong>” para o festival das escrituras. O<br />

objetivo deste artigo é verificar se a “<strong>Páscoa</strong>” cristã é uma comemoração aprovada por YHWH nas<br />

Escrituras.<br />

2 – ORIGEM DA PÁSCOA ROMANA<br />

Sabemos que atualmente a “<strong>Páscoa</strong> romana” sofre alterações a cada ano. Tal fenômeno é explicado<br />

assim, em Schaff-Herzog Ency. O conhecimento religioso, Vol. 2, p. 682:<br />

“A presente variação de tempo foi estabelecida pelo Romanismo primitivo misturado com um festival<br />

pagão muito antigo da primavera para a deusa da primavera. Esta [data] foi fixada no domingo<br />

imediatamente após o 14o. dia da lua pascal que aconteceu sobre <strong>ou</strong> primeiramente apóso equinócio<br />

vernal.”<br />

No Concílio de Nicéia, mais uma vez vemos Roma descaradamente adulterando as datas das<br />

Comemorações de YHWH, para se distanciarem dos israelitas-judeus, e coincidirem com os cultos aos<br />

deuses venerados por Constantino e sua turma.<br />

3 – A “DEUSA” DA PRIMAVERA<br />

A Babilônia "rainha dos céus," Semeramis, esposa de Nimrod, é a precursora de uma série de<br />

“divindades” de difernetes culturas: Astarote e do Vênus dos gregos, Juno dos latins, Ashtoreth, do<br />

Zidonianos, Ishtar, dos babilônios, e de Eostre, deusa da primavera, dos primitivos Anglo-Saxões. Os<br />

druidas possuíam festivais religiosos em sua honra e ao deus-sol em Abril, chamando de a “Easter<br />

Monath”. É desta expressão que vem a palavra “Easter”, que vergonhosamente foi colocada como<br />

tradução de “<strong>Pessach</strong>” em algumas traduções populares da Bíblia para o Inglês (como a King James,<br />

por exemplo). A deusa Ishtar, <strong>ou</strong> Eostre, foi adorada como sendo a deusa do amor e da fertilidade, e<br />

como a vida da natureza. Na mitologia babilônica esta " rainha dos céus " foi adorada como a deusa<br />

do impulso sexual. Na Enciclopédia Hastings de Ética Religiosa, p. 117, nós lemos sobre essas "<br />

antigas páscoas":<br />

“Um banquete de primavera com celebração, festa. Estas ocasiões eram marcadas com uma grande<br />

liberação sexual.”<br />

Esta é a maligna adoração fálica à qual YHWH se refere em Isaias 57:5-8 e Ezequiel 16:17. Os "<br />

bosques" relacioados com os "lugares altos" onde Israel freqüentemente se prostituia em idolatria<br />

(Tehilim 106:28-39) eram as imagens e os lugares onde estes festivais sujos para a "rainha dos céus”<br />

aconteciam. A palavra " bosques," encontrada quarenta vezes na versão King James em inglês vem<br />

da palavra hebraica “asherah” e é associada sempre com a adoração de Astarote, aliás Ishtar, Eostre,<br />

Easter, a deusa da primavera.


4 – ORIGEM DA “QUARESMA”<br />

A chamada "quaresma” é uma prática de origem puramente babilônica. No inglês, esta época é<br />

chamada de “Lent Season”, e vem da palavra saxônica "Lenct", significando "primavera." As religiões<br />

pagãs primitivas do México também comemoram quarenta dias em abril. A origem desta<br />

comemoração está nos quarenta dias no equinócio vernal em Abril, celebrados pelos adoradores do<br />

demônio do Curdistão, em honra ao deus-sol. Esta prática foi trazida da Babilônia em 2000 AC. Sua<br />

origem está no “lamento por” Tamuz. O deus-pagão Tamuz era supostamente a reencarnação do<br />

marido de Ishtar/Semíramis, chamado Nimrode. Na primavera, celebrava-se o renascimento dos<br />

mortos. Era um tempo de lamentação seguido por um dia de alegria. YHWH conden<strong>ou</strong> Israel por tomar<br />

parte nesta celebração como vemos em Ezequiel. 8:13-14:<br />

Ele me disse, " Ainda tornarás a ver maiores abominações, que estes fazem. " Então tr<strong>ou</strong>xe-me à<br />

porta da porta da casa de YHWH que estava para o norte, e estavam ali mulheres sentadas chorando<br />

a Tamuz.<br />

5 - COSTUMES MODERNOS DE PÁSCOA<br />

Uma boa pergunta: que conexão tem colombas pascais, ovos, coelhos e r<strong>ou</strong>pas novas com a<br />

ressurreição de Yahushua HaMashiach? Obviamente que a resposta é: Absolutamente nada! A origem<br />

moderna "Colomba pascal", um bolo feito em forma de cruz, é explicada suficientemente em Jer. 7:18;<br />

44:17-19:<br />

“As crianças recolhem a madeira e os pais acendem o fogo e as mulheres preparão sua massa de<br />

pão, para fazer bolos à rainha dos céus e para derramar aos oferendas de bebida a <strong>ou</strong>tros deuses,<br />

isto eles fazem para provocar Minha ira,”<br />

A ira de YHWH está certamente sendo provocada quando os que se dizem seus seguidores praticam<br />

costumes pagãos em relação à ressurreição de Seu filho amado.<br />

5.1 – OVOS DE CHOCOLATE<br />

O costume de dar ovos em Abril provavelmente vem da teologia e dos costumes encontrados entre os<br />

egípcios, persas, gauleses, gregos e romanos, entre os quais o ovo era um símbolo do universo — o<br />

trabalho do ser supremo. Tingir os ovos pode ser proveniente dos Chineses. Os ovos eram o símbolo<br />

sacrificial dos druidas. Roma, mais uma vez fazendo adições à Palavra de YHWH, consagr<strong>ou</strong> o ovo<br />

como sendo o símbolo da ressurreição do Massiach. O papa Paulo V ensin<strong>ou</strong> os povos a orar a<br />

seguinte e abominável “oração” na “<strong>Páscoa</strong> romana”:<br />

“Abençoa Senhor, nós te pedimos, a criatura deste ovo, que possa se transformar em sustento<br />

completo aos teus servos, que comem em memória do nosso Senhor Jesus Cristo.”<br />

Os antigos babilônios acreditavam que um ovo caiu do céu no rio de Eufrates e os peixes o rolaram à<br />

costa onde as pombas o fizeram chocar e de onde saiu "a rainha dos céus", Ishtar. Desta forma, o ovo<br />

transform<strong>ou</strong>-se num símbolo de Ishtar, deusa muito adorada pelos antigos, e é usado hoje por cristãos<br />

enganados e iludidos a pensarem que estão celebrando uma festa pura! Não é à toa que as Escrituras<br />

dizem que Satan se transforma até em anjo de luz quando se trata de tentar enganar as pessoas!<br />

6 – O COELHO<br />

A moda do coelho na <strong>Páscoa</strong> pode ter sua origem num paganismo antigo originário da região onde<br />

hoje fica a Alemanha. Às crianças eram dito que se fossem boas, um coelho branco colocaria dentro<br />

de suas casas enquanto elas estivessem dormindo, e em segredo, o maior número de lindos ovos<br />

coloridos em cantos ímpares da casa. Aqui origin<strong>ou</strong> a aparentemente inocente "a caça aos ovos de<br />

<strong>Páscoa</strong>" das crianças.


O coelho, para os antigos, era um símbolo da lua (a ligação entre o sol Venus <strong>ou</strong> Ishtar), ele que é um<br />

animal noturno. A lebre é o único coelho que nasce com seus olhos abertos. A palavra egípcia para<br />

lebre é "un", que significa " abrir ". Assim a lebre foi associada com a abertura de uma estação nova, a<br />

primavera, em Abril, no equinócio vernal. As lebres e os ovos eram também usados como simbolismo<br />

no Egito na abertura de seu ano novo, em que os ovos eram quebrados cerimonialmente.<br />

7 – ROUPAS NOVAS<br />

Mas de onde vem o costume de vestir r<strong>ou</strong>pa nova na “<strong>Páscoa</strong> romana”?<br />

Resposta: Da região da Inglaterra, nos temos primitivos, considerava-as que usar r<strong>ou</strong>pa nova nesta<br />

época trazia sorte.<br />

8 – MISSA DO GALO<br />

Por fim, e os serviços religiosos ao nascer do sol na “<strong>Páscoa</strong> romana”? Eles também estão sob<br />

condenação de YHWH ? Nós necessitamos olhar somente à análise do próprio Tanach. Quando Israel<br />

desej<strong>ou</strong> fazer "serviços ao nascer do sol", YHWH express<strong>ou</strong> Sua desaprovação em Ezeq. 8:15-18:<br />

" Ainda tornarás a ver maiores abominações, que estes fazem. ". E lev<strong>ou</strong>-me para o átrio interior da<br />

casa de YHWH, e eis que estavam à entrada do Templo de YHWH, entre o pórtico e o altar, cerca de<br />

vinte e cinco homens, de costas para o Templo de YHWH, e com os rostos para o oriente; e eles,<br />

virados para o oriente adoravam o sol...... ainda que me gritem aos <strong>ou</strong>vidos com grande voz, contudo<br />

não os <strong>ou</strong>virei.”<br />

Lendo isto no Tanach e sabendo que o deus-sol, Ba’al, <strong>ou</strong> Tamuz, o " marido-filho " de Semíramis<br />

(Ishtar) e o seu culto idólatra estão por trás do princípio da adoração a praticamente todos os deuses<br />

pagãos, o seguidor sincero de YHWH não pode tomar nenhuma parte em serviços de “<strong>Páscoa</strong>” feitos<br />

por um mundo que rejeita o Messias, pois YHWH nos proibiu de misturarmos sagrado com profano, e<br />

sabemos sem sombra de dúvida da origem pagã, inspirada por Satan, destes costumes:<br />

"não tenha nenhuma comunhão com os trabalhos infrutiferos da escuridão, mas antes os reprove . "<br />

(Ef. 5:11).<br />

A Torah nos lembra:<br />

"Não seguirás uma multidão para fazeres o mal;" (Shemot / Êxodo 23:2)<br />

E o próprio Yahushua disse:<br />

"porque o que entre os homens é elevado, perante Elohim é abominação" (Lucas 16:15)<br />

Lembremo-nos das palavras de Paulo, de que não devemos misturar o que é pagão às coisas de<br />

Elohim:<br />

"Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a<br />

injustiça? <strong>ou</strong> que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre o Mashiach e Belial? <strong>ou</strong><br />

que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem o santuário de Elohim com demônios?<br />

Pois nós somos santuário de Elohim vivo, como Elohim disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e<br />

eu serei o seu Elohim e eles serão o meu povo." (2 Coríntios 6:14-16)<br />

E ainda da recomendação dele:<br />

"E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que<br />

experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Elohim." (Romanos 12:2)


Conclusão<br />

Devemos celebrar o <strong>Pessach</strong>, festa ordenada e apontada por YHWH, que simboliza não só a<br />

passagem da escravidão para a vida, como a passagem do pecado para a vida perpetua. Não<br />

devemos, porém, tomar parte em celebrações pagãs, como obviamente é o caso da abominável<br />

“<strong>Páscoa</strong> romana” e Evangélica (Ceia) celebrada inocentemente por milhares de cristãos, entre<br />

católicos, protestantes e evangélicos, como comemoração a YHWH.<br />

O autor desse estudo usa o nome aramaico do messias Yeshua, onde o leitor lê o nome Yahushua<br />

(nome hebraico) que utilizamos neste estudo.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!