18.04.2013 Views

Marcião o Herético Contra a Torah - Synagoganetsarim.com.br

Marcião o Herético Contra a Torah - Synagoganetsarim.com.br

Marcião o Herético Contra a Torah - Synagoganetsarim.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Estímulos Externos – <strong>Marcião</strong><<strong>br</strong> />

Este estudo histórico contém nomes pagãos que não fazem parte da nossa base<<strong>br</strong> />

de Emunah-Fé<<strong>br</strong> />

O movimento de colocar aparte os quatro Evangelhos foi cele<strong>br</strong>ado pela atividade de <strong>Marcião</strong><<strong>br</strong> />

(ex<strong>com</strong>ungado em 144). A tese central era que o evangelho cristão era inteiramente um evangelho de<<strong>br</strong> />

amor, para a exclusão absoluta de torah-“lei”. Essa convicção o conduziu a rejeitar as Escrituras<<strong>br</strong> />

He<strong>br</strong>aicas <strong>com</strong>pletamente. O Criador revelado nas Escrituras He<strong>br</strong>aicas não tinha nada em <strong>com</strong>um<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> Yahushua há moshiach. Assim, para <strong>Marcião</strong>, as únicas escrituras autoritativas eram as cartas de<<strong>br</strong> />

Rav Shaul (Paulo), mais uma versão editada do evangelho de Lucas. O efeito do cânon estreito de<<strong>br</strong> />

<strong>Marcião</strong> teria sido a rejeição <strong>com</strong>pleta das raízes da Cristandade no nas raízes he<strong>br</strong>aicas das<<strong>br</strong> />

escrituras Israelitas. Foi este <strong>Herético</strong> <strong>Marcião</strong> que definiu pela primeira vez os termos anti-semiticos<<strong>br</strong> />

de “Velho” testamento e “Novo” testamento. Os termos escriturais são Tanach (Escrituras) e Brit<<strong>br</strong> />

Chadasha (Aliança Renovada). As Igreja Cristã até hoje seguem essas terminologias heréticas em<<strong>br</strong> />

suas Igrejas, católicas e evangelicas.<<strong>br</strong> />

Os Pais primitivos<<strong>br</strong> />

Os Pais primitivos fornecem algumas pistas úteis so<strong>br</strong>e a situação. As cartas de Inácio contêm<<strong>br</strong> />

diversas referências a um considerável intercâmbio entre as igrejas (as da Ásia Menor, Grécia, Roma)<<strong>br</strong> />

por intermédio de mensageiros (muitas vezes oficiais), o que parece indicar um profundo sentimento<<strong>br</strong> />

de solidariedade vinculando-as, e uma ampla circulação de notícias e atitudes—um problema <strong>com</strong> um<<strong>br</strong> />

herege em um lugar logo ficaria conhecido em todos os lugares, etc. Que havia forte sentimento so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

a integridade das Escrituras, Policarpo deixa claro (7:1):<<strong>br</strong> />

- “Quem perverter as palavras do Senhor…esse é primogênito de Satanás.”<<strong>br</strong> />

Críticos de nossos dias podem não gostar da terminologia de Policarpo, mas o uso de termos tão<<strong>br</strong> />

fortes deixa claro que ele estava mais do que atento e preocupado.<<strong>br</strong> />

Semelhantemente, Justino Mártir afirma (Apol. i.58):<<strong>br</strong> />

- “os demônios iníquos também destacaram <strong>Marcião</strong> de Pontus.” E em Trifo xxxv ele diz a respeito dos<<strong>br</strong> />

hereges ensinando doutrinas dos espíritos do erro, que esse fato: “nos incita, nós que somos<<strong>br</strong> />

discípulos da verdadeira e pura doutrina de Jesus Cristo, a sermos mais fiéis e firmes na esperança<<strong>br</strong> />

anunciada por Ele.”<<strong>br</strong> />

Parece óbvio que atividade herética causaria que os fiéis ficassem <strong>com</strong> maior cuidado e os o<strong>br</strong>igaria a<<strong>br</strong> />

definir nas suas próprias mentes aquilo que iriam defender. Assim sendo, o cânon truncado de<<strong>br</strong> />

<strong>Marcião</strong> evidentemente incitou os fiéis a definirem o verdadeiro cânon. Mas <strong>Marcião</strong> também alterou a<<strong>br</strong> />

redação de Lucas e das Epístolas de Paulo, e através de suas recriminações amargas fica claro que<<strong>br</strong> />

os fiéis estavam tanto cientes quanto preocupados. De passagem podemos observar que a atividade<<strong>br</strong> />

herética também fornece evidência indireta que os escritos do Novo Testamento Grego eram<<strong>br</strong> />

considerados <strong>com</strong>o Escritura—para quê falsificá-los se não tinham autoridade?<<strong>br</strong> />

Ouvi dizer que a palavra "Católico" não foi usada por centenas de anos depois que Jesus Cristo<<strong>br</strong> />

fundou Sua Igreja Romana.


R. Não é verdade. O primeiro uso que se registra da palavra que pude encontrar, está na carta de<<strong>br</strong> />

Santo Inácio de Antioquia para a Igreja Católica, parágrafo 8, de 107 D.C., Sem dúvida alguma a<<strong>br</strong> />

palavra vinha sendo utilizada antes do tempo desta carta.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!