Sábado - Saturno - Synagoganetsarim.com.br
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Origem do nome<<strong>br</strong> />
Devido à sua posição orbital mais distante que Júpiter os antigos romanos o outorgaram o nome do pai do deus<<strong>br</strong> />
Júpiter ao planeta <strong>Saturno</strong>. Na mitologia romana, <strong>Saturno</strong> era equivalente de Cronos, antigo titã da mitologia<<strong>br</strong> />
grega. Cronos era filho de Urano e Gaia e governava o mundo dos deuses e dos homens devorando seus filhos ao<<strong>br</strong> />
nascerem por que uma profecia dizia que seus filhos o destronariam. Zeus, conseguiu se esquivar deste destino e<<strong>br</strong> />
derrotou seu pai convertendo-se no deus supremo.<<strong>br</strong> />
Os gregos e romanos, herdaram dos sumérios seus conhecimentos do céu, haviam estabelecido em sete o número<<strong>br</strong> />
de astros que se moviam no firmamento: o Sol, a Lua, e os planetas Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter e <strong>Saturno</strong>, as<<strong>br</strong> />
estrelas errantes que orbitavam em torno da Terra, centro do Universo. Dos cinco planetas, <strong>Saturno</strong> era o de<<strong>br</strong> />
movimento mais lento, levando cerca de trinta anos (29,457 anos) para <strong>com</strong>pletar sua órbita, quase o triplo que<<strong>br</strong> />
Júpiter (11,862 anos). Em relação a Mercúrio, Vénus e Marte a diferença é muito maior. <strong>Saturno</strong> se destacava por<<strong>br</strong> />
sua lentidão. Se Júpiter era Zeus, <strong>Saturno</strong> teria que ser Cronos, seu pai ancião, que passo a passo perambulava<<strong>br</strong> />
entre as estrelas.<<strong>br</strong> />
Por outro lado, se conheciam sete metais: ouro, prata, mercúrio, estanho, ferro, co<strong>br</strong>e e chumbo. Se o elemento<<strong>br</strong> />
mercúrio, fluido e móvel, era o metal de Hermes, o mensageiro dos deuses, porque não fazer do chumbo o metal<<strong>br</strong> />
de <strong>Saturno</strong>, lento e pesado?.<<strong>br</strong> />
<strong>Saturno</strong> (do latim Saturnus) é um deus romano da agricultura, justiça e força, equivalente ao grego Cronos. Era<<strong>br</strong> />
um dos titãs, filho do Céu e da Terra. Com uma foice dada por sua mãe mutilou o pai, Urano, tomando o poder<<strong>br</strong> />
entre os deuses.<<strong>br</strong> />
Expulso do céu por seu filho Júpiter (Zeus), refugiou-se no Lácio. Lá exerceu a soberania e fez reinar a idade do<<strong>br</strong> />
ouro, cheia de paz e abundância, tendo ensinado aos homens a agricultura. Em Lácio, criou uma família e uma<<strong>br</strong> />
[carece de fontes?]<<strong>br</strong> />
conduta novas, vindo a ser pai de Pico.<<strong>br</strong> />
Os romanos que, segundo outras tradições, atribuem a origem de Roma a <strong>Saturno</strong>, construíram-lhe um templo e<<strong>br</strong> />
um altar à entrada do Fórum, no Capitólio. Atribui-se ainda a <strong>Saturno</strong> a criação de divindades <strong>com</strong>o Juno ou<<strong>br</strong> />
Hércules e de heróis <strong>com</strong>o Rómulo. O sábado é o dia consagrado a <strong>Saturno</strong>.<<strong>br</strong> />
O <strong>Saturno</strong> itálico é representado nas moedas <strong>com</strong>o nas pinturas de Pompeia - testemunho ambivalente da sua<<strong>br</strong> />
actividade agrária e da sua identificação <strong>com</strong> o castrador Cronos - <strong>com</strong> a serpente na mão. Um baixo-relevo do<<strong>br</strong> />
museu do Capitólio, réplica de um modelo grego, apresenta-o <strong>com</strong>o Cronos, sentado no trono, recebendo das<<strong>br</strong> />
mãos de sua mulher (por vezes chamada Opes nos textos latinos) a pedra envolvida em panos que ele confundiu<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> Júpiter recém-nascido.<<strong>br</strong> />
O <strong>Saturno</strong> africano é um homem de barba curta, penteado <strong>com</strong> calátides. Mas o deus chega a figurar, na mesma<<strong>br</strong> />
estela, <strong>com</strong> três aspectos distintos: deus barbudo <strong>com</strong> a foice, jovem deus solar <strong>com</strong> a cabeça ornada de raios e<<strong>br</strong> />
jovem deus lunar coroado <strong>com</strong> o crescente.<<strong>br</strong> />
Saturnais<<strong>br</strong> />
Os romanos, <strong>com</strong> receio que o deus abandonasse o seu lugar (na República depositava-se no seu templo o tesouro<<strong>br</strong> />
do Estado), prenderam a sua estátua <strong>com</strong> faixas de lã e não a libertavam senão quando se realizavam as Saturnais.<<strong>br</strong> />
Com efeito, estas festas populares, cele<strong>br</strong>adas anualmente por volta do solstício de inverno, pretendiam<<strong>br</strong> />
ressuscitar por um certo tempo a época maravilhosa em que os homens tinham vivido sem contrariedades, sem<<strong>br</strong> />
distinções sociais, numa paz inviolada. Era uma semana de repouso livre e feliz, durante a qual todas as
actividades profissionais eram suspensas - até as campanhas militares eram interrompidas - e se realizavam<<strong>br</strong> />
inúmeros banquetes, onde os cidadãos substituíam a toga pela túnica e serviam os seus escravos que,<<strong>br</strong> />
deso<strong>br</strong>igados das suas funções habituais, falavam sem papas na língua.<<strong>br</strong> />
Estas festividades desembocavam, inevitavelmente, em grandes orgias. O culto de <strong>Saturno</strong> não se propagou <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />
mesma amplitude em todo o mundo romano, tendo sido objecto de um fervor excepcional junto das populações<<strong>br</strong> />
da África. "Dominus Saturnus" representa para estas o deus fertilizador da terra e, igualmente, o sol, assim <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
a lua. Espécie de divindade suprema do céu, instalada muitas vezes em substituição dos deuses fenícios, o <strong>Saturno</strong><<strong>br</strong> />
africano foi, <strong>com</strong>o Moloque, apreciador de vítimas humanas. Estas práticas cessaram sob o Império Romano e<<strong>br</strong> />
foram substituídas por libações e por sacrifícios de touros e de carneiros.