ESPIRITUALIDADE ou TEOLOGIA ESPIRITUAL
ESPIRITUALIDADE ou TEOLOGIA ESPIRITUAL
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des, este hiato é uma lacuna. Uma justificativa é que<br />
a ética aristotélica é elitista, para pequeno número de<br />
pessoas, classista e, baseando-se na teoria, despreza<br />
a práxis; além do mais, não evita o egoísmo, dizem.<br />
Mandamento e virtude: temas polêmicos na moral<br />
e espiritualidade hoje, p<strong>ou</strong>co tratados nos manuais. O<br />
motivo aduzido é que a ética do tipo grego, aristotélico<br />
é elitista, classista, teórica, sem a devida práxis,<br />
p<strong>ou</strong>co evitando, assim, o egoísmo. É coisa sabida,<br />
que já no século 19, alguns pensadores menosprezavam<br />
a virtude. Alguns filósofos propuseram <strong>ou</strong>tros<br />
conceitos.<br />
Kant, em lugar das virtudes, propôs o homem do<br />
dever, como o ideal do homem culto e ilustrado, o<br />
homem autônomo. Marx propôs o homem novo como<br />
ideal do homem revolucionário.<br />
Tenho a impressão que, os modernos, impressionados<br />
com as 50 virtudes propostas, se atemorizaram,<br />
esquecendo-se da hierarquia estabelecida por<br />
Sto. Tomás há 700 anos: as virtudes cardeais e virtudes<br />
teologais.<br />
Em todo caso, nosso povo simples ainda reconhece<br />
a pessoa caridosa, paciente, trabalhadeira,<br />
sincera, moderada e de <strong>ou</strong>tras virtudes essenciais da<br />
vida social e religiosa. E entende bem o que disse<br />
Habacuc: “O justo vive da fé!”<br />
Conclusão: Sabemos que psicólogos e pedagogos<br />
hoje não gostam muito de falar de mandamentos,<br />
preceitos, virtudes cristãs. Mas, como salvar as quali-