FESTAS PAGAS.pdf - igreja renovadora cristã

P R E A M B U L O
CRISTIANISMO OU PAGANISMO?
Sim, é exatamente o que desejava saber um cristão que havia se convertido do paganismo para o
cristianismo.
Este noviço cristão era bem intencionado e temente Deus, pois acreditava sinceramente, conforme a
sua convicção cristã que, para ser fiel ao seu Senhor e Salvador Jesus Cristo, só o poderia ser
obedecendo integralmente a Sua doutrina, e abandonando por completo a vida pagã, pois era o que
ele fazia, sim, é claro, porque a Luz e o poder que o Alto recebia, era Quem lhe facultava tal
virtude.
Mas, vendo que muitas almas das agremiações denominadas evangélicas ou cristãs – até mesmo a
totalidade de certas agremiações – que não se dedicam com a devida obediência aos ensinamentos
do divino Mestre, e como tais – dizia ele – divorciadas estão de Cristo, e, tendo, por conseguinte
observado que aquelas desobedientes almas supra citadas vivem uma vida espiritual completamente
errônea, e ainda servem de tropeço para as que desejam ser fiéis, e se existem agremiações
divorciadas de Cristo – segundo ele – é culpa dos que as dirigem, pois lhes faltam a Luz da
Verdade, e isto porque não querem ser guiados e nem ensinados pelo divino Mestre, mas querem lês
próprios guiarem e ensinarem aos outros aquilo que eles mesmos não aprenderam, por conseguinte,
não conhecem e não obedecem, e assim sendo, servem-se da sua suposta luz e da falsa sabedoria
“terrena, animal e diabólica” (Tiago 3: 15).
Para ostentarem orgulhosamente e se envaidecerem desvairadamente com o nome de “mestres”, sim
se empolgam mais com os seus títulos honoríficos, do que com a salvação das suas almas.
Esses são aqueles de quem Jesus assim disse: “Deixai-os: são condutores cegos: ora, se um cego
guiar outro cego, ambos cairão na cova” (Mateus 15: 14).
Mas um dia o novato cristão, cheio de tristeza pelo que via e sentia, resolveu fazer uma pergunta
através de uma carta endereçada a um velho cristão, (por ser esse um temente servo de Deus e
experiente na vida espiritual), pedindo-lhe que esclarecesse algo que ele não entendia, cujo teor,
entre outras coisas..., é como veremos a seguir:
P E R G U N T A
TODOS esses erros doutrinários que são praticados com entusiástica devoção pela quase totalidade
dos povos que se dizem convictos e fiéis aos dogmas das suas religiões, como sendo as mais
acertadas para com Deus, sob a anuência e complacência dos seus “mestres” e guias espirituais”
que, apesar de professarem diferentes credos, porem está coeso como um só, e plenamente
imbuídos nessas festividades que dizem que são cristãs.
Todo o esforço que tenho despendido até hoje não foi suficientemente capaz para que eu pudesse
descobrir quem as ordenou, de onde vieram, ou para quem foram criadas, e nem consegui inteirarme
a que dogma pertence essas cerimônias, pois envolvem a maioria dos povos sem distinção de
credo, cor, nacionalidade e raça, e justamente pelo fato de eu ignorar tudo isso, é que me propus lhe
formular esta pergunta, ei-la: poderia me dizer se esse movimento é do cristianismo, ou é do
paganismo?...
1

R E S P O S T A
Em atenção ao meu confrade, sobre a pergunto no que diz respeito à “todos esses erros
doutrinários” que vemos e sentimos de igual modo, e por cuja causa passo a responder-te através
deste folheto, dando assim, a oportunidade para que outros também tomem conhecimento do seu
conteúdo, embora sabendo desde já e com toda a certeza que, o contido só agradará e será aceito por
aqueles que vêem e sentem assim como nós também, por cujo motivo vivem aflitos como nós
vivemos no meio desta ímpia babilônia indescritível, como vivia Ló: (“porque este justo, habitando
entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, pelo que via e ouvia sobre as suas obras injustas”)
(II Pedro 2: 8).
Quanto aos demais, peço-lhes que me perdoem se isto lhes for enfadoso, pois não é esse o meu
propósito, senão o de agradar a todos de igual modo.
Pois bem, antes de tudo quero deixar bem esclarecido que, a resposta será numa linguagem vulgar e
singela, tendo em vista que não se trata de apresentar uma arte literária por mais modesta que possa
ser, pois não sou literário e nem mestre no que diz respeito à teologia, mas apenas transmitirei
através das letras, que é a voz impressa e permanente, e pelas quais me expressarei conforme o que
eu aprendi do “Deus Vivo” (Hebreus 12: 22), por meio do meu glorioso Mestre e Salvador Jesus
Cristo.
Com referência ao cristianismo, segundo o entendimento que recebi do meu divino Mestre Jesus
Cristo, entendo que só pode ser aquele verdadeiro e puro cristianismo que o “Deus Vivo” esclarece
através do Seu Cristo, pela revelação do Seu Espírito Santo nos corações dos Seus remidos, visto
que, “o homem natural” (I Coríntios 2: 14) jamais entenderá as coisas do “Deus Vivo” pela sua
natural compreensão, pois as coisas que dizem respeito aos mistérios do “Deus Vivo” pertencem ao
Espírito Santo revela-las ao homem; sim, é Ele Quem o instrui no que tange as coisas espirituais;
Ele é o único e o verdadeiro intérprete dos mistérios “ocultos aos sábios e entendidos, mas
revelados aos pequeninos”. (Mateus 11: 25).
Neste caso, é de toda conveniência para o homem ser “pequenino” perante o “Deus Vivo”, pois ao
contrário, como “sábio e entendido”, nada lhe será revelado. Eis aqui dois versículos Bíblicos que
confirmam o que já foi dito: “E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que falas por
parábolas? Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos
céus, mas a eles não lhes é dado” (Mateus 13: 10 e 11).
CRISTIANISMO
O nome cristianismo deriva dos primitivos discípulos de Cristo, como assim se lê: “e em Antioquia
foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos”. (Atos 11: 26).
A origem do nome cristianismo deve-se ao fato de os discípulos serem os seguidores de Cristo, e
como tais, em Antioquia foram chamados pelo nome de cristãos, então, nada mais natural que, o
conjunto dos seguidores de Cristo, tanto os primitivos, como os de hoje chamar-se cristianismo.
Esse nome significa um povo que vive unido pela mesma fé, imbuído na mesma doutrina, conforme
os ensinamentos do único Mestre do cristianismo – Jesus Cristo – tal como assim se lê:
“Vós, porém, não queirais ser chamado Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e
todos vós sois irmãos. Nem vos chameis mestres, porque um só é o Mestre, que é o Cristo”.
(Mateus, 23: 8 e 10).
2

CRENTES EM CRISTO
O cristianismo é um corpo físico, composto pela compacta comunidade universal de fiéis crentes
em Cristo, que é também conhecido e chamado – depois da reforma – pelo nome de:
“Protestantismo”, que professa a doutrina de Cristo, e como tal, é uma assembléia cristã universal,
em cuja assembléia só o “Deus Vivo”, tem o poder de exercer a Sua total autoridade, e nela o
homem nada tem para criar, ditar ou remodelar aquilo que já foi criado, ditado e modelado com a
mais sublime perfeição pelo sábio “Deus Vivo”, que nada fez para ser corrigido – nem por Ele
próprio – porque tudo que fez, o fez com a Sua sobre excelsa sabedoria, e, destarte jamais o
cristianismo poderá se transformar num cristianismo babélico.
Nenhum de seus componentes, sob pretexto algum poderá se mesclar com os povos de outros
credos, para se associarem na prática dos seus cultos estranhos a doutrina que o cristianismo
recebeu de Cristo, para não macularem a pureza, a santidade e a simplicidade cristã, substituindo-as
pelas impurezas, impiedades e vãs ostentações vaidosas do mundo pagão, pois isso seria uma
afronta a Cristo e a Sua doutrina, a qual é extraída das Santas Escrituras, que é a Palavra do “Deus
Vivo”.
DOUTRINA
É sobre a puríssima doutrina do Novo Testamento que o cristianismo tem a sua base fundamental
para a conduta da sua vida modesta, pura e santa “No meio duma geração corrompida e perversa”.
(Filipenses 2: 15), sobre a qual o cristianismo constrói a sua salvação, temendo e obedecendo ao
“Deus Vivo”, conforme lhe foi entregue e ensinada pelo próprio Senhor Jesus, nos dias do Seu
ministério na face desta terra, e após a Sua ascensão ao céu, o Espírito Santo inspirou aos Seus
apóstolos para escreverem as Epístolas, as quais, depois de reunidas conjuntamente com os quatro
Evangelhos num só volume, passaram a chamar-se no singular pelo nome de: “O Novo Testamento
de Nosso Senhor Jesus Cristo”, que no Seu todo é a Potentíssima e infalível Palavra do “Deus
Vivo”, a Qual lhe foi dada por única norma, suficientemente capaz para salvar e santificar os
pecadores como Jesus disse: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (João 17: 17).
O ESPLENDOR
O cristianismo não poderá denegrir o esplendor da glória do seu Senhor que sobre ele fulge, o qual
lhe é concedido concomitantemente com o Seu poder, a fim de ser como assim se lê:
“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração
corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo”. (Filipenses 2: 15).
O cristianismo não poderá deixar de ser virtuoso em boas obras; sim, deve ser portador do salutar
exemplo da pureza e santidade, cheio de amor do “Deus Vivo”, cingido da verdade de Cristo, e
daquela “fé que uma vez foi dada aos santos”. (Judas 3).
Enfim, aquele cristianismo que traz a marca da sã doutrina do Nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo, tal como a argila quando é prensada na forma de se fazer tijolos, os quais saem com as
iniciais do nome do dono da olaria, para ser identificada a procedência da fabricação, e que no caso
do cristianismo – falando-se em termos comparativos – a forma é a doutrina de Cristo e a argila é o
cristianismo que é comprimido dentro dela, para ser moldado pela mesma, a fim de trazer em si,
bem impresso, profundamente gravado e plenamente visível à marca do Cristo do “Deus Vivo” que
é: “guardar-se da corrupção do mundo”. (Tiago 1: 27).
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NATUREZA DA SUA CRENÇA
O cristianismo pela natureza da sua crença e fé, só presta o seu culto de adoração ao único Deus
Vivo e Verdadeiro – Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo.
Em oposição ao paganismo que, em sua errônea crença supostamente admite a existência de muitos
deuses e deusas inexistentes, cuja adoração que lhes presta, chama-se: culto idolátrico, em louvor
aos demônios, tal como assim se lê: “Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as
sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes cm os demônios”
(I Coríntios 10: 20).
Como tal, o paganismo não deixa também de ser oposto ao cristianismo, e isso nos mostra a natural
incompatibilidade que há entre os dois credos, pois não pode ser de outra forma em relação à
doutrina do único “Deus Vivo” e positivo, com a doutrina dos muitíssimos, supostos e falsos deuses
negativos, os quais existem somente na imaginação dos seus seguidores! Essa é a razão pela qual
não pode haver em hipótese alguma a concordância no que diz respeito aos cultos adorativos de
ambos os credos.
CRENDICES
Os credos são completamente diferentes e bem distintos: o do cristianismo funda-se positivamente
no único Soberano “Deus Vivo”, do universo; sim, o “Deus Vivo”, de Quem todos nós
dependemos, “cujo nome é o Deus dos Exércitos” (Amós 5: 27).
Vejamos o que dizem as Sagradas Escrituras sobre o único verdadeiro “Deus Vivo”: “Ó Senhor dos
Exércitos, Deus de Israel, que habitas entre os querubins; tu és o Deus, tu somente, de todos os
reinos da terra; tu fizestes os céus e a terra” (Isaías 37: 6).
“Não vos assombreis, nem temais; porventura desde então, não vo-lo fiz ouvir, e não vo-lo
anunciei? Porque vós sois as minhas testemunhas. Há outro Deus além de mim? Não, não há outra
Rocha que eu conheça” (Isaías 44: 8).
“Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há
outro” (Isaías 45: 22); “Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e
não há outro Deus, não há outro semelhante a mim” (Isaías 46: 9).
Qual dos deuses tem a autoridade de falar como o único Soberano “Deus Vivo”, do universo?
E de qual dos deuses se pode assim dizer: “Mas o Senhor Deus é a verdade: Ele mesmo é o Deus
vivo e o Rei eterno; do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação”
(Jeremias 10: 10).
Mas dos deuses ou dos ídolos, assim se lê: “Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos
homens. Tem boca, mas não falam; tem olhos, mas não vêem; Tem ouvidos, mas não ouvem; nariz
tem, mas não cheiram; Tem mãos, mas não apalpam; tem pés, mas não andam; nem som algum sai
da sua garganta. Tornam-se semelhantes a eles os que os fazem, e todos os que neles confiam”
(Salmo 115: 4 a 8).
Ainda que a falsa crença admita que existam outros deuses, porém o cristianismo não os crê, não os
adora e nem os teme, e como tal, já tem a sua decisão definida, e põe fim a este assunto da falsa
crença, afirmando categoricamente que, a realidade está nestas palavras, as quais assim se lê:
“Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor,
Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por Ele” (I Coríntios 8: 6).
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Em contrapartida, o paganismo se funda na falsa crença, conforme a sua imaginação que lhe
permite apoiar-se no falso fundamento através de uma fé sem nexo, a qual lhe faz crer nos deuses
inexistentes, ou seja, nos ídolos que são conhecidos e chamados de “deuses mortos”.
Os quais não têm o poder para se locomoverem; são impotentes, cegos, mudos e surdos, por cuja
causa o cristianismo não compartilha com o paganismo na prática das suas cerimônias de autênticas
idolatrias satânicas.
A INCOMPATIBILIDADE
É a Escritura Sagrada Quem nos diz com clareza da incompatibilidade do cristianismo com o
paganismo, como assim se lê: “Ora, em recompensa disto (falo como a filhos), dilatai-vos também
vós”. Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com
a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem
o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse:
Neles habitarei, e entre eles andarei: e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
“Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos
receberei; eu serei para vós Pai e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso”
(II Coríntios 6: 13 a 18).
SENTIDO CONTRÁRIO
Os dois credos: Cristianismo e paganismo são semelhantes a dois homens que caminham em seus
próprios caminhos, porém em sentido contrário um do outro, e cada qual tem o seu próprio nome e
destino; um chama-se “o caminho santo” (Isaías 35: 8).
O outro, chama-se: “o caminho dos prevaricadores” (Provérbios 13 15).
Neste caso – falando-se em termos figurado – o cristianismo representa o homem que caminha no
“caminho santo”; que o conduz a salvação, e o paganismo representa o homem que caminha no
“caminho dos prevaricadores”, que o conduz a condenação, e assim, torna-se muito fácil identificar
o cristianismo do paganismo, pois há uma imensurável diferença, assim como difere o dia da noite,
e isto, pelo fato de não se associar aos seus costumes, ou melhor, com as más obras que depõem
contra a verdade e a santidade do cristianismo, pois ele observa desveladamente o que assim se lê:
“E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as”.
“Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe” (Efésios 5: 11 e 12).
CAMINHAM SANTAMENTE
Os componentes do cristianismo que caminham santamente com o seu Mestre e Salvador Jesus
Cristo, é aquele povo de que a Escritura Sagrada faz menção, dizendo: “O qual se deu a si mesmo
por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso e de
boas obras” (Tito 2: 14).
Este é o povo do “Deus Vivo” que foi resgatado com o preciosíssimo sangue de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo. Este é o povo que foi “Eleito segundo a presciência de Deus Pai, em
santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo” (I Pedro 1: 2).
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É este o verdadeiro povo do “Deus Vivo”, e como tal, é o único que não se associa às orgias
detestáveis sobremaneira extravagantes que provém do paganismo de onde foi tirado.
A cristandade deve evitar isto que assim se lê: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade
do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo, constitui-se
inimigo de Deus” (Tiago 4: 4).
AMIGO DE DEUS
É melhor ser amigo do “Deus Vivo” e não do mundo – é o que diz o cristianismo – pois como
amigo do “Deus Vivo”, apraz-lhe obedecer-lho nisto, que assim se lê: “Não ameis o mundo, nem o
que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no
mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a sabedoria da vida, não são do
Pai, mas do mundo” (I João 2: 15 e 16), e acrescenta: “Sabemos que somos de Deus, e que todo o
mundo está no maligno” (I João 5: 19).
COSTUMES MUNDANOS
O cristianismo como amigo do “Deus Vivo”, vive alheio aos costumes mundanos, desde os mais
simples festins, até as mais ruidosas festas de toda e qualquer natureza, desde que sejam de caráter
pagãs, cujas festas servem somente para satisfazerem os insaciáveis desejos carnais, e para
ofenderem o “Deus Vivo”, afrontando-O com as suas orgias demoníacas, pelas quais se declara
autêntico inimigo do “Deus Vivo”, mas em compensação satisfaz o seu amigo que se chama
Demônio, e é disso que ele se apraz, pois se sente orgulhoso com os seus amigos que são os seus
fiéis anjos maléficos, mas certamente não ignora o seu triste fim, pois como de monarca – o
Demônio principal – será lançado com os seus subordinados no lugar já designado como assim
disse o Senhor Jesus: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim,
malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25: 41).
MODERAÇÃO
No cristianismo impera a moderação, e, em tudo difere do paganismo; nele é tudo simples e natural,
pois não há alteração na normalidade da vida. Por exemplo: os nascimentos e casamentos não
deixam de ser acontecimentos normais, próprios da natureza humana, da qual o “Deus Vivo” é o
Criador. Com referência ao nascimento, assim se lê: “E criou Deus o homem à sua imagem: à
imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai
e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gênesis 1: 27 e 28).
Essa ordem do “Deus Vivo”, o Criador, tornou-se a Lei natural da procriação – nascimentos – que
toda a humanidade não pode se negar a transmitir a vida material a outros seres, a não ser alguns
que por sublimes motivos sobrenaturais se abstém dessa transmissão.
E do casamento, assim se lê: “Portanto deixará o varão o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua
mulher, e serão ambos uma carne” (Gênesis 2: 24).
Essa ordem do “Deus Vivo”, o Criador, tornou-se a Lei natural da união entre sexos diferentes –
casamentos -, para toda a humanidade, com exceção daqueles que pelos mesmos sublimes motivos
sobrenaturais preferem se abster do matrimônio.
Portanto, pelo exposto, chegamos a conclusão desta realidade que, nascimentos e casamentos,
embora sejam acontecimentos maravilhosos, porém nem por isso se deve exagerar tanto daquilo que
é natural, conjuntamente com os seus respectivos aniversários que são comemorados com
estrondosas festas.
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Todos esses acontecimentos não são fenomenais e nem de particulares privilégios para
determinadas pessoas, considerando-se, pois, que são comuns e puramente normais, muito
especialmente os aniversários, visto que todos os dias, meses e anos são iguais, e passam de igual
modo para todos, e cada dia traz o seu próprio mal, como assim disse Jesus: “Basta a cada dia o seu
mal” (Mateus 6: 34).
Mas o mundo não entende como deveria entender, por isso luta e tudo faz para viver uma vida, não
conforme a realidade, senão uma vida cheia de artificialismo, plenamente materialista e super
empobrecida da espiritualidade.
RUIDOSAS FESTAS
Pois bem, justamente por esses acontecimentos serem genéricos, não são de extraordinárias
raridades para se justificar as tão ruidosas festas que marcam vários acontecimentos, a fim de
propiciarem anualmente através dos aniversários, ocasiões para darem expansão e satisfazerem os
desejos aos não raros imoderados comilões e beberrões, os quais, após terem ingerido boa dose de
bebidas alcoólicas ficam sob o seu efeito entorpecente e em conseqüência perdem o controle dos
seus sentimentos e em seguida – como é natural – descambam desenfreadamente para as maiores
orgias, tornando-se bufões insípidos, e como tais, se tornam molestos e insuportáveis ébrios, que
além de imporem as suas imoderações, privam a vizinhança do tão salutar e necessário sossego
mental-espiritual, muito especialmente quando os vizinhos não comungam com tal sistema e
abominam tais movimentos decepcionantes.
NÃO IRRITA
A cristandade não irrita a ninguém, de tudo se priva para de nada privar alguém, e como tal cumpre
isto: “Ninguém busque o proveito próprio, antes o que é de outrem” (I Coríntios 10: 24).
A cristandade não é prepotente, antes é humilde, ordeira e não é contenciosa, e tudo faz para se
enquadrar nisto que assim se lê: “Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal, mas, se qualquer te
bater na face direita, oferece-lhe também a outra; E ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te o
vestido, larga-lhe também a capa. E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele
duas” (Mateus 5: 39 a 41).
A cristandade é moderada e nem sempre faz uso – em certos casos – dos direitos que lhe assistem, e
isso por causa do zelo que tem da obra do “Deus Vivo”, pois ele sabe que em certos casos, - e às
vezes até insignificantes – exigir ou fazer uso dos direitos que lhe são devidos, pode ferir ou
escandalizar o seu próximo, e com isso, ao invés de fazê-lo se aproximar de Cristo, poderá
distanciá-lo para mais longe do que já está; igualmente, independentemente de escandalizar o seu
próximo, se cujo direito for praticado em desrespeito a doutrina cristã, para se valer de um direito
num ato indecoroso ou coisas parecidas, então isso lhe servirá como uma arma, e ferirá a sua
própria alma.
Mas isso não acontecerá se nele estiver sempre presente em seu espírito, isto que assim se lê:
“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Romanos 12: 21).
Há outras passagens que assim dizem: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas
convêm; todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”.
“Deus, porém, aniquilará, tanto um como os outros – manjares” (I Coríntios 6: 12 e 13).
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas,
mas nem todas as coisas edificam” (I Coríntios 10: 23).
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IMODERAÇÃO
A imoderação pagã é fruto da sua própria natureza, pois age irreverentemente perante o “Deus
Vivo”, tal como se Ele não existisse, e, se crê na Sua existência, nem por isso O teme, e ainda vive
como sendo o único habitante do globo terrestre que tem direito a tudo neste mundo.
Felizmente, a cristandade nada espera deste mundo, pois ele não é do mundo e o mundo não é dele,
tal como assim disse Jesus: “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os aborreceu, porque não são do
mundo, assim como eu do mundo não sou” (João 17: 14 e 16).
Mas, isso não é para se estranhar, pois é a manifestação real do espírito pagão dos fiéis seguidores e
defensores da libertinagem, pois são os associados da agremiação denominados paganismo.
Estes agem abusivamente, portanto, são anticristãos e anti-sociais – falando-se em termos de
desrespeito a Lei do silêncio – pois impõem com a maior naturalidade nas suas festas as irritantes
gritarias, além dos perturbadores aparelhos sonoros ligados no mais alto volume, e ainda as caixas
acústicas que aumentam consideravelmente o barulho que muito se assemelham com o forte
rebombar das bombas e dos trovões e para se aturar tudo isso, haja paciência, porque isso se alonga
até quase ao romper da alva.
Mas, infelizmente o que se deve estranhar e lamentar não são do paganismo, mas sim dos que se
dizem cristãos, e, no entanto pertencem d corpo e alma ao grêmio do paganismo.
BOM SENSO
Qual dos homens de bom senso, ou melhor, qual é o homem que teme o “Deus Vivo”, e como tal se
permitiria crer que o “Deus Vivo” se faz presente nessas orgias? Qual dos festejadores poderá
afirmar que nessas festas carnais se sente em comunhão com o “Deus Vivo”? Quem durante as
quais se lembra do “Deus Vivo” para temê-Lo? Será que todos ignoram que com esses
divertimentos ofendem ao “Deus Vivo”? Eis o que diz a Sagrada Escritura: “O coração dos sábios
está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria” (Eclesiastes 7: 4).
Porque na casa onde há alegria que provém dos prazeres mundanos, ninguém se livra de pecar
contra o “Deus Vivo”, em detrimento da sua própria alma, e o pecador por ignorar não só a
superfluidade desses festejos, como muito especialmente a ofensa que faz ao “Deus Vivo”, se
dispõe a negar-Lhe a devida obediência.
Mas isso não acontece para o homem que teme o “Deus Vivo”, pois ele vê a coisa por outro ângulo,
e assim sendo aparta-se não só daquilo que já é um mal identificado, mas de tudo que aparenta ser
de mal, como assim se lê: “Examinai tudo. Retende o bem; Abstende-vos de toda a aparência do
mal” (I Tessalonicenses 5: 21 e 22).
O EXEMPLO DE JÓ
Eis o que diz o Livro de Jó: “E iam seus filhos, e faziam banquetes em casa de cada um no seu dia;
e enviavam, e convidavam as suas três irmãs a comerem e beberem com eles. Sucedeu, pois que,
tendo decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de
madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Porventura
pecaram meus filhos, e blasfemaram de Deus no seu coração. Assim o fazia Jó continuamente”
(Jó 1: 4 e 5).
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O exemplo de Jó nos lança com clarividência e prova que realmente nas festas carnais há um vasto
campo para se pecar contra o “Deus Vivo”, pois nelas ninguém se preocupa com a santificação das
suas almas para livrá-las da perdição, pelo contrário, arroja-nas para o abismo sem se darem conta
de que a morte os tem sob a sua mira, e tão logo que for atingido de surpresa e despreparado, então
o riso se lhes converterá em pranto, como assim disse Jesus:
“Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome. Ai de vos, os que agora rides, porque vos
lamentareis e chorareis” (Lucas 6: 25).
Por isso: “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque ali se vê o fim
de todos os homens; e os vivos o aplicam ao seu coração” (Eclesiastes 7: 2), para se prepararem e
aguardarem o dia em que o corpo voltará ao pó de onde foi tomado e o espírito terá que deixa-lo
para ir dar conta ao “Deus Vivo”, através do Senhor Jesus, “porque todos devemos comparecer ante
o tribunal de Cristo, para que cada um recebe segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem,
ou mal” (II Coríntios 5: 10).
NÃO AGRADAM AO DEUS VIVO
Categoricamente se pode afirmar que essas festividades do tipo paganismo não agradam ao “Deus
Vivo”, mesmo que sejam bem intencionadas e em datas de grandes acontecimentos, tendo em vista
que, tais solenidades não foram por Ele ordenadas, mas sim inventadas pelo espírito do erro, o qual
é o mentor de toda a idolatria, o pai da mentira, o criador, cultivador e incentivador do gênio
maligno, chefe supremo do paganismo e orientador cerimonial dos cultos idolátricos, e cujo nome é
Satanás.
Não devemos esquecer que, nessas cerimônias não existe o espírito de religiosidade e nem existe o
espírito da verdade, por cuja causa a cristandade deve ignorar todas essas festas, pelo fato de que no
Novo Testamento que é o que dita o comportamento da nossa vida cristã, não faz nenhuma
referência no que diz respeito a essas festas.
PARA O NOSSO EXEMPLO
Vejamos para o nosso exemplo o seguinte: O costume de comemorar aniversários natalícios não
teve a sua origem no cristianismo, e o Novo Testamento nada diz a respeito, e nem consta que o
Senhor Jesus como os Seus apóstolos durante a Sua missão aqui na terra, ou após a Sua morte, os
apóstolos deram alguma importância a essas datas no que diz respeito aos aniversários natalícios do
Senhor Jesus e dos seus próprios, e, da mesma forma não consta que os apóstolos tenham
comemorado somente o dia do “natal” e não os seus aniversários natalícios antes e após a morte do
Senhor Jesus.
TERIA FICADO REGISTRADO
Ora, se isso tivesse acontecido teria ficado registrado o mês e o dia exato do nascimento do Senhor
Jesus, para que se desse continuidade as tais comemorações, e então seria a prova clara que essas
festas agradaria não só ao “Deus Vivo”, como também ao Seu Cristo, e assim se poderia, ou se
deveria espontânea ou obrigatoriamente comemorar o “natal”, e como tal seria parte integrante da
Sua doutrina. Portanto, tendo em vista que o Senhor Jesus e os Seus apóstolos ignoraram esses
acontecimentos, e assim sendo, como deve se comportar o cristianismo?
Em relação às palavras do apóstolo Paulo, que diz:
“Admoesto-vos, portanto a que sejais meus imitadores” (I Coríntios 4: 16).
9

“Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (I Coríntios 11: 1).
“Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós,
pelos que assim andam” (Filipenses 3: 17).
Ora, se o próprio apóstolo admoestou a cristandade a imitá-lo, e tendo em vista que nada consta que
ele tenha comemorado o “natal” para ser imitado, e nenhuma referência fez sobre o mesmo em todo
o tempo do seu ministério, e como tal, nada mais natural do que isto:
A cristandade deve ser fiel na observância dos ensinamentos que são ditados pelo Novo
Testamento, e destarte se sente no dever, tal como foi admoestado: de imitar o apóstolo que foi o
imitador do Nosso Mestre e Salvador Jesus Cristo. Portanto, assim como o divino Mestre não se
preocupou e nem ordenou aos Seus seguidores que se prendessem com coisas que não trazem
resultados positivos, nem para louvor a Ele e nem para a salvação das almas dos Seus discípulos,
tem por bem se ignorar esse acontecimento – que inutilmente se repete a cada ano – falando-se em
termos de festas negativas -, para agradar o Senhor Jesus, e para a salvação das almas.
AS FESTAS
Os aniversários que hoje mais do que nunca, são comemoradas com ruidosas festas e que
lamentavelmente estão envolvendo quase a totalidade da cristandade, componentes do cristianismo,
cujo motivo deve-se ao fato de que ignoram que esse costume foi copiado do paganismo, e quem
nos prova essa realidade são as referencias encontradas a esse respeito nas Escrituras Sagradas, as
quais nos lançam luz bastante suficiente para nos confirmar que essas comemorações foram
importadas do paganismo.
Os dois acontecimentos que a Bíblia registra nos mostram que as comemorações de aniversários
natalícios foram mescladas com homicídios por parte dos aniversariantes:
O primeiro nos diz do enforcamento do padeiro-mor de faraó, rei do Egito, ordenado pelo próprio
rei no dia de seu aniversario (Gênesis 40: 22).
O segundo se lê que custou a cabeça de João Batista, pois foi decapitado por ordem do rei Herodes,
o qual misturou o sangue de João Batista com a “ceia que deu aos grandes, e tribuno, e príncipes da
Galiléia”. (Marcos 6: 21 a 29), no dia do seu aniversário natalício.
Portanto, não deixemos apagar esse facho de luz que nos mostra com tanta clareza que o primeiro
aniversariante aqui mencionado não era judeu e o segundo não era cristão, mas sim ambos eram
pagãos, e, consequentemente, não pertenciam ao povo do “Deus Vivo”, nem do Velho e nem do
Novo Testamento.
Por essa luz que a Bíblia nos lança, chegamos a incontestável realidade que, nunca os santos – o
povo do “Deus Vivo” – comemoraram os seus aniversários natalícios, mas sim – segundo as
Escrituras – somente os pecadores.
LAMENTAVELMENTE
Lamentavelmente o espírito do paganismo está se fundindo profundamente na cristandade através
das supérfluas, ruidosas e extravagantíssimas comemorações do dia do “natal”, que além dos
festejos não condizerem com o espírito do cristianismo, pelo fato de serem tipicamente do gênero
do paganismo, e, ainda a própria data é errônea, visto não existir no mundo um registro que prove o
mês e o dia em que o Senhor Jesus nasceu.
10

Embora que haja muitas pessoas que torcem a verdade, porém sem fundamento, e como tal, são
inaceitáveis os seus argumentos, os quais são engendrados pelo espírito do erro, o qual é o grande
defensor do culto idolátrico, e cuja tese que defendem é tão leviana que jamais fez, não faz e nem
fará peso na balança da verdade e da justiça.
Lembremo-nos que nenhuma mentira vem da verdade e da justiça!
ESTA É A VERDADE
Custa muito dizer, mas esta é a verdade: que lamentavelmente a cristandade está aderindo muito
aprazivelmente ao paganismo, e não se dá conta de que está sendo encantado através do espírito do
encantamento, de uma forma dissimuladora ao aliar-se a esse tipo de festividades, e que, outra coisa
não é senão uma autêntica afronta de deslealdade e insubmissão ao Cristo do “Deus Vivo”, em
contrapartida é uma manifestação de lealdade ao paganismo e plena união com o Demônio.
COMPARAÇÃO
Eis uma comparação da supérflua comemoração da errônea data do “natal”, por exemplo: Permitiria
ou aceitaria um rei que o seu povo lhe tributasse anualmente homenagem por ocasião do seu
aniversario natalício em data que não correspondesse com o dia exato do seu nascimento?
E se isso ocorresse por iniciativa do seu povo, que por ignorar o dia exato do seu nascimento,
estabelecesse um dia qualquer de um determinado mês, e como tal, o rei aceitaria essas homenagens
do seu povo? Muito especialmente sendo um rei?
E que, como tal deveria manter bem alta a sua dignidade real para não se comprometer com a
mentira!
E se o rei concordasse, não seriam então no caso três autênticos mentirosos? Data, povo e rei?
Que tipo de soberano então seria o rei? E o que representaria o rei? A mentira? E com que honraria
o povo ao seu rei?
Com a mesma mentira? Assim sendo, deporia contra a dignidade do rei, do povo e da nação.
Portanto, se para um rei, um povo ou uma nação, isso seria desastroso, como não seria de maior
proporção – falando-se em termos da mentira – para Cristo, Sua doutrina e o cristianismo?
Muito especialmente para Aquele que disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida” (João 14: 6).
CRISTO É A VERDADE
A conclusão disto tudo é o seguinte: Cristo é a “verdade”, a Sua doutrina é a Sua própria verdade; o
cristianismo tem por sustentáculo da sua existência a mesma verdade de Cristo, e tem por seu guia o
“Espírito da verdade” – de Cristo – e é guiado “em toda a verdade” (João 16: 13).
Portanto, Jesus não aceita louvores mesclados com a mentira, e nem concorda que o Seu Nome seja
usado para glorificar a idolatria e prestigiar o paganismo.
A VERDADE É DETURPADA
11

Oh! Como a verdade é deturpada! Sim, pois no lugar do “Espírito” opera a carne e no lugar da
“verdade” opera a mentira, e assim passou a ser, conforme a deturpação dos infiéis:
Mas, quando vier aquela carne de mentira, ela vos guiará em toda a mentira.
Eis o perigo para os que se deixam levar pelo engano, em conseqüência da leviandade, para darem
expansão aos seus desejos carnais, como assim se lê: “Porque os que são segundo a carne inclinamse
para as coisas da carne; mas os que são segundo o espírito para as coisas do espírito”.
Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do espírito é vida e paz.
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em
verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Porque, se viverdes
segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificares as obras do corpo, vivereis”
(Romano 8: 5 a 8 e 13).
AINDA QUE LHE AGRADASSE
Continuando o assunto das festas, digamos assim: Ainda que Lhe agradasse as ditas comemorações,
porém, jamais o Senhor Jesus concordaria com os Seus fiéis que comemorassem o “natal” como é
comemorado em todo mundo erroneamente, como sendo em 25 de dezembro, a data em que Ele
nasceu, quando na realidade ninguém sabe o dia exato. Segundo afirmam todas as enciclopédias, o
dia 25 de dezembro foi escolhido para se comemorar supostamente o nascimento do Senhor Jesus
com a finalidade de cristianizar ou substituir uma das grandes festas pagãs, denominada: “natalis
invictis Solis”, ou seja: “Nascimento do Vitorioso Sol”.
Segundo a enciclopédia Barsa, assim se lê: “No ano 245, o teólogo Orígenes repudiava a idéia de
festejar o nascimento de Cristo “como se fosse ele um faraó”.
“A data atual foi fixada no ano 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia”
– 25 de dezembro.
Lamentavelmente chegamos a esta triste realidade de que o Senhor Jesus foi empossado –
imaginavelmente é claro – pelos homens, como um simples substituto da mentira, como podemos
assim exemplificar:
1º) Para substituir a verdadeira data do Seu nascimento – embora oculta aos homens – por uma
falsa data fixada pelos homens mortais, como se para tal obtiveram de Jesus a Sua aprovação, para
25 de dezembro;
2º) Para substituir “o “natalis invictis Solis”, e, receber em seu lugar as homenagens que lhe
prestavam em 25 de dezembro entre outras grandes festas pagãs na mesma data, só que, agora os
festejos são realizados em nome do falso natal”;
3º) Lhe deram o lugar de ídolo na idolatria como se Jesus fosse um ídolo da reserva para
substituí-lo, e como tal, representar a mentira.
4º) Colocaram Jesus na comum ordem dos ídolos e Lhe prestam os seus cultos de acordo com a
idolatria pagã.
SEM CONDIÇÕES
Não há condições para que se possa crer que o Senhor Jesus aprove, permite, ou aceite tais
festividades, tendo em vista que, elas não foram por Ele ordenadas aos Seus fiéis, e nem faz parte
da Sua doutrina.
12

Qual dos homens que teme o “Deus Vivo” e tendo o conhecimento de que a data do “natal” não
corresponde com a realidade, e as suas comemorações são infundáveis, e como tal, seria capaz de
dar o seu “AMÉM” para se comprometer com a mentira?
Muito especialmente quando envolve algo do que diz respeito ao divino Mestre, o Nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo o Filho do Eterno “Deus Vivo”?
Sobretudo com o agravante de que ninguém foi autorizado a criar uma festa – “natal” – que além de
ser uma data mentirosa, é um ato de que não lhe diz respeito?
Ou melhor: o que não pertence aos homens criarem, comemorarem e nem ordenarem?
Lembremo-nos disto e gravemos bem em nossas memórias de que:
“Nenhuma mentira vem da verdade” (I João 2: 21).
DEUS OCULTOU
Deus ocultou aos homens o mês e dia do nascimento do Seu Amado Filho Jesus Cristo, e, se esse
acontecimento não ficou registrado, é a prova clara de que Deus o ocultou em função de não ser
idolatrado o dia em que Jesus nasceu, senão que Ele – JESUS – seja lembrado não só um dia por
ano, mas sim todos os dias, por cuja causa o “Deus Vivo”.
O enviou a este mundo com a finalidade de salvar os pecadores, os quais depois de salvos devem
submeter-se integral e incondicionalmente todos os dias à observância dos Seus ensinamentos,
porém, jamais através das festas tipo paganismo e que não tem nexo, mas sim com as boas obras, e
pelas quais o “Deus Vivo” é glorificado na Pessoa do Seu Santo Filho Jesus Cristo, e Este – Jesus –
deve ser escutado como o Seu Pai, o Eterno “Deus Vivo” se fez ouvir daquela “nuvem luminosa”
com as seguintes palavras:
“Este é o meu Amado Filho, em quem me comprazo; escutai-O” (Mateus 17: 5).
E desta forma, a lembrança e a obediência devida ao Cristo do “Deus Vivo” – todo o dia representa
uma continua festa espiritual para a alma da cristandade, que lhe proporciona uma viva comunhão e
a verdadeira paz e alegria.
OCULTAÇÕES
Ocorreram dois casos de ocultações de naturezas diferentes, porem de idêntica finalidade por parte
do “Deus Vivo”, ou seja: o primeiro com a morte de Moisés e o segundo com o nascimento do
Senhor Jesus.
De Moisés, assim se lê: “Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, defronte de
Bete-Peor; e ninguém tem sabido até hoje a sua sepultura” (Deuteronômio 34: 5 e 6).
De Jesus, como já foi amplamente mencionado, que o “Deus Vivo” ocultou aos homens o dia em
que o Seu Filho Jesus nasceu, e esse misterioso fato assim se explica: Em primeiro lugar, não se
encontra registrado esse maravilhoso acontecimento onde deveria constar que seria no Novo
Testamento, mas como Ele nada revela a esse respeito, então se tornou um segredo do “Deus Vivo”
que os homens não conseguirão desvendá-lo; em segundo lugar, é o seguinte:
13

Muitos dos incansáveis estudiosos e ilustres historiadores sacros e não sacros empenharam-se
seriamente em uma ardorosa tarefa, perscrutando tudo que lhes foi possível, através de fartas
documentações onde registram fatos que supunham ter acontecido concomitantemente ao
nascimento do Senhor Jesus, crendo que lhes lançariam a tão desejada luz, e pela qual lhes seria
revelado o enigma do maravilho acontecimento, contudo ninguém foi alem do ponto em que
partiram, e isto de acordo com o que afirmam todas as enciclopédias, entre as quais a Enciclopédia
Barsa, que assim diz: “pois o nascimento de Cristo marca o ano 1 da nossa história, não foi ainda
satisfatoriamente reconhecida”.
FINALIDADE
A finalidade do “Deus Vivo” ter ocultado o local onde o corpo de Moisés foi sepultado, foi para
impedir que os israelitas fossem idolatrá-lo, e, tanto é verdade isso que, o próprio Demônio não
gostou que lhe fosse ocultado o local, pois ele como chefe supremo da idolatria se sentiu frustrado
no seu plano de instigar os israelitas à idolatria, e chegou a insistir, como assim se lê: “Ma o arcanjo
Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou
pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda” (Judas 9).
Pela a mesma finalidade o “Deus Vivo” ocultou o dia do nascimento de Cristo.
No caso de Moisés foi para não idolatrarem o seu corpo, pois isto fariam se soubessem onde foram
sepultado, e no caso do Senhor Jesus para não idolatrarem o dia em que ele nasceu, e mesmo assim,
séculos depois desse acontecimento no “ano 440”, surgiu o espírito da idolatria e estabeleceu
definitivamente o “natal” com a falsa data de “25 de dezembro”.
Eis a reprodução fiel da “Enciclopédia Barsa”:
“NATAL, Festa do nascimento de Cristo”. Contudo, a data real deste acontecimento fundamental
para a cronologia do Ocidente, pois o nascimento de Cristo marca o ano um da nossa história, não
foi ainda satisfatoriamente reconhecida. Por isso, nos primeiros séculos, o Natal cristão era
comemorado ora a seis de janeiro, ora a 25 de março, e em alguns lugares a 25 de dezembro.
O dia 25 de dezembro aparece pela primeira vez no calendário de Philocalus – (354). No ano 245, o
teólogo Orígenes repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Cristo “como se fosse ele um
faraó”.
A “data atual foi fixada no ano de 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste
dia”.
Esta é a conclusão da realidade. “Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume,
nem as igrejas de Deus” (I Coríntios 11: 16).
PREFERE AS FESTAS
Mesmo em plena luz da verdade a desobediência não se curva, por preterir a realidade, e como tal
prefere as festas tipo paganismo, as quais não são para louvor ao Senhor Jesus, mas sim ao dia
idolátrico e revertido em prol do seu próprio ventre, como assim se lê:
“Porque os tais não servem ao nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre” (Romanos 16: 18).
“Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre; e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas
coisas terrenas” (Filipenses 3: 19).
14

As festas não se fazem sem dispêndios, é claro, e isso de acordo com as posses de cada classe, pois
é mais fácil se for o caso, gastarem até o que não tem – tomar emprestado – do que obedecerem ao
Senhor Jesus, através da Sua doutrina – embora que isso nada lhes custem – pois preferem
desdenharem Aquele que dizem que nasceu a 25 de dezembro, para não se submeterem a devida
obediência, mas entregam-se as detestáveis comemorações em nome d’Aquele que por eles é
preterido; sim, O desdenham para Lhe negarem a obediência, mas comemoram as festas em Seu
nome para satisfazerem os seus ventres.
ADESÃO
Aderem a essas festividades pessoas de todas as classes sociais e de quase todos os credos e não
poucos ateus, os que ajudam a colorir as festas entre as já muitíssimas colorações de crenças, pois o
que importa não é a crença e nem a descrença de cada um, mas sim as festividades que não tem
nexo – para a salvação, purificação e santificação das almas, cujas solenidades não estão coligadas
ao cristianismo, porém ajusta-se bem aos que gostam de comer, beber e divertir-se imoderadamente,
cuja gulodice e cujos divertimentos não agradam o “Deus Vivo”, como assim se lê: “Porque o reino
de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Romano 14: 17).
“Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em
dissoluções, concupiscência, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias”
(I Pedro 4: 3).
FESTA MÁXIMA
“Essa festa máxima da cristandade universal” – como dizem -, começa na noite da véspera do
“natal”, com os cumprimentos de praxe para as recíprocas felicitações de um “feliz natal”, além das
trocas de presentes simultaneamente, e isso nas casas onde se fazem previamente convites para tais
cerimônias, onde são servidos os mais variados e deliciosos petiscos – conforme a disponibilidade
financeira de cada classe – para provocarem proposital e muito aprazivelmente a mais
ardorosíssima sede que os obrigam a se lançarem de imediato ao mais tenaz combate contra as
intensas e abrasadoras chamas mui sedentas com os seus extintores previamente carregados de
líquidos alcoólicos, desde os mais baratísssimos até os mais caríssimos, para satisfazerem os mais
exigentes e requintadíssimos paladares, que apesar de tudo, não deixam de ser também, os mais
puríssimos venenos de ação altamente destruidora contra o ser humano.
ALCOOL-VENENO
Na medida em que a temperatura da ação alcoólica se eleva, ela se faz sentir violentamente, pois
altera a caloria e começa a fervura dentro dos depósitos dos seus tomadores de álcool, e daí
começam a se manifestarem eufóricos, pois não resistem à pressão do vapor do álcool-veneno, e
nessa altura perdem o controle, e as válvulas de escape não resistem e começam a evaporar, e pelas
quais se podem ver e ouvir distintamente o desconchavo das caldeiras humanas transvasando os
seus cantos, gritos, falatórios desordenados, imoderadas gargalhadas, pulos, danças aos sons de
todos os rítimos musicais provindos dos perturbadores aparelhos sonoros, caixas amplificadoras e
outros instrumentos tocados por eles mesmos, além dos toques ensurdecedores das estridentes e
insuportáveis buzinas dos automóveis dos que entram e saem das casas de onde dizem que estão
comemorando uma data religiosa, sem se darem conta que ali não existe o espírito de religiosidade,
senão o genuíno espírito mundano, e, que nada tem de cristianismo, pois traz o emblema
inconfundível da sua procedência, cujo nome é PAGANISMO!
15

SEM NEXO
É um estado de coisas sem nexo – falando-se em termos religioso – que se prolonga ata quase ao
romper da alva do dia de “natal”.
Lamentavelmente, alguns dos participantes desses divertimentos carnais chegam a ser socorridos
nos prontos socorros, e até hospitalizados por terem comido ou bebido excessivamente, e não será
exagero dizer que é um dia que dá muito serviço para a polícia, em decorrência do imoderado uso
do álcool e de outras coisas originadas pelo mesmo.
Portanto, não se pode negar que, de tudo quanto foi dito, é plenamente normal em qualquer dia para
os que vivem no pecado, em plena desobediência a sã doutrina cristã, porém, a bem da verdade, se
deve dizer que justamente nesse dia que lhe querem dar um cunho de “dia santificado”, o índice de
todos os males ultrapassa consideravelmente aos dias normais!
Tais fatos não condizem com o espírito do cristianismo, o qual busca a pureza e a santificação, para
que possa dar “frutos bons” para honra e glória do “Deus Vivo” por Jesus Cristo o verdadeiro Rei e
Salvador, como assim disse Jesus: “Ou fazei a árvore má, o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, o
seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore”. Raça de víboras, como podeis vós dizer boas
coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.
O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más.
Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do
juízo. “Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado”
(Mateus 12: 33 a 37).
FICAM NO VÁCUO
São festas que ficam no vácuo, sem nenhum proveito para a alma, e nem há condições para se crer
que esse movimento agrada ao Senhor Jesus, pois Ele não aceita esse tipo de louvor através de
festas materiais, e, que outra coisa não é, senão uma manifestação externa, como assim se lê: “As
quais tem, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em
disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne” (Colossenses 2:
23). “Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te” (II Timóteo 3: 5).
NÃO SÃO COM AS FESTAS
Não são com as festas carnais que comemoram em determinados “dias santificados” – como dizem
– conforme os costumes do mundo, ou melhor, do paganismo que conseguirão nos persuadir a
crermos que seja esse o verdadeiro culto de adoração que se deve prestar ao Senhor Jesus, pois bem
sabemos que esse sistema não está em conformidade com isto que assim se lê: “Rogo-vos, pois,
irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus, que é o vosso culto racional”.
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso
entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”
(Romanos 12: 1 e 2).
Gravemos bem estas palavras: “E NÃO VOS CONFORMEIS COM ESTE MUNDO”.
Porém, se a cristandade se imbuir nesse tipo de festividades que tanto aqui se falou, então esse será
o selo da sua conformação com este mundo, e o certificado da sua aliança com o paganismo!
16

MANEIRA CERTA
Eis aqui a maneira certa de adorar o “Deus Vivo”, sim, conforme abaixo vão ser mencionados três
versículos Bíblicos que nos lançam a Sua brilhantíssima luz sobre esse importante modo, ei-los:
“Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.
Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em
verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o
adoram o adorem em espírito e em verdade” (João 4: 22 a 24).
EM ESPIRITO E EM VERDADE
Nessa maneira de se adorar o “Deus Vivo”, como disse Jesus: “em espírito e em verdade”, não é um
sistema externo, vazio e material, sem resultado positivo segundo os ritos ineficazes criados pela
imaginação humana, mas sim é a verdadeira adoração intima entre o “Deus Vivo” e o homem, ou
seja: Entre o Espírito do “Deus Vivo” e o espírito do homem de um modo invisível e inaudível para
os olhos e os ouvidos carnais, mas de perfeitíssima e eficaz comunicação espiritual, cujo sistema só
o “Deus Vivo” pode criar para que os homens possa real e indubitavelmente se comunicar com Ele
através de Jesus Cristo o Amado Filho do Eterno “Deus Vivo”, o Qual vive e reina pelos séculos
dos séculos. Amém!
QUESTIONAMENTO
Pois bem, tendo já concluído a minha resposta como me havia comprometido, agora passo da
resposta, para a minha pergunta, porém, nas condições que me seja permitido o seguinte, ou seja:
dispenso e antecipadamente agradeço a gentileza no caso que me queiras responder, embora com
todo o meu respeito reconheça o direito que te assiste, sim, para que declines do mesmo, e
respondas a ti mesmo, porém, não antes da oração que por certo não deixarás de fazê-la ao “Deus
Vivo” em Nome do Senhor Jesus, para que te conceda a graça de seres iluminado através de Jesus
Cristo pela luz que o Espírito Santo trará em teu espírito, para que tenha a resposta exata, a fim de
não te deixares confundir pela tua própria luz, e nem pela parcialidade – se é que existe – do teu
sentimento religioso.
“Do homem são as preparações do coração, mas do Senhor a resposta da boca. Todos os caminhos
do homem são limpos aos seus olhos, mas o Senhor pesa os espíritos” (Provérbios 16: 1 e 2).
Para que a ti não suceda isto que assim se lê: “Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será
tenebroso. Se, portanto a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas”
(Mateus 6: 23).
PERGUNTAS
Ei-las: Alguém poderá adorar o “Deus Vivo” na Pessoa de Jesus Cristo, “em espírito e em
verdade”! como por exemplo: Em casa – mesmo que seja denominada “lar cristão” – no clube, em
salões de festas ou em qualquer outro lugar conjuntamente, ou melhor: compartilhando com os
comilões e beberrões? Com os eu gracejam e pulam? Com os que dançam e brincam? Com os que
se portam imoderadamente, cantando e ouvindo músicas profanas? Com os que vociferam e
blasfemam? Com os que fazem papel de bufões para rirem e fazerem os outros rirem? Com os que
ligam no máximo volume seus perturbadores aparelhos sonoros? Enfim, uma série de coisas
detestáveis, sem se darem conta de que tudo isso é contra o “Deus Vivo”? Além de molestarem a
vizinhança?
17

Muito especialmente à noite, quando a poluição sonora se faz sentir mais acentuadamente? Com
toda essa super carga de material mundanário estarão glorificando o “Deus Vivo” e a Jesus Cristo o
Seu Filho Amado, ou ao Demônio? Quem assim procede é cristão ou pecador?
E em conjunto: É cristianismo ou paganismo?
Eis aí: tens todos os elementos necessários para um exame, e, assim chegarás a conclusão da
realidade, e pela qual a tua consciência despertará e te responderá, sim, desde que seja daquela
puríssima e imparcial consciência cristã!
“E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança
em rosto, e ser-lhe-á dada” (Tiago 1: 5).
CONCITAÇÃO E CONCLUSÃO
Ó cristandade, componentes do cristianismo! Em Nome do Nosso Senhor Jesus, o Cristo do “Deus
Vivo” faço esta concitação como vosso irmão na fé em Cristo Jesus, para que conjuntamente
honremos com toda a dignidade de um povo santo o concerto que fizemos com Cristo, através do
batismo que recebemos em Seu Nome, para que sejamos dignos do amantíssimo Nome que
invocamos: CRISTO – e não hesitemos em divorciarmo-nos do paganismo!
Unamo-nos, pois, como um só ao Cristo do “Deus Vivo”, e não nos deixemos vencer pelo mal, mas
conservemo-nos santos, como assim se lê: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós
também santos em toda a vossa maneira de viver. Porquanto escrito está: Sede santos, porque eu
sou santo” (I Pedro 1: 15 e 16).
DOXOLOGIA FINAL
“Ao único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo, nosso Senhor, seja glória e
majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora, e para todo o
sempre. Amém” (Judas 25).
Amém!
Fevereiro/1980
ALDO ALDO FERRETTI
FERRETTI
Igreja Renovadora Cristã ®
Rua Harmonia, 670 – Vila Madalena
CEP 05435-000 – São Paulo – SP – Brasil
Site Oficial: www.igrejarenovadoracrista.org.br
Correio eletrônico: pedrolucasmaster@yahoo.com.br
___
Cristianismo: A Doutrina de Jesus Cristo
Cristandade: O conjunto dos cristãos – a irmandade
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Colaboração: Maria Cândida Lucas e Pedro Carlos Lucas
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Reprodução livre e gratuita, desde que citada a fonte e não explorada comercialmente.
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