Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>HEINRICH</strong> <strong>EDUARD</strong> <strong>JACOB</strong><br />
1889-1967<br />
(Marlen Eckl)<br />
Dados biobibliográficos<br />
Heinrich Eduard Jacob nasceu em Berlim no dia 07 de outubro de 1889. Era filho de<br />
Martha e Richard Jacob e tinha um irmão mais velho, Robert. Seu pai era gerente de um<br />
banco, editor de um jornal, egiptólogo e autor de um romance de viagem. Em 1883,<br />
Richard Jacob fundou em conjunto com o marechal de campo Helmuth Graf von<br />
Moltke, o físico Hermann Ludwig Ferdinand von Helmholtz, o príncipe Hermann Graf<br />
von Hatzfeld e outros a secção berlinense do Deutscher Kolonialverein. Os país de<br />
Heinrich Eduard Jacob se divorciaram em 1895. No mesmo ano a mãe se casou<br />
novamente com o bancário vienense Edmund Lampl. Em 1898, após o nascimento da<br />
filha Alice, a família mudou-se para Viena. Mas, em 1902, Heinrich Eduard Jacob<br />
voltou para Berlim com a mãe e os irmãos.<br />
Já durante seus estudos em letras germânicas e em música na Königliche<br />
Friedrich-Wilhelm-Universität de Berlim, Heinrich Eduard Jacob começou a escrever e<br />
a publicar artigos em vários jornais e revistas e a trabalhar como redator. A partir de<br />
1910 colaborou como crítico teatral na revista semanal berlinense Herold. Depois de<br />
1912 passou também a exercer as funções de redator responsável pelas secções de<br />
teatro, literatura e música da revista semanal berlinense Deutsche Montags-Zeitung.<br />
Nesta época também começou a publicar as primeiras obras ficcionais escritas em<br />
prosa. Assim, em 1912 vem a lume o seu primeiro livro de novelas chamado Das<br />
Leichenbegängnis der Gemma Ébria (O funeral da Gemma Ebria). Termina o seu<br />
primeiro romance intitulado Der Zwangjährige. Ein symphonischer Roman (O presente<br />
da terra bela. Idílios) em 1915, que, por causa da Primeira Guerra Mundial, vem<br />
somente a ser publicado em 1918. A recepção a estas primeiras obras é excelente. Entre<br />
os críticos estão, por exemplo, Julius Bab, Max Brod e Ernst Feder.<br />
A Primeira Guerra Mundial teve um grande impacto na vida de Heinrich Eduard<br />
Jacob. Mesmo não tendo compartilhado da euforia da época e não tendo servido como<br />
soldado, a guerra não deixou de exercer uma certa fascinação sobre ele, como mostra o
“diário” Reise durch den belgischen Krieg (Viagem pela guerra bélgica), que escreveu<br />
em 1915.<br />
Em 1916 exilou-se na Suíça. Lá encontrou Dora Angel com quem se casaria em<br />
fevereiro 1939. Durante este exílio escreveu duas peças dramáticas, Beaumarchais und<br />
Sonnenfels, de 1919, e Der Tulpenfrevel (O sacrílego de tulipa), de 1921.<br />
Neste mesmo ano, voltou a Berlim, onde se tornou, durante 3 anos, editor da<br />
revista literária mensal Der Feuerreiter. Blätter für Dichtung, Kritik, Graphik (O<br />
cavaleiro de fogo. Folhas de poesia, crítica, gráfica). Além disso, organizou a antologia<br />
Verse der Lebenden. Deutsche Lyrik seit 1910. (Versos dos vivos. Poesia lírica alemã<br />
desde 1910), que foi publicada em 1924. Nela incluiu autores famosos como Gottfried<br />
Benn, Bertolt Brecht, Alfred Döblin, Ivan Goll, Heinrich Mann, Ludwig Marcuse,<br />
Robert Musil, Georg Trakl, Franz Werfel, Arnold Zweig e Stefan Zweig. Também<br />
trabalhou para o jornal Berliner Tageblatt e a revista Die literarische Welt, na secção de<br />
resenhas. Quando, em 1927, foi nomeado correspondente-chefe e diretor de redação<br />
para Europa Central do Berliner Tageblatt em Viena, sua carreira jornalística tinha<br />
alcançado o apogeu. Trabalhou nessa função de mediador cultural entre a Alemanha e a<br />
Áustria até 1933. Pode-se dizer que seu trabalho jornalístico foi coroado de êxito.<br />
Sua fama como escritor, contudo, só foi definitivamente alcançada com o<br />
romance Jacqueline und die Japaner (Jacqueline e os japoneses), em 1928. As suas<br />
obras literárias desta época já apresentam outras temáticas. Por exemplo, o seu romance<br />
Blut und Zelluloid (Sangue e celulóide), de 1929, foi marcado pelos acontecimentos<br />
políticos. Arnold Zweig o considerou como “ápice do romance político”. 1 Nele Heinrich<br />
Eduard Jacob chama a atenção para o perigo do abuso das media, especialmente do<br />
cinema, transformados em instrumentos ideológicos a serviço da política. Nos três anos<br />
seguintes escreveu três romances: Die Magd von Aachen. Eine von Siebentausend (A<br />
criada de Aachen. Uma de sete mil), de 1931; Liebe in Üsküb (Amor em Üsküb), de<br />
1932, que dedicou ao seu amigo Stefan Zweig por ocasião do quinquagésimo<br />
aniversário deste, e Ein Staatsmann strauchelt (Um estadista tropeça), que foi a sua<br />
última obra publicada antes da tomada do poder pelos nacional socialistas em 1933.<br />
Na primavera de 1932 foi convidado a viajar ao Brasil com o zepelim e a<br />
escrever reportagens sobre suas impressões para o Berliner Tageblatt. Heinrich Eduard<br />
1 Arnold Zweig apud Clarenbach, Anja: Finis libri. Der Schriftsteller und Journalist Heinrich<br />
Eduard Jacob (1889-1967). Tese de doutoramento. Universidade de Hamburgo 2003 in:<br />
www.sub.uni-hamburg.de/opus/volltexte/2002/948/pdf/dissertation.pdf, p. 341.
Jacob aproveitou essa viagem e a estadia também para fazer pesquisas para o seu livro<br />
sobre o café como mercadoria econômica mundial. Entre outras cidades visitou Recife,<br />
Salvador da Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas e Santos. Publicou vários<br />
artigos sobre suas observações como, por exemplo, sobre a aterrissagem em<br />
Pernambuco, sobre sua audiência no Ministério Brasileiro de Relações Exteriores e<br />
sobre o Instituto Butantã.<br />
Depois da tomada do poder por Hitler, o escritor foi forçado a ficar em Viena.<br />
Em 1934, publicou então os “frutos” de sua viagem brasileira, começando com a<br />
coletânea de novelas Treibhaus Südamerika (Estufa América do Sul). Apenas um mês<br />
depois saiu o livro sobre o café intitulado Sage und Siegeszug des Kaffees (Saga e<br />
marcha triunfal do café), cujo sucesso foi tão grande que o ministro de propaganda do<br />
Terceiro Reich, Joseph Goebbels, teria telefonado ao editor Ernst Rowohlt<br />
pessoalmente e exigido que retirasse “o seu judeu” 2 do catálogo. Uma das cinco partes<br />
do livro é dedicada ao Brasil, pois naquela época o país era o maior exportador de café<br />
do mundo. Com essa obra, Heinrich Eduard Jacob tornou-se o “pai do livro não<br />
ficcional moderno”. 3<br />
Em 1935 os nacional socialistas proibiram todos os seus livros. Por isso a sua<br />
situação financeira entrou numa fase de degradação contínua. Ademais foi detido,<br />
considerado suspeito de falsificar papéis de crédito, um caso que chegou a envolver sua<br />
irmã Alice e sua mãe, uma senhora de 70 anos, que também foram presas. Naturalmente<br />
foi inocentado. Heinrich Eduard Jacob foi posto em liberdade depois de sete meses, sua<br />
mãe depois de um ano. No processo, em fevereiro 1938, ele foi absolvido, a mãe e a<br />
irmã foram sentenciadas respectivamente a um ano e meio e a dois anos de cárcere. A<br />
mãe morreu provavelmente em 1942 após ser deportada para a Europa Oriental pelos<br />
nacional socialistas. A irmã Alice cometeu suicídio em setembro 1938.<br />
Heinrich Eduard Jacob já não podia mais fugir dos nacional socialistas. Quando<br />
a Áustria foi “anexada” ao Terceiro Reich em março de 1938, estava entre os primeiros<br />
a serem deportados para o campo de concentração em Dachau. Passou onze meses lá e<br />
no campo de concentração em Buchenwald até ser liberado em fevereiro de 1939,<br />
porque conseguiu um affidavit e um visto para os EUA. Os meses de confinamento nos<br />
campos de concentração deixaram-lhe graves sequelas na saúde, das quais nunca<br />
chegou a se recuperar.<br />
2 Dora Jacob apud Clarenbach, Anja, op. Cit., p. 123.<br />
3 Heinrich Eduard Jacob apud Clarenbach, Anja, op. cit., p. 128.
Em julho 1939, chegou a Nova Yorque junto com a mulher, Dora. No exílio nos<br />
EUA teve sempre que conviver com uma situação financeira precária. Não conseguiu<br />
mais publicar obras de ficção, apenas livros não ficcionais, pois era apenas conhecido<br />
como o “pai do livro não ficcional moderno”. Mesmo que o livro Six Thousand Years of<br />
Bread. Its Holy and Unholy History (Seis mil anos de pão. A sua história santa e<br />
profana), de 1944 (a versão alemã somente veio a lume em 1954) se tivesse tornado<br />
leitura obrigatória nos colégios e nas universidades e ele, ademais, tivesse publicado as<br />
biografias The World of Emma Lazarus (O mundo de Emma Lazarus), de 1949, e<br />
Joseph Haydn. His Art, Times, and Glory (Joseph Haydn. Sua arte, seu tempo e sua<br />
gloria), de 1950, não teve muita sorte como escritor. Por isso, passou a ganhar a vida<br />
principalmente como colaborador do journal Aufbau.<br />
Para o seu romance Estrangeiro. Einwandererschicksal in Brasilien<br />
(Estrangeiro. Destino de um imigrante no Brasil) não achou uma editora americana.<br />
Começou a escrever esse livro logo depois de ter chegado aos EUA e, nele, se dedicou à<br />
descrição da experiência de ser imigrante e estrangeiro no Brasil, um país escolhido<br />
como modelo. Este romance veio a ser publicado pela primeira vez na Alemanha, em<br />
1951. Dois anos depois, não tendo encontrado uma nova pátria nos EUA, decidiu voltar<br />
para a Europa.<br />
Mas, também na Europa, Heinrich Eduard Jacob já não se sentiu mais em casa.<br />
Vivia em hotéis, viajava constantemente de um país para outro. Tal como nos EUA,<br />
também na Europa era considerado, sobretudo, como autor de livros não ficcionais, e<br />
foram essas obras as que mais lhe renderam êxito: as suas biografias dos músicos<br />
Joseph Haydn, Wolfgang Amadeus Mozart e Felix Mendelssohn. O livro de<br />
Mendelssohn, de 1959, foi sua última produção antes de passar a trabalhar<br />
exclusivamente como jornalista. No dia 25 de outubro de 1967 morreu de um ataque<br />
cardíaco em Salzburgo.<br />
Em resumo, suas principais obras são:<br />
Prosa ficcional<br />
Das Leichenbegängnis der Gemma Ebria (O funeral da Gemma Ebria). Berlim,<br />
Erich Reiß Verlag, 1912.
Das Geschenk der schönen Erde. Idyllen. (O presente da terra bela. Idílios).<br />
Munique, Roland-Verlag Dr. Albert Mundt, 1918.<br />
Der Zwangjährige. Ein symphonischer Roman.(O jovem de vinte anos. Um romance<br />
sinfônico). Munique, Eg. Müller Verlag, 1918.<br />
Die Physiker von Syrakus. Ein Dialog. (Os físicos de Siracusa. Um diálogo). Berlim,<br />
Ernst Rowohlt Verlag, 1920.<br />
Das Flötenkonzert der Vernunft. Novellen (O concerto de flauta da razão. Novelas).<br />
Berlim, Ernst Rowohlt Verlag, 1923.<br />
Der Untergang von dreizehn Musiklehrern. Erzählung. (A queda de treze<br />
professores de música. Conto). Stuttgart/Berlim/Leipzig, Deutsche Verlags-Anstalt,<br />
1924.<br />
Dämonen und Narren. Drei Novellen. (Demônios e tolos. Três novelas). Frankfurt am<br />
Main, Rütten & Loening Verlag, 1927.<br />
Jacqueline und die Japaner. Ein kleiner Roman. (Jacqueline e os japoneses. Um<br />
pequeno romance). Berlim, Ernst Rowohlt Verlag, 1928.<br />
Blut und Zelluloid. Roman. (Sangue e celulóide. Romance). Berlim, Ernst Rowohlt<br />
Verlag, 1929.<br />
Die Magd von Aachen. Eine von Siebentausend. (A criada de Aachen. Uma de sete<br />
mil). Berlim/Viena/Leipzig, Paul Zsolnay Verlag. 1931.<br />
Liebe in Üsküb. Roman. (Amor em Üsküb. Romance). Berlim/Viena/Leipzig, Paul<br />
Zsolnay Verlag, 1932.<br />
Ein Staatsmann strauchelt. (Um estadista tropeça). Berlim/Viena/Leipzig, Paul<br />
Zsolnay Verlag, 1932.<br />
Treibhaus Südamerika. Novellen. (Estufa América do Sul. Novelas). Zurique,<br />
Bibliothek zeitgenössischer Werke, 1934.<br />
Der Grinzinger Taugenichts. Roman. (O maroto de Grinzing. Romance).<br />
Amsterdam, Querido Verlag, 1935.<br />
Estrangeiro. Einwandererschicksal in Brasilien. (Estrangeiro. Destino de um<br />
imigrante no Brasil). Frankfurt am Main, Heinrich Scheffler Verlag, 1951.<br />
Teatro<br />
Beaumarchais und Sonnenfels. (Beaumarchais e Sonnenfels). Munique, Georg Stein<br />
Verlag, 1919. (Estréia no Stadttheater em Bochum, 06 de dezembro de 1919, direção:<br />
Saladin Schmitt).
Der Tulpenfrevel. (O sacrílego de túlipa). Berlim, Ernst Rowohlt Verlag, 1920.<br />
(Estréia no National-Theater em Mannheim, 31 de maio de 1921).<br />
Livros não ficcionais<br />
Reise durch den belgischen Krieg. Ein Tagebuch (Viagem pela guerra belga. Um<br />
díario). Berlim, Erich Reiß Verlag, 1915.<br />
Sage und Siegeszug des Kaffees. (Saga e marcha triunfal do café). Berlim, Ernst<br />
Rowohlt Verlag, 1934. (A última edição traz o título Kaffee. Die Biographie eines<br />
weltwirtschaftlichen Stoffes – Café. A biografia de uma mercadoria econômica<br />
mundial. Munique, Oekom Verlag, 2006).<br />
Johann Strauss und das neunzehnte Jahrhundert. (Johann Strauss e o século XIX).<br />
Amsterdam, Querido Verlag, 1937.<br />
Six Thousand Year of Bread. Its Holy and Unholy History. (Seis mil anos de pão. A<br />
sua história sacra e profana). Garden City/NY, Doubleday, Doran & Co., 1944.<br />
The World of Emma Lazarus. (O mundo de Emma Lazarus). Nova Yorque,<br />
Schocken Verlag, 1949.<br />
Joseph Haydn. His Art, Times, and Glory (Joseph Haydy. Sua arte, seu tempo e sua<br />
glória). Nova Yorque, Rinehart & Co., 1950.<br />
Joseph Haydn. Seine Kunst, seine Zeit und sein Ruhm (Joseph Haydn. Sua arte, seu<br />
tempo e sua fama). Hamburgo, Christian Wegner Verlag, 1952.<br />
Sechstausend Jahre Brot. (Seis mil anos de pão). Hamburgo, Ernst Rowohlt Verlag,<br />
1954.<br />
Mozart oder Geist, Musik und Schicksal. (Mozart ou espírito, música e destino).<br />
Frankfurt am Main, Heinrich Scheffler Verlag, 1955.<br />
Felix Mendelssohn und seine Zeit. Bildnis und Schicksal eines Meisters. (Felix<br />
Mendelssohn e seu tempo. Retrato e destino de um mestre). Frankfurt am Main, S.<br />
Fischer Verlag, 1959.<br />
Der Tiroler in Narvik/Who called you here? (O tirolês em Narvik/Quem chamou<br />
você para cá?). Berlim, Katzengraben Presse, 1991 (escrito e publicado sob o<br />
pseudônimo de Jens Eric Petersen).<br />
Mit dem Zeppelin nach Pernambuco. Poetische Luftbilder einer ungewöhnlichen<br />
Reise. (Com o zepelim para Pernambuco. Aerofotografias poéticas de uma viagem<br />
extraordinária). Berlim, Katzengraben Presse, 1992.<br />
Stationen dazwischen. Mit einem Epilog von Alfred Döblin. (Estações<br />
intermediárias. Com um epílogo de Alfred Döblin) Berlim, Katzengraben Presse, 1993.
Tradução<br />
Balzac, Honoré de: Künstler und Narren (Artistas e tolos). Berlim, Ernst Rowohlt<br />
Verlag, 1926. (em colaboração com Heike Maass).<br />
Organização de livros e jornais<br />
Der Feuerreiter. Blätter für Dichtung, Kritik, Graphik. (O cavaleiro de fogo.<br />
Folhas de poesia, crítica, gráfica). De dezembro de 1921 a agosto-setembro de 1924.<br />
Reprint de todos os cadernos da revista: Nedeln/Listenstaine, Kraus, 1970.<br />
Verse der Lebenden. Deutsche Lyrik seit 1910. (Versos dos vivos. Poesia lírica<br />
alemã desde 1910). Berlim, Propyläen-Verlag, 1924.<br />
Deutsch-Französische Rundschau. (Revista alemã-francesa). (Órgão da “Deutsch-<br />
Französische Gesellschaft” (Sociedade franco-alemã). Heinrich Eduard Jacob foi coorganizador<br />
dos volumes de 1 a 6, de janeiro de 1928 a junho de 1933), Berlim.<br />
Ensaios<br />
(Há inúmeros artigos e ensaios do jornalista bem sucedido, Heinrich Eduard Jacob. Por<br />
isso, aqui mencionam-se apenas aqueles que fazem referência ao Brasil).<br />
Mit dem Zeppelin nach Pernambuco. Landung in Brasilien. (Com o zepelim para<br />
Pernambuco. Aterrissagem no Brasil). In: Berliner Tageblatt, Berlim, ano 61, n° 158<br />
(3.4.1932), edição de manhã.<br />
Der Schlangengarten von Butantan. (O jardim de serpentes do Butantã) In: Berliner<br />
Tageblatt, Berlim, ano 61, n° 223 (12.5.1932), edição de manhã.<br />
Aus einem südamerikanischen Tagebuch: Audienz beim brasilianischen<br />
Außenministerium. (De um diário sul americano: Audiência no Ministério<br />
Brasileiro de Relações Exteriores) In: Die literarische Welt, ano 8 n° 45, 1932, p. 3-4.<br />
Aracy und das Fieber. (Aracy e a febre) [pré-publicação de uma novela de Treibhaus<br />
Südamerika (Estufa América do Sul) em 32 partes]. In: Der Tag (Viena), do ano 12 ,<br />
n° 3704 (10.9.1933) ao ano 12 n° 3735 (11.10.1933).<br />
Aracy. In: Pariser Tageblatt, ano 2, n° 359, 06.12.1934, p. 4.<br />
Wie in Brasilien der Kaffee verbrannt wird... (Como no Brasil o café é queimado...)<br />
In: Telegraf, Viena, 14.12.1934.<br />
Wie in Brasilien der Kaffee verbrannt wird... (Como no Brasil o café é queimado...)<br />
In: Morgenblatt Zagreb, Zagreb, 18.12.1934.
Aus den Polizeiakten von Petropolis. Zum 10. Todestag von Stefan Zweig (Do<br />
processo na polícia de Petrópolis. Comemorando o décimo aniversário da morte de<br />
Stefan Zweig). In: Die Neue Zeitung, Munique, 23./24.2.1952.<br />
Der Tod des Mulatten (A morte do mulato) [pré-publicação do romance Estrangeiro].<br />
In: Aufbau, Ano 34 N° , 28.3.1952.<br />
Tragödie in Petropolis. Warum starb eigentlich Stefan Zweig? - Der ungeduldige<br />
Emigrant (Tragédia em Petrópolis. Por que realmente Stefan Zweig morreu? – O<br />
emigrante impaciente). in: Die Weltwoche, Zurique, 23.2.1962.<br />
Groß im Dienen. Zu Stefan Zweigs zwanzigstem Todestag (Um grande servidor.<br />
Comemorando o vigésimo aniversário da morte de Stefan Zweig). In: Der<br />
Tagesspiegel, Berlim, 3.4.1962.<br />
Aus den Polizeiakten von Petropolis (Do processo na polícia de Petrópolis). In:<br />
Fitzbauer, Erich (org.): Stefan Zweig – Spiegelungen einer schöpferischen<br />
Persönlichkeit (Stefan Zweig – reflexos de uma personalidade criadora), Viena,<br />
Bergland Verlag, 1959, p. 101-106.<br />
Aus den Polizeiakten von Petropolis (Do processo na polícia de Petrópolis). In:<br />
Zweig, Stefan; Zweig, Friderike: Unrast der Liebe. Ihr Leben und ihre Zeit im Spiegel<br />
ihres Briefwechsels(Inquietação do amor. Sua vida e época no da sua<br />
correspondência), Munique, Scherz Verlag, 1981, p. 293-305.