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Fazia um calor terrível e o colete
metálico, mais as vestes pretas... Ah,
aquelas botas... – Vou matá-los, todos. Vou
queimá-los vivos – dizia Carvelus, entre
dentes, em meio a estrondosas vaias.
Enfim, depois de muito caminhar,
conseguiu chegar a sua nave. A primeira
coisa que fez, ao entrar, foi tirar as botas e
depois o colete. Estava ensopado de suor.
Vermelho de tanto calor e raiva, não, ódio.
Acionou os motores e deu ordens aos
andróides, para seguirem direto, o mais
rápido que pudessem, rumo a Fortaleza.
O Mobis-5 decolou sob os apupos
da pequena multidão presente.
Já em curso, preparou seus planos
de ação. Segundo os sensores embutidos
no colete e mais as informações colhidas,
pelos andróides, não havia nada em
Atlantis que lhe oferecesse resistência. Era
a capital, de modo que as outras cidades
seriam mais fáceis ainda. O seu
pensamento fixo, agora, era destruir
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