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No planeta Colônia I, batizado
assim, por Ahdack, o alojamento de
prisioneiros estava abarrotado de seres de
muitos planetas, apresentando uma
heterogenia fantástica, muito além do
imaginável. Era sujo e malcheiroso, com
calor insuportável. Não possuía janelas e o
ar interno era bombeado por motores
barulhentos, não dando tréguas aos
ouvidos de ninguém. Da mesma forma com
a iluminação vinda de dois pontos
luminosos e quentes. Vez por outra a
algazarra dos confinados, era mais
barulhenta do que os exaustores. Era
quando alguém fora morto e
imediatamente consumido pelos
esfomeados. A luta pela vida e morte era
constante. A morte de alguns significava
vida para outros.
Os recém chegados eram
mantidos em separado por grade de raios
lasers, examinados e alimentados
diariamente com uma espécie de sopa
quente, de cheiro e gosto ruins,
provocando vômitos em alguns. Mas a
fome prevalecia.
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