NOVO PEDEAG 2007-2025 - Seag - Governo do Estado do Espírito ...

Como conseqüência destes fatos, tivemos nestas últimas décadas a migração de
alguns investimentos, muito importantes para o desenvolvimento do “cluster
madereiro capixaba”, deslocados para outras regiões do País.
Inibições desse porte são naturais na iniciativa privada que, após investir milhões de
dólares na implantação de projetos florestais de longo prazo, não querem se sujeitar
às oscilações das normas vigentes por ocasião da renovação de sua licença de
operação.
O papel da empresa é gerar riquezas através de investimentos; o papel do Estado é
criar normas legais coerentes e duradouras.
A falta de uma política florestal justa e participativa que contemple a modernização
e/ou a ampliação de empreendimentos florestais é o pilar dos problemas vivenciados
pelo setor florestal. A falta dessa política também é responsável pela existência de
uma legislação incoerente e discriminatória da silvicultura em relação às outras
culturas agrícolas.
Para que o Estado defina no futuro a política florestal desejável, é necessária a
realização de estudos que possibilitem um conhecimento profundo do mercado de
produtos madeiráveis, dimensionando a demanda e a oferta exata de matéria-prima
florestal pelos diversos segmentos e também avaliem e tornem explícitos os impactos
ambientais advindos desta atividade.
A ausência de zoneamento ecológico-econômico para a silvicultura causa problemas
semelhantes ao estabelecimento de planos de desenvolvimento para todas as outras
atividades agrícolas do Estado que também não possuem este zoneamento. A falta
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