NOVO PEDEAG 2007-2025 - Seag - Governo do Estado do Espírito ...

equilíbrio climático e diminuição da pressão sobre os remanescentes florestais
nativos.
No que tange às palmáceas, a expansão do consumo de produtos não
madeiráveis, como o plantio do palmito como fonte de alimento no Brasil, remonta
aos povos primitivos. Este hábito alimentar foi absorvido pelos colonizadores e,
até hoje, é utilizado na alimentação, sobretudo no Espírito Santo que,
tradicionalmente, confecciona a famosa “torta capixaba” na Semana Santa.
Com a implantação dos Programas de Desenvolvimento da Cultura de Palmáceas
Produtoras de Palmito no Espírito Santo – PROPALM, em 1990, e de
Repovoamento de Áreas Degradadas no Estado do Espírito Santo com a Cultura
da Palmácea, o setor teve grande impulso e conta hoje com 1.900 ha cultivados
com palmáceas produtoras de palmito e possui, pioneiramente, o domínio da
tecnologia.
Paralelamente, desenvolveu-se a agroindústria que absorve os plantios em larga
escala e os plantios terceirizados com os produtores rurais, que obtiveram com
essa cultura uma alternativa de renda para suas propriedades.
Com a instalação da agroindústria e seu crescimento, aumentaram a demanda de
matéria-prima e os preços do palmito no mercado.
Com o desenvolvimento do Projeto Rede Mata Atlântica de Sementes Florestais
serão disponibilizadas sementes com padrão de qualidade para serem utilizadas
em projetos de monocultura ou de enriquecimento/consorciamento. Além de
apresentar benefícios econômicos, o cultivo de palmáceas traz benefícios
39