download - Ministério do Meio Ambiente
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PASSIVOS AMBIENTAIS NA<br />
ATIVIDADE MINERÁRIA<br />
MINER RIA<br />
Proposta de Definição Defini ão de<br />
Passivo Ambiental na<br />
Mineração<br />
Minera ão
CONCEITOS BÁSICOS<br />
B SICOS<br />
PASSIVOS AMBIENTAIS NA<br />
ATIVIDADE MINERÁRIA<br />
MINER RIA<br />
A base conceitual foi elaborada de acor<strong>do</strong><br />
com o Código C digo de Mineração.<br />
Minera ão.<br />
Neste contexto, foram incluídas inclu das todas as<br />
formas de lavra e tipos de empreendimentos<br />
mineiros, sem discriminação discrimina ão de porte ou<br />
situação situa ão legal da atividade.
IMPACTO E PASSIVO AMBIENTAL<br />
PASSIVO AMBIENTAL<br />
O passivo ambiental é um <strong>do</strong>s temas mais<br />
discuti<strong>do</strong>s da atualidade em vários v rios<br />
segmentos da sociedade; apesar disto é<br />
ainda muito pouco conheci<strong>do</strong> ou<br />
pesquisa<strong>do</strong>.<br />
Possui características caracter sticas muito abrangentes,<br />
poden<strong>do</strong> ser classifica<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com os<br />
aspectos físicos f sicos ou aspectos administrativos<br />
<strong>do</strong>s empreendimentos.<br />
empreendimentos.
Nos<br />
IMPACTO E PASSIVO AMBIENTAL<br />
Nos Aspectos Administrativos, Administrativos,<br />
enquadram-<br />
se a observância às s normas ambientais e os<br />
procedimentos e estu<strong>do</strong>s técnicos t cnicos efetua<strong>do</strong>s<br />
pelo empreendimento, relacionan<strong>do</strong>-se relacionan<strong>do</strong> se a:<br />
• registros, cadastros governamentais,<br />
junto às s instituições<br />
institui ões<br />
• cumprimento de legislações,<br />
legisla ões,<br />
• elaboração elabora ão de Estu<strong>do</strong>s Ambientais,<br />
• conformidade das licenças licen as ambientais,<br />
• pendências de infrações, infra ões, multas e penalidades,<br />
• acor<strong>do</strong>s tácitos t citos ou escritos com vizinhanças vizinhan as ou<br />
comunidades,<br />
• medidas de compensação, compensa ão, indenização indeniza ão ou<br />
minimização minimiza ão pendentes, dentre outros.
IMPACTO IMPACTO E E PASSIVO PASSIVO AMBIENTAL<br />
AMBIENTAL<br />
Os Aspectos Físicos F sicos abrangem, dentre<br />
outros:<br />
• áreas reas contaminadas por resíduos res duos nocivos,<br />
tanto o solo quanto as águas guas superficiais e<br />
subterrâneas;<br />
• recuperação recupera ão<br />
efetuadas;<br />
de áreas reas degradadas não<br />
• recomposição recomposi ão florestal não atendida;<br />
• falta de recuperação recupera ão de bota-foras;<br />
bota foras;<br />
• re-assentamentos re assentamentos humanos não realiza<strong>do</strong>s.<br />
• (Malafaia Malafaia 2004).
IMPACTO E PASSIVO AMBIENTAL<br />
PASSIVO AMBIENTAL PARA O<br />
SETOR MINERÁRIO<br />
MINER RIO<br />
As causas de desativação desativa ão de<br />
•<br />
empreendimentos minerários miner rios são:<br />
exaustão da jazida;<br />
• obsolescência e alterações altera ões de merca<strong>do</strong>.<br />
Poden<strong>do</strong> a desativação desativa ão ser definitiva ou<br />
apenas uma paralisação paralisa ão temporária.<br />
tempor ria.
IMPACTO E PASSIVO AMBIENTAL<br />
Durante as etapas de implantação implanta ão e<br />
operação opera ão de um empreendimento, não é<br />
verificada a ocorrência de passivos<br />
ambientais. Nestas fases são previstos<br />
impactos sobre o meio ambiente.<br />
É na etapa de desativação desativa ão que se passa a<br />
ter passivos ambientais, incidentes tanto<br />
no meio natural como no antrópico.<br />
antr pico.<br />
Tem-se se então duas situações situa ões de<br />
empreendimentos sujeitos passivos ambientais:<br />
à geração gera ão de<br />
Tem
1<br />
IMPACTO E PASSIVO AMBIENTAL<br />
1 - passivos ambientais gera<strong>do</strong>s por<br />
empreendimentos desativa<strong>do</strong>s<br />
anteriormente à legislação legisla ão ambiental e que<br />
se viram desobriga<strong>do</strong>s, na forma da lei, a<br />
estabelecer a recuperação recupera ão <strong>do</strong>s danos<br />
causa<strong>do</strong>s;<br />
2 – gera<strong>do</strong>s por empreendimentos que não<br />
obedeceram ao disposto no C.M. para o<br />
encerramento de suas atividades; geran<strong>do</strong><br />
passivos decorrentes da não recuperação recupera ão de<br />
danos ambientais que possam ter ocorri<strong>do</strong>.
IMPACTO E PASSIVO AMBIENTAL<br />
O conceito de passivo ambiental<br />
decorrente da atividade minerária miner ria pode<br />
ser defini<strong>do</strong> como: como:<br />
“Aquele Aquele que é gera<strong>do</strong> quan<strong>do</strong>, no<br />
encerramento das atividades<br />
minerárias, miner rias, não foi executada nenhuma<br />
ação ão ou projeto no senti<strong>do</strong> de<br />
recuperação recupera ão <strong>do</strong> meio ambiente,<br />
possibilitan<strong>do</strong> o seu retorno às s<br />
condições condi ões originais ou o<br />
restabelecimento das condições condi ões de<br />
equilíbrio<br />
equil brio “.
IMPACTO IMPACTO E E PASSIVO PASSIVO AMBIENTAL<br />
AMBIENTAL<br />
ANALOGIA ENTRE IMPACTO E PASSIVO<br />
AMBIENTAL<br />
A análise an lise isolada <strong>do</strong> termo Passivo Ambiental<br />
não é possível, poss vel, sen<strong>do</strong> este associa<strong>do</strong> a um<br />
impacto anteriormente ocorri<strong>do</strong>. O passivo<br />
ambiental é uma decorrência de um impacto<br />
não mitiga<strong>do</strong>.<br />
É fundamental, então, a análise an lise das duas situações situa ões<br />
em que podem ocorrer um passivo ambiental:<br />
1- situações situa ões previsíveis<br />
previs veis, , inerentes ao processo,<br />
como as atividades de decapeamento,<br />
rebaixamento <strong>do</strong> lençol len ol freático, fre tico, disposição disposi ão de<br />
resíduos res duos sóli<strong>do</strong>s, s li<strong>do</strong>s, etc.<br />
etc
IMPACTO E PASSIVO AMBIENTAL<br />
2 - situações situa ões acidentais ou de risco: quan<strong>do</strong><br />
os impactos são decorrentes de acidentes<br />
ou situações situa ões de risco concretiza<strong>do</strong>, como,<br />
por exemplo: vazamentos de substâncias<br />
nocivas, deslizamentos ou<br />
desmoronamentos, rompimentos de<br />
barragens, etc. etc<br />
Portanto o impacto se configura como uma<br />
decorrência de atividades inerentes à<br />
mineração minera ão ou como decorrência de uma<br />
situação situa ão de risco que se concretizou em um<br />
impacto de dimensões e magnitude<br />
variáveis, vari veis, em função fun ão <strong>do</strong> tipo de risco.
ANÁLISE AN LISE DE PASSIVOS AMBIENTAIS<br />
Meto<strong>do</strong>logia<br />
São premissas básicas b sicas da meto<strong>do</strong>logia<br />
a<strong>do</strong>tada:<br />
I – A determinação determina ão <strong>do</strong> conceito de passivo<br />
ambiental para a atividade minerária miner ria como<br />
sen<strong>do</strong> uma decorrência de impactos não<br />
mitiga<strong>do</strong>s, estabelecen<strong>do</strong> como ponto de partida<br />
os próprios pr prios impactos como sen<strong>do</strong> os<br />
indica<strong>do</strong>res.<br />
II - Mesmo saben<strong>do</strong>-se saben<strong>do</strong> se que: nem a intensidade <strong>do</strong>s<br />
impactos nem a reação rea ão <strong>do</strong> ambiente são<br />
previsíveis previs veis de forma absoluta e, muitas vezes,<br />
não são quantificáveis, quantific veis, os indica<strong>do</strong>res de<br />
passivos ambientais atuarão no senti<strong>do</strong> de se<br />
mensurar o efeito de um fato já j ocorri<strong>do</strong>.
ANÁLISE AN LISE DE PASSIVOS AMBIENTAIS<br />
Meto<strong>do</strong>logia<br />
III – São a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s parâmetros e critérios crit rios<br />
estabeleci<strong>do</strong>s para avaliação avalia ão de impactos,<br />
ou seja, limites estabeleci<strong>do</strong>s numa<br />
tentativa de “previsão previsão e dimensionamento<br />
de fatos que possam vir a acontecer”.<br />
acontecer .<br />
Portanto, a meto<strong>do</strong>logia foi criada através atrav s<br />
de uma adaptação, adapta ão, ou uma extrapolação<br />
extrapola ão<br />
para o tratamento de um fato já j ocorri<strong>do</strong>.<br />
IV – Os indica<strong>do</strong>res não foram seleciona<strong>do</strong>s<br />
consideran<strong>do</strong> o porte <strong>do</strong> empreendimento<br />
minerário miner rio e também tamb m o porte não foi<br />
reconheci<strong>do</strong> como um indica<strong>do</strong>r de passivo<br />
ambiental.
ANÁLISE AN LISE DE PASSIVOS AMBIENTAIS<br />
Meto<strong>do</strong>logia<br />
Indica<strong>do</strong>res seleciona<strong>do</strong>s<br />
Atividades inerentes ao processo em si:<br />
- Supressão de vegetação;<br />
vegeta ão;<br />
- Alterações Altera ões na topografia original;<br />
- Rebaixamento <strong>do</strong> lençol len ol freático; fre tico;<br />
- Alterações Altera ões sócio s cio-econômicas econômicas locais.
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Cava final da mina<br />
Indica<strong>do</strong>r Condições Condi ões de<br />
aplicabilidade<br />
Cava final<br />
(Pit Pit final)<br />
Lavra a céu c u aberto<br />
com exposição exposi ão de<br />
rocha fresca<br />
Lavra a céu c u aberto<br />
com exposição exposi ão de<br />
rocha intemperisada<br />
Parâmetro<br />
Estabilidade de<br />
taludes<br />
Processos erosivos<br />
com<br />
desmoronamentos<br />
ou movimentos de<br />
massa
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Áreas reas de subsidências<br />
1 – Lavra a céu c u aberto com rebaixamento de<br />
lençol len ol freático fre tico<br />
2 – Lavra subterrânea<br />
Tabela 2:<br />
Condições Condi ões de ocorrência de passivos<br />
ocasiona<strong>do</strong>s por subsidências de terrenos.
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Áreas reas de subsidências<br />
Indica<strong>do</strong>r Condições Condi ões de<br />
aplicabilidade<br />
Áreas reas de<br />
subsidência<br />
Lavra a céu c u aberto<br />
com rebaixamento<br />
de lençol len ol freático fre tico<br />
Lavra subterrânea<br />
Parâmetro<br />
Verificação Verifica ão da<br />
existência de<br />
áreas reas subsidentes<br />
Verificação Verifica ão da<br />
existência de<br />
áreas reas subsidentes
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Disposição Disposi ão de material estéril est ril<br />
Indica<strong>do</strong>r Condições Condi ões de<br />
aplicabilidade<br />
Disposição Disposi ão<br />
de<br />
material<br />
estéril est ril<br />
Lavra a céu c u aberto<br />
ou subterrânea com<br />
disposição disposi ão de estéril est ril<br />
sob pilhas<br />
a forma de<br />
Parâmetros<br />
Local de disposição disposi ão<br />
Reabilitação<br />
Reabilita ão<br />
Condições Condi ões de aplicabilidade<br />
Composição Composi ão<br />
estéril est ril<br />
química qu mica <strong>do</strong>
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Disposição Disposi ão de rejeitos e resíduos res duos<br />
Indica<strong>do</strong>r Condições Condi ões de<br />
aplicabilidade<br />
Disposição Disposi ão de<br />
rejeitos<br />
Lavra a céu c u aberto ou<br />
subterrânea, com<br />
disposição disposi ão de rejeitos<br />
em pilhas ou<br />
barragens de<br />
sedimentação<br />
sedimenta ão<br />
Parâmetro<br />
Local de disposição disposi ão<br />
da pilha ou barragem<br />
Condições Condi ões de<br />
permeabilidade<br />
Composição Composi ão química qu mica<br />
<strong>do</strong> rejeito
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Propriedades <strong>do</strong> solo e processos<br />
erosionais<br />
As propriedades <strong>do</strong> solo são classificadas como:<br />
- físicas, sicas, químicas qu micas e biológicas, biol gicas, que são<br />
fatores determinantes da sua resistência à<br />
erosão.<br />
“Deve Deve ser considera<strong>do</strong> como passivo ambiental<br />
apenas o quantificável, quantific vel, ou seja: a verificação<br />
verifica ão<br />
de contaminação contamina ão por análises an lises químicas qu micas.”
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Qualidade das águas guas superficiais e<br />
subterrâneas<br />
Na desativação desativa ão de um empreendimento minerário,<br />
miner rio,<br />
não são mais gera<strong>do</strong>s efluentes, mas este tipo<br />
de passivo pode ocorrer nos seguintes casos:<br />
1 - Se durante a vida útil til <strong>do</strong> empreendimento não<br />
foram implanta<strong>do</strong>s programas de controle da<br />
qualidade água, gua, dentro de limites aceitáveis<br />
aceit veis<br />
pela legislação.<br />
legisla ão.<br />
2 - Quan<strong>do</strong> existirem barragens com rompimentos<br />
ou fraturamentos, fraturamentos,<br />
ocasionan<strong>do</strong> infiltrações infiltra ões e<br />
conseqüente conseq ente contaminação contamina ão <strong>do</strong> lençol len ol freático. fre tico.
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
3 - Nas minas em que o contaminante é o<br />
próprio pr prio minério, min rio, como ocorre nas minas de<br />
minérios min rios sulfeta<strong>do</strong>s, sulfeta<strong>do</strong>s,<br />
produzin<strong>do</strong> a chamada<br />
água gua ácida. cida. Exemplo: carvão, que expõe as<br />
camadas conten<strong>do</strong> pirita.<br />
4- Quan<strong>do</strong> não são implanta<strong>do</strong>s sistemas de<br />
controle de erosão e assoreamento, fazen<strong>do</strong><br />
com que haja aumento da turbidez e<br />
assoreamento <strong>do</strong>s corpos d’á d’água<br />
gua na área rea de<br />
influência.
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Indica<strong>do</strong>r Condições Condi ões de<br />
aplicabilidade<br />
Qualidade<br />
das águas guas<br />
Minas com lavra a<br />
céu u aberto ou<br />
subterrânea<br />
Parâmetros<br />
Alterações Altera ões nas águas guas<br />
superficiais que não se<br />
enquadrem nos limites<br />
estabeleci<strong>do</strong>s para a bacia<br />
hidrográfica hidrogr fica regional, ou o<br />
disposto na legislação. legisla ão.<br />
Verificação Verifica ão de anomalias<br />
nas águas guas subterrâneas<br />
através atrav s de análises. an lises.
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Dinâmica fluvial<br />
Este tipo de impacto é difícil dif cil de mensurar<br />
pois depende de conhecimentos pretéritos<br />
pret ritos<br />
da dinâmica fluvial regional.<br />
A forma mais viável vi vel de avaliação avalia ão deste<br />
passivo é através atrav s da constatação constata ão da<br />
diminuição diminui ão de vazão nos cursos d’á d’água<br />
gua<br />
locais, não ocasiona<strong>do</strong>s por perío<strong>do</strong>s per o<strong>do</strong>s de<br />
seca intensa.
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Rebaixamento <strong>do</strong> lençol len ol freático fre tico<br />
A forma mais viável vi vel de verificação verifica ão deste<br />
tipo de passivo é através atrav s da verificação<br />
verifica ão in<br />
loco da diminuição diminui ão de vazão em poços po os<br />
localiza<strong>do</strong>s na área rea de influência <strong>do</strong><br />
empreendimento mineiro.<br />
Outro critério, crit rio, poderia ser a constatação constata ão da<br />
existência de áreas reas subsidentes,<br />
subsidentes,<br />
comprovadamente relacionadas ao processo<br />
de rebaixamento.
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Supressão de espécies esp cies endêmicas ou<br />
ameaçadas amea adas da fauna e da flora<br />
A determinação determina ão deste passivo é bastante<br />
complexa, sen<strong>do</strong> feita através atrav s de estu<strong>do</strong>s que<br />
determinem a pré-existência pr existência de espécies esp cies<br />
ameaçadas, amea adas, segun<strong>do</strong> as listas mais recentes:<br />
- Lista das Espécies Esp cies da Fauna Brasileira<br />
Ameaçadas Amea adas de Extinção Extin ão (IN MMA 03/2003);<br />
- Lista Nacional das Espécies Esp cies de<br />
Invertebra<strong>do</strong>s Aquáticos Aqu ticos e Peixes Ameaçadas<br />
Amea adas<br />
de Extinção Extin ão (IN 05/2004);<br />
- Lista Oficial de Espécies Esp cies da Flora Brasileira<br />
Ameaçadas Amea adas de EXTINÇÃO EXTIN ÃO (Portaria IBAMA n° n<br />
37 N/1992);<br />
- Listas oficiais estaduais.
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Alterações Altera ões na forma de uso <strong>do</strong> solo<br />
- A análise an lise de passivos, neste caso, deve<br />
considerar a existência de situações situa ões que<br />
não permitem mais o uso <strong>do</strong> solo para<br />
outras atividades.<br />
- Isso pode ser ocasiona<strong>do</strong> por contaminação<br />
contamina ão<br />
de parcelas <strong>do</strong> solo por resíduos res duos tóxicos, t xicos,<br />
impedin<strong>do</strong> atividades.<br />
o seu uso para diversas
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Desmontagem de equipamentos e obras<br />
civis<br />
A ocorrência deste tipo de passivo pode ser<br />
verificada pela presença presen a de equipamentos<br />
de lavra e tratamento de minérios, min rios, obras<br />
civis, na maioria obsoletos, aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>s,<br />
danifica<strong>do</strong>s e sem condições condi ões de uso. Em<br />
muitos casos localiza<strong>do</strong>s em áreas reas remotas.<br />
Isso ocasiona impacto visual, impede o<br />
avanço avan o da vegetação vegeta ão e o retorno da área rea às s<br />
suas condições condi ões originais.
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Impacto visual<br />
O impacto visual em relação rela ão aos entornos é difícil dif cil<br />
de mensurar e, conseqüentemente, conseq entemente, o passivo<br />
decorrente disso. Diversos são os fatores a serem<br />
considera<strong>do</strong>s, envolven<strong>do</strong> inclusive padrões<br />
estéticos est ticos e culturais.<br />
Portanto, a a<strong>do</strong>ção a<strong>do</strong> ão de critérios crit rios basea<strong>do</strong>s na<br />
estrutura da paisagem e no comprometimento <strong>do</strong><br />
funcionamento <strong>do</strong>s ecossistemas pretéritos,<br />
pret ritos,<br />
conforme já j proposto em trabalhos anteriores,<br />
não se adequa à identificação identifica ão de passivos<br />
ambientais. Em alguns casos também tamb m a<br />
modificação modifica ão <strong>do</strong> meio já j foi incorporada pela<br />
paisagem e pela população popula ão local.
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Quadro Síntese S ntese<br />
INDICADOR PASSIVO AMBIENTAL<br />
Cava final - Presença Presen a de taludes instáveis. inst veis.<br />
- Processos erosivos com movimentos de<br />
massa.<br />
Áreas reas<br />
subsidentes<br />
Disposição Disposi ão de<br />
estéreis est reis<br />
- Existência de subsidências na área rea de<br />
influência <strong>do</strong> empreendimento.<br />
comprovadamente relacionadas ao processo de<br />
lavra.<br />
- Local de disposição disposi ão não obedecen<strong>do</strong> ao<br />
disposto na Res. CONAMA 369 28/03/06.<br />
- Ausência de medidas de reabilitação.<br />
reabilita ão.<br />
- Disposição Disposi ão de rejeitos Classe I e IIA “fora fora” <strong>do</strong><br />
estabeleci<strong>do</strong> pela NBR 10.0004 da ABNT.
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Quadro Síntese S ntese – cont. cont.<br />
INDICADOR PASSIVO AMBEINTAL<br />
Disposição Disposi ão de<br />
rejeitos<br />
Propriedades<br />
<strong>do</strong> solo e<br />
processos<br />
erosivos<br />
-Local Local de disposição disposi ão não obedecen<strong>do</strong> ao<br />
disposto na Res. CONAMA 369 28/03/06.<br />
-Disposi Disposição ão de rejeitos Classe I e IIA “fora fora”<br />
<strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong> pela NBR 10.0004 da<br />
ABNT.<br />
-Presen Presença a de processos erosivos e<br />
assoreamento comprovadamente<br />
relaciona<strong>do</strong>s ao processo de lavra.<br />
- Contaminação Contamina ão química qu mica <strong>do</strong> solo.
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Quadro Síntese S ntese – cont. cont.<br />
INDICADOR PASSIVO AMBIENTAL<br />
Qualidade das<br />
águas guas<br />
-Existência Existência de cursos d’á d’água<br />
gua com<br />
parâmetros fora <strong>do</strong>s limites<br />
estabeleci<strong>do</strong>s no mínimo m nimo Classe 3 ou<br />
classe hidrográfica hidrogr fica da bacia regional<br />
(Res. CONAMA 357/2005).<br />
-Presen Presença a de anomalias nas águas guas<br />
subterrâneas relacionadas ao processo<br />
de lavra e disposição disposi ão de rejeitos.<br />
Dinâmica fluvial - Verificação Verifica ão da diminuição diminui ão da vazão<br />
<strong>do</strong>s cursos d’á d’água<br />
gua locais<br />
comprovadamente relacionada ao<br />
processo de alteração altera ão da dinâmica.
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Quadro Síntese S ntese – cont cont<br />
INDICADOR PASSIVO AMBIENTAL<br />
Rebaixamento <strong>do</strong><br />
lençol len ol freático fre tico<br />
Supressão de espécies esp cies<br />
endêmicas e/ou<br />
ameaçadas amea adas da fauna e<br />
flora<br />
- Diminuição Diminui ão comprovada de<br />
vazão de poços po os na área rea de<br />
influência que afetem as<br />
comunidades locais<br />
- Pré-existência Pr existência comprovada de<br />
espécies esp cies ameaçadas, amea adas, em acor<strong>do</strong><br />
com as listas oficiais.??
INDICADORES SELECIONADOS PARA A<br />
DETERMINAÇÃO DETERMINA ÃO DE PASSIVOS<br />
Quadro Síntese S ntese – cont cont<br />
INDICADOR PASSIVO AMBIENTAL<br />
Alterações Altera ões na<br />
forma de uso <strong>do</strong><br />
solo<br />
Desmontagem de<br />
equipamentos e<br />
obras civis<br />
- Constatação Constata ão comprovada por<br />
análises an lises da existência de substâncias<br />
nocivas que alterem as propriedades<br />
<strong>do</strong> solo e alterem a sua forma de uso.<br />
- Não mensura<strong>do</strong>.<br />
Impacto visual - Não mensura<strong>do</strong>.
CONTABILIDADE FINANCEIRA DE<br />
PASSIVOS AMBIENTAIS<br />
Em se tratan<strong>do</strong> de aspectos contábeis, cont beis, a<br />
mensuração mensura ão <strong>do</strong>s passivos ambientais,<br />
geralmente envolve variáveis vari veis complexas,<br />
dificultan<strong>do</strong> o seu reconhecimento, sen<strong>do</strong><br />
atribuí<strong>do</strong> atribu <strong>do</strong> a diversos fatores tais como:<br />
- inexistência de técnicas t cnicas adequadas para<br />
identificá-los;<br />
identific los;<br />
- ausência de identificação identifica ão de quem os gerou<br />
efetivamente;<br />
- em alguns casos, inexistência de tecnologia<br />
adequada para a recuperação recupera ão <strong>do</strong>s danos<br />
provoca<strong>do</strong>s pela atividade humana;<br />
- falta de definição defini ão <strong>do</strong> montante de insumos que<br />
seriam utiliza<strong>do</strong>s para combater a<br />
degradação.<br />
degrada ão.
CONTABILIDADE FINANCEIRA DE<br />
PASSIVOS AMBIENTAIS<br />
CUSTOS DE RECUPERAÇÃO RECUPERA ÃO AMBIENTAL<br />
Para se estimar o cálculo c lculo <strong>do</strong>s custos de<br />
recuperação recupera ão ambiental é necessário necess rio se ter<br />
em mente, em primeira mão, o tipo de lavra<br />
e de beneficiamento e as implicações<br />
implica ões<br />
ambientais decorrentes destas.<br />
Os custos ambientais podem ser computa<strong>do</strong>s<br />
da seguinte forma:<br />
1 – identificação identifica ão <strong>do</strong> passivo ambiental através atrav s<br />
de indica<strong>do</strong>res e parâmetros;
CONTABILIDADE FINANCEIRA DE<br />
PASSIVOS AMBIENTAIS<br />
2 – definição defini ão das medidas a serem a<strong>do</strong>tadas<br />
para a adequação adequa ão aos parâmetros;<br />
3 – definição defini ão das ações, a ões, que implicarão em<br />
custos.
Rio Deserto /Mina São Geral<strong>do</strong>. Boca de mina aban<strong>do</strong>nada. Água contaminada sain<strong>do</strong> de dentro da boca da mina
Comin relavan<strong>do</strong> rejeito da mina Rio América. Depósito de finas da relavagem<br />
<strong>do</strong> carvão, bacia de decantação em circuito fecha<strong>do</strong> não permeabilizada e<br />
área coberta com argila sem impermeabilização lateral ou inferior.