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Estratégias de controle de podridões em pós-colheita - Embrapa ...

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<strong>Estratégias</strong> <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Podridões <strong>em</strong> Pós-Colheita <strong>de</strong> Melão: uma Revisão<br />

roseum, Penicillium spp. e Geotrichum candidum. A podridão causada<br />

por Fusarium spp teve maior incidência, ocorrendo no talo e provocando<br />

rachaduras na superfície do fruto. A podridão <strong>de</strong> Alternaria ocorreu,<br />

principalmente, <strong>em</strong> partes do fruto que tiveram contato com o solo<br />

durante o seu <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Des<strong>de</strong> 1999, uma podridão <strong>pós</strong>-<strong>colheita</strong> t<strong>em</strong> sido observada <strong>em</strong> plantios<br />

<strong>de</strong> meloeiro no Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte. A infecção ocorre<br />

ainda no campo, na pré-<strong>colheita</strong>, com a penetração na região do corte<br />

do pedúnculo. Mesmo a<strong>pós</strong> a transferência para as câmaras frias, o<br />

patógeno continua a sua patogênese, po<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>struir totalmente o<br />

fruto ou causar lesões que afetam sua comercialização (COLARES,<br />

2000). O patógeno associado ao apodrecimento do fruto do meloeiro<br />

foi confirmado como sendo F. pallidoroseum (=F. s<strong>em</strong>itectum) (GADE-<br />

LHA, 2002).<br />

F. pallidoroseum é um fungo mitospórico, pertencente à subclasse<br />

Hyphomycetidae (BARRETO e EVANS, 1988), comumente encontrado<br />

no solo e <strong>em</strong> restos <strong>de</strong> plantas nas regiões tropicais e subtropicais. Tipicamente,<br />

existe como um saprófita, mas po<strong>de</strong> atuar como patógeno<br />

fraco causando <strong>de</strong>terioração <strong>de</strong> plantas, podridão <strong>de</strong> raízes, podridão<br />

<strong>de</strong> frutos na <strong>pós</strong>-<strong>colheita</strong> ou <strong>de</strong>terioração <strong>de</strong> folhas <strong>em</strong> gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> plantas, po<strong>de</strong>ndo também fazer parte <strong>de</strong> um complexo <strong>de</strong> doenças<br />

com outros fungos e n<strong>em</strong>atói<strong>de</strong>s. Esse fungo produz altos níveis <strong>de</strong><br />

tricoteceno, forte toxina inibidora da síntese <strong>de</strong> proteínas nas células<br />

dos mamíferos, e outros metabólitos potencialmente tóxicos (GADE-<br />

LHA, 2002).<br />

Aspectos Ecológicos e Epi<strong>de</strong>miológicos<br />

das Doenças <strong>em</strong> Pós-Colheita<br />

Os microrganismos, <strong>em</strong> geral, produz<strong>em</strong> gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inóculo,<br />

sendo que as plantas doentes, os restos <strong>de</strong> culturas, o solo ou utensílios<br />

agrícolas po<strong>de</strong>m servir <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> inóculo. A diss<strong>em</strong>inação dá-se<br />

por intermédio dos agentes <strong>de</strong> dispersão como o hom<strong>em</strong>, o ar e a água<br />

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