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e carecem da gloria de Deus” (Rm<br />
3:10,23).<br />
Então, se alguém nos perguntar:<br />
“Nós pecamos porque somos pecadores?”,<br />
teríamos de dizer: “Sim”.<br />
Se nos perguntassem também: “Nos<br />
somos pecadores porque pecamos?”,<br />
a resposta seria novamente: “Sim”.<br />
Ambas são verdadeiras. Não é um<br />
ou outro. Nós nascemos pecadores,<br />
e todos têm provado isso através de<br />
seus numerosos pecados. Logo, nos<br />
temos sido julgados pecadores em<br />
ambos os casos – por nosso antepassado<br />
pecador (Adão) e por nossas<br />
ações pecaminosas. São dois lados<br />
da mesma moeda.<br />
Todos somos “nascidos pecadores”.<br />
Porém, muitas pessoas religiosas<br />
continuam sem enxergar sua<br />
necessidade de salvação. Elas não se<br />
consideram pecadoras.<br />
Vivem bem e honestamente. Freqüentam<br />
uma igreja ou vão regularmente<br />
a um templo pagão, e contribuem<br />
financeiramente com esses<br />
trabalhos. Pagam suas contas, não<br />
bebem e nem falam palavrão. Procuram<br />
cumprir os Dez Mandamentos,<br />
e acreditam que, fazendo isso, irão<br />
para o céu – por seus próprios atos<br />
de justiça.<br />
Estão cometendo um trágico erro,<br />
porque estão equivocados! Somos<br />
todos pecadores – duplamente<br />
pecadores – pela nossa herança de<br />
nascença e através de nossos atos. E<br />
um fato da história – e da vida. Não<br />
podemos fazer nada a esse respeito.<br />
Por mais boas obras que façamos,<br />
não mudaremos nossa natureza pecaminosa<br />
nem cancelaremos a penalidade<br />
pelos nossos pecados.<br />
As Escrituras afirmam que por<br />
melhor que façamos “todas as nossas<br />
justiças, (são) como trapo da imundícia”<br />
(Is 64:6). Nós não podemos<br />
esperar cobrir nosso pecado com<br />
nossas “boas obras”. Paulo declara<br />
em Gálatas 2:<strong>16</strong> que “por obras da<br />
lei, ninguém será, justificado.” Mesmo<br />
se fôssemos perfeitos em nossa<br />
obediência a toda a lei de Deus, isso<br />
não seria suficiente para nos salvar!<br />
Diante da brilhante luz da santidade<br />
de Deus, nos somos vistos apenas<br />
como os pecadores que somos.<br />
Nossa esperança não pode estar nun-<br />
ca em nossa bondade – somente na<br />
graça de Deus. Nós só receberemos<br />
a cura de Deus quando nos conscientizarmos<br />
de que estamos “doentes<br />
até a morte” por causa do pecado<br />
de Adão, e dos nossos próprios!<br />
A PenALIdAde PeLo<br />
PeCAdo e A morte<br />
“O salário do pecado...”<br />
Vimos que a condição de pecado<br />
e “universal”. Por isso queremos<br />
dizer todo mundo, em todo lugar<br />
e um pecador! Além disso, a penalidade<br />
pelo pecado também e universal.<br />
Todo mundo e sentenciado<br />
a morrer por causa do próprio pecado.<br />
“Todos pecaram... o salário<br />
[penalidade] do pecado e a morte”<br />
(Rm 3:23; 6:23).<br />
A Bíblia diz que todo ser humano<br />
esta debaixo da sentença de morte.<br />
Sem exceção, todos estão separados<br />
da graça de Deus. Desde o começo,<br />
a penalidade pelo pecado tem sido a<br />
mesma. Deus advertiu Adão e Eva<br />
clara e firmemente que a desobediência<br />
significava morte.<br />
“Mas da árvore do conhecimento<br />
do bem e do mal não comerás; porque,<br />
no dia em que dela comeres,<br />
certamente morreras” (Gn 2:17).<br />
Mais adiante, o profeta Ezequiel<br />
declara a pena de morte para o pecado,<br />
usando as seguintes palavras –<br />
simples, mas muito fortes: “A alma<br />
que pecar, essa morrerá.” (Ez 18:4,<br />
20). Nada poderia ser mais verdadeiro.<br />
O salário, ou o resultado, do<br />
pecado e a morte. Por natureza e<br />
por nossos atos somos pecadores.<br />
Nos escolhemos ir pelo nosso caminho<br />
em vez de andar no caminho de<br />
Deus. “Todos nós andávamos desgarrados<br />
como ovelhas; cada um se<br />
desviava pelo caminho” (Is 53:6).<br />
Qual e o resultado de fazermos a<br />
nossa própria vontade e andarmos<br />
no nosso próprio caminho? “Há caminho<br />
que ao homem parece direito,<br />
mas ao cabo da em caminhos de<br />
morte” (Pv 14:12).<br />
Um Destino Sombrio<br />
O caminho do homem e uma rua<br />
sem saída! Realmente não pode ser<br />
outra coisa. Jesus disse: “Eu sou o<br />
caminho, e a verdade, e a vida; ninguém<br />
vem ao Pai senão por mim”<br />
(Jo 14:6).<br />
A vontade do Pai e o caminho<br />
para a vida estão centralizados em<br />
Seu Filho. Qualquer outro caminho<br />
conduz a morte. Quando escolhemos<br />
desobedecer a Deus e andar em<br />
nosso próprio caminho, seguimos<br />
em uma única direção – queda e destruição.<br />
O pecado pode ser definido como<br />
a oposição pessoal a vontade e<br />
ao caminho de Deus. A desobediência,<br />
por sua própria natureza, somente<br />
pode nos levar a morte. Essa<br />
e a razão por que todos os pecadores<br />
estão conde-nados a morrer. Intencionalmente<br />
temos escolhido o caminho<br />
errado. Essa atitude teve inicio<br />
“em Adão”, quando ele escolheu<br />
desobedecer a Deus. Não só fomos<br />
vítimas daquela escolha, como também<br />
desenvolvemos aquela escolha<br />
por nossos próprios atos de desobediência.<br />
Separados de Deus e da sua<br />
graça, estamos sem esperança neste<br />
mundo. A morte é o nosso destino!<br />
Nossa Única Saída<br />
Há apenas um modo pelo qual<br />
podemos escapar deste destine: Alguém<br />
sem pecado deve pagar a penalidade<br />
do pecado por nós. Deus<br />
já fez isto – enviando o Seu único<br />
Filho Jesus, gerado pelo Pai, para levar<br />
sobre Si toda a culpa de nossos<br />
pecados e, na cruz, morrer em nosso<br />
lugar.<br />
Uma Esperança Brilhante<br />
Todo pecador vive sem Deus e<br />
sem esperança neste mundo. E realmente<br />
uma noite de escuridão e<br />
desespero. Mas no final deste escuro<br />
túnel resplandece a brilhante luz do<br />
amor de Deus. Como a Bíblia nos<br />
diz: “onde abundou o pecado, superabundou<br />
a graça”<br />
Nós podemos ser gratos porque<br />
há uma segunda parte no versículo<br />
que declara que “o salário do pecado<br />
e a morte...” Essa parte e uma<br />
mensagem de esperança e amor: “...<br />
mas o dom gratuito de Deus e a vida<br />
eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”<br />
(Rm 6:23). ■<br />
10 / AtoS outubro / novembro / dezembro 2001