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nheiro ou bens que não são nossos<br />
para os seus legítimos donos. Talvez<br />
tenhamos de escrever a pessoas que<br />
porventura tenhamos feri do com<br />
nosso pecado e pedir-lhes perdão.<br />
Leia a história de Zaqueu (Lc 19:1-<br />
10) e veja como ele fez restituição<br />
depois de conhecer o Senhor Jesus.<br />
Amigo, a Bíblia nos exorta: “Arrependei-vos,<br />
pois, e convertei-vos<br />
para serem cancelados os vossos<br />
pecados” (At 3:19). Aceite Jesus em<br />
seu coração como seu Salvador, e<br />
confie que Ele vai cancelar seus pecados<br />
pelo poder do Seu sangue. O<br />
Espírito Santo fará um milagres em<br />
seu coração – e você nascerá novamente.<br />
Só então você terá “fé com a<br />
consciência limpa” (1 Tm 3:9).<br />
O Fruto do Arrependimento<br />
A Bíblia ordena: “Produzi, pois,<br />
frutos dignos de [compatíveis com<br />
o] arrependimento” (Mt 3:8).<br />
“Pelo fruto se conhece a árvore”<br />
(Mt 7:15-20; 12:33-37). O fruto de<br />
uma árvore é o reflexo de sua raiz,<br />
que não pode ser vista, pois está oculta<br />
debaixo da terra. Assim é o verdadeiro<br />
arrependimento. O fruto, que é<br />
compatível com o arrependimento,<br />
é a contínua evidência externa que<br />
demonstra a mudança de coração.<br />
Se o nosso coração, mente e vontade<br />
tem sido transformados, então nossas<br />
palavras e modo de vida mudarão<br />
também. Abandonamos nossos maus<br />
hábitos. O maravilhoso fruto do Espírito<br />
Santo, Aquele que nos deu o novo<br />
nascimento, se manifesta – “amor,<br />
alegria, paz, longanimidade, benignidade,<br />
bondade, fidelidade, mansidão,<br />
domínio próprio” (Gl 5:22,23).<br />
O caráter é totalmente mudado, e a<br />
vida começa a se tornar semelhante à<br />
de Cristo. A expressão “semelhante a<br />
Cristo” traduz o verdadeiro significado<br />
da palavra “Cristão”.<br />
A Bíblia ordena àqueles que entregam<br />
sua vida a Cristo que “se<br />
arrependessem e se convertessem a<br />
Deus, praticando obras dignas de<br />
arrependimento” (At 26:20). Enquanto<br />
o fruto fala da manifestação<br />
Quando Deus realiza<br />
uma obra genuína em<br />
seu interior, a direção<br />
(ou bússola) de seu<br />
coração se refletirá no<br />
rumo externo de seu<br />
caminhar.<br />
do interior – o crescimento invisível<br />
– as obras falam do que fazemos.<br />
Elas são a manifestação externa. Se<br />
há verdadeiro arrependimento<br />
interior, isso é demonstrado pelas<br />
obras praticadas.<br />
O verdadeiro arrependimento<br />
produz uma mudança completa. Não<br />
é um pesado e rígido conjunto de regras<br />
e regulamentos – “eu tenho de<br />
fazer isto, eu não devo levar aquele<br />
‘tipo de vida’” – mas uma jubilosa<br />
expressão da vida de Jesus Cristo<br />
dentro de nos. Antes nos agradávamos<br />
a nos mesmos. Se-guiamos nossos<br />
próprios pensamentos. Traçávamos<br />
nosso próprio caminho. Mas<br />
agora nós nos arrependemos. Demos<br />
meia-volta. Nos cremos em Jesus<br />
Cristo e O recebemos como Salvador<br />
e Senhor. Agora nos “temos a<br />
mente de Cristo” (1 Co 2:<strong>16</strong>). Ele<br />
vive a Sua vida em nós. Sendo assim,<br />
fazemos somente as coisas que<br />
Cristo faz. Pensamos os Seus pensamentos.<br />
Falamos as Suas palavras.<br />
Esses frutos e obras são visíveis na<br />
vida de quem verdadeiramente se arrependeu.<br />
Os Cristãos Nascidos de Novo<br />
Também Têm de Arrepender-se<br />
A ordem para se arrepender não<br />
é somente para aqueles que nunca<br />
receberam pessoalmente a Cristo<br />
como seu Salvador. Muitos cristãos<br />
nascidos de novo também precisam<br />
se arrepender.<br />
Sem dúvida, a frieza de nosso<br />
amor por Cristo exige arrependimento.<br />
Nossa falta de compaixão<br />
para com aqueles que ainda não<br />
conhecem a Cristo; a idolatria que<br />
criamos em torno de nossas posses,<br />
títulos, posição – tudo demanda de<br />
nos arrependimento. Precisamos nos<br />
arrepender de nosso roubo. Nós não<br />
quebramos a janela de uma loja e<br />
roubamos os bens do lojista. Contudo<br />
roubamos a Deus e não nos arrependemos<br />
por coisa alguma! Um<br />
décimo de tudo que nos ganhamos<br />
pertence a Deus. E ousamos usar isso<br />
para nós mesmos! Qualquer oferta<br />
que possamos dar ao Senhor deve<br />
estar além e acima da décima parte<br />
de nossa renda, que pertence a Ele<br />
(Ml 3:8,9).<br />
30 / AtoS outubro / novembro / dezembro 2001