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Acta N.º 23 de 09/11/2011 - Câmara Municipal da Moita

Acta N.º 23 de 09/11/2011 - Câmara Municipal da Moita

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

Aos nove dias do mês <strong>de</strong> Novembro do ano dois mil e onze, nesta Vila <strong>da</strong> <strong>Moita</strong>, na Sala <strong>de</strong> Reuniões do<br />

Edifício Se<strong>de</strong> do Município, pelas quinze horas, reuniu a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>da</strong> <strong>Moita</strong> sob a Presidência<br />

do Sr. Presi<strong>de</strong>nte João Manuel <strong>de</strong> Jesus Lobo e com a presença dos Srs. Vereadores António José<br />

Gonçalves Duro, Rui Manuel Marques Garcia (Vice-Presi<strong>de</strong>nte), Vivina Maria Semedo Nunes, Vítor<br />

Manuel Rodrigues Cabral, Joaquim Inácio Raminhos Cabaça, Carlos Alberto Picanço dos Santos, Miguel<br />

Francisco Amoêdo Canudo e Maria João Aleixo Carvalho.<br />

Declara<strong>da</strong> aberta a reunião pelo Sr. Presi<strong>de</strong>nte, foram discutidos os pontos infra indicados <strong>de</strong> acordo com<br />

a Or<strong>de</strong>m do Dia, previamente distribuí<strong>da</strong> por todos os membros.<br />

Propostas:<br />

REUNIÃO ORDINÁRIA<br />

X MANDATO<br />

<strong>Acta</strong> N.<strong>º</strong><strong>23</strong> <strong>de</strong> <strong>09</strong>/<strong>11</strong>/<strong>11</strong><br />

1. DOCUMENTO VERDE DA REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL ….……...…………………………..……......…… 4<br />

2. ALTERAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO DE CONTROLO DE ALCOOLEMIA (RICA) ……….…………………….. 8<br />

3. ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO DE VESTUÁRIO DE TRABALHO E EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVI-<br />

DUAL ………………………………………………………………………………………………....................................………. 9<br />

4. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – CONTRATO DE AVENÇA ……………………………………………………...……...…… 10<br />

5. PROCESSO DISCIPLINAR INSTAURADO A MARIA JOSÉ MOTA SANTOS CABAÇO …………......………...….……… 10<br />

6. CEDÊNCIA EM DIREITO DE SUPERFÍCIE AO UNIÃO FUTEBOL CLUBE MOITENSE<br />

- RECTIFICAÇÃO DE ACTO ADMINISTRATIVO<br />

- CONFIRMAÇÃO DE DELIBERAÇÃO ……………………………………….....………………………………….…………. <strong>11</strong><br />

7. LOTE DE TERRENO CEDIDO EM DIREITO DE SUPERFÍCIE AO “CENTRO DE CONVÍVIO DOS REFORMADOS E<br />

IDOSOS DA BAIXA DA BANHEIRA”<br />

- AUTORIZAÇÃO DE CONSTITUIÇÃO DE HIPOTECA ……………………………………………..……………...……….. 12<br />

8. IMI – IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS ……………….…………..…………...……………………..………..…..… 13<br />

9. LANÇAMENTO DE DERRAMA …………………………………………………………………………..…………………..... 14<br />

10. “CONCEPÇÃO/CONSTRUÇÃO DO EQUIPAMENTO MECÂNICO E ELECTROMECÂNICO A INCORPORAR NO<br />

DIQUE PRINCIPAL NA ECLUSA E CONCEPÇÃO/CONSTRUÇÃO DA REFORMULAÇÃO DO DIQUE DA 1ª FASE DA<br />

CALDEIRA DA MOITA – SANEAMENTO DA CALDEIRA DA MOITA”<br />

- RECEPÇÃO DEFINITIVA/LIBERTAÇÃO VALORES RETIDOS E/OU GARANTIAS BANCÁRIAS ……..………...…… 15<br />

<strong>11</strong>. PROCESSO DISCIPLINAR INSTAURADO A LUCIANO CARLOS VIEGAS MARQUES ……...………………....……… 15<br />

12. MERCADO MENSAL DA MOITA – PROPOSTA DE NÃO REALIZAÇÃO DO MERCADO MENSAL DO MÊS DE<br />

DEZEMBRO E REDUÇÃO DO PAGAMENTO DO VALOR DO 1<strong>º</strong> TRIMESTRE DE 2012 …………………………….…… 16<br />

13. ATRIBUIÇÃO DE ESPAÇO N<strong>º</strong>154 – ACTIVIDADE DE PRODUTOS ALIMENTARES – MERCADO MENSAL ……….. 16<br />

14. ATRIBUIÇÃO A TÍTULO PROVISÓRIO DA LOJA N<strong>º</strong>3, SITA NO MERCADO MUNICIPAL DO VALE DA AMOREI-<br />

RA …………………………………………………………………………………………………………………….…………… 17<br />

<strong>09</strong>.<strong>11</strong>.<strong>11</strong> 1


CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

15. PARECER DA CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA SOBRE O DOCUMENTO “REVISÃO DAS REDES DE TRANSPOR-<br />

TES PÚBLICOS E SIMPLIFICAÇÃO DO SISTEMA TARIFÁRIO DA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA” ………… 17<br />

16. ALTERAÇÃO DE TRÂNSITO NA RUA VASCO DA GAMA NA FREGUESIA DE ALHOS VEDROS ……………..….… 20<br />

PERÍODO ANTERIOR À ORDEM DO DIA<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou para conhecimento:<br />

- A relação dos actos praticados no uso <strong>da</strong> <strong>de</strong>legação e sub<strong>de</strong>legação <strong>de</strong> competências, no período<br />

compreendido entre 24 <strong>de</strong> Outubro e 04 <strong>de</strong> Novembro do corrente ano;<br />

- A Assembleia <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> remeteu cópia <strong>da</strong>s <strong>de</strong>liberações aprova<strong>da</strong>s na Sessão Plenária <strong>de</strong><br />

Setembro;<br />

- A Direcção-Geral <strong>da</strong>s Artes comunicou a <strong>de</strong>sistência <strong>da</strong> candi<strong>da</strong>tura “Vale Construir o Futuro”;<br />

- Os Deputados do Partido Comunista Português ao Parlamento Europeu remeteram cópia <strong>da</strong> pergunta<br />

escrita apresenta<strong>da</strong> pelo <strong>de</strong>putado João Ferreira, à Comissão <strong>da</strong>s Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Europeias sobre<br />

“Investimentos na Região <strong>de</strong> Setúbal”;<br />

- A Associação Nacional <strong>de</strong> Municípios Portugueses remeteu a Resolução do Conselho Geral sobre<br />

“Proposta <strong>de</strong> Lei do Orçamento do Estado para 2012”;<br />

- A posição actual do Orçamento <strong>da</strong> Receita do presente ano, o resumo <strong>da</strong> posição do Orçamento <strong>da</strong><br />

Despesa, assim como o Resumo Diário <strong>da</strong> Tesouraria, <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>.<br />

Foram distribuí<strong>da</strong>s, para posterior <strong>de</strong>liberação, as actas n<strong>º</strong>s 15, 16 e 17 <strong>de</strong>, respectivamente 20 <strong>de</strong> Julho,<br />

03 e 17 <strong>de</strong> Agosto do ano em curso.<br />

Foram submeti<strong>da</strong>s a votação as seguintes actas:<br />

- <strong>Acta</strong> n<strong>º</strong> 12 <strong>de</strong> 08.06.<strong>11</strong> – Aprova<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

- <strong>Acta</strong> n<strong>º</strong>13, <strong>de</strong> 22.06.<strong>11</strong> – Aprova<strong>da</strong> por maioria com duas abstenções do Sr. Presi<strong>de</strong>nte por ausência <strong>da</strong><br />

reunião, bem como do Sr. Vereador António Duro por se encontrar com suspensão <strong>de</strong> man<strong>da</strong>to.<br />

- <strong>Acta</strong> n<strong>º</strong>14, <strong>de</strong> 06.07.<strong>11</strong> – Aprova<strong>da</strong> por maioria com três abstenções do Sr. Presi<strong>de</strong>nte, do Sr. Vereador<br />

Carlos Santos por, à <strong>da</strong>ta, se encontrarem <strong>de</strong> férias e do Sr. Vereador António Duro por se encontrar<br />

com suspensão <strong>de</strong> man<strong>da</strong>to.<br />

O Sr. Presi<strong>de</strong>nte solicitou a inclusão <strong>de</strong> duas novas propostas <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s, respectivamente por “Parecer <strong>da</strong><br />

<strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>da</strong> <strong>Moita</strong> sobre o documento “Revisão <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transportes públicos e<br />

simplificação do sistema tarifário <strong>da</strong> Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa” e “Alteração <strong>de</strong> trânsito na rua Vasco<br />

<strong>da</strong> Gama na Freguesia <strong>de</strong> Alhos Vedros”, tendo a inclusão <strong>da</strong>s mesmas sido aceite, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, e<br />

passando a constar <strong>da</strong> Or<strong>de</strong>m do Dia como pontos 15 e 16.<br />

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

De segui<strong>da</strong> o Sr. Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>u a palavra aos Srs. Vereadores que manifestaram intenção <strong>de</strong> intervir no<br />

período antes <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m do dia.<br />

Sr. Vereador António Duro – Disse ter duas questões, nomea<strong>da</strong>mente a primeira tem a ver com a situação<br />

<strong>da</strong>s Festas Multiculturais no Vale <strong>da</strong> Amoreira e com as pessoas que moram perto do local <strong>de</strong> realização<br />

<strong>da</strong>s mesmas que apresentaram casos humanos <strong>de</strong> perfeita incomodi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Festas e do local on<strong>de</strong> estão<br />

em relação ao ruído, pensando que aquele local é <strong>de</strong>sa<strong>de</strong>quado, apertado, com falta <strong>de</strong> segurança e<br />

encostado aos prédios, <strong>da</strong>ndo alguns exemplos <strong>de</strong> queixas que lhe chegaram <strong>de</strong> pessoas que ali resi<strong>de</strong>m e<br />

acrescentando que manter aquele local é insustentável, solicitando à <strong>Câmara</strong> que equacionasse outro<br />

espaço que permitisse segurança e uma maior comodi<strong>da</strong><strong>de</strong> às pessoas que moram encosta<strong>da</strong>s ao recinto<br />

on<strong>de</strong> actualmente se faz a Festa, e se possível que esse local fosse encontrado já para a próxima Festa e<br />

que a <strong>Câmara</strong> imponha algum controlo ao barulho a partir <strong>da</strong> meia-noite.<br />

Quanto à outra questão disse ter a ver com a posição que tomou sobre o Regulamento do Tarifário <strong>da</strong><br />

Água e afins, questionando se o mesmo já foi para discussão pública uma vez que não tem visto na<strong>da</strong><br />

sobre o assunto, mas <strong>de</strong> qualquer forma já tomou posição pública que gostaria <strong>de</strong> trazer a conhecimento<br />

em reunião porque alterou um pouco o que disse em Declaração <strong>de</strong> Voto na última reunião, justificando.<br />

Sr. Vereador Joaquim Raminhos – Sobre o Regulamento do Tarifário <strong>da</strong> Água disse já saber que está no<br />

período <strong>de</strong> discussão pública mas questionou qual a <strong>da</strong>ta do términus <strong>da</strong> mesma.<br />

Disse, que na semana que passou houve um <strong>de</strong>spejo <strong>de</strong> uma habitação no Vale <strong>da</strong> Amoreira, com algum<br />

aparato e espectáculo, acrescentando que lhe chegou ao conhecimento que têm havido alguns problemas<br />

apesar <strong>de</strong> saber que algumas situações não estão regulariza<strong>da</strong>s, perguntando o que tinha chegado à<br />

<strong>Câmara</strong> sobre esse assunto, e se essas acções são feitas sem ser <strong>da</strong>do conhecimento à autarquia.<br />

Srª. Vereadora Vivina Nunes – Sobre o período <strong>de</strong> discussão pública do Regulamento do Tarifário <strong>da</strong><br />

Água disse que irá aferir e que ain<strong>da</strong> durante a reunião informará.<br />

Sobre a questão do <strong>de</strong>spejo disse que o morador <strong>da</strong> habitação que foi <strong>de</strong>spejado veio aos serviços <strong>de</strong><br />

apoio social <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, e foi-lhe explicado quais os caminhos que teria que envere<strong>da</strong>r para a resolução <strong>da</strong><br />

sua situação apesar <strong>de</strong> ser muito complica<strong>da</strong>, explicando em segui<strong>da</strong> como se processou o<br />

encaminhamento e acrescentando que o IHRU não dá qualquer conhecimento à <strong>Câmara</strong> quando efectua<br />

<strong>de</strong>spejos ou <strong>de</strong> qualquer outro procedimento.<br />

Sr. Presi<strong>de</strong>nte – Informou que na última reunião que teve com o Presi<strong>de</strong>nte do IHRU essa questão foi<br />

coloca<strong>da</strong> e também a questão <strong>de</strong> no Vale <strong>da</strong> Amoreira existirem muitas casas abandona<strong>da</strong>s e encerra<strong>da</strong>s e<br />

porque não <strong>de</strong>senvolver os processos <strong>de</strong> aluguer <strong>da</strong>s mesmas, fazendo em segui<strong>da</strong> um pequeno historial<br />

sobre a existência e posse <strong>de</strong>ssas mesmas habitações.<br />

Sobre o Regulamento do Tarifário relembrou que se vai efectuar uma reunião, com o executivo e com um<br />

técnico do CESUR em que se fará a apresentação <strong>de</strong> tudo em relação ao tarifário mas que em na<strong>da</strong><br />

impe<strong>de</strong> a discussão do mesmo Regulamento e para além disso nas sessões públicas que vão começar, a<br />

intenção também é reavivar e alertar os munícipes que este assunto está disponível na internet e que<br />

po<strong>de</strong>m manifestar as suas opiniões e <strong>de</strong>pois em conjunto com as opiniões que a vereação apresentar serão<br />

pensa<strong>da</strong>s e reflecti<strong>da</strong>s seguindo-se, sequencialmente todos os passos que fazem parte <strong>da</strong> aprovação final<br />

<strong>de</strong>ste Regulamento.<br />

Informou que o fim do prazo do Inquérito Público do Regulamento do Tarifário é dia 30 <strong>de</strong> Novembro.<br />

Sobre as Festas no Vale <strong>da</strong> Amoreira informou que a Junta <strong>de</strong> Freguesia já há cerca <strong>de</strong> três anos que vem<br />

reflectindo e falando com a <strong>Câmara</strong> na possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça, possivelmente para o parque junto à<br />

Columbofilia, estando-se pois a equacionar essa situação. Quanto ao ruído que foi provocado, criou mais<br />

polémica porque foram ultrapassados os horários <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> Festa, ter-se-á, portanto, que ter mais<br />

cui<strong>da</strong>do com o cumprimento dos mesmos, mas com a <strong>de</strong>slocação já será tudo mais fácil até com a<br />

segurança, claro está que esta mu<strong>da</strong>nça implica também a criação <strong>de</strong> infra-estruturas no terreno,<br />

nomea<strong>da</strong>mente a colocação <strong>de</strong> água e luz, espera-se pois que já se consiga fazer no novo local para o<br />

próximo ano.<br />

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

Esclareceu o Sr. Vereador António Duro sobre o requerimento entregue numa anterior reunião on<strong>de</strong><br />

solicita alguns <strong>da</strong>dos sobre os assessores <strong>de</strong> confiança política que a <strong>Câmara</strong> possui com funções<br />

atribuí<strong>da</strong>s, <strong>da</strong>ta dos contratos e valores periódicos que se paga aos mesmos.<br />

Sr. Vereador António Duro – Após a explicação <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo Sr. Presi<strong>de</strong>nte esclareceu que necessitava dos<br />

<strong>da</strong>dos para que pu<strong>de</strong>sse ter a noção correcta <strong>da</strong>s pessoas que estão na situação solicita<strong>da</strong> até porque<br />

pretendia posteriormente, na discussão do orçamento, ter elementos para que pu<strong>de</strong>sse dizer on<strong>de</strong> é que a<br />

<strong>Câmara</strong>, em seu enten<strong>de</strong>r, po<strong>de</strong>ria cortar algumas <strong>de</strong>spesas e o que lhe foi fornecido pensa que está<br />

incompleto, mas acrescentou que na <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> altura, ou seja na discussão do orçamento, logo se resolverá.<br />

Não havendo mais intervenções passou-se <strong>de</strong> segui<strong>da</strong> ao período <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m do dia.<br />

PERÍODO DA ORDEM DO DIA<br />

A proposta abaixo transcrita foi apresenta<strong>da</strong> pelo Sr. Presi<strong>de</strong>nte.<br />

1. DOCUMENTO VERDE DA REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL<br />

“A 12 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 20<strong>11</strong> assinalam-se os 35 anos <strong>da</strong>s primeiras eleições do Po<strong>de</strong>r Local livre e<br />

<strong>de</strong>mocrático mas nunca, como agora, esta importante conquista <strong>de</strong> Abril esteve tão seriamente ameaça<strong>da</strong>.<br />

O Documento Ver<strong>de</strong> <strong>da</strong> Reforma <strong>da</strong> Administração Local apresentado pelo Governo representa uma<br />

ofensiva ao regime <strong>de</strong>mocrático assente na <strong>de</strong>scaracterização dos princípios mais elementares do Po<strong>de</strong>r<br />

Local consagrados na Constituição <strong>da</strong> República Portuguesa.<br />

As alterações propostas pelo Governo nomea<strong>da</strong>mente a redução do número <strong>de</strong> autarquias locais<br />

constituem uma afronta à autonomia administrativa e à participação <strong>de</strong>mocrática, a par <strong>da</strong> redução dos<br />

cargos dirigentes e do número <strong>de</strong> trabalhadores, dos cortes nos subsídios e vencimentos, do congelamento<br />

<strong>de</strong> carreiras, progressões e admissões, no agravamento dos impostos e na eliminação <strong>de</strong> <strong>de</strong>duções fiscais.<br />

Esta maioria prepara um ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro assalto qualitativo na ofensiva contra o po<strong>de</strong>r local <strong>de</strong>mocrático. Um<br />

ataque que constituiria, a concretizar-se, a completa <strong>de</strong>scaracterização dos elementos mais progressistas e<br />

avançados do po<strong>de</strong>r local, a liqui<strong>da</strong>ção do que ele representa enquanto conquista <strong>de</strong> Abril com os seus<br />

elementos diferenciadores: um po<strong>de</strong>r amplamente participado, plural, colegial e <strong>de</strong>mocrático.<br />

Esta proposta capea<strong>da</strong> pelo “documento ver<strong>de</strong> <strong>da</strong> reforma <strong>da</strong> administração local” é na sua essência um<br />

programa <strong>de</strong> agressão às populações e às suas condições <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>.<br />

Esta proposta governamental sonega a pretensão <strong>de</strong> reconstituir um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência e<br />

subordinação do po<strong>de</strong>r local que conduziria à extinção <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalho, à privatização<br />

<strong>de</strong> inúmeros serviços públicos locais violentando os interesses <strong>da</strong>s populações e as suas condições <strong>de</strong><br />

vi<strong>da</strong>, agravando as assimetrias, com constrangimentos ao <strong>de</strong>senvolvimento e <strong>de</strong> retrocesso <strong>de</strong>mocrático.<br />

O papel fun<strong>da</strong>mental <strong>de</strong>sempenhado pelas autarquias locais nos últimos 35 anos é inquestionável, pelo<br />

dinamismo que impuseram às regiões, pelos avanços estruturais, pela criação <strong>de</strong> infra estruturas, na dina-<br />

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

mização do investimento e criação <strong>de</strong> emprego, e, acima <strong>de</strong> tudo, no cumprimento dos princípios que<br />

norteiam a sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong> servindo as populações que representam nas mais diversas áreas – água,<br />

saneamento, espaços ver<strong>de</strong>s, educação, cultura, <strong>de</strong>sporto.<br />

O Po<strong>de</strong>r Local Democrático <strong>de</strong>ve continuar a ser dotado <strong>de</strong> uma efectiva autonomia administrativa e<br />

financeira, contando com a participação <strong>de</strong> todos os ci<strong>da</strong>dãos e a representação <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as forças<br />

politicas.<br />

A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>Moita</strong> reafirma o seu total empenhamento na <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> um po<strong>de</strong>r local com provas<br />

<strong>da</strong><strong>da</strong>s na promoção dos interesses populares, assegurando que os seus eleitos, representantes legítimos <strong>da</strong>s<br />

populações, intervirão activamente para resistir e <strong>de</strong>rrotar este projecto.”<br />

Após a apresentação <strong>da</strong> proposta foi a mesma coloca<strong>da</strong> à discussão com as seguintes intervenções:<br />

Sr. Vereador António Duro – Disse que naturalmente não po<strong>de</strong> estar <strong>de</strong> acordo com este documento <strong>da</strong><br />

forma como está feito até porque tem algumas coisas com as quais não se i<strong>de</strong>ntifica, nomea<strong>da</strong>mente o<br />

caso <strong>da</strong>s câmaras municipais em que o mo<strong>de</strong>lo mais justo é a eleição através <strong>da</strong> assembleia municipal, o<br />

mo<strong>de</strong>lo mais parecido com as juntas <strong>de</strong> freguesia e <strong>de</strong> alguma forma com o governo, embora os ministros<br />

não saiam dos <strong>de</strong>putados e se calhar <strong>de</strong>veriam sair, mas <strong>de</strong>sse pressuposto disse que não concor<strong>da</strong> que se<br />

diga que este é um mo<strong>de</strong>lo que versa apenas os executivos monocolores gostando mais do termo<br />

homogéneo, porque realmente um governo tem que ser homogéneo e porque enten<strong>de</strong> que vivemos numa<br />

situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong>snecessária, e também não concor<strong>da</strong> que a <strong>de</strong>cisão seja <strong>da</strong> pessoa/ presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><br />

câmara que nuns locais apetece-lhe ter os vereadores <strong>da</strong> oposição com pelouro e noutros não quer ter, ou<br />

seja por um lado quer fazer poupanças e por outro não, realmente na <strong>Câmara</strong> <strong>da</strong> <strong>Moita</strong> ganha a força<br />

maioritária indiscutivelmente, mas os outros elementos <strong>da</strong> oposição não po<strong>de</strong>m fazer na<strong>da</strong>, logo isso<br />

mostra que a lei não está correcta e enten<strong>de</strong> que as assembleias municipais <strong>de</strong>vem ter um po<strong>de</strong>r<br />

fiscalizador muitíssimo superior aquele que têm. Em relação às juntas <strong>de</strong> freguesia enten<strong>de</strong> que <strong>de</strong>ve<br />

haver alguma reformulação, não concor<strong>da</strong>ndo que o mo<strong>de</strong>lo venha a comportar qualquer redução <strong>de</strong> junta<br />

<strong>de</strong> freguesia no Concelho <strong>da</strong> <strong>Moita</strong> porque elas estão muitíssimo bem <strong>de</strong>limita<strong>da</strong>s e se alguma po<strong>de</strong>ria ser<br />

discuti<strong>da</strong> é a freguesia que se encontra na se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho, reconhecendo no entanto o gran<strong>de</strong> papel que<br />

a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>da</strong> <strong>Moita</strong> tem, por exemplo, nos bairros periféricos, portanto o Livro Ver<strong>de</strong> <strong>da</strong><br />

Reforma <strong>da</strong> Administração Local tem muitas coisas com as quais não concor<strong>da</strong> e acrescentou i<strong>de</strong>ntificarse<br />

totalmente com as posições institucionais do Partido Socialista, que foram aprova<strong>da</strong>s no último<br />

congresso em que o mo<strong>de</strong>lo dos executivos homogéneos, <strong>da</strong> eleição directa para a assembleia municipal e<br />

<strong>da</strong>í a constituição dos executivos e também <strong>de</strong> uma reorganização <strong>da</strong>s freguesias nas vilas se<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

concelho. Em resumo disse que o documento apresentado à <strong>Câmara</strong> tem coisas com as quais se i<strong>de</strong>ntifica<br />

e outras não, porque o manifesto tem muito <strong>de</strong> cariz partidário e portanto não está <strong>de</strong> acordo com ele.<br />

Sr. Vereador Joaquim Raminhos – Disse que este assunto do Livro Ver<strong>de</strong> e <strong>da</strong> Reforma Administrativa<br />

que trás em si o caracter i<strong>de</strong>ológico, para além dos aspectos práticos <strong>de</strong> poupar nas várias situações, pensa<br />

que este documento “vem embrulhado num papel selofam” mas trás por si uma premissa que é reduzir a<br />

representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>mocrática, porque o actual sistema permite haver representações <strong>da</strong>s várias<br />

sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, algumas representações mais significativas e se caminhamos para os<br />

executivos mais homogéneos ou monocolores estavam to<strong>da</strong>s nesta <strong>Câmara</strong> numa única cor a <strong>de</strong>cidir tudo<br />

o que se passa no Concelho, e é claro que ninguém vem por em causa a serie<strong>da</strong><strong>de</strong> e idonei<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s<br />

pessoas, mas em termos do significado <strong>de</strong>mocrático e do sentir <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s populações isso <strong>de</strong>ixa<br />

<strong>de</strong> existir e isto é uma on<strong>da</strong> que <strong>de</strong>ve ter sido estu<strong>da</strong><strong>da</strong> num laboratório <strong>de</strong> análises sociais <strong>de</strong> controlo <strong>da</strong>s<br />

populações ao mais alto nível, e os cortes sucessivos, sejam a nível dos Municípios, seja <strong>da</strong>qui a uns<br />

tempos a nível <strong>da</strong> redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>putados na Assembleia <strong>da</strong> República, levam a um afunilamento <strong>de</strong><br />

representação, falando em segui<strong>da</strong> <strong>de</strong> como o Governo faz as pessoas sentirem-se culpa<strong>da</strong>s do buraco<br />

económico que existe e amedrontando-as com o que está para vir, mas não tomou, nem toma medi<strong>da</strong>s<br />

com os mais ricos.<br />

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

Sobre o Livro Ver<strong>de</strong> disse que este vai permitir um corte na <strong>de</strong>mocracia <strong>de</strong> base, ou seja vai permitir uma<br />

concentração <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res e vai arrasar com a perspectiva <strong>de</strong> reconhecer que a nossa socie<strong>da</strong><strong>de</strong> é plural,<br />

tem muitas sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e não se está num pensamento único, acrescentando que tem que se ter todo o<br />

cui<strong>da</strong>do com o Documento Ver<strong>de</strong> e com as <strong>de</strong>cisões que se tomam à volta <strong>de</strong>le, explicando o porquê.<br />

Sr. Vice-Presi<strong>de</strong>nte – Sobre este documento aquilo que primeiro se torna evi<strong>de</strong>nte é que não se trata <strong>de</strong><br />

uma mera reforma como é apresentado, trata-se <strong>de</strong> facto <strong>de</strong> uma revolução no sentido <strong>da</strong>quilo que seria o<br />

po<strong>de</strong>r local <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>sta alteração, seria outra coisa profun<strong>da</strong>mente diferente <strong>da</strong>quilo que é hoje, e<br />

infelizmente <strong>de</strong> uma diferença para pior e aí é que bate o ponto, <strong>de</strong>pois ela assenta num conjunto <strong>de</strong><br />

pressupostos falsos e <strong>de</strong> argumentos falaciosos que não correspon<strong>de</strong>m à ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, outra coisa que salta à<br />

vista é que esta perspectiva no essencial colhe o apoio <strong>de</strong> todos os partidos com excepção dos dois<br />

partidos à esquer<strong>da</strong> (PCP e BE), porque apesar <strong>de</strong> diferenças pontuais e <strong>de</strong> opiniões divergentes <strong>de</strong> alguns<br />

autarcas ou <strong>de</strong> algumas pessoas <strong>de</strong>ntro do PS ou PSD relativamente ao que é proposto, todos os outros<br />

mostram uma gran<strong>de</strong> sintonia <strong>de</strong> opiniões em torno do assunto. Mais acrescentou que este documento<br />

propõe três vertentes, nomea<strong>da</strong>mente a alteração <strong>da</strong>s divisões administrativas, recuaram na intenção <strong>de</strong><br />

mu<strong>da</strong>r os municípios, mas é um recuo estratégico porque mais cedo ou mais tar<strong>de</strong> lá se chegará e em<br />

relação às freguesias preten<strong>de</strong>-se uma gran<strong>de</strong> alteração, uma gran<strong>de</strong> diminuição do número <strong>de</strong> freguesias<br />

e com esta situação dizem que se vai poupar mas poupa-se à custa <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s populações e<br />

à custa <strong>de</strong> uma coisa que <strong>de</strong>via ser intocável que é a <strong>de</strong>mocracia, mas poupar na <strong>de</strong>mocracia não é poupar<br />

e outra <strong>da</strong>s coisas que é muito importante mas pouco referi<strong>da</strong> tem a ver com as competências <strong>da</strong>s<br />

autarquias e existem situações muito perigosas, sendo a primeira a retira<strong>da</strong> <strong>de</strong> competências aos<br />

municípios, e está aforado não dizendo exactamente quando e quais, as transferências para umas<br />

quaisquer enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s supramunicipais, cuja legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>mocrática não se conhece, mas que assumiriam<br />

competências dos municípios, nomea<strong>da</strong>mente as áreas <strong>de</strong> negócios que o capital quer, que é a água,<br />

saneamento e recolha, quanto às freguesias também é preocupante porque, segundo os <strong>da</strong>dos fornecidos<br />

que compulsou exaustivamente, chega-se à conclusão que a intenção é as juntas <strong>de</strong> freguesia<br />

transformarem-se em apêndices <strong>da</strong>s câmaras municipais e o outro aspecto muito gravoso tem a ver com<br />

alteração do método <strong>de</strong> eleição e <strong>de</strong> constituição dos órgãos municipais em particular dos municípios e<br />

aqui as falácias são mais que muitas assim como os pressupostos errados, sendo evi<strong>de</strong>nte que vai haver<br />

uma per<strong>da</strong> <strong>de</strong> representação, ou seja, como é que se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>mocracia participativa e em<br />

simultâneo uma medi<strong>da</strong> que <strong>de</strong> facto é um ataque brutal à participação porque afasta milhares <strong>de</strong> ci<strong>da</strong>dãos<br />

<strong>da</strong> participação objectiva e real num órgão eleito, com competências para aprovar orçamentos e planos <strong>de</strong><br />

activi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Durante muito tempo, também um dos argumentos principais era o melhorar do<br />

funcionamento <strong>da</strong>s autarquias, mas realça que este mo<strong>de</strong>lo tem trinta e cinco anos e quais foram os<br />

problemas que existiram, pensa que nenhuns. Também se fala, e muito, na questão dos vereadores não<br />

estarem a tempo inteiro e não cumprirem a função que <strong>de</strong>veriam, logo as suas competências po<strong>de</strong>riam ser<br />

transferi<strong>da</strong>s para a assembleia municipal, questionando se alguém consegue <strong>de</strong>monstrar que uma<br />

assembleia municipal tenha um papel mais interventivo, fiscalizador e participante na gestão <strong>da</strong> vi<strong>da</strong><br />

autárquica do que têm os vereadores, também lhe parece que não, até porque tem conhecimento <strong>de</strong><br />

situações muito diversas nas várias câmaras do País e também passa pelo facto <strong>de</strong> terem que estar nas<br />

reuniões, apreciarem e votarem as diversas situações que são presentes à <strong>Câmara</strong>. Mais acrescentou que<br />

quando se fala em poupar também não é <strong>de</strong>sta forma porque se se quisesse que uma Assembleia<br />

<strong>Municipal</strong> tivesse mais intervenção então teria que ter mais tempo e fazer mais reuniões que não fossem<br />

as quatro anuais como agora é <strong>de</strong> Lei, ou seja multiplicava-se os custos.<br />

Acrescenta que estas medi<strong>da</strong>s vão por fim a um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Po<strong>de</strong>r Local que funcionou durante trinta e<br />

cinco anos, que foi o maior responsável pela enorme transformação que o País teve ao longo <strong>de</strong>stes anos<br />

naquilo que é mais próximo <strong>da</strong>s populações e que é a sua quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> imediata e estas medi<strong>da</strong>s e<br />

restrições que são coloca<strong>da</strong>s às autarquias a serem concretiza<strong>da</strong>s vai <strong>de</strong>ixar a partir <strong>de</strong> 2013 com outra<br />

coisa qualquer que não é este Po<strong>de</strong>r Local mas sim câmaras municipais em gran<strong>de</strong> parte à imagem e<br />

semelhança <strong>da</strong>s que existiam antes do 24 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1974, que eram meras extensões <strong>da</strong> Administração<br />

Central vocaciona<strong>da</strong>s para recolher o lixo, às vezes, e terem esgotos nos centros <strong>da</strong>s vilas.<br />

Sr. Vereador Vítor Cabral – Pergunta se a proposta apresenta<strong>da</strong> não <strong>de</strong>veria ser antes uma <strong>de</strong>claração ou<br />

uma moção, questionando também qual é o efeito prático do executivo estar a votar a proposta.<br />

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

Relativamente ao seu sentido <strong>de</strong> voto, disse que iria votar favoravelmente a proposta porque pensa que o<br />

Livro Ver<strong>de</strong> não é um documento em que a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>da</strong> <strong>Moita</strong> se reveja e por isso o documento<br />

em si só tem que ser votado contra, <strong>de</strong>pois disso se houver negociações ou sofrer algumas alterações<br />

então o sentido <strong>de</strong> voto po<strong>de</strong>rá mu<strong>da</strong>r, mas no início pensa que <strong>da</strong>r-se o benefício <strong>da</strong> dúvi<strong>da</strong> a um<br />

documento que vai frontalmente contra a essência do po<strong>de</strong>r local, não. Mais acrescentou que pensa que<br />

este documento não irá para a frente, ou será negociado, se os Municípios e se a população tiver uma<br />

posição <strong>de</strong> força muito forte para ir contra o documento, e apesar <strong>de</strong> se rever nalguns aspectos pensa que<br />

na prática isto é um gran<strong>de</strong> retrocesso do po<strong>de</strong>r local, que não faz sentido, acrescentando que se as<br />

pessoas se sentassem à mesa para avaliar a rentabilização <strong>de</strong> alguns serviços ou como po<strong>de</strong>rão funcionar<br />

melhor aí sim concor<strong>da</strong>va, mas <strong>de</strong> início ser logo toma<strong>da</strong> esta posição por “um qualquer Ministro num<br />

gabinete no Terreiro do Paço” não lhe parece lógico, acrescentando que esta maneira <strong>de</strong> pensar em 20<strong>11</strong><br />

“é impensável”.<br />

Sr. Vereador Carlos Santos – Disse que estava-se a falar em ética, mas a ética também presta contas<br />

portanto não se <strong>de</strong>ve fazer a discussão do Livro Ver<strong>de</strong> e do mo<strong>de</strong>lo eleitoral <strong>da</strong>s autarquias<br />

<strong>de</strong>sconhecendo todo o contexto, e este contexto tem a ver com o seguinte há uns anos dizia-se que o PS<br />

fazia a gestão do programa do PSD e agora parece que o PSD está a fazer a gestão do PS, ou seja quem<br />

tirou as verbas aos presi<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong>s juntas <strong>de</strong> freguesia, na Assembleia <strong>da</strong> República, foi o Partido<br />

Socialista, acrescentando que o aborrecido nos órgãos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão é ter que se tomá-las, e quando a<br />

<strong>Câmara</strong> tiver um problema chamado Simarsul e Amarsul vai ter que resolvê-lo, porque o mo<strong>de</strong>lo<br />

multimunicipal e todo o sistema <strong>de</strong> financiamento vai fazer com que aconteça a chama<strong>da</strong> privatização, e<br />

quem fez este mo<strong>de</strong>lo foi também o PS, para não falar na actual Lei <strong>da</strong>s Finanças Locais que foi presente<br />

ao Congresso <strong>da</strong> Associação Nacional <strong>de</strong> Municípios, on<strong>de</strong> estão 308 presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> câmara, tendo 300<br />

votos contra e oito a favor e quem fez a Lei foi o actual presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> câmara <strong>de</strong> Lisboa e portanto estas<br />

coisas não <strong>de</strong>vem ser esqueci<strong>da</strong>s porque a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos eleitos é muito gran<strong>de</strong>.<br />

Sr. Vereador António Duro – Sobre o atrás referido disse que o PS tem coisas positivas e coisas menos<br />

positivas e isto é a essência <strong>da</strong> <strong>de</strong>mocracia, acrescentando que não são executivos homogéneos que vão<br />

colocar em perigo a <strong>de</strong>mocracia, porque os governos são homogéneos e tem uma duração <strong>de</strong> quatro anos<br />

tendo que passar na Assembleia <strong>da</strong> República e pelo voto dos portugueses, e o Governo tem os votos a<br />

nível nacional e as autarquias tem o voto a nível local, e existem competências <strong>de</strong> um lado e <strong>de</strong> outro e<br />

como é evi<strong>de</strong>nte não nos retira o direito à diferença, à indignação e à luta mas <strong>de</strong> qualquer forma<br />

salientou que nesta reunião não se está a aprovar o Livro Ver<strong>de</strong> <strong>da</strong> Reforma <strong>da</strong> Administração Local,<br />

sobre o qual também tem muitas dúvi<strong>da</strong>s, uma vez que pensa que o objectivo <strong>de</strong>ste documento é a<br />

poupança a qualquer custo, mas sim um documento “subscrito” pelo Sr. Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>,<br />

explicando as suas razões.<br />

Relembrou, entretanto que em tempos <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u e que foi pouco compreendido por algumas pessoas, em<br />

que dizia que jeito tinha os presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> juntas <strong>de</strong> freguesia terem direito a voto na Assembleia<br />

<strong>Municipal</strong>, porque os vereadores estão presentes e não têm direito nem a voto, nem a falar a menos que o<br />

Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> o autorize, pensando que é um facto que faz pouco sentido, mas também, porquê<br />

inquirir um vereador <strong>da</strong> oposição se os mesmos não têm pelouro, nem qualquer função executiva, logo<br />

esta alteração já necessita ser uma alteração constitucional, informando que por tudo o que disse e porque<br />

a proposta apresenta<strong>da</strong> tem um ponto com o qual não se i<strong>de</strong>ntifica, que é a questão <strong>da</strong> constituição dos<br />

membros <strong>da</strong>s câmaras municipais e na parte <strong>da</strong> eleição, logo o seu sentido <strong>de</strong> voto será a abstenção.<br />

Sr. Presi<strong>de</strong>nte – Sobre o dito atrás que este era um documento “subscrito” pelo Sr. Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>,<br />

esclareceu que a Lei <strong>de</strong>fine as atribuições e competências <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> órgão, no entanto enten<strong>de</strong> que o actual<br />

mo<strong>de</strong>lo é excessivamente presi<strong>de</strong>ncialista, porque existem dois órgãos, a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> e o<br />

Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, explicando em segui<strong>da</strong> o que pensa sobre o assunto e como ele é gerido <strong>da</strong> melhor<br />

forma no nosso Município, apesar <strong>de</strong> pensar que com as novas alterações com certeza que os po<strong>de</strong>res <strong>de</strong><br />

Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> não vão diminuir, que não vão <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser órgãos e que as Assembleias<br />

Municipais tenham competências e condições para ser o local <strong>da</strong> discussão política <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição do órgão<br />

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

<strong>de</strong>liberativo por excelência, e é nesse sentido que assina o documento proposto, explicando as razões, <strong>de</strong><br />

acordo com o Regimento <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, porque veio como ponto <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Trabalhos e não <strong>de</strong> Moção ou<br />

Toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> Posição, e a perspectiva foi que se procurasse e encontrasse um consenso na <strong>Câmara</strong> e que<br />

este fosse um documento homogéneo e que pu<strong>de</strong>sse servir como a primeira posição <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> perante o<br />

Livro Ver<strong>de</strong>.<br />

Srª Vereadora Maria João Carvalho – Em relação à proposta perguntou se a mesma po<strong>de</strong>ria não ser<br />

vota<strong>da</strong> hoje, se esse for o entendimento, ou seja po<strong>de</strong>ria ser estu<strong>da</strong><strong>da</strong> mais exaustivamente e propor-se as<br />

alterações que se achassem por convenientes ao documento apresentado para que o mesmo fosse<br />

unanime, questionando qual a viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do mesmo ser analisado em conjunto e ouvir-se as sugestões <strong>de</strong><br />

ca<strong>da</strong> um para que se chegasse a um documento consensual.<br />

Sr. Presi<strong>de</strong>nte – Disse ser essa a intenção, pedindo que fizessem chegar os contributos para que se<br />

pu<strong>de</strong>ssem discutir.<br />

Após a discussão foi a proposta submeti<strong>da</strong> a votação, tendo sido aprova<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com nove<br />

votos a favor, após a reformulação do 3<strong>º</strong> parágrafo que passou a constar <strong>da</strong> mesma, e com o acordo <strong>de</strong><br />

todos os membros <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>.<br />

As propostas abaixo transcritas foram apresenta<strong>da</strong>s pelo Sr. Vice-Presi<strong>de</strong>nte.<br />

2. ALTERAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO DE CONTROLO DE ALCOOLEMIA (RICA)<br />

“Assente em princípios éticos consagrados na Carta Europeia sobre o Álcool <strong>da</strong> Organização Mundial <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong>, no Plano Nacional contra a Droga e as Toxico<strong>de</strong>pendências 2005-2012 e <strong>da</strong> Lei n<strong>º</strong> 48/90, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong><br />

Agosto, a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>da</strong> <strong>Moita</strong>, numa prática pioneira àquela <strong>da</strong>ta, aprovou por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, em<br />

12 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2007, o Regulamento Interno <strong>de</strong> Controlo <strong>de</strong> Alcoolemia (RICA).<br />

Enquanto instrumento normativo e integrante <strong>de</strong> uma política global <strong>de</strong> prevenção e promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, a<br />

medicina preventiva numa perspectiva multidisciplinar tem vindo a ser pratica<strong>da</strong> e <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> pelo<br />

Município <strong>da</strong> <strong>Moita</strong> ao longo <strong>da</strong> última déca<strong>da</strong>.<br />

De então para cá foram surgindo novas reflexões e regras normativas conduzindo-nos à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

ajustar o Regulamento a novos requisitos formais.<br />

A Comissão <strong>de</strong> Protecção <strong>de</strong> Dados (CNPD), a Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> para as Condições <strong>de</strong> Trabalho (ACT), em<br />

colaboração com o Instituto <strong>da</strong> Droga e Toxico<strong>de</strong>pendência (IDT), acor<strong>da</strong>ram nos princípios que <strong>de</strong>vem<br />

regular a aprovação e legalização dos Regulamentos <strong>de</strong> Controlo <strong>de</strong> Alcoolemia em contexto laboral.<br />

Nesta conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> foi necessário proce<strong>de</strong>r a alterações ao RICA, ajustando-o às novas regras, tendo em<br />

consi<strong>de</strong>ração alguns dos princípios orientadores:<br />

Devem ser ofereci<strong>da</strong>s garantias <strong>de</strong> que a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> controlo do consumo do álcool não é<br />

executa<strong>da</strong> <strong>de</strong> forma discriminatória ou arbitrária e que a execução dos testes respeita o princípio<br />

<strong>da</strong> proporcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Significando que esta activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve estar relaciona<strong>da</strong> com a obrigação<br />

<strong>de</strong> prevenção que impen<strong>de</strong> sobre a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> empregadora e com as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> protecção <strong>da</strong><br />

saú<strong>de</strong> física e psíquica do trabalhador ou <strong>de</strong> terceiros;<br />

<strong>09</strong>.<strong>11</strong>.<strong>11</strong> 8


CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

A realização <strong>de</strong> testes apenas po<strong>de</strong> ocorrer sob solicitação e/ou responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do médico do<br />

trabalho;<br />

Não é possível estabelecer uma presunção iniludível, fazendo equivaler a recusa do trabalhador a<br />

teste positivo <strong>de</strong> presença do álcool no organismo; o direito à protecção <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> própria ou<br />

alheia, legitima que, nessa medi<strong>da</strong>, o trabalhador tenha o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> cooperar activamente para a<br />

melhoria do sistema <strong>de</strong> segurança e saú<strong>de</strong> no trabalho, comparecendo às consultas e exames<br />

médicos <strong>de</strong>terminados pelo médico do trabalho;<br />

Não po<strong>de</strong>m resultar encargos <strong>de</strong> qualquer tipo para o trabalhador em resultado <strong>da</strong> execução <strong>de</strong><br />

medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> controlo do consumo do álcool e <strong>de</strong> substâncias psicoactivas no local <strong>de</strong> trabalho;<br />

São ouvi<strong>da</strong>s as estruturas representativas dos trabalhadores que <strong>de</strong>vem emitir parecer favorável.<br />

A proposta <strong>de</strong> alteração ao RICA que se apresenta em anexo e que <strong>de</strong>sta faz parte integrante, contou com<br />

parecer favorável <strong>da</strong> Comissão Sindical <strong>da</strong> <strong>Moita</strong> do STAL, enquanto estrutura representativa dos<br />

trabalhadores e terá <strong>de</strong> ser submeti<strong>da</strong> a parecer vinculativo <strong>da</strong> CNPD - Comissão Nacional <strong>de</strong> Protecção<br />

<strong>de</strong> Dados.<br />

Assim, proponho que seja vota<strong>da</strong> favoravelmente a proposta e <strong>de</strong>libere a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> emitir<br />

parecer favorável ao envio <strong>da</strong> mesma à CNPD.”<br />

Após a apresentação <strong>da</strong> proposta foi a mesma coloca<strong>da</strong> à discussão e não havendo intervenções foi<br />

submeti<strong>da</strong> a votação tendo sido aprova<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com nove votos a favor.<br />

3. ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO DE VESTUÁRIO DE TRABALHO E EQUIPAMENTO DE<br />

PROTECÇÃO INDIVIDUAL<br />

“A presente proposta <strong>de</strong> alteração ao Regulamento <strong>de</strong> Vestuário <strong>de</strong> Trabalho e Equipamento <strong>de</strong> Protecção<br />

Individual – RVTEPI, tem por objectivo a<strong>de</strong>quar à reali<strong>da</strong><strong>de</strong> do Município, os recentes normativos legais<br />

sobre a matéria, visando garantir a contínua melhoria <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> trabalho, aos trabalhadores que<br />

exercem funções públicas na <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>da</strong> <strong>Moita</strong>.<br />

Vigorando o Regulamento há cerca <strong>de</strong> uma déca<strong>da</strong> e <strong>de</strong>corridos três anos <strong>da</strong> primeira alteração ao<br />

RVTEPI, constatou-se igualmente <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> clarificar as competências <strong>de</strong> todos os<br />

intervenientes, <strong>de</strong> melhorar os aspectos organizativos que garantam maior eficiência nos procedimentos<br />

<strong>da</strong> qual resulte um aumento na eficácia <strong>de</strong> todo o processo.<br />

Embora o investimento em acções formativas e <strong>de</strong> sensibilização, a regular auscultação dos trabalhadores<br />

e o cui<strong>da</strong>do e maior atenção na selecção do vestuário <strong>de</strong> trabalho e do equipamento <strong>de</strong> protecção<br />

individual, venham contribuindo para uma ca<strong>da</strong> vez maior utilização <strong>de</strong>sse material por parte dos<br />

trabalhadores, ain<strong>da</strong> se verificam situações <strong>de</strong> incumprimento que importa abolir.<br />

Verificando-se nestas matérias a existência <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> social, é necessário enfatizar o<br />

carácter preventivo e pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>stacando-se que a obrigatorie<strong>da</strong><strong>de</strong> no uso do vestuário e<br />

equipamento <strong>de</strong> protecção a<strong>de</strong>quado, constitui exigência <strong>da</strong> protecção individual <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> trabalhador face<br />

ao risco.<br />

Nestes termos submeto a aprovação a alteração ao Regulamento do Vestuário <strong>de</strong> Trabalho e Equipamento<br />

<strong>de</strong> Protecção Individual, anexo à presente proposta e que <strong>de</strong>la faz parte integrante.”<br />

<strong>09</strong>.<strong>11</strong>.<strong>11</strong> 9


CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

Após a apresentação <strong>da</strong> proposta foi a mesma coloca<strong>da</strong> à discussão e não havendo intervenções foi<br />

submeti<strong>da</strong> a votação tendo sido aprova<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com nove votos a favor.<br />

4. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – CONTRATO DE AVENÇA<br />

“Nos termos <strong>da</strong> alínea a) do n<strong>º</strong> 2 do art<strong>º</strong> 22 <strong>da</strong> Lei n<strong>º</strong> 55-A/2010 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2010 conjugado<br />

com o disposto no n<strong>º</strong> 4 do mesmo artigo e do n<strong>º</strong> 1, do art<strong>º</strong> 6<strong>º</strong> do Decreto-lei n<strong>º</strong> 2<strong>09</strong>/20<strong>09</strong>, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong><br />

Setembro, na re<strong>da</strong>cção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo artigo 20<strong>º</strong> <strong>da</strong> Lei n<strong>º</strong> 3-B/2010, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Abril (orçamento do Estado para<br />

2010), a celebração e renovação <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> avença <strong>de</strong>pen<strong>da</strong>m <strong>de</strong> parecer favorável do órgão<br />

executivo relativamente à verificação do requisito referido na alínea a) do n<strong>º</strong> 2, do artigo 35<strong>º</strong> <strong>da</strong> Lei n<strong>º</strong> 12-<br />

A/2008 <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Fevereiro, altera<strong>da</strong> pela Leis n<strong>º</strong> (s) 64-A/2008, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Fevereiro e 3-B/2010, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong><br />

Abril, que aqui se transcreve: “Se trata <strong>da</strong> execução <strong>de</strong> trabalho não subordinado, para a qual se revele<br />

inconveniente o recurso a qualquer mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> relação jurídica <strong>de</strong> emprego público”.<br />

Assim, propõe-se que a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>libere emitir parecer favorável, nos termos e para os efeitos<br />

<strong>da</strong> alínea a) do n<strong>º</strong> 2 do art<strong>º</strong> 22<strong>º</strong> <strong>da</strong> Lei n<strong>º</strong> 55-A/2010 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2010 conjugado com o<br />

disposto no n<strong>º</strong> 4 do mesmo artigo, para a celebração <strong>de</strong> um contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços em regime<br />

<strong>de</strong> avença, com licenciado que <strong>de</strong>tenha o perfil necessário para assegurar as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s a realizar pelo<br />

Centro <strong>de</strong> Educação e Sensibilização Ambiental (CESA), em resultado do aumento significativo na<br />

procura por parte dos Agrupamentos Escolares do Concelho <strong>da</strong> <strong>Moita</strong>, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente as diversas<br />

sessões temáticas e ain<strong>da</strong> o apoio ao projecto “Agricultura Biológica e Compostagem na Escola” que para<br />

este ano lectivo conta com um aumento <strong>de</strong> 9 turmas num total <strong>de</strong> 55 turmas inscritas. Paralelamente<br />

efectuará a actualização do ca<strong>da</strong>stro do arvoredo existente a nível dos SIG, proce<strong>de</strong>ndo ao levantamento<br />

<strong>da</strong> componente dos sistemas <strong>de</strong> rega.<br />

Atentos os factos acimas expostos e os procedimentos <strong>de</strong>vidos pelo regime <strong>da</strong> contratação pública,<br />

propõe-se ain<strong>da</strong> que o contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços, na mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> avença, seja celebrado com a<br />

licencia<strong>da</strong> Helena Maria Pires Serrano Nabais, pelo período <strong>de</strong> 12 meses, pelo valor global <strong>de</strong> € 15.000<br />

(quinze mil euros), acrescidos <strong>de</strong> IVA, a pagar em doze prestações mensais.<br />

Em cumprimento do n<strong>º</strong> 2 do art<strong>º</strong> 22<strong>º</strong> e n<strong>º</strong> 1 do art<strong>º</strong> 19<strong>º</strong> <strong>da</strong> Lei n<strong>º</strong> 55-A/2010 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2010,<br />

aos valores pagos por contratos <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> valor superior a 1500 €, será aplica<strong>da</strong> a<br />

redução nos termos previstos no citado art<strong>º</strong> 19<strong>º</strong> <strong>da</strong> Lei n<strong>º</strong> 55-A/2010 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2010.<br />

Os presentes encargos irão onerar a rubrica – 040602030553.”<br />

Após a apresentação <strong>da</strong> proposta foi a mesma coloca<strong>da</strong> à discussão e não havendo intervenções foi<br />

submeti<strong>da</strong> a votação tendo sido aprova<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com nove votos a favor.<br />

5. PROCESSO DISCIPLINAR INSTAURADO A MARIA JOSÉ MOTA SANTOS CABAÇO, PELO<br />

MEU DESPACHO DATADO DE 28.06.20<strong>11</strong><br />

“Ao abrigo, nos termos e para os efeitos dos arts 54<strong>º</strong> e 55<strong>º</strong> do Estatuto Disciplinar aprovado pela Lei<br />

n<strong>º</strong>58/2008, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Setembro, nos termos e com os fun<strong>da</strong>mentos do Relatório Final do processo<br />

disciplinar, que aqui se dá por reproduzido e <strong>de</strong>sta proposta fica a fazer parte integrante, atento o<br />

disposto nos arts. 15<strong>º</strong> a 19<strong>º</strong> e 20<strong>º</strong>, e ao abrigo e nos termos do art<strong>º</strong> 9<strong>º</strong> n<strong>º</strong>1 alínea c), do art<strong>º</strong> 10<strong>º</strong> n<strong>º</strong>4, e do<br />

<strong>09</strong>.<strong>11</strong>.<strong>11</strong> 10


CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

art<strong>º</strong> <strong>23</strong><strong>º</strong>, todos do referido Estatuto Disciplinar, proponho que seja aplica<strong>da</strong> à argui<strong>da</strong> Maria José Mota<br />

Santos Cabaço, assistente operacional (auxiliar administrativo), por atenuação extraordinária, a pena <strong>de</strong><br />

suspensão por 90 dias.<br />

Mais proponho, nos termos e com os fun<strong>da</strong>mentos do referido Relatório Final, e ao abrigo do art<strong>º</strong> 25<strong>º</strong> do<br />

mesmo Estatuto Disciplinar, a suspensão <strong>da</strong> pena pelo período <strong>de</strong> um ano.”<br />

Após a apresentação <strong>da</strong> proposta foi a mesma coloca<strong>da</strong> à discussão e não havendo intervenções foi<br />

submeti<strong>da</strong> a votação tendo sido aprova<strong>da</strong> por maioria em escrutínio secreto, com oito votos a favor e um<br />

voto branco.<br />

6. CEDÊNCIA EM DIREITO DE SUPERFÍCIE AO UNIÃO FUTEBOL CLUBE MOITENSE<br />

RECTIFICAÇÃO DE ACTO ADMINISTRATIVO<br />

CONFIRMAÇÃO DE DELIBERAÇÃO<br />

“Os órgãos representativos do município <strong>de</strong>liberaram, em sua reunião e sessão realiza<strong>da</strong>s,<br />

respectivamente, em 4 e 27 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 20<strong>09</strong>, ce<strong>de</strong>r ao União Futebol Clube Moitense, no regime do<br />

direito <strong>de</strong> superfície o prédio urbano, com a área <strong>de</strong> <strong>11</strong>.9<strong>09</strong>,92m2, sito na Rua <strong>da</strong> Classe Operária, Quinta<br />

<strong>de</strong> Santa Rosa ou Santa Luza, freguesia <strong>de</strong> <strong>Moita</strong>, junto ao Campo <strong>de</strong> Jogos do Juncal, proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> do<br />

U.F.C.Moitense, <strong>de</strong>scrito na Conservatória do Registo Predial <strong>da</strong> <strong>Moita</strong>, sob o n.<strong>º</strong> 4087/20081016-<strong>Moita</strong> e<br />

inscrito na matriz predial urbana sob o art.<strong>º</strong> 6173.<strong>º</strong> <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> freguesia, com o valor atribuído <strong>de</strong><br />

€595.549,60, <strong>de</strong>stinado à construção e ampliação <strong>da</strong>s suas instalações e equipamentos <strong>de</strong>sportivos, para<br />

apoio à formação <strong>de</strong> escolas e escolinhas <strong>de</strong> futebol <strong>de</strong> sete (doc.1).<br />

Após análise <strong>da</strong> proposta por parte dos responsáveis <strong>da</strong> Colectivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, enten<strong>de</strong>ram estes que a cedência<br />

assentasse na “ampliação <strong>da</strong>s instalações <strong>de</strong>sportivas ou construção do Parque Desportivo do União<br />

Futebol Clube Moitense”, tendo requerido à <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> a indica<strong>da</strong> alteração (doc.2).<br />

Aten<strong>de</strong>ndo ao propósito <strong>da</strong> Direcção do U.F.C.Moitense, verifica-se que a área cedi<strong>da</strong> tem como<br />

objectivo criar condições para a prática <strong>de</strong>sportiva, não só ao nível <strong>da</strong> formação mas <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />

colectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> no seu todo, não tendo esta <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> qualquer objecção à pretensão apresenta<strong>da</strong>.<br />

Assim e face à vonta<strong>de</strong> manifesta<strong>da</strong> pelos dirigentes do União Futebol Clube Moitense e para clarificação<br />

do objecto <strong>da</strong> cedência, proponho que ao abrigo do disposto no art.<strong>º</strong> 148., do Código do Procedimento<br />

Administrativo, a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> e a Assembleia <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>liberem, rectificar, a <strong>de</strong>liberação<br />

toma<strong>da</strong> em sua reunião e sessão realiza<strong>da</strong>s, respectivamente, em 4 e 27 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 20<strong>09</strong>, no indicado<br />

sentido.<br />

1.<br />

Que o prédio cedido ao União Futebol Clube Moitense, no regime do direito <strong>de</strong> superfície,<br />

<strong>de</strong>stina-se à “ampliação <strong>da</strong>s instalações <strong>de</strong>sportivas do Parque Desportivo do União Futebol<br />

Clube Moitense”.<br />

Mantendo-se, em tudo o mais, os termos e condições constantes na minuta do contrato anexa à<br />

presente proposta (doc.3).<br />

2. Tendo em conta que os actos praticados pelos órgãos autárquicos, reportam-se ao man<strong>da</strong>to<br />

anterior, mais proponho que sejam ratifica<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>liberações toma<strong>da</strong>s pela <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> e<br />

pela Assembleia <strong>Municipal</strong>, respectivamente, em reunião e sessão realiza<strong>da</strong> em 4 <strong>de</strong> Fevereiro e<br />

27 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 20<strong>09</strong>, com vista à concretização do negócio jurídico em apreço.<br />

<strong>09</strong>.<strong>11</strong>.<strong>11</strong> <strong>11</strong>


CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

3. Que seja <strong>da</strong>do cumprimento ao estabelecido, no art.<strong>º</strong> 152.<strong>º</strong> <strong>da</strong> Lei n.<strong>º</strong> 55-A/20<strong>11</strong>, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong><br />

Dezembro (LOE/20<strong>11</strong>) (doc.4).”<br />

Após a apresentação <strong>da</strong> proposta foi a mesma coloca<strong>da</strong> à discussão e não havendo intervenções foi<br />

submeti<strong>da</strong> a votação tendo sido aprova<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com nove votos a favor.<br />

A mesma será submeti<strong>da</strong> à aprovação <strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong>.<br />

A proposta abaixo transcrita foi apresenta<strong>da</strong> pela Srª Vereadora Vivina Nunes.<br />

7. LOTE DE TERRENO CEDIDO EM DIREITO DE SUPERFÍCIE AO “CENTRO DE CONVÍVIO<br />

DOS REFORMADOS E IDOSOS DA BAIXA DA BANHEIRA”<br />

- AUTORIZAÇÃO DE CONSTITUIÇÃO DE HIPOTECA -<br />

“Em cumprimento <strong>da</strong>s <strong>de</strong>liberações toma<strong>da</strong>s pelos Órgãos Autárquicos (<strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> em 25 <strong>de</strong><br />

Fevereiro <strong>de</strong> 1987 e 12 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1988 e Assembleia <strong>Municipal</strong> em 13 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1987 e 13 <strong>de</strong><br />

Maio <strong>de</strong> 1988), foram celebrados em 18 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1987 e 5 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1988, as escrituras<br />

públicas <strong>de</strong> cedência em direito <strong>de</strong> superfície, exara<strong>da</strong>s no Livro <strong>de</strong> Notas para Escrituras Diversas n<strong>º</strong>s 20,<br />

fls. 41 e 21 fls. 10 v<strong>º</strong> do Serviço <strong>de</strong> Notariado <strong>de</strong>sta <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, com o Centro <strong>de</strong> Convívio dos<br />

Reformados e Idosos <strong>da</strong> Baixa <strong>da</strong> Banheira, sobre os lotes <strong>de</strong> terreno, sitos na Rua <strong>da</strong> Amiza<strong>de</strong> n<strong>º</strong>73, na<br />

vila e freguesia <strong>da</strong> Baixa <strong>da</strong> Banheira, <strong>de</strong>stinado à construção, encontrando-se os mesmos inscritos em<br />

termos matriciais e registrais a favor <strong>da</strong> superficiária.<br />

Por <strong>de</strong>liberação <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, em sua reunião realiza<strong>da</strong> em 21 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008, proce<strong>de</strong>u-se à<br />

alteração <strong>da</strong>s cláusulas 2ªs dos referidos contratos, nos termos <strong>da</strong> escritura lavra<strong>da</strong> no Serviço <strong>de</strong><br />

Notariado <strong>de</strong>sta <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, exara<strong>da</strong> <strong>de</strong> fls. 27 do Livro <strong>de</strong> Notas para Escrituras Diversas n<strong>º</strong> 37,<br />

passando a constar <strong>da</strong>s mesmas que o direito <strong>de</strong> superfície “se <strong>de</strong>stina à construção <strong>de</strong> equipamento <strong>de</strong><br />

apoio aos idosos e à infância”, conforme pretensão <strong>da</strong> superficiária.<br />

Os i<strong>de</strong>ntificados prédios foram anexados, resultando <strong>da</strong>quele procedimento o prédio, sito na Rua <strong>da</strong><br />

Amiza<strong>de</strong>, com a área <strong>de</strong> 458 m 2 , <strong>de</strong>scrito na Conservatória do Registo Predial <strong>da</strong> <strong>Moita</strong> sob o<br />

n<strong>º</strong>2596/200<strong>11</strong>207-Baixa <strong>da</strong> Banheira e inscrito na matriz predial urbana sob o art. 4190<strong>º</strong>, freguesia <strong>da</strong><br />

Baixa <strong>da</strong> Banheira, com o valor patrimonial <strong>de</strong> € 15.388,20, <strong>de</strong>stinado à construção <strong>de</strong> uma creche,<br />

conforme candi<strong>da</strong>tura apresenta<strong>da</strong>, no âmbito do PARES.<br />

Solicitou a Instituição através <strong>de</strong> carta regista<strong>da</strong> na Secção <strong>de</strong> Expediente <strong>de</strong>sta <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, sob o<br />

n<strong>º</strong> 15156, <strong>da</strong>ta<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>23</strong> <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 20<strong>11</strong>, autorização para a constituição <strong>de</strong> uma hipoteca sobre o<br />

i<strong>de</strong>ntificado lote <strong>de</strong> terreno, para efeitos <strong>de</strong> empréstimo bancário, tendo em vista o fim a que o mesmo se<br />

<strong>de</strong>stina.<br />

Assim e ao abrigo do disposto na alª f), do n<strong>º</strong>1, do art. 64<strong>º</strong>, <strong>da</strong> Lei n<strong>º</strong> 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, na<br />

re<strong>da</strong>cção conferi<strong>da</strong> pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, <strong>de</strong> <strong>11</strong> <strong>de</strong> Janeiro, propõe-se:<br />

Que a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>libere, autorizar, “O Centro <strong>de</strong> Convívio dos Reformados e Idosos <strong>da</strong><br />

Baixa <strong>da</strong> Banheira”, a constituir uma hipoteca sobre o lote <strong>de</strong> terreno, <strong>de</strong> que é superficiário, sito<br />

na Rua <strong>da</strong> Amiza<strong>de</strong>, na vila e freguesia <strong>da</strong> Baixa <strong>da</strong> Banheira, <strong>de</strong>scrito na Conservatória do<br />

Registo Predial <strong>da</strong> <strong>Moita</strong> sob o n<strong>º</strong> 2596/200<strong>11</strong>207 – Baixa <strong>da</strong> Banheira e inscrito na matriz<br />

predial urbana sob o art. 4190<strong>º</strong>, freguesia <strong>da</strong> Baixa <strong>da</strong> Banheira, e com o valor patrimonial <strong>de</strong> €<br />

15.388,20, <strong>de</strong>stinado à construção <strong>de</strong> uma creche, conforme candi<strong>da</strong>tura apresenta<strong>da</strong>, no âmbito<br />

do PARES.”<br />

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

Não havendo mais intervenções foi a proposta submeti<strong>da</strong> a votação tendo sido aprova<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

com nove votos a favor.<br />

As propostas abaixo transcritas foram apresenta<strong>da</strong>s pelo Sr. Presi<strong>de</strong>nte.<br />

8. IMI – IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS<br />

“O Imposto <strong>Municipal</strong> sobre Imóveis (IMI) é um imposto que inci<strong>de</strong> sobre o valor patrimonial tributário<br />

dos prédios (rústicos, urbanos ou mistos). Este imposto municipal, que substituiu a Contribuição<br />

Autárquica a partir <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2003, representa na estrutura <strong>da</strong> receita corrente municipal um<br />

contributo extremamente significativo.<br />

Desta forma, consi<strong>de</strong>rando a actual conjuntura económica e a consequente quebra <strong>de</strong> receita em algumas<br />

rubricas correntes, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente nas transferências do OE, e consi<strong>de</strong>rando a execução do plano <strong>de</strong><br />

saneamento financeiro em curso, propõe-se ao abrigo do n.<strong>º</strong> 4 do art.<strong>º</strong> <strong>11</strong>2.<strong>º</strong> do Decreto-Lei n.<strong>º</strong> 287/03, <strong>de</strong><br />

12.<strong>11</strong>:<br />

1 – Que a taxa <strong>de</strong> imposto municipal sobre imóveis para os prédios urbanos cujos valores patrimoniais<br />

tributários sejam actualizados por via <strong>da</strong> correcção monetária pon<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> seja manti<strong>da</strong> em 0,7% (alínea b)<br />

do n.<strong>º</strong> 1 do art.<strong>º</strong> <strong>11</strong>2.<strong>º</strong> do CIMI);<br />

2 – Que a taxa <strong>de</strong> imposto municipal sobre imóveis para os prédios urbanos novos e transmitidos no<br />

domínio <strong>da</strong> vigência do CIMI, seja 0,4% (alínea c) do n.<strong>º</strong> 1 do art.<strong>º</strong> <strong>11</strong>2.<strong>º</strong> do CIMI).<br />

Mais se propõe, que a presente proposta seja submeti<strong>da</strong> a aprovação <strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong> nos termos<br />

<strong>da</strong> alínea f) do n.<strong>º</strong> 2 do art.<strong>º</strong> 53<strong>º</strong> <strong>da</strong> Lei n.<strong>º</strong> 169/99, <strong>de</strong> 18.<strong>09</strong>.”<br />

Após a apresentação foi a proposta coloca<strong>da</strong> à discussão com as seguintes intervenções:<br />

Sr. Vereador António Duro – Disse ser esta mais uma medi<strong>da</strong> que o Governo tem em Orçamento <strong>de</strong><br />

Estado para 2012 que consiste num enorme aumento no IMI, perguntando se a totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ste imposto é<br />

transferido para as <strong>Câmara</strong>s Municipais, porque se vão fazer uma avaliação <strong>da</strong>s casas anteriores a 2004 o<br />

que será que vem aí.<br />

Sr. Presi<strong>de</strong>nte – Esclareceu que o IMI é <strong>de</strong>finido até dia 30 <strong>de</strong> Novembro para ser <strong>de</strong>pois comunicado às<br />

finanças, aquilo que for <strong>de</strong>finido é o que vai incidir em relação às colectas a cobrar em 2012, a<br />

actualização que o Orçamento do Estado prevê é que seja iniciado em Dezembro e que seja feita durante<br />

o ano <strong>de</strong> 2012, portanto a actualização que se tem vindo falando só será aplica<strong>da</strong> em 2013 e o que se sabe<br />

é que quando essa actualização entrar em vigor vai ser um processo evolutivo e gradual em relação às<br />

actualizações. Mais informou que as câmaras recebem, em princípio, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>duzidos os custos <strong>de</strong><br />

encargos <strong>de</strong> cobrança pelas finanças, o valor todo, e continua-se até hoje sem saber, nem em relação ao<br />

IMI nem em relação à <strong>de</strong>rrama, os valores exactos.<br />

Sr. Vereador Joaquim Raminhos – Disse que quando se trata <strong>de</strong> taxar os munícipes é sempre um<br />

constrangimento, mas como é óbvio também é sempre um problema ver on<strong>de</strong> é que o município irá bus -<br />

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

car receitas e tem que haver uma conta, peso e medi<strong>da</strong>, no entanto volta a colocar o problema do<br />

levantamento dos prédios <strong>de</strong>volutos que já se vai falando há muito tempo e ain<strong>da</strong> não se avançou,<br />

praticamente na<strong>da</strong> sobre este assunto.<br />

Sr. Presi<strong>de</strong>nte – Disse que havia o compromisso <strong>de</strong> se efectuar o trabalho <strong>de</strong> levantamento dos prédios<br />

<strong>de</strong>volutos, mas pensava-se que esse trabalho era totalmente diferente no entanto já estão criados os<br />

mecanismos e está-se a começar a entrar no terreno e a fazer o levantamento e i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> tudo,<br />

<strong>de</strong>pois terá que haver uns procedimentos e o que está <strong>de</strong>finido é que esse trabalho tem que estar todo<br />

pronto em Junho <strong>de</strong> 2012, explicando, segui<strong>da</strong>mente, todos os procedimentos e trabalhos que irão ser<br />

efectuados.<br />

Não havendo mais intervenções foi a proposta submeti<strong>da</strong> a votação tendo sido aprova<strong>da</strong> por maioria, com<br />

quatro abstenções dos Srs. Vereadores António Duro, Vítor Cabral, Maria João Carvalho e Joaquim<br />

Raminhos.<br />

A proposta será submeti<strong>da</strong> à Assembleia <strong>Municipal</strong> para aprovação.<br />

9. LANÇAMENTO DE DERRAMA<br />

“Os municípios po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>liberar lançar anualmente uma <strong>de</strong>rrama, até ao limite máximo <strong>de</strong> 1,5% sobre o<br />

lucro tributável sujeito e não isento <strong>de</strong> imposto sobre o rendimento <strong>da</strong>s pessoas colectivas (IRC), que<br />

correspon<strong>da</strong> à proporção do rendimento gerado na sua área geográfica por sujeitos passivos resi<strong>de</strong>ntes em<br />

território português que exerçam, a título principal, uma activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> natureza comercial, industrial ou<br />

agrícola e não resi<strong>de</strong>ntes com estabelecimento estável nesse território, <strong>de</strong> acordo com o n.<strong>º</strong> 1 do art.<strong>º</strong> 14.<strong>º</strong><br />

<strong>da</strong> Lei <strong>da</strong>s Finanças Locais (Lei n.<strong>º</strong> 2/2007, <strong>de</strong> 15.01).<br />

Assim, consi<strong>de</strong>rando que importa garantir a receita proveniente <strong>da</strong> <strong>de</strong>rrama <strong>de</strong> IRC com vista a garantir o<br />

equilíbrio do orçamento corrente para o ano <strong>de</strong> 2012, e tendo também presente a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> empresarial do<br />

concelho <strong>da</strong> <strong>Moita</strong>, propõe-se:<br />

- Que a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>libere aprovar o lançamento <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>rrama <strong>de</strong> 1,2% sobre os<br />

sujeitos passivos com volume <strong>de</strong> negócios até 150.000 euros, nos termos do n.<strong>º</strong> 4 do art.<strong>º</strong> 14<strong>º</strong> <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong>s<br />

Finanças Locais;<br />

- Que a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>libere aprovar o lançamento <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>rrama <strong>de</strong> 1,5% sobre os<br />

sujeitos passivos com volume <strong>de</strong> negócio superior a 150.000 euros, nos termos do n.<strong>º</strong> 1 do art.<strong>º</strong> 14 <strong>da</strong> Lei<br />

<strong>da</strong>s Finanças Locais.<br />

Mais se propõe, que a presente proposta seja submeti<strong>da</strong> a aprovação <strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong>.”<br />

Após a apresentação <strong>da</strong> proposta foi a mesma coloca<strong>da</strong> à discussão e não havendo intervenções foi<br />

submeti<strong>da</strong> a votação tendo sido aprova<strong>da</strong> por maioria, com quatro abstenções dos Srs. Vereadores<br />

António Duro, Vítor Cabral, Maria João Carvalho e Joaquim Raminhos.<br />

A proposta será submeti<strong>da</strong> à Assembleia <strong>Municipal</strong> para aprovação.<br />

As propostas abaixo transcritas foram apresenta<strong>da</strong>s pelo Sr. Vereador Miguel Canudo.<br />

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

10. CONCEPÇÃO/CONSTRUÇÃO DO EQUIPAMENTO MECÂNICO E ELECTROMECÂNICO A<br />

INCORPORAR NO DIQUE PRINCIPAL NA ECLUSA E CONCEPÇÃO/CONSTRUÇÃO DA<br />

REFORMULAÇÃO DO DIQUE DA 1ª FASE DA CALDEIRA DA MOITA – SANEAMENTO DA<br />

CALDEIRA DA MOITA<br />

- RECEPÇÃO DEFINITIVA/LIBERTAÇÃO DE VALORES RETIDOS E/OU GARANTIAS<br />

BANCÁRIAS -<br />

“Em 25/06/1997 foi adjudica<strong>da</strong> a empreita<strong>da</strong> acima referi<strong>da</strong> à Empresa “LNC – Montagens e Construções<br />

Industriais, L<strong>da</strong>.”, no âmbito do Decreto - Lei n.<strong>º</strong> 405/93, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Dezembro, pelo valor <strong>de</strong> € 635.967,32.<br />

De acordo com o estipulado no ponto 12.2.1 do Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Encargos, o prazo <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong>sta<br />

empreita<strong>da</strong> é <strong>de</strong> 5 anos após a recepção provisória <strong>da</strong> mesma, que ocorreu em 29/05/2000.<br />

No entanto <strong>de</strong>vido às anomalias que começaram a surgir no corpo do dique, nomea<strong>da</strong>mente a percolação<br />

pela fun<strong>da</strong>ção, nunca foram instala<strong>da</strong>s as portas <strong>de</strong> eclusa e as comportas, tendo as mesmas sido<br />

coloca<strong>da</strong>s em obra, iniciados os trabalhos <strong>de</strong> colocação mas <strong>de</strong> imediato interrompidos.<br />

Posteriormente, como é do conhecimento geral e constante dos diversos processos, foram efectuados<br />

estudos, nomea<strong>da</strong>mente pelo LNEC, com o objectivo <strong>de</strong> apontar caminhos para a resolução dos<br />

problemas, tendo sido concluído <strong>da</strong> não viabilização técnico económica <strong>da</strong> obra <strong>de</strong> recuperação do dique.<br />

O processo foi finalizado com a <strong>de</strong>molição parcial do mesmo.”<br />

Entretanto as garantias bancárias e valores retidos não foram libertados, à <strong>da</strong>ta com o objectivo <strong>de</strong><br />

garantir a montagem dos equipamentos, contudo actualmente não faz sentido não o fazer <strong>de</strong> imediato,<br />

porque o objecto do contrato já não existe.<br />

Foi ain<strong>da</strong> elabora<strong>da</strong> uma a<strong>da</strong>ptação ao auto <strong>de</strong> recepção <strong>de</strong>finitiva <strong>da</strong> obra a fim <strong>de</strong> se encerrar<br />

processualmente a empreita<strong>da</strong>.<br />

Pelo atrás exposto, propõe-se que a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>da</strong> <strong>Moita</strong> autorize a libertação <strong>da</strong>s garantias <strong>de</strong> boa<br />

execução <strong>da</strong> obra (garantias bancárias e/ou valores retidos). “<br />

Após a apresentação foi a proposta coloca<strong>da</strong> à discussão e não havendo intervenções foi submeti<strong>da</strong> a<br />

votação tendo sido aprova<strong>da</strong> por maioria, com uma abstenção <strong>da</strong> Srª Vereadora Maria João Carvalho.<br />

<strong>11</strong>. PROCESSO DISCIPLINAR INSTAURADO A LUCIANO CARLOS VIEGAS MARQUES,<br />

ASSISTENTE OPERACIONAL (SERRALHEIRO), PELO MEU DESPACHO N<strong>º</strong>.04/VMC/<strong>11</strong>, DE<br />

28 DE JUNHO DE 20<strong>11</strong><br />

“Ao abrigo, nos termos e para os efeitos dos arts. 54<strong>º</strong> e 55<strong>º</strong> do Estatuto Disciplinar aprovado pela Lei n.<strong>º</strong><br />

58/2008, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Setembro, nos termos e com os fun<strong>da</strong>mentos do Relatório Final do processo disciplinar,<br />

que aqui se dá por reproduzido e <strong>de</strong>sta proposta fica a fazer parte integrante, atento o disposto nos arts.<br />

15<strong>º</strong> a 20<strong>º</strong>, e ao abrigo e nos termos do art. 9<strong>º</strong>, n<strong>º</strong> 1, alínea b), do art.<strong>º</strong> 10<strong>º</strong>, n<strong>º</strong> 2, do art.<strong>º</strong> 16<strong>º</strong>, e do art. <strong>23</strong><strong>º</strong>,<br />

todos do referido Estatuto Disciplinar, proponho que seja aplica<strong>da</strong> ao arguido Luciano Carlos Viegas<br />

Marques, assistente operacional (serralheiro), por atenuação extraordinária, a pena <strong>de</strong> multa no montante<br />

<strong>de</strong> € 95,00 (noventa e cinco euros).<br />

<strong>09</strong>.<strong>11</strong>.<strong>11</strong> 15


CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

Mais proponho, nos termos e com os fun<strong>da</strong>mentos do referido Relatório Final, e ao abrigo do art. 25<strong>º</strong> do<br />

mesmo Estatuto Disciplinar, a suspensão <strong>da</strong> pena pelo período <strong>de</strong> um ano.”<br />

Após a apresentação foi a proposta coloca<strong>da</strong> à discussão e não havendo intervenções foi submeti<strong>da</strong> a<br />

votação tendo sido aprova<strong>da</strong> por maioria, com oito votos a favor e um em branco, em escrutínio secreto.<br />

12. MERCADO MENSAL DA MOITA – PROPOSTA DE NÃO REALIZAÇÃO DO MERCADO<br />

MENSAL DO MÊS DE DEZEMBRO E REDUÇÃO DO PAGAMENTO DO VALOR DO 1<strong>º</strong><br />

TRIMESTRE DE 2012<br />

“O mercado mensal <strong>da</strong> vila <strong>da</strong> <strong>Moita</strong>, realiza-se no quarto Domingo <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> mês.<br />

No presente ano, a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> realização do Mercado Mensal do mês <strong>de</strong> Dezembro coinci<strong>de</strong> com o dia <strong>de</strong><br />

NATAL (25 <strong>de</strong> Dezembro).<br />

A taxa <strong>de</strong> utilização dos lugares <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> é paga trimestralmente, sendo que os feirantes já efectuaram o<br />

pagamento do trimestre Outubro/Dezembro<br />

Consciente dos incómodos e inconvenientes, que o mesmo possa trazer, quer aos ven<strong>de</strong>dores, quer aos<br />

utentes.<br />

Assim, proponho:<br />

1 – Aprovar a não realização do Mercado Mensal do mês <strong>de</strong> Dezembro;<br />

2 – Pelo facto do referido no ponto 1., aprovar a redução do pagamento <strong>da</strong> taxa <strong>de</strong> ocupação referente ao 1<strong>º</strong><br />

trimestre <strong>de</strong> 2012, cobrando o valor correspon<strong>de</strong>nte apenas a 2 meses, que <strong>de</strong>verá continuar a ser efectuado<br />

durante o mês <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2012, antes <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> realização do respectivo mercado mensal.”<br />

Após a apresentação foi a proposta coloca<strong>da</strong> à discussão e não havendo intervenções foi submeti<strong>da</strong> a<br />

votação tendo sido aprova<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com nove votos a favor.<br />

13. ATRIBUIÇÃO DE ESPAÇO N<strong>º</strong>154 – ACTIVIDADE DE PRODUTOS ALIMENTARES – MER-<br />

CADO MENSAL<br />

“O n<strong>º</strong> 1 do Art<strong>º</strong> 20 do Regulamento <strong>da</strong>s Feiras e Mercados Tradicionais e Ven<strong>da</strong> Ambulante do Concelho<br />

<strong>da</strong> <strong>Moita</strong>, prevê que quando um lugar colocado em praça não seja arrematado, po<strong>de</strong> a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong><br />

autorizar a sua utilização até á realização <strong>de</strong> nova Hasta Publica.<br />

Em 24/10/20<strong>11</strong>, veio o Sr<strong>º</strong> Manuel Coelho Gameiro, solicitar a atribuição a título provisório do espaço n<strong>º</strong><br />

154, para ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> produtos alimentares, no Mercado Mensal.”<br />

Assim, proponho:<br />

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

Enquadrando-se o pedido no Regulamento supra citado, seja atribuído a título provisório o referido espaço<br />

<strong>de</strong> ven<strong>da</strong>, mediante o pagamento <strong>de</strong> 412.94 €.”<br />

Foi a proposta coloca<strong>da</strong> à discussão e não havendo intervenções foi a mesma submeti<strong>da</strong> a votação tendo<br />

sido aprova<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com nove votos a favor.<br />

14. ATRIBUIÇÃO A TÍTULO PROVISÓRIO DA LOJA N<strong>º</strong>3, PARA MERCEARIA, SITA NO<br />

MERCADO MUNICIPAL DO VALE DA AMOREIRA<br />

“O Regulamento <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Mercados Fixos <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong> a Retalho, prevê no n<strong>º</strong> 1 do Art<strong>º</strong> 5<strong>º</strong> C, que<br />

quando um lugar posto em praça não seja arrematado, possa ser autoriza<strong>da</strong> a sua utilização até à<br />

realização <strong>da</strong> nova Hasta Pública.<br />

Em 05/01/2008, aprovou a <strong>Câmara</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, um conjunto <strong>de</strong> normas para a referi<strong>da</strong> atribuição.<br />

Em 02/<strong>11</strong>/20<strong>11</strong>, veio a Srª Estela Lima Alves <strong>de</strong> Carvalho, solicitar a atribuição a título provisório <strong>da</strong> loja<br />

n<strong>º</strong> 3, sita no Mercado <strong>Municipal</strong> Fixo do Vale <strong>da</strong> Amoreira, para instalar uma Mercearia.<br />

Assim, proponho:<br />

Enquadrando-se o pedido no atrás exposto, seja concedi<strong>da</strong> a atribuição a título provisório <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> loja,<br />

mediante o pagamento <strong>de</strong> 1.500.00€, <strong>de</strong> acordo com o estipulado no n<strong>º</strong> 1 <strong>da</strong> supra cita<strong>da</strong> <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong><br />

<strong>Câmara</strong>.”<br />

Foi a proposta coloca<strong>da</strong> à discussão e não havendo intervenções foi a mesma submeti<strong>da</strong> a votação tendo<br />

sido aprova<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com nove votos a favor.<br />

A proposta abaixo transcrita foi apresenta<strong>da</strong> pelo Sr. Presi<strong>de</strong>nte.<br />

15. PARECER DA CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA SOBRE O DOCUMENTO “REVISÃO DAS<br />

REDES DE TRANSPORTES PÚBLICOS E SIMPLIFICAÇÃO DO SISTEMA TARIFÁRIO DA<br />

ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA”<br />

“Na sequência do documento apresentado na reunião <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Outubro, na se<strong>de</strong> <strong>da</strong> Autori<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Metropolitana <strong>de</strong> Transportes <strong>de</strong> Lisboa, no âmbito do Despacho n.<strong>º</strong> 13370/20<strong>11</strong> – SEOPTC <strong>de</strong> 22/<strong>09</strong>/<strong>11</strong>,<br />

e no prazo estabelecido até dia <strong>11</strong> <strong>de</strong> Novembro, a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>da</strong> <strong>Moita</strong> vem assim pronunciar-se.<br />

Releve-se contudo e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já a limitação que resulta do pouco tempo disponível para se analisar, <strong>de</strong>bater<br />

e emitir um parecer sobre um assunto <strong>de</strong> tão gran<strong>de</strong>s implicações na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s populações e classes<br />

trabalhadoras <strong>da</strong> AML.<br />

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

Segundo o documento-base, que foi entregue na acima referi<strong>da</strong> reunião <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Outubro, está em<br />

elaboração um relatório com uma proposta <strong>de</strong> plano que <strong>de</strong>clara visar atingir fun<strong>da</strong>mentalmente dois<br />

objectivos: rever a re<strong>de</strong> metropolitana <strong>de</strong> transportes públicos, e simplificar o seu sistema tarifário.<br />

Estes dois objectivos proclamados não nos suscitam objecções, até porque são matérias que têm<br />

permanentemente orientado as análises e discussões <strong>da</strong>s Autarquias, nomea<strong>da</strong>mente no Grupo <strong>de</strong><br />

Trabalho dos Vereadores dos Transportes <strong>da</strong> AML, além <strong>de</strong> serem uma preocupação antiga do Município<br />

<strong>da</strong> <strong>Moita</strong>.<br />

Contudo, quando nos <strong>de</strong>temos no conteúdo <strong>da</strong> apresentação exibi<strong>da</strong>, <strong>de</strong>paramo-nos com enquadramentos<br />

e análises que nos merecem profun<strong>da</strong>s discordâncias.<br />

Des<strong>de</strong> logo, vale referir que os cenários <strong>de</strong>ste relatório têm como ponto <strong>de</strong> parti<strong>da</strong> a dívi<strong>da</strong> e os défices<br />

operacionais <strong>da</strong>s empresas públicas <strong>de</strong> transportes. No entanto, não só se ignora as origens e as<br />

responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>ssa situação, como se parte <strong>de</strong>sse diagnóstico para uma limitação no alcance <strong>da</strong>s<br />

medi<strong>da</strong>s, centra<strong>da</strong>s quase exclusivamente na redução <strong>da</strong> <strong>de</strong>spesa.<br />

Esses pressupostos <strong>de</strong> base e princípios orientadores – com os quais não concor<strong>da</strong>mos – geram<br />

consequentemente medi<strong>da</strong>s que visam a redução <strong>da</strong> oferta e <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos transportes públicos hoje<br />

existentes, esquecendo os seus impactos no quotidiano <strong>da</strong>s populações.<br />

Na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, é justo reafirmar a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ajustamentos ou <strong>de</strong> racionalização <strong>da</strong> oferta dos<br />

transportes, mas não é e não será essa a questão central <strong>de</strong>ste grupo <strong>de</strong> trabalho, que visa <strong>da</strong>r sustentação<br />

técnica à <strong>de</strong>cisão do actual Governo. Na opinião <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>da</strong> <strong>Moita</strong>, <strong>de</strong>paramo-nos com<br />

propostas <strong>de</strong> reconfiguração dos transportes públicos que, no futuro, acarretam condicionamentos muito<br />

graves à mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> na AML.<br />

Tais opções revelam-se, por exemplo, quando é presta<strong>da</strong> a informação quantitativa do tráfego <strong>de</strong><br />

passageiros do Grupo Transtejo, apenas se referem critérios <strong>de</strong> rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do ponto <strong>de</strong> vista<br />

económico-empresarial, subscritos pelo Governo, <strong>da</strong>í <strong>de</strong>correndo propostas <strong>de</strong> “inevitáveis” supressões<br />

<strong>de</strong> ligações e mesmo com o encerramento <strong>de</strong> estações fluviais. São apresentados dois cenários, cujos<br />

conteúdos merecem a nossa oposição, pois con<strong>de</strong>nariam este Concelho a uma situação <strong>de</strong> quase<br />

estrangulamento <strong>da</strong> mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> entre as margens do Tejo.<br />

Segundo tais cenários, são inevitáveis as antecipações <strong>da</strong>s horas <strong>de</strong> encerramento <strong>da</strong>s estações com menos<br />

passageiros ou o encerramento aos fins-<strong>de</strong>-semana e feriados, além do puro e simples encerramentos <strong>de</strong><br />

estações, e ain<strong>da</strong> a actualização <strong>de</strong> tarifários para as estações <strong>de</strong> baixa procura, afectando drasticamente a<br />

oferta <strong>da</strong>s estações fluviais que servem a Margem Sul e o nosso Concelho como é o caso do serviço<br />

público assegurado pela estação do Barreiro.<br />

Igualmente graves seriam, caso fossem aprova<strong>da</strong>s, as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> redução <strong>da</strong> oferta do Metropolitano <strong>de</strong><br />

Lisboa, pois pon<strong>de</strong>ram-se medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> alcance muito negativo como é o caso <strong>da</strong> redução do período <strong>de</strong><br />

exploração para as <strong>23</strong> horas, em to<strong>da</strong>s as linhas, e para as 21.30 horas nas “zonas periféricas” <strong>da</strong>s linhas<br />

Azul e Amarela (ligações com Odivelas e Amadora). Para a Carris, mu<strong>da</strong>rá muita <strong>da</strong> actual oferta,<br />

suprimindo-se carreiras. Para a CP, haverá, por certo, reajustamentos que não beneficiarão os utentes dos<br />

transportes. Tais alterações afectam to<strong>da</strong> a Região e naturalmente também o nosso Concelho, pois são<br />

milhares <strong>de</strong> munícipes <strong>da</strong> <strong>Moita</strong> que trabalham e estu<strong>da</strong>m na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa.<br />

No sistema <strong>de</strong> tarifas, é avança<strong>da</strong> a proposta <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> um único passe – o Passe Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> – a partir do<br />

qual se po<strong>de</strong>rá utilizar o Metropolitano <strong>de</strong> Lisboa e a Carris, po<strong>de</strong>ndo ser complementado com um passe<br />

suburbano. Contudo, não se abor<strong>da</strong> a questão dos preços, embora seja mais do que expectável que haja<br />

aumentos aplicados em Janeiro <strong>de</strong> 2012, o que é <strong>de</strong> rejeitar.<br />

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

Assim, pelas razões muito sucintamente expostas, a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>da</strong> <strong>Moita</strong> consi<strong>de</strong>ra que as<br />

propostas do referido Grupo <strong>de</strong> Trabalho, que corporizam intenções já expressas publicamente pelo<br />

Governo, não merecem concordância, aten<strong>de</strong>ndo aos seguintes factores:<br />

- A completa ausência <strong>de</strong> referência aos impactos sociais e económicos junto <strong>da</strong>s populações;<br />

- A ausência <strong>de</strong> preocupação quanto à relevância e carácter social do serviço público <strong>de</strong> transportes que<br />

serve a AML, enquanto obrigação do Estado e direito <strong>da</strong>s populações;<br />

- A inexistente preocupação quanto aos impactos mais do que prováveis no aumento do uso do transporte<br />

individual, em <strong>de</strong>trimento do uso dos transportes públicos, o que aumentará a pressão do automóvel sobre<br />

a Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa e acarretará maiores consequências ambientais e económicas;<br />

- A subalternização dos problemas <strong>de</strong> mobili<strong>da</strong><strong>de</strong>, em especial <strong>da</strong>s populações que vivem e trabalham na<br />

região, comprometendo ain<strong>da</strong> mais o conceito <strong>de</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Duas Margens;<br />

- O foco exclusivo nos critérios económicos, com a consequente “solução” <strong>de</strong> <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>r e privatizar os<br />

serviços públicos <strong>de</strong> transportes;<br />

- O assumir (<strong>da</strong> parte do Governo) que estes cortes, supressões e reajustamentos não são solução para a<br />

questão <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> pública e do défice financeiro operacional;<br />

- É negligenciado o actual custo dos transportes públicos e a importância absoluta do esforço <strong>de</strong><br />

financiamento dos utentes para a manutenção <strong>de</strong>sses serviços;<br />

- O facto <strong>de</strong> as medi<strong>da</strong>s terem apenas alcance na redução arbitrária <strong>da</strong> oferta, quando se <strong>de</strong>veria valorizar<br />

a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> oferta e a sua a<strong>de</strong>quação às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s populações;<br />

- A previsão <strong>de</strong> um ou mais aumentos dos preços dos transportes em 2012;<br />

- A <strong>de</strong>svalorização do transporte fluvial e <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> transportes públicos que opera na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa,<br />

o que acarreta sérios impactos no concelho <strong>da</strong> <strong>Moita</strong> e na AML;<br />

- A <strong>de</strong>svalorização <strong>da</strong> opinião dos municípios, que começou a ser estu<strong>da</strong><strong>da</strong> e planea<strong>da</strong> pela Autori<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Metropolitana <strong>de</strong> Transportes <strong>de</strong> Lisboa;<br />

- A intenção expressa <strong>de</strong> <strong>da</strong>r concretização ao Programa <strong>de</strong> Governo, começando por <strong>de</strong>smantelar a re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> transportes públicos.<br />

Em conclusão, a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>da</strong> <strong>Moita</strong> não se revê na proposta do Governo e rejeita to<strong>da</strong> e<br />

qualquer iniciativa que limite um dos mais elementares direitos <strong>da</strong>s populações, o direito à mobili<strong>da</strong><strong>de</strong>.”<br />

Após a explicação <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo Sr. Presi<strong>de</strong>nte foi a proposta coloca<strong>da</strong> à discussão com as seguintes<br />

intervenções:<br />

Sr. Vereador António Duro – Disse que esta é uma <strong>da</strong>s coisas com que ninguém po<strong>de</strong> estar <strong>de</strong> acordo<br />

porque é absur<strong>da</strong>, acrescentando que em qualquer país civilizado os transportes públicos são subsidiados<br />

pelo Estado, reforçando como <strong>de</strong>veria funcionar o serviço público e <strong>de</strong> que forma estas medi<strong>da</strong>s que estão<br />

a ser toma<strong>da</strong>s vão prejudicar as pessoas.<br />

Sr. Vereador Joaquim Raminhos – Disse também querer manifestar o seu acordo com esta proposta e<br />

também com o que foi dito na anterior intervenção uma vez que se está perante um tema <strong>de</strong>masiado sério<br />

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

e que vem na on<strong>da</strong> <strong>da</strong> política liberal em que as pessoas não contam e as <strong>de</strong>cisões são toma<strong>da</strong>s em função<br />

dos interesses que estão instalados, portanto o documento merece todo o repúdio.<br />

Após as intervenções foi a proposta submeti<strong>da</strong> a votação tendo sido aprova<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com nove<br />

votos a favor.<br />

A proposta abaixo transcrita foi apresenta<strong>da</strong> pelo Sr. Vereador Miguel Canudo.<br />

15. ALTERAÇÃO DE TRÂNSITO NA RUA VASCO DA GAMA NA FREGUESIA DE ALHOS<br />

VEDROS<br />

“Constata-se a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> alterar o sentido <strong>de</strong> trânsito na Rua Vasco <strong>da</strong> Gama na Freguesia <strong>de</strong> Alhos<br />

Vedros.<br />

Actualmente na Rua Vasco <strong>da</strong> Gama o trânsito circula em dois sentidos <strong>de</strong> trânsito.<br />

Esta alteração <strong>de</strong> trânsito tem como objectivo, aumentar o número <strong>de</strong> lugares <strong>de</strong> estacionamento e<br />

facilitar a circulação rodoviária no troço entre as Ruas Duarte Pacheco e Amílcar Cabral.<br />

Face ao exposto proponho:<br />

- A aprovação <strong>da</strong> alteração dos dois sentidos <strong>de</strong> trânsito para sentido único no troço entre as Ruas Duarte<br />

Pacheco e Amílcar Cabral na Rua Vasco <strong>da</strong> Gama, Freguesia <strong>de</strong> Alhos Vedros;<br />

- A implementação <strong>da</strong> alteração <strong>de</strong> trânsito, 10 dias úteis após a aprovação.<br />

Junto se anexa plantas, <strong>da</strong> sinalização existente e proposta <strong>da</strong> alteração <strong>de</strong> trânsito.”<br />

Foi a proposta coloca<strong>da</strong> à discussão e não havendo intervenções foi a mesma submeti<strong>da</strong> a votação tendo<br />

sido aprova<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com nove votos a favor.<br />

E na<strong>da</strong> mais havendo a tratar foi pelo Sr. Presi<strong>de</strong>nte encerra<strong>da</strong> a reunião, sendo a respectiva acta aprova<strong>da</strong><br />

em minuta. Eram <strong>de</strong>zoito horas e trinta minutos. E eu, Al<strong>da</strong> Maria Fernan<strong>de</strong>s Mouzinho, Coor<strong>de</strong>nadora<br />

Técnica nesta <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, redigi a presente acta que assino com o Sr. Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>.<br />

To<strong>da</strong>s as intervenções feitas aquando <strong>da</strong> apresentação <strong>da</strong>s propostas, encontram-se <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente grava<strong>da</strong>s<br />

em formato digital (CD), ficando os mesmos a fazer parte integrante <strong>de</strong>sta acta.<br />

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />

O PRESIDENTE DA CÂMARA<br />

______________________________________<br />

A COORDENADORA TÉCNICA<br />

______________________________________<br />

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