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E. E. “JOÃO ANTONIO BATALHA” PROJETO MEU BAIRRO, MINHA ...

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Histórico do bairro rural de Santo Ângelo<br />

O bairro está localizado na parte Norte do distrito administrativo de Jundiapeba do<br />

município de Mogi das Cruzes. A distância entre o centro de Mogi das Cruzes (marco<br />

zero) e o centro de Jundiapeba é de aproximadamente 14 Km, seguindo-se pela estrada<br />

velha São Paulo – Rio (SP 66). Já a distância entre o centro de Jundiapeba à escola é de<br />

4 Km pela Estrada das Varinhas e a distância entre o centro de Mogi à escola pela Av.<br />

Japão é de 8 Km. Localizado ao extremo oeste do município, limitando-se ao norte com<br />

o distrito Sede através do rio Tietê e ao sul com Quatinga, a leste com Braz Cubas,<br />

através do rio Jundiaí e a sudeste com os Distritos de Taiaçupeba e Biritiba Ussu, através<br />

da represa do rio Jundiaí e faz fronteira, a oeste com o município de Suzano, através do<br />

rio e da represa Taiaçupeba.<br />

A entrada para o bairro rural de Santo Ângelo é a mesma para quem vai para o hostpital<br />

Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti (antigo sanatório Santo Ângelo). A partir da entrada será<br />

mais 1 Km pela estrada Municipal (não pavimentada) até chegar a E.E. João A. Batalha.<br />

No Censo Demográfico realizado em 2000 pelo IBGE, revelou que a população total do<br />

Distrito de Jundiapeba era de 39.073 habitantes, sendo 37.999 na zona urbana e 1.074<br />

na zona rural.<br />

O IBGE não o considera como bairro rural apesar das construções serem quase todas<br />

unidades de produção agrícola. O bairro possui uma centralidade em torno da escola,<br />

pois ao seu redor está localizada a Sede da Associação dos Chacareiros de Mogi das<br />

Cruzes, um mini mercado, que também funciona como padaria e umas quatro igrejas<br />

evangélicas.<br />

É deste ponto que sai os ônibus escolares que leva e traz os alunos ao Ensino<br />

Fundamental (5 a a 8 a séries) para as escolas do centro de Jundiapeba ou do Conjunto<br />

residencial Santo Ângelo. É também deste ponto que os habitantes aguardam os ônibus<br />

que circulam a cada hora entre o bairro I e o centro de Mogi das Cruzes.<br />

O bairro conta com rede de iluminação elétrica (na maioria gato), mas não possui<br />

sistema de água encanada, esgoto e galerias de águas pluviais. Há rede de linhas<br />

telefônicas, mas funciona precariamente, ou por falta de investimento ou por causa dos<br />

constantes roubos de cabos telefônicos na rede. Caso as pessoas necessitem enviar ou<br />

receber correspondências deverão locar uma caixinha no correio, pois a empresa de<br />

Correios não presta serviço no bairro.<br />

Não há posto de atendimento público, municipal, estadual ou federal. Os doentes se<br />

utilizam do posto na Vila de Jundiapeba distante cinco quilômetros, a segurança é<br />

precária se restringindo apenas a eventuais rondas policiais.<br />

Os primeiros habitantes não encontraram resistência para ocupar as terras, visto que<br />

eram de propriedade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Eles eram<br />

descendentes de japoneses e começaram a ocupar as várzeas do rio Jundiaí por volta de<br />

1950/60, sem pagar nenhuma renda. Com o aparecimento de várias chácaras em torno<br />

do hospital Dr.Arnaldo, a proprietária passou a elaborar contratos e providenciar a<br />

cobrança da renda da terra.<br />

Na época do início do Plano Real, quando a região passou a receber as famílias de<br />

migrantes, alguns agricultores antigos residentes, que já utilizavam o arrendamento,<br />

aproveitaram o término do contrato e resolveram passar à posse. Muitos estavam

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