COLÉGIO ALUB Lista de exercícios Professora: Daniela 1°ano 01 ...
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<strong>COLÉGIO</strong> <strong>ALUB</strong><br />
<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>exercícios</strong><br />
<strong>Professora</strong>: <strong>Daniela</strong><br />
<strong>1°ano</strong><br />
<strong>01</strong>) Com relação ao fragmento <strong>de</strong> texto abaixo, julgue os itens a seguir.<br />
A ética é o mundo das relações inter-subjetivas, isto é, entre o eu e o outro como sujeitos e pessoas,<br />
portanto, como seres conscientes, livres e responsáveis. Nenhuma experiência evi<strong>de</strong>ncia tanto a dimensão<br />
essencialmente inter-subjetiva da vida e da vida ética quanto a do diálogo. (Marilena Chauí)<br />
1.(C)(E) A ética diz respeito às relações entre as pessoas e a experiência ética maior é a do diálogo.<br />
2.(C)(E) Relações inter-subjetivas e relações entre o eu e o outro são expressões equivalentes em termos <strong>de</strong><br />
sentido, o que é evi<strong>de</strong>nciado pelo isto é.<br />
3.(C)(E) Os conectivos e estabelecem o mesmo tipo <strong>de</strong> relação significativa entre as partes que unem.<br />
4. (C)(E) O diálogo é a manifestação menos visível da vida e da vida ética. .<br />
5.(C)(E) Trata-se <strong>de</strong> um texto dissertativo com ênfase na função emotiva <strong>de</strong> linguagem, visto que a autora<br />
expõe, subjetivamente, seu posicionamento sobre ética.<br />
02) (PAS- UNB 2002, com adaptações) Leia o poema e julgue os itens <strong>01</strong>, 02 e 03.<br />
Não te amo mais.<br />
Estarei mentindo dizendo que<br />
Ainda te quero como sempre quis.<br />
Tenho certeza <strong>de</strong> que<br />
Nada foi em vão.<br />
Sinto <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> mim que<br />
Você não significa nada.<br />
Não po<strong>de</strong>ria dizer jamais que<br />
Alimento um gran<strong>de</strong> amor.<br />
Sinto cada vez mais que<br />
Já te esqueci!<br />
E jamais usarei a frase<br />
EU TE AMO!<br />
Sinto, mas tenho que dizer a verda<strong>de</strong>:<br />
É tar<strong>de</strong> <strong>de</strong>mais... (Clarice Lispector)<br />
O texto artístico <strong>de</strong> Clarice Lispector reproduzido acima propicia duas leituras distintas: <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte ou<br />
ascen<strong>de</strong>nte. Com base nessas duas leituras, julgue os itens que se seguem.<br />
1. (C)(E) A relação que se estabelece entre a leitura <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte e a leitura ascen<strong>de</strong>nte é antitética.<br />
2. (C)(E) Qualquer que seja a leitura feita, o texto classifica-se como um poema lírico.<br />
3. (C)(E) O emprego dos sinais <strong>de</strong> pontuação evi<strong>de</strong>ncia que, além da função poética, faz-se presente a<br />
função emotiva da linguagem.<br />
Consi<strong>de</strong>re o seguinte trecho <strong>de</strong> texto para julgar os itens 04 e 05.<br />
E aí, Blz?<br />
Vc naum imagina como foi barra a parada <strong>de</strong> ontem!<br />
4. (C)(E) Nesse bilhete, encontra-se uma mensagem ininteligível, dado que foi escrita <strong>de</strong>sprezando-se as<br />
convenções da norma culta da língua portuguesa.<br />
5. (C)(E) Nesse texto, predominam-se as funções fática e referencial.
03) Consi<strong>de</strong>re os parágrafos:<br />
PARÁGRAFO 1:<br />
Cada país é soberano para <strong>de</strong>cidir quem será admitido em seu território. Pelas regras vigentes, a<br />
nação que nega entrada não precisa dar nenhuma explicação. Trata-se <strong>de</strong> simples ato administrativo, do qual<br />
não cabe recurso judicial, e imune à interferência <strong>de</strong> governos estrangeiros. Isso vale tanto para a Espanha<br />
quanto para o Brasil. (Folha <strong>de</strong> S.Paulo, 07.03.2008)<br />
PARÁGRAFO 2:<br />
Uma amiga minha, veterana dos pés-sujos cariocas, me garante que os melhores lugares para comer<br />
são os botequins preferidos pelos motoristas <strong>de</strong> táxi. Seus PFs são os mais lautos e saborosos: uma montanha<br />
<strong>de</strong> arroz com feijão, escoltada por impecável carne assada com molho ferrugem e competente abobrinha,<br />
chuchu ou jiló. (Folha <strong>de</strong> S.Paulo, 28.04.2008)<br />
Quanto às suas características textuais, os parágrafos 1 e 2 po<strong>de</strong>m ser classificados, respectivamente, como:<br />
(valor: 0,5)<br />
a) ( ) dissertativo e <strong>de</strong>scritivo.<br />
b) ( ) dissertativo e narrativo.<br />
c) ( ) narrativo e dissertativo.<br />
d) ( ) <strong>de</strong>scritivo e dissertativo.<br />
e) ( ) <strong>de</strong>scritivo e narrativo.<br />
04) Leia o texto abaixo para respon<strong>de</strong>r à questão a seguir.<br />
Quem primeiro me falou sobre as terras-raras acho que <strong>de</strong>ve ter sido minha mãe, que era uma<br />
fumante inveterada e acendia um cigarro atrás do outro com um pequeno isqueiro Ronson. Certo dia ela me<br />
mostrou a “pedra” do isqueiro, retirando-a do mecanismo, e explicou que não era realmente uma pedra, e<br />
sim um metal que produzia faíscas quando raspado. Esse “misch metal” – consistindo, sobretudo, em cério –<br />
era uma mistura <strong>de</strong> meia dúzia <strong>de</strong> metais, todos eles muito semelhantes, e todos eles terras-raras. Esse nome<br />
curioso, terras-raras, tinha algo <strong>de</strong> mítico, <strong>de</strong> conto <strong>de</strong> fadas, e eu imaginava que as terras-raras não eram<br />
somente raras e preciosas. Acreditava que eram também dotadas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>s secretas, especiais, não<br />
possuídas por nenhum outro elemento. (SACKS, Oliver. Tio Tungstênio. São Paulo: Companhia das Letras,<br />
2002. Adaptado).<br />
O texto apresentado é predominantemente:<br />
a) ( ) Argumentativo em que o autor expõe as investigações <strong>de</strong> sua mãe acerca da função <strong>de</strong> alguns<br />
elementos químicos.<br />
b) ( ) Descritivo em que o autor apresenta, em uma sequência cronológica, a composição <strong>de</strong> um elemento<br />
observado por ele <strong>de</strong> forma objetiva e imparcial.<br />
c) ( ) Expositivo que prioriza a apresentação do clímax <strong>de</strong> uma ação dinâmica iniciada no passado.<br />
d) ( ) Narrativo em que o sujeito relata uma sequência <strong>de</strong> eventos experienciados numa perspectiva<br />
subjetiva.<br />
e) ( ) Dissertativo por meio do qual o autor explana sobre a vida <strong>de</strong> uma criança e os efeitos da<br />
aprendizagem.<br />
5) Classifique os textos quanto à predominância <strong>de</strong> uma tipologia textual.<br />
a) Era alto, magro, vestido todo <strong>de</strong> preto, com o pescoço entalado num colarinho direito. O rosto aguçado no<br />
queixo ia-se alargando até à calva, vasta e polida, um pouco amolgado no alto; tingia os cabelos que <strong>de</strong> uma<br />
orelha à outra lhe faziam colar por trás da nuca - e aquele preto lustroso dava, pelo contraste, mais brilho à<br />
calva; mas não tingia o bigo<strong>de</strong>; tinha-o grisalho, farto, caído aos cantos da boca. Era muito pálido; nunca
tirava as lunetas escuras. Tinha uma covinha no queixo, e as orelhas gran<strong>de</strong>s muito <strong>de</strong>spegadas do crânio.<br />
"(Eça <strong>de</strong> Queiroz - O Primo Basílio)<br />
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b) “O Brasil registrou a criação <strong>de</strong> 209.425 empregos formais em fevereiro, <strong>de</strong> acordo com dados do Caged<br />
(Cadastro Geral <strong>de</strong> Empregados e Desempregados). O número é recor<strong>de</strong> para o mês em toda a série, que se<br />
inicia em 1992. Na última segunda-feira, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) já havia adiantado que o<br />
<strong>de</strong>sempenho em fevereiro havia sido recor<strong>de</strong>, com mais <strong>de</strong> 205 mil vagas abertas. Nos últimos 12 meses<br />
foram criados 1,47 milhão <strong>de</strong> empregos. O ministro atribuiu o bom resultado <strong>de</strong> fevereiro ao Carnaval e<br />
férias, que estimularam as contratações no setor <strong>de</strong> serviços, e ao <strong>de</strong>sempenho da indústria e da construção<br />
civil.<br />
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c) Ainda bem que Deus é brasileiro. Apesar <strong>de</strong> convivermos em meio a tragédias sociais, tão dramáticas,<br />
como a fome, o abandono, os homicídios, o tráfico <strong>de</strong> drogas, o <strong>de</strong>semprego, a <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>, o<br />
analfabetismo e a miséria. Finalmente, tudo vai melhorar. Teremos Copa do mundo e Olimpíada no Brasil.<br />
Teremos motivo para festejar. Carnaval, festa, trio elétrico – como se estivéssemos em uma verda<strong>de</strong>ira<br />
celebração à estupi<strong>de</strong>z humana. Estupi<strong>de</strong>z que nos cega, nos aliena, nos faz esquecer <strong>de</strong> problemas tão sérios<br />
e nos <strong>de</strong>ixa, ainda, orgulhosos <strong>de</strong> sermos brasileiros.<br />
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d) moça tinha ombros curvos como os <strong>de</strong> uma cerzi<strong>de</strong>ira. Apren<strong>de</strong>ra em pequena a cerzir. Ela se realizaria<br />
muito mais se se <strong>de</strong>sse ao <strong>de</strong>licado labor <strong>de</strong> restaurar fios, quem sabe se <strong>de</strong> seda. Ou <strong>de</strong> luxo: cetim bem<br />
brilhoso, um beijo <strong>de</strong> almas. Cerzi<strong>de</strong>irinha mosquito. Carregar em costas <strong>de</strong> formiga um grão <strong>de</strong> açúcar. Era<br />
ela <strong>de</strong> leve como uma idiota, só que não o era. Não sabia que era infeliz. É porque ela acreditava. Em quê?<br />
Em vós, mas não é preciso acreditar em alguém ou em alguma coisa - basta acreditar. Isso lhe dava às vezes<br />
estado <strong>de</strong> graça. Nunca per<strong>de</strong>ra a fé.<br />
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