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Obra Completa

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ile que ellas devem occupar-se , levantou a<br />

sessão<br />

Erão quatro horas da tarde.<br />

Sessão de 29 de fllaio.<br />

(Presidencia do sr. Silva Sanches.)<br />

Sendo meio dia procedeti-se á chamada<br />

verifieando-se estarem presentes 81 srs. deputados.<br />

O sr. Caetano Setjras fez algumas observações<br />

sobre a representação, que honiem<br />

foi apresentada , em que alguns lavradores<br />

«lo districto de Bragança se queixão da ordem<br />

d alfandega daquella cidade, que manda<br />

marcar todas as rezes e crias , tomando por<br />

perdidas as que náo tivessem marca , fazendo<br />

ver que não ha lei alguma que imponha tal<br />

obrigação, havendo aliás uma portaria que<br />

determina o contrario ; e como ninguém é<br />

obrigado a fazer o que a lei não determina ;<br />

e é de grande obstáculo esta medida para o<br />

desenvolvimento da creação de gados; pedia<br />

que a representação fosse remettida ao governo,<br />

para tomar as providencias convenientes<br />

, que livrem os povos «leste vexame.<br />

Foi mandada ao governo a representação.<br />

»<br />

O sr. Secretario Rebello de Carvalho deu<br />

conta de dons pareceres da commissão administrativa<br />

, uni sobre as contas do thesoureiro<br />

da camara passada ; e outro sobre as<br />

contas da junta administrativa no intervallo<br />

da sessão.<br />

Ficarão sobre a mesa , para poderem ser<br />

examinados , e serein discutidos em occasião<br />

opportuna.<br />

O sr. Loureiro mandou para a mesa um<br />

requerimento , que ficou para segunda leitura.<br />

O sr. Gomes mandou para a mesa o parecer<br />

da commissão encarregada de examinar<br />

o projecto sobre a livre importação do chá<br />

em navios estrangeiros.<br />

Mandou-se imprimir.<br />

O sr. Barjona mandou para a mesa a seguinte<br />

nota de interpellação: —« Pertendo<br />

interpellar o sr. ministro da fazenda ácerca<br />

do papel sellado.<br />

Mandou-se fazer a communicação respectiva.<br />

O sr. C. de Samodáes mandou para a mesa<br />

a seguinte nota de interpellação : —« Requeiro,<br />

que seja convidado o srs. ministro da<br />

marinha, para vir responder a nma interpellação<br />

, que lhe desejo fazer sobre a compra do<br />

vapor Montroze , a qual se diz ter sido ultimamemente<br />

verificada pelo governo.<br />

Tãobem mandou para a mesa o seguinte<br />

requerimento, assignado tãobem pelosr. Correia<br />

Caldeira , cuja urgência pediu :<br />

«Reqneiro, que pela secretaria «lo reino<br />

S4> jão remettidos a esta camara os officios do<br />

governador civil de Coimbra , e todos os<br />

mais documentos , que na mesma secretaria<br />

existão , relativos a ultima eleição, que teve<br />

logar em Arganil , quando nisso nâo haja inconveniente.<br />

Declarado urgente , foi approvado , e da<br />

nota de interpellação mandou-se fazer a aviso<br />

cempetente.<br />

Osr. C. Caldeira enviou para a mesa o<br />

seguinte requerimento, cuja urgência pediu:<br />

« Requeiro, se peça ao governo, pelo ministério<br />

do reino , que remetta com urgência<br />

a esta camara , copia da portaria , que se diz<br />

expedida pelo mesmo ministério em i5 do<br />

corrente (salvo eiró) ao gnarda mór da saúde<br />

em Belém , para tlar por finda a quarentena,<br />

a que em virtude de uni edital do conselho<br />

de saúde publica tinhão sido submeltidos os<br />

passageiros procedentes do Brazil a bordo do<br />

barco do vapor Severn.<br />

Declarando urgente foi appr ovado.<br />

O sr. Cruz Pita mandou para a mesa um<br />

requerimento , que ficou para segunda leitura.<br />

O sr. Sampaio mandou para a mesa uma<br />

representação do cirurgião mór de cacadores<br />

2. José Barboza Leão, em que se queixa<br />

de ter sido preterido nas promoções, que se<br />

tem feito desde 1847.<br />

O LIBERAL DO MONDEGO. 7<br />

O sr. Antonio Emilio mandou para a<br />

mesa um requerimento, que ficou pura segunda<br />

leitura.<br />

Os srs. Barjona e Sebastião Manoel de<br />

Gouveia mandarão para a mesa projectos de<br />

lei, regulando o lançamento e a cobrança de<br />

deci ma.<br />

O sr. C. TU. Gomes mandou para a mesa<br />

dom projectos—I." estabelecendo direitos<br />

differenciaesem Moçambique a favor da bandeira<br />

porlngueza e permiltindo o commerciar<br />

directamente aos portos subalternos da<br />

mesma provincia ; o o 2.° simplificando as<br />

exigencias fiscaes do decreto de 16 de Janeiro<br />

de 1837 , para se assegurarem os direitos<br />

das mercadorias da producção nacional,<br />

idas para portos nacionaes.<br />

O sr. Mella Gira Ides tãobem mandou para<br />

a mesa uma projecto de lei sobre administração,<br />

creação e educação de expostos.<br />

Todos estes projectos ficarão para segunda<br />

leitura.<br />

O sr. Presidente convidou os srs. deputados<br />

a irem trabalhar nas secções, e interrompeu<br />

a sessão.<br />

(Era hora e meia da tarde).<br />

Sendo 4 horas procedeu-se á chamada e<br />

continuou a sessão.<br />

O sr. Ferrer leu e mandou para a mesa<br />

o parecer sobre as eleições do circulo d'Angola<br />

e do diploma do sr. Simião João de Luz<br />

Açoriano, deputado por aquellc circulo ,<br />

entendendo a commissão que umas e outro<br />

estão legaes e devem ser approvado».<br />

Igualmente leu e mandou para a meza<br />

o parecer sobre as eleições do circulo de Macau<br />

, e sobre o diploma do sr. Guilherme<br />

José Antonio Dias Pegado, approvando a<br />

commissão umas e outro,<br />

Concluiu participando, que a commissão<br />

encarregada de dar o seu parecer sobre os<br />

projectos relativos á Universidade está instatallado<br />

, e nomeu para presidente o sr. Barjona<br />

, para secretario o sr. JuJio Máximo, e<br />

a elle para relator.<br />

O sr. Presidente disse , que os pareceres<br />

ficão para ser resolvidos na segunda feira ,<br />

e como nesse dia os srs. ministros não podem<br />

comparecer á sessão , di vidir-se-hia a cama<br />

ra em commissões depois da leitura do expediente<br />

; e então se daria a ordem do dia para<br />

terça feira.<br />

Levantou a sessão erão 4 horas.<br />

ACTOS OFFICIAI5S.<br />

MINISTÉRIO DO REINO.<br />

(Coniinnalo Ao n." 149.)<br />

Art. 3g.* empreza dará uma conta<br />

semestral da sua gcrencia ao governo ; mas<br />

este poderá mandar examinar extraordinariamente<br />

os livros da companhia sempre que<br />

quizer, ou mesmo ter um ou mais fiscaes<br />

permanentes.<br />

Art. 4o/ Os emprezarios que forem estrangeiros<br />

desistirão dc qtiaesquer direitos<br />

ou privilégios que nessa qualidade podem<br />

ter , ficando, em tudo o que se refere a este<br />

contracto , subjeitos ás leis e tribnnaes do<br />

reino.<br />

Art. 41,* A companhia transportará as<br />

tropas e quaesquer munições de guerra por<br />

metade do preço das suas tabellas geraes. As<br />

malas do correio serão transportadas gratuitamente<br />

em wagons bem acondicioqadoj , e<br />

nos cotnboyos de grande velocidade.<br />

Art. 4*.° Se a companhia for estrangeira<br />

será obrigada a admittir, até um quarto<br />

do capital social, os capitalistas portugoezes<br />

que pertenderem tomar parte na empreza ,<br />

dentro de um prazo razoavel, marcaxlo nos<br />

annuncios da companhia para esse fim.<br />

Art. 43.* Se o governo precisar dirigir<br />

tropas , e material militar, sobre qualquer<br />

dos pontos servidos pela linha de ferro, a<br />

companhia será obrigada a pôr immediatamente<br />

á sua disposição , por metade da taxa<br />

das tarifas , todos os tneios de transporte estabelecidos<br />

para a exploração dos caminhos<br />

de ferro.<br />

CAPITULO IV.<br />

Clausulas e estipulações particulares.<br />

Art. 4 j- O projecto do caminho de<br />

ferro (pie a companhia deve apresentar ao<br />

governo no prazo marcado pelo artigo ia. 0 ,<br />

de»erá comprehender :<br />

1." O plano geral da linha de ferro na<br />

escala de um 1 Neste plano , além da<br />

1000.<br />

r<br />

planta

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