caminho dos imigrantes japoneses - Imigrantesjaponeses.com.br
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A<<strong>br</strong> />
Colônia Quilombo é<<strong>br</strong> />
uma das <strong>com</strong>unidades<<strong>br</strong> />
que foi responsável por<<strong>br</strong> />
assentar os primeiros<<strong>br</strong> />
<strong>imigrantes</strong> <strong>japoneses</strong>. O<<strong>br</strong> />
empreendimento foi fundado no<<strong>br</strong> />
núcleo de Iguape (região do<<strong>br</strong> />
Vale do Ribeira, SP) pelo Kaigai<<strong>br</strong> />
Koogyo Kabushiki Kaisha<<strong>br</strong> />
(Kaikoo), empresa firmada<<strong>br</strong> />
antes da Segunda Guerra<<strong>br</strong> />
Mundial. O núcleo de Iguape<<strong>br</strong> />
era a denominação geral das<<strong>br</strong> />
colônias Katsura, Registro e<<strong>br</strong> />
Sete Barras, sendo o<<strong>br</strong> />
Quilombo fundado em<<strong>br</strong> />
1927 <strong>com</strong>o uma<<strong>br</strong> />
espécie de sucursal de<<strong>br</strong> />
Sete Barras. Após três<<strong>br</strong> />
anos é iniciada a o<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />
de pavimentação da<<strong>br</strong> />
rodovia que atravessaria<<strong>br</strong> />
a <strong>com</strong>unidade. Em 1932.<<strong>br</strong> />
estado de São Paulo se volta<<strong>br</strong> />
contra o resto do País clamando<<strong>br</strong> />
por uma nova carta<<strong>br</strong> />
magna. É a chamada<<strong>br</strong> />
Revolução Constitucionalista.<<strong>br</strong> />
O movimento também atingiu<<strong>br</strong> />
os <strong>japoneses</strong> e descendentes<<strong>br</strong> />
residentes no Vale do Ribeira.<<strong>br</strong> />
Cartas e mensagens<<strong>br</strong> />
telegráficas também contribuíram<<strong>br</strong> />
para divulgar a<<strong>br</strong> />
Revolução.<<strong>br</strong> />
Devido a esse<<strong>br</strong> />
acontecimento, a o<strong>br</strong>a de<<strong>br</strong> />
pavimentação da rodovia foi<<strong>br</strong> />
interrompida. E, sem que<<strong>br</strong> />
houvesse a previsão de<<strong>br</strong> />
re<strong>com</strong>eço, o número de<<strong>br</strong> />
assenta<strong>dos</strong> aumentou<<strong>br</strong> />
180<<strong>br</strong> />
USHITARO KAMIYA<<strong>br</strong> />
EM BUSCA DA COLÔNIA EXTINTA<<strong>br</strong> />
Colônia<<strong>br</strong> />
Quilombo<<strong>br</strong> />
consideravelmente. Ao mesmo<<strong>br</strong> />
tempo, esta alteração no<<strong>br</strong> />
projeto de pavimentação da<<strong>br</strong> />
estrada levou à modificação no<<strong>br</strong> />
projeto inicial da<<strong>br</strong> />
implementação da Colônia<<strong>br</strong> />
Quilombo. Na época produziase<<strong>br</strong> />
arroz. Além da inexistência<<strong>br</strong> />
de adubos e a dificuldade da<<strong>br</strong> />
produção em série, o transporte<<strong>br</strong> />
do produto era<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>plicado.<<strong>br</strong> />
Muitos <strong>dos</strong> migrantes deste<<strong>br</strong> />
núcleo eram oriun<strong>dos</strong> de<<strong>br</strong> />
Hokkaido e aventurarãm-se<<strong>br</strong> />
inicialmente na pecuária, mas,<<strong>br</strong> />
sem êxito, buscaram outras<<strong>br</strong> />
alternativas <strong>com</strong>o café, canade-açúcar,<<strong>br</strong> />
hortaliças,<<strong>br</strong> />
sericicultura (cultivo do bichoda-seda),<<strong>br</strong> />
fumo, junco e até<<strong>br</strong> />
juta-do-Amazonas. Por fim, ao<<strong>br</strong> />
tomar conhecimento do<<strong>br</strong> />
sucesso do chá em Registro<<strong>br</strong> />
(SP), também o introduziram<<strong>br</strong> />
no mesmo momento.<<strong>br</strong> />
Assim que a Segunda<<strong>br</strong> />
Guerra Mundial eclodiu na<<strong>br</strong> />
Europa (1939), a exportação de<<strong>br</strong> />
chá de Sri Lanka foi<<strong>br</strong> />
interrompida e houve séria<<strong>br</strong> />
escassez do produto,<<strong>br</strong> />
especialmente na<<strong>br</strong> />
Inglaterra, tradicional<<strong>br</strong> />
consumidora da bebida.<<strong>br</strong> />
I O chá de Quilombo<<strong>br</strong> />
passou a ser exportado<<strong>br</strong> />
em grande escala, o<<strong>br</strong> />
que rendeu grandes<<strong>br</strong> />
dividen<strong>dos</strong> aos produtores<<strong>br</strong> />
da região.<<strong>br</strong> />
No auge, a colônia a<strong>br</strong>igava<<strong>br</strong> />
166 famílias, cada uma <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
seis a sete integrantes em<<strong>br</strong> />
média. Pode-se dizer que a<<strong>br</strong> />
principal causa da decadência<<strong>br</strong> />
de Quilombo foi o problema de<<strong>br</strong> />
acesso. A Kaikoo, ao assentar<<strong>br</strong> />
os migrantes neste local, deu<<strong>br</strong> />
orientações so<strong>br</strong>e a derrubada,<<strong>br</strong> />
queimada e plantio, mas<<strong>br</strong> />
acabou por não fornecer<<strong>br</strong> />
soluções para o escoamento<<strong>br</strong> />
da produção, que era o mais<<strong>br</strong> />
importante. Por essa razão,<<strong>br</strong> />
muitos desistiram da colônia e<<strong>br</strong> />
em 1950 havia restado apenas<<strong>br</strong> />
quatro famílias. (Agro Nascente<<strong>br</strong> />
n° 1, janeiro-fevereiro de 1982)<<strong>br</strong> />
O IMPORTANTE É NÃO ESQUECER<<strong>br</strong> />
Lem<strong>br</strong>ar aqueles que conosco tiveram o nunca nos faltaram <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
o seu apoio e seu incentivo e saber que muitos, muitos mesmo, precisam de nossa<<strong>br</strong> />
ajuda para continuar caminhando mesmo cansa<strong>dos</strong>, mas olhando o futuro <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
coragem e determinação, eis a nossa mensagem neste milênio.<<strong>br</strong> />
No ano 2000 <strong>com</strong> muita alegria no coração e certo de que não há<<strong>br</strong> />
nada além do amor, a força que move o universo e nos mostra o verdadeiro<<strong>br</strong> />
sentido da vida <strong>com</strong>o ELE nos ensinou.