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Divaldo Franco (Manoel Philomeno de Miranda) - Portal Luz Espírita

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22 – <strong>Divaldo</strong> <strong>Franco</strong> (<strong>Manoel</strong> <strong>Philomeno</strong> <strong>de</strong> <strong>Miranda</strong>)<br />

uma crise epileptiforme.<br />

Não podíamos escon<strong>de</strong>r o sentimento <strong>de</strong> compaixão que nos tomou a<br />

todos, bem como <strong>de</strong> surpresa que se me assomou, dominando-me o<br />

pensamento.<br />

O Instrutor, que se encontrava familiarizado com a ocorrência,<br />

convidou-nos a que seguíssemos os dois litigantes, que rumavam para um<br />

recinto espiritual <strong>de</strong> perversão e <strong>de</strong>boche em que se compraziam.<br />

Enquanto nos movimentávamos nessa direção, indaguei com respeito:<br />

– As orações, embora expressando <strong>de</strong>sespero, atingem o nosso<br />

Departamento <strong>de</strong> captação?<br />

– É claro que sim – respon<strong>de</strong>u, generoso. – Todo apelo que proce<strong>de</strong> do<br />

coração, mesmo quando as possibilida<strong>de</strong>s emocionais não permitem melhor<br />

entrosamento entre o sentimento e a razão, atingem o fulcro para o qual é<br />

direcionado. Nosso Mauro, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>linquir, inspirado pela mãezinha,<br />

conforme já acentuamos, dá-se conta do caminho sem volta por on<strong>de</strong> segue e,<br />

na falta <strong>de</strong> outra alternativa, vem buscando o concurso do Céu, apesar dos<br />

clamorosos erros que prossegue cometendo sob a guarda da fé religiosa na qual<br />

se oculta.<br />

– E o sarcasmo do seu comparsa em relação a essa atitu<strong>de</strong>, conforme<br />

vimos, teria razão para fundamentá-lo?<br />

– De forma alguma – esclareceu, bondoso. – O antagonista sabe que o<br />

seu paciente po<strong>de</strong>rá fugir do seu comando, caso continue na busca <strong>de</strong> Deus.<br />

Para atemorizá-lo e anular-lhe a inesperada disposição, critica-o, zurzindo-lhe o<br />

látego, cujo açoite vibratório faculta-lhe o prazer masoquista que a mente<br />

<strong>de</strong>sorientada cultiva.<br />

“Nenhuma solicitação ao Pai Amantíssimo fica sem resposta, seja qual<br />

for a natureza do seu conteúdo, recebendo-a <strong>de</strong> acordo com o propósito <strong>de</strong> que<br />

se reveste.<br />

“Sigamos os nossos irmãos.”

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