Reuniões para as Apóstolas da Rainha (11 anos)

Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
Apóstolas da Rainha
Livro 5

Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
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Material impresso como manuscrito para uso da Juventude Feminina de Schoenstatt.
A série de 6 livros para as Apóstolas de Maria (5 a 12 anos) foi elaborado pelas
assessoras da Juventude Feminina de Schoenstatt do Regional Sul e do Nordeste:
Ir. M. Fátima Dotto, Ir. M. Clarissa Konrad,
Ir. M. Sandra Pim, Ir. M. Roseane Barasuol.
Coordenação e diagramação: Ir. M. Rosangela de Souza.
2008
Secretaria da Juventude - Regional Sul
Centro Mariano
Cx Postal: 7044 – CEP 97050-971
Santa Maria/RS
jufemsm@yahoo.com.br
www.tabormta.org

Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
PROJETO DE TRABALHO COM AS APÓSTOLAS DE MARIA
Regional Sul e Nordeste
As apóstolas de Maria fazem parte da Juventude Feminina de Schoenstatt. São a
sementeira e o futuro da juventude, por isso, é importante aproveitar esta faixa etária, na
qual as meninas estão especialmente abertas ao religioso, para transmitir-lhes, com
segurança, as verdades da fé e a espiritualidade de Schoenstatt. Os conteúdos de formação
das Apóstolas de Maria estão dispostos numa sequência que entrelaça temas específicos do
Movimento de Schoenstatt, os ensinamentos da Igreja e formação ética.
Independente da idade que ingressam, elas recebem uma introdução no sentido do ideal
das Apóstolas de Maria e são admitidas no grupo. Na admissão podem receber uma camiseta
com o símbolo das Apóstolas.
Os seis livros da “Coleção Apóstolas de Maria” contemplam o Livro da Dirigente e o
Caderno da Apóstola, configurado conforme cada etapa. Os cadernos podem ser adquiridos na
secretaria da Jufem no Regional Sul e os livros da dirigente estão disponíveis no site
www.jufem.com.br e www.tabormta.org.
1ª ETAPA: APÓSTOLAS DE MARIA (5 a 9 anos)
As Apóstolas de Maria são introduzidas na espiritualidade de Schoenstatt através do próprio
ideal.
Livro da Dirigente 1 – Sê luz no mundo!
O primeiro livro (indicado para meninas de 5 a 7 anos) traz o estudo
de temas bíblicos e estimula o cultivo da vida de oração tendo como
temática principal os mistérios do rosário. Cada Apóstola conquista
e confecciona o seu próprio terço para recebê-lo em ocasião
especial preparada pelo grupo.
Livro da Dirigente 2 – Eis aí tua Mãe!
A temática do segundo livro (8 anos) introduz as Apóstolas de
Maria mais diretamente na espiritualidade de Schoenstatt, com a
preparação para a sua consagração. Ao fazerem sua consagração a
Maria cada Apóstola recebe a medalha com a imagem da Mãe,
Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Podem
também receber o lenço com o símbolo das Apóstolas de Maria,
conforme costume nas dioceses.
Livro da Dirigente 3 – Brilha onde estás!
O terceiro livro (9 anos) visa a formação cristã e comunitária. Já
no início das atividades elas são convidadas e estimuladas ao
apostolado. O grupo recebe a imagem da Mãe Peregrina de
Schoenstatt e cada uma é enviada como missionária junto à sua
própria família, amigos e parentes. “Sob a proteção de Maria”
desejamos educar e formar personalidades cristãs autênticas que
se decidam livremente para o que causa alegria a Deus. É neste
contexto que introduzimos o estudo dos Dez Mandamentos.
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2ª ETAPA: APÓSTOLAS DA RAINHA (10 a 12 anos)
A passagem para as Apóstolas da Rainha estará marcada com a descoberta dos “Segredos do
Reino”.
3ª ETAPA: APÓSTOLAS DA ALIANÇA (13 a 14/15 anos)
A passagem para as Apóstolas da Aliança será marcada com o início da preparação para o
ingresso na juventude e concluída com a solene Aliança de Amor (admissão) como cooperador
na Juventude Feminina de Schoenstatt.
Dos 13 aos 14 anos são indicados dois livros de estudo para as reuniões: “Apóstolas da Aliança”
– Título original: Temas Pré-Aliadas - e “Educação do Amor” que apresentam temas de
autoconhecimento, amor e sexualidade.
Concluída a terceira etapa dá-se a preparação mais direta para a Aliança de Amor (+- aos 15
anos). O livro indicado é “Meu caminho de Aliança”. Existem outros como: “Mensagem da
Aliança”, “Lírio do Pai a caminho da Aliança”, que também podem ser usados.
Os livros dessa última etapa estão disponíveis nas secretarias da JUFEM em cada Regional.
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Livro da Dirigente 4 – Os segredos do Reino
O quarto livro “Os sete segredos do Reino” (10 anos) traz como
conteúdo a história de Schoenstatt e do Pe José Kentenich. Tem
como objetivo introduzir na vida prática os principais elementos da
nossa espiritualidade, especialmente a vivência do Mistério de
Schoenstatt. A simbologia em torno do baú, onde elas colocam seus
bilhetes com as contribuições ao Capital de Graças, vai acompanhar
o grupo daqui para a frente.
Livro da Dirigente 5 – Manto de virtudes
O quinto livro “O manto da Rainha” (11 anos) apresenta a Mãe de
Deus como modelo de virtudes. Contempla a imagem de Maria
revelada na Sagrada Escritura, como também apresenta caminhos
para que nos tornemos semelhantes à sua imagem. A conquista do
“manto das virtudes” é representada no quadro com a imagem da
Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt,
que cada Apóstola prepara.
Livro da Dirigente 6 – Coroação
O sexto livro (12 anos) apresenta temas e desafios próprios da
adolescência e da atualidade, visando a formação cristã e ética. Os
heróis de Schoenstatt e o testemunho de jovens católicos são
apresentados como modelos que contrapõem aos ídolos
apresentados pela mídia. O enfoque principal está na autoeducação.
Este empenho é expresso na coroa que preparam para a Mãe de
Deus. A coroação será, então, o ponto culminante desta etapa.

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O manto da Rainha
Querida Dirigente!
Apóstolas da Rainha – livro 5
Tens um lindo trabalho para realizar com teu grupo. Ele é um presente e ao mesmo
tempo uma missão que a Mãe de Deus te confia!
Neste ano as Apóstolas da Rainha conquistam o “Manto de virtudes da Rainha” cuja
expressão concreta é um quadro da Mãe e Rainha de Schoenstatt para o seu próprio quarto.
Para que a conquista deste quadro se torne realmente uma vivência para cada uma, é
importante que uses símbolos marcando o progresso da conquista que estão fazendo. Por
exemplo, podes ter um desenho de uma moldura com a imagem da Mãe numa folha de cartolina
e em cada reunião elas marcam as suas “contribuições ao Capital de Graças” conquistadas
desde a última reunião. Ao mesmo tempo pode acontecer a confecção da moldura de cada uma.
Elas podem fazer isto em casa, e se quiserem, podem trazer para receber auxílio da dirigente.
Na 4ª reunião encontrarás sugestões práticas para a configuração do quadro.
Para as reuniões observe os seguintes elementos que correspondem ao desenvolvimento
desta faixa etária:
Dê espaço para mais tempo de conversa e menos brincadeiras. Procure entusiasmá-las com
competições, desporto e atividades divertidas de contato com a natureza.
A motivação da dirigente é fundamental: deve promover atividades recreativas, levá-las a
fazerem juntas algo que gostem.
É muito aconselhável que a dirigente partilhe com elas, que as conheça, que seja aberta para
que lhe possam pedir conselhos, que se aproxime, seja fiável e atraia. Que possam
encontrar nela o apoio que procuram, o modelo que querem imitar.
É fundamental identificar os líderes positivos e negativos no grupo. Promover os líderes
positivos e fazer com que os negativos descubram as suas próprias riquezas para que dêem
uma contribuição positiva ao grupo.
Nesta etapa podem começar os desentendimentos no grupo, as brigas, os ciúmes, as
intrigas. Precisamos enfrentar estes problemas e esclarecer as situações para o bem do
grupo.
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ÍNDICE
1º encontro: Como és bela, ó Maria!
2º encontro: Maria é nossa Rainha
3º encontro: O manto da Rainha - Virtudes
4º encontro: Para que eu me torne um filha da Rainha serei pura.
5º encontro: Rainha da fé, acende esta luz em nós.
6º encontro: Servir como a Rainha
7º encontro: A esperança de Maria
8º encontro: Amar como nossa Rainha
9º encontro: Com nossa Rainha agradecemos as maravilhas de Deus.
10º encontro: Sou uma Apóstola da Rainha
11º encontro: Quero ser fiel
12º encontro: Como filha da Rainha quero ser ordenada.
13º encontro: Quero ser uma Apóstola veraz.
14º encontro: Uma Apóstola da Rainha é justa
15º encontro: Apóstolas da Rainha – verdadeiras princesas
Vivência: Entrega do quadro da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de
Schoenstatt.
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1º ENCONTRO
Como és bela, ó Maria!
OBJETIVO: conhecer o simbolismo da imagem da MTA em seu
Santuário e se vincular a ela.
MATERIAL NECESSÁRIO: Objetos e cartolina para jogo, imagem
grande da Mãe.
ORAÇÃO INICIAL:
JOGO: “Observa, observador!”
Dividir o grupo em duas equipes. Sobre uma cartolina se colocam 10 objetos diferentes
(botão, prendedor de cabelo, borracha, vaso, flor, caneta, bala, pedra, caixa, tesoura – ou
outras coisas) situados em linha. Os objetos ocuparão distintas casas numeradas; pode haver
casinhas vazias. Uma jogadora da primeira equipe, com os olhos vendados, será conduzida
junto à cartolina, se lhe destapam os olhos e durante um minuto ela pode olhar os objetos e
logo se vendarão novamente os seus olhos. Trocam-se alguns objetos de lugar podendo-se
retirar um ou outro. A dirigente dá o sinal e a jogadora retira novamente a venda dos olhos e
terá que reconstituir a ordem dos objetos. Todo objeto colocado em lugar errado e também
se ela não notar a falta do que foi retirado, conta ponto para a outra equipe. Cada objeto
restituído ao seu lugar original é ponto para sua equipe. Logo se passará para a jogadora da
outra equipe. Conforme o tempo que se dispõe, poder-se-á variar o número de jogadoras que
participam. Ganhará a equipe que alcançar maior número de pontos.
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DIÁLOGO: Ao longo deste jogo observamos diferentes objetos. Observar significa centrar
nossa atenção em determinado objeto ou situação para poder conhecê-lo ou
compreendê-lo.
Agora as quero convidar a observar uma imagem muito bonita que vocês já
conhecem. Imaginam de que se trata? De nossa querida Mãe e Rainha Três Vezes
Admirável de Schoenstatt!
Mostrar a imagem da MTA para as meninas. Convidá-las a contemplá-la em silêncio durante
alguns minutos. Pode-se colocar uma música calma.
TAREFA: Cada uma anotará o que mais lhe atrai na imagem da Mãe e depois todas lêem para o
grupo.
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DIÁLOGO: Contemplamos esta imagem de Maria que veneramos em Schoenstatt,
podemos descobrir que ela, de maneira especial, se apresenta como Mãe.
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Todos os seus gestos expressam bondade. Seu manto branco, que simboliza sua
pureza, recobre também o Filho: isto significa que Maria e Jesus se amam tanto
que estão assim unidos formando uma unidade.
Nós sabemos que o coração é o centro, o mais importante de nossa pessoa. Se
fixarmos bem nosso olhar veremos que ambos os corações, o de Jesus e o de Maria,
estão unidos, pulsando um no outro. A luz que rodeia Jesus e a Mãe e que se
estende em toda a imagem vem do Filho; em torno dele a luz é mais intensa. Se nos
deixarmos atrair por esta luz, também nós nos tornaremos pequenas luzes e
brilharemos para iluminar o mundo tão escuro.
A Mãe carrega o Menino Jesus em sua mão esquerda. E a quem quer carregar em
seu braço direito? A cada uma de nós! Este lugarzinho ela tem reservado para mim
porque é verdadeiramente minha Mãe e deseja cuidar de mim assim como o fez com
Jesus.
Quão belas são as mãos da Mãe!
Agora lhes contarei algo que aconteceu certa vez em um Santuário de Schoenstatt:
HISTÓRIA: Certa vez o pequeno Manuel entrou com sua mãe no Santuário, se ajoelharam
juntos em um dos bancos, porém, em pouco tempo Manuel, cansado, se sentou e começou a
olhar para todos os lados. De repente seus olhos se detiveram na imagem de Maria; algo lhe
havia chamado atenção; tanto que se levantou do banco num salto e foi perto do altar.
Permaneceu uns instantes contemplando a imagem da Mãe e logo foi decididamente sentar-se
no último banco. Ali continuou olhando a imagem da Mãe. Nem assim estava conformado.
Decidiu, então, passar por baixo do banco e ir para o banco da frente. As pessoas que estavam
no Santuário começaram a inquietar-se... e a mãe de Manuel também. Manuel foi rápido para
junto de sua mãe e disse muito surpreso: “Mamãe, Maria sempre olha para mim!”
DIÁLOGO: É verdade: os olhos de Maria sempre me contemplam com bondade e amor. Eles
me buscam onde estou, onde caminho; vêem-me nos meus momentos de alegria e de
tristeza. Porém, por que Maria olha para mim? O que quer dizer com seu olhar?
Quer dizer-me que ela precisa de mim, que espera muito de mim, que não quer
fazer nada sem mim.
Nossa imagem de Maria está representa sobre as nuvens. Seu coração está no céu,
junto de Deus. Mas, onde estão seus pés? Sobre a terra! Ela caminha junto conosco
e sabe bem o que necessitamos.
CANTO: Ó minha Senhora...
DIÁLOGO: O que pudemos descobrir nesta reunião ao contemplar a imagem de nossa Mãe e
Rainha?
Maria me acompanha com seu olhar, por isso também devo olhar para ela e amá-la.
Nossos corações estão unidos. Por isso a partir de hoje queremos estar sempre com
nossa Rainha, aproximar-nos dela e contar-lhe todos os acontecimentos de nosso

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dia. Também queremos colocar-nos a seu serviço para que ela nos faça suas
verdadeiras apóstolas.
PROPÓSITO: Uma vez por dia contemplarei a imagem da Mãe e contarei a ela tudo o que se
passa comigo.
ORAÇÃO:
Ó Mãe, quão formosa tu és. Quisera silenciosamente ficar a teus pés;
na minha imagem trabalhar, até completamente semelhante a ti ficar.
E o Pai, volva os olhos, feliz, de ti a mim, com prazer,
vendo a imagem que fiz e ao findar, com alegria, me possa teu nome dizer: Maria!
TAREFA PARA A PRÓXIMA REUNIÃO: Trazer recortes de revistas e jornais que tenham
fotos de rainhas e coroas, como também artigos escritos sobre rainhas.
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2º ENCONTRO
CANTO:
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Maria é nossa Rainha
OBJETIVO: Aprofundar o significado de termos Maria como nossa
Rainha e descobrir de que maneira ela reina em nossa vida.
MATERIAL: Uma coroa de papel tamanho natural para representação,
dois quebra-cabeças de cores diferentes com forma de coroa
(conforme o modelo) escrever nas diversas partes do quebra-cabeça
as virtudes de Maria: serviçal, obediente, nobre, generosa, pura, fiel,
ordenada discreta, feliz, tranqüila, aplicada, amiga, etc; cartolina para
escrever, canetinha.
ORAÇÃO: “Torna-nos semelhantes à tua imagem,
Como tu, passemos pela vida:
Fortes e dignos, simples e bondosos,
Espargindo amor, paz e alegria.
Em nós percorre o nosso tempo,
Preparando-o para Cristo”.
(Rumo ao Céu, nº609)
JOGO: As meninas se dividem em dois grupos. Cada um receberá
um envelope cujo conteúdo é o quebra-cabeça em forma de
coroa. A dirigente dará um sinal para iniciar o jogo. O grupo que
montar primeiro o quebra-cabeças será o vencedor.
DIÁLOGO: Formamos uma coroa em nosso jogo. Quem recebe uma coroa? (deixe as meninas
falar entre elas)
Que significa uma coroa? Ela é símbolo da realeza. Porém a grandeza e significado
de uma Rainha não está determinada pela coroa que leva, mas, sobretudo pela
riqueza de seu coração. A Mãe de Deus é maior do que todas as Rainhas. Deus a
escolheu e a enriqueceu com muitíssimas graças. Ela é a Mãe de Jesus, o Rei do Céu
e da terra, e por ser a Mãe do Rei, reina junto com ele no céu.
Geralmente, onde vive uma Rainha? E sobre quem ela reina?
Na cartolina ou quadro escreva as respostas das meninas, salientando com um círculo os
conceitos fundamentais: Castelo – povo – reino.
Convida uma das meninas para ler as palavras.
DIÁLOGO: Nossa Rainha de Schoenstatt possui um castelo? (Santuário)
Quem será o seu povo? (A Família de Schoenstatt, todos os que selaram a Aliança
de Amor).

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HISTÓRIA:
“Num país distante, vivia uma rainha muito bela. Seu olhar era doce e seus cabelos eram da
cor do ouro. Em seu rosto de traços delicados, todos podiam contemplar com freqüência um
bondoso sorriso.
Durante todo o dia ela se ocupava com as preocupações de seu reino, lhe interessavam as
necessidades de cada um dos habitantes e todos, grandes e pequenos, a consideravam como
sua Mãe.
Desde que ela havia iniciado seu reinado, tudo andava cada vez melhor: homens e mulheres
recebiam um salário justo por seu trabalho e tinham tudo o que necessitavam para viver.
Certo dia foi anunciado que a Rainha realizaria uma viagem por todo o país. Então todo o povo
começou a arrumar suas casas e jardins. Os pintores, carpinteiros, e muitos outros artesãos
trabalhavam dia e noite para terminar seus trabalhos. As mães teceram coroas de flores, os
jovens fizeram cartazes de todas as cores com boas vindas. Todos se esforçavam e
empreenderam todos os seus bens para que a Rainha encontrasse tudo perfeito, vestido de
gala. Cada cidade desejava ser a que melhor recebia sua Rainha. Porém, apesar de ela ter
valorizado e apreciado todo o esforço de seu povo, algo lhe entristecia. Por que? O que lhe
havia desiludido?
Seu cortejo dirigiu-se a uma cidade perto do mar. As autoridades estavam convencidas de que
fariam recobrar à sua Rainha a alegria perdida. Para isso a conduziram a um suntuoso barco,
que despertaria a inveja das cidades vizinhas. Ela observou com atenção a festa, escutou os
discursos de boas vindas e as aclamações de toda gente. Apesar disso, a Rainha continuava
triste. Em seu interior se perguntava: “O que aconteceu com o meu povo? Acaso não recebem
tudo o que necessitam? Notei que seu olhar mudou muito. Tornaram-se frios, calculadores,
interesseiros. Em meio de sua agitação só pensam em si mesmos. Seus presentes, ainda que
valiosos, não são nada mais que algo material”.
Estas conclusões foram o fruto de suas viagens. A Rainha iniciou, com tristeza o caminho de
regresso. De repente, avistou ao longe um pequeno povoado. Seus habitantes não cessavam de
abanar e gritar a viva voz. A Rainha, então, decidiu visitá-las. Apenas aproximou-se e a
receberam com grande calor. Uma criança recitou uma poesia cujos versos revelavam a pureza
e o amor daquela gente.
Logo se juntou um grupo de anciãos com rostos enrugados e mãos calejadas pelo trabalho...
porém, com um olhar transparente e bondoso que expressava a confiança na Rainha. Sem muita
demora todos: crianças, jovens, adultos e velhos rodearam a Rainha para saúda-la
pessoalmente. Ao fazê-lo ofereciam o que tinha em sua terra, o melhor que crescia em seus
campos: cachos de uva, hortaliças e frutas. Outros levavam ovos e queijo. Algumas crianças
lhe presenteavam seus próprios brinquedos. Logo se juntaram três cestos cheios de todos os
presentes.
Horas depois a Rainha estava sentada, em companhia das crianças na beira do mar. Em sua
mente passava o pensamento: “Que bom é estar aqui! De agora em diante viverei neste lugar”.
E isto aconteceu. O humilde povoado passou a ser o seu lugar predileto. Os moradores se
sentiram muito honrados de que a Rainha quisera viver entre eles e desde aquele momento seu
único desejo era causar alegria a Rainha.
De geração em geração os pais relatavam a seus filhos aquela inesquecível visita, desde a qual
o povoado recebeu outro nome. A partir de então se chama “Belo Lugar”.
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BRINCADEIRA (se o tempo for suficiente): A dirigente convidará as meninas a
fazerem uma dramatização da história. Podem usar a coroa de papel. Terão
10min para elaborar o teatro.
DIÁLOGO: O que causou alegria a Rainha não foram as riquezas nem a beleza, mas o carinho e
o amor dos habitantes daquele pequeno povoado que souberam entregar através de
seus presentes o seu próprio coração.
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O nome que recebeu o povoado após a visita da Rainha não nos recorda o nome de
outro lugar? Sim, SCHOENSTATT. Esta palavra significa Belo Lugar.
Também em Schoenstatt os primeiros congregados heróis se esforçaram por fazer
sacrifícios presentear muitas alegrias a Maria, nossa Rainha, para que ela se
estabelecesse no pequeno castelo, o Santuário. Desde aquele momento a Rainha vive
ali e espera que a ajudemos a construir o seu Reino de Schoenstatt.
No ano de 1939, o Pe Kentenich, junto com a Família de Schoenstatt, presenteou a
Rainha, no Santuário Original, uma coroa como expressão do seu amor. A partir
daquela coroação a veneramos como Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de
Schoenstatt.
Uma Rainha tem poder para realizar coisas grandes em favor de seu povo. E para
nós, o que significa: Maria é nossa Rainha? Maria, nossa Mãe, é também nossa
Rainha porque a Santíssima Trindade a coroou no Céu e deu-lhe poder sobre nossa
vida. Maria é Rainha porque foi a Mãe de Jesus que é o Rei do Universo a coroa que
Ela recebeu no céu simboliza todas as virtudes. Então, Maria pode ser Rainha de
minha vida, Rainha de meu coração! Mas como?
Vejamos um exemplo:
“Lourdes estuda muito, pois logo iniciará o tempo de provas. Enquanto está em sua casa
rodeada de livros e cadernos, algo passa em sua mente: “Tenho medo de todos os exames que
tenho pela frente. Será que vou conseguir estudar tudo? E se no momento da prova, eu ficar
nervosa e me esquecer das respostas?” Este pensamento a intranqüilizava tanto que não
conseguia mais continuar estudando. E sem saber bem por quê, dirigiu-se ao seu quarto. Foi
então que passou em frente do Santuário-lar de sua casa... neste momento Lourdes se dá
conta: “Que tonta eu sou! Estou tão preocupada pelos exames como se não tivesse uma Rainha
disposta a ajudar-me em tudo. E foi justamente isto que aprendi na última reunião de meu
grupo de Schoenstatt. Já sei o que vou fazer: Vou coroar Maria para que ela seja a Rainha de
meu estudo e vou prometer a ela de esforçar-me muito. Agora sim, posso estar tranqüila e
continuar estudando!”
DIÁLOGO: Assim como Lourdes coroou a Mãe de Deus confiando a ela seus estudos, também
nós podemos coroar cada dia nossa querida Mãe em todas as nossas necessidades,
porque ela se alegra cada vez que lhe confiamos nossas preocupações. Maria só
espera nosso esforço para ajudar-nos. Ela cuidará de tudo.
Como símbolo da coroação, posso fazer uma coroazinha de flores e oferecer cada
vez que necessito sua ajuda. Por exemplo, em que casos? (que as meninas apontem
situações em que podemos oferecer a coroa a Mãe).

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PROPÓSITO: Nossa Rainha é também nossa Mãe. Por isso, como filhas, queremos esforçarnos
para dar-lhe sempre alegria procurando conquistar as suas virtudes. Podemos refletir,
olhando para as coroas que montamos no jogo de quebra-cabeças, que qualidade de nossa
Rainha queremos imitar. Cada uma pode escolher uma virtude que quer conquistar nesta
semana.
ORAÇÃO E CANTO FINAL.
Para a dirigente:
Algumas virtudes da Mãe de Deus que podes trabalhar com teu grupo:
- Forte... ser capaz de tomar decisões, de ter opiniões diferentes dos outros, carregar
aquilo que me é difícil – defeitos, situações complicadas - ser capaz de dizer a verdade e
defendê-la, aceitar as críticas que me magoam...
- Digna... merecemos respeito, porque somos filhos de Deus; assim, também todos merecem
que os respeitemos. Como devo ser para que realmente mereça ser respeitada pelos outros?
Maneira de falar, de referir-me aos outros, de atuar, de vestir-me... tudo o que é meu deve
refletir a minha dignidade de ser filha de Deus.
- Singela... Autêntica, transparente, capaz de admirar as pequenas coisas e sentir alegria
com as coisas simples, capaz de reconhecer as minhas faltas, erros, capaz de dizer o que é
importante para mim. Mas o mais importante: saber que tudo o que tenho é um presente de
Deus e, por isso deixar-me conduzir por Ele.
Bondosa... Boa no julgar os outros, disposta a perdoar, digo a verdade com amor, estou
sempre disposta a dar um sorriso, adianto-me às necessidades dos outros, sou nobre ante as
necessidades dos meus amigos?
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3º ENCONTRO
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O manto da Rainha – virtudes
OBJETIVO: mostrar o que são as virtudes em geral e
despertar as meninas para a conquista do manto das virtudes
de Maria que será representado no quadro da Mãe.
MATERIAL: Imagem colorida da MTA e o desenho preto e
branco da Mãe só com os contornos (em anexo a imagem
preto e branco).
ORAÇÃO INICIAL:
Recordar a virtude que cada uma escolheu no encontro passado e analisar como foi vivida na
prática.
DINÂMICA: Contemplar as duas imagens da Mãe, a colorida e a preta e branco, e observar
que aquele colorido está cheio de vida e o outro está apagado e sem vida e quase não desperta
nenhum sentimento em nós.
DIÁLOGO: Ao contemplarmos os dois quadros de nossa Mãe podemos comparar a nossa vida
com a sua.
Ela é grande, cheia de virtudes, toda pura, veraz, alegre... Maria é Rainha, e por
isso, tem uma quantidade imensa de virtudes que a caracterizam. O Pai do Céu a fez
toda bela e deu-lhe todas as virtudes. Estas virtudes, Maria desenvolveu e praticou
durante a sua vida. Ela já as recebeu desde que foi concebida como Imaculada.
E nós? Ainda não somos tão belas e virtuosas como nossa Mãe. Assemelhamo-nos ao
desenho preto e branco... Mas, também temos virtudes, falta-nos desenvolvê-las.
Quando foi que recebemos de Deus as virtudes que devemos desenvolver? Em nosso
batismo.
Quando fomos batizadas recebemos a graça santificante, ou seja, cada uma de nós
é chamada a ser santa cultivando e desenvolvendo as virtudes recebidas no dia do
batismo.
Pela graça recebida no batismo somos capazes de crer em Deus (virtude da fé), de
esperar em Deus (virtude da esperança) e de amar a Deus (virtude da caridade ou
do amor). Estas três virtudes são chamadas de virtudes teologais e nós as
estudaremos nos próximos encontros.
O batismo nos dá o poder de perceber a “voz” do Espírito Santo em nosso interior
que nos leva a descobrir o bem e crescer na prática do bem, desenvolvendo em
nosso ser as virtudes morais (justiça, pureza, alegria, fidelidade, gratidão...) Mas,
para conseguirmos conquistar qualquer virtude, precisamos de muito amor. Amor a
quem? Amor a Deus, a nossa Rainha, com quem queremos ser parecidas, por isso,
dizemos que o amor é a maior das virtudes, pois, quem ama verdadeiramente a Deus
é capaz de ser bom, honesto, justo, ajudar os outros, ser fiel...

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Vamos ver agora o que significa a palavra virtude. (Motivar as meninas para
que falem o que entendem por virtude e depois concluir)
Virtude é uma disposição constante e uma atitude firme de fazer o bem. Isto é,
nossa atitude fundamental deve ser amar e fazer o bem, mesmo que às vezes por
descuido ou fraqueza façamos coisas erradas. Porém, apesar de sermos pecadoras,
nossa vontade deve ser sempre a de praticar a virtude.
Dizemos que uma pessoa é virtuosa, por exemplo, quando ela sempre ajuda os
outros, quando se esforça sempre para perdoar, quando sempre responde com
amabilidade, mesmo quando outros a irritam, etc… Seu espírito e seu coração estão
inclinados a fazer o bem e sua vontade se esforça para praticá-lo.
ATIVIDADE: O grupo recebe a imagem da Mãe, em preto e branco (anexo) e têm a tarefa de
escrever no manto da Mãe, algumas virtudes de Maria. Ao som da música, ou a um sinal da
dirigente, vão passando a folha. Cada uma tem de escrever tantas virtudes quantas conseguir
no tempo que a folha fica com ela. Quando para a música, passa para a seguinte que continua
escrevendo outras virtudes. Depois lêem todas as virtudes que elas escreveram no manto de
Maria.
DIÁLOGO: Acabamos de ver e refletir sobre muitas virtudes de nossa Mãe e Rainha. Como
gostaríamos de nos tornar ao menos um pouco parecida com ela! Um caminho para
alcançarmos isto é contemplarmos muitas vezes a imagem de Maria. Aos poucos
vamos assimilando os raios de sua beleza, e suas virtudes vão se gravando em nós.
Seria lindo se fizéssemos uma conquista do Manto de virtudes de nossa Rainha!
Vamos assumir junto este desafio?
Na prática será a conquista de uma lindo quadro com a imagem de nossa Mãe e
Rainha de Schoenstatt para nosso quarto. Não depende tanto se é um quadro
grande ou pequeno O importante é que ele seja expressão de nosso amor. Por isso
vamos conquistá-lo com muita dedicação e alegria.
*Combinar com o grupo se elas querem fazer o quadrinho igual para todas ou se cada uma faz
diferente. Para a próxima reunião todas trazem/ou recebem a moldura (ainda sem a imagem
da Mãe).
PROPÓSITO: cada uma escolherá uma virtude do manto da Mãe que deseja conquistar.
ORAÇÃO FINAL:
Aviso: Para a próxima reunião trazer recortes de revista ou jornal com imagens das rainhas e
reis que o mundo apresenta.
Obs.: A dirigente poderá ler sobre as virtudes no livro “Santidade de todos os dias”, p. 355ss
para poder trazer mais exemplos de virtudes.
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4º ENCONTRO
Para que eu me torne uma filha da Rainha serei toda pura!
OBJETIVO: Mostrar que precisamos conquistar virtude de nobreza para sermos filhas da
Rainha.
MATERIAL: Recortes de revistas sobre rainhas, coroas… Um desenho de coroa (semelhante
ao da 2ª reunião), um símbolo das apóstolas, molduras para os quadros.
Arrume as molduras diante da imagem da Mãe e faça uma motivação no sentido de que, a
partir desta reunião cada uma vai conquistar o Manto de virtudes da Rainha representando
cada virtude na moldura deste quadro.
Em cada reunião vamos estudar uma virtude e escolheremos um
símbolo para colar na moldura. Este símbolo pode ser uma pedrinha
(imitação de pedras preciosas que se encontra onde se vendem
miçangas). Cada pedrinha pode ter uma cor que remete ao sentido da
virtude estudada. Por exemplo: Branca (transparente)–virtude da
pureza e da veracidade; amarela–virtude da fé (luz), rosa-virtude da
alegria; verde–esperança; azul–fidelidade e justiça; vermelha–amor,
serviçalidade. Fica ao critério da criatividade do grupo. O importante
é que tenham um símbolo que as recorde das virtudes que estão
conquistando. Para a mesma virtude podem colar mais que uma pedrinha, para dar uma
forma mais artística do quadro, por exemplo, marcar 4 pontos principais que com a coroa
forma a cruz (conforme indicam as setas no desenho). Ao colar cada pedra forme um par,
uma de cada lado para dar o equilíbrio visual. Ou então faça de forma bem livre formando
uma composição de cores original.
Cuide de deixar o espaço na parte superior do quadro para a coroa que o grupo vai preparar
no próximo ano.
ORAÇÃO:
“Ave, Maria, por tua pureza,
conserva puro meu corpo e minha alma.
Abre-me largamente teu coração e o coração de teu Filho.
Obtém-me um profundo conhecimento de mim mesma
e a graça da perseverança e fidelidade até a morte.
Dá-me almas e tudo mais toma-o para ti. Amém.”
DIÁLOGO: Vocês já ouviram falar sobre o Rei Momo do Carnaval? Rainha e princesas da
terceira idade, rainha do universo, rainha estudantil e a marca de tênis rainha?
Será que essas pessoas são realmente dignas de receberem uma coroa? Rainha pela
fama e não pelo ser?
E nós como filhas da Rainha, somos sempre dignas deste título, pelas nossas
atitudes?
Queremos nesta reunião refletir sobre “Meu corpo e eu”. Eu amo o meu corpo e
tenho cuidado por ele? Reconheço-o como uma magnífica obra de arte feita por
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Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
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Deus? Meu corpo será transparente, luminoso, se possuo luz dentro de mim,
porque ele reflete a bondade de minha alma.
O que torna verdadeiramente belo um corpo é a bondade do coração. Se nós nos
preocupamos somente com o aspecto físico, corremos o risco de transformar-nos
em frios manequins. As vitrines, as revistas, são cemitérios de corpo de mulher,
sem clima e sem Espírito Santo.
Se quisermos tornar-nos autênticas filhas, devemos nos espelhar na mulher mais
perfeita de todas. É Maria, a grande Rainha! Por isso hoje queremos aprofundar-nos
no significado da coroa de nosso símbolo de Apóstolas. Como já sabemos, ela
representa Maria como Rainha.
TAREFA: As meninas colarão as imagens e artigos que trouxeram em um cartaz, ou
simplesmente organizam no chão. Logo explicarão que relação existe entre as imagens e
artigos que trouxeram e o nosso conceito de Rainha.
JOGO: “Assim é uma rainha”.
As meninas se dividem em equipes (se possível, mais do que 2). Em 2min deverão escrever
todas as atitudes que imaginam que deveria ter uma Rainha. Ganhará a equipe que obtiver a
maior quantidade de virtudes e atitudes corretas.
Exemplo ilustrativo:
Certa vez uma Rainha resolveu fazer uma visita aos moradores do seu castelo. Mas
ela esqueceu de colocar a sua coroa real, o sinal que a distinguia das demais
mulheres do castelo. Não andou muito e foi barrada pelos guardas. Ninguém pode
andar livremente assim pelo castelo, pode ser algum intruso que tenha más
intenções. Os guardas eram novos e nunca tinham visto a Rainha, por isso não
tinham como reconhecê-la. A Rainha estava numa situação de embaraço, pediu
desculpas aos guardas, mas não tinha muito que fazer. Seria simplesmente presa
por estar espionando o castelo. Foi então que um dos guardas, que tinha um coração
nobre, percebeu que havia algo de diferente nela. Era uma mulher tão bondosa,
educada, nobre. Disse aos outros: “Ela não deve ser uma espiã, vejam como é tão
nobre, e como está vestida com tanta dignidade e descência!” Resolveram chamar o
chefe da guarda que ao chegar levou um grande susto: “É a Rainha!” Ela ficou muito
agradecida pela fidelidade dos guardas em proteger o seu castelo e, escoltada por
eles, continuou o seu passeio.
DIÁLOGO: Uma Rainha deve irradiar nobreza mesmo quando não traz a coroa sobre sua
cabeça. Vendo-a, todos deveriam perceber a sua nobreza. Também com as suas
filhas é assim. Nem sempre poderemos andar por aí com uma linda coroa sobre
nossa cabeça, mas deveríamos ser tão nobres que as pessoas sentissem o brilho
desta coroa invisível. Para ser uma princesa da Rainha tenho que amar e respeitar o
meu corpo, vestir-me bem, sem querer mostrar ou salientar certas partes do corpo.
Todas nós somos templo de Deus, um templo sagrado. Como deve ser tratado este
templo? (Buscar pontos concretos como modo de vestir, de falar, de sentar, de
andar, de dançar etc.).

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Uma Rainha tem sempre os seus segredos. Eu, como princesa da Rainha
também tenho os meus segredos? Há algum segredo que eu comunico somente a
Jesus, ao Pai do Céu ou à Mãe? Ou eu revelo os meus segredos a qualquer pessoa?
Será que existe algum segredo que me pertença?
Eu mesma sou um segredo e todas as filhas da Rainha são parte de seu segredo.
Nosso corpo é o próprio castelo da Rainha, por isso precisamos perguntar-nos
sempre:
O modo como me visto corresponde ao ser nobre de uma filha da Rainha? O
simplesmente sigo a moda?
Como posso vestir-me com nobreza e beleza?
ATIVIDADE 1: Realizar com as meninas um desfile de moda, onde elas representem como
uma filha da Rainha pode se vestir com nobreza e beleza.
ATIVIDADE 2: O grupo organiza um debate onde devem responder à pergunta:
Como posso “usar a moda” vestindo-me com nobreza não deixando que a “moda me use” ?
DIÁLOGO: Quando falamos em nobreza no vestir, pensamos na beleza de uma alma pura, pois
o interior se reflete no exterior.
Quando se fala de uma pessoa pura, muitos pensam: É uma tola, uma boba, uma
ingênua, quando na verdade, é tudo ao contrário.
Pureza é o esplendor da beleza de uma jovem que brilha de forma incomparável em
Maria. Sua alma nobre, pura, expressa-se em seu olhar límpido e sem malícia. Tudo
em Maria é belo porque pureza é harmonia e ordem, é a plenitude do amor.
A pessoa maliciosa, está sempre atenta para o que não convém: para piadinhas
sujas, povoa sua mente e seu coração com pensamentos que podem levar ao pecado,
tem uma curiosidade para tudo o que diz respeito ao sexo ou ao corpo do outro.
Quando lutamos para nos manter puras, lutamos para guardar dentro do nosso
coração toda a força do amor que um dia se voltará para aquele que é digno de
recebê-lo para sempre. Se formos chamadas para a vocação do matrimônio,
teremos a alegria de presentear a nossa pureza para quem nós amamos e que
também nos ama realmente.
Todos os dias podemos ver pessoas que não respeitam o seu corpo e o expõem sem
respeito algum. São mulheres e homens que vendem o seu corpo por dinheiro ou por
um pouco de prazer. Isto não é felicidade, pois aí não existe amor, não existe
beleza interior. Deus criou nosso corpo com amor e para o amor, por isso vemos a
sexualidade não como algo mau, mas como a expressão de amor que Deus
presenteou ao homem e à mulher, unidos em matrimônio. Querer antecipar esta
expressão de amor é destruir a régia coroa da pureza, é tornar-se escravo de seus
próprios instintos.
Ouvimos tantas pessoas dizendo que são livres porque seguem a moda, fumam e
usam drogas como querem, entregam-se aos seus desejos instintivos: seja no
comer, beber e no sexo. Estas pessoas não sabem, mas são escravas de si próprios e
dos outros que as usam por puro interesse material.
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Ser puro é ser livre, e livre é quem sabe dominar seus instintos.
Ser pura como Maria é encarar as realidades do amor como criadas e queridas por
Deus. Devemos ver o corpo com dignidade e não com a falta de respeito de muitas
revistas e filmes que exibem o mais íntimo, como se a realidade justificasse esta
falta de pudor.
Sabemos o que é pudor?
Já ouvimos alguma vez esta palavra?
Hoje pouco se fala em pudor, porque ele quase não existe. Não existe mais respeito
frente ao segredo dos outros e frente aos próprios segredos.
Pudor “É uma virtude que trata o corpo com amor respeitoso, mas ao mesmo tempo
com sábia prudência” (Pe. José Kentenich).
Esta prudência se manifesta na forma como nos auto-educamos, isto é cuidamos do
corpo dando o necessário para ter uma boa saúde: alimentação adequada, exercícios
de ginástica. Mas não brincamos com o corpo, não cedemos a tudo o que ele exige.
Exemplo: controle da gula, etc…
PROPÓSITO: Nesta semana queremos esforçar-nos para vestir-nos nobremente. Nosso
guarda-roupa deve ser de uma filha da Rainha, isto significa, deve estar bem arrumado com as
roupas dobradas... tudo no seu devido lugar. Ao chegar em casa cada uma vai verificar como
está o seu guarda-roupa e perguntar-se: Minha Rainha pode vir olhar minhas roupas agora?
Até a próxima reunião conquistamos as duas primeiras pedrinhas do manto de virtudes da
Mãe. Pureza e amor.
ORAÇÃO FINAL:
Querida Mãe, queremos agradecer-te pelo encontro de hoje.
Pedimos teu auxilio para que saibamos distinguir
a melhor maneira de nos vestir nobremente
como filhas da Rainha,
para que todos possam ver em nós a tua imagem.
Amém!
Confio…

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5º ENCONTRO
Rainha da fé acende em nós esta luz
OBJETIVO: compreender a virtude teologal da fé.
MATERIAL: Bíblia, roupas de teatro, cópia da oração ao
Espírito Santo que está no final da reunião.
* “As virtudes teologais se referem diretamente a Deus.
Dispõem os cristãos a viver em relação com a Santíssima
Trindade e têm a Deus Uno e Trino por origem, motivo e objeto.
Elas fundamentam, animam e caracterizam o agir moral do
cristão. Informam e vivificam todas as virtudes morais” (Virtudes
– frutos que o Pai espera, Frei Boaventura Kloppenburg, O.F.M. Doutor em
teologia e Bispo emérito de Novo Hamburgo).
ORAÇÃO INICIAL:
DINÂMICA: encenar o texto bíblico da visitação de Maria – Lc 1, 39-45
DIÁLOGO:A partir do texto bíblico que encenamos vamos refletir hoje sobre a virtude
teologal da fé. Isabel fala para Maria: “Feliz aquela que acreditou...”
Quando Maria foi escolhida para ser a Mãe de Jesus, ela acreditou que a mensagem
do Anjo era de Deus. Ao visitar a sua prima Isabel, esta lhe dá um grande elogio
chamando-a de “feliz – bem aventurada” porque acreditou nas coisas que o Senhor
havia dito.
Maria teve sempre fé, mas ela também se esforçou para crescer na fé,
principalmente nos momentos mais difíceis de sua vida, por exemplo, quando não
encontrou um lugar digno para Jesus nascer, quando viu Jesus morrendo na cruz...
O que nós entendemos por fé? (deixar as meninas falarem)
A fé é a resposta do homem ao amor de Deus, é crer no amor de Deus. É amar
aquele em quem se crê. Ter fé não é só acreditar em Deus, mas fazer o que Ele nos
pede, como aconteceu com Maria. Ela acreditou e fez o que Deus pediu dela. Ter fé
é entregar-se à vontade de Deus, é um compromisso com Deus. Ter fé não é só ir à
missa, rezar o terço… é também mudar a nossa vida, ou seja, viver de acordo com
aquilo que Jesus falou.
Por exemplo: se participo da missa todos os domingos, mas durante a semana brigo
o tempo todo, desobedeço os meus pais, desrespeito os professores, … então, não
sou uma pessoa de fé, porque a minha vida não corresponde com aquilo em que
acredito.
A fé é um dom de Deus, uma virtude que nos foi dada por ele em nosso Batismo. Ele
espera que a cada dia nós cresçamos em nossa fé. Mas depende de nós que
estudemos e procuremos compreender as verdades da fé. É como a vela acesa que
recebemos em nosso batismo, se não cuidarmos o vento apaga a chama da vela.
Devemos proteger a nossa fé dos “ventos” que sopram por aí tentando apagá-la. O
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que poderiam ser estes “ventos” que apagam a nossa fé? Os programas de
televisão que vão contra aquilo que a Igreja ensina, por exemplo, os valores da
família, o sexo sem compromisso … (deixar as meninas participarem).
Fé é acreditar que Deus nos ama sempre, está conosco em todos os momentos,
mesmo quando aparentemente não atende os nossos pedidos! Vamos ver um
exemplo:
A borboleta e a flor
Certa vez um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta. Mas Deus lhe deu um cactos e
uma lagarta. O homem ficou triste pois não entendeu porque o pedido veio errado. Daí pensou:
Também, com tantas pessoas para atender…
E resolveu não questionar. Passado algum tempo, o homem foi verificar seu pedido que deixara
esquecido. Para sua surpresa, do espinhoso e feio cactos nascera a mais bela das flores e a
horrível lagarta transformara-se numa belíssima borboleta.
Deus age certo! O seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando
tudo errado.
PROPÓSITO: Até o próximo encontro queremos conquistar a virtude da fé esforçando-nos
para cada dia ter um encontro pessoal com Deus, falando com ele, pedindo que nunca se
apague a chama da nossa féRezar cada dia a oração ao Espírito Santo pedindo a graça de ser
praticante da virtude da fé:
“Espírito Santo, concede-nos praticar a virtude da fé,
para que creiamos de todo o coração em Deus
e nas verdades que ele nos revelou
e que são guardadas pela Santa Igreja, sem vacilações,
mas grande firmeza, para caminharmos para a santificação.”
Pai nosso, que estais nos céus...
Ave Maria…
Glória ao Pai.
*Entregar um cartão com o modelo abaixo
para que cada Apóstola conquiste a
pedrinha da virtude da fé. Sempre que
cumprir o propósito do grupo pode pintar
uma das pedrinhas.

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6º ENCONTRO
Servir como a Rainha
OBJETIVO: Despertar o interesse de servir a exemplo de Maria.
MATERIAL: Placas de trânsito: PARE RETORNAR e SEGUIR – Coração
com uma porta, túnicas e panos para a encenação. Preparar esta encenação
com anteriormente com duas Apóstolas do grupo. A dirigente faz a parte
do narrador. Cópia do quadrinho para marcar as contribuições ao Capital
de Graças e cópia da oração final.
ORAÇÃO INICIAL
*Fazer a entrega das contribuições ao Capital de Graças na conquista da virtude da Fé.
Se tiverem o quadrinho podem colar a pedrinha. O grupo também pode ter um desenho da
moldura em uma cartolina e em cada reunião marcam a pedrinha (virtude) que conquistaram
DINÂMICA: O sentido do encontro
Queridas Apóstolas da Rainha!
Todas nós estamos aqui por um motivo muito especial. Nenhuma de nós está aqui “por acaso”.
Estamos aqui para conquistar um grande tesouro!
Neste encontro queremos fazer três coisas muito importantes. Vocês conhecem os sinais de
trânsito, não é mesmo?
E o que significa este? (Colocar no quadro a placa:)
PARE
Sim, neste encontro queremos fazer uma parada, no meio do corre-corre em que
PARE
vivemos. Esta parada tem um objetivo. E por isso vamos ver mais uma placa de
sinalização:
RETORNAR
Queremos parar e olhar para trás em nossa vida. Há tantas coisas que passam e nós
nem nos damos conta. Tivemos muitas vivências nesta caminhada: fracassos,
desilusões, alegrias, conquistas, pessoas que nos ajudaram etc. E nós talvez não
tenhamos descoberto o sentido e o valor de todas estas coisas para o nosso crescimento.
E, depois de olharmos para trás, descobrimos que ALGUÉM muito especial nos acompanha,
queremos: SEGUIR em frente!
SEGUIR
Com mais alegria, entusiasmo, garra, na certeza de que não estamos sozinhas! Mas
isto só irá acontecer se… (Colocar um coração com uma porta)
Abrirmos à porta do nosso coração, que só se abre por
dentro.
O que queremos aprender neste encontro?
Quem é Maria para nós? O que sabemos da vida da Mãe de
Deus? (Deixar que elas falem o que sabem)
CANTO: “Quem é esta senhora…”
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Neste momento queremos fechar nossos olhos e pensar nesta grande
Apóstola Maria! Pedimos a Mãe de Jesus que abra o nosso coração de filha para que
a luz de Deus possa penetrar em nossa vida. (Fundo musical: Ave Maria)
Podemos abrir nossos olhos e acompanhar a encenação do texto bíblico que relata
como Maria descobriu a sua vocação.
Teatro: ANUNCIAÇÃO (LC 1, 26-38)
NARRADOR: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia,
chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de
Davi; e o nome da virgem era Maria. Entrando, o anjo disse-lhe”:
ANJO: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”.
NARRADOR : Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria
semelhante saudação. O anjo disse-lhe
ANJO: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e
darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do
Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de
Jacó, e o seu reino não terá fim”.
NARRADOR: Maria perguntou ao anjo:
MARIA: “Como se fará isso, pois não conheço homem”?
NARRADOR: Respondeu-lhe o anjo:
ANJO: “O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua
sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. Também Isabel,
tua parenta, até ela concebeu um filho na velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por
estéril, porque a Deus nenhuma coisa é impossível”.
NARRADOR: Então disse Maria:
MARIA: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”.
NARRADOR: E o anjo afastou-se dela”. Logo depois, Maria foi apressada pelas montanhas até
a casa de Isabel para ajuda-la, pois pelo Anjo ficara sabendo que sua prima também esperava
um filho.
CANTO (CD): “Ave Maria…”
DIÁLOGO: Na vida de Maria os dias não foram uma simples rotina. Ela soube descobrir a mão
de Deus que a conduzia a cada momento. Queremos agora refletir um
acontecimento decisivo na história da humanidade: o sim de Maria. A partir do que
vimos na cena da Anunciação podemos traçar um paralelo com o nosso sim a Deus e
as mensagens que Ele nos envia.
O que fez Maria?
Perguntou! Qual a sua pergunta?
Refletiu! O que diz a Bíblia sobre isto?
Respondeu! Qual a sua resposta?

Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
Maria Era uma jovem, talvez, de 15 anos que vivia em Nazaré, uma humilde cidade,
não pronunciou o seu sim na hora da Anunciação sem pensar no seu conteúdo total.
Ela refletiu no que poderia significar semelhante saudação e perguntou: como se
fará isso? Depois de saber que se tratava da vontade de Deus a respeito de sua
vida então pronunciou o seu sim prontamente. Ela pronunciou o seu sim porque Deus
ocupava um lugar especial em seu coração, na sua vida cotidiana.
E eu? Olho para minha vida, também de mim Deus pede um sim na vida diária, nas coisas
simples do meu dia-a-dia: no trabalho de aula, num serviço prestado a alguém, numa
criança, num passeio… em muitas coisas pequenas que acontecem cada dia.
Estou num mundo rodeada de alegrias, de dor e preocupações. Como eu aceito os
acontecimentos de cada dia? Fujo destas pequenas coisas para procurar o grande
que está fora de minha casa? Há no meu coração lugar para Deus chegar e solicitar
o meu sim ao trabalho e estudo?
Como foi o servir de Maria? (Deixar que elas falem)
Como é o meu servir?
Maria E continua a Sagrada Escritura: “Ela era noiva de um homem chamado José, da casa
de Davi e seu nome era Maria”. Parece não haver nada de especial com esta jovem
simples, como outras de sua idade. No entanto justamente ela foi chamada por
Deus para algo de especial. Deus a conhece por inteiro, em seus traços próprios. Ele
ama em sua realidade única e original.
E eu? Minha vida não decorre de modo diverso. Eu também tenho um nome diante de Deus.
Este nome significa toda minha história, o sentido e a tarefa de minha vida. Deus
me conhece e me ama assim como sou, com minhas qualidades e defeitos… Sei
aceitar-me assim como sou? Meus cabelos, cor dos olhos, meu corpo? Procuro
descobrir Deus que me chama pelo nome e dar-lhe uma resposta de amor?
Maria O anjo entrou e disse-lhe: “Ave cheia de graça, o Senhor é contigo”. Deus escolhe
Maria, Ele mesmo entra em sua vida cotidiana e pergunta-lhe se quer ser a Mãe de
seu Filho. Em Maria Deus encontra espaço amplo em seu interior, pois ela abriu
largamente as portas de seu coração, ela está preparada e recebe a visita de Deus.
Maria é a Serva de Deus. Ela é a Rainha, que está sempre pronta a servir. Ela serve
sem esperar recompensa. Toda a sua vida foi um servir o Reino de Deus no silêncio
e na humildade.
E nós? Como Apóstolas da Rainha como podemos servir?
O MELHOR PRESENTE
Conta uma lenda antiga que todas as criaturas recém-criadas decidiram oferecer a Deus o que
de mais belo encontrassem.
Os esquilos levaram-lhe nozes e avelãs; os coelhos, cenouras e raízes doces; as ovelhas, lã
macia e quente; as vacas, leite rico em gordura. Milhares de anjos colocaram-se em círculo,
cantando uma música celestial. E o ser humano, que esperava pela sua vez, estava preocupado.
Dizia para si mesmo:
-que poderei eu oferecer? As flores têm o perfume, as abelhas o mel e até os elefantes se
ofereceram para dar uma ducha a Deus com suas trombas para o refrescarem.
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Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
Colocado no último lugar da fila, o ser humano continuava a pensar enquanto todas as
criaturas desfilavam diante de Deus e depositavam suas oferendas. Quando restavam só duas
criaturas à frente dele, o caracol e a tartaruga, o ser humano entrou em pânico. Ainda não
sabia o que oferecer a Deus. Quando chegou a sua vez, ele fez o que nenhum animal tinha
ousado fazer. Correu em direção a Deus, saltou sobre seus joelhos, abraçou-o e disse-lhe:
-Amo-te! E entregou-lhe o seu coração.
O rosto de Deus se iluminou e toda a criação compreendeu que o ser humano tinha oferecido a
Deus o presente mais belo. E todas as criaturas ao redor de Deus entoaram um cântico de
alegria.
(Revista Fátima Missionária)
APLICAÇÃO DA HISTÓRIA: Quem apresentou o melhor presente? Por quê? Por que todos
queriam servir a Deus? O que nós podemos aprender desta história?
Agora podemos pensar qual é o melhor presente que eu posso dar a Deus?
TRABALHO EM GRUPO:
Dividir em 3 grupos. Cada um receberá um tema. Deverá
apresentar de forma criativa.
*Como posso servir na família como Maria?
*Como posso servir na escola como Maria?
*Como posso servir na comunidade como Maria?
Cada grupo apresenta o seu trabalho.
PROPÓSITO: Secar a louça todos os dias numa das refeições
por amor a Mãe e Rainha.
Toda vez que cumprir o propósito pode pintar uma pedrinha
na moldura do quadro.
ORAÇÃO FINAL:
Dir. O anjo do senhor anunciou a Maria,
Todas: e ela concebeu do espírito Santo.
Dir. Ave Maria… T. Santa Maria…
Dir. Eis aqui a serva do Senhor.
T. Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
Dir. Ave Maria… T. Santa Maria…
Dir. E o Verbo se fez carne
T. e habitou entre nós.
Dir. Ave Maria… T.Santa Maria…
Dir. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
T. para que sejamos dignas das promessas de Cristo.
Dir. Oremos: Infundi, Senhor, como vos pedimos, a vossa graça em nossas almas, a fim
de que conhecendo pela anunciação do Anjo, a encarnação de Cristo, vosso Filho, pela
sua paixão e morte de cruz, sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Por Cristo,
Senhor nosso.
T. Amém.
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Mãe,
ensiname
a ser
serviçal
como tu.

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7º ENCONTRO
A esperança de Maria!
OBJETIVO: Conhecer a virtude da esperança e despertar para a
confiança em Deus.
MATERIAL NECESSÁRIO: cartolina ou papel grande, canetas
hidrocor.
ORAÇÃO INICIAL:
Fazer a entrega da folha que receberam na última reunião para
conquistar a pedrinha da virtude da serviçalidade.
MOTIVAÇÃO: Num cartaz dividido ao meio escrever: “Felicidade é… e Felicidade não é….
Pedir às meninas que completem o cartaz dizendo o que é felicidade e o que não é felicidade…
Ex.:
Felicidade é… Felicidade não é…
ter uma família possuir bens materiais…
ser boa fazer o que dá na vontade…
Ajudar os outros ser mal educada com os outros…
DIÁLOGO: A virtude da esperança responde ao desejo de felicidade que trazemos em nosso
coração. Porém, este desejo devemos ordená-lo para o nosso bem e o bem do nosso
próximo.
A virtude da esperança é o desejo que temos de sermos felizes no reino dos céus,
junto de Deus. É a virtude de quem está a caminho, ou seja, cada uma de nós, que
estamos a caminho para Deus. Dele nós nascemos e para ele nós caminhamos e a
nossa esperança é que um dia nos encontremos com este Deus que tanto amamos.
Existem dois tipos de esperança:
A Esperança sobrenatural, pela qual esperamos chegar a Deus e nele depositamos
nossa confiança.
A Esperança natural, que é a paixão de querer mais e melhor. Por exemplo,
esperamos ser no futuro uma grande e famosa pessoa, ter muitos bens, estudos,
viajar para muitos lugares. A esperança natural pode ser boa ou má, depende se
esperamos em coisas que nos levam a Deus ou se só pensamos em fama, prestígio e
por isso, prejudicamos a nós e aos outros.
A verdadeira esperança é aquela que nos faz aguardar a chegada de Deus, mas ao
mesmo tempo nos faz preparar a sua chegada e sair ao seu encontro alegremente.
Se Deus, hoje batesse na tua porta e pedisse para entrar no seu quarto, que coisas
você teria vergonha que Ele visse, ou você não gostaria de mostrar para Ele?
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Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
ATIVIDADE: Dramatizar a história.
As quatro velas
“Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente estava tão silencioso que podia-se
ouvir o diálogo que travavam.
A primeira disse:
- Eu sou a Paz! Apesar de minha luz as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou
apagar.
E diminuindo devagarzinho, apagou totalmente.
A segunda disse:
- Eu me chamo Fé! Infelizmente sou muito supérflua. As pessoas não querem saber de Deus.
Não faz sentido continuar queimando. Ao terminar de falar, um vento soprou levemente sobre
ela, e esta se apagou.
Baixinho e triste a terceira vela se manifestou:
- Eu sou o Amor! Não tenho mais força para queimar. As pessoas me deixam de lado, só
conseguem enxergar a si próprias, se esquecem até daqueles que estão à sua volta e que lhes
amam.
E sem esperar apagou-se. De repente… entrou uma criança e via as três velas apagadas.
- Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim.
Dizendo isto começou a chorar.
Então a quarta vela falou:
- Não tenha medo, enquanto eu queimar podemos acender as outras velas, eu sou a Esperança!
A criança, com olhos brilhante, pegou a vela que estava acesa e acendeu todas as outras.”
Que a luz da esperança nunca se apague dentro de nós.
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Comentar a história.
PROPÓSITO: Durante este tempo até o próximo encontro, queremos refletir em nossos
momentos de oração:
-O que me afasta de Deus? Quero deixar de fazer isso.
-O que me leva para mais perto de Deus? Quero fazer mais vezes esses atos.
Marcar seus sacrifícios e orações no símbolo que representa a pedra preciosa da
esperança no manto da Rainha.
Cor verde.
ORAÇÃO FINAL:

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8º ENCONTRO
Queremos amar como nossa Rainha!
OBJETIVO: conhecer e praticar a virtude do amor
MATERIAL: Bíblia
ORAÇÃO INICIAL:
Entrega da pedrinha da virtude da esperança.
(Relato de Sra. Pearl L.Peterson – Washington- EUA)
HISTÓRIA
Na manhã de Natal, quando eu descia as escadas na ponta dos pés, para ver os presentes,
sabia de antemão que me aguardava um dever a cumprir.
Até onde consigo me lembrar, faziam-me escolher um dos presentes que me pertenciam, e eu
própria ia levá-lo a algum menino pobre da vizinhança. Minha mãe me ensinara a por de lado,
entre os presentes, o que mais me agradasse. Não me deixavam dar brinquedos velhos, de que
eu já me cansara. No próprio dia de Natal, faziam-me abrir mão do que eu mais desejasse para
mim.
Horas mais tarde, ao ver, nos braços de um menino pobre, meu urso de pelúcia, eu já não podia
senão compartilhar da alegria que desta maneira lhe proporcionava.
Não era outro o sentimento que minha mãe tentara despertar em mim; nem me pudera dar
melhor presente que o de ensinar-me a conhecer o sofrimento alheio - percebendo, ao mesmo
tempo, que a alegria de partilhar os bens que nos couberem é maior que a ventura de possuílos.
DIÁLOGO: No relato que acabamos de ouvir, vimos como a caridade nos traz alegria. Quem se
doa sempre recebe mais ao ver a alegria do outro que recebe.
A virtude da caridade ou do amor consiste em amarmos a Deus sobre todas as coisas
e ao nosso próximo como a nós mesmos. Jesus fez da caridade o novo mandamento e
pediu a seus discípulos que amassem sempre uns aos outros, a todas as pessoas e até
os inimigos.
LER O TEXTO BÍBLICO: (1 cor 13, 1-13)
* A dirigente poderá copiar e distribuir entre as meninas para que cada uma leia um trecho, ou
pedir, já na reunião anterior que todas tragam uma Bíblia.
DIÁLOGO: O amor é a vocação original e fundamental do ser humano, ou seja, todos nós
necessitamos amar e ser amadas. Já pensar se nossa mãe, não nos tivesse amado,
alimentado, se tivesse nos deixado sozinhas quando nascemos?
Deus é amor e ele nos criou a sua imagem e semelhança, por isso, cada uma de nós
traz em si um pouco do amor de Deus.
29

Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
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Amar é uma arte que só se aprende quando se ama verdadeiramente. O que
entendemos por amor? (A dirigente pode ir escrevendo num cartaz o que as
meninas forem dizendo e depois analisar com elas o que é o verdadeiro amor).
Em primeiro lugar precisamos distinguir o que é amor sentimental e o que é amor
verdadeiro.
O amor apenas sentimental busca ser amado, passar bem, ser considerado uma
pessoa simpática e boa. Esta é uma pessoa egoísta, pois, quando o outro exigir algo
vai se afastar, ficar magoada, ela só ama quando está de bem com a vida.
O amor verdadeiro é bem diferente, não depende apenas do sentimento, mas
também da vontade. Quem ama de verdade quer o bem do outro, compreende o
outro e procura ajudar o outro a crescer, faz coisas que deixem o outro feliz, vê as
suas diferenças como algo que enriquece e não como algo que atrapalha. O amor
verdadeiro vê todas as pessoas como amadas e criadas por deus. Cada pessoa é uma
flor diferente no jardim de Deus e precisamos aprender a apreciar todas as flores.
Aqui pode-se recordar as qualidades do verdadeiro amor lidas em 1Cor 13, 1-13: “O
amor é paciente, compreensivo, não é invejoso, tudo desculpa, tudo crê, tudo
espera…
Como vimos na história inicial “amar o outro é dar a ele nós mesmas, é dar daquilo
que amamos, ou seja, dar do nosso amor.
PROPÓSITO: Praticar a virtude do amor. Cada uma deve refletir e escrever no seu caderno o
que precisa fazer para amar mais, por exemplo, ser mais paciente, respeitar os outros, não
reclamar, perdoar… Cada gesto de amor verdadeiro vale uma pedra vermelha para o manto da
Rainha.
ORAÇÃO:
AVISO: Para a próxima reunião trazer figuras de coisas criadas por Deus.

Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
9º ENCONTRO
Com nossa Rainha agradecemos as maravilhas de Deus!
OBJETIVO: Despertar para a atitude de gratidão.
MATERIAL: Bíblia, cópia da oração final coma imagem da Mãe para cada
Apóstola, objetos que representem a criação de Deus trazidos pelas
meninas e pela dirigente,
MOTIVAÇÃO: colocar na sala uma toalha ou um tapete com as figuras
trazidas de coisa criadas por Deus.
Analisar com as meninas a beleza da criação de Deus e motivá-las a
agradecer por tudo o que Deus criou.
ORAÇÃO: Ler o texto do Magnificat na Bíblia: (Lc 1,46-55)
(O Magnificat pode ser também cantado ou rezado por todas)
*Oferecimento das pedras preciosas que conquistaram para o manto da Rainha.
DIÁLOGO: A gratidão é uma virtude bastante esquecida por nós. Por isso, hoje queremos
olhar para nossa rainha, procurar compreender e imitar a virtude da gratidão que
ela viveu em todos os momentos de sua vida.
Quando ela se encontrou com sua prima Isabel, em seu canto “agradece a Deus
pelas maravilhas que ele operou em sua vida e na vida de seu povo”.
A virtude da gratidão é o ato de reconhecimento de uma pessoa, por alguém que lhe
prestou um favor, um benefício, uma ajuda. A gratidão está ligada ao amor porque
sempre devemos agradecer as pessoas que amamos. Mas, quantas vezes esquecemos
de fazer isso… Por exemplo, ao chegarmos da escola, encontramos o almoço
preparado, um suco gostoso… lembramos de agradecer a quem o fez? Ou somos
capazes de reclamar porque queremos outra coisa?
Maria foi muito agradecida por tudo o que acontecia na sua vida, no seu canto ela
agradece por Deus tê-la escolhido para ser Mãe do salvador, por Deus ter salvado o
seu povo da escuridão do pecado enviando ao mundo a grande luz que Jesus.
Imaginemos quantas vezes ela terá agradecido a São José, por ele ser seu esposo
querido, por proteger a ela e Jesus, por trabalhar e ganhar o pão que os alimentava.
HISTÓRIA: Uma mulher passou anos da vida trabalhando, lavando as roupas de sua família à
mão. Já tinha visto outras pessoas usando suas máquinas de lavar, mas ela simplesmente não
tinha condições de comprar uma. O marido dela queria dar-lhe uma máquina como presente,
mas ganhava pouco. Ele começou a poupar dinheiro e, depois de muito sacrifício, conseguiu
comprar uma máquina nova que facilitaria muito a vida de sua mulher amada. Foi entregue na
casa deles e colocada, com todo cuidado, no lugar preparado. A mulher colocou detergente,
encheu a máquina com água e pôs as primeiras roupas para lavar. Quando a máquina começou a
girar, ela ficou admirada, olhando para o presente que jamais esperava receber. Agradeceu ao
marido dezenas de vezes. Para mostrar a sua gratidão, ela caprichava na cozinha e sempre
lavava as roupas do marido antes das dos outros membros da família.
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Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
Algumas amigas foram visitá-la. Ela as levou à lavanderia, e sorria o tempo todo
enquanto mostrava-lhes a sua nova máquina. Cada amiga ouvia a história do amor do marido
dela e do sacrifício que ele fez para lhe dar esse presente tão especial. Ela cuidava bem da
máquina, sempre a mantendo limpa e em boas condições para o próximo uso. Cada vez que a
usava, ela lembrava da generosidade e sacrifício do seu marido. Ela sentia sincera e profunda
gratidão no coração.
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Qualquer pessoa educada sabe que deve agradecer quando recebe um presente. A
verdadeira gratidão se reflete, também, de outras maneiras. Falamos para outras
pessoas; cuidamos bem do presente recebido; procuramos agradar à pessoa que se
mostrou generosa para conosco; etc.
A gratidão faz parte da vida de uma filha de Deus. Devemos mostrar a gratidão
para com todas as pessoas, mas o foco deste artigo é a nossa gratidão para com
Deus.
PROPÓSITO: Queremos cultivar em nós a virtude da gratidão. Façamos a experiência de
dizer muito obrigada a todas as pessoas. Iniciemos por agradecer aos nossos pais, agradecer
por quem faz a nossa comida, quem limpa a nossa escola, agradecer aos professores. Toda vez
que dizemos uma palavra de gratidão a alguém, incrustar uma pedra no manto de virtudes de
nossa Rainha.
“Muito obrigada!” é uma das palavrinhas mágicas do verdadeiro amor!
Agradecer também a nossa Mãe do céu que sempre nos acompanha e protege, é sinal de
nosso amor por ela.
ORAÇÃO
Maria, tua alma rejubilou ao reconhecer os
prodígios de Deus
na história da salvação. Entoaste um alegre
Magnificat
bendizendo o amor, o poder e a bondade
infinita do Pai.
Contigo, Mãe, também entoamos o Magnificat
agradecendo o grande dom da vida,
a graça divina recebida no batismo, nossa
inserção na Família de Deus.
Nossa gratidão se eleva ao céu, porque tu, ó
Maria, és nossa Mãe.
O sinal concreto de nossa gratidão é o
esforço por nos tornarmos, sempre mais, tuas
filhas genuínas, dedicadas, disponíveis a
realizar a vontade de Deus.
Como tu, façamos de nossa vida um eterno
louvor, um vivo Magnificat!
Amém!

Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
10º ENCONTRO
Que alegria! Sou uma apóstola da Rainha!
OBJETIVO: mostrar a importância de cultivar
sempre nobres alegrias.
MATERIAL: Livro de canto, folha, canetinha, sino.
CANTO: A alegria está no coração…
*Oferecimento das pedras preciosas…
DINÂMICA: Sentam-se em círculo. Cada Apóstola
recebe uma folha com a frase: ”Maria era alegre
porque… “ Assina seu nome na parte superior.
A dirigente motiva o grupo a escrever um texto sobre a alegria na vida de Maria, iniciando por
completar a frase.
Quando a dirigente tocar sino todas comecem a produzir o texto, quando tocar novamente
deverão passar a folha para a Apóstola do lado direito e assim receber a folha da do lado
esquerdo. Segue sucessivamente até que a dirigente achar que o texto estará pronto.
A dirigente recolhe os textos e entrega o seu a cada uma.
Segue a leitura dos textos.
DIÁLOGO: A vida de Maria retrata a sua grande alegria de ter sido escolhida para ser a Mãe
de Jesus.
A fonte de sua alegria foi a graça de ter gerado Jesus. Conhecemos as chamadas 7
alegrias de Maria:
-Anunciação (Lc 1,26-38)
-Visitação (Lc 1,39-55)
-O nascimento de Jesus (Lc2,1-20)
-A visita dos reis Magos (Mt 2,1-12)
-Encontro de Jesus no templo (Lc 2,41-49)
-Ressurreição de Jesus (Lc 24,1-8; Jo 20ss; Mc 16,1-14; Mt 28,1-10)
-Assunção de Maria ao céu
O Pe. José Kentenich diz: “a flor da pureza cresce no jardim das nobres alegrias”.
Como filhas da Rainha queremos alegrar-nos pelos dons que Deus nos concede.
O que nos causa verdadeira alegria?
Como podemos cultivar somente alegrias puras, sadias e nobres? Por exemplo, quando
nos reunimos para cantar, ouvir música, dançar, quando saímos para um passeio,
quando nos encontramos com o grupo, quando fazemos uma festinha onde podemos
conversar, fazer brincadeiras e jogos. Para tudo isto e muitas outras coisas bonitas,
não precisamos de bebidas alcoólicas, de músicas estridentes e tantas outras coisas
sem sentido que fazem os jovens se iludirem com falsas alegrias.
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Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
ATIVIDADE: Forme pequenos grupos, a partir de 3 componentes cada. Em 10 min deverão
escrever, numa folha, em duas colunas, o seguinte:
Quais são as fontes da verdadeira alegria?
Quais são os impedimentos para termos a verdadeira alegria?
Os grupos fazem a exposição do que escreveram.
Exemplo:
Fontes da alegria:
-uma vida em união com Deus
-a nossa fé
-o amor a Deus e a dependência
dele
-as virtudes, especialmente o amor
-o sofrimento
ATIVIDADE INDIVIDUAL:
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Impedimentos da alegria:
-a indiferença ao amor de Deus
-a ingratidão
-a preguiça
-o egoísmo
-o ódio
- a sensualidade
Entregue a cada Apóstola a ficha com as perguntas a seguir, motivando a responderem diante
da imagem da Mãe de Deus. Coloque uma música suave.
1. O meu comportamento está causando alegria a Deus?
2. Deus poderia me ver neste momento? A Mãe de Deus se alegraria ao ouvir o que falei
ontem com minha colega, o que respondi aos meus pais, aos professores?
3. Deus se alegraria comigo ao ver como tratei os mais velhos, os deficientes, os mais
pobres?
ORAÇÃO FINAL:
PROPÓSITO: causar uma pequena alegria a alguém que não me simpatizo
muito. Por exemplo, fazer um cartão com uma mensagem do Pe. Kentenich
ou prestar um favor… Cada vez que consigo transmitir ou desperta alegria
em alguma pessoa, conquisto uma pedra preciosa para o manto da Rainha.

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11º ENCONTRO
Quero ser fiel
OBJETIVO: apresentar o valor da virtude da fidelidade para a
vida
ORAÇÃO INICIAL: Ave Maria por tua pureza… (Livro “Orações Marianas”)
MOTIVAÇÃO: dividir o grupo em duas equipes. Uma deverá elaborar e apresentar exemplos
de pessoas que são infiéis. A outra elaborar e apresentar exemplos de pessoas fiéis.
DIÁLOGO: A fidelidade está relacionada ao amor. O chamado de Deus é um convite que ele
nos faz para que o amemos de todo coração e com todas as nossas forças, ao nosso
próximo e a nós mesmas. Esses amor deve sempre crescer e se desenvolver.
A fidelidade de Maria é demonstrada em sua vida de total entrega aos planos de
Deus. Ele a chamou para uma vocação extraordinária, Maria deu o seu sim e a partir
daí o renovou todos os dias aceitando tudo o que acontecia, quer fossem alegrias ou
sofrimentos.
Ela recebeu a sua vocação como uma semente que deveria ser cuidada e cultivada
todos os dias.
A fidelidade tem quatro momentos:
A busca: Maria buscou compreender a vontade de Deus a seu respeito. Na hora da
Anunciação ela perguntou” como se fará isso?” Nós perguntamos para Deus o que Ele
quer de nós? O que Ele quer que façamos de nossa vida? Qual é a nossa vocação?
-O acolhimento: depois de escutar a palavra de Deus, Maria deu o seu “sim”. Acolheu a
sua vontade.
-A coerência: significa viver conforme aquilo que acreditamos, conforme o sim dado a
Deus, não fingir que está fazendo uma coisa e fazer outra. Por exemplo, na reunião das
apóstolas faço tudo certo, mas quando vou para casa, sou briguenta, fofoqueira… Isto
não é fidelidade…
-A perseverança: é fácil dizer “sim” uma vez, mas é difícil dizer sempre “sim”. O sim de
Maria foi repetido por ela durante toda a vida, tanto nas alegrias como nos
sofrimentos.
A fidelidade é amar sempre a Deus. É respeitar a Deus, ao outro e a si mesma. Isto
é, ao dar um sim a Deus assumo uma vocação: no matrimonio serei fiel a Deus e ao
homem que escolhi amar para sempre. Na vida consagrada ou sacerdotal, serei fiel
a Deus vivendo só para ele e a serviço de todos os seus filhos. Serei fiel no
respeito a mim mesma, ao meu corpo, a minha vida e não vou ser como um macaco
“pulando de galho em galho”.
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Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
PROPÓSITO: Vamos escrever a palavra fidelidade e fazer um quadradinho para cada
letra, na qual toda vez que cumprirmos com nosso “sim” que damos a Mãe de Deus pela
consagração. Sempre que cumprirmos com nossos três compromissos de Apóstolas estamos
conquistando uma pedrinha preciosa azul para o manto de nossa Rainha.
Recordar os três compromissos assumidos quando fizeram a consagração:
-Rezar todos os dias a pequena consagração;
-Participar da Missa dominical;
-Selecionar os programas de televisão, internet e revistas.
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F I D E L I D A D E
ORAÇÃO FINAL:

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12º ENCONTRO
Como filha da Rainha quero ser ordenada!
OBJETIVO: ajudar a ser ordenada no seu ser e nas suas coisas.
MATERIAL: imagem da Imaculada ou foto, objetos para montar o
altarzinho: seda, flores, vela e livro de canto
ORAÇÃO INICIAL:
CANTO:
MOTIVAÇÃO: preparar dois ambientes na sala. Um ordenado, bonito com um altarzinho e se
possível à imagem da Imaculada ou foto - lugar da reunião e outro canto todo em desordem.
Observar se ao chegarem serão capazes de notarem a diferença.
Caso não perceberem, convidá-las para observarem.
Comentar sobre a situação.
DIÁLOGO: Maria foi criada por Deus, pura e Imaculada, isto é, ela não tem pecado. Todo o
ser de Maria refletia sempre a ordem, a harmonia perfeita com Deus, com os
outros e consigo mesma. Pelo pecado quebramos em nós esta ordem. Por isso,
quando pecamos quebramos a aliança com Deus, com o nosso próximo e isto se
reflete em nosso próprio ser, em nosso modo de falar, de agir, de arrumar as
nossas coisas.
Vamos imaginar como seria a casa de Maria, o seu quarto, as suas coisas, como ela
arrumava as coisas de Jesus, lavava as roupas de Jesus e de José…
Como Apóstolas da Rainha queremos ser semelhantes a ela em nosso ser e em nosso
agir. Como podemos fazer isso?
-Esforçando-nos para conquistar a virtude da ordem.
O que significa ordem?
-Manter as coisas em seu devido lugar, ou arrumar um lugar para cada coisa.
-modo de ser e de viver.
Esta virtude é muito importante para uma boa convivência com as pessoas. Já nos
damos conta quantas vezes atrapalhamos e irritamos os outros com nossas
bagunças? Quando deixamos as coisas espalhadas e fora de lugar e os outros
procuram e não encontram…
A ordem também se reflete em nossa aparência. Como é desagradável encontrar
alguém suja, despenteada, com roupa mal passada, furada, sem combinar as cores…
A ordem reflete o ser da pessoa, se meu interior está em paz, tranqüilo, também
deixarei minhas coisas, minhas roupas, meu quarto em ordem.
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Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
REFLETIR:
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-Como deixamos nossas coisas quando chegamos da escola?
-Como deixamos o banheiro após o banho?
-Como deixamos à roupa que trocamos?
-Como é a ordem em nosso roupeiro e outros armários?
Como Apostola da Rainha o que posso fazer para contribuir
com a ordem em minha casa?
A ordem também se reflete na sociedade. Ficamos felizes e nos sentimos bem
quando chegamos a uma cidade limpa, com as ruas bem ordenadas, mas, como nos
causa mal estar quando vemos lixo por todos os lados, casas mal feitas e
desordenadas. A ordem não depende do que temos, depende do que somos e do
ideal que queremos conquistar. A família de Nazaré era pobre, simples, mas ali
reinava o amor, a paz, a harmonia e a ordem em todas as coisas.
PROPÓSITO: Guardar minha bolsa quando chego da aula, guardar as roupas bem dobradas no
armário. Sempre que cumprir este propósito posso marcar uma pedrinha conquistada para o
manto da Rainha.
ORAÇÃO FINAL: organizar a parte da sala que estava em desordem e pedir que as meninas
façam uma oração espontânea.

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13º ENCONTRO
Quero ser uma Apóstola da Rainha veraz!
OBJETIVO: despertar para o cultivo da veracidade.
ORAÇÃO INICIAL:
*Fazer a entrega das pedrinhas conquistadas desde a
última reunião.
MOTIVAÇÃO: Alguém (pode ser a dirigente) inventa
algo que não tenha sentido, que não seja verdade e ao
protesto das meninas tenta defender até que elas
descubram que é mentira.
DIÁLOGO: a virtude da verdade está ligada ao 8º mandamento que nos pede para “não
levantar falso testemunho”. Os seres humanos nascem para a verdade, pois esta
virtude faz parte da dignidade de nosso ser.
A virtude da verdade significa a retidão do agir e da palavra humana. Tem o nome
também de veracidade, sinceridade ou fraqueza. Consiste em mostrar-se verdadeira
no agir e no falar, não sendo de vida dupla, mentirosa e hipócrita. Uma pessoa
mentirosa vive atormentada de medo que os outros descubram suas mentiras. Uma
pessoa sincera vive em paz porque sua vida pode ser vista e julgada por qualquer um.
Conhecemos o provérbio: “Quem não deve, não teme!”
A virtude da verdade tem também outra face, a de ser honesta e discreta, ou seja,
nem tudo o que é verdade é para ser dito. Devo guardar segredo em relação a coisas
que alguém me disse confiando em mim. Precisamos distinguir entre o que convém
falar e o que deve permanecer segredo.
Jesus diz no Evangelho de João 14,6: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Jesus
revelou toda a verdade do amor do Pai, disse que era o Filho de Deus e veio para nos
salvar, por ter revelado esta verdade Ele foi crucificado e morreu. Muitas pessoas,
ao longo da história da igreja, seguiram o exemplo de Jesus, e, dizendo a verdade
foram martirizadas.
Nunca devemos nos envergonhar de dizer que somos jovens cristãs e católicos, de
viver conforme os princípios e mandamentos da igreja, mesmo que outras pessoas
ridicularizam, zombem de nós.
ATIVIDADE: Dividir o grupo e entregar uma folha para cada equipe. Em 10 minutos tem a
tarefa de escrever alguns exemplos de faltas contra a verdade.
Ler e comentar como podemos evitar estes defeitos através da educação à veracidade.
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Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
Ex:
Falso testemunho: quando escuto fofocas
sobre os outros e as passo a diante.
Contar faltas e defeitos dos outros só para
prejudicá-los.
Calúnia: mentir com o propósito de prejudicar
a boa fama do outro.
Mentira: dizer coisas falsas com a intenção
de enganar.
Fingimento: fazer de conta para sair-se bem
em uma situação.
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Comigo é ponto final.
Com amor estendo o manto da misericórdia
sobre os defeitos dos outros, procuro ajudar.
Procuro falar sempre bem das pessoas.
Se não tenho certeza, não falo.
Não tenho medo de ser eu mesma.
A verdade é o ornamento mais belo de todo homem, mas principalmente da mulher.
Como é feia uma mulher falsa, mentirosa, superficial, mas, uma mulher veraz,
sincera, reflete a pureza de Maria e em seus olhos brilham todas as outras
virtudes.
É importante aprendermos a distinguir o que é verdade entre tantas coisas que nos
dizem todos os dias, por exemplo: através dos meios de comunicação social
(televisão, internet). Como Apóstolas da Rainha devemos procurar o conselho dos
nossos pais, catequistas, dirigentes, de pessoas que se preocupam conosco e
querem o nosso bem. Também é importante conhecer a Bíblia, onde Jesus nos
revelou a verdade, e os sacramentos que são caminhos que nos conduzem a viver na
verdade.
DINÂMICA: telefone sem fio. A dirigente diz uma frase do assunto da reunião e fala no
ouvido de uma menina e esta passa adiante e assim sucessivamente até chegar à última.
Solicitar que a última fale a frase. Ver como chegou à frase. A partir do resultado, comentar.
PROPÓSITO: Até a próxima reunião queremos nos exercitar em dizer somente o que é a
verdade. No final de cada dia poderemos marcar um diamante para o manto de virtudes da
Rainha.
ORAÇÃO FINAL:

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14º ENCONTRO
Uma apóstola da Rainha é justa!
OBJETIVO: reconhecer a importância da justiça em nossas ações.
ORAÇÃO INICIAL:
*Fazer a entrega dos diamantes conquistados desde a última
reunião.
MOTIVAÇÃO: Ler Mc 12, 13-17 (Imposto a César).
Dar a Deus o que é de Deus!
A virtude da justiça está expressa naquela palavra de Jesus que lemos em Mc 12,17: “O que é
de César, devolvei a César; o que é de Deus, a Deus”, pois a virtude da justiça consiste em
nosso firme empenho de dar a Deus e ao próximo o que é devido a cada um. Como podemos
fazer isso? Imaginemos algumas situações:
ATIVIDADE: Dividir em três grupos e entregar os exemplos. Elas apresentam ao grupo todo
e fazem os comentários. A dirigente cuida que não fujam do tema.
1) É domingo… acordo e sei que preciso ir à missa, mas começo a me achar cansada, com sono e
o tempo vai passando até que não dá mais tempo para ir à missa… Nesse caso, fui justa
para com Deus?
Não, porque não lhe dei o que devia dar neste dia.
2) Marco um compromisso com alguém e chego atrasada, ou a reunião das apóstolas é às 14h e
chego às 14h30. Fui justa neste caso?
Não, porque a minha impontualidade prejudicou as outras pessoas, não cumpri minha
obrigação para com o próximo.
3)Alguém me emprestou algum objeto e ao usá-lo estrago uma peça do mesmo. Coloco tudo
direitinho na caixa e devolvo sem falar nada. Fui justa com esta pessoa?
Não, porque não lhe devolvi devidamente o que era seu.
Quando olhamos para vida da nossa Rainha, Maria e do seu Filho Jesus,
descobrimos o quanto eles são exemplo para nós e o quanto nos ensinam a sermos
justas em nossas atitudes e ações.
Nesta conquista do manto de virtudes da Mãe, estamos aprendendo tantas coisas
que o mundo não valoriza mais. Se olharmos as notícias ficamos sabendo das
injustiças na política, na vida profissional de tantas pessoas. Existe uma grande
injustiça social, por exemplo, alguns têm palácios para morar e muitos não têm teto
ou habitam em situações precárias…
Poderíamos enumerar tantas situações, mas o que devemos levar como ensinamento
é que devemos cultivar a virtude da justiça nas pequenas situações. Quando Deus
exigir algo grande teremos forças para sermos sempre fiéis e cumprir com amor o
que é da vontade de Deus.
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Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
Aprendendo mais:
Para ser justa é preciso:
-restituir as coisas roubadas;
-restabelecer a honra de quem foi caluniado injustamente;
-pedir perdão pelas ofensas;
-promover a igualdade entre as pessoas em prol delas mesmas e do bem comum;
-cultivar sempre bons pensamentos, pois eles influenciam nossas ações para o bem ou
para o mal;
-ser sempre sincera e transparente diante de Deus, do outro e de si mesma.
PROPÓSITO: Refletir com estou vivendo esta virtude? Caso eu tenha algo que não me
pertence devolvê-lo.
Rezar cada dia uma dezena do terço pedindo à Mãe que nos ajude a sermos sempre justas em
nosso falar e em nossas ações. Cada dezena rezada é uma pedra preciosa que conquistamos
para o manto de nossa Rainha.
ORAÇÃO FINAL:
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15º ENCONTRO
Apóstolas da Rainha - Princesas do Reino
OBJETIVO: mostrar às Apóstolas que somos para sempre filhas da
Rainha.
MATERIAIS: Estampas da Mãe para colocar nos quadros. Colocar as
estampas em uma caixa bem enfeitada, com fita de presente. Revistas,
jornais e livros de Schoenstatt, tesouras, cola, papel pardo
Atividade alternativa: Assistir com as meninas o filme “Para sempre
Cinderela” (Se conseguir locar o filme, será realmente bom assistir,
porque assim as meninas compreenderão melhor a linguagem da
reunião. Tem aproximadamente 90min. Trata-se da história de uma
adolescente que, mesmo em situações de desprezo por parte de sua
madrasta, conserva a realeza no seu ser).
ORAÇÃO: Querida Rainha, hoje queremos pedir a tua presença em nosso encontro para que
juntas possamos conquistar o ser régio da Apóstola, para sempre mais sermos as apóstolas de
teu Reino. Ajuda-nos a viver a missão de acordo com a vontade do Pai. Amém!
CANTO:
Refr: Vem junto, vem ser luz
Assim cantamos todas nós
Vemos em Maria nosso grande ideal.
Vem junto vem cantar e a todos os homens irradiar,
A alegria de pertencermos à nossa Mãe do Céu.
Abrigo e amor nos dá nossa Mãe no seu Santuário e lar
O que nos preocupa e necessitamos, vamos lhe entregar.
Nela confiamos, pois seu amor é luz a nos guiar
Vem junto e canta a melodia que alegra o coração.
DIÁLOGO: Do filme para nossa vida real.
Estamos crescendo e começamos a perceber muitas transformações a partir de nós
mesmas.
Talvez não nos agrade mais sermos chamadas de Apóstolas. Isso é para as
pequenas, pensamos. Mas devemos lembrar que os primeiros que receberam este
nome eram mais velhos e maduros do que nós, os apóstolos de Cristo. Agora, só
porque estamos nos tornando “moças” deixaremos de ser Apóstolas?
“Permanecemos Filhas da Rainha”, “princesas da Rainha”. Pelo Batismo nos tornamos
filhas de rei e o somos para sempre, até mesmo quando atingirmos a vida adulta.
Lembremos do filme “Para Sempre Cinderela”. A pequena princesa é obrigada a
tornar-se, após a morte do pai, uma empregada. Ela terminou sua infância assim e
como jovem continua servindo sua madrasta e as filhas, como uma das empregadas
da família. Nem por isso, a pequena princesa esqueceu seu nome, de onde vinha e
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Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
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muito menos esqueceu de em tudo agir com nobreza. Seu falar, seu andar, em
tudo sua atitude era de princesa, ela sabia muito bem quem era, de onde vinha e a
quem pertencia.
O que isso tem a ver comigo?
Também estou crescendo e isso é positivo, mas não queremos esquecer que somos a
filha de uma grande Rainha, a Mãe de Deus. Independente se temos 10, 11,12 anos,
ou mais, nossa atitude, como a da Cinderela, permanece de uma princesa.
DESPERTAR PARA O “TU”
No início comentamos que observamos as transformações e elas começam por nós
mesmas. Nosso corpo está mudando, está se transformando. É o botão de lírio que
se prepara para abrir e exibir sua beleza. Nossa roda familiar e de amigos, já não
preenchem nosso centro de interesses, começamos a nos despertar para o “tu”, isto
é, para alguém do sexo oposto.
O mundo em que vivemos, pode ser comparado com o mar. Numa hora a maré está
alta e quando menos esperamos, ela se encontrará baixa.
Em que nível está à maré, hoje? A onda é ficar com todo mundo. Será que combina
com uma apóstola da Rainha ficar com todo mundo? Não seria mais bonito cultivar
uma amizade sincera e ter muitos e bons amigos, deixando o namoro para mais
tarde?
Vivemos na época do descartável: os produtos, e até os homens estão na linha do
descartável.
ATIVIDADE: Dividir o grupo em quatro equipes. Pedir que cada um escolha um tema a partir
das revistas, jornais e livros de Schoenstatt, que demonstrem o que significa ter atitudes de
uma princesa, filha de rei, e o que não são atitudes de uma princesa.
Apresentar em forma criativa.
A dirigente conclui a partir das colocações das meninas.
PROPÓSITO: Respeitar e amar os irmãos e os pais como princesas da Rainha.
Vivência para a entrega imagem da Mãe:
Colocar uma música instrumental.
Dirigente: Querida Mãe!
Queremos ser um reflexo de tua imagem no mundo, para isto desejamos contemplar muitas
vezes o teu rosto.
Como tuas princesas deveríamos ser capazes de mandar em nós mesmas: em nossos ouvidos
escutando apenas o que nos aproxima mais do teu amor; em nossa boca para não falarmos
bobagens; em nossas mãos para não ligarmos a televisão quando sabemos que um programa não
é bom para a nossa vida. Que nossa inteligência saiba para reconhecer o que nos prejudica.
Mãe ajuda-nos a sermos sempre mais tuas filhas e purifica a nossa fantasia para que possamos
fazer somente o que causa alegria a ti!
Hoje vamos levar a tua imagem para nossa casa.

Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
Com grande alegria e amor preparamos um manto recamado de pedras preciosas. Nós
conquistamos cada pedra. Nela expressamos nosso desejo de tornar-nos semelhante a ti no
brilho de tuas virtudes.
Vem conosco, querida Mãe! Amém.
Canto:
A dirigente entrega a imagem da Mãe para cada uma
As Apóstolas levará para casa, colocam na moldura que prepararam e na próxima reunião
trazem os quadros prontos.
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Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
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Entrega do quadro da MTA
- Confeccionar com as Apóstolas da Rainha, antes da vivência, um diário, que será escrito pela
primeira vez durante a vivência. A dirigente pode levar adesivos da MTA para as meninas
colarem na capa, e outros materiais como, papel, tecido... para encapar o caderno.
- Sugerimos que esta vivência seja feita no Santuário ou na Igreja.
- A entrega do quadro pode ser realizada também durante a Santa Missa com a participação
dos pais.
- Arrumar um altarzinho bem bonito para os quadros da Mãe.
Canto: No Campanário do Céu...
(Música instrumental tranquila)
Leitora 1 – Querida Mãe, como é belo contemplar a tua imagem de Mãe e Rainha!
Tu, a Rainha do céu e da terra, também és a Rainha de minha vida.
Leitora 2 – Contemplando a tua imagem, exclamamos do fundo de nosso coração: “Mãe, quem
me dera ser como tu!”
L1 – Vem Mãe, vem morar em nossa casa, vem transformar-nos sempre mais em uma pequena
Maria!
Canto: Junto a ti Maria...
(Música instrumental)
L2 – Quando convidamos a Mãe de Deus para morar em nossa casa, quando nos colocamos nas
mãos de Maria, quando nos entregamos filialmente a ela, da mesma forma Maria se volta
a nós.
L1 – Rezemos juntas: Ó minha senhora, ó minha Mãe...
L2 – Ao dizer-lhe “eu te consagro os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu
coração”, podes acreditar que a Mãe te dará uma resposta.
L1 – Sim, ela também diz: “eu te ofereço os meus olhos, meus ouvidos, a minha boca e o meu
coração”.
L2 – Eu te consagro os meus olhos. Já não são os meus olhos, porém, serão os teus, ou
melhor, tu olharás de agora em diante através de mim. Meus olhos já não poderão olhar
o mundo como antes. Não pode haver neles críticas, nem ódio, nem invejas...
L1 – Mãe, neste momento escreveremos em nosso diário da Apóstola da Rainha tudo o que
queremos falar para ti ao consagra-te os nossos olhos. Queremos pedir perdão por
todas às vezes em que com os nossos olhos vimos apenas os defeitos dos outros, pelas
vezes em que através deles olhamos na internet, revistas e TV cenas que não
correspondem com a vida de uma Apóstola da Rainha. Mas queremos suplicar também a
pureza do teu olhar. A alegria e o amor que dele se irradia.
Deixar tempo para que possam escrever!

Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
Canto: Quem me olhar te veja
(Música instrumental)
L2 – Mãe, ao convidar-te para te estabelecer em minha casa, eu te consagro os meus ouvidos!
L1 – Como são os ouvidos que eu ofereço à Maria? Vozes de amor e bondade, vozes de alegria
e gratidão, mas também vozes de impaciência, de crítica, de tentação, de descrença,
vozes de um mundo vazio de amor e cheio de ódio penetram pelos meus ouvidos! Nele
penetram vozes que querem abafar meus pensamentos puros e tirar-me a consciência de
minha dignidade, a consciência de ser filha da Rainha.
L2 – Mãe, neste momento queremos continuar escrevendo em nosso diário, com o pedido que
os meus ouvidos se tornem surdos às vozes atraentes deste mundo, para que sejam
abertos à voz de Deus que muitas vezes me chama e fala. Ensina-me a não ouvir o que
possa de alguma forma manchar minha alma. Que eu só ouça aquilo que tu também
poderias ouvir.
Deixar tempo para que possam escrever!
Canto: Me chamaste desde a eternidade, Ave Maria...
(Música instrumental)
L1 – Mãe, eu te consagro a minha boca! Como é belo ver pessoas cuja boca pronunciam
palavras vivas que elevam ao alto, que apontam caminhos, que consolam, que falam
palavras de compreensão, de bondade, de justiça, de perdão, de verdade e também
sabem silenciar. Como é belo ver pessoas, cujos lábios sabem também cantar e sorrir
para alegrar os outros.
L2 – Como é a boca que eu ofereço à Maria? Mãe, aceita a minha boca para que fale somente
a tua linguagem, que eu diga somente palavras que Deus quer. Que eu seja capaz de
anunciar-te aos que não te conhecem. Que eu fale a verdade quando os outros negam.
Que eu saiba silenciar em vez de destruir pela crítica. Que eu tenha a coragem de
confessar o erro e perdoar a quem errou. Mãe, aceita a minha boca, e pronuncia tu,
todas as minhas palavras! Podemos continuar escrevendo em nosso diário, contanto para
Mãe, tudo o que fiz e que me arrependo, usando minha boca e suplicando à Mãe que o
meu falar seja nobre e o meu sorrir verdadeiro.
Canto: Eu fiquei sem voz para cantar...
(Música instrumental)
Deixar tempo para que possam escrever!
L1 – Mãe, eu te consagro o meu coração! O coração de Maria é pleno de Deus, repleto de
amor, intimamente unido a Jesus e sempre pronto a presenteá-lo a seus filhos. Seu
amor para comigo é profundo, fiel e eterno. Com seu amor ela está continuamente
próxima de mim. Ela me vê e me ama! Ela quer me presentear este grande coração ao
estabelecer sua morada em minha casa.
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Livro da dirigente 5 Coleção Apóstolas de Maria
L2 – Qual é o aspecto do meu coração? Como é o coração que hoje ofereço à Rainha?
Aproveite este momento para escrever à Mãe tudo o que se passa em teu coração! Teus
medos, dúvidas, mágoas, alegrias, conquistas, planos futuros... Conte tudo à Rainha,
coloque tudo em seu coração. Assim o teu coração e o coração da Mãe será uma só
pulsação!
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Deixar tempo para que possam escrever!
Canto: Dentro do teu coração eu descobri uma fonte...
(Música instrumental)
L1 – Mãe, eu te consagro inteiramente todo o meu ser! Mãe quem me olhar te veja! Quem me
escutar, te ouça! Quem vir a mim, te encontre! A quem eu for eu te leve! Mãe que eu
possa irradiar a tua imagem em todos os lugares onde eu estiver. Amém!
Canto: Deus é um Pai de bondade...
Rito para receber o quadro da MTA
Todas: Querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, é com
imensa alegria que te convidamos para estabelecer teu trono de graças em nossa
casa. Mãe, que ao contemplar a tua imagem eu me torne sempre mais semelhante a
ti! Que tudo em mim possa resplandecer o brilho de teu ser nobre e régio! Peço que
me ajudes a todos os dias pela manhã e à noite rezar a pequena Consagração diante
de tua imagem, para que eu possa ser sempre mais uma Apóstola da Rainha autêntica
e fiel!
A Dirigente entrega o quadro da MTA para cada Apóstola da Rainha, com as palavras:
Filha, eis aqui tua Mãe!
Apóstola da Rainha responde:
Mãe, faz de mim uma pequena Maria!
Canto: Pai tu conheces o anseio que trago no coração...