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I segredo - Jufem Brasil

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Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Apóstolas da Rainha<br />

Livro 4


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

2<br />

Material impresso como manuscrito para uso da Juventude Feminina de Schoenstatt.<br />

A série de 6 livros para as Apóstolas de Maria (5 a 12 anos) foi elaborado pelas<br />

assessoras da Juventude Feminina de Schoenstatt do Regional Sul e do Nordeste:<br />

Ir. M. Fátima Dotto, Ir. M. Clarissa Konrad,<br />

Ir. M. Sandra Pim, Ir. M. Roseane Barasuol.<br />

Coordenação e diagramação: Ir. M. Rosangela de Souza.<br />

2008<br />

Secretaria da Juventude - Regional Sul<br />

Centro Mariano<br />

Cx Postal: 7044 – CEP 97050-971<br />

Santa Maria/RS<br />

jufemsm@yahoo.com.br<br />

www.tabormta.org


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

PROJETO DE TRABALHO COM AS APÓSTOLAS DE MARIA<br />

Regional Sul e Nordeste<br />

As apóstolas de Maria fazem parte da Juventude Feminina de Schoenstatt. São a<br />

sementeira e o futuro da juventude, por isso, é importante aproveitar esta faixa etária, na<br />

qual as meninas estão especialmente abertas ao religioso, para transmitir-lhes, com<br />

segurança, as verdades da fé e a espiritualidade de Schoenstatt. Os conteúdos de formação<br />

das Apóstolas de Maria estão dispostos numa sequência que entrelaça temas específicos do<br />

Movimento de Schoenstatt, os ensinamentos da Igreja e formação ética.<br />

Independente da idade que ingressam, elas recebem uma introdução no sentido do ideal<br />

das Apóstolas de Maria e são admitidas no grupo. Na admissão podem receber uma camiseta<br />

com o símbolo das Apóstolas.<br />

Os seis livros da “Coleção Apóstolas de Maria” contemplam o Livro da Dirigente e o<br />

Caderno da Apóstola, configurado conforme cada etapa. Os cadernos podem ser adquiridos na<br />

secretaria da <strong>Jufem</strong> no Regional Sul e os livros da dirigente estão disponíveis no site<br />

www.jufem.com.br e www.tabormta.org.<br />

1ª ETAPA: APÓSTOLAS DE MARIA (5 a 9 anos)<br />

As Apóstolas de Maria são introduzidas na espiritualidade de Schoenstatt através do próprio<br />

ideal.<br />

Livro da Dirigente 1 – Sê luz no mundo!<br />

O primeiro livro (indicado para meninas de 5 a 7 anos) traz o estudo<br />

de temas bíblicos e estimula o cultivo da vida de oração tendo como<br />

temática principal os mistérios do rosário. Cada Apóstola conquista<br />

e confecciona o seu próprio terço para recebê-lo em ocasião<br />

especial preparada pelo grupo.<br />

Livro da Dirigente 2 – Eis aí tua Mãe!<br />

A temática do segundo livro (8 anos) introduz as Apóstolas de<br />

Maria mais diretamente na espiritualidade de Schoenstatt, com a<br />

preparação para a sua consagração. Ao fazerem sua consagração a<br />

Maria cada Apóstola recebe a medalha com a imagem da Mãe,<br />

Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Podem<br />

também receber o lenço com o símbolo das Apóstolas de Maria,<br />

conforme costume nas dioceses.<br />

Livro da Dirigente 3 – Brilha onde estás!<br />

O terceiro livro (9 anos) visa a formação cristã e comunitária. Já<br />

no início das atividades elas são convidadas e estimuladas ao<br />

apostolado. O grupo recebe a imagem da Mãe Peregrina de<br />

Schoenstatt e cada uma é enviada como missionária junto à sua<br />

própria família, amigos e parentes. “Sob a proteção de Maria”<br />

desejamos educar e formar personalidades cristãs autênticas que<br />

se decidam livremente para o que causa alegria a Deus. É neste<br />

contexto que introduzimos o estudo dos Dez Mandamentos.<br />

3


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

2ª ETAPA: APÓSTOLAS DA RAINHA (10 a 12 anos)<br />

A passagem para as Apóstolas da Rainha estará marcada com a descoberta dos “Segredos do<br />

Reino”.<br />

3ª ETAPA: APÓSTOLAS DA ALIANÇA (13 a 14/15 anos)<br />

A passagem para as Apóstolas da Aliança será marcada com o início da preparação para o<br />

ingresso na juventude e concluída com a solene Aliança de Amor (admissão) como cooperador<br />

na Juventude Feminina de Schoenstatt.<br />

Dos 13 aos 14 anos são indicados dois livros de estudo para as reuniões: “Apóstolas da Aliança”<br />

– Título original: Temas Pré-Aliadas - e “Educação do Amor” que apresentam temas de<br />

autoconhecimento, amor e sexualidade.<br />

Concluída a terceira etapa dá-se a preparação mais direta para a Aliança de Amor (+- aos 15<br />

anos). O livro indicado é “Meu caminho de Aliança”. Existem outros como: “Mensagem da<br />

Aliança”, “Lírio do Pai a caminho da Aliança”, que também podem ser usados.<br />

Os livros dessa última etapa estão disponíveis nas secretarias da JUFEM em cada Regional.<br />

4<br />

Livro da Dirigente 4 – Os <strong>segredo</strong>s do Reino<br />

O quarto livro “Os sete <strong>segredo</strong>s do Reino” (10 anos) traz como<br />

conteúdo a história de Schoenstatt e do Pe José Kentenich. Tem<br />

como objetivo introduzir na vida prática os principais elementos da<br />

nossa espiritualidade, especialmente a vivência do Mistério de<br />

Schoenstatt. A simbologia em torno do baú, onde elas colocam seus<br />

bilhetes com as contribuições ao Capital de Graças, vai acompanhar<br />

o grupo daqui para a frente.<br />

Livro da Dirigente 5 – Manto de virtudes<br />

O quinto livro “O manto da Rainha” (11 anos) apresenta a Mãe de<br />

Deus como modelo de virtudes. Contempla a imagem de Maria<br />

revelada na Sagrada Escritura, como também apresenta caminhos<br />

para que nos tornemos semelhantes à sua imagem. A conquista do<br />

“manto das virtudes” é representada no quadro com a imagem da<br />

Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt,<br />

que cada Apóstola prepara.<br />

Livro da Dirigente 6 – Coroação<br />

O sexto livro (12 anos) apresenta temas e desafios próprios da<br />

adolescência e da atualidade, visando a formação cristã e ética. Os<br />

heróis de Schoenstatt e o testemunho de jovens católicos são<br />

apresentados como modelos que contrapõem aos ídolos<br />

apresentados pela mídia. O enfoque principal está na autoeducação.<br />

Este empenho é expresso na coroa que preparam para a Mãe de<br />

Deus. A coroação será, então, o ponto culminante desta etapa.


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Apóstolas da Rainha – Livro 4<br />

Querida Dirigente!<br />

A Mãe de Deus te escolheu para uma grande missão: introduzir as Apóstolas da Rainha<br />

nos “<strong>segredo</strong>s do Reino”.<br />

Este livro está dividido em três partes:<br />

O Reino – Mostra a realidade de que como Igreja somos o Reino de Deus e<br />

Maria é nossa Rainha.<br />

Os <strong>segredo</strong>s do Reino – Traz os temas mais específicos de Schoenstatt<br />

introduzindo mais profundamente as Apóstolas na espiritualidade do<br />

Movimento.<br />

A história do Reino – Apresenta alguns aspectos da vida do nosso Pai e<br />

Fundador e a vida que se desenvolve, desde 18 de outubro de 1914, em torno do<br />

Santuário.<br />

A última reunião refere-se mais à história pessoal de cada uma convidando-as a<br />

refletir sobre a sua vocação. Como é a conclusão desta etapa, sugerimos que<br />

prepare um ambiente bem bonito no local da reunião, recordando através de<br />

símbolos, todos os <strong>segredo</strong>s “descobertos” durante o ano. A figura do baú, que<br />

estará presente desde a terceira reunião deve estar em destaque. Pode utilizá-lo<br />

para presentear a elas alguma mensagem para o final do ano, por exemplo, um<br />

calendário de Advento preparando o Natal.<br />

Na oração diária, recomenda à Mãe de Deus e ao nosso Pai e Fundador o cuidado por<br />

cada Apóstola de teu grupo. De tua parte, procura dar o melhor de ti esforçando-te para<br />

preparar bem as reuniões e antes de tudo viver o ideal que apresentas. “Teu ser e tua vida<br />

repercutem nelas”.<br />

Para as reuniões observe os seguintes elementos que correspondem ao desenvolvimento desta<br />

faixa etária:<br />

Dê espaço para mais tempo de conversa e menos brincadeiras. Procure entusiasmá-las com<br />

competições, desporto e atividades divertidas de contato com a natureza.<br />

A motivação da dirigente é fundamental: deve promover atividades recreativas, levá-las a<br />

fazerem juntas algo que gostem.<br />

É muito aconselhável que a dirigente partilhe com elas, que as conheça, que seja aberta para<br />

que lhe possam pedir conselhos, que se aproxime, seja fiável e atraia. Que possam<br />

encontrar nela o apoio que procuram, o modelo que querem imitar.<br />

É fundamental identificar os líderes positivos e negativos no grupo. Promover os líderes<br />

positivos e fazer com que os negativos descubram as suas próprias riquezas para que dêem<br />

uma contribuição positiva ao grupo.<br />

Nesta etapa podem começar os desentendimentos no grupo, as brigas, os ciúmes, as<br />

intrigas. Precisamos enfrentar estes problemas e esclarecer as situações para o bem do<br />

grupo.<br />

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Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

ÍNDICE<br />

O REINO<br />

1º enccontro – O Reino de Jesus<br />

2º encontro – Maria, a grande Rainha no Reino de Cristo<br />

OS SEGREDOS DO REINO<br />

3º encontro – Os <strong>segredo</strong>s do Reino de Schoenstatt<br />

I SEGREDO<br />

4º encontro –A grande Apóstola: A MÃE, RAINHA E VENCEDORA TRÊS VEZES<br />

ADMIRÁVEL DE SCHOENSTATT<br />

II SEGREDO<br />

5º encontro – O lugar preferido da Apóstola – O SANTUÁRIO<br />

III SEGREDO<br />

6º encontro – O primeiro Apóstolo da Rainha de Schoenstatt– O PADRE JOSÉ<br />

KENTENICH<br />

IV SEGREDO<br />

7º encontro – O dia do Reino – O DIA 18 DE CADA MÊS<br />

V SEGREDO<br />

8º encontro – O tesouro da Rainha – CAPITAL DE GRAÇAS<br />

VI SEGREDO<br />

9º encontro – A oração da Apóstola – A PEQUENA CONSAGRAÇÃO<br />

VII SEGREDO<br />

10º encontro – A meta da Apóstola – VIVER A CONSAGRAÇÃO<br />

A HISTÓRIA DO REINO<br />

11º encontro – A Rainha prepara seu instrumento<br />

12º encontro – Um Apóstolo regiamente livre<br />

13º encontro – As “Capitais” de um grande Reino – Santuários filiais.<br />

14º encontro - Presentes da Rainha para seus filhos – As graças do Santuário<br />

15º encontro – “Onde está o teu tesouro, aí está teu coração!”<br />

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Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

1º ENCONTRO<br />

Canto:<br />

O Reino de Jesus<br />

OBJETIVO: Apresentar o Reino de Cristo.<br />

MATERIAL: Uma imagem de Cristo-Rei. Cópias do canto<br />

“Eu tenho um tesouro”. Cópia das perguntas para o debate.<br />

ORAÇÃO INICIAL:<br />

Mãe e Rainha, tu foste escolhida<br />

para trazer ao mundo o Filho muito amado do Pai, o nosso<br />

Salvador.<br />

Que grande honra para nós sermos tuas filhas,<br />

porque tu és a Mãe do Rei.<br />

Querida Mãe, desperta em nossos corações<br />

a consciência de pertencermos a essa Família tão nobre.<br />

Inspira em nós o desejo de enobrecer nossas atitudes<br />

para sermos dignas de termos o nome de tuas Apóstolas e<br />

apóstolas de Cristo Rei.<br />

Guia nossos pensamentos e ações,<br />

que sempre possamos passar pela vida firmes e bondosas,<br />

alegres e puras. Amém!<br />

BRINCADEIRA: O Rei disse, o Rei falou<br />

Dar, por exemplo, o comando: O Rei disse que é para bater palmas. Todas batem palmas.<br />

O Rei falou que é para bater palmas. Não bater, quem bater sai<br />

do jogo.<br />

Será vencedora a que ficar sozinha, ou se o grupo for tão atento que sempre acertam,<br />

são todas vencedoras.<br />

A dirigente comanda de forma que todas observem e estejam atentas ao que for<br />

pedido. Diga que elas devem fazer e prestar atenção nas suas palavras e não nos gestos que a<br />

dirigente vai fazer.<br />

Exemplos: O Rei disse que é para pular; o rei disse que é para gritar; o rei falou que é para<br />

dançar; o rei falou que é para beliscar; o Rei disse que é para gritar o nome do seu time de<br />

futebol; o Rei falou que é para sentar; o Rei disse que é para erguer os braços; o rei falou que<br />

é para apertar a mão da vizinha da direita… E assim poderá criar outros gestos.<br />

APLICAÇÃO: O objetivo desta brincadeira não era somente verificar a atenção de vocês, mas<br />

descobrir quem é que estava atenta à palavra do Rei.<br />

Quem é o Rei do mundo?<br />

Quem de fato, guia o mundo?<br />

Qual é a voz que o meu coração segue?<br />

A voz de Deus ou do mundo?<br />

Quando é que seguimos a voz do mundo?<br />

Quando seguimos a voz de Deus?<br />

7


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

MOTIVAÇÃO: Preparar um cartaz com a imagem de Cristo Rei e pedir que as meninas a<br />

contemplem e depois digam o que viram de diferente nesta imagem de Jesus. Por que ele<br />

veste roupas majestosas, traz uma coroa em sua cabeça e um cetro em sua mão?<br />

Ele é o Rei do universo, que governa todo o mundo.<br />

DIÁLOGO: Quando Jesus veio à terra, enviado pelo Pai do céu, muitas vezes ele falou do<br />

Reino de Deus. Na oração que ele ensinou, assim reza: “Pai nosso, que estais nos<br />

céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso Reino…” Certa vez ele<br />

falou que o “Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido no campo; um<br />

homem o acha e torna a esconder e, na sua alegria, vai, vende tudo o que possui e<br />

compra aquele campo” (Mt 13, 44).<br />

Jesus deixou bem claro que ele veio para formar aqui na terra o Reino do Pai. Não<br />

existe nada mais precioso neste mundo do que pertencer ao Reino de Deus. Isto<br />

é um tesouro muito mais valioso do que o ouro e a prata.<br />

Introduzir (ensinar) o canto:<br />

CANTO: .<br />

Eu tenho um tesouro eu tenho sim,<br />

eu tenho um tesouro dentro de mim.<br />

Este meu tesouro tem muito valor,<br />

este meu tesouro é Jesus Cristo meu Salvador.<br />

8<br />

Vale mais que o céu, vale mais que o mar,<br />

Vale mais que tudo, vale mais que eu.<br />

Este meu tesouro tem muito valor,<br />

este meu tesouro é Jesus Cristo meu Salvador.<br />

DIÁLOGO: Quem é o nosso tesouro? Jesus!<br />

O que ele veio fazer na terra? Construir o Reino do Pai do céu, a sua Igreja.<br />

Nós já encontramos este “tesouro escondido”, que é o Reino de Deus? (Se for<br />

possível, deixar que as meninas tentem responder).<br />

O Reino do Pai é a Igreja. Ela deve ser para nós como o Palácio de Cristo, o Rei,<br />

aquele lugar especial onde eu me encontro com Ele. A Igreja – o povo de Deus – é<br />

nossa grande família. Nela Jesus é o grande Rei.<br />

Quando nós dizemos Igreja, com letra maiúscula, estamos nos referindo não ao<br />

edifício, à igreja catedral ou paroquial, mas à Igreja Santa que somos todos nós, o<br />

templo vivo de Deus.<br />

Nós queremos colaborar com esse Reino, tornando-nos uma Apóstola da Rainha<br />

ativa e empolgada pela missão que Cristo deu aos seus Apóstolos: anunciar o Reino<br />

a todo o mundo.<br />

Causamos alegria ao nosso Rei Jesus, quando cumprimos com amor os<br />

mandamentos; quando o visitamos e nos ajoelhamos diante do Tabernáculo em<br />

nossas igrejas; quando participamos da Santa Missa; quando conversamos com ele


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

na oração; quando lhe pedimos a sua ajuda e lhe oferecemos os pequenos<br />

sacrifícios de cada dia; quando somos sinceras com nossos pais, professores,<br />

colegas e quando somos obedientes…<br />

Pelo batismo nos tornamos filhas de Deus, fomos aceitas em seu Reino como filhas<br />

muito amadas. Se dizemos que a Igreja é um Reino, o Rei é Jesus, então a Mãe de<br />

Deus é Mãe e Rainha neste Reino. Como é bonito saber que nosso coração pertence<br />

a uma Rainha e que esta Rainha é a Mãe do Rei do Universo.<br />

Nos chamamos “Apóstolas de Maria”. Se ela é a Mãe de Cristo, é também Rainha.<br />

Então, nós somos APÓSTOLAS DA RAINHA!<br />

DINÂMICA: Dividir o grupo em duplas ou trios, conforme o número de integrantes.<br />

Entregar a cada dupla uma pergunta. Deixar tempo suficiente para responder, depois<br />

apresentam para o grupo.<br />

Perguntas:<br />

1. Uma Apóstola da Rainha é um raio de luz em todo lugar.<br />

Que qualidades caracterizam uma Apóstola da Rainha?<br />

2. Uma Apóstola da Rainha é sempre fiel.<br />

O que podemos fazer para causar alegria à Rainha que nos chamou para sermos Apóstolas<br />

de seu Reino?<br />

3. Uma Apóstola da Rainha sempre se veste nobremente.<br />

Quais tipos de roupa combinam e quais são os tipos que não combinam com a dignidade de<br />

uma Apóstola da Rainha.<br />

4. Uma Apóstola da Rainha fala sempre palavras de luz.<br />

Como são as conversas de uma Apóstola da Rainha?<br />

PROPÓSITO: Após o debate as meninas escolhem um propósito para o grupo, procurando<br />

enaltecer as qualidades de uma Apóstola da Rainha, a pequena Maria, para que aqueles que<br />

convivem com elas percebam a sua nobreza.<br />

Sugestões: evitar falar palavrões no dia-a-dia, ou sentar-se à mesa para comer com<br />

bons modos, cumprimentar as pessoas, agradecer, pedir licença e desculpa,<br />

esforçar-se para manter uma boa postura, ou ainda preocupar-se com o vestir,<br />

escolhendo roupas que dignifiquem o corpo.<br />

Cada uma pensa no que poderia melhorar para causar alegria ao Rei e a Rainha.<br />

Escrever no caderno e cada dia ao cumpri-lo fazer um sinal.<br />

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Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

EXEMPLO:<br />

* Nesta semana quero deixar meu quarto sempre<br />

em ordem, como uma princesa, Apóstola da Rainha.<br />

Quando cumpri meu propósito escrevo a palavra<br />

“SIM” e se não o cumpri, preciso escrever o “NÃO”.<br />

ORAÇÃ FINAL<br />

“Pensa sempre por mim, Mãe querida, e puro será meu pensar.<br />

Fala sempre por mim, Mãe querida, e veraz será meu falar.<br />

Age sempre por mim, Mãe querida, com justiça então agirei.<br />

Meu trabalho então é sagrado e em ti Mãe eu repousarei.<br />

Mãe, impregna-me inteiramente com teu ser de nobreza sem fim.<br />

Que teu ser e a tua atitude se irradiem a todos por mim.‟<br />

10<br />

Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

2º ENCONTRO<br />

Maria – a grande Rainha no Reino de Cristo<br />

OBJETIVO: Apresentar a Mãe de Deus em sua missão de Rainha<br />

junto a Cristo, o Rei do Universo..<br />

MATERIAL: Cópias da oração inicial, dos textos 1, 2 e 3, e da<br />

oração final.<br />

ORAÇÃO INICIAL:<br />

(esta oração pode ser cantada, existe uma melodia própria):<br />

“Rainha, eu creio vosso poder,<br />

ó Mãe Admirável, e creio sem ver.<br />

Vossa soberania vitoriosa me dá<br />

alento e confiança que não falhará.<br />

Eu vos amo, ó Mãe, que sempre me amais.<br />

Eu vos amo também quando nada me dais.<br />

Aumentai a minha fé, a confiança e o ardor.<br />

Em tudo me dai conhecer vosso amor. Amém!”<br />

DINÂMICA: Dividir o grupo em três equipes. Apresentar para todas recortes de revistas e<br />

jornais onde tenham fotos de várias rainhas, Miss, rainha estudantil…, Rainha de algum<br />

esporte... enfim, tipos que mostrem uma rainha no sentido de sua beleza, de riqueza e poder<br />

natural. Apresente também fotos de pessoas pobres, crianças abandonadas, etc.<br />

Depois de olhar as imagens, cada grupo responderá à pergunta:<br />

- Estas rainhas são verdadeiramente “Rainha” para todas as pessoas? Por que?<br />

APLICAÇÃO: Ser Rainha não significa ser muito rica, muito poderosa ou muito bonita. Ser<br />

Rainha é ser mãe para o povo, ajudar os que necessitam, guiar os que não sabem<br />

para onde ir.<br />

Dizemos que o sol é o rei dos astros; a rosa é a rainha das flores... Há vários<br />

tipos de Rei ou Rainha, mas quem é uma rainha?<br />

Podemos destacar três sentidos:<br />

Rainha é aquela que:<br />

*governa, dirige, orienta (sentido formal). Ex: Rainha de um País;<br />

*se destaca entre outros (sentido geral). Ex: rainha de um concurso de beleza;<br />

*é a esposa ou mãe do rei (sentido natural).<br />

Todo Reino tem uma Rainha. E quem é a Rainha da Igreja? É aquela que mais agradou o<br />

Rei. É a Mãe de Jesus, o Rei, que no-la deu como Mãe. Ela é nossa Rainha e nós suas filhas. Ela<br />

nos escolheu para sermos as suas princesas, as Apóstolas de seu Reino.<br />

Somos filhas de um Rei e de uma Rainha.<br />

Queremos conhecer melhor nossa Rainha, quem ela é e o que faz em seu castelo:<br />

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Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

TAREFA: Dividir novamente o grupo em três equipes e entregar a cada grupo um dos<br />

textos a seguir. O grupo lê, reflete e depois explica para todas. A dirigente auxilia na<br />

apresentação cuidando que o conteúdo seja realmente passado ao grupo.<br />

Texto 1:<br />

Maria é Rainha do mundo!<br />

Maria reina sobre o mundo, juntamente com Cristo, mas não acima dele. Ele é o Rei. Ela<br />

toma parte do seu reinado. O Rei é a cabeça, o chefe do Reino e a Rainha é o coração. Ela<br />

cuida com amor maternal dos que pertencem ao Reino de Cristo e que desejam ser fiéis. Sua<br />

tarefa de Rainha é auxiliar-nos em nossas necessidades, educar-nos para que possamos viver<br />

com fidelidade a vocação que recebemos no batismo.<br />

Como Rainha, Maria se destaca entre todas as pessoas do mundo.<br />

Tudo o que Maria fez, suas virtudes, seu ser, correspondiam com o que Ela era: uma<br />

Rainha.<br />

Deus podia criar o céu mais belo, estrelas mais brilhantes, astros mais cintilantes, mas<br />

não podia criar um ser mais belo, mais completo do que Maria, a sua Mãe!<br />

Texto 2:<br />

Maria é a Mãe do Rei.<br />

Dizemos que rainha é aquela que é Mãe do Rei. Então, Maria é Rainha do universo, pois<br />

seu Filho é Rei universal. E Maria pôde oferecer-lhe a vida, o corpo de Homem-Deus.<br />

Maria foi a escolhida pelo próprio Deus para ser a Mãe de Jesus. E desde pequena ela<br />

viveu como Rainha, não em um palácio, cercada de riquezas e de servos. Ela era muito simples,<br />

mas o seu ser, o seu agir e as suas atitudes foram sempre de uma Rainha<br />

Poderá haver uma vocação mais bela aqui na terra do que ser mãe de um Rei? Maria não<br />

é mãe de um rei comum, humano, mas ela deu à luz a Jesus que já era Rei, era Deus e já trazia<br />

uma coroa.<br />

Texto 3:<br />

A Mãe de Deus é Rainha desde toda eternidade.<br />

Se quisermos saber quando a Mãe de Deus foi eleita pela primeira vez Rainha do Céu e<br />

da terra, devemos retroceder a tempos longínquos, quando ainda não existíamos. Devemos<br />

transportar-nos à eternidade e lembrar-nos que a Mãe de Deus foi predestinada para ser<br />

Rainha do mundo.<br />

A Mãe de Deus está em nossa frente como a grande Rainha, cheia de dignidade. Quem<br />

lhe deu a coroa da dignidade? O bom Deus!<br />

Não há na terra criatura mais digna do que a Mãe de Deus. Ela foi sempre autêntica. De<br />

sua boca jamais se ouviu uma mentira ou uma palavra menos boa. Ela foi uma verdadeira<br />

imagem do amor de Deus no mundo e com dignidade tornou-se a Mãe de Jesus, o próprio Filho<br />

de Deus feito homem.<br />

12


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

CONCLUSÃO:<br />

Ajuda para a dirigente<br />

Como é grande e bela nossa Rainha! E essa beleza provém da escolha para ser a Mãe de<br />

Deus e, por causa disso, Deus lhe deu um mar de virtudes que inundou seu coração.<br />

Ela merece a coroa mais bela que somos nós suas filhas.<br />

Fomos escolhidas pela Mãe de Deus para sermos Apóstolas em seu Reino. Ela quer<br />

aparecer de forma viva em seu Santuário através de nós, as filhas prediletas do Reino.<br />

Ser Maria para o mundo significa também ser Rainha. Ser imagem de sua dignidade, de<br />

seu ser nobre, belo e régio. Esta é uma saudade profunda que se oculta no coração de cada<br />

menina. Não existe nada mais belo neste mundo do que poder contemplar uma mulher nobre.<br />

Como é bonito ser nobre, pura e régia no pensar, falar e em seu comportamento.<br />

O mundo tem saudade de encontrar meninas ousadas, firmes em seus princípios, que<br />

lutam para conservar a pureza de seu ser, a virgindade.<br />

PROPÓSITO: Definir com o grupo.<br />

Sugestão: Rezar todos os dias uma dezena do terço pedindo à Mãe de Deus a graça de poder<br />

irradiar a sua beleza, a harmonia de seu ser régio. E, na prática, cultivar as virtudes de uma<br />

pequena Maria. Ex. sentar-se nobremente, mesmo quando já se está cansada, na escola, no<br />

sofá... Postura de uma filha da Rainha!<br />

ORAÇÃO FINAL:<br />

Vivência<br />

Colocar o CD (das Apóstolas de Maria ou da <strong>Jufem</strong>) com a música “Filha de Rei, conserva tua<br />

coroa”. Combinar antes, em <strong>segredo</strong>, com uma menina do grupo. Ela entra trazendo uma coroa<br />

e passa entre todas. Depois do canto a dirigente retoma o conteúdo que elas trabalharam,<br />

numa oração espontânea (pode preparar antes) e juntas rezam a oração;<br />

Mãe Imaculada, coração puro e forte,<br />

Formai-me e educai-me sempre até a morte.<br />

Ensinai-me a compreender profundamente quanto o Pai celestial me ama.<br />

Ajudai-me a abandonar fielmente tudo o que possa entristecer seu santo olhar.<br />

Gravai sempre mais no meu ser as feições de tua nobreza.<br />

Ajudai-me a sair de mim mesma, formai-me só para Deus. Amém<br />

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Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

3º ENCONTRO<br />

14<br />

Os <strong>segredo</strong>s do Reino de Schoenstatt<br />

Objetivo: Apresentar os <strong>segredo</strong>s do Reino de Schoenstatt<br />

introduzindo as apóstolas na mística própria desta etapa.<br />

*Esta reunião não apresenta muito conteúdo no sentido<br />

espiritual, é mais dinâmica visando um maior entrosamento do<br />

grupo ao introduzir a conquista dos <strong>segredo</strong>s.<br />

MATERIAL: Cartões com os fragmentos do texto sobre a<br />

colméia, balas de mel como prêmio para a dinâmica 1.<br />

ORAÇÃO INICIAL: Preparada pela dirigente.<br />

MOTIVAÇÃO: Em nossas reuniões temos falado de Reino, de<br />

Rainha, de palácio… que tal conhecer um reino bem original?<br />

Vocês já ouviram falar do „reino das abelhas‟?<br />

Sabemos que as abelhas têm uma rainha em sua colméia e que existem muitos<br />

<strong>segredo</strong>s lá dentro. Parece incrível que um inseto tão pequeno possa ser tão organizado, e<br />

além disso, muita vezes, parecem ser mais capazes de trabalhar em equipe do que nós, seres<br />

humanos.<br />

DINÂMICA: Para descobrir um <strong>segredo</strong>, temos que investigar.<br />

Dentro desta sala (ou local onde se realiza a reunião) estão escondidos alguns <strong>segredo</strong>s<br />

de uma Colméia. Quem encontrar mais <strong>segredo</strong>s receberá o maior prêmio.<br />

Explicação para a dirigente – Prepare vários cartões com os “<strong>segredo</strong>s” da colméia. Coloque<br />

número em cada uma, para que ao ler, depois de encontrar todos, as apóstolas possam seguir a<br />

seqüência. Antes de iniciar a reunião esconda os cartões pelo local. Dado o sinal de início,<br />

todas começam a procura. Não precisam ler os cartões, que podem estar dobrados e ter na<br />

frente um pequeno desenho de favo de mel ou de abelha. O prêmio para aquela que encontrou<br />

mais cartões será um pacotinho de balas de mel, mas como num bom “espírito de colméia”, a<br />

vencedora dividirá com as outras “abelhas”.<br />

Feita a busca e depois da entrega do prêmio, começam a ler seguindo os números.<br />

Texto para os cartões:<br />

Conhecendo os <strong>segredo</strong>s do Reino das Abelhas<br />

1 - Cada Colméia possui três tipos de abelhas, cada qual com um trabalho distinto.<br />

2 - A Rainha é responsável por pôr os ovos e manter o „espírito de colméia‟, os zangões são<br />

responsáveis por fertilizar os ovos, e as obreiras, por alimentar e cuidar da colméia.<br />

3 – As abelhas estão muito bem organizadas e cada uma sabe de sua tarefa, sendo que<br />

ninguém precisa dar ordens.<br />

4 - O que mantém as abelhas unidas é a presença da Rainha. Ela é a mãe de todas as abelhas<br />

da colméia.<br />

5 - As abelhas Obreiras mudam de tarefa de acordo com a idade.


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

6 - Elas começam a trabalhar alimentando as larvas; depois, passam a ventilar e<br />

refrescar a colméia, abanando-a com suas asas; depois elas limpam a colméia e, finalmente,<br />

elas partem em expedições à procura de alimento.<br />

7 - Todas estas tarefas variadas são realizadas por abelhas de diferentes idades<br />

simultaneamente.<br />

8 - As abelhas obreiras também têm a responsabilidade de defender a colméia se esta for<br />

atacada por algum intruso.<br />

9 - Quando ataca, e pica, a abelha morre porque perde o seu ferrão. Assim ela sacrifica sua<br />

própria vida em defesa do „reino‟.<br />

10 – Entre as abelhas existem laços sociais e se comunicam através de uma linguagem própria.<br />

11 - As abelhas, que estão do lado de fora da colméia procurando alimento, passam sinais<br />

através de „danças‟ indicando às outras abelhas onde encontra-lo.<br />

12 - As abelhas também têm certas regras para manter a ordem e harmonia na colméia.<br />

13 - O seu trabalho segue o nascer e o pôr do sol. Iniciam cedo e terminam antes do anoitecer.<br />

14 - Se uma abelha não volta para casa até o pôr do sol, não pode mais entrar porque já perdeu<br />

o „cheiro‟ da colméia.<br />

15 – Numa colméia as abelhas são sempre organizadas e pontuais. Fazem tudo por sua Rainha.<br />

APLICAÇÃO: O que podemos aprender das abelhas? O que podemos aplicar a nós? (deixar que<br />

elas falem e ir completando)<br />

- Elas são bem organizadas, cada uma sabe de sua missão. Todas são importantes em<br />

sua tarefa para a vida na colméia. Umas ajudam as outras e se apóiam mutuamente.<br />

Cada uma de nós tem uma missão dada por Deus. De acordo com o nosso<br />

crescimento vamos cumprindo esta missão e ninguém pode nos substituir perante<br />

Deus. Cada uma é importante.<br />

- Vimos alguns dos <strong>segredo</strong>s que mantém as abelhas unidas numa colméia. Seu maior<br />

<strong>segredo</strong> é a Rainha que dá vida à todo o Reino. Elas trabalham para preparar a geléia<br />

real que é o alimento da Rainha, cuidam da ordem e limpeza da colméia e defendem, se<br />

for preciso, com a própria vida. Elas estão unidas em torno da Rainha que é a mãe de<br />

todas.<br />

Também nós temos uma Rainha que é nossa Mãe. Para ajudá-la em sua missão de<br />

dar vida a todo o Reino, nós oferecemos todos os dias muitas contribuições ao<br />

seu Capital de Graças. Podemos dizer que é esta a “Geléia real” que preparamos.<br />

- As abelhas têm certas regras para que todas possam viver bem na colméia, por<br />

exemplo, elas têm um horário certo para sair e para voltar à casa. Sempre se<br />

comunicam para que uma saiba onde está a outra e onde está o alimento – néctar das<br />

flores.<br />

Em nossa casa também temos que cumprir algumas regras. Nossos pais gostam de<br />

saber aonde vamos e quando voltamos. Isto é para o nosso bem, para que<br />

estejamos conscientes de que nossa casa é nosso lar. Se ficamos muito pouco com<br />

nossa família, acabamos por não sentir mais o espírito de família.<br />

Da mesma forma é com o nosso grupo. Temos um horário para as reuniões, para<br />

os encontros. Se cada uma chega a qualquer hora e sai na hora que dá vontade,<br />

não conseguimos formar um grupo unido.<br />

15


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

16<br />

Mais ainda. Assim como a abelha não pode passar a noite fora, porque<br />

perde o “cheiro da colméia”, também nós não podemos passar muito tempo sem<br />

visitar a Mãe no Santuário, porque vamos nos afastando de nosso ideal de<br />

Apóstola da Rainha.<br />

DESCOBERTA DOS SEGREDOS:<br />

Como Apóstolas de Maria fomos admitidas em um Reino que é Schoenstatt. Este Reino<br />

também tem os seus <strong>segredo</strong>s. Normalmente os <strong>segredo</strong>s de um Reino são conhecidos somente<br />

pela Rainha e pelo Rei. Mas, como filhas da Rainha, temos direito de conhecer os seus<br />

<strong>segredo</strong>s porque temos o dever de proteger o seu castelo e o seu tesouro.<br />

Estes <strong>segredo</strong>s serão confiados a nós. É uma honra, mas também uma responsabilidade.<br />

Vocês querem mesmo conhecer os <strong>segredo</strong>s do nosso Reino?<br />

Chegou o grande momento em que vamos conhecer os <strong>segredo</strong>s do Reino de<br />

Schoenstatt. Com certeza já ouvimos falar, mas na verdade ainda não sabemos o grande valor<br />

que eles têm, por isso, prestemos muita atenção e abramos o nosso coração porque neste dia a<br />

Rainha vai deixar-nos entrar na sala do tesouro.<br />

Como são <strong>segredo</strong>s muito importantes, eles estão camuflados e só os descobre quem<br />

tem coração de Apóstola. Outras pessoas são confundidas e não conseguem descobrir os<br />

<strong>segredo</strong>s.<br />

Posso confiar à vocês os <strong>segredo</strong>s da Rainha? (Depois de obter a resposta afirmativa,<br />

continua) Entrego, então o precioso baú e vocês terão de encontrar 0s 7 Segredos do Reino<br />

de Schoenstatt.<br />

Indicação para a dirigente: Preparar um baú e dentro dele colocar os <strong>segredo</strong>s, não<br />

totalmente revelados, escrevendo só a primeira parte. Escrever outras coisas para despistar.<br />

O grupo deverá descobrir os 7 verdadeiros <strong>segredo</strong>s do Reino da Rainha de Schoenstatt.<br />

Escrever nos cartões para colocar dentro do baú:<br />

- A grande Apóstola<br />

- O lugar preferido da Apóstola<br />

- O primeiro Apóstolo da Rainha<br />

- O dia da Apóstola<br />

- O tesouro da Rainha<br />

- A oração da Apóstola<br />

- A meta da Apóstola<br />

(Inventar outros <strong>segredo</strong>s diferentes para despistar)<br />

- Colar de pérolas muito valioso<br />

- Cofre cheio de moedas de ouro<br />

- Bola de cristal para ver tudo o que se deseja<br />

- Passagem secreta para outros reinos<br />

- Misterioso escudo dourado com pedras de diamante<br />

- O diário da Rainha<br />

- A coroa do Rei<br />

*Depois que elas definiram quais são os verdadeiros <strong>segredo</strong>s do Reino, então a dirigente<br />

explica que elas não podem sair contando a todo mundo. Trata-se de um <strong>segredo</strong> e somente as


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Apóstolas da Rainha sabem. As pequenas nem imaginam que as Apóstolas da Rainha<br />

tenham <strong>segredo</strong>s.<br />

PROPÓSITO: Guardar com fidelidade os <strong>segredo</strong>s do Reino.<br />

Para exercitar-nos, podemos nos esforçar para não contar às outras pessoas o<br />

que se passa em nossa casa. Ali temos também um reino e as outras pessoas não<br />

precisam saber o que acontece. Conversamos abertamente com nossos pais e<br />

irmãos.<br />

ORAÇÃO FINAL: motivar para que cada uma escreva uma pequena oração à Rainha das<br />

Apóstolas. Se tiver capela ou Santuário, levá-las e cada uma reza a sua oração.<br />

CANTO: “Uma entre toda foi a escolhida”<br />

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Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

4º ENCONTRO<br />

18<br />

- I <strong>segredo</strong> –<br />

A grande apóstola: A MÃE, RAINHA E VENCEDORA<br />

TRÊS VEZES ADMIRÁVEL DE SCHOENSTATT<br />

OBJETIVO: Conhecer a história da imagem da Mãe e Rainha no<br />

Santuário de Schoenstatt.<br />

MATERIAL:<br />

Imagens da Mãe para cada Apóstola<br />

Quadro grande da MTA<br />

Música para a vivência em torno ao quadro<br />

Esta reunião é tradução do espanhol feita por Ir. Maria Eugênia. Foram realizadas<br />

apenas algumas adaptações.<br />

ORAÇÃO INICIAL: Torna-nos semelhantes a tua imagem<br />

“Torna-nos semelhantes à tua imagem,<br />

como tu, passemos pela vida:<br />

fortes e dignos, simples e bondosos,<br />

espargindo amor, paz e alegria.<br />

Em nós percorre o nosso tempo,<br />

Preparando-o para Cristo.” (Rumo ao Céu, 609)<br />

HISTÓRIA DA IMAGEM DA MÃE, RAINHA E VENCEDORA<br />

TRÊS VEZES ADMIRÁVEL DE SCHOENSTATT<br />

A Dirigente explica a história diretamente ou primeiro dá-a a ler e em seguida comenta-a.<br />

No dia da Aliança de Amor, 18 de Outubro de 1914, o Santuário ainda não tinha o<br />

quadro da Mãe. Este veio nos inícios do ano de 1915, quando um professor do seminário<br />

pallotino, o P. Hugglle, ofereceu aos primeiros congregados um quadro da Virgem com o seu<br />

Filho. Tinha encontrado num antiquário, e como sabia que os jovens congregados não tinham<br />

dinheiro, decidiu oferecer-lho. Tratava-se de uma cópia do quadro do pintor italiano Crossio,<br />

cujo título era Refúgio dos Pecadores. Ao princípio, os jovens não gostaram muito do quadro<br />

mas, mesmo assim, puseram-no na capelinha.<br />

O Padre Kentenich conta-nos o final desta história:<br />

“Parece-me que foi numa tarde, que fui à capela para conhecer o quadro. Muitos não gostaram<br />

dela. Então procurei vincular os pensamentos das minhas conferências a essa imagem. Podem<br />

imaginar como os jovens se foram unindo a ela.”<br />

Frederico Esser, um dos primeiros congregados, quis mostrar o seu amor à Mãe<br />

talhando-lhe uma moldura de madeira com a inscrição: SERVUS MARIAE NUNQUAM<br />

PERIBIT, que era o lema da congregação (inspirado em Santo Afonso Maria de Ligório, autor<br />

desta afirmação, que em português significa: ”Um servo de Maria nunca perecerá”).


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Assim, pouco a pouco, todos nos fomos enamorando desta imagem que mostra a<br />

unidade entre Cristo e Maria. E também cada uma de vocês há de, pouco a pouco, ir gravando<br />

esta imagem no seu coração.<br />

EXPLICAÇÃO DO SIGNIFICADO DO QUADRO<br />

Vivência em torno ao quadro da MTA com música de fundo.<br />

Voz 1: Esta é a imagem da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes<br />

Admirável de Schoenstatt, é uma reprodução de uma obra do pintor<br />

italiano Crossio, que a pintou no final do século XIX. Originalmente o título desta imagem era<br />

“Refugium Pecatorum”, que significa “Refúgio dos pecadores”. No dia 11 de abril de 1915 foi<br />

colocada no Santuário de Schoenstatt.<br />

Voz 2: Neste quadro contemplamos Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, com o Seu Filho Jesus,<br />

nosso Senhor e Redentor.<br />

Chama-nos a atenção quão unidos eles estão: Maria sustém com ambas as mãos o seu<br />

Filho; com a sua mão esquerda, atrai-o a si, e a sua direita sustém o braço do Menino,<br />

como que a oferecê-lo ao alto, ao mesmo tempo que o envolve com total<br />

desprendimento. Parece que espera que alguém lhe peça o seu Filho. Os seus olhos<br />

falam-nos desta espera.<br />

Voz 1: O véu que a Santíssima Virgem leva envolve também o Menino, expressando a íntima<br />

união entre Mãe e Filho e o calor com que aconchega e protege o seu Filho. O véu é o<br />

símbolo do mistério da sua virgindade. Cobre a Mãe e o Filho, revelando a união<br />

perfeita entre os dois.<br />

Voz 2: Agora fixemo-nos nas suas cores. Vemos que as três cores se unem em direcção ao<br />

centro, no mesmo lugar onde se encontra o Coração de Maria; exatamente aí descansa<br />

Jesus e a mão da Mãe repousa no Coração do Menino; assim se unem ambos os<br />

Corações numa só pulsação.<br />

Esta íntima união entre Maria e o Seu Filho também se reflete na semelhança dos<br />

seus rostos... Observem quão parecidos são os seus lábios, nariz, a forma do rosto, os<br />

seus olhos...<br />

Voz 1: A Mãe sustém o Menino, mas não o carrega, parece que é outro poder quem o faz. Que<br />

força se esconde em Maria?<br />

Voz 2: No quadro, as nuvens simbolizam tanto o mundo como o céu. É Deus quem, através de<br />

Maria, sustém o Menino. Deus, o Pai Eterno, vive no mais íntimo da alma de Maria e<br />

determina o seu atuar.<br />

Voz 1: Observem como é mais intensa a luz em torno da cabeça de Jesus. Esta luz sai d‟Ele e<br />

rodeia a sua Mãe e todo o quadro. Este Menino é Luz de Luz. Quem se deixe atrair<br />

pela sua luz, converter-se-á num sinal luminoso para outras pessoas, assim como Ele<br />

ilumina Maria e ela a nós.<br />

Voz 1: Querida Mãe: És a Mãe Três Vezes Admirável, Mãe de Deus: Mãe de Jesus nosso<br />

Redentor; e também és nossa Mãe. Um íntimo amor te une ao teu Filho, por isso temos<br />

a segurança de que, quanto mais conversamos contigo e mais te amamos, tanto mais<br />

19


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

20<br />

perto estaremos de Jesus. Se te amo, o meu amor faz-me forte e madura e<br />

saberei oferecê-lo a Deus, nosso Pai.<br />

Voz 2: Os teus olhos olham-me com bondade e amor, sim, os teus olhos procuram-me e<br />

seguem-me, onde estou e para onde vou. Vês-me nos meus momentos de alegria e de<br />

dor, vês-me quando sigo os caminhos de Deus e quando me afasto. Tu vês as minhas<br />

aspirações e os meus fracassos, também o que me angustia. Acolhes tudo no teu<br />

Coração cheio de amor e tudo levas, com Jesus, a Deus Pai.<br />

Voz 1: Foste tu que puseste a meu lado tantas pessoas que hoje trago no coração: ajuda-me a<br />

amar todos sem distinção, com um amor respeitoso e fiel. Protege sob o teu manto<br />

todos aqueles com quem sou feliz e também todos aqueles que me fazem sofrer.<br />

Voz 2: Assim como proteges e amas o teu Filho Jesus, quero também eu estar nos teus<br />

braços e sentir-me cada vez mais tua filha fiel.<br />

Voz 1: Os teus olhos, querida Rainha, perguntam-me: “Que estás disposta a dar?”. Tu, Mãe,<br />

necessitas de mim para caminhar pelo mundo. Queres percorrer as estradas em mim e<br />

eu quero emprestar-te as minhas mãos, os meus olhos, os meus pés, para que muitos<br />

possam, através de mim, conhecer-te e amar-te, a ti e ao teu Filho.<br />

CANTO:<br />

DIÁLOGO: Maria necessita de mim para, em mim, percorrer o tempo atual.<br />

Conhecemos a história do quadro da Mãe e o seu significado. Mas a Mãe quer “sair<br />

do quadro”, ela necessita de mim para ir a todo o lado: à minha casa, à minha<br />

família, ao meu colégio, às festa, quando estou com os meus amigos.<br />

Por isso, diante da imagem da Mãe de Deus procuramos responder<br />

em nosso coração às perguntas:<br />

- Como ela é?<br />

- Com posso parecer-me um pouco com ela?<br />

DINÂMICA 1: Voltar a ler a oração inicial e analisá-la.<br />

Para isso as Apóstolas podem dividir-se em grupos e representar, numa pequena peça teatral<br />

ou num jogral, o significado das distintas frases ou palavras da oração:<br />

- Caminhar pela vida… Como é a nossa vida – Escola, família, amigos, festas...?<br />

Devemos aproveitá-la, caminhar com confiança, agradecer o dom da vida...<br />

- Forte… Ser capaz de tomar decisões, de ter opiniões diferentes dos outros, carregar aquilo<br />

que me é difícil – defeitos, situações complicadas –, ser capaz de dizer a verdade e defendêla.<br />

Aceitar as críticas que me magoam...<br />

- Digna... Merecemos respeito porque somos filhos de Deus. Assim, também todos os outros<br />

merecem que os respeitemos. Como devo ser para que realmente mereça ser respeitada pelos<br />

outros? Maneira de falar, de referir-me aos outros, de atuar, de vestir-me... tudo o que é meu<br />

deve refletir a minha dignidade de ser filha de Deus.


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

- Singela… Autêntica, transparente, capaz de admirar as pequenas coisas e sentir<br />

alegria com as coisas simples. Capaz de reconhecer as minhas faltas e erros, e ser capaz de<br />

dizer o que é importante para mim. Mas o mais importante: saber que tudo o que tenho é um<br />

presente de Deus e, por isso, deixar-me conduzir por Ele.<br />

- Bondosa… Não julgar os outros, disposta a perdoar e a dizer a verdade com amor, estar<br />

sempre disposta a dar um sorriso, adianto-me às necessidades do outro, ser nobre ante as<br />

necessidades dos meus amigos.<br />

DIÁLOGO: Comentar e ver qual destas atitudes queremos conquistar como grupo.<br />

PROPÓSITO:<br />

A Dirigente entrega uma imagem da Mãe a cada Apóstola e cada uma escreve, atrás, a atitude<br />

a conquistar pelo grupo até ao próximo encontro.<br />

ORAÇÃO FINAL:<br />

Hoje é como um milagre<br />

Encontrar-se com uma pessoa que seja como Maria:<br />

Singela, sem outra intenção que ser autêntica,<br />

Sem duplicidade nem pensamentos por trás, sem motivações misteriosas,<br />

Singela, boa e radiante,<br />

Refrescante, amável, limpa e transparente,<br />

Como uma clara manhã de Primavera,<br />

Nada complicada, e, apesar disso, profunda;<br />

Que se dá sempre,<br />

Dá da sua riqueza que parece não ter fim.<br />

Sim, tem que ser um milagre<br />

Encontrar-se com uma pessoa<br />

Que é como Maria.<br />

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Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

5º ENCONTRO<br />

22<br />

- Segundo <strong>segredo</strong> –<br />

O lugar preferido da apóstola – O SANTUÁRIO<br />

OBJETIVO: Mostrar que o Santuário é a fonte de graças de Schoenstatt.<br />

MATERIAL: Cópia da oração “Mãe, aqui estou”. Imagem/cartaz do Schoenstatt Original, um<br />

pequeno Santuário e/ou um postal do Santuário para cada Apóstola.<br />

ORAÇÃO INICIAL:<br />

Querida Mãezinha, ao contemplarmos tua imagem de graças com teu<br />

Divino Filho nos braços, logo pensamos em teu Santuário. Nele<br />

estabeleceste tua morada e a partir deste trono queres presentear<br />

todos os teus filhos e filhas.<br />

Em nossa caminhada de Apóstolas da Rainha descobrimos o primeiro <strong>segredo</strong> do Reino. É a tua<br />

imagem e nela encontramos o verdadeiro espelho para o qual queremos olhar todos os dias.<br />

Hoje nós vamos descobrir o segundo <strong>segredo</strong> do Reino. Com alegria queremos acolher este<br />

<strong>segredo</strong> em nosso coração, por isto rezamos juntas:<br />

“Mãe, aqui estou!<br />

Cheia de confiança<br />

dirijo-te o meu olhar,<br />

a minha prece filial.<br />

Sei que és Mãe<br />

e acolhes em teu coração materno<br />

todos os meus cuidados e preocupações,<br />

minhas lutas e dificuldades,<br />

os sofrimentos que carrego,<br />

e as alegrias que a bondade paternal de Deus me presenteia.<br />

Confio em ti, Mãe.” (Ir. M. Fátima Dotto)<br />

DIÁLOGO: Chegou o grande momento em que vamos descobrir o segundo <strong>segredo</strong> do Reino.<br />

Este <strong>segredo</strong> é a fonte de graças, o lugar onde a Mãe e Rainha estabeleceu sua<br />

morada. É o lar de todas os filhos de seu reino.<br />

Indicação para a dirigente: A foto do Santuário pode estar coberta e neste momento elas a descobrem e<br />

colocam em um lugar bem à vista, enquanto cantam.<br />

Canto: “Me aproximo do teu Santuário e aos pés do Sacrário entrego meu coração...”<br />

HISTÓRIA:<br />

Indicação para a dirigente: É aconselhável que a dirigente não leia simplesmente o texto, mas que se prepare<br />

e conte a história com vitalidade. Se for possível, pesquisar e ler algum livro da literatura de<br />

Schoenstatt que relate o acontecimento da fundação. É importante salientar a vinculação local, ou<br />

seja, que a Mãe de Deus escolheu o Santuário como seu trono de graças e que o Pe Kentenich e os<br />

seminaristas a convidaram oferecendo sacrifícios e boas obras como contribuições ao Capital de<br />

Graças, para atraí-la à Capelinha.


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

No ano de 1912 o Pe José Kentenich recebeu a tarefa de cuidar dos jovens<br />

seminaristas que viviam em Schoenstatt, um belo vale na cidade de Valendar, Alemanha. Esta<br />

tarefa não era tão fácil porque os jovens estavam muito revoltados e chateados com todo o<br />

estudo e as exigências que tinham na casa nova. Eles simplesmente queriam ser livres. Estavam<br />

cansados de leis e regras que diziam: aqui não se pode fazer isto e aquilo.<br />

Em seu primeiro encontro Pe. José Kentenich disse-lhes que tinha um plano de trabalho<br />

com eles: “Queremos educar-nos para sermos personalidades livres”. Os meninos ficaram<br />

entusiasmados com seu novo plano.<br />

Formaram um grupo de trabalho, na conquista pela liberdade, mas não havia um lugar<br />

reservado onde pudessem fazer suas reuniões.<br />

Tinham a capela da casa, mas esta era muito grande e além do mais sempre eram<br />

interrompidos por visitas que lá chegavam para rezar, ou por curiosidade. Resolveram trocar<br />

de lugar. Mas para onde ir? Lembraram-se de uma velha capelinha de São Miguel. A capelinha<br />

estava abandonada, roída pelo tempo, sem bancos, nem imagens, nem altar. Servia para<br />

guardar o carvão das estufas e as ferramentas do jardim. Havia aí também um gerador de<br />

energia elétrica que fornecia luz para a casa velha e ainda vasos, arados, flores. Os fios<br />

elétricos à vista serviam para os pequenos eletricistas fazerem suas experiências e<br />

satisfazerem o desejo de ver as chamas azuladas dos contatos que terminavam deixando a<br />

casa velha na escuridão e o Padre responsável furioso.<br />

Lembrando-se desta capelinha abandonada pediram-na e esta lhes foi dada. Os<br />

trabalhos de restauração foram iniciados em julho de 1914. Tudo foi melhorado: telhado, piso,<br />

paredes, altar – foi pintada a abobada do altar de azul com estrelinhas amarelas. Como a<br />

capelinha era dedicada a São Miguel, este recebeu um lugar de honra sobre o altar. O dia da<br />

inauguração foi marcado para 18 de outubro de 1914 e o Pe Kentenich fez uma palestra ao<br />

grupo. Este foi o grande dia da Fundação de Schoenstatt.<br />

Pe. José Kentenich revelou-lhes o grande <strong>segredo</strong> que trazia em seu coração, dizendo:<br />

“Gostaria de transformar este lugar num lugar de romarias”. Isto é, um lugar onde as<br />

pessoas peregrinam e recebem graças especiais. Ao revelar seu grande <strong>segredo</strong>, percebeu que<br />

os corações dos meninos vibraram de entusiasmo. Queriam oferecer tantas provas de amor à<br />

Mãe do Céu, que Ela não seria capaz de resistir e assim vir morar na capelinha como a sua<br />

Rainha e Mãe, transformando a capelinha num lugar de graças, não só para eles e para a pátria<br />

Alemã mas, talvez, para mais além.<br />

E realmente a Mãe de Deus aceitou o convite. Aceitou todo o amor, oração e sacrifício<br />

dos meninos e do Pe. José Kentenich e transformou a capelinha em seu trono. A capelinha, a<br />

partir de 18 de outubro de 1914 tornou-se o Santuário, o Castelo da Rainha.<br />

DIÁLOGO: Quando surge um Santuário, como aconteceu em Fátima, Lourdes, Aparecida,<br />

normalmente é porque ali se deu uma aparição da Mãe de Deus. Ela tomou a<br />

iniciativa. Como ouvimos na história de hoje, em Schoenstatt foi diferente. A Mãe<br />

de Deus foi convidada a estabelecer-se no Santuário e os jovens oferecermos<br />

muitos sacrifícios, orações, esforço nos estudos e na sua auto-educação. Este<br />

esforço para cumprir fielmente o dever e ir além do que faz parte da obrigação,<br />

foram os tesouros que os meninos entregaram para a Mãe no Santuário. Ela<br />

aceitou estas ofertas e fez do Santuário o seu castelo. Hoje a Mãe de Deus faz a<br />

mesma exigência para nós, as suas Apóstolas.<br />

23


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

24<br />

Como Apóstolas da Rainha temos a missão de conduzir outras pessoas ao<br />

Santuário para que elas descubram que ele é uma fonte de graças. Também<br />

queremos levar a Mãe de Deus às famílias, em primeiro lugar às nossas. Nós<br />

podemos, a partir do Santuário, fazer com que o mundo seja cada vez melhor. Mas<br />

para isto precisamos ser um sinal, um raio de luz da Mãe de Deus no mundo.<br />

PROPÓSITO: Vimos como desde o início da história de Schoenstatt a Mãe de Deus espera<br />

nossas contribuições para seu “Capital de Graças”. Só assim ela permanece no Santuário<br />

abençoando todos os que ali chegam para rezar.<br />

Como suas filhas amadas, o que vamos presentear a ela nesta semana? Quais serão<br />

nossas contribuições ao “Capital de Graças”?<br />

Minhas contribuições ao Capital de Graças da Rainha:<br />

_______________________________________<br />

_______________________________________<br />

_______________________________________<br />

_______________________________________<br />

______<br />

TAREFA: Para a próxima reunião cada uma vai contar o que conquistou como presente para a<br />

Mãe. Devem ser coisas bem práticas como, por exemplo: ajudou secar a louça,<br />

arrumou a cama todos os dias sem que a mãe pedisse para fazer isto, renunciou<br />

assistir algum programa de televisão para estudar ou rezar, foi à Missa no domingo,<br />

etc...<br />

ORAÇÃO FINAL: no Santuário/ ou numa capela/igreja onde está Jesus Eucarístico<br />

Canto:<br />

L1- Querido Jesus, presente neste lugar sagrado e no coração de cada apóstola da Rainha no<br />

mundo inteiro. Com grande amor nós te adoramos e agradecemos. Aceita a nossa alegria<br />

por podermos estar (espiritualmente) no Santuário junto de ti e de nossa Mãe a grande<br />

Apóstola.<br />

Todas - Senhor Jesus, nós te adoramos.<br />

L2- Querido Jesus, estamos em tua presença. Em Maria tu nos contemplas e nos amas.<br />

Presenteia-nos o teu eterno e infinito amor e transforma-nos em pequenas Apóstolas,<br />

portadoras de luz e amor. Vem ficar junto de nós, tu que te alegras com as tuas pequeninas<br />

apóstolas em busca de um ideal.<br />

Todas – Trazemos nossos corações repletos de anseios. Buscamos o amor em maior<br />

plenitude.<br />

L1- Queremos colocar mais luz em nosso caminho. Sê tu, Jesus, a nossa luz, ilumina nossos<br />

passos e conduze-nos ao alto da montanha nosso ideal de ser uma pequena luz a brilhar<br />

onde vivemos.<br />

Todas - Nós te agradecemos por todas as alegrias, pela proteção e pelas graças que nos<br />

destes.<br />

L2- Aceita, pelas mãos da Mãe e Rainha dos lírios, nossa gratidão filial e a disposição em<br />

tornar-nos pequenas Apóstolas, instrumentos da Mãe.<br />

Canto...


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

L1- “Fica conosco Senhor!” É tão bom estarmos contigo. Na tua presença sentimo-nos<br />

filhas felizes e amadas. Cremos que estamos num tempo forte de graças e queremos estar<br />

atentas para acolher tudo que nos queres presentear através da conquista do tesouro de<br />

nossa Rainha “Fica conosco Senhor!” Fica conosco nesta adoração em que como Apóstolas<br />

da Rainha podemos estar contigo de modo especial e oferecer-te o nosso amor, nossa fé e<br />

gratidão.<br />

Entregar uma folha para cada uma. De um lado elas irão escrever os pedidos e no outro, o que oferecem ao capital<br />

de graças.<br />

Mãe, eu te ofereço<br />

________________________<br />

________________________<br />

________________________<br />

(Silêncio para oração e pedidos a Jesus - colocar fundo musical)<br />

Mãe, eu te peço<br />

________________________<br />

________________________<br />

________________________<br />

Todas – Senhor, nós te adoramos e agradecemos!<br />

L2- Senhor Jesus, presente no Pão Eucarístico. Aqui estás com teu Corpo e teu sangue!<br />

Cremos que estás aqui, como Deus e Homem e nos dizes a cada uma de nós com amor<br />

infinito: “Vinde a mim!”<br />

CANTO:<br />

L2- Querida Mãe e Rainha das Apóstolas, nós te saudamos e nos alegramos contigo porque és<br />

nossa Mãe! Tu nos convidas a estarmos contigo para experimentarmos o amor, a paz e o<br />

abrigo que fluem do teu coração transbordante de cuidados maternais por cada uma de<br />

nós. Por isso te invocamos com a saudação do anjo: “Ave Maria, cheia de graça …”<br />

L1- Mãe, tu és nossa Rainha. Aceita nosso coração e nossa gratidão pelas maravilhas que<br />

operaste em nossa vida pessoal e de nossa família. Entregando tudo o que somos e temos<br />

em especial as nossas contribuições ao teu Capital de Graças.<br />

CANTO: (Um canto a Maria)<br />

25


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

6º ENCONTRO<br />

26<br />

- 3º <strong>segredo</strong> –<br />

O primeiro apóstolo da Rainha – O PE JOSÉ<br />

KENTENICH<br />

OBJETIVO: Apresentar o Pe Kentenich como Fundador e Pai da<br />

Família de Schoenstatt e motivar a um encontro pessoal com ele.<br />

MATERIAL: Textos de testemunhos sobre a vida de nosso Pai e<br />

Fundador. Uma foto grande (pôster) do Pai e Fundador. Fotos<br />

(postais) do Pai e Fundador para cada apóstola. Cartõezinhos de<br />

“telefone do Pai” com frases dele e material para fazer as caixinhas.<br />

Fotocópias do ato de compromisso com o nosso Pai e Fundador.<br />

Observação: Para esta reunião supõe-se que as Apóstolas já tenham um<br />

conhecimento básico sobre a pessoa do Pe Kentenich, porque já fizeram a<br />

consagração e estudaram. Caso tiver alguma que não estava no grupo antes,<br />

será interessante promover um diálogo e recordar o que elas já sabem para<br />

que as novas sejam introduzidas. A dirigente pode recorrer ao material de<br />

preparação para a consagração.<br />

ORAÇÃO INICIAL:<br />

“Temos necessidade de um Pai que nos olhe e nos ofereça um sorriso,<br />

que nos escute e nos saiba dizer algo,<br />

que permaneça em silêncio e que seja paciente conosco; que nos permita ser autêntico no êxito<br />

e no trabalho,<br />

que não nos abandone na necessidade e no sofrimento;<br />

que nos proteja quando outros nos oprimem,<br />

que nos ofereça a possibilidade de desenvolvimento pessoal,<br />

que esteja ao nosso lado e assim duplique as nossas forças.<br />

Necessitamos de alguém que vá ao nosso lado<br />

e ao qual possamos voltar”.<br />

(Paul Haschek)<br />

CANTO:<br />

DIÁLOGO: Recordar o propósito da última reunião.<br />

Desde nosso último encontro nos esforçamos para conquistar muitos presentes para<br />

nossa Rainha. Tudo o que realizamos em casa, quando ajudamos a mãe, o pai e nossos<br />

irmãos, conquistamos tesouros preciosos e também nos tornamos mais felizes. Vamos<br />

agora juntar todos estes presentes e entregar à nossa Rainha.<br />

Cada uma pode contar como foi a experiência de fazer tudo por amor a Maria.<br />

Hoje nós vamos descobrir o terceiro <strong>segredo</strong> do Reino. Ele é muito importante porque<br />

foi a própria Rainha que o escolheu e preparou para a sua missão.<br />

Preparemos o nosso coração para este grande momento e acolhamos o Pe Kentenich em<br />

nosso meio. Ele é o PRIMEIRO APÓSTOLO DA RAINHA DE SCHOENSTATT.<br />

Indicação para a dirigente: A dirigente pode pedir a uma ajudante que permaneça fora da sala até este<br />

momento. Então ela entra com a foto grande do Pai e Fundador enquanto as meninas o acolhem com um canto de<br />

boas vindas.


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

TAREFA: Formar duas equipes. A dirigente entrega-lhes os textos a seguir que relatam<br />

um fato da vida do Pe Kentenich e um testemunho de sua atuação a partir do céu. Depois de<br />

ler o texto elas combinam quem vai contar para o grupo. Também fazem o comentário sobre o<br />

que podemos aprender deste fato para a nossa vida.<br />

EQUIPE 1<br />

O Pai e Fundador nunca esquece uma Apóstola de Maria<br />

O Pai e Fundador, como apóstolo da Rainha, conquistou muitos outros apóstolos que<br />

levaram a mensagem de Maria a outros lugares. Assim como São Pedro e os demais apóstolos<br />

deixaram tudo para seguir Jesus, os amigos do P. Kentenich também foram para terras<br />

estranhas para anunciar Schoenstatt. Partiram da Alemanha e foram para a África América e<br />

outros países.<br />

Mesmo tendo partido há muito tempo, nosso Pai e Fundador sempre os recordava e um<br />

dia decidiu-se viajar para visitá-los.<br />

Quando visitou o Chile, todos o receberam com grande alegria e, ao cumprimentá-lo,<br />

uma Irmã lhe perguntou: “O senhor ainda se lembra de nós”? Outra Irmã interveio e disse:<br />

“Como ele vai lembrar, se já passou tanto tempo”! Porém, o Pai e Fundador disse que não se<br />

havia esquecido dela em todos esses anos, pelo contrário, ainda as conhecia muito bem. O Pai e<br />

Fundador nunca esquece de uma apóstola da Rainha.<br />

EQUIPE 2<br />

Um apóstolo, a partir do céu<br />

Faz alguns anos que a Mãe de Deus veio buscar o P. Kentenich e o levou para o céu.<br />

Como apóstolo da Rainha, durante sua vida, sentia não ter mais tempo para levar a Mãe de<br />

Deus a todos os que necessitavam. Todos o procuravam: alguns lhe escreviam, outros lhe<br />

telefonavam e muitos ficavam sem comunicar-se com ele. Agora que ele está no céu, pode<br />

falar com todas as pessoas, com todos os que querem ser seus filhos e que, como ele, quer<br />

levar Maria ao mundo.<br />

Ele continua a nos ajudar, do céu. Uma criança conta:<br />

“Um dia, pela manhã, fui, com minha bicicleta para a escola e a deixei fora do prédio.<br />

Ao sair, dei-me conta, espantado, que minha bicicleta não estava mais. Meus pais, certamente,<br />

ficariam muito bravos comigo, pois a bicicleta era quase nova.<br />

Chorando, fui contar à professora o que aconteceu. Ela me disse: “Temos que rezar ao<br />

P. Kentenich. Com certeza ele nos ajudará”.<br />

Rezamos imediatamente pedindo que restituísse a bicicleta.<br />

À tarde, um tanto nervoso, porém confiante, retornei ao lugar onde havia deixado a<br />

bicicleta que havia desaparecido. “Não podia acreditar: minha bicicleta estava ali”<br />

27


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

A DIRIGENTE CONCLUI A APRESENTAÇÃO:<br />

O Pe. Kentenich foi e é um verdadeiro apóstolo da Rainha. Ele falou as primeiras meninas que<br />

foram para Schoenstatt no ano de 1927: “Queremos ser instrumentos. A Mãe de Deus precisa<br />

de nós? Sim, porque sozinha não pode cumprir a sua missão. Queremos ser pequenas apóstolas<br />

da querida Mãe de Deus” (J. Kentenich). Hoje o Pe Kentenich também nos convida para sermos<br />

Apóstolas de Schoenstatt no mundo e nos indica o caminho para alcançarmos nosso ideal:<br />

entregar-nos à Mãe de Deus. Ele mesmo fez isto em sua vida. A Mãe de Deus foi à mãe do Pe.<br />

Kentenich o seu fiel apóstolo; ela o cobriu com seu manto e ele se deixou educar por ela. A<br />

Mãe o fez, não somente uma boa pessoa, mas o levou por um caminho de santidade. Seu<br />

processo de canonização está em andamento, pois a Igreja deve estudar bem para dizer que<br />

uma pessoa viveu santamente e por isso pode ser chamado de santo.<br />

ATIVIDADE MANUAL:<br />

Telefone do Pai: Confeccionar uma caixinha para colocar os cartões com as frases do Pai e<br />

Fundador que serão entregues na vivência de encerramento da reunião. Na<br />

caixinha pode-se colar uma imagem do Pe Kentenich ao telefone. Estimular<br />

que cada dia elas retirem uma mensagem.<br />

PROPÓSITO: Rezar cada dia a oração pela beatificação do Pe José Kentenich.<br />

(A dirigente deverá entregar a cada uma a oração que pede por sua canonização. Pode utilizar<br />

a que foi elaborada para crianças e jovens. Pedir para a assessora.)<br />

ORAÇÃO FINAL:<br />

Ato de compromisso com o Pai e Fundador, o Apóstolo da Rainha de Schoenstatt.<br />

Dirigente: Querido Pai e Fundador, obrigada por teres vindo ao nosso encontro nesta reunião.<br />

Ensina-nos a amar Schoenstatt para que sejamos Apóstolas da Rainha como tu.<br />

O nosso Pai e Fundador pergunta-nos: “Apóstola da Rainha, vais comigo?”<br />

Todas: Sim, Pai e Fundador, vamos contigo. Queremos ir contigo neste caminho. Tu nos<br />

ofereces a oportunidade de chamar-te de Pai.<br />

Dirigente: O Padre Kentenich nos diz: “A nossa missão mariana nunca me deixou tranqüilo e<br />

deu-me força e coragem de sair sozinho ao mundo à procura de aliados para a plena realização<br />

desta missão” (J.K.). “Filha, vais comigo?”<br />

Todas: Sim, Pai e Fundador, vamos contigo. Aqui estão as Apóstolas da Rainha de que<br />

necessitas para realizar a tua missão. Contigo queremos construir o Reino Mariano de Cristo.<br />

Queremos hastear a tua bandeira no meio do mundo, a bandeira de Maria.<br />

Pai, o nosso coração no teu coração,<br />

O nosso pensamento no teu pensamento,<br />

A nossa mão na tua mão<br />

A nossa vida na tua vida!<br />

Pai, a tua missão é a nossa missão!<br />

Dirigente: O nosso Pai e Fundador nos diz: “Como podemos definir esta missão? Queremos<br />

anunciar ao mundo por palavras e por nosso ser, a querida Mãe de Deus, a Mãe Três Vezes<br />

Admirável de Schoenstatt.” Apóstola da Rainha, vais comigo nesta missão?<br />

Todas: “Sim, Pai e Fundador, vamos contigo! Toda a tua vida foi proclamar as glórias de Maria<br />

no mundo e oferecer-te sempre de novo, em circunstâncias de alegria e de dor, de cruz e de<br />

vitória, à nossa Mãe e Rainha. És o primeiro apóstolo que viveu em plenitude a Aliança de<br />

28


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Amor. Seguindo os teus passos queremos também consagrar todo o nosso ser e pensar,<br />

o nosso amar e viver, a nossa vida inteira à nossa Mãe e Rainha, oferecendo abundantes<br />

contribuições ao Capital de Graças para que ela, a partir dos seus Santuários renove o mundo..<br />

Contigo, Pai e Fundador, renovamos a nossa entrega à Rainha:<br />

Todas: Ó minha Senhora, ó minha Mãe…<br />

Canto: Ele amou a Maria, nós amamos também…<br />

Enquanto cantam cada uma recebe a foto do Pai e Fundador e a caixinha do “telefone” para levar consigo.<br />

Dirigente: Peçamos que o nosso Pai e Fundador nos abençoe a partir do céu, juntamente com<br />

nossa Rainha. (Sinal da Cruz) Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém<br />

29


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

7º ENCONTRO<br />

30<br />

- 4º <strong>segredo</strong> –<br />

O dia do Reino – DIA 18 DE CADA MÊS<br />

OBJETIVO: Descobrir a importância da renovação<br />

da Aliança de Amor em cada dia 18.<br />

MATERIAL:<br />

* Calendário com datas importantes da vida<br />

civil, eclesial e de Schoenstatt;<br />

* Cópias do Texto “O dia da Apóstola: 18 de<br />

cada mês” .<br />

* Folha de papel colorido para escrever carta<br />

à Mãe e Rainha;<br />

Observação: Esta reunião não tem como objetivo<br />

estudar a história da Fundação, por isto insiste na<br />

importância do dia 18, dia de renovação da Aliança. Sobre a história teremos um capítulo<br />

próprio.<br />

ORAÇÃO INICIAL: Preparada pela dirigente. Usar o folheto “Dia da Aliança”.<br />

MOTIVAÇÃO: A dirigente mostra um calendário em que estão anotadas datas distintas (21<br />

de abril (Tiradentes), 07 de setembro – Independência, 25 de março – Anunciação, 08 de<br />

dezembro – Imaculada Conceição, 25 de dezembro – Natal, etc). Pode escolher umas datas<br />

mais fáceis, outras mais difíceis. As Apóstolas têm que adivinhar que fato se passou ou se<br />

celebra nessas datas. A dirigente conclui que do mesmo modo que celebramos e recordamos<br />

acontecimentos importantes como país, como Igreja, como família, etc., também em<br />

Schoenstatt celebramos datas importantes renovando-nos na nossa história e recebemos.<br />

Existem algumas datas celebradas no Movimento de Schoenstatt. Uma delas faz parte dos<br />

“Segredos do Reino” e junto aos Santuários ou onde existem pessoas que pertencem ao<br />

Movimento, esta data é celebrada todos os meses no dia 18.<br />

Abrir ao diálogo com as seguintes perguntas:<br />

*Quem sabe por que se celebra o dia 18?<br />

*Quem está convidado para essa celebração?<br />

*Que levamos de presente à Mãe?<br />

O Que é que Ela nos preparou como presente no seu Santuário?<br />

TAREFA: Dividir o grupo em duplas ou trios, conforme o número de participantes. Entregar o<br />

texto “O dia do Reino: dia 18 de cada mês”, para ler e depois comentar com o grupo.


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

O dia do Reino: dia 18 de cada mês<br />

Quando se aproxima o dia do nosso aniversário, sentimos uma grande alegria... E além disso, é<br />

uma festa! Como irão festejar meu aniversário este ano? Virão muitos? Como vou recebê-los?<br />

Isto também acontece à Mãe e Rainha quando se aproxima o dia 18 de cada mês; alegra-se ao<br />

pensar já em quem virá; e se alguém da família não vem, a festa não vai ser completa. Ninguém<br />

pode faltar neste dia!<br />

O que se passou no dia 18? Por que motivo é uma festa?<br />

Nesse dia, Domingo, 18 de Outubro de 1914, o Padre Kentenich, com um grupo de jovens, fez<br />

um desafio muito ousado à Mãe de Deus: que ela se estabelecesse na pequena Capela,<br />

restaurada por eles, para assim poder educar e formar os jovens. A única exigência de Maria<br />

aos jovens, era que eles conquistassem abundantes contribuições ao Capital de Graças. O<br />

próprio Padre Kentenich expressou mais tarde, que este foi o passo mais difícil da sua vida,<br />

pois não tinha a certeza se era o que Deus queria.<br />

Este foi o dia da FUNDAÇÃO DE SCHOENSTATT, o dia da Aliança de Amor.<br />

DIÁLOGO: Agora sabemos porque o dia 18 é tão importante para a Família de Schoenstatt. É<br />

o dia do seu aniversário. Como Apóstolas da Rainha, temos este dia como o Dia do<br />

nosso Reino. É o dia de festa de nossa Rainha, por isso é também o dia de<br />

peregrinarmos ao Santuário para visitarmos a Rainha e levar a ela nossos<br />

presentes.<br />

Também o Pe Kentenich, como o primeiro Apóstolo da Rainha, fazia do dia 18 o seu<br />

dia de festa e convidava outras pessoas para ir ao Santuário. Quando estava no<br />

<strong>Brasil</strong>, alguns dias após a inauguração do Santuário Tabor, o primeiro em nossa<br />

pátria, Pe Kentenich falou para as jovens:<br />

“Hoje é dia 18. Conhecem o significado do dia 18 para nossa família. No dia<br />

18 de outubro de 1914, a Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt selou<br />

uma Aliança de Amor com a Família de Schoenstatt. Em toda parte onde há<br />

filhos de Schoenstatt, tornou-se costume renovar todos os meses esta<br />

Aliança de Amor. Costumamos chamar o dia 18 de dia de peregrinação”<br />

(conferência para a juventude em Santa Maria, 18/04/1948).<br />

ATIVIDADE: Leiamos e comentemos juntas alguns parágrafos extraídos do Documento de<br />

Fundação (palavras que o Pe. Kentenich dirigiu aos jovens naquele dia 18 de Outubro de 1914),<br />

e assim constataremos a importância desse dia.<br />

Estas mesmas palavras ele dirige também a nós, as Apóstolas da Rainha, a nova geração: Se<br />

vivermos o que o Padre Kentenich nos propõe, vivemos Schoenstatt de forma autêntica!<br />

A dirigente pode preparar os textos em pequenos cartazes e ir expondo para que todas possam ler juntas.<br />

31


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

* “Esta Capelinha (Santuário) pertence à nossa pequena família de congregados, sobre os quais<br />

reina a nossa Mãe do Céu. É toda nossa, é unicamente nossa.”<br />

* “(...) parece-me que posso manifestar-lhes uma ideia secreta predileta: São Pedro, depois de<br />

ter contemplado a glória de Deus no Tabor, exclamou arrebatado: „é bom estarmos aqui; se<br />

quiseres, farei aqui três tendas‟”. (Mt, 17, 4)<br />

* “Não seria possível que a Capelinha de nossa Congregação se tornasse nosso Tabor, no qual<br />

se manifestem as glórias de Maria?”<br />

* “Gostaria de transformar este lugar, num lugar de romarias e de graças...”<br />

* “Trazei-me muitas contribuições ao Capital de Graças.”<br />

* “Então de boa vontade estabelecer-me-ei em vosso meio e distribuirei dons e graças em<br />

abundância.”<br />

DIÁLOGO: Destes fragmentos do Documento de Fundação, e de tudo o que ouvimos hoje,<br />

podemos deduzir a importância do Santuário e de renovarmos a nossa entrega à<br />

Mãe de Deus, nosso nossa grande Rainha das Apóstolas. Em cada dia 18, Ela espera<br />

ver-nos não só para nos saudar, mas tem guardado especialmente para esse dia<br />

presentes de graças para cada uma de nós. Não é a mesma coisa ir ao Santuário no<br />

dia 17 ou 19, a festa é no dia 18!<br />

Por isso, ainda que às vezes me custe ir ao Santuário nos dias 18, regressarei<br />

sempre feliz, porque a Grande Rainha me renova no amor e no ardor pela missão.<br />

ORAÇÃO FINAL: “Encontro da Apóstola”<br />

No Santuário ou Ermida da MTA.<br />

Canto...<br />

Voz 1: Querida Mãe, hoje tu nas chamas a construir a história assim como fizeram os jovens<br />

juntamente com o Pe Kentenich. Sim, o futuro de Schoenstatt depende de nós!<br />

Voz 2: Estamos decididas a ser uma nova geração de heróis para o teu Reino. Por isso, nada<br />

será demasiado difícil. Queremos viver e agir como indica nosso nome: Apóstolas da<br />

Rainha, conquistando muitas jóias preciosas para o teu tesouro de graças.<br />

Voz 1: O nosso nome chama-nos a viver o que é mais próprio e original de Schoenstatt: a<br />

Aliança de Amor. Por isso, queremos viver com heroísmo a nossa missão. No dia 18 de<br />

cada mês levaremos nossos presentes e os depositaremos em teu Capital de Graças.<br />

Assim tu poderás ir formando a tua imagem em nós.<br />

32<br />

PROPÓSITO: A dirigente pode estimular que elas entrem em acordo de<br />

participar, como grupo, na próxima celebração do dia 18, junto com toda a<br />

Família de Schoenstatt local.


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Todas: Mãe, estamos felizes por podermos ajudar-te a realizar muitos<br />

milagres.Queremos conduzir muitas pessoas ao teu Santuário, o Castelo do Reino, para<br />

que possam experimentar o abrigo, a transformação e a fecundidade apostólica que tu<br />

ofereces como graças de romaria.<br />

Dirigente: Neste momento somos convidadas a escrever uma carta para a Mãe de Deus. Será<br />

nosso “cartão de aniversário” que levaremos para a Mãe de Deus quando nos encontrarmos no<br />

próximo dia 18. Nela vamos escrever algum propósito que assumimos, algo que nos ajude a nos<br />

tornarmos mais parecidas com Maria. Tudo o que fizermos para cumprir este propósito será<br />

entregue à Mãe como oferta ao Capital de Graças (Entregar as folhas e colocar uma música<br />

suave para elas se concentrarem).<br />

Canto...<br />

Ó minha Senhora...<br />

33


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

8º ENCONTRO<br />

34<br />

- 5º <strong>segredo</strong> –<br />

O tesouro do Reino – CAPITAL DE GRAÇAS<br />

OBJETIVO: Aprofundar o conceito e a prática do Capital de<br />

Graças.<br />

MATERIAL: Cópia da oração inicial para cada Apóstola. Caixa em<br />

forma de baú com as palavras “Capital de Graças” recortadas por<br />

sílabas, como indica a dinâmica. Caixas de bombom vazias e papel<br />

para forrar. Tesoura, cola, fita adesiva (durex), para<br />

confeccionar o baú de cada uma. Bloco de folhas como modelo<br />

para escrever as contribuições ao Capital de Graças. Cópias da<br />

oração “Hoje ofereço-vos, Maria...”<br />

ORAÇÃO INICIAL:<br />

Querida Mãe, com alegria estamos novamente reunidas.<br />

Hoje vamos descobrir mais um <strong>segredo</strong> de teu Reino<br />

pelo qual esperamos com grande expectativa.<br />

Abre bem largamente o nosso coração<br />

para que possamos ser semelhantes ao nosso Pai e Fundador,<br />

o teu Apóstolo predileto.<br />

Com amor entregamos tudo o que realizamos, em sacrifícios e boas obras.<br />

Tudo, tudo, depositamos em teu tesouro de graças<br />

para que permaneças sempre a Rainha do Reino de Schoenstatt<br />

e o Santuário, que é o teu castelo, tenha as portas sempre abertas<br />

para acolher as pessoas do mundo inteiro.<br />

Que todos os que ali chegarem para rezar possam dizer:<br />

“Aqui é bom estar!” e sejam transformados em reflexos de teu divino Filho.<br />

Queremos ajudar-te.<br />

Aqui estamos como Apóstolas do teu Reino. Amém!<br />

Jogo: Descoberta do tesouro.<br />

A dirigente prepara uma caixa em forma de baú e arruma junto da imagem da Mãe. Deixa tudo<br />

preparado antes do início da reunião. Dentro do baú coloca o 5º <strong>segredo</strong>, mas com as sílabas das<br />

palavras recortadas.<br />

CA-PI–TAL DE GRA-ÇAS.<br />

As Apóstolas têm a tarefa de descobrir qual é o <strong>segredo</strong> que estas sílabas escondem.<br />

Antes de explicar o jogo deverá motivá-las com a introdução:<br />

DIÁLOGO: Sabemos que todas as Rainhas têm seus tesouros secretos, suas jóias mais<br />

preciosas que guardam a sete chaves em cofres especiais. A nossa Rainha também<br />

tem os seus mais secretos tesouros. Quais podem ser e são os tesouros de uma<br />

Rainha? (Deixar que elas respondam). Os tesouros são: a coroa, cetro, suas jóias,<br />

seus ricos vestidos…<br />

O que elas fazem com seus tesouros? Usam em datas especiais, presenteiam a<br />

pessoas muito amadas, guardam como herança do Reino…


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Onde elas os guardam? Num cofre!<br />

Se a Mãe de Deus veio ao Santuário como Rainha Ela veio com seus tesouros, com<br />

seu cofre real. Qual é o tesouro de nossa Rainha de Schoenstatt? Serão jóias<br />

iguais as das outras Rainhas?Vamos abrir o baú e descobrir, mas lembremos que os<br />

tesouros sempre são escondidos e para encontrá-los precisamos descobrir o<br />

<strong>segredo</strong>.<br />

O Capital de Graças, tesouro da Rainha.<br />

Podemos dizer que o Santuário é o cofre da Mãe de Deus, ali ela guarda suas riquezas.<br />

Os tesouros da Mãe de Deus são todas as graças que Jesus conquistou por seu<br />

sofrimento, sua morte e ressurreição. São todas as graças que nós e que o mundo inteiro<br />

necessita para a salvação. Graças de transformação, de perdão, conversão, de amor, saúde,<br />

paz… Estas graças Jesus confia à Igreja e deu à sua Mãe a tarefa de ser a “tesoureira”. Ela<br />

distribui os tesouros aos seus filhos conforme a vontade de Deus.<br />

O bom Deus e a Mãe de Deus querem presentear muitas graças e nós também devemos<br />

pedi-las. No entanto, muitas vezes o bom Deus e a Mãe de Deus não podem presentear e atuar<br />

nos corações porque eles permanecem fechados. Aqui está a nossa tarefa – oferecer tudo o<br />

que fazemos à Mãe de Deus para abrir os corações de muitas pessoas.<br />

O que podemos oferecer? (deixar que elas falem) O esforço de ser melhor, o sacrifício<br />

de ir à escola, fazer os trabalhos, as orações, boas ações.<br />

EXEMPLO: “Um estudante alcoólatra pede repetidas vezes ao padre que reze por<br />

ele a fim de que consiga vencer este vício. Porém não faz o mínimo esforço de sua<br />

parte. Casualmente visita o padre num dia em que este devia carregar em seu<br />

carro um determinado volume muito pesado. Ele lhe pede ajuda. O rapaz o auxilia<br />

com prazer. O padre faz como que se estivesse carregado um grande peso. O<br />

rapaz se esforça em vão. Finalmente, meio impaciente, diz: „Padre, mas eu sozinho<br />

não posso! O senhor precisa pegar firme nesse pacote!‟ „Tens razão‟, respondeu o<br />

padre sorrindo. „Tu sozinho não o podes, temos de fazer juntos. Pois bem, de modo<br />

semelhante posso te afirmar que seria muito difícil Deus te libertar do álcool, pois<br />

tu pessoalmente não colaboras.‟”<br />

APLICAÇÃO:<br />

Muitas vezes encontramos escrito no altar do Santuário:<br />

Nada sem vós, nada sem nós!<br />

Este é o grande <strong>segredo</strong> para encontrarmos o tesouro do Reino. A Mãe de Deus<br />

nos dá tudo, mas de nossa parte também temos que fazer tudo. Dar a nossa<br />

colaboração.<br />

Aquelas que participaram da renovação da Aliança no dia 18 viram que no final da<br />

celebração foi levada a ânfora e todos os papéis que estavam dentro dela foram queimados na<br />

Taça de Engling. Todos aqueles papéis eram “cartinhas” que as pessoas escrevem para a Mãe<br />

de Deus entregando a ela suas ofertas ao Capital de Graças.<br />

Sabemos que se ninguém mais oferecesse contribuições para o Capital de Graças, a<br />

Mãe de Deus não teria mais como distribuir os seus tesouros. Quando uma Rainha não pode<br />

35


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

cumprir sua missão, ela vai para outro lugar. Vocês já pensaram se a Mãe deixasse o<br />

Santuário? Como nós ficaríamos sem a nossa Rainha?<br />

Então, com podemos garantir, isto é, nunca esquecer de levar as nossas ofertas ao<br />

Capital de Graças, para que a Mãe continue sempre atuando a partir do Santuário?<br />

Somos Apóstolas da Rainha e se ela tem o seu tesouro, o seu “cofre”, também nós<br />

podemos ter um. Dentro deste cofre colocamos todos os dias os nossos presentes para o<br />

“tesouro de graças” de nossa Rainha. Em cada reunião podemos trazer os nossos bilhetes e<br />

colocar em nosso baú do grupo. No dia 18, quando vamos ao Santuário para a celebração da<br />

Aliança, podemos levar todas as nossas cartinhas escritas durante o mês. Se acontecer que<br />

uma vez não podemos ir no dia 18, damos um jeito de enviar por alguém, ou ir outro dia. Mas se<br />

não temos mesmo como ir ao Santuário, podemos continuar oferecendo as nossas<br />

contribuições ao Capital de Graças peregrinando espiritualmente ao Santuário.<br />

Vamos construir um cofre para colocarmos nossas conquistas de cada dia?<br />

36<br />

ATIVIDADE: Preparar o seu próprio baú. Forrar as caixas<br />

de bombom e configurar de acordo com a criatividade de<br />

cada uma. Podem fazer uma abertura na tampa, como<br />

cofre, mas deixar com a possibilidade de abrir para que<br />

possam retirar seus bilhetes e trazer para a reunião. Para<br />

dar uma característica bem concreta referente ao Capital<br />

de Graças, podem escrever: “Nada sem vós, nada sem nós”<br />

na caixa.<br />

PROPÓSITO: Cada dia oferecer ao menos uma contribuição ao Capital de Graças. Antes de<br />

dormir, quando reza a sua oração da noite, cada uma escreve para a Mãe de Deus o que deste<br />

dia para o seu Capital de Graças.<br />

Sugestões: * Levantei-me na hora certa.<br />

* Rezei a oração da pequena consagração.<br />

*Arrumei o meu quarto sem que a mãe precisasse insistir.<br />

*Ajudei nas tarefas da casa, lavar louça…<br />

*Renunciei a um programa de televisão/internet que não era bom para mim.<br />

ORAÇÃO FINAL:<br />

Querida Rainha. Hoje tu nos mostraste o precioso tesouro que guardas em teu Castelo.<br />

Como é bom saber que podemos colaborar em tua missão através de nosso esforço por sermos<br />

fiéis à nossa consagração. Com amor e alegria queremos oferecer tudo o que fazemos para o<br />

teu Capital de Graças.<br />

Todas: Hoje ofereço-vos, Maria, as obras todas deste dia.<br />

Em vossas mãos deponho meu gozo, os trabalhos e o repouso,<br />

meus desejos e pensamentos, minhas preces e sentimentos,<br />

tudo o que me trouxer o dia, entregarei a vós, Maria.<br />

CANTO: Nada sem ti e sem nós, fala Maria e ouviremos tua voz.


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

9º ENCONTRO<br />

- 6º <strong>segredo</strong> –<br />

A oração da apóstola – A PEQUENA CONSAGRAÇÃO<br />

OBJETIVO: Descobrir o significado da oração da pequena<br />

consagração como uma oração que transforma em Maria.<br />

MATERIAL:<br />

*Folhas de cores para escrever a oração de grupo<br />

*Cópias da reflexão para cada apóstola (de cada um<br />

dos sentidos: olhos, ouvidos,...)<br />

ORAÇÃO INICIAL:<br />

Preparada pela dirigente.<br />

Entregar à Mãe de Deus as contribuições<br />

para o seu Capital de Graças colocando os<br />

seus bilhetinhos dentro do baú do grupo. A<br />

dirigente retoma o propósito da última reunião.<br />

DIÁLOGO:<br />

O QUE É CONSAGRAR?<br />

A dirigente explica o que significa “consagrar” algo.<br />

Consagrar é tirar algo do uso normal, corriqueiro e dedica-lo a Deus, é dedicar algo<br />

mediante uma cerimônia adequada a fins sagrados”. Por exemplo, a patena da santa<br />

missa, por meio de um rito de consagração, deixa de ser um “prato” qualquer e<br />

passa a ser um instrumento sagrado onde o sacerdote consagra a Hóstia que se<br />

transforma no Corpo de Cristo. Assim, também, pelo Batismo, os nossos corpos<br />

foram consagrados como templos de Deus.<br />

Por meio da oração da consagração a Maria, recordamos que CADA UM DOS NOSSOS<br />

SENTIDOS (os nossos olhos, boca, etc.) devem pertencer a Maria e por ela a Deus.<br />

No entanto, ESTA ORAÇÃO ENCERRA UM SEGREDO:<br />

Nós oferecemos à Mãe de Deus os nossos olhos, os nossos ouvidos, a nossa boca e o<br />

nosso CORAÇÃO. E Ela, que nos dá em troca? Os seus!!!!<br />

Que significa isto concretamente? Como podemos vivê-lo na vida diária?<br />

DINÂMICA:<br />

Cada menina recebe uma reflexão sobre algum dos sentidos que consagramos à Mãe de<br />

Deus. Fazer as cópias com número igual de cada sentido já pensando no trabalho em grupo que<br />

será feito depois do momento de reflexão pessoal.<br />

Em 10 minutos, elas lêem o texto e respondem às perguntas, depois juntam-se as que<br />

receberam os textos sobre os mesmos sentidos. Preparam uma exposição do que significa,<br />

concretamente, em sua vida diária, consagrar esse sentido à Mãe de Deus. Em seguida,<br />

apresentam-na de forma interessante ao grupo.<br />

37


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

1º sentido:<br />

OS MEUS OLHOS:<br />

Pelos meus olhos ENTRA muita informação:<br />

*O que vejo primeiro, logo de manhã?<br />

*O que vejo quando vou para a escola?<br />

*O que vejo quando ligo a televisão?<br />

*Que vejo na Internet?<br />

*Qual é a última coisa que vejo antes de dormir?<br />

38<br />

Os olhos são a porta de entrada do coração humano...<br />

*Como são os olhos de Maria?<br />

*Como Ela olharia a vida, a criação?<br />

Tudo foi feito por Deus com amor para que o contemplemos com os nossos olhos...<br />

*Que gosto de contemplar?<br />

*Que pessoas olho com agrado, com admiração?<br />

Mas também sabemos que por culpa do pecado, pode entrar o mal na minha alma pelos meus<br />

olhos, e também os meus olhos podem irradiar coisas negativas: ódio, ciúmes, inveja...<br />

*Que coisas não gosto de ver, ou sinto que me faz mal ver?<br />

*Que coisas eu deveria evitar de ver?<br />

*Anotar 5 qualidades que podem irradiar um olhar de Maria.<br />

TAREFA: Preparar uma representação que mostre na vida diária de uma Apóstola que os seus olhos<br />

pertencem a MTA.<br />

2º sentido:<br />

OS MEUS OUVIDOS:<br />

Pelos meus ouvidos entra muita informação:<br />

*O que escuto primeiro logo de manhã (depois do despertador)?<br />

*O que escuto quando ligo o rádio?<br />

*O que escuto por último antes de adormecer?<br />

Os ouvidos são a porta de entrada para o coração humano... Há coisas que não gosto de escutar,<br />

que me fazem mal, ou que me doem, ou ainda, que eu não deveria escutar porque interfere na vida de<br />

outras pessoas…<br />

*Anotar 5 dessas coisas.<br />

Como é que a Mãe e Rainha terá escutado?<br />

Ela soube escutar atentamente a saudação do anjo e a mensagem de Deus na Anunciação; e<br />

depois escutava atentamente todas as palavras de Jesus e “guardava-as, meditando-as no seu coração”.<br />

Todos os dias, Deus têm uma mensagem para mim. Na criação há muitos sons bonitos: a voz dos<br />

seres que amamos, o canto dos pássaros, o sibilar do vento, as ondas do mar... Deus fala-nos através da<br />

criação. Mas também através de pessoas concretas! Há muitas que estão à espera que eu as escute e<br />

quantas vezes tenho a cabeça tão cheia de ruídos que não sou capaz de escutar.<br />

*Anotar 5 pessoas que Deus me pede que escute durante o dia.<br />

TAREFA: Preparar uma representação que mostre na vida diária de uma Apóstola que os seus ouvidos<br />

pertencem a MTA.


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

3º sentido:<br />

A MINHA BOCA:<br />

*Qual é a pessoa a quem falo primeiro, ao começar o dia?<br />

*Quem é a última pessoa que me escuta?<br />

*Como são minhas conversas? São bonitas ou às vezes cheia de malícias?<br />

Jesus disse que “não é o que entra na boca do homem que o torna impuro” (os judeus consideram<br />

impuros certos alimentos), mas sim “o que dele sai”: a mentira, a falsidade, os rancores, as<br />

maledicências, isto é, falar mal dos outros...<br />

A boca também pode ser um instrumento que constrói; se a entrego à Mãe, Ela fará com que<br />

possa dizer sempre palavras cheias de amor e de verdade, a Deus e aos outros. Também é na boca, na<br />

língua, que recebo Jesus quando comungo: Quão pura ela deveria estar sempre!<br />

Que coisas terá dito a Mãe?<br />

Ela soube responder à mensagem de Deus na Anunciação com um Sim cheio de amor.<br />

Deus põe todos os dias no meu caminho pessoas com quem posso conversar. Também Ele espera<br />

para me escutar, quando Lhe falo por meio da oração.<br />

*Quantas vezes ao dia converso com Deus?<br />

Há muitos que estão à espera de que eu lhes fale, que ao menos os saúde, e tantas vezes tenho a<br />

cabeça tão cheia de ruídos que não sou capaz de dizer-lhes nada.<br />

*Anotar 5 pessoas que Deus põe no meu caminho para conversar num dia qualquer.<br />

TAREFA: Preparamos uma representação que mostre na vida diária de uma Apóstola que a sua boca<br />

pertence à MTA.<br />

4º<br />

O MEU CORAÇÃO<br />

Que representa o coração? Toda a nossa vida afetiva: a minha capacidade de amar e ser amada.<br />

O coração pode apegar-se a pessoas ou coisas que não o deixarão satisfeito...ou então pode aprender a<br />

amar desinteressadamente e com pureza, como ama a Mãe e Rainha.<br />

*Quais são os meus “amores”? Faço uma lista por ordem de prioridade.<br />

*Que pessoas estão no meu coração?<br />

*A que coisas estou ligada e me custaria muito perder?<br />

*Como é o coração de Maria? Como o imagina?<br />

*A quem Ela ama?<br />

Muitas vezes brincamos com o nosso coração e sofremos por causa disso, porque o entregamos<br />

muito facilmente e depois sentimo-nos vazias. Se o meu coração pertence à Mãe de Deus, nunca me<br />

sentirei só. Nela encontrarei todo o amor de que necessito e estarei segura de poder oferecer o meu<br />

coração de maneira nobre e pura.<br />

TAREFA: Preparamos uma representação que mostre na vida diária de uma Apóstola que o seu coração<br />

pertence à MTA.<br />

39


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

ATIVIDADE 1: Cada grupo apresenta o que preparou.<br />

ATIVIDADE 2: Fazer uma oração de grupo.<br />

A dirigente convida as meninas a adaptar a oração de consagração à sua vida de grupo,<br />

redigindo uma oração que as identifique e expresse os seus anseios e necessidades. Cada uma<br />

copia para si mesma numa folha bonita.<br />

PROPÓSITO: O grupo decide.<br />

ORAÇÃO FINAL: Diante de uma imagem da Mãe e Rainha o grupo reza pela primeira vez a<br />

sua oração.<br />

40<br />

Oração de Consagração<br />

Querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt!<br />

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________________________________________________<br />

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Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

10º ENCONTRO<br />

- 7º <strong>segredo</strong> –<br />

A meta da apóstola – VIVER A CONSAGRACÃO<br />

OBJETIVO: Apresentar a consagração como meta de vida.<br />

JUSTIFICATIVA: A consagração é o <strong>segredo</strong> que me transforma<br />

realmente em Apóstola. A consagração dá-nos respostas concretas<br />

para toda a vida e ajuda-nos a assemelhar-nos a Maria.<br />

MATERIAL:<br />

*Cópias dos corações para cada menina;<br />

*Duas cópias das definições da palavra consagração para a<br />

dinâmica 1;<br />

*Postal de agradecimento para a pessoa que vai dar o seu<br />

testemunho (se houver);<br />

*Prêmios para a dinâmica 1.<br />

Indicações para a dirigente:<br />

Esta reunião quer ser uma vivência com a Mãe de Deus no Santuário e um momento em que<br />

possamos escutar o testemunho de uma APÓSTOLA que nos contará como a sua consagração a Mãe a<br />

ajudou em diferentes circunstâncias da sua vida, dando-lhe respostas concretas e como a ajudou a<br />

parecer-se um pouco mais com ela e a ser seu instrumento. Podes ver com a tua Assessora quem seria a<br />

pessoa mais indicada para o testemunho. Também é conveniente dar-lhe previamente algumas perguntas<br />

para preparar bem o seu testemunho. (Anexo 1)<br />

Esta reunião tem de ser preparada antes e reserva-se um tempo mais longo para poder escutar<br />

com calma o testemunho e poder fazer posteriormente algumas perguntas.<br />

ORAÇÃO INICIAL: Se a oração não pode ser num Santuário de Schoenstatt, a dirigente<br />

convida a visita-lo espiritualmente. Rezam a oração de grupo que fizeram no encontro<br />

anterior.<br />

* Entrega dos bilhetinhos das contribuições ao Capital de Graças.<br />

DINÂMICA 1: Que significa a palavra “consagração”?<br />

A dirigente divide o grupo em dois grupos, e entrega-lhes uma folha com as seguintes<br />

definições:<br />

Consagração é<br />

1. ( ) Escudo usado pelos gregos, símbolo de pessoas unidas pelos mesmos interesses, que na Antiga Grécia todos<br />

queriam possuir, pois era, além disso, símbolo de sabedoria e segurança.<br />

2. ( ) Lugar onde antigamente se recitavam os salmos e que especialmente nos templos judeus ocupava um lugar<br />

central.<br />

3. ( ) Mútua entrega de uma pessoa a outra para realizar distintas ações semelhantes, em proveito de outros ou<br />

próprio, que implica uma fidelidade para sempre.<br />

4. ( ) Anel de casamento.<br />

As meninas devem acertar qual é a definição correta de consagração no sentido de<br />

Schoenstatt (que é a nº 3). Têm um minuto para responder. O grupo que ganhar recebe um<br />

presente e o outro um prêmio de consolação.<br />

41


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

AJUDA PARA A DIRIGENTE:<br />

Através desta dinâmica descobrimos uma definição da palavra consagração, agora queremos escutar um<br />

testemunho que nos mostrará que fazer uma consagração COM MARIA é o nosso <strong>segredo</strong> para sermos<br />

felizes e dar muito fruto na nossa vida concreta.<br />

TESTEMUNHO: A pessoa convidada conta a sua experiência de consagração. As meninas<br />

podem fazer perguntas, mas a dirigente tem que estar atenta para que estas não se<br />

desviem do objetivo da reunião.<br />

42<br />

Comentar que elas fizeram a consagração a Mãe e Rainha e que no futuro irão selar<br />

a Aliança de Amor para ingressar na <strong>Jufem</strong>.<br />

DINÂMICA 2: O meu espelho – o coração da MTA<br />

A dirigente explica às apóstolas que por meio da consagração trocamos o nosso coração (com<br />

todas as suas “luzes” ou riquezas e “sombras” ou pobreza) com o coração da Mãe de Deus.<br />

Cada Apóstola recebe uma cópia dos coraçõs no anexo 2 e completa-o.<br />

PROPÓSITO: Ver algo em relação ao que ouviram e discutiram na reunião e escolher como<br />

ponto especial para suas contribuições ao Capital de Graças. Recordar do seu cofre onde<br />

escrevem as suas conquistas e presentes que dão à Mãe de Deus.<br />

Sugestões: As nossas boas ações diárias como, por exemplo, deixar o nosso quarto bem<br />

arrumado, guardar nossos sapatos no lugar, fazer nossos temas de casa, rezar as orações que<br />

nos propusemos, conquistar maneiras nobres de uma princesa...<br />

ORAÇÃO FINAL:<br />

Entregar a Mãe os corações que elas prepararam na dinâmica 2.<br />

Rezar a oração do grupo (elaborada na última reunião).<br />

Canto: Ó minha senhora...<br />

............................................................................................................................................................................<br />

ANEXO 1<br />

A pessoa convidada deve ter clareza de que a sua tarefa é dar testemunho de como a<br />

sua vida de consagração com a Mãe foi o “<strong>segredo</strong>” para crescer, em diferentes âmbitos: na<br />

sua relação com Deus, com os outros, (família, amigos...), com o trabalho e as coisas (estudo,<br />

responsabilidades apostólicas, etc.) e consigo mesma (superar estados de ânimo, auto-estima,<br />

etc.)<br />

Perguntas para entregar com antecedência à pessoa que dará seu testemunho:<br />

* Como foste chamada a consagrar-te a Mãe e Rainha de Schoenstatt? (Conta um pouco tua história<br />

anterior à consagração e como a tua vida mudou a partir dela).<br />

* Como é que a tua vida de consagrada com a Mãe foi o “<strong>segredo</strong>” para crescer? Escolhe algum dos<br />

seguintes âmbitos: a tua relação com Deus, com os outros (família, amigos…), com o trabalho e as coisas<br />

(estudo, responsabilidades apostólicas, etc), e contigo mesma (superar estados de ânimo, aumentar a<br />

auto-estima, etc).


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

ANEXO 2:<br />

* Nas “Minhas luzes...” escreve<br />

as características positivas do<br />

teu coração.<br />

* Nas “Minhas sombras...”<br />

escreve os seus limites e<br />

carências.<br />

A dirigente pode completar<br />

as virtude no coração da<br />

Mãe conforme o que o<br />

grupo necessita.<br />

O meu coração<br />

As minhas<br />

luzes<br />

As minhas<br />

sombras<br />

O coração de Maria<br />

Cada Apóstola põe o seu coração<br />

diante do coração da Mãe e, como<br />

num espelho, contempla os traços<br />

que dela já possui no seu lado de<br />

“luzes” e assinala que traços<br />

ajudariam a melhorar o seu lado<br />

de “sombra”.<br />

Cada apóstola escreve uma pequena<br />

oração entregando à Mãe o seu<br />

coração e o seu desejo de<br />

assemelha-lo ao seu.<br />

43


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

11º ENCONTRO<br />

44<br />

A Rainha prepara seu instrumento<br />

OBJETIVO: Conhecer melhor a história de<br />

Schoenstatt e do Pai e Fundador<br />

MATERIAL: Fotos do Pe. Kentenich, oração “Ave Maria<br />

por tua pureza” para cada uma, copias dos textos sobre<br />

os trechos da vida do Pai e Fundador para cada equipe.<br />

ORAÇÃO INICIAL:<br />

Querida Rainha das Apóstolas, que alegria estar<br />

novamente contigo, aqui! Hoje queremos conhecer mais<br />

sobre a história do teu Reino, para o qual nos escolheste<br />

como Apóstolas.<br />

Entregamos todas as nossas conquistas como presente<br />

de amor para o teu Capital de Graças para que, a partir<br />

do Santuário continues realizando tua missão de Mãe e<br />

Rainha.<br />

Pedimos-te que venhas conosco nesta reunião, por isso,<br />

nos entregamos a ti dizendo: Ó minha Senhora…<br />

Canto:<br />

Entrega das conquistas e dos sacrifícios para o Capital de Graças.<br />

DIÁLOGO: Como dissemos na oração, hoje queremos conhecer um pouco mais da história do<br />

Reino. Quem sabe contar como foi que Schoenstatt começou? (Deixe-as falar.)<br />

Para compreendermos melhor a história de Schoenstatt, temos que voltar alguns anos<br />

antes de 1914, no tempo em que a Rainha preparou seu instrumento, o Pe Kentenich.<br />

HISTÓRIA DO P. JOSÉ KENTENICH<br />

Durante toda vida do Pe. Kentenich foi um Apóstolo da Rainha, porque a trazia em seu<br />

coração desde pequeno.<br />

Vamos recordar a sua história:<br />

(Mostrar as fotos que estão em folhas avulsas junto a este livro e ir contando a sua história).<br />

Pedro José Kentenich nasceu em 16 de novembro de 1885 em um pequeno povoado da<br />

Alemanha, chamado Gymnich. Foi batizado no dia 19 de novembro do mesmo ano.<br />

José vivia com seus avós. Não sabemos muito de sua infância. Sabemos, apenas, que<br />

duas vezes esteve em grande perigo: uma vez, quando era bebê, uma vaca pisou no berço onde<br />

estava dormindo. Outra vez, quando tinha 5 anos, caiu num poço e quase se afogou.<br />

Quando José tinha 9 anos, sua mãe, com grande dor, teve que levá-lo a um orfanato por<br />

que não tinha recursos suficientes para sustentá-lo. Antes de despedir-se, a mãe o levou à<br />

capela do orfanato. Diante de uma imagem de Nossa Senhora, a mãe de José pediu a Maria:<br />

“Educa tu o meu filho”! Ela confiou aos cuidados de Maria o seu pequeno José. Como sinal<br />

desta entrega e confiança, colocou no pescoço da imagem uma pequena cruz, que era uma


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

recordação de sua primeira comunhão. A partir deste dia, 12 de abril de 1894, Maria<br />

tomou a sério esta tarefa e se preocupou com seu filho José.<br />

José, de sua parte, sentiu o amor de Maria e se entregou a ela como filho. A partir<br />

deste momento, Maria foi sua grande companheira, amiga e Mãe, durante toda a sua vida.<br />

Com 12 anos fez sua primeira comunhão. Nesta ocasião ele contou a sua mãe que queria<br />

ser sacerdote. Alguns anos mais tarde iniciou seus estudos em preparação ao sacerdócio e foi<br />

ordenado em 08 de julho de 1910.<br />

Como jovem sacerdote começou a ensinar aos seminaristas o amor a Maria e a preparálos<br />

para ser bons sacerdotes.<br />

Deus o escolheu para iniciar com ele o Movimento de Schoenstatt. Recordam o que<br />

aconteceu em 18 de outubro de 1914? O P. Kentenich, junto com um grupo de jovens<br />

seminaristas, pediu à Mãe de Deus que se estabelecesse no Santuário e transformasse este<br />

lugar em lugar de graças. Assim, pouco a pouco, começou a crescer a vida em torno do<br />

Santuário de Schoenstatt.<br />

Os jovens que foram combater na I Guerra Mundial falaram a outras pessoas do<br />

Santuário e estas pessoas, depois do final da Guerra começaram a ir a Schoenstatt.<br />

Quando, em 1933, Hitler tomou o poder na Alemanha, perseguiu todos os que não<br />

concordavam com suas ideias. Muitos sacerdotes foram presos e entre eles o P. Kentenich.<br />

Esteve mais de três anos no campo de contração de Dachau. Passou fome, frio, e esteve longe<br />

do Santuário e dos seus filhos espirituais. O Pai e Fundador não se queixou e viveu esses anos<br />

bem unido a Deus, sem deixar sua tarefa de apóstolo. Maria, como sua Mãe, o cobriu com seu<br />

manto e, assim, saiu com vida deste lugar horrível. Logo após estar livre, continuou a<br />

proclamar a mensagem da Mãe de Deus, como seu fiel apóstolo, viajando pelo mundo. Visitou a<br />

África, Estados Unidos e a América. No <strong>Brasil</strong> ele este 10 vezes.<br />

Em 1952 teve que deixar a terra de Schoenstatt e partir para Milwaukee, EUA, longe<br />

de toda a Família de Schoenstatt. Também ali, foi um grande apóstolo e ajudou a muitas<br />

pessoas. Sempre foi amável, generoso, tranqüilo e feliz, mesmo que interiormente estivesse<br />

sofrendo por não poder estar em Schoenstatt<br />

.<br />

Depois de 14 anos pode regressar a Schoenstatt e ali trabalhou incansavelmente, pela<br />

Mãe de Deus.<br />

Em 15 de setembro de 1968, celebrou a Santa Missa na Igreja da Santíssima Trindade,<br />

em Schoenstatt. Logo após, quando estava ainda na sacristia, Deus o chamou ao lar eterno. A<br />

Mãe veio buscar seu filho e o levou para o céu, onde ele continua sua missão de apóstolo da<br />

Rainha.<br />

ATIVIDADE:<br />

Dividir as meninas em 3 grupos; cada grupo prepara uma pequena apresentação sobre a<br />

história de Schoenstatt. Entregar os textos em anexo para que elas leiam e apresentem.<br />

Pode-se usar também o próprio livro “Meu amigo Pe Kentenich”, os capítulos I, II e III.<br />

45


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Depois das apresentações a dirigente dá a tarefa:<br />

TAREFA PARA CASA: Para cada integrante do grupo responder em seu caderno:<br />

*Onde e quando nasceu o Pe. Kentenich?<br />

*O que aconteceu quando José tinha 9 anos?<br />

*Com que idade fez sua Primeira Comunhão e o que revelou à sua mãe neste dia?<br />

*O que aconteceu em Schoenstatt no dia 15 de setembro de 1968?<br />

*O que eu mais gosto da vida do Pe Kentenich?<br />

PROPÓSITO: Definir com o grupo.<br />

ORAÇÃO FINAL:<br />

Querido P. José Kentenich, hoje pudemos conhecer mais a tua vida. Tu foste o grande<br />

Apóstolo de Maria. Deixaste que ela fosse realmente tua Mãe e, como filho, te deixaste<br />

educar por ela. Nós também queremos ser Apóstolas da Rainha e amá-la sempre mais.<br />

Pedimos tua ajuda para que possamos, com alegria e coragem, levar sua mensagem a todos os<br />

lugares: na escola, em nossa família, aos nossos amigos...<br />

Contigo, queremos rezar a linda oração que fizeste pedindo à Mãe que conservasse sempre<br />

puro o teu coração e o teu corpo:<br />

46<br />

“Ave Maria, por tua pureza,<br />

conserva puro o meu corpo e a minha alma.<br />

Abre-me largamente o teu coração<br />

e o coração do teu Filho.<br />

Obtêm-me um profundo conhecimento de mim mesma<br />

e a graça da perseverança e fidelidade até a morte.<br />

Dá-me alma e tudo o mais toma-o para ti. Amém!”<br />

Motivar que cada menina faça uma oração em forma de pedido ao Pe. Kentenich como o grande<br />

Apóstolo da Rainha.


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Anexo1:<br />

I. Começos agitados no colégio<br />

“Depois de ordenado sacerdote, pediram ao Pe Kentenich que ensinasse latim e alemão<br />

no Seminário de sua comunidade (seminário dos Padres Palotinos). Ali ele mesmo tinha passado<br />

seus anos de colégio.<br />

Assim começou sua vida sacerdotal: sendo professor.<br />

É preciso imaginar-se que a educação no início do século XX era totalmente diferente<br />

de agora. Naqueles tempos não havia mochilas coloridas ou estojos originais, (não existiam<br />

computadores, televisão, celular, etc…)<br />

Naquele tempo existia só a lousa negra grande (quadro negro), que era do mestre, e<br />

lousa pequena que cada aluno possuía. O professor explicava, explicava sem parar, mas falava<br />

pouco ou quase nada com os meninos de sua classe.<br />

O Pe Kentenich era muito diferente. Exigia muito deles, mas por sua vez os<br />

compreendia e os ajudava. Era um verdadeiro amigo para eles.<br />

[...]<br />

Entretanto, há poucos quilômetros (num local chamado Schoenstatt) terminava a<br />

construção de um novo seminário. Ao mesmo tempo chegavam rumores de que teriam que<br />

mudar-se para o novo prédio. Os estudantes mais novos já estavam lá, e agora tocava aos<br />

maiores. Mas o pior é que se dizia que os professores, especialmente o encarregado de<br />

coordenar o andamento das classes, tinha decidido manter as „rédeas curtas‟ com os alunos,<br />

para evitar danos às novas instalações.<br />

É claro que os professores eram diferentes dos de hoje, mas os meninos – sempre<br />

fomos iguais! Não lhes agradavam as „rédeas curtas‟!<br />

E assim chegou a temida mudança, e os rumores tornaram-se realidade. Apareceram<br />

ordens e medidas disciplinares, restringiu-se ao máximo a liberdade e com isso desapareceu a<br />

alegria dos meninos.<br />

Também para o Pe Kentenich as coisas mudaram porque, além de transferir-se, recebeu<br />

outro cargo, diferente de professor: foi nomeado diretor espiritual dos estudantes. Sua<br />

missão era ajudá-los a crescer interiormente, orientá-los em sua vida espiritual. Mas em que<br />

momento assumiu a tarefa!<br />

A efervescência própria da idade havia se transformado em rebelião frente às<br />

autoridades, e aquele seminário parecia mais um quartel de prisioneiros revoltados do que uma<br />

escola de futuros sacerdotes.<br />

[…] Pe Kentenich decidiu conversar com os estudantes para ajudá-los a compreender a<br />

situação. As circunstâncias eram difíceis, mas as dificuldades fazem crescer, e isso é o que<br />

queremos!<br />

Pouco a pouco foram compreendendo que obedecer aos adultos não significa cerrar os<br />

dentes e fazer o que é mandado de má vontade, porque “não resta outra coisa” Ensinou-lhes<br />

que os professores e mestres são autoridades como o pai e a mãe em casa, como o presidente<br />

em seu país ou o chefe em seu escritório. […] Por isso a rebeldia não serve muito: é melhor<br />

tratar de descobrir o que Deus quer, escutando aos adultos. Então somos plenamente livres,<br />

fazemos o que Deus nos pede, e ele quer nosso bem e nunca se entristece conosco” (Meu<br />

amigo o Pe Kentenich, p. 9-15)<br />

47


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Anexo2:<br />

II. Novamente a tomar decisões<br />

“Lentamente o colégio foi deixando de ser cenário de revoluções, e aquele recanto da<br />

Alemanha onde transcorreu nossa história recobrou sua tranqüilidade. Trata-se de um<br />

pequeno vale que por sua beleza recebeu séculos atrás o nome de Schoenstatt (que significa<br />

“belo lugar”).<br />

Está rodeado por diversos montes e vai se abrindo até a planície do rio Reno, cujas<br />

águas caudalosas percorrem quase todo o país.<br />

Muitíssimo anos atrás, na época dos castelos (que ainda se vêem por esta região) e dos<br />

cavaleiros que vestiam armaduras – lá pela Idade Média – havia naquele lugar um convento de<br />

monjas agostinianas. Contavam com um cemitério próprio e junto a ele uma pequena capelinha.<br />

Mas os anos passaram, e quando foi construído nas proximidades o novo seminário para<br />

os estudantes, conservava-se pouco de tudo isto. Do convento só duas torres ficaram de pé<br />

(uma veio a cair anos mais tarde, depois da fundação de Schoenstatt). A capelinha tinha<br />

intacta suas paredes e o teto, mas no seu interior não havia altar nem imagem de santo algum,<br />

só se via pás, enxadas, rastelos e teias de aranha de todo tipo.<br />

Dois anos depois que ao seminário foi mudado para Schoenstatt, no começo de 1914,<br />

via-se os meninos mais atarefados do que nunca. Reuniam-se fora das horas de aula e<br />

discutiam longo tempo. Parecia como se estivessem tramando algo.<br />

O que ocorria é que o diretor espiritual os havia convidado a formar uma “congregação<br />

mariana” e tinham que pensar muito bem se queriam formá-la ou não.<br />

[…]<br />

Por fim, alguns meninos decidiram-se a formar a congregação e trabalharam sob a<br />

direção do Pe Kentenich. Mas, logo tiveram que suspender as suas reuniões: chegaram as<br />

férias e cada um voltou para a sua casa por um tempo.<br />

Foi na época em que os países europeus começaram a enfrentar-se numa luta que se<br />

conhece agora como a Primeira Guerra Mundial.<br />

Isto significou uma mudança total na vida dos estudantes e do povo alemão. A palavra<br />

“guerra” fez estremecer a todos: aqueles que preenchiam as condições físicas e tinham<br />

completado dezesseis anos deviam alistar-se para ir ao campo de batalha.<br />

Apresenta-se um panorama escuro. Que aconteceria com os jovens, com a congregação?<br />

O que iria ocorrer com sua pátria, com o mundo inteiro? Uma guerra pode destruir tantas<br />

coisas, acabar com tantas vidas.<br />

O Pe Kentenich pôs-se seriamente a pensar sobre o que Deus queria com tudo isso,<br />

especialmente a respeito da jovem congregação. Diante dele estavam duas opções. A primeira<br />

lhe indicava que devia seguir avante com a congregação fazendo frente às dificuldades. Com<br />

os poucos alunos que ficassem em Schoenstatt. A segunda seria atuar com mais prudência:<br />

dissolver a congregação levando em conta o perigo e a falta de forças.<br />

[…]<br />

Pe Kentenich viu a guerra e suas dificuldades como uma oportunidade que lhes era<br />

oferecida para avançar no caminho da santidade. Mas sabia que sozinhos não podiam alcançar<br />

esta meta. A quem poderiam pedir ajuda?<br />

Espontaneamente pensou em Maria. Ela sempre esteve próxima. Era necessário que ela<br />

se tornasse presente de forma especial para educar os jovens e dar-lhes a força para<br />

manterem-se fiéis aos ideais da congregação no campo de batalha.<br />

48


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Depois de muito rezar e pensar encontrou a resposta. Tinha lido sobre um<br />

advogado italiano que dedicara um santuário à Mãe de Deus em Pompéia, que logo se<br />

transformou em lugar de peregrinação.<br />

Por que não fazer o mesmo em Schoenstatt? Aquela velha capelinha abandonada<br />

poderia ser transformada num Santuário. Se a Mãe de Deus se estabelecesse aí, se<br />

encarregaria verdadeiramente da Congregação. E não só deles, também de todos aqueles que<br />

acorressem com fé a esse lugar. Mas como conseguir que a Mãe de Deus descesse e ficasse<br />

ali?<br />

Ocorreu a ideia de fazer um contrato (aliança) com ela: se a congregação se esforçasse<br />

para fazer sacrifícios e boas obras teriam muito para presentear-lhe e com tantos presente a<br />

Mãe de Deus seria “obrigada” a retribuir-lhes ficando no Santuário!<br />

O próximo passo seria contar para os meninos aquela ideia. Quando voltassem de suas<br />

férias, os reuniria na capelinha para isso. Talvez Deus e Maria os convidavam a uma grande<br />

aventura! Mas nem o Pe Kentenich, nem os meninos imaginavam que aquele dia seria o maior na<br />

história de Schoenstatt” (Meu amigo Pe Kentenich, p.17 à 23).<br />

49


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Anexo3:<br />

III. Contrato feito<br />

“Que aconteceu naquela reunião? O Pe Kentenich os convidou a fazer um contrato<br />

(Aliança) com a Mãe de Deus e eles o aceitaram.<br />

Mas examinemos mais detalhadamente o que significa isto.<br />

Nós fazemos muitos contratos, talvez sem saber. Quando saímos e compramos um<br />

pacote de pastilhas no quiosque fazemos um trato com o vendedor: ele nos dá o pacote de<br />

pastilhas, nós lhe damos o dinheiro correspondente ao preço. Nós dois damos algo e ambos<br />

recebemos um benefício. O contrato está feito!<br />

Em casa acontece algo parecido. A minha irmã gosta de matemática (a mim esta<br />

matéria não é simpática). Ela sempre me ajuda a resolver os problemas, mas se tem que<br />

desenhar algo, vem correndo pedir-me uma mão! Assim cada uma dá algo de si, e nos<br />

complementamos e ajudamos.<br />

Nestes casos trocamos coisas ou tarefas. Mas também pode tratar-se de algo mais<br />

profundo ou sagrado. Por exemplo, meus pais fizeram um contrato no matrimônio: cada um<br />

presenteou ao outro o seu coração, quer dizer, seu amor e sua fidelidade. É por isso que no dia<br />

de seu casamento o pai entregou um anel para a mãe, e a mãe, em seguida, fez o mesmo. A<br />

esse anel chamamos “aliança” e aliança é o mesmo que contrato.<br />

Foi isso que aconteceu naquele 18 de outubro de 1914 no Santuário. Pe Kentenich e os<br />

meninos selaram uma Aliança de Amor com Maria.<br />

[…] Se nos consagramos a ela, tudo o que é nosso passa a ser seu: o que nos alegra, o<br />

que nos dói, o que nos custa. Pertencem-lhe também aqueles que queremos bem e porque não<br />

aqueles com os quais nos desentendemos ou nos fazem sofrer? Ela é proprietária de nossa<br />

vida e se ocupa com as coisas grandes e pequenas, nada lhe escapa.<br />

Ao mesmo tempo, tudo o que Maria possui nos pertence, especialmente esse coração<br />

caloroso e terno que Deus Pai lhe presenteou para que Jesus e todos nós tivéssemos a melhor<br />

da mães.<br />

Nisto consiste a Aliança de amor; é uma troca de bens, tarefas e corações com Maria.<br />

Naquele dia nasceu a Família de Schoenstatt. Deus se fez presente através de Maria,<br />

mas também nós estivemos representados. O Pe Kentenich contou que, conscientemente,<br />

incluiu naquele ato de fundação a todos aqueles que algum dia quisessem seguir os seus passos<br />

consagrando-se dessa maneira a Maria.<br />

Claro que ela não lhes apareceu para dizer: “Contrato feito”!<br />

A confirmação da aliança chegou com o tempo, quando se viu os frutos de santidade dos<br />

jovens, quando o Santuário se transformou num lugar de peregrinação e de graças para a<br />

Alemanha e muito mais além…” (Meu amigo Pe Kentenich, p.25 a 28).<br />

50


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

12º ENCONTRO<br />

Um Apóstolo regiamente livre<br />

OBJETIVO: Despertar para o valor da verdadeira<br />

liberdade. (Tempo de Dachau)<br />

ORAÇÃO INICIAL:<br />

Preparada pela dirigente.<br />

* Entrega das ofertas ao Capital de Graças.<br />

DINÂMICA: Você é realmente livre?<br />

Teste:<br />

1. Vou à escola estudar porque<br />

a) meus pais me obrigam.<br />

b) todas as meninas da minha idade também vão e não quero ficar para trás.<br />

c) quero crescer e aprender coisas para a vida.<br />

2. Nos domingos decido-me a<br />

a) ir à missa porque é em primeiro lugar uma obrigação.<br />

b) ficar em casa porque os outros vão rir ao ver-me indo sempre à igreja.<br />

c) participar da Missa na comunidade para encontrar-me com Jesus e fortalecer a minha<br />

fé.<br />

3. Quando vejo o lançamento de uma nova moda de roupa<br />

a) Peço logo à mãe que compre uma para mim.<br />

b) Fico triste porque não posso comprar esta roupa que todos usam.<br />

c) Pergunto-me se esta roupa ficaria bem para mim e se realmente necessito comprar.<br />

4. Ao ver que a Rede Globo vai passar um filme muito interessante às 23h, e meus pais<br />

não estão em casa, então<br />

a) não resisto e fico acordada até à 1h da madrugada assistindo o filme.<br />

b) tenho que assistir o filme, por curiosidade.<br />

c) decido-me a ir dormir, sei que terei oportunidade de ver tantas outras coisas boas e<br />

este é horário de descansar.<br />

5. Numa conversa entre as amigas da escola alguém diz que já “ficou” com alguém e que<br />

foi muito interessante. As outras, para não se sentirem diminuídas, acabam mentindo<br />

para dizer que também “ficaram” com este ou aquele menino da turma da 7ª série.<br />

Nesta conversa eu<br />

a) invento que também já “fiquei” para não parecer menos do que as outras.<br />

b) faço de conta e não digo nada.<br />

c) Digo que decidi-me a esperar para começar namorar mais tarde.<br />

51


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

52<br />

6. Ao sair da escola os colegas me convidam para um passeio. Ao responder que<br />

primeiro preciso falar com meus pais, todos começam a rir, chamando-me de<br />

“criançinha”. Minha reação é:<br />

a) Concordo com eles e vou fazer o passeio sem falar com meus pais, mesmo estando com<br />

a consciência pesada.<br />

b) Fico com vergonha e vou para casa muito triste.<br />

c) Permaneço firme em minha decisão de não ir sem antes falar com meus pais, afinal, é<br />

para a minha segurança.<br />

7. Gosto muito de um doce especial que só a mãe sabe fazer. Chego em casa e lá está na<br />

geladeira. Uma delícia. Quando vou servir-me chega minha mãe dizendo que o doce é<br />

para comermos juntos quando o pai retornar do trabalho. Então,<br />

a) não consigo suportar a vontade de comer. Tiro apenas alguns bocados ao redor.<br />

b) fico tão aborrecida que não quero comer mais nada e vou para o quarto.<br />

c) Alegro-me que poderemos saborear juntos a sobremesa e ajudo a mãe preparar o<br />

almoço.<br />

8. Já são 7 horas da manhã. Faz um frio de inverno tremendo. É tão bom ficar deitada,<br />

mesmo que não tenha mais sono O relógio desperta, preciso arrumar-me, tomar o café<br />

da manhã e ir à escola. Que faço<br />

a) Não consigo levantar-me, continuo espreguiçando-me até que a mãe venha chamar.<br />

b) Faço de conta que não escutei o despertador, depois tenho que sair correndo para não<br />

chegar atrasada.<br />

c) Levanto-me, mesmo que seja difícil e ofereço este sacrifício ao Capital de Graças.<br />

RESPOSTA AO TESTE:<br />

8X c : Parabéns, você é uma pessoa livre e convicta do que te faz bem. Agradeça a Deus.<br />

4X (ou+) c: Você está a caminho da verdadeira liberdade. Confie na Mãe de Deus e no Pai e<br />

Fundador.<br />

3X (ou-) c : Você não é uma pessoa livre! Peça à Mãe de Deus e ao Pai e Fundador que te<br />

ajudem.<br />

DIÁLOGO: Muitas vezes se fala em liberdade como se fosse somente fazer aquilo que se<br />

gosta e quer. Mas, afinal, em que consiste a verdadeira liverdade? Uma pessoa pode<br />

fazer tudo o que quer, pode possuir tudo aquilo que gosta, mas nem por isso é uma<br />

pessoa livre e feliz. Nós queremos ser livres para fazer a vontade de Deus em<br />

nossa vida.<br />

Para nosso Pai e Fundador, Padre Kentenich, a liberdade, era um ideal, uma meta,<br />

um objetivo de vida. Já como criança demonstrou uma grande firmeza interior que<br />

se manifestava principalmente quando sentia uma injustiça ou eram feridas<br />

verdades nas quais acreditava. Amava a liberdade e não suportava quando o<br />

obrigavam a fazer algo.<br />

Conta-se que uma vez, quando tinha três anos de idade, caiu num poço e o tiraram<br />

de lá inconsciente. Estava deitado na sua caminha, pálido e sem dar sinal de vida. A<br />

enfermeira quis provocar nele uma reação e lhe disse: “José vai logo ficar bom,<br />

poderá ir ao Jardim de Infância e receberá um santinho.” Isso provocou nele uma


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

forte reação. Abrindo os olhos disse devagar, mas decidido: “Eu não vou ao<br />

Jardim de Infância e não quero nenhum santinho!” Fechou de novo os olhos e<br />

continuou imóvel como antes. Este acontecimento demostra a força de vontade que<br />

fazia parte da sua personalidade desde pequeno (MONNERJAHN, 1997, p 26).<br />

Nosso Pai e Fundador viveu sempre como um Apóstolo regiamente livre, mesmo<br />

tendo de passar por situações muito difíceis.<br />

Hoje vamos ver mais uma parte da história do Reino de Schoenstatt. Iniciamos falando<br />

da liberdade justamente porque vamos ver o tempo em que nosso Pai e Fundador, o<br />

Apóstolo da Rainha, foi prisioneiro.<br />

Interiormente livre e alegre!<br />

Tudo começou no ano de 1933 quando um homem chamado Adolf Hitler assumiu o<br />

governo do povo alemão. Ele tinha como objetivo fazer da Alemanha um país superior aos<br />

outros e para alcançar sua meta queria fazer com que todo o povo pensasse como ele. Quem<br />

não concordava com suas ideias era tachado de inimigo do estado e estava em perigo de<br />

morte. Pe Kentenich não teve medo e continuou anunciando o Reino de Cristo e de Maria. Não<br />

estava disposto a jurar à bandeira de Hitler. Logo ele foi visto como um inimigo do governo e<br />

em setembro de 1941 foi preso em uma masmorra, permanecendo lá durante 4 semanas.<br />

Depois foi transferido para uma cela um pouco maior. Era prisioneiro provisório até que se<br />

decidisse a sua sorte que seria: a liberdade ou o “campo de concentração”.<br />

Devido ao grande número de prisioneiros, o governo (Nacional Socialista) tinha criado<br />

aqueles “campos”. Eram como uma fazenda onde viviam e trabalhavam milhares de pessoas que<br />

tinham sido presas. Estes presos não só tinham que fazer trabalhos forçados, como também<br />

eram muito maltratados e por pouca coisa eram condenados à morte. Mesmo sabendo dos<br />

grandes sofrimentos que o esperavam no Campo de Concentração, o Pe Kentenich não quis<br />

fazer nada de extraordinário para conseguir a liberdade. Ele confiava unicamente na Mãe de<br />

Deus. O dia 20 de janeiro de 1942 era o último prazo para entrar com um pedido de liberdade,<br />

caso fosse reconhecido incapaz para o campo de concentração. Ele toma livremente a decisão<br />

de, se fosse necessário e fosse o plano de Deus, ir para Dachau. Para tomar este decisão ele<br />

rezou muito e meditou sobre a vida de Jesus. Seu pedido era que todo o Reino de Schoenstatt<br />

alcançasse a atitude da verdadeira liberdade, como fez Jesus. Ele não fugiu do sofrimento e<br />

da cruz, mas a carregou e se deixou pregar nela para realizar a vontade do Pai e nos salvar.<br />

O esperado aconteceu. Pe Kentenich foi enviado para Dachau e ali permaneceu<br />

prisioneiro junto com muitos outros sacerdotes até o final da guerra. As pessoas que<br />

conviveram com ele contavam que, mesmo com as roupas de prisioneiro, ele irradiava uma<br />

nobreza incomparável e andava como um rei pelo campo. Ninguém percebia nele tristeza ou<br />

revolta, ao contrário, era alegre e ajudava a todos, até mesmo os guardas que maltratavam os<br />

prisioneiros.<br />

ATIVIDADE: Dividir o grupo em duas equipes e entregar a cada uma um dos textos anexos.<br />

Neles vemos a atitude de nosso Pai e Fundador como um “Apóstolo regiamente livre e<br />

serviçal”. Cada grupo vai ler o seu texto, tirar dele uma aplicação para a vida de uma Apóstola<br />

53


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

da Rainha e depois apresentará para o grupo. (A dirigente determina o tempo<br />

necessário para esta atividade).<br />

54<br />

Apresentação dos grupos.<br />

PROPÓSITO: Escolher um dos estímulos tirados dos exemplos sobre a atitude de nosso Pai e<br />

Fundador no Campo de Concentração.<br />

ORAÇÃO FINAL:<br />

Renovar o ato de compromisso das Apóstolas da Rainha. Ver na Reunião nº 6 “O primeiro<br />

Apóstolo da Rainha”.


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Anexos:<br />

Textos sobre a vida do Pai e Fundador em Dachau.<br />

Grupo 1<br />

Um Apóstolo interiormente livre!<br />

No início de março de 1942 o Pe Kentenich, juntamente com muitos outros prisioneiros,<br />

foram levados em um trem de transportar animais, para Dachau.<br />

Lá chegando encontraram o Campo de Concentração que era todo cercado de arame<br />

farpado, ligados à eletricidade e ainda cercado por valos cheios de água. Era impossível<br />

qualquer pessoa sair dali.<br />

A recepção foi, como de costume, o menos agradável possível. Assim infundiam medo.<br />

O Padre Kentenich entrou com os demais prisioneiros num grande escritório, onde eram<br />

registrados os dados pessoais.<br />

- Sobrenome? – gritou o homem que os registrava no arquivo.<br />

- Kentenich.<br />

-De agora em diante é o prisioneiro número 29.392. Vá sentar-se ali para que possam<br />

tirar-lhe uma foto.<br />

Ele, tranqüilamente, fez o que lhe indicaram. Logo que sentou percebeu que havia arame<br />

farpado no assento. Tinha a finalidade de incomodar os que se sentavam ali. Mas ele não se<br />

moveu de seu lugar. Isso indignou os da “SS” (assim se chamava à polícia secreta) e<br />

começaram a gritar mais ainda com ele. Padre Kentenich olhava-os com calma, sem responderlhes.<br />

Dias depois, ao voltar àquele escritório, o chefe reconheceu-o. Grosseiramente disselhe<br />

gritando:<br />

-Limpe-me a bicicleta!<br />

-Sim, eu vou fazê-lo, respondeu-lhe, mas não porque o senhor me manda, mas porque,<br />

livremente, quero prestar-lhe este favor.<br />

-Bem, não importa como o faça, murmurou o homem que já parecia arrependido de tê-lo<br />

tratado assim. Mais tarde, este mesmo chefe tornou-se amigo do Pe. Kentenich e contou-lhe<br />

toda a sua vida.<br />

Grupo 2<br />

Um apóstolo partilha com os outros<br />

No campo de concentração, a comida era muito fraca e escassa. Assim que muitos<br />

morriam de fome. Os prisioneiros sofriam com o pouco alimento que recebiam. As Irmãs de<br />

Maria esforçavam-se para mandar ao Pe. Kentenich a maior quantidade possível de alimentos.<br />

Ele sempre repartia com seus companheiros tudo o que recebia.<br />

Uma vez chegou uma torta e o Pai e Fundador pensou em causar uma alegria a um outro<br />

sacerdote. Este aceitou e agradeceu, porém, logo depois, devolveu-a ao P. Kentenich. Quando<br />

foi repartir a torta, percebeu que era falsa, no lugar da massa estavam muitas cartas. Isto<br />

era tremendamente perigoso para o P. Kentenich, pois era proibido. Por sorte a torta foi<br />

presenteada a um amigo e assim nada aconteceu ao P. Kentenich. Na verdade ele presenteava<br />

tudo o que recebia.<br />

55


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

13º ENCONTRO<br />

As “Capitais” de um grande Reino – Santuários filiais.<br />

56<br />

OBJETIVO: Conhecer a história do Santuário local.<br />

MATERIAL: Cartãozinho com mensagem do Pe Kentenich,<br />

papel de carta e uma lembrancinha para cada Apóstola. Um<br />

cartão de agradecimento para as pessoas convidadas a<br />

darem seu testemunho.<br />

ORAÇÃO INICIAL: A dirigente prepara uma oração<br />

conforme o ideal do Santuário.<br />

* Lembrar dos bilhetinhos com as contribuições ao Capital<br />

de Graças. Podem colocar direto na Ânfora, se forem ao<br />

Santuário.<br />

DINÂMICA: Passeio ao Santuário. Convidar algumas pessoas que ajudaram na conquista do<br />

Santuário para contar para as Apóstolas da Rainha, como tudo foi preparado.<br />

MOTIVAÇÃO: Neste ano, já estudamos e conhecemos tantas coisas novas. Pudemos entender<br />

o quanto Schoenstatt tem a contribuir na construção do Reino de Deus. O Pe. José<br />

Kentenich desejou que a Mãe de Deus chegasse a todos os lares e em todos os<br />

corações. Hoje, estamos aqui neste Santuário para, de modo especial, encontrarnos<br />

com a Mãe e Rainha, mas também, encontrar-nos com nosso Pai e Fundador.<br />

Certa vez, ele mesmo disse a uma Irmã de Maria: “Eu estou sempre no Santuário.”<br />

Sim, o Pai e Fundador está aqui, e nos acolhe e nos conduz ao coração da Mãe de<br />

Deus.<br />

Poucos dias antes de sua morte, Pe Kentenich deixou-nos um pensamento que<br />

escreveu a uma Irmã: “Eu conheço os meus e os meus me conhecem.” Creio que<br />

este pensamento acerta bem com a visita e o encontro de vocês. Com o Santuário e<br />

no Santuário, encontrarão Pe. Kentenich.<br />

O Pai e Fundador agora nos conhece melhor do que quando vivia, pois nos conhece<br />

em Deus e Deus está no Céu, na terra e em toda a parte como aprendemos no<br />

catecismo.<br />

“Eu conheço os meus…” Ele nos conhece, porque por nosso ingresso nas Apóstolas<br />

pertencemos aos seus, à sua Família de Schoenstatt. Certa vez, ele disse que<br />

sempre rezou e pediu à Mãe de Deus que escolhesse e lhe enviasse os instrumentos,<br />

que Ela e ele precisassem para edificar a sua Obra. E se estamos aqui, como<br />

Apóstolas da Rainha, podemos crer que somos fruto de sua oração e súplica.<br />

Hoje o Pai e Fundador se alegra e recebe com carinho cada uma de nós. Se<br />

estivesse vivo, com certeza diria uma palavra a cada Apóstola. Agora, do céu ele<br />

envia uma mensagem e podemos recebê-la aqui, dentro do Santuário.<br />

Indicação para a dirigente: Antes que as meninas entrem no Santuário, coloque, na mesa da comunhão<br />

(onde tem o portãozinho na frente do altar) uma mensagem do Pe Kentenich para cada uma das meninas. Existem<br />

mensagens impressas em pequenos cartões, pelo Secretariado do Pe Kentenich.


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Enquanto cada uma pega a sua mensagem o grupo pode cantar.<br />

Se for possível podem continuar dentro do Santuário, caso contrário podem escolher um locar<br />

adequado para fazer a introdução ao tema próprio da reunião.<br />

DIRIGENTE: Neste ano estamos conhecendo os <strong>segredo</strong>s e a história do nosso Reino.<br />

Sabemos que um reino também têm suas capitais, que são muito importantes<br />

para que a Rainha possa guiar um Reino tão grande.<br />

Já sabemos como iniciou a história de Schoenstatt. Hoje queremos conhecer<br />

um pouco de suas “capitais”. Pe Kentenich diz que cada Santuário é como a<br />

Capital do Reino de Schoenstatt na diocese, no país…<br />

Lembramos como tudo começou de um momento insignificante e simples, mas<br />

que exigiu um ato heróico de fé dos jovens e do Pe. Kentenich, quando<br />

convidaram a Mãe de Deus para vir morar na Capelinha, em Schoenstatt.<br />

Com o passar do tempo Pe. Kentenich percebeu que a Mãe de Deus queria ir<br />

ao mundo para ajudar todas as pessoas a encontrar o seu Filho Jesus. A vida<br />

em torno do Santuário Original em Schoenstatt se irradiou para outros<br />

lugares como uma luz que se acende e ilumina tudo ao seu redor,<br />

Schoenstatt passou a iluminar o mundo inteiro.<br />

O primeiro Santuário filial de Schoenstatt foi construído em Nueva<br />

Helvécia, no Uruguai. Quando veio a Santa Maria, no ano de 1947, nosso Pai e<br />

Fundador estimulou que também se construísse um Santuário igualzinho ao<br />

Original em Schoenstatt. Ele mesmo escolheu o terreno e esteve presente<br />

na inauguração que aconteceu em 11 de abril de 1948. Depois foram<br />

construídos em muitos outros lugares. Já são quase 200 Santuários da Mãe<br />

e Rainha de Schoenstatt espalhados pelo mundo inteiro.<br />

Temos a graça de poder estar agora junto ao nosso Santuário. Alguém sabe<br />

de sua história? Quando foi inaugurado? Quem ajudou na construção?<br />

Contar a história. Como tudo iniciou.<br />

Será bom se tiver uma pessoa que dê um testemunho sobre a construção ou de alguém que<br />

ajudou.<br />

Deixar claro:<br />

Ideal e missão do Santuário.<br />

Recordar: As graças do Santuário<br />

O que é o Capital de graças e a importância de nossas contribuições<br />

Perguntas que estimulam para a escolha de um propósito<br />

- O que podemos fazer para que mais pessoas conheçam o Santuário?<br />

- Estamos vinculadas ao Santuário?<br />

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Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

58<br />

- Como podemos contribuir para que a Mãe de Deus continue sua missão neste<br />

Santuário?<br />

VIVÊNCIA FINAL: Entregar uma folha em branco para cada menina. Motivar para que<br />

escrevam uma carta a Mãe de Deus, na qual cada uma se compromete em ajudar a Mãe de<br />

Deus a levar avante a sua missão.<br />

Motivar a entrega da carta no altar do Santuário e cada uma assina e depois, coloca-a<br />

na ânfora.<br />

Enquanto, as meninas assinam e entregam cantar cantos relacionados com o Santuário.<br />

No momento da entrega da carta, as pessoas que contaram a história do Santuário<br />

entregam a lembrança às meninas.<br />

Após finalizar contornar o Santuário. Abraço ao Santuário.


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

14º ENCONTRO<br />

Presentes da Rainha para seus filhos – As graças do Santuário<br />

Objetivo: Aprofundar o conhecimento sobre as<br />

graças do Santuário.<br />

MATERIAL NECESSÁRIO:<br />

Dois grupos de doze cartões coloridos com as<br />

frases do anexo2.<br />

Carta do Pai e Fundador para cada Apóstola. A<br />

Dirigente pode levar, além disso, a carta do Pai e<br />

Fundador gravada com uma voz de homem.<br />

Cartões com as seguintes palavras: abrigo,<br />

transformação, envio, dinheiro, pedras preciosas,<br />

jóias.<br />

Nota: É importante que esta reunião seja iniciada no Santuário ou ermida da Mãe. Se isto não<br />

for possível, então leve uma fotografia do Santuário para o local da reunião. É aconselhável<br />

que os cânticos se relacionem com o Santuário.<br />

* Supõe-se que as meninas já conheçam as graças do Santuário desde a sua preparação para a<br />

consagração, caso seja um grupo que não tenha tido contato com Schoenstatt antes, então a<br />

dirigente pode recorrer ao livro 2 das Apóstolas de Maria.<br />

ORAÇÃO INICIAL:<br />

A Dirigente agradece por estar no Santuário ou na ermida. Depois convida as Apóstolas a<br />

contemplar o Santuário (ou a foto dele) enquanto lê:<br />

O Padre Kentenich disse:<br />

“O nosso Santuário é um lugar santo… é o lugar da Aliança, o lugar onde o<br />

Céu tocou a Terra pela primeira vez em 1914… A Mãe de Deus estabeleceuse<br />

neste lugar…”<br />

Breve momento de silêncio<br />

Entrega dos bilhetinhos com as suas contribuições ao Capital de Graças.<br />

Canto:<br />

O nosso Pai e Fundador continua a dizer-nos:<br />

“Sem dúvida, maior ação apostólica não podemos realizar, herança mais<br />

preciosa não podemos legar aos nossos sucessores do que mover nossa<br />

Senhora e Rainha a estabelecer aqui, de modo especial, o seu tesouro,<br />

distribuir seus tesouros e realizar milagres da graça”.<br />

Extrato da I Documento de Fundação<br />

A Dirigente pede ao Padre Kentenich que as abençoe.<br />

Dirigente: Querido Pai e Fundador, ao iniciarmos este nosso encontro em que<br />

vamos refletir sobre os presentes que a Rainha guarda para seus filhos no<br />

tesouro do Castelo, nós pedimos que tu nos abençoes.<br />

Neste instante renovamos o compromisso que assumimos contigo e nos<br />

colocamos novamente a disposição como Apóstolas da Rainha. Como sinal de que estamos sendo<br />

fiéis, entregamos agora todas as nossas contribuições ao Capital de Graças que conquistamos<br />

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Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

desde a nossa última reunião para que sejam oferecidas no próximo dia 18 juntamente<br />

com as ofertas de todos os filhos de Schoenstatt que virão ao Santuário neste mês.<br />

Enquanto cada uma coloca seus bilhetes no Baú do grupo, todas cantam:<br />

Canto: Hino das Apóstolas (as estrofes que falam das graças do Santuário)<br />

Dirigente: Peçamos agora a bênção de nosso Pai e Fundador juntamente com nossa Rainha:<br />

(Sinal da Cruz) Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.<br />

MOTIVAÇÃO: No I Documento de Fundação, o Padre Kentenich disse que a Mãe vai distribuir<br />

tesouros a partir do Santuário.<br />

Querem descobrir estes TESOUROS?<br />

DINÂMICA - 1: À Caça do Tesouro<br />

A Dirigente esconde, em três lugares estratégicos, cartões com as palavras abrigo,<br />

transformação e envio e, em lugares próximos, três palavras despistantes: dinheiro, jóias e<br />

pedras preciosas. Depois lhes vai dando pistas de maneira que encontrem as 6 palavras. As<br />

que encontrarem as palavras corretas (que são os verdadeiros tesouros – graças do Santuário)<br />

podem ganhar um postal do Santuário e as outras um pequeno adesivo do Santuário como<br />

prêmio de consolação.<br />

DIÁLOGO: Depois de encontrarem os TESOUROS do Santuário sentam-se e dizem o que<br />

entendem por cada uma das três graças. *Ver o anexo com o conteúdo como<br />

ajuda para a dirigente.<br />

Nota Importante: A Dirigente guia a conversa. Pode perguntar à Apóstola que encontrou cada<br />

graça o que entende por ela e assim todas vão contribuindo para<br />

o diálogo.<br />

DINÂMICA-2: Jogo para ver se entenderam bem o que significam estes<br />

tesouros.<br />

Com os três cartões semelhantes ao da dinâmica 1, montar dois cartazes com<br />

três colunas, uma para cada graça.<br />

Dividir o grupo em duas equipes, cada uma recebe doze cartões coloridos com as frases<br />

indicadas. Cada equipe tem a tarefa de lê-las e localizá-las nas colunas conforme<br />

correspondam a cada uma das 3 graças. (Não apressar, pois não se trata de rapidez, mas de<br />

exatidão). Quando ambas as equipes terminarem vão lendo alternadamente e a Dirigente dá a<br />

classificação. Ganha a equipe que deu mais respostas corretas.<br />

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ABRIGO<br />

DINHEIRO<br />

APOSTOLADO<br />

TRANSFORMAÇÃO<br />

JÓIAS<br />

PEDRAS<br />

PRECIOSAS


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Modelo de cartaz<br />

Abrigo<br />

Espiritual<br />

Transformação<br />

Interior<br />

Ardor<br />

Apostólico<br />

Respostas<br />

A E T I A A<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9<br />

10<br />

11<br />

12<br />

Frases para os cartões:<br />

1. Sou tão egoísta e agarrada ao que é meu!... Mas gostaria de entregar os meus<br />

dons aos outros. Como hei de conseguir isto?<br />

2. Sinto-me só! Como desejo estar perto da minha Mãe!<br />

3. Sou sempre explosiva! Não consigo me corrigir… Quem poderá ajudar-me?<br />

4. Que vontade de estar num lugar, só e tranqüila!<br />

5. Gostaria de anunciar a todo o mundo tudo de bom que recebi no Santuário.<br />

6. Gostaria de ser mais nobre e ordenada. Como posso transformar-me?<br />

7. Os meus Pais nunca estão em casa, quando mais preciso deles, não lhes posso<br />

falar.<br />

8. Quero realizar algo de grande pelos outros… Mas onde encontrar a força para<br />

fazê-lo?<br />

9. Anseio por encontrar alguém que me queira… e seja fiel. Será possível?<br />

10. Tenho necessidade de falar com Deus, mas, quem poderá ensinar-me a fazê-lo?<br />

11. Como sou feliz por saber que Deus Pai me ama.<br />

12. Vejo tantas pessoas que não conhecem a verdadeira felicidade. Como gostaria<br />

de ajudar?<br />

CONCLUSÃO:<br />

(Ajuda para a Dirigente.)<br />

Os jovens desejam, essencialmente, ser AMADOS, ABRIGADOS por alguém.<br />

Anseiam por ser TRANSFORMADOS e receber a força para ser ENVIADOS a<br />

realizar os seus sonhos de entrega aos outros.<br />

A Mãe de Deus, no seu Santuário, tem o <strong>segredo</strong> para a realização destes<br />

anseios! Ela quer ajudar-nos a encontrar um abrigo espiritual no coração de Deus.<br />

Nosso Pai e Fundador disse, certa vez, a um grupo de jovens reunidas em Santa Maria:<br />

“A Mãe de Deus quer nos conceder, como primeira graça, a graças do abrigo espiritual em seu<br />

coração para que, através dela encontremos a Deus.” (Santa Maria, 18/04/1948).<br />

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Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Ele também explicou que para recebermos estas graças precisamos ajudar a Mãe<br />

de Deus. Ela espera um presente de nossa parte. O primeiro presente é o nosso coração.<br />

Quando vamos ao Santuário gostamos de rezar: “Aqui tens o meu coração.” E a Mãe de Deus<br />

recebe este coração e o transforma. Forma-o segundo o coração de Jesus, aberto para o Pai.<br />

Então ela nos envia como Apóstolas ao mundo.<br />

PROPÓSITO: Escolher, como grupo, um propósito que ajude as Apóstolas a vincularem-se,<br />

nesta semana, um pouco mais ao Santuário. Pode ser uma oração pedindo as três graças...<br />

ORAÇÃO FINAL: Carta do Nosso Pai e Fundador<br />

Agora queremos ter um momento de diálogo mais pessoal com o Padre Kentenich acerca<br />

do SEGREDO do nosso Santuário.<br />

Para isso cada uma recebe uma carta que irá ler, em silêncio. Podem ir ao Quarto do Pai<br />

(lugar de encontro com o Pai nos Centros de Schoenstatt – Santuário-lar do Pai) ou escolher<br />

outro lugar tranqüilo.<br />

A dirigente também pode gravar, de antemão, o texto da carta numa cassete e criar um<br />

ambiente: arranjar um cantinho com uma foto do Pai, acender uma velinha e levar um<br />

aparelho de som para ouvir a carta do Pai.<br />

Terminada a leitura da carta podem cantar “Ele amou a Maria, nós amamos<br />

também...”<br />

62<br />

Carta do Pai e Fundador<br />

Minha querida Apóstola da Rainha!<br />

Estou aqui junto de ti para falar-te do nosso Santuário e contar-te um<br />

<strong>segredo</strong>.<br />

Sim, é verdade, não podíamos ter realizado nenhuma obra maior do que<br />

atrair a Mãe de Deus ao Santuário. Ela mesma nos disse nas palavras do<br />

Documetno de Fundação em 1914:<br />

“Se provardes que me amais realmente, então atrairei a partir daqui os corações<br />

juvenis e os educarei para que sejam meus instrumentos.”<br />

Filha, desde então vive em nós a fiel convicção de que a Mãe de Deus, a<br />

partir do Santuário, quer edificar um MUNDO TOTALMENTE NOVO... Já te<br />

deste conta de que, quando te entregas à Mãe e te pões à sua disposição no<br />

Santuário, podes ajudá-la a transformar o mundo, responder aos anseios e<br />

evangelizar as pessoas?<br />

Sim, querida Apóstola, nunca esqueças que é no Santuário que a Mãe<br />

acolhe os seus filhos. A sua presença enche de paz todos os que com fé se<br />

aproximam do seu Santuário, ajuda-os a ser melhores e envia-os para construir<br />

um mundo novo.<br />

Querida Apóstola da Rainha, eu te ajudarei, para que faças cada vez mais<br />

teu o Santuário, e assim possas ser como a Mãe, uma Apóstola no meio do mundo.<br />

Com amor,<br />

Padre José Kentenich


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

ANEXO PARA A DIRIGENTE<br />

Graça do ABRIGO ESPIRITUAL<br />

“A Mãe de Deus atrai-nos com o seu amor, dá-nos lugar no Seu coração e<br />

faz-nos sentir-nos acolhidas, amadas, aceitas, arraigadas e protegidas. Ela<br />

atrai a si as pessoas, abre-lhes o coração e convida-as a selar com ela uma<br />

Aliança de Amor para levá-las a um encontro muito pessoal e vital com Cristo<br />

e com Deus Pai.<br />

Quantas vezes nos sentimos sós, pouco compreendidas, desanimadas ou<br />

desiludidas por más experiências com as outras pessoas. Quanto anseio e necessidade de<br />

acolhimento há no nosso coração, e quanta paz e alegria nos dá saber que há alguém que nos<br />

espera sempre para nos acolher. Alguém que entende tudo o que vibra no nosso interior.<br />

Alguém que nunca nos decepciona. Esse é o coração da nossa querida Mãe… Aí se saciará a<br />

nossa nostalgia de amor. Ela jamais nos abandonará, porque encontrar lar no seu coração é<br />

encontrar lar em Deus.<br />

“Existem muitas e muito diversas formas de sofrimento. Mas o sofrimento mais penoso de<br />

todos é o do desabrigo espiritual. Encontramo-nos espiritualmente desenraizados e não nos<br />

sentimos mais acolhidos quando começamos a perder lentamente a Fé que recebemos na nossa<br />

infância e que conseguiu plasmar a nossa vida. Estamos interiormente desenraizados quando se<br />

apagam em nós todos os anseios de coisas grandes. É tal a quantidade de novas ideias que nos<br />

invadem que as grandes verdades da Fé se vêem arrastadas pela corrente. Perante isto, Maria<br />

quer oferecer-nos a graça do abrigo espiritual.<br />

O que é que Ela nos quer dar? Um enraizamento profundo nas grandes verdades da Fé.”<br />

Padre Kentenich<br />

Santo Agostinho cunhou este pensamento:<br />

“Quem procurou o seu apoio junto ao rosto de Deus, não teme em absoluto o rosto dos<br />

poderosos deste mundo”.<br />

Realmente, a fonte da nossa confiança reside nesta Graça do Abrigo.<br />

Graça da TRANSFORMAÇÃO INTERIOR<br />

Maria opera no Santuário especialmente como nossa educadora. Ela oferece<br />

ideais nobres e entusiasmo pela aspiração à perfeição a quem se entrega a Ela,<br />

e implora, por ação do Espírito Santo, a sua transformação interior.<br />

Quantas vezes nos terá acontecido que nos sentimos descontentes ou<br />

desiludidas conosco mesmas e não soubemos o que fazer com este sentimento.<br />

É aí mesmo que a Mãe nos quer ajudar a superar-nos. Como sábia educadora ela<br />

nos oferece um ideal e nos transforma levando-nos ao seu Filho. Toda a mulher<br />

nobre traz em si uma profunda nostalgia de perfeição: gostaria de se elevar, como a águia,<br />

porque no interior da sua alma se sente impulsionada a corporificar a imagem de Deus.<br />

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Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Gostaríamos de ser melhores mas muitas vezes fracassamos. Maria quer ajudar-nos!<br />

No seu Santuário quer implorar para nós a força do Espírito Santo, para que possamos dar<br />

vida ao nosso ideal, a todos esses grandes anseios que vibram no nosso coração. Ela é a grande<br />

Educadora, Ela fará milagres: “Nada Sem Ti, Nada Sem Nós.”<br />

“Se analisamos agora a segunda graça que nos é dada em Schoenstatt, quer dizer, a graça<br />

da transformação interior, gostaria de repetir, a partir de um novo ângulo, o que disse antes.<br />

Transformação interior. Não sei se deveria assinalar aqui como a Santíssima Virgem converteu<br />

alguns lugares em lugares de graça durante a sua vida histórica. Detenhamo-nos um momento<br />

na cena da sua visita à sua prima Santa Isabel. Aparece Maria e Isabel fica cheia do espírito<br />

Santo. Nós, que esperamos a nossa transformação interior como um dom do Espírito Santo, de<br />

que modo vamos pedir essa graça? Esperamos, pedimos e anelamos do Espírito Santo o dom de<br />

uma forte valorização da nossa personalidade, da nossa nobreza e dignidade pessoal. Pela<br />

intercessão de Maria queremos pedir especialmente o dom de saber valorizar a personalidade<br />

da mulher. Por que motivo digo isto? Tratemos de compreender primeiro a cena recém<br />

mencionada. A Santíssima Virgem não só foi portadora de Cristo mas também devia cooperar<br />

na comunicação da sua graça mediante a sua saudação. Então a luz do Espírito Santo iluminou<br />

Isabel e esta compreendeu a grandeza de Maria.”<br />

Padre Kentenich<br />

Graça do ARDOR APOSTÓLICO<br />

O amor tende a comunicar-se. Trata-se de nos comprometermos com a<br />

renovação do mundo. Recebemos para dar… Maria necessita de nós como suas<br />

apostolas para construir o Reino de Deus no mundo.<br />

Se experimentamos o grande presente de ser acolhidas pelo amor maternal<br />

de Maria no Santuário, o nosso coração transborda de alegria; e uma experiência de amor<br />

profunda não pode deixar de comunicar-se aos outros.<br />

Então ela liberta-nos da escravidão do nosso egoísmo e impulsiona-nos para uma única e<br />

grande meta: cooperar com ela na grande missão de conquistar o mundo para Deus; sendo cada<br />

uma um “Santuário vivo” a partir do qual ela possa oferecer as suas três graças ao mundo de<br />

hoje.<br />

Apesar de ter o dia cheio de atividades, algo no nosso interior não se satisfaz de todo…<br />

Faz-nos falta o porquê e para quem fazer as coisas… A grandeza da nossa vida consiste em<br />

estarmos doadas, entregues por completo a uma grande missão, pela qual valha a pena viver e<br />

morrer. Que Maria percorra em nós o nosso tempo, presenteando lar através de nós,<br />

transformando corações e conquistando-os para Deus.<br />

“Desde que nos entregamos com total disponibilidade nas mãos da Santíssima Virgem,<br />

podemos esperar uma grande fecundidade apostólica. Recebemos uma missão de Deus através<br />

de Maria. O que até agora tinha impedido a Santíssima Virgem a realização da dita missão, era<br />

o fato de que esta dependia da nossa disponibilidade. Por isso, esperamos agora uma imensa<br />

fecundidade. Quanto mais disponíveis estejamos para o Reino de Deus, tanto mais<br />

profundamente crescerá este Reino em nós. E quanto mais cresçamos em Deus, tanto mais<br />

confiado será o nosso caminho nos perigos desta vida.”<br />

64<br />

Padre Kentenich


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

15º ENCONTRO<br />

“Onde está o teu tesouro aí está teu coração”<br />

OBJETIVO: Refletir sobre a nossa vocação - o plano de Deus para nossa vida.<br />

MATERIAL: Folha com desenho de um coração, cópias da oração final.<br />

ORAÇÃO INICIAL:<br />

Querida Rainha! Tu nos escolheste<br />

e fizeste de nosso coração o teu trono.<br />

Nele queres reinar e transformá-lo,<br />

para que sejamos um reflexo de tua imagem<br />

para muitas pessoas.<br />

Abriga-nos, Mãe, em teu coração<br />

e conduz-nos ao Pai Eterno.<br />

Ajuda-nos a cuidar o precioso tesouro do teu Santuário<br />

e sermos portadoras de tuas graças ao mundo como<br />

Apóstolas do teu Reino.<br />

Oferecemos-te o nosso coração<br />

e, com ele, todo o anseio de viver e anunciar<br />

as alegria que presenteias a tuas filhas!<br />

Mãe, conduz-nos a Jesus. Amém<br />

Entrega dos bilhetinhos com as contribuições ao Capital de Graças.<br />

DINÂMICA: “Viagem interior”<br />

Colocar uma música instrumental suave e convidar as apóstolas a se concentrarem para um momento<br />

muito especial de oração e diálogo com Deus.<br />

Queridas Apóstolas, neste ano nós conhecemos os <strong>segredo</strong>s do Reino e também a sua<br />

história. Hoje vamos fazer uma viagem.<br />

Mas será uma viagem diferente, vamos descobrir os <strong>segredo</strong>s de nosso próprio castelo e<br />

penetrar no mundo de nosso interior. Para esta viagem queremos deixar-nos iluminar pela<br />

luz que vem de Deus!<br />

O avião está partindo, apertem o cinto! (aumentar a música)<br />

Estamos chegando a nosso coração! (diminuir a música)<br />

Será que conseguiremos entrar?<br />

O que encontraremos lá dentro?<br />

Será medo, angústia e sentimentos de inferioridade?<br />

Será que ele está envolto em teias de aranha, como sinal de que há muito tempo ninguém<br />

entra ali?<br />

Encontraremos luz lá dentro, claridade, alegria, entusiasmo?<br />

Qual a imagem que eu tenho de mim mesma?<br />

Qual a imagem que eu gostaria de ter?<br />

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Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Trago em mim uma grande saudade. Na medida em que vou descobrindo o que<br />

significa viver, esta saudade cresce dentro de mim. Eu quisera realizar tudo, também o que<br />

me é impossível. Parece que nada preenche o anseio do meu coração.<br />

Será que já parei alguma vez para pensar no que Deus planejou para minha vida? O que ele<br />

espera de mim? Qual a minha missão?<br />

Diz-se: “onde está o teu tesouro, aí está teu coração”!<br />

Cada uma agora, é convidada a olhar para o seu interior, para o seu coração. Onde está o<br />

meu tesouro? A quem pertence meu coração? Seja sincera consigo mesma, deixe Cristo te<br />

pegar pela mão e ir iluminado o teu interior. Conte tudo a Ele, peça perdão, agradeça...<br />

Para isto convidamos-te a escrever uma cartinha, faça deste momento um encontro<br />

profundo teu com Cristo e com a Mãe! Não te esqueças nunca que Deus te ama<br />

infinitamente, mesmo que possas ter feito muitas coisas que aos poucos foi ofuscando a<br />

LUZ em teu coração! Sim, Ele te ama e quer ficar contigo neste momento!<br />

66<br />

Entregue para cada Apóstola uma folha com o desenho de um coração<br />

(Música instrumental)<br />

Contemplemos a nossa imagem, aquela que foi traçada por minhas próprias mãos, nela eu<br />

vejo a mim, nela está todos os meus <strong>segredo</strong>s, alegrias, talentos, mas também medos,<br />

dúvidas...<br />

Será que a imagem que Deus pensou coincide com a que sou agora?<br />

Nasci para algo de grande, para elevar minha vida à altura da dignidade de filha de Deus.<br />

Olhemos para o nosso interior! Qual é nosso maior tesouro?<br />

Podemos perguntar: Qual a maravilha que Deus realizou em mim? Quais os caminhos que<br />

Deus usou para realizar sua obra de arte que sou eu? Qual é o meu valor, a minha missão<br />

neste mundo? Por que Deus me criou?<br />

Cada uma de nós é diferente e cada uma é conduzida por caminhos diferentes. A mão do<br />

Pai quer moldar em nós algo maravilhoso, algo precioso!<br />

Cada uma de nós recebeu uma vocação especial. É o que nos faz ser únicas, insubstituíveis,<br />

é a nossa grandeza, o mais belo da nossa vida. É o que nos faz sorrir!<br />

Olhamos para a história de vida e agradeçamos a Deus por tudo o que recebemos do seu<br />

amor e da sua bondade. Agradeçamos porque Ele nos chamou à vida, nos enriqueceu com a<br />

graça do batismo, nos conduziu como filhas amadas no caminho de seu amor! Agradeçamos<br />

pela vida maravilhosa que temos, pois, apesar das dificuldades, Deus nos deu um corpo<br />

perfeito e a capacidade de com este corpo fazermos o bem.<br />

Canto: Deus é m Pai de bondade<br />

(entregar o coração – que escreveram - para a Mãe de Deus)


Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

DIÁLOGO: Retornando de nossa viagem, queremos refletir e conversar sobre a nossa<br />

vocação.<br />

Alguma de vocês já se perguntou o que deseja ser? Qual a profissão que quer<br />

seguir? Para que quer estudar? Com certeza já pensamos e falamos sobre isto.<br />

Mas existe ainda algo mais importante. É a nossa vocação!<br />

O que é isto vocação? A palavra “vocação” vem do verbo “chamar”. Deus nos chama<br />

para realizar uma missão especial no mundo e nos apresenta alguns caminhos ou<br />

formas de como podemos realizar nossa missão:<br />

Podemos seguir o chamado de Deus<br />

a) na Vida Matrimonial: constituindo uma família com a bênção de Deus. É das vocações talvez<br />

a mais conhecida. Uma família bem estruturada serve como um celeiro para as demais<br />

vocações. Dentro da Igreja, o matrimônio tem uma função muito importante, que é a de ser<br />

testemunha do amor de Deus. O casal tem a missão de educar bem os seus filhos na fidelidade<br />

a Deus e ao seu amor de Pai.<br />

b) na Vida Religiosa: consagrando-nos a Deus como irmãs e colocando-nos a seu serviço<br />

através da oração, do apostolado e da caridade.<br />

Por exemplo, temos no Movimento de Schoenstatt as Irmãs de Maria que atuam no apostolado<br />

específico do Movimento, em pastorais da Igreja, no serviço aos pobres e nas mais diversas<br />

profissões.<br />

c) na Vocação Leiga: É a vocação do cristão comprometido. Aqui se encaixam todas as pessoas<br />

que ajudam na Igreja: catequistas, ministros, etc.<br />

Como Apóstolas da Rainha fomos escolhidas e chamadas por ela para uma grande<br />

missão. Nós também somos parte de seu tesouro.<br />

Perguntemos: por que e para quê a Mãe de Deus nos chamou a Schoenstatt?<br />

O que ela espera de cada uma de nós?<br />

Como vamos responder ao seu chamado?<br />

A grande Rainha quer para si um Reino ideal, ela quer ser Rainha primeiro no reino<br />

NOSSO CORAÇÃO.<br />

PROPÓSITO E ORAÇÃO FINAL:<br />

Rezemos cada dia esta pequena oração que agora vamos receber. Com grande confiança<br />

pedimos que a Mãe de Deus ilumine nosso caminho para descobrirmos qual é o plano de Deus a<br />

nosso respeito, qual é a Missão para a qual ele nos chamou à vida.<br />

Rezemos juntas:<br />

“Querida Mãe de Deus, Rainha de todos aqueles que querem seguir mais de perto teu Filho<br />

Jesus Cristo, concede-me a graça do discernimento de minha vocação. Ajuda-me a<br />

compreender o que Deus deseja de mim e alcança-me a graça de seguir, com ousadia, seu<br />

chamamento. Mãe Três Vezes Admirável, guia-me, conduz-me”.<br />

Confio em teu poder, em tua bondade.<br />

Em ti confio com filialidade.<br />

Confio, cegamente, em toda a situação,<br />

Mãe no teu Filho e na tua proteção.<br />

Canto final: Ó Rainha, vem conosco. Ó Rainha, vence conosco...<br />

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