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I segredo - Jufem Brasil

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Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria<br />

Anexo2:<br />

II. Novamente a tomar decisões<br />

“Lentamente o colégio foi deixando de ser cenário de revoluções, e aquele recanto da<br />

Alemanha onde transcorreu nossa história recobrou sua tranqüilidade. Trata-se de um<br />

pequeno vale que por sua beleza recebeu séculos atrás o nome de Schoenstatt (que significa<br />

“belo lugar”).<br />

Está rodeado por diversos montes e vai se abrindo até a planície do rio Reno, cujas<br />

águas caudalosas percorrem quase todo o país.<br />

Muitíssimo anos atrás, na época dos castelos (que ainda se vêem por esta região) e dos<br />

cavaleiros que vestiam armaduras – lá pela Idade Média – havia naquele lugar um convento de<br />

monjas agostinianas. Contavam com um cemitério próprio e junto a ele uma pequena capelinha.<br />

Mas os anos passaram, e quando foi construído nas proximidades o novo seminário para<br />

os estudantes, conservava-se pouco de tudo isto. Do convento só duas torres ficaram de pé<br />

(uma veio a cair anos mais tarde, depois da fundação de Schoenstatt). A capelinha tinha<br />

intacta suas paredes e o teto, mas no seu interior não havia altar nem imagem de santo algum,<br />

só se via pás, enxadas, rastelos e teias de aranha de todo tipo.<br />

Dois anos depois que ao seminário foi mudado para Schoenstatt, no começo de 1914,<br />

via-se os meninos mais atarefados do que nunca. Reuniam-se fora das horas de aula e<br />

discutiam longo tempo. Parecia como se estivessem tramando algo.<br />

O que ocorria é que o diretor espiritual os havia convidado a formar uma “congregação<br />

mariana” e tinham que pensar muito bem se queriam formá-la ou não.<br />

[…]<br />

Por fim, alguns meninos decidiram-se a formar a congregação e trabalharam sob a<br />

direção do Pe Kentenich. Mas, logo tiveram que suspender as suas reuniões: chegaram as<br />

férias e cada um voltou para a sua casa por um tempo.<br />

Foi na época em que os países europeus começaram a enfrentar-se numa luta que se<br />

conhece agora como a Primeira Guerra Mundial.<br />

Isto significou uma mudança total na vida dos estudantes e do povo alemão. A palavra<br />

“guerra” fez estremecer a todos: aqueles que preenchiam as condições físicas e tinham<br />

completado dezesseis anos deviam alistar-se para ir ao campo de batalha.<br />

Apresenta-se um panorama escuro. Que aconteceria com os jovens, com a congregação?<br />

O que iria ocorrer com sua pátria, com o mundo inteiro? Uma guerra pode destruir tantas<br />

coisas, acabar com tantas vidas.<br />

O Pe Kentenich pôs-se seriamente a pensar sobre o que Deus queria com tudo isso,<br />

especialmente a respeito da jovem congregação. Diante dele estavam duas opções. A primeira<br />

lhe indicava que devia seguir avante com a congregação fazendo frente às dificuldades. Com<br />

os poucos alunos que ficassem em Schoenstatt. A segunda seria atuar com mais prudência:<br />

dissolver a congregação levando em conta o perigo e a falta de forças.<br />

[…]<br />

Pe Kentenich viu a guerra e suas dificuldades como uma oportunidade que lhes era<br />

oferecida para avançar no caminho da santidade. Mas sabia que sozinhos não podiam alcançar<br />

esta meta. A quem poderiam pedir ajuda?<br />

Espontaneamente pensou em Maria. Ela sempre esteve próxima. Era necessário que ela<br />

se tornasse presente de forma especial para educar os jovens e dar-lhes a força para<br />

manterem-se fiéis aos ideais da congregação no campo de batalha.<br />

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