I segredo - Jufem Brasil

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Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria 5º ENCONTRO 22 - Segundo segredo – O lugar preferido da apóstola – O SANTUÁRIO OBJETIVO: Mostrar que o Santuário é a fonte de graças de Schoenstatt. MATERIAL: Cópia da oração “Mãe, aqui estou”. Imagem/cartaz do Schoenstatt Original, um pequeno Santuário e/ou um postal do Santuário para cada Apóstola. ORAÇÃO INICIAL: Querida Mãezinha, ao contemplarmos tua imagem de graças com teu Divino Filho nos braços, logo pensamos em teu Santuário. Nele estabeleceste tua morada e a partir deste trono queres presentear todos os teus filhos e filhas. Em nossa caminhada de Apóstolas da Rainha descobrimos o primeiro segredo do Reino. É a tua imagem e nela encontramos o verdadeiro espelho para o qual queremos olhar todos os dias. Hoje nós vamos descobrir o segundo segredo do Reino. Com alegria queremos acolher este segredo em nosso coração, por isto rezamos juntas: “Mãe, aqui estou! Cheia de confiança dirijo-te o meu olhar, a minha prece filial. Sei que és Mãe e acolhes em teu coração materno todos os meus cuidados e preocupações, minhas lutas e dificuldades, os sofrimentos que carrego, e as alegrias que a bondade paternal de Deus me presenteia. Confio em ti, Mãe.” (Ir. M. Fátima Dotto) DIÁLOGO: Chegou o grande momento em que vamos descobrir o segundo segredo do Reino. Este segredo é a fonte de graças, o lugar onde a Mãe e Rainha estabeleceu sua morada. É o lar de todas os filhos de seu reino. Indicação para a dirigente: A foto do Santuário pode estar coberta e neste momento elas a descobrem e colocam em um lugar bem à vista, enquanto cantam. Canto: “Me aproximo do teu Santuário e aos pés do Sacrário entrego meu coração...” HISTÓRIA: Indicação para a dirigente: É aconselhável que a dirigente não leia simplesmente o texto, mas que se prepare e conte a história com vitalidade. Se for possível, pesquisar e ler algum livro da literatura de Schoenstatt que relate o acontecimento da fundação. É importante salientar a vinculação local, ou seja, que a Mãe de Deus escolheu o Santuário como seu trono de graças e que o Pe Kentenich e os seminaristas a convidaram oferecendo sacrifícios e boas obras como contribuições ao Capital de Graças, para atraí-la à Capelinha.
Livro da dirigente 4 Coleção Apóstolas de Maria No ano de 1912 o Pe José Kentenich recebeu a tarefa de cuidar dos jovens seminaristas que viviam em Schoenstatt, um belo vale na cidade de Valendar, Alemanha. Esta tarefa não era tão fácil porque os jovens estavam muito revoltados e chateados com todo o estudo e as exigências que tinham na casa nova. Eles simplesmente queriam ser livres. Estavam cansados de leis e regras que diziam: aqui não se pode fazer isto e aquilo. Em seu primeiro encontro Pe. José Kentenich disse-lhes que tinha um plano de trabalho com eles: “Queremos educar-nos para sermos personalidades livres”. Os meninos ficaram entusiasmados com seu novo plano. Formaram um grupo de trabalho, na conquista pela liberdade, mas não havia um lugar reservado onde pudessem fazer suas reuniões. Tinham a capela da casa, mas esta era muito grande e além do mais sempre eram interrompidos por visitas que lá chegavam para rezar, ou por curiosidade. Resolveram trocar de lugar. Mas para onde ir? Lembraram-se de uma velha capelinha de São Miguel. A capelinha estava abandonada, roída pelo tempo, sem bancos, nem imagens, nem altar. Servia para guardar o carvão das estufas e as ferramentas do jardim. Havia aí também um gerador de energia elétrica que fornecia luz para a casa velha e ainda vasos, arados, flores. Os fios elétricos à vista serviam para os pequenos eletricistas fazerem suas experiências e satisfazerem o desejo de ver as chamas azuladas dos contatos que terminavam deixando a casa velha na escuridão e o Padre responsável furioso. Lembrando-se desta capelinha abandonada pediram-na e esta lhes foi dada. Os trabalhos de restauração foram iniciados em julho de 1914. Tudo foi melhorado: telhado, piso, paredes, altar – foi pintada a abobada do altar de azul com estrelinhas amarelas. Como a capelinha era dedicada a São Miguel, este recebeu um lugar de honra sobre o altar. O dia da inauguração foi marcado para 18 de outubro de 1914 e o Pe Kentenich fez uma palestra ao grupo. Este foi o grande dia da Fundação de Schoenstatt. Pe. José Kentenich revelou-lhes o grande segredo que trazia em seu coração, dizendo: “Gostaria de transformar este lugar num lugar de romarias”. Isto é, um lugar onde as pessoas peregrinam e recebem graças especiais. Ao revelar seu grande segredo, percebeu que os corações dos meninos vibraram de entusiasmo. Queriam oferecer tantas provas de amor à Mãe do Céu, que Ela não seria capaz de resistir e assim vir morar na capelinha como a sua Rainha e Mãe, transformando a capelinha num lugar de graças, não só para eles e para a pátria Alemã mas, talvez, para mais além. E realmente a Mãe de Deus aceitou o convite. Aceitou todo o amor, oração e sacrifício dos meninos e do Pe. José Kentenich e transformou a capelinha em seu trono. A capelinha, a partir de 18 de outubro de 1914 tornou-se o Santuário, o Castelo da Rainha. DIÁLOGO: Quando surge um Santuário, como aconteceu em Fátima, Lourdes, Aparecida, normalmente é porque ali se deu uma aparição da Mãe de Deus. Ela tomou a iniciativa. Como ouvimos na história de hoje, em Schoenstatt foi diferente. A Mãe de Deus foi convidada a estabelecer-se no Santuário e os jovens oferecermos muitos sacrifícios, orações, esforço nos estudos e na sua auto-educação. Este esforço para cumprir fielmente o dever e ir além do que faz parte da obrigação, foram os tesouros que os meninos entregaram para a Mãe no Santuário. Ela aceitou estas ofertas e fez do Santuário o seu castelo. Hoje a Mãe de Deus faz a mesma exigência para nós, as suas Apóstolas. 23
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