concepções de leitura e de escrita - Associação de Leitura do Brasil
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A concepção <strong>de</strong> <strong>leitura</strong> mobilizada pelos licencian<strong>do</strong>s/estagiários<br />
Analisaremos nessa seção a mesma ativida<strong>de</strong> analisada anteriormente.<br />
Ao trabalhar com a capa <strong>de</strong> uma revista, os estagiários <strong>de</strong>monstraram que a<br />
concepção <strong>de</strong> <strong>leitura</strong> que subjaz as suas ativida<strong>de</strong>s não é a <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo ascen<strong>de</strong>nte,<br />
mas é a <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> letramento. Isso se <strong>de</strong>ve ao fato <strong>de</strong> eles terem aborda<strong>do</strong> as<br />
imagens, os significa<strong>do</strong>s das cores, da palavra Dancei, entre outros aspectos.<br />
Em seguida, elaboraram um exercício, analisa<strong>do</strong> anteriomente, que teve<br />
como objetivo articular os conhecimentos prévios <strong>do</strong>s alunos sobre o tema com os<br />
apresenta<strong>do</strong>s no texto. Assim, os alunos ao se <strong>de</strong>pararem com outro texto<br />
acionarão seus esquemas cognitivos, o que orientará a <strong>leitura</strong>.<br />
Então, para os estagiários com a ajuda da <strong>do</strong>cente supervisora, a <strong>leitura</strong> é<br />
tida como uma prática social em que, no ato da <strong>leitura</strong>, o leitor adquire uma nova<br />
informação.<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
Respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao nosso objetivo que foi o <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar e analisar qual(is)<br />
concepção(ões) e prática(s) <strong>de</strong> <strong>leitura</strong> e <strong>de</strong> <strong>escrita</strong> são mobilizadas pela <strong>do</strong>cente<br />
supervisora <strong>do</strong> estágio, no seu plano <strong>de</strong> curso e nas aulas ministradas, e qual(is)<br />
a(s) concepção(ões) é(são) <strong>de</strong>monstradas pelos alunos estagiários, po<strong>de</strong>mos dizer<br />
que a concepção <strong>de</strong> <strong>escrita</strong> mobilizada pela <strong>do</strong>cente foi a <strong>de</strong> texto como um<br />
processo que é construí<strong>do</strong> socialmente contextualiza<strong>do</strong>. Da mesma forma, os<br />
estagiários buscaram mobilizar essa mesma concepção, uma vez que a <strong>do</strong>cente os<br />
orientou para isso.<br />
Em relação à concepção <strong>de</strong> <strong>leitura</strong>, percebemos que a apresentada pelos<br />
sujeitos foi a <strong>do</strong> letramento, uma vez que os mesmos <strong>de</strong>monstraram trabalhar<br />
envolven<strong>do</strong> os usos e funções da <strong>leitura</strong> na socieda<strong>de</strong>.<br />
Portanto, com a ajuda da <strong>do</strong>cente, po<strong>de</strong>mos perceber que os estagiários<br />
conseguiram alcançar as habilida<strong>de</strong>s requeridas pela disciplina, que foram as<br />
mesmas apresentadas pela professora supervisora.<br />
REFERÊNCIAS<br />
BEZERRA, Maria Auxilia<strong>do</strong>ra. Livros didáticos <strong>de</strong> Português e suas <strong>concepções</strong> <strong>de</strong><br />
ensino e <strong>de</strong> <strong>leitura</strong>: uma retrospectiva. In: DIAS, L.F. (Org.). Texto, <strong>escrita</strong>,<br />
interpretação: ensino e pesquisa. João Pessoa: Idéia, 2001. p. 27- 48.