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Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de - Irmandade da ...

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<strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Ciências</strong> <strong>Médicas</strong> <strong>da</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Casa</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />

Departamento <strong>de</strong> Cirurgia<br />

Disciplina <strong>de</strong> Cirurgia <strong>de</strong> Cabeça e Pescoço<br />

D I R E T R I Z E S<br />

2 0 07<br />

Antonio Jose Gonçalves


A Disciplina <strong>de</strong> Cirurgia <strong>de</strong> Cabeça e Pescoço iniciou suas<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s em 1991, portanto, há 16 anos. Neste período, do ponto <strong>de</strong><br />

vista assistencial, foram atendidos milhares <strong>de</strong> pacientes, a saber:<br />

Atendimentos ambulatoriais : em média são 6000 atendimentos<br />

por ano, sendo que este número vem aumentando ano a ano. Houveram<br />

6466 atendimentos médicos em 2006.<br />

Cirurgias : Tireói<strong>de</strong>: 1230<br />

Paratireói<strong>de</strong> : 49<br />

Boca: 399<br />

Laringe: 440<br />

Faringe: 213<br />

Seios paranasais: 45<br />

Pele, incluindo melanoma: 65<br />

Glândulas Salivares: 305<br />

Afecções Congênitas: 108<br />

Urgências – abscessos, fasciítes e traumas: 428<br />

Traqueostomias: 483<br />

Metástases Cervicais : 82<br />

Outras: 823


No aspecto ensino, temos residência reconheci<strong>da</strong> pelo Ministério <strong>de</strong><br />

Educação e Cultura <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1994 e já formamos 16 resi<strong>de</strong>ntes e estagiários, no<br />

nosso serviço. Além disso temos um grupo <strong>de</strong> alunos <strong>da</strong> <strong>Facul<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Ciências</strong><br />

<strong>Médicas</strong> <strong>da</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Casa</strong> <strong>de</strong> São Paulo – o Grupo Acadêmico <strong>de</strong> Cirurgia <strong>de</strong><br />

Cabeça e Pescoço – que participa ativamente <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino e pesquisa<br />

do nosso grupo.<br />

Des<strong>de</strong> 1999 somos consi<strong>de</strong>rados pela Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Cirurgia<br />

<strong>de</strong> Cabeça e Pescoço como um dos 17 centros formadores em Cirurgia <strong>de</strong><br />

Cabeça e Pescoço do Brasil.<br />

Des<strong>de</strong> 1993 temos participado ativamente <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong><br />

cirurgia <strong>de</strong> cabeça e pescoço no Brasil e em algumas oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s no exterior.<br />

Temos também pós graduação “sensu strictu”. No serviço já foram<br />

<strong>de</strong>fendi<strong>da</strong>s 12 teses, a maioria <strong>de</strong>las com nosso próprio material.<br />

Assim creio que todo este cabe<strong>da</strong>l <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s assistenciais e<br />

cientificas, associados à tradição <strong>de</strong> nossa Escola, do Departamento <strong>de</strong> Cirurgia e<br />

<strong>da</strong> Irman<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Casa</strong> <strong>de</strong> Misericórdia <strong>de</strong> São Paulo nos cre<strong>de</strong>nciam a<br />

traçar as diretrizes <strong>de</strong> tratamento <strong>da</strong>s diferentes doenças que acometem a região<br />

<strong>da</strong> cabeça e pescoço, basea<strong>da</strong>s na nossa experiência, adquiri<strong>da</strong> no tratamento<br />

<strong>de</strong>stes inúmeros pacientes e, no bom senso que nossos professores nos legaram.


Por fim, o que aqui proporemos não é imutável e, não teremos duvi<strong>da</strong> em<br />

mu<strong>da</strong>r qualquer conduta caso as evidências clinicas e cientificas assim o<br />

<strong>de</strong>terminem.<br />

Estas diretrizes foram discuti<strong>da</strong>s pelo nosso grupo como um todo com<br />

ativa participação dos assistentes e dos pós-graduandos. Nos assuntos em que<br />

nossa experiência era limita<strong>da</strong> foram consultados colegas especialistas com maior<br />

experiência para que o “PROJETO DIRETRIZES CCP-SANTACASA-SP”<br />

mantivesse um elevado nível técnico científico.<br />

A magnitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> um serviço é <strong>da</strong><strong>da</strong> por uma série <strong>de</strong> fatores, a saber,<br />

éticos, morais, profissionais, técnicos, científicos entre outros. Temos a certeza <strong>de</strong><br />

que nosso serviço apesar <strong>de</strong> “adolescente” – com pouco mais <strong>de</strong> 16 anos <strong>de</strong><br />

existência – já está maduro e <strong>da</strong>ndo bons frutos. Isto tem como credores muitas<br />

pessoas e serviços <strong>de</strong> cirurgia <strong>de</strong> cabeça e pescoço disseminados por todo este<br />

imenso Brasil, que não vamos enumerar para não sermos injustos com ninguém.<br />

Mas, sem duvi<strong>da</strong> alguma, a melhor prova <strong>de</strong> que o serviço é maduro é quando tem<br />

a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ditar normas e condutas baseado na sua experiência, e é com<br />

muito orgulho que o nosso serviço – DISCIPLINA DE CIRURGIA DE CABEÇA E<br />

PESCOÇO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO<br />

PAULO - apresenta suas diretrizes para as principais doenças <strong>da</strong> nossa<br />

especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>.


DIRETRIZES GERAIS<br />

I. Doenças <strong>da</strong> Tireói<strong>de</strong><br />

II. Câncer <strong>da</strong> Laringe<br />

III. Câncer <strong>da</strong> Faringe<br />

IV. Câncer <strong>da</strong> Cavi<strong>da</strong><strong>de</strong> Bucal<br />

V. Câncer <strong>da</strong> Pele e Melanoma em CCP<br />

VI. Câncer <strong>da</strong>s Glândulas Salivares<br />

VII. Câncer dos Seios Paranasais<br />

VIII. Esvaziamentos Cervicais<br />

IX. Radioterapia em tumores <strong>de</strong> cabeça e pescoço – linhas gerais<br />

X. Quimioterapia em CEC <strong>de</strong> cabeça e pescoço – linhas gerais


I. DOENÇAS DA TIREÓIDE


INTRODUÇÃO<br />

DESCRIÇÃO DO MÉTODO DE COLETA DE EVIDÊNCIAS:<br />

Revisão <strong>da</strong> literatura e consensos.<br />

GRAU DE RECOMENDAÇÃO E FORÇA DE EVIDÊNCIA:<br />

A: Gran<strong>de</strong>s ensaios clínicos e meta-análises.<br />

B: Estudos clínicos e observacionais bem <strong>de</strong>senhados.<br />

C: Relatos e séries <strong>de</strong> casos clínicos.<br />

D: Publicações basea<strong>da</strong>s em consensos e opiniões <strong>de</strong> especialistas.<br />

108 referências<br />

AMB / CFM, 2001


Conduta no nódulo tireoi<strong>de</strong>ano.<br />

Conduta no câncer <strong>de</strong> tireói<strong>de</strong>.<br />

OBJETIVOS


Forte suspeita <strong>de</strong><br />

Câncer<br />

Cirurgia<br />

NCCN – Thyroid Carcinoma, 2005<br />

Maligno<br />

Laszlo, H. N Engl J Med; 351(17): 1764-1771, 2004<br />

Nódulo tireói<strong>de</strong><br />

História, exame físico, TSH, T4L,<br />

Ac. Anti-Tg, Ac. Anti-TPO, USG<br />

TSH normal ou ↑<br />

Avaliação Clínica e US<br />

PAAF<br />

Suspeito<br />

Cirurgia Cirurgia<br />

Laszlo, H et al. Endocrine Reviews; 24(1):102-32,2003<br />

Shaha, AR. Laryngoscope; 110:183-193, 2000<br />

Se US suspeito ou >=1 cm ou antec. radiação ou hist. familiar<br />

nódulo<br />

≤1cm<br />

Bócio ou<br />

Padrão<br />

Folicular<br />

USG 6 m<br />

Nódulo<br />

›1 cm<br />

USG anual PAAF<br />

Nódulo<br />

Morno ou frio<br />

TSH ↓<br />

Cintilografia<br />

Nódulo<br />

funcionante<br />

Cirurgia<br />

US suspeito:<br />

Nodulo irregular<br />

Microcalcificações<br />

Vasc. central


INDICADORES CLÍNICOS SUGESTIVOS DE MALIGNIDADE<br />

Forte suspeita Suspeita mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong><br />

Crescimento rápido<br />

Nódulo endurecido<br />

Fixação às estruturas adjacentes<br />

História familiar <strong>de</strong> câncer <strong>da</strong> tireói<strong>de</strong><br />

Paralisia <strong>de</strong> cor<strong>da</strong> vocal<br />

Linfa<strong>de</strong>nopatia regional<br />

Sintomas <strong>de</strong> invasão nas estruturas do pescoço<br />

História familiar <strong>de</strong> Ca Medular ou NEM<br />

Shaha, AR. Laryngoscope; 110: 183-193, 2000<br />

Mazzaferri, EL et al. J Clin Endocrinol Metabol.; 86(4):1447-63, 2001<br />

Khati, N et al. Ultrasound Quarterly; 19(4):162-176, 2003<br />

I<strong>da</strong><strong>de</strong> 60 anos<br />

Sexo masculino<br />

Nódulo >4 cm<br />

Exposição à radiação<br />

ionizante<br />

Critérios<br />

Ultrassonográficos<br />

Hipervascularização central<br />

Microcalcificação<br />

Bor<strong>da</strong>s irregulares<br />

Nódulo hipoecóico<br />

Cisto com vegetação interna


INDICAÇÕES DE TIREOIDECTOMIA<br />

Nódulo > 3,0 – 4,0 cm<br />

Bócio Mergulhante<br />

Sinais e sintomas compressivos<br />

Suspeita <strong>de</strong> maligni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Estética<br />

GRUPOS DE RISCO BASEADOS NOS FATORES<br />

PROGNÓSTICOS DO CARCINOMA DIFERENCIADO DA<br />

TIREÓIDE<br />

I<strong>da</strong><strong>de</strong> (anos)<br />

Metástases à distância<br />

Tumor<br />

Histologia / grau<br />

Sobrevivência 20 anos (%)<br />

Baixo Risco<br />

45<br />

M+<br />

> 4 cm<br />

Folicular e/ou alto grau<br />

57


PAAF<br />

Conduta no nódulo tireoi<strong>de</strong>ano segundo a PAAF<br />

Bócio<br />

Ca Papilífero<br />

Ca Medular<br />

Indiferenciado<br />

Suspeita<br />

Padrão folicular<br />

Neoplasia folicular<br />

Neoplasia <strong>de</strong> células <strong>de</strong> Hürthle<br />

Nódulo hipercelular<br />

Rx tórax<br />

Laringoscopia<br />

CT se necessário<br />

Nódulo >ou igual a 2 cm<br />

Nodulo < 2 cm<br />

Cirurgia<br />

Observar ou Auxílio<br />

Imunocitoquímica


Difuso Tóxico<br />

Tratamento<br />

clínico por 1 ano<br />

Remissão Não remissão<br />

Seguimento Bócio “gran<strong>de</strong>” Bócio “pequeno”<br />

Maior que 50 g<br />

T. Subtotal<br />

Funcional ou<br />

Tireoi<strong>de</strong>ctomia<br />

Total<br />

Conduta no bócio tóxico<br />

Menor que 50 g<br />

Radioiodo<br />

Bócio Tóxico<br />

Multinodular Tóxico Uninodular Tóxico<br />

Idoso<br />

Alto risco cirúrgico<br />

Sim<br />

Não<br />

Radioiodo TT<br />

Idoso<br />

Alto risco cirúrgico<br />

Sim Não<br />

Radioiodo Nodulectomia


Conduta intra-operatória no bócio nodular<br />

Maligno<br />

Tireoi<strong>de</strong>ctomia Total +<br />

Exploração recorrencial<br />

PAAF=Bócio ou Padrão Folicular<br />

Lobectomia +<br />

Istmectomia<br />

Congelação<br />

Sim<br />

Tireoi<strong>de</strong>ctomia<br />

total<br />

Benigno<br />

Nódulo contralateral<br />

presente<br />

Não<br />

Observação<br />

USG anual


Ca Papilífero<br />

Conduta no carcinoma papilífero<br />

Pescoço N-<br />

Pescoço N+<br />

Unilateral<br />

Bilateral<br />

T. Total +<br />

Exploração Recorrencial<br />

T. Total + EC II, III, IV,V<br />

ipsilateral + recorrenciais<br />

T. Total + EC II, III, IV,V<br />

bilateral + recorrenciais


Ca Folicular<br />

Ca Céls. Hürthle<br />

Conduta no carcinoma folicular<br />

Pescoço N-<br />

Pescoço N+<br />

Unilateral<br />

Bilateral<br />

T. Total +<br />

Exploração recorrencial<br />

T. Total + EC II, III, IV,V<br />

ipsilateral + recorrenciais<br />

T. Total + EC II, III, IV,V<br />

bilateral + recorrenciais


Ca Medular<br />

Calcitonina<br />

CEA<br />

Cálcio sérico<br />

Pesquisa<br />

Feocromocitoma<br />

Pesquisa RET<br />

Tu < 1 cm<br />

Tu ≥ 1 cm<br />

Obs: Avaliar no intra-operatório as 4 paratireói<strong>de</strong>s.<br />

Conduta no carcinoma medular<br />

Pescoço N-<br />

Pescoço N+<br />

Pescoço N-<br />

Unilateral<br />

Bilateral<br />

T. Total + EC VI e<br />

mediastinal<br />

T. Total + EC II,III,IV,V<br />

ipsilateral + EC II, III, IV<br />

contralateral + VI e<br />

mediastinal<br />

T. Total + EC II,III,IV,V<br />

bilateral + Nível VI +<br />

mediastinal<br />

T. Total + EC II,III,IV<br />

Bilateral + VI +<br />

mediastinal


Indiferenciado<br />

CT pescoço<br />

Laringoscopia<br />

EDA<br />

Conduta no carcinoma indiferenciado<br />

Ressecável<br />

Irressecável<br />

T. Total + Ressecção<br />

seletiva <strong>da</strong>s ca<strong>de</strong>ias<br />

linfono<strong>da</strong>is acometi<strong>da</strong>s +<br />

Traqueostomia<br />

Biópsia + Traqueostomia<br />

Rxt + QT


Tg in<strong>de</strong>tectável<br />

PCI -<br />

AVALIAÇÃO PÓS OPERATÓRIA<br />

CARCINOMA BEM DIFERENCIADO<br />

Seguimento Meta<br />

distância<br />

NCCN – Thyroid Carcinoma, 2005<br />

Haugen, BR et al. J Clin Endocrinol Metabol 84:3877-2885, 1999<br />

AACE/AAES-Management of Thyroid Carcinoma, 2001<br />

SBCCP/AMB/CFM, 2001<br />

Singer, PA et al. Arch Intern Med; 156:2165-72, 1996<br />

Sem doença residual<br />

macroscópica<br />

3 meses <strong>de</strong> PO:<br />

PCI e Tg com TSH↑,<br />

TSH, T4L, Ac anti-Tg<br />

PCI +<br />

Captação<br />

Cervical >1%<br />

Dose terapêutica I 131<br />

Tg > 2 ng/mL<br />

PCI -<br />

Discutir Dose<br />

terapêutica I 131<br />

A Dose terapêutica com I 131<br />

<strong>de</strong>ve ser feita em todos os<br />

doentes <strong>de</strong> ALTO RISCO,<br />

SEM EXCEÇÕES


AVALIAÇÃO PÓS OPERATÓRIA<br />

CARCINOMA BEM DIFERENCIADO<br />

PCI sem captação<br />

RXT<br />

NCCN – Thyroid Carcinoma, 2005<br />

AACE/AAES-Management of Thyroid Carcinoma, 2001<br />

Singer, PA et al. Arch Intern Med; 156:2165-72, 1996<br />

Com doença residual<br />

macroscópica<br />

irressecável<br />

4-6 semanas <strong>de</strong> PO:<br />

PCI e Tg com TSH↑, TSH, T4L<br />

Ac anti-Tg<br />

PCI +<br />

Dose terapêutica I 131<br />

Discutir RXT


Exame físico a ca<strong>da</strong> 6 meses durante 2 primeiros anos, <strong>de</strong>pois anualmente se livre <strong>de</strong> doença<br />

TSH, Tg e anti-Tg aos 6 e 12 meses, <strong>de</strong>pois anualmente se livre <strong>de</strong> doença<br />

USG cervical + RX tórax anual<br />

Dose supressiva <strong>de</strong> Levotiroxina (T4)<br />

PCI se houver elevação Tg<br />

SEGUIMENTO<br />

CARCINOMA BEM DIFERENCIADO<br />

Dosagem <strong>de</strong> Tg, Ac atg e PCI com estimulo <strong>de</strong> “Thyrogen” ou TSH endógeno no quarto ano <strong>de</strong> pós-op<br />

Cirurgia e/ou Radioiodo, se<br />

houver captação<br />

Recidiva local Tg > 10 ng/dL<br />

PCI -<br />

RXT Discutir Dose<br />

terapêutica I 131<br />

Doença<br />

Metastática<br />

Discutir<br />

tratamento<br />

conforme<br />

localização <strong>da</strong><br />

doença


SEGUIMENTO<br />

CARCINOMA MEDULAR<br />

Calcitonina<br />

CEA<br />

Positiva Negativa<br />

Pesquisa Imagem:<br />

CT, RNM, SPECT c/<br />

DMSA<br />

Imagem +<br />

ou doença<br />

sintomática<br />

Doença<br />

persistente/recidiva<br />

Calcitonina +<br />

Calcitonina e CEA anual<br />

USG anual<br />

3 meses PO<br />

Se NEM 2A e 2B, pesquisa anual para<br />

Feocromocitoma e hiperparatireoidismo (NEM 2A)<br />

NCCN – Thyroid Carcinoma, 2005<br />

U<strong>de</strong>lsman, R et al. Surgery,114:1083-9, 1993


Locorregional<br />

Sintomático<br />

Metástase à distância<br />

Assintomático<br />

Metástase à distância<br />

CARCINOMA MEDULAR<br />

DOENÇA PERSISTENTE/RECIDIVA<br />

Ressecção ou<br />

RXT, se irressecável<br />

Ressecção paliativa<br />

RXT<br />

Observação ou<br />

Ressecção, se possível<br />

Doença<br />

Dissemina<strong>da</strong><br />

Sintomático<br />

RXT ou<br />

QT <strong>da</strong>carbazine (DTIC)<br />

Bifosfonados se meta óssea<br />

NCCN – Thyroid Carcinoma, 2005


RADIOTERAPIA<br />

Indicações<br />

Carcinoma indiferenciado/anaplásico<br />

Carcinoma medular com extensa doença linfono<strong>da</strong>l e mediastinal<br />

Carcinoma medular com doença residual irressecável<br />

Carcinoma bem diferenciado com tumor residual irressecável<br />

Carcinoma pouco diferenciado invadindo o compartimento central<br />

Casos selecionados com metástases, como osso e cérebro<br />

Shaha, AR . Laryngoscope, 110:183-193, 2000


QUIMIOTERAPIA<br />

Indicações<br />

Nenhum tratamento quimioterápico tem tido bom resultado<br />

Alternativas em tu irressecáveis/sintomáticos<br />

Linfoma: CHOP<br />

Indiferenciado: Doxorrubicina/cisplatina<br />

Medular: Dacarbazina<br />

Rasbach, DA et al. Surgery; 98(6):1166-70, 1985<br />

AACE/AAES Management of thyroid carcinoma, 2001<br />

NCCA – Thyroid carcinoma, 2005


ESTADIAMENTO CARCINOMA DA TIREÓIDE<br />

(TNM/AJCC, 2002, 6ª EDIÇÃO)<br />

T - Tumor Primário:<br />

TX – Tumor primário não po<strong>de</strong> ser avaliado<br />

T1 – Tumor ≤ 2 cm em sua maior dimensão, limitado à tireói<strong>de</strong><br />

T2 – Tumor > 2 cm e até 4 cm em sua maior dimensão, limitado à tireói<strong>de</strong><br />

T3 – Tumor > 4 cm em sua maior dimensão, limitado à tireói<strong>de</strong>, ou<br />

qualquer tumor com extensão extratireoi<strong>de</strong>ana mínima (extensão para m.<br />

esternotireói<strong>de</strong>o ou partes moles peritireói<strong>de</strong>)<br />

T4a – Tumor <strong>de</strong> qualquer dimensão, esten<strong>de</strong>ndo-se além <strong>da</strong> cápsula <strong>da</strong><br />

tireói<strong>de</strong> para tecido subcutâneo, laringe, traquéia, esôfago ou nervo<br />

laríngeo recorrente<br />

T4b – Tumor que inva<strong>de</strong> fáscia pré-vertebral ou engloba artéria caróti<strong>da</strong> ou<br />

vasos mediastinais<br />

Todos os carcinomas indiferenciados são consi<strong>de</strong>rados tumores T4:<br />

T4a – Carcinoma indiferenciado intra-tireoi<strong>de</strong>ano – ressecável<br />

T4b – Carcinoma indiferenciado extra-tireoi<strong>de</strong>ano - irressecável


ESTADIAMENTO CARCINOMA DA TIREÓIDE<br />

(TNM/AJCC, 2002, 6ª EDIÇÃO)<br />

N – Linfonodos Regionais:<br />

Os linfonodos regionais são do compartimento central, cervicais laterais e<br />

mediastinais superiores<br />

NX – Linfonodos regionais não po<strong>de</strong>m ser avaliados<br />

N0 – Ausência <strong>de</strong> metástase em linfonodos regionais<br />

N1 – Metástase em linfonodos regionais:<br />

N1a – Metástase no nível VI (linfonodo pré-traqueal, para-traqueal e prélaríngeo/<strong>de</strong>lfiniano)<br />

N1b – Metástase em linfonodos unilaterais, bilaterais ou contralaterais, ou<br />

mediastinais superiores<br />

M – Metástase à distância:<br />

MX – Metástase à distância não po<strong>de</strong> ser avalia<strong>da</strong><br />

M0 – Ausência <strong>de</strong> metástase à distância<br />

M1 – Metástase à distância


ESTADIAMENTO CARCINOMA DA TIREÓIDE<br />

(TNM/AJCC, 2002, 6ª EDIÇÃO)<br />

Papilífero / Folicular (abaixo dos 45 anos)<br />

Estágio I qq T qq N M0<br />

Estágio II qq T qq N M1<br />

Papilífero / Folicular (com 45 anos ou mais)<br />

Estágio I T1 N0 M0<br />

Estágio II T2 N0 M0<br />

Estágio III T3 N0 M0<br />

T1 N1a M0<br />

T2 N1a M0<br />

T3 N1a M0<br />

Estágio IVA T4a N0 M0<br />

T1 N1a M0<br />

T2 N1b M0<br />

T3 N1b M0<br />

T4A N1b M0<br />

Estágio IVB T4b qq N M0<br />

Estágio IVC qq T qq N M1


ESTADIAMENTO CARCINOMA DA TIREÓIDE<br />

Carcinoma Medular:<br />

Estágio I T1 N0 M0<br />

Estágio II T2 N0 M0<br />

Estágio III T3 N0 M0<br />

T1 N1a M0<br />

T2 N1a M0<br />

T3 N1a M0<br />

Estágio IVA T4a N0 M0<br />

T4a N1a M0<br />

T1 N1b M0<br />

T2 N1b M0<br />

T3 N1b M0<br />

T4a N1b M0<br />

Estágio IVB T4b qq N M0<br />

Estágio IVC qq T qq N M1<br />

(TNM/AJCC, 2002, 6ª EDIÇÃO)<br />

Carcinoma Indiferenciado:<br />

Estágio IVA T4a qq N M0<br />

Estágio IVB T4b qq N M0<br />

Estágio IVC qq T qq N M1

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