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CONCURSO RM 2014 – ISCMSP – ENDOSCOPIA – ACESSO F Página 1

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1. Assinale a alternativa correta:1. A úlcera gástrica hemorrágica deve ser operada de urgência logo após o diagnósticoendoscópico.2. A complicação mais frequente da úlcera duodenal de parede anterior é a hemorragiadigestiva alta.3. A úlcera duodenal Forrest II-B tem maior probabilidade de tratamento operatório deurgência que a úlcera gástrica Forrest I-A.4. A terapêutica endoscópica não deve ser indicada nas úlceras pré-pilóricas Forrest II-A.5. O tratamento operatório da úlcera péptica hemorrágica está indicado no insucesso daterapêutica endoscópica, independente da idade e das comorbidades do doente.2. Mulher de 46 anos foi admitida com dor em andar superior do abdome, vômitos e icterícia2+/4+. Amilase de 930 U/L, USG mostrando vesícula biliar com paredes finas e repleta decálculos sendo diagnosticada pancreatite aguda biliar. Durante a internação houve regressão daicterícia e resolução da pancreatite. A melhor conduta para essa doente nesse momento é:1. Colecistectomia com colangiografia intra-operatória.2. Colecistectomia, coledocotomia e drenagem à Kher.3. Colecistectomia e anastomose Bíleo-digestiva.4. Colecistectomia e drenagem da loja pancreática.5. Colecistectomia exclusiva.3. Homem, 54 anos encontra-se na UTI no pós-operatório 14 dias de enterectomia segmentarcom ileostomia por abdome agudo vascular que evoluiu com pneumonia e insuficiência renalaguda, sendo mantido sob ventilação mecânica desde o primeiro dia de pós operatório. Há 2dias sem droga vasoativa, ainda sob ventilacão mecânica, recebendo 1000ml/dia de nutriçãoparenteral total e 100 mL cada 3 horas de dieta por SNE. Tem débito de 480 mL/ dia pelaileostomia. Recebe antibioticoterapia. Apresenta 13.800 leucócitos sem desvio, Hb: 9,0 e PCR:17 Com relação aos cuidados com esse doente assinale a alternativa correta:1. A traqueostomia está indicada.2. O alto débito da ileostomia impede o aumento da dieta enteral.3. O desmame da ventilação mecânica está contra indicado enquanto persistir quadroinfeccioso pulmonar.4. A profilaxia do tromboembolismo está contra indicada por tratar-se de um abdome agudovascular operado.5. Deve receber pelo menos duas unidades de concentrado de hemácias.4. A biópsia de uma cicatriz cirúrgica revela que cerca de metade das células no local sãofibroblastos. Este paciente encontra-se em que dia de pós operatório?1. Entre o primeiro e terceiro dia.2. Entre o terceiro e sexto dia.3. Entre o sétimo e décimo dia.4. Mais do que 20 dias.5. Mais do que 60 dias.5. Qual das afirmações abaixo está correta em relação ao período pós operatório?1. A reserva de glicogênio hepático corresponde a cerca de 6000 g e é fundamental para ofornecimento de energia.2. Os tecidos submetidos ao trauma cirúrgico se utilizam de oxigênio para evitar a acidose.3. Os tecidos traumatizados transformam a glicose em lactato.4. O pH alcalino é fundamental para a atração do fibroblasto para a ferida cirúrgica.5. O fígado não consegue se utilizar de elementos com cadeias de 3 átomos de carbono.<strong>CONCURSO</strong> <strong>RM</strong> <strong>2014</strong> <strong>–</strong> <strong>ISCMSP</strong> <strong>–</strong> <strong>ENDOSCOPIA</strong> <strong>–</strong> <strong>ACESSO</strong> F <strong>Página</strong> 1


6. Homem, 42 anos, com peso de 112 kg e altura de 1,75 m, portador de artrose de quadrildireito e dificuldade para a deambulação. Não tem outras afecções associadas e desejasubmeter-se a cirurgia bariátrica em virtude do insucesso de inúmeras tentativas de perder pesocom dieta nos últimos 5 anos. Optando-se por procedimento cirúrgico, o mais adequado é:1. Derivação biliopancreática com gastrectomia subtotal.2. Derivação biliopancreática com gastrectomia vertical.3. Gastrectomia vertical.4. Gastroplastia com derivação gastrojejunal5. Cirurgia de Scopinaro.7. Mulher, 35 anos, com peso de 120 kg, altura de 1,63 m foi submetida a gastroplastia comderivação em Y-de-Roux sem intercorrências e sem necessidade de drenagem abdominal. Nosegundo dia de pós-operatório queixa-se de dor lombar esquerda e dificuldade para urinar. Aoexame físico apresenta-se levemente desidratada, FC: 120 bpm, FR: 26mov/min e T: 37,2ºC.Pulmões expandindo bilateralmente e abdome sem alterações significativas. O hemogramamostra 13.000 leucócitos/mm3, urina I normal e radiografia de tórax com discreta elevação decúpula diafragmática esquerda e velamento de seio costofrênico esquerdo. A gasometria arterialao ar ambiente mostra pH: 7,34, pO2: 75, pCO2: 27, HCO3: 16 e BE:-8. A hipótese diagnósticamais provável é:1. Peritonite pós-operatória.2. Nefrolitíase.3. Pielonefrite aguda.4. Rabdomiólise.5. Tromboembolismo pulmonar.8. Paciente oriental, sexo feminino, 33 anos, apresenta-se no ambulatório com quadro de dorem hipocôndrio direito e episódios esporádicos de icterícia com aproximadamente 9 meses deevolução. Fez uma colangiorressonância que revela a presença de um cisto biliar tipo IB deacordo com a classificação de Todani. A melhor conduta para essa paciente é:1. Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica com passagem de prótese biliar.2. Colecistostomia videolaparoscópica com colangiografia intra-operatória.3. Duodenopancreatectomia.4. Exérese total do cisto com derivação biliodigestiva hepaticojejunal em Y-Roux.5. Seguimento clínico da paciente com prescrição de ácido ursodesoxicólico via oral.9. Paciente, 66 anos, masculino, submetido à pancreatoduodenectomia com preservaçãopilórica por adenocarcinoma de pâncreas. Encontra-se no 12 o dia de pós-operatório e ainda nãoconsegue receber alimentação via oral, já que mantém náuseas e vômitos associado à distensãogástrica persistente, necessitando de sondagem nasogástrica descompressiva. Assinale aalternativa INCORRETA quanto à possível etiologia da gastroparesia neste paciente:1. Isquemia, congestão ou espasmo do piloro.2. Extensão da linfadenectomia.3. Estenose da anastomose gastro-entérica.4. Alterações hormonais gastrointestinais e pancreáticas devido à ressecção do duodeno.5. Diminuição dos níveis séricos de gastrina e acetilcolina.10. O resultado anatomopatológico da biópsia de uma lesão polipóide séssil de reto proximal, de1,5 cm, revelou tumor neuroendócrino grau 2 com invasão angiolinfática e sem infiltração damuscular própria. A conduta recomendada para esta paciente de 35 anos sem comorbidades é:1. Acompanhamento clínico semestral.2. Retossigmoidectomia.3. Polipectomia.4. Ressecção endoscópica mucosa da lesão.5. Amputação de reto com excisão total do mesorreto.<strong>CONCURSO</strong> <strong>RM</strong> <strong>2014</strong> <strong>–</strong> <strong>ISCMSP</strong> <strong>–</strong> <strong>ENDOSCOPIA</strong> <strong>–</strong> <strong>ACESSO</strong> F <strong>Página</strong> 2


11. Mulher, 42 anos, portadora de doença do refluxo gastroesofágico, em programação cirúrgicade fundoplicatura à Nissen. A realização do procedimento, seja pela via laparoscópica como pelaa técnica aberta, necessita que algumas etapas sejam rigorosamente seguidas. Assinale aalternativa INCORRETA com relação a essas etapas:1. Dissecção do pequeno omento e ligadura da artéria gástrica esquerda.2. Dissecção da região crural.3. Identificação dos nervos vagos.4. Dissecção circunferencial do esôfago.5. Mobilização do fundo gástrico com eventual ligadura de vasos breves.12. Mulher de 57 anos, previamente hígida com quadro de dor em hipocôndrio direito,acompanhada de episódios esporádicos de náuseas e vômitos há 5 meses. A ultrassonografia deabdome superior constatou a presença de três lesões nodulares hepáticas de limites imprecisos,de aproximadamente 4,0 cm cada, em segmentos II, IV e VI, além de colecistopatia crônicacalculosa. Assinale a alternativa MENOS adequada para a condução desse caso:1. Dentre as hipóteses diagnósticas, a neoplasia de pulmão com metástases hepáticas deve seraventada, sendo necessário realizar uma tomografia de tórax.2. Dentre as hipóteses diagnósticas, a neoplasia colorretal com metástases hepáticas deve seraventada, sendo obrigatória a realização de uma colonoscopia.3. A colecistectomia laparoscópica deve ser prontamente indicada, associada com a realizaçãode biópsia hepática.4. O exame físico e radiológico das mamas é obrigatório, já que o câncer de mama esta entreas hipóteses diagnósticas.5. A dosagem de alfa-feto proteína é obrigatória.13. Paciente com diagnóstico de esferocitose hereditária e colecistopatia calculosa, esta emprogramação para a realização de esplenectomia e colecistectomia laparoscópica. Assinale aalternativa INCORRETA.1. A imunização contra bactérias capsuladas é recomendável no pré-operatório.2. Dentre as eventuais complicações pós-operatórias podemos citar a trombose de veia porta.3. A retirada do baço da cavidade abdominal deve ser cuidadosa a fim de se evitar a esplenose.4. Devido ao risco maior de infecções, nos pacientes esplenectomizados, não se deve realizar acolecistectomia concomitante à esplenectomia.5. Situações em que a esplenomegalia seja muito acentuada, a via laparoscópica estárelacionada com aumento de tempo operatório, perda sanguínea, índice de conversão paraa técnica aberta e morbidade.14. Num paciente operado por câncer localizado na pequena curvatura do corpo do estômago,iniciando-se 7 cm abaixo da transição esôfago-gástrica (TEG), o estadiamento pré-operatórioatravés de PET-CT não revelava acometimento de linfonodos; o exame anátomo-patológicorevelou na macroscopia neoplasia infiltrativa em submucosa com extensão de 5 cm; na mucosanota-se alargamento de pregas. À microscopia: adenocarcinoma mucinoso muco celular compoucas células neoplásicas e desmoplasia acentuada. Neste caso o tipo de padrão nadelimitação microscópica das margens mais provável é:1. Padrão a.2. Padrão b.3. Padrão c.4. Padrão d.5. Padrão e.15. Com relação ao caso do paciente da questão anterior, podemos afirmar que:1. A dissecção linfonodal do grupo 10 é necessária por ser local habitual de metástases.2. Para se realizar uma dissecção D2 é necessária a retirada do grupo 14.3. A gastrectomia subtotal com linfadenectomia D1 + (plus) é uma boa opção.4. A gastrectomia total é uma opção válida, apesar de haver margem de 7 cm para a TEG.5. Uma dissecção linfonodal D1 é suficiente já que o PET-CT não revelava acometimento.<strong>CONCURSO</strong> <strong>RM</strong> <strong>2014</strong> <strong>–</strong> <strong>ISCMSP</strong> <strong>–</strong> <strong>ENDOSCOPIA</strong> <strong>–</strong> <strong>ACESSO</strong> F <strong>Página</strong> 3


16. Homem de 54 anos com quadro de abaulamento inguinal bilateral aos esforços há 9 meses .É hipertenso e diabético, insulino-dependente, porém controlado adequadamente. Comoantecedentes cirúrgicos apresenta: apendicectomia há 40 anos, 2 hernioplastias inguinais direitahá 20 e 10 anos, hernioplastia inguinal esquerda há 5 anos e prostatectomia radical há 3 anospor câncer de próstata. Qual é a melhor conduta para este paciente?1. Acompanhamento clínico.2. Hernioplastia inguinal bilateral laparoscópica.3. Hernioplastia inguinal bilateral anterior.4. Hernioplastia inguinal direita e em um segundo tempo, a hernioplastia inguinal esquerda.5. Hernioplastia inguinal esquerda e em um segundo tempo, a hernioplastia inguinal direita.17. Homem, 48 anos, no 5 o dia de pós-operatório de uma enterectomia com enteroanastomosemecânica por um tumor de delgado. Vinha evoluindo com quadro sugestivo de íleo adinâmicoprolongado, sendo que começou a receber líquidos via oral somente nas últimas 24hs. Nasúltimas 12hs apresentou saída de moderada quantidade de líquido esverdeado no terço inferiorda incisão. Assinale a alternativa correta quanto à conduta mais apropriada nesse momento:1. Relaparotomia exploradora imediata.2. Suspender a dieta oral e iniciar nutrição enteral.3. Iniciar antibióticoterapia de amplo espectro com cobertura para Gram negativos eanaeróbios.4. Suspender a dieta líquida via oral e iniciar nutrição parenteral total.5. Abertura de alguns pontos do terço inferior da incisão para facilitar a drenagem da coleçãosubcutânea.18. Homem, 58 anos, tabagista e etilista, com história de perda ponderal (aproximadamente25%), disfagia progressiva (no momento para líquidos), rouquidão e tosse há 5 meses. Realizouendoscopia digestiva alta que revela presença de lesão ulcerada circunferencial que se inicia a20 cm da arcada dentária superior (ADS), sendo impossível transpor o aparelho após 6 cm dolimite proximal da lesão; anatomopatológico - carcinoma espinocelular; RX contrastado deesôfago <strong>–</strong> lesão que se inicia a 22cm da ADS até 33cm causando um desvio do eixo axial doesôfago de aproximadamente 30 graus; tomografia de tórax <strong>–</strong> confirma os achados daradiografia contrastada sem identificar linfonodomegalias mediastinais suspeitas e sem soluçãode continuidade com a carina. Qual é a conduta inicial mais apropriada?1. Esofagectomia total em 3 campos (abdominal, torácico e cervical).2. Esofagectomia total transhiatal.3. Radioterapia.4. Tunelização endoscópica e passagem de prótese.5. Tubo gástrico retroesternal.19. Com relação ao suprimento sangüíneo do intestino delgado, assinale a alternativaINCORRETA:1. As artérias do jejuno e íleo originam-se a partir da artéria mesentérica superior, que possuium território de irrigação que se inicia no duodeno, ao nível da desembocadura do ductocolédoco, e se estende até a região da flexura esplênica do cólon.2. O quadrilátero venoso em que se encontra a artéria mesentérica superior denomina-se dequadrilátero de Rogie.3. As arcadas arteriais no mesentério do jejuno são curtas, e os vasos retos são grossos elongos.4. Da borda direita da artéria mesentérica superior emergem, sucessivamente, as artériaspancreatoduodenal inferior, cólica direita, cólica média e ileocólica.5. A veia mesentérica superior recebe a contribuição das veias mesentérica inferior eesplênica, para drenarem para a veia cava inferior.<strong>CONCURSO</strong> <strong>RM</strong> <strong>2014</strong> <strong>–</strong> <strong>ISCMSP</strong> <strong>–</strong> <strong>ENDOSCOPIA</strong> <strong>–</strong> <strong>ACESSO</strong> F <strong>Página</strong> 4


20. Um homem alcoolizado envolveu-se numa briga sendo atingido na cabeça com uma barra deferro. Foi levado ao PS pelo pré-hospitalar com colar cervical e em prancha longa. Foiencontrado no chão, com pequeno sangramento na cabeça, confuso, mas consciente. Durante otransporte apresentou um episódio de vômito. À admissão no PS o paciente estava consciente,com hálito etílico, referindo muita dor na cabeça, hemodinamicamente estável. Apresentava umferimento em região fronto-têmporo-parietal E, sem sangramento no momento e edema frontalà esquerda. Durante a avaliação primária desse paciente a primeira medida é:1. Intubação oro traqueal de imediato, pois esse paciente está alcoolizado e vomitou.2. Abrir e limpar a via aérea fornecendo de imediato 10 a 12L /min de oxigênio através de umamáscara.3. Infundir 2000 mL de cristalóide para garantir a estabilidade hemodinâmica evitando a lesãocerebral secundária.4. Fazer RX de crânio e coluna cervical para avaliar fratura de crânio que é uma emergêncianeurocirúrgica.5. Calcular a escala de coma de Glasgow para avaliar a gravidade da lesão.21. Um homem de 69 anos foi admitido no PS com queixa de dor abdominal em cólica, difusa,acompanhada de parada de evacuação e eliminação de flatos há 4 dias. Referia ainda 2episódios de vômitos no dia da internação. Ao exame clínico apresentava-se desidratado ++/4+,afebril e hemodinamicamente normal. O abdome apresentava incisão cirúrgica mediana de 12cm, distensão abdominal, RHA aumentados e dor à palpação, mas sem sinais de peritonite.Toque retal: ampola vazia. Feita hipótese diagnóstica de abdome agudo obstrutivo nãocomplicado por bridas. Com essa hipótese qual dos sinais radiológicos abaixo NÃO esperamosencontrar no RX de abdome?1. Distensão de alças de delgado com sinal de “empilhamento de moedas”.2. Alças de delgado “em luta”.3. Níveis hidroaéreos em delgado no RX de abdome em pé.4. Ausência de ar no reto.5. Alças de delgado com paredes lisas (“alças carecas”).22. Um paciente de 53 anos foi submetido à colecistectomia por colecistite aguda classe II deTókio, evoluindo com débito bilioso pelo dreno tubular em flanco D. No terceiro dia de pósoperatório mantinha débito pelo dreno de 180 mL/dia de bile. Encontrava-sehemodinamicamente normal, afebril, ferida operatória com bom aspecto e sem dor abdominal.Com relação ao diagnóstico de fístula biliar é correto afirmar que:1. A dieta oral deve ser suspensa sendo substituída pela nutrição parenteral total eantibioticoterapia prolongada por 3 a 4 semanas.2. É de tratamento operatório de imediato, pois se trata de uma fístula de alto débito.3. A passagem de prótese na via biliar por via endoscópica é procedimento fundamental edeve ser feita dentro dos 2 primeiros dias.4. A causa mais comum é a lesão da via biliar intra hepática.5. O tratamento inicial é clínico e a dieta oral pode ser mantida com controle rigoroso dodébito da fístula.23. Um paciente foi vítima de um ferimento por arma branca em região torácica. O médico queo atendeu definiu que esse ferimento não era da Zona de Ziedler e também não era da Zona detransição tóraco-abdominal. Das alternativas abaixo, qual localização é compatível com esseferimento?1. 3 o EIC direito na linha hemiclavicular.2. 4 o EIC esquerdo na linha axilar anterior.3. 7 o EIC direito na linha axilar média.4. 6 o EIC esquerdo na linha axilar anterior.5. 8 o EIC esquerdo na linha escapular.<strong>CONCURSO</strong> <strong>RM</strong> <strong>2014</strong> <strong>–</strong> <strong>ISCMSP</strong> <strong>–</strong> <strong>ENDOSCOPIA</strong> <strong>–</strong> <strong>ACESSO</strong> F <strong>Página</strong> 5


24. Das alternativas abaixo qual NÃO é causa de abdome agudo hemorrágico?1. Ruptura espontânea esplênica.2. Úlcera gástrica hemorrágica.3. Gravidez tubária rota.4. Adenoma hepático roto.5. Aneurisma de artéria esplênica.25. A drenagem endoscópica da via biliar é procedimento terapêutico para:1. Colecistite aguda grau I de Tókio.2. Colangite aguda.3. Colecistite aguda grau II Tókio.4. Colecistite aguda grau III Tókio.5. Colecistite aguda associada à pancreatite aguda.26. Com relação à vídeolaparoscopia na urgência, assinale a correta:1. Está contra-indicada na peritonite difusa pois o pneumoperitônio aumenta a absorção detoxinas pelo peritônio.2. Deve ser obrigatoriamente precedida da tomografia computadorizada na avaliação dedoentes com abdome agudo.3. Representa o padrão ouro na avaliação de lesão diafragmática nas vítimas de ferimentos datransição tóraco-abdominal assintomáticos do abdome, mas que mantém débito de 200 mL/ hora de sangue pelo dreno de tórax.4. Representa a melhor forma de avaliar um hematoma retroperitoneal de zona III empacientes estáveis com fratura de bacia estável.5. Está indicada na avaliação de doentes estáveis com trauma hepático em tratamento nãooperatório e que evolui com dor abdominal difusa.27. Mulher de 52 anos é admitida no PS com queixa de dor abdominal em mesogastro há 3 dias,em cólica e que depois tornou-se contínua em FIE. Refere febre (38° C) e inapetência nesseperíodo. Ao exame clínico apresenta discreta distensão abdominal com dor à palpação de flancoe FIE com descompressão brusca positiva localizada em FIE. Hemodinamicamente normal.Apresenta 12.100 leucócitos/mm 3 sem desvio, PCR : 6,0 mg/L , creatinina 1,0 mg/dL egasometria normal. Para esse doente nesse momento, deve-se evitar a realização de:1. Ultrassonografia transvaginal.2. Tomografia de abdome e pelve.3. Ultrassonografia abdominal e pélvica.4. Enema opaco com bário.5. Radiografia simples de abdome.28. Das alternativas abaixo, a melhor indicação do RX simples de tórax feito na sala de trauma,no doente traumatizado, é diagnosticar:1. Pneumotórax oculto.2. Ferimento do diafragma.3. Pneumotórax ou hemotórax simples.4. Tamponamento cardíaco.5. Ruptura esofágica.29. Assinale a alternativa correta:1. A esofagectomia está contra-indicada para tratamento das lesões do esôfago por traumapenetrante.2. A toracotomia é necessária para o tratamento da maioria dos ferimentos penetrantes dohemitórax esquerdo.3. A lesão pancreática por trauma abdominal fechado pode ser de tratamento não operatório.4. A lesão hepática por trauma fechado deve ser de tratamento operatório se houver fraturade múltiplos arcos costais associada.5. No trauma fechado com mecanismo de desaceleração, a probabilidade da lesão de aortaabdominal é maior que da aorta torácica.<strong>CONCURSO</strong> <strong>RM</strong> <strong>2014</strong> <strong>–</strong> <strong>ISCMSP</strong> <strong>–</strong> <strong>ENDOSCOPIA</strong> <strong>–</strong> <strong>ACESSO</strong> F <strong>Página</strong> 6


30. Homem, 26 anos, caiu de três metros de altura sobre um anteparo. Chegou ao ProntoSocorro com máscara de oxigênio com 10 L/min Estava ansioso e gemente referindo muitadificuldade para respirar. Ao exame clínico apresentava palidez cutânea, taquicardia e dispneia.O MV estava abolido em hemitórax esquerdo sendo puncionado e a seguir drenado com saídade grande volume de ar com imediata melhora do quadro. O paciente evoluiu com enfisema detecido celular subcutâneo e borbulhamento pelo dreno de tórax. O RX pós drenagemapresentava fratura do primeiro ao quarto arcos costais à esquerda, pneumotórax de médiovolume e dreno bem posicionado. Com relação ao quadro podemos afirmar:1. Com o diagnóstico inicial de pneumotórax hipertensivo o tratamento definitivo requer autilização de dois drenos torácicos.2. A broncoscopia está indicada.3. A punção do enfisema do tecido celular subcutâneo em vários pontos está indicada.4. A toracotomia imediata está indicada.5. A intubação endotraqueal está contra indicada após a drenagem de um pneumotóraxhipertensivo.31. Mulher de 46 anos foi admitida no Pronto Socorro com dor em faixa no andar superior doabdome, e vários episódios de vômitos há 1 dia. Amilase: 2.400U/L e a USG abdominal mostravacolelitíase sem dilatação da via biliar. Apresentava-se taquipneica, taquicárdica, hipotensa. comtemperatura: 37,4°C. Leucograma: 13.000/mm 3 sem desvio, PCR: 18, creatinina: 2,4mg/dL,Bilirrubina total: 3,0mg/mL com BD: 2,0mg/mL e BI: 1,0mg/mL. Gasometria: ph:7,36; HCO 3 :17mmHg, BE: -6. Nesse momento, é correto afirmar que:1. Se a tomografia de abdome mostrar necrose extensa do pâncreas está indicada laparotomiaexploradora.2. Está indicada a colecistectomia para a reversão do quadro clínico.3. Está indicada a colangiografia endoscópica com papilotomia.4. A apresentação clínica pode ser justificada pela síndrome da resposta inflamatória sistêmica.5. Trata-se de infecção pancreática.32. Jovem de 19 anos é admitido no Pronto Socorro vítima de ferimento por arma brancaabdominal. Apresenta hálito etílico, está agitado e ao exame: descorado, FC:102 bpm, PA: 70/50mmHg, sem outras lesões. Após 2000 mL de cristaloide houve melhora hemodinâmica com FC:92 bpm e PA: 100/70mmHg. Ausculta cardiopulmonar normal, extremidades com pulsos distaispresentes e abdome com ferimento penetrante em mesogastro de 3,0 cm com sangue junto àlesão e dor à palpação ao redor dela, mas sem sinais de peritonite. A melhor conduta nesse casoé:1. FAST e se positivo, tomografia computadorizada de abdome.2. Punção abdominal e se negativa, realizar tomografia computadorizada de abdome.3. Tomografia computadorizada de abdome e pelve com triplo contraste.4. Laparotomia exploradora.5. Observação clínica seriada e controle hematimétrico.33. Mulher de 45 anos com antecedentes de cirrose de etiologia viral é trazida ao prontosocorro com quadro de sonolência, febre e dor abdominal há 2 dias. Há 8 horas teve umepisódio de hematêmese. Ao exame físico encontra se estável hemodinamicamente e comflapping. Realizado toque retal e punção abdominal diagnóstica que evidenciaramrespectivamente fezes endurecidas e liquido purulento. Nos exames laboratoriais apresentabilirrubinas totais de 4mg/dL, albumina de 2g/dL, INR de 1,9 e líquido ascitico com 400polimorfonucleares por mm³. Todas as medidas abaixo são fundamentais para esta pacienteEXCETO:1. Dieta hipoproteica com aminoácidos de cadeia ramificada.2. Transfusão de plasma fresco congelado.3. Endoscopia digestiva alta.4. Inicio de Cefalosporina de terceira geração.5. Lactulose.<strong>CONCURSO</strong> <strong>RM</strong> <strong>2014</strong> <strong>–</strong> <strong>ISCMSP</strong> <strong>–</strong> <strong>ENDOSCOPIA</strong> <strong>–</strong> <strong>ACESSO</strong> F <strong>Página</strong> 7


34. Homem de 21 anos chega na emergência com dor abdominal de forte intensidade associadaà náuseas e vômitos. No exame físico apresentava-se estável hemodinamicamente e sem sinaisde peritonite. Exames complementares mostram amilase sérica de 241 U/L, lipase de 411 U/L,proteína C reativa de 3,9 mg/dL, cálcio sérico de 14,2 mg/dL, tomografia computadorizada deabdome contrastada com pancreatite Balthazar B. O mesmo informa utilizar injeçõesintramusculares a base de hormônios anabolizantes e polivitamínicos de uso veterinário. Nestecaso, a provável etiologia da pancreatite é:1. Neoplasia.2. Hipertrigliceridemia.3. Microcálculos nas vias biliares.4. Alcoólica.5. Hipervitaminose D.35. Paciente em ventilação mecânica por sepse grave de foco pulmonar há 4 dias está sendoavaliado para o desmame ventilatório. Todos os parâmetros abaixo são necessários para osucesso deste procedimento, com EXCEÇÃO de:1. Estabilidade hemodinâmica.2. Melhora da infecção pulmonar.3. Nível de consciência adequado.4. PaO 2 ≥ 60 mmHg com FIO 2 ≤ 0,4 e PEEP ≤ 5 a 8 cmH2O e PaO 2 /FiO 2 >150.5. Permanecer confortável em tubo T por pelo menos 2 horas.36. Paciente dá entrada na emergência com quadro de sepse grave de foco pulmonar. Qual dosachados abaixo NÃO corresponde à disfunção orgânica relacionada à sepse grave?1. Cardiovascular <strong>–</strong> Pressão arterial sistólica ≤ 90 mmHg ou pressão arterial média < 70 mmHg.2. Metabólica - pH < 7,30 com anion gap > 16 mEq/L.3. Respiratória - Relação PaO 2 /FiO 2 < 300.4. Renal - Diurese < 0,5 mL/kg/hora por pelo menos 2 horas, mesmo após ressuscitaçãovolêmica ou Creatinina > 2 mg/dL.5. Hepática - Bilirrubina total > 2 mg/dL ou 35 mmol/L; alterações da coagulação - INR > 1,5 ouTTPa > 60s.37. Paciente com tromboembolismo pulmonar crônico hipertensivo é submetido atromboembolectomia, evoluindo à óbito no pós-operatório imediato. Qual das complicaçõesabaixo não é causa imediata do óbito para este caso?1. Sangramento digestivo por hipertensão porta.2. Edema de reperfusão dos pulmões.3. Hemoptise maciça.4. Insuficiência ventricular direita.5. Insuficiência respiratória.38. Homem de 57 anos, com função renal preservada, mantem pressão arterial de difícilcontrole, já em uso regular de inibidor da enzima de conversão da angiotensina, associado aantagonista dos canais de cálcio dihidropiridínico de ação prolongada e diurético tipo tiazídico,todos em doses otimizadas. Segundo o I posicionamento brasileiro sobre hipertensão arterialresistente, qual é o quarto fármaco recomendado para este tipo de hipertensão?1. Alfa 2-agonista central.2. Espironolactona.3. Bloqueador alfa 1-adrenérgico.4. Hidralazina ou minoxidil.5. Betabloqueador vasodilatador.<strong>CONCURSO</strong> <strong>RM</strong> <strong>2014</strong> <strong>–</strong> <strong>ISCMSP</strong> <strong>–</strong> <strong>ENDOSCOPIA</strong> <strong>–</strong> <strong>ACESSO</strong> F <strong>Página</strong> 8


39. Paciente dá entrada na emergência por trauma cranioencefálico grave. Após 12 horas daadmissão é feito o primeiro protocolo para morte encefálica em possível doador de órgãos.Todos os itens abaixo citados são requisitos mínimos e indispensáveis para a abertura doprotocolo de morte encefálica, com EXCEÇÃO de:1. A pressão arterial deve estar dentro dos parâmetros de normalidade do paciente.2. Em caso de hipotermia severa (temperatura menor de 32 o C), o paciente deve ser aquecido,de preferência a temperatura mínima de 35ºC.3. Ausência de efeitos de drogas neurodepressoras e bloqueadores neuromusculares.4. Ausência de alterações metabólicas, como hipoglicemia, acidose metabólica importante.5. Ausência de hipernatremia.40. Mulher de 46 anos dá entrada no pronto socorro trazida por familiares por ter sidoencontrada desacordada. Tem antecedente de depressão há 5 anos em tratamento psiquiátrico.Uso regular de medicamentos não identificados. Ao exame apresenta-se em coma leve,saturação periférica de oxigênio de 94%, PA: 80/60 mmHg, temperatura auricular de 34,7 o C ehiporreflexia generalizada. ECG com prolongamento do intervalo QRS. Qual das alternativasabaixo está contra-indicada para este caso?1. Flumazenil 0,2 mg IV.2. Alcalinização da urina.3. Lavagem gástrica, seguida de carvão ativado em doses múltiplas por 48h a 72 horas.4. Observação mínima de 6 horas.5. Fenitoína profilática.41. Mulher de 57 anos procura atendimento após realização de check up solicitado por colegadesconhecido. A paciente não tem queixas e não passava por atendimento médico há muitotempo. Os exames mostravam: Hb 15,5 g/dL, leucócitos 5.500/mm3, plaquetas 210.000/mm3,creatinina 1,1 mg/dL, uréia 30 mg/dL, Na 138 mEq/L, K 3,7 mEq/L, cálcio 8,0 mg/dL, Mg 1,9mg/dL, glicemia de jejum 170 mg/dL, Hb glicada 8,5%, triglicerídeos 600 mg/dL, colesterol total290 mg/dL, TGP 110 U/L, TGO 100 U/L, FA 90 U/L, gama GT 125 U/L, Bilirrubinas totais 2,5mg/dL, albumina 2,8 g/dL, USG de abdome total com esteatose hepática, teste ergométricopositivo para isquemia miocárdica e ecocardiograma com fração de ejeção preservada, átriosnormais e disfunção diastólica discreta. Em relação às alterações hepáticas NÃO podemosafirmar:1. Devem-se solicitar sorologias para hepatite B e C.2. Hepatite congestiva é uma possibilidade já que o ecocardiograma está alterado.3. Perfil férrico deve ser solicitado.4. Questionar sobre o uso de medicações pode auxiliar no diagnóstico.5. Hepatite autoimune é uma possibilidade diagnóstica.42. Sobre o caso anterior, suponha que todas as possibilidades diagnósticas foram investigadase, através de biópsia hepática, concluiu-se que o paciente é portador de esteato hepatite nãoalcoólica. Qual das medidas ou medicação é CONTRA-INDICADA?1. Evitar consumo de álcool.2. Vacina de hepatite A e B.3. Rastreio periódico de carcinoma hepatocelular.4. Vitamina E.5. Mudança no estilo de vida e perda de peso gradual.43. Mulher de 37 anos com quadro de alteração da coloração das extremidades há 4 anosprocura atendimento por quadro de edema das mãos associado a prurido intenso, fadiga,fraqueza muscular, dispnéia aos esforços, disfagia, pirose e empachamento pós prandial.Apresenta positividade em baixos títulos para anti RNP e altos títulos para FAN padrão nucleolare anti topoisomerase 1. Qual o diagnóstico da paciente?1. Lúpus eritematoso sistêmico2. Doença mista do tecido conjuntivo.3. Esclerose sistêmica.4. Síndrome do anticorpo antifosfolípide.5. Polimiosite.<strong>CONCURSO</strong> <strong>RM</strong> <strong>2014</strong> <strong>–</strong> <strong>ISCMSP</strong> <strong>–</strong> <strong>ENDOSCOPIA</strong> <strong>–</strong> <strong>ACESSO</strong> F <strong>Página</strong> 9


44. Em relação a questão anterior, qual a melhor estratégia terapêutica para o tratamento doquadro gastro-intestinal?1. Azatioprina.2. Ciclofosfamida.3. Metotrexato.4. Prednisona.5. Omeprazol + bromoprida.45. Homem de 39 anos, epiléptico, encontra-se internado em leito de terapia intensiva há 12horas por quadro de estado de mal convulsivo. Está sedado, dependente de ventilação mecânicae estável hemodinamicamente. Apresenta plaquetas de 100.000/mm³, INR = 1,2 e RT = 1,0.Lactato e saturação venosa central de oxigênio sem alterações. A melhor associação paraprofilaxia de úlcera de estresse e pneumonia associada à ventilação mecânica deste caso é:1. Sucralfato e decúbito 45º.2. Bloqueador H2 e drenagem subglótica.3. Nutrição enteral e higiene oral com Clorexidina.4. Inibidor de bomba de próton e corticoide.5. Inibidor de bomba de próton e higiene oral com Clorexidina.46. Paciente de 68 anos do sexo masculino, com antecedentes de doença pulmonar obstrutivacrônica, hipertenso em uso de hidroclorotiazida se apresenta no serviço de emergência comquadro de vômitos há 3 dias e dispnéia há 1 dia. Na ausculta pulmonar os murmúrios estãodiminuídos e há sibilos esparsos. Radiografia de tórax demonstra opacidade heterogênea difusabilateral e simétrica. Iniciado ventilação não invasiva (VNI), realizado metoclopramida e após asmedidas iniciais foi colhido gasometria arterial na vigência da VNI que evidenciou pH= 7,5;HCO3= 30mmHg; pCO2= 35; pO2= 97mmHg SatO2= 94%. Neste caso são causas prováveis quecontribuem para a alcalose metabólica EXCETO:1. Diurético.2. Hipomagnesemia.3. Vômitos.4. Hipocalemia.5. Alcalose pós hipercapnia.47. Sobre o tratamento da dislipidemia, podemos afirmar:1. As estatinas não reduzem a mortalidade cardiovascular e a incidência de eventos isquêmicosagudos.2. Os fibratos devem ser utilizados nas dislipidemias mistas com predomínio dehipercolesterolemia.3. Pacientes com hipotireoidismo têm risco aumentado de miopatia com o uso de estatinas.4. Pacientes em perioperatório ortopédico deve ter o uso de estatina suspenso pelo elevadorisco de miopatia.5. O uso de estatina em gestante é seguro.48. Sobre os derrames pleurais assinale a alternativa correta:1. A retirada por toracocentese de 1000 ml de liquido pleural é contra indicada pelo risco deedema agudo de reexpansão.2. A neoplasia de mama é a causa neoplásica mais comum de derrame pleural.3. Insuficiência cardíaca, cirrose hepática e síndrome nefrótica são causas exsudativas dederrame pleural.4. A ADA pode apresentar resultados falsos positivos em artrite reumatóide, adenocarcinomase alguns linfomas.5. O desencadeamento do reflexo vaso-vagal, durante a toracocentese, traduzido porsudorese, mal estar geral e desmaio, não indica necessidade de interrupção doprocedimento.<strong>CONCURSO</strong> <strong>RM</strong> <strong>2014</strong> <strong>–</strong> <strong>ISCMSP</strong> <strong>–</strong> <strong>ENDOSCOPIA</strong> <strong>–</strong> <strong>ACESSO</strong> F <strong>Página</strong> 10


49. Sobre a asma, podemos afirmar:1. Síndrome do pânico, disfunção de cordas vocais e aspergilose pulmonar são diagnósticosdiferenciais.2. A abordagem dos fatores desencadeantes é pouco importante quando comparado aotratamento medicamentoso.3. Os beta-agonistas e os anticolinérgicos são contra indicados nas gestantes asmáticas comexacerbação.4. Na exacerbação, os corticoides endovenosos são superiores a prednisona via oral.5. Os beta-agonistas de longa duração devem ser iniciados antes do corticóide inalatório nainstituição do tratamento de manutenção.50. Mulher, 32 anos, vem ao PS acompanhada do marido, por quadro de insônia há 7 dias.Marido refere que paciente passou a gastar dinheiro com coisas fúteis, limpar a casa demadrugada, chora e ri sem motivo. Está em uso de anticoncepcional oral há 2 meses e em usode Sertralina há 2 anos. Ao exame, paciente com fala acelerada, diz estar ótima e, irritada, alegaque doente é seu marido. Anda de um lado para o outro da sala. Exame físico normal. Qual ahipótese diagnóstica?1. Transtorno de Pânico.2. Esquizofrenia.3. Transtorno de Personalidade Histriônica.4. Transtorno Afetivo Bipolar.5. Transtorno Conversivo.<strong>CONCURSO</strong> <strong>RM</strong> <strong>2014</strong> <strong>–</strong> <strong>ISCMSP</strong> <strong>–</strong> <strong>ENDOSCOPIA</strong> <strong>–</strong> <strong>ACESSO</strong> F <strong>Página</strong> 11


QUESTAO<strong>ACESSO</strong> FQUESTAO1 5 26 52 1 27 43 1 28 34 3 29 35 3 30 26 3 31 47 1 32 48 4 33 19 5 34 510 2 35 511 1 36 212 3 37 113 4 38 214 3 39 515 4 40 116 3 41 217 1 42 418 4 43 319 5 44 520 2 45 321 5 46 222 5 47 323 1 48 424 2 49 125 2 50 4<strong>CONCURSO</strong> <strong>RM</strong> <strong>2014</strong> <strong>–</strong> <strong>ISCMSP</strong> <strong>–</strong> <strong>ENDOSCOPIA</strong> <strong>–</strong> <strong>ACESSO</strong> F <strong>Página</strong> 12

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