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Está confirmado! Armindo é candidato - O Povo Famalicense

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Pág. 11 e 12<br />

Centros Escolares<br />

de Joane e Ribeirão<br />

avançam<br />

DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano IX n.º 489 de 7 a 13 de Julho de 2009 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA<br />

<strong>Está</strong> <strong>confirmado</strong>!<br />

www.opovofamalicense.com<br />

<strong>Armindo</strong> <strong>é</strong> <strong>candidato</strong><br />

Pág. 10<br />

Avós paternos<br />

reclamam entrega<br />

de menor<br />

PÁG. 27


2<br />

Notícias de Famalicão<br />

RÉUS!<br />

Não sei se os leitores sabem, mas nós famalicenses<br />

somos r<strong>é</strong>us numa acção intentada por uma sociedade<br />

de construção civil e actividades imobiliárias<br />

que corre seus termos no Tribunal<br />

Administrativo e Fiscal de Braga.<br />

Nessa acção a sociedade pede ao juiz que nos condene<br />

a pagar mais de três milhões de euros por prejuízos<br />

causados<br />

Ela exige-nos essa quantia acrescida de juros<br />

legais, pois nós, atrav<strong>é</strong>s de um contrato celebrado<br />

em 1996, prometemos-lhes uma determinada capacidade<br />

construtiva em troca da cedência gratuita<br />

de terrenos para a sede da Universidade Lusíada<br />

(que nunca mais foi construída) e não lha demos.<br />

Como imaginam essa capacidade construtiva não<br />

era permitida, mas nós comprometemo-nos a fazer<br />

o que fosse necessário para permitir.<br />

Fizemos um contrato ruinoso, subscrito por quem<br />

nos representava na altura e agora estamos a sofrer<br />

as consequências.<br />

Tenciono contar esta e outras histórias relacionadas<br />

nas próximas semanas.<br />

PS – Agradeço ao Dr. Camilo Freitas as referências<br />

amigas que me fez, juntamente a outros famalicenses,<br />

num texto recente do Cidade Hoje. Permita-me<br />

que recorde outro famalicense que se destaca em<br />

Braga: Armando Varela, empresário, dono de uma<br />

das melhores padarias do Minho, oferecendo aos<br />

clientes a qualidade do pão tradicional. Visitem<br />

“Moinho de Pão” junto ao Tribunal Judicial de<br />

Braga. Vale a pena!<br />

PPS – Tem lugar hoje à noite a apresentação do<br />

livro do Dr. Álvaro Vasconcelos sobre a Rua Direita,<br />

na própria Rua Direita. Não deixem de passar por lá.<br />

ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA<br />

www.euvieusei.blogspot.com<br />

Joane<br />

Valdemar de Silva Magalhães,<br />

<strong>é</strong> o novo Chefe de Núcleo<br />

de Famalicão do Corpo<br />

Nacional de Escutas (CNE).<br />

Nas eleições que decorreram<br />

no passado dia 28, o<br />

<strong>candidato</strong>, que disputada a<br />

liderança com outra lista, encabeçada<br />

por Fernando Dias<br />

Veiga, venceu de forma categórica,<br />

somando 77,88 por<br />

cento dos votos, contra os<br />

19,20 por cento do seu único<br />

adversário. Em números a<br />

votação expressa revelou<br />

que 426 votante preferiram a<br />

lista de Valdemar da Silva<br />

Magalhães, quanto 105 votaram<br />

na Lista A, encabeçada<br />

por Fernando Dias Veiga.<br />

Em nota enviada à comunicação<br />

social o presidente<br />

da Comissão Eleitoral do núcleo,<br />

Miguel Coelho, dá a<br />

conhecer em pormenor os resultados<br />

da votação que decorreu<br />

entre as dez da manhã<br />

e as quatro da tarde. Segundo<br />

este responsável “apesar<br />

de estarem a sufrágio duas<br />

listas candidatas, as eleições<br />

foram pautadas pela normalidade”.<br />

Segundo o mesmo responsável<br />

“verificou-se uma<br />

gran-de afluência, in<strong>é</strong>dita, de<br />

caminheiros e dirigentes à<br />

De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

Valdemar Magalhães <strong>é</strong> o novo<br />

Chefe de Núcleo do CNE de Famalicão<br />

A União Desportiva Bairrense<br />

realizou, no passado<br />

dia 27, a sua I Noite de São<br />

João. Esta actividade, que<br />

teve como objectivo maior o<br />

convívio dos associados da<br />

colectividade, assim como da<br />

população em geral que quis<br />

inscrever-se, pretendeu tamb<strong>é</strong>m<br />

reavivar a memória e a<br />

tradição que existia no Bairro<br />

de São Vicente de comemorar<br />

anualmente a festa de São<br />

João.<br />

A direcção da colectividade<br />

congratulou-se com o<br />

sucesso da iniciativa realizada.<br />

A mais de uma centena<br />

de participantes teve à sua<br />

disposição sardinhas, porco<br />

no espeto, várias carnes grelhadas<br />

e o tradicional caldo<br />

verde, sem esquecer o bom<br />

vinho e os característicos<br />

sumos. A animação esteve a<br />

cargo do reputadíssimo artis-<br />

ta Jorge Lomba que durante<br />

várias horas fez as alegrias<br />

de todos os participantes e<br />

fez tamb<strong>é</strong>m com que, todos<br />

mesa de voto que esteve aberta<br />

na sede do Núcleo”.<br />

Apurada a totalidade dos<br />

votos foi possível contabilizar<br />

uma margem de abstenção<br />

de 35,65 por cento. De um<br />

total de 850 dirigentes e caminheiros<br />

inscritos não votaram<br />

303. Verificaram-se ainda 11<br />

votos em branco, e cinco votos<br />

nulos.<br />

União Desportiva Bairrense promoveu<br />

I Noite de S. João<br />

sem excepção, desde os<br />

mais novos aos mais velhos,<br />

dançassem e se divertissem<br />

imenso.<br />

O ervado tomando<br />

conta dos<br />

passeios não <strong>é</strong><br />

fenómeno<br />

exclusivo<br />

de Gavião,<br />

freguesia da qual<br />

retratamos há duas<br />

semanas uma<br />

situação. Aqui<br />

está, na Avenida<br />

9 de Julho, uma<br />

das principais<br />

avenidas de<br />

entrada na cidade,<br />

mais um exemplo.<br />

Os peões que se<br />

cuidem e desçam<br />

para a estrada se<br />

se sentirem<br />

incomodados<br />

pela plantação.<br />

O tempo <strong>é</strong> de<br />

deixar crescer<br />

o ervado...<br />

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Inscrito na Associação Portuguesa de Imprensa<br />

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De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

Operação visou várias residências<br />

e um estabelecimento de restauração e venda de bebidas<br />

PSP det<strong>é</strong>m cinco pessoas<br />

e apreende droga<br />

Cinco pessoas foram detidas<br />

na passada terça-feira<br />

pela Polícia de Segurança<br />

Pública (PSP) de Famalicão<br />

por suspeitas de envolvimento<br />

em tráfico de estupefacientes.<br />

Em buscas efectuadas a<br />

algumas residências, a um<br />

estabelecimento de restauração<br />

e venda de bebidas da<br />

cidade, os agentes encontraram<br />

diversas doses de cocaína,<br />

haxixe e liamba, cerca<br />

de 1080 euros em dinheiro,<br />

12 telemóveis, cinco munições<br />

calibre 6,35mm, sete<br />

munições calibre 7,65 mm, 39<br />

munições calibre 22 mm, três<br />

cartuchos para espingarda de<br />

calibre 12 mm, e ainda uma<br />

pistola de alarme.<br />

A operação da PSP resultou<br />

ainda na apreensão de<br />

três veículos ligeiros de passageiros<br />

de gama alta, os<br />

quais, segundo o comunicado<br />

do Comando Distrital, se<br />

“suspeita serem provenientes<br />

da actividade ilícita de tráfico<br />

de estupefacientes”.<br />

As buscas foram desencadeadas<br />

pouco depois das<br />

sete da manhã em locais distintos,<br />

várias residências e<br />

um estabelecimento de restauração<br />

e venda de bebidas<br />

situado no centro da cidade.<br />

As operações no terreno só<br />

foram dadas por terminadas<br />

cerca de duas horas depois.<br />

Os detidos, quatro homens<br />

e uma mulher, têm 28,<br />

23, 23, 21 e 20 anos de idade,<br />

respectivamente. Todos eles<br />

são residentes na cidade de<br />

Famalicão.<br />

Presentes na passada<br />

quarta-feira ao Tribunal de<br />

Famalicão, para primeiro interrogatório<br />

judicial, todos os<br />

11 de Julho<br />

suspeitos detidos foram submetidos<br />

s apresentações periódicas<br />

às autoridades.<br />

4.º Passeio Anual<br />

dos Lousadenses<br />

Polícia apreendeu droga, munições, dinheiro e telemóveis<br />

Estes foram os carros apreendidos no âmbito da operação<br />

S.R.G.<br />

A Junta de Freguesia de Lousado irá realizar no próximo<br />

dia 11 Julho, o 4º Passeio Anual dos lousadenses.<br />

Esta iniciativa da autarquia local, que se tem repetido<br />

nos últimos anos terá desta feita como destino o Parque<br />

de Merendas de Montedeiras, Sande, em Marco de<br />

Canaveses. A saída será por volta das 8h00, estando prevista<br />

a chegada para as 20H00.<br />

Em comunicado enviado às redacções a Junta informa<br />

que o transporte <strong>é</strong> gratuito e oferecido pela própria a<br />

todos quantos desejem participar no passeio inscrevendo-se.<br />

3


4<br />

É O POVO A FALAR...<br />

Falsos escrúpulos e reputação<br />

Nunca como agora se falou tanto em escrúpulo<br />

democrático. É de duvidar, por<strong>é</strong>m, que tanto papagaio<br />

que nos tem aparecido com o substantivo na<br />

boca tenha a noção exacta do que ele significa. Dá<br />

jeito, <strong>é</strong> politicamente correcto e, para alguns, sempre<br />

<strong>é</strong> um vocábulo novo no l<strong>é</strong>xico eleitoral pós-europeias.<br />

O problema, aqui como em muitas facetas da vida,<br />

são os fingidores; aqueles que, dizendo-se democraticamente<br />

susceptíveis, não têm repugnância<br />

nenhuma em mandar às malvas os princípios e as<br />

boas intenções sempre que o negócio do voto lhes<br />

conv<strong>é</strong>m. Devemos, por isso, desconfiar de todos<br />

quantos, à falta de melhor, têm necessidade esgrimir<br />

com o argumento do escrúpulo democrático<br />

para nos convencer da bondade das suas propostas.<br />

Em mat<strong>é</strong>ria de escrupularia, o melhor <strong>é</strong>, pois, cada<br />

uma tomar a vacina que entender adequada ao mal<br />

que, transversalmente, tantas enxaquecas tem<br />

causado aos políticos portugueses. Não espanta,<br />

por isso, que alguns se despeçam com uns económicos<br />

chifres...<br />

Há um mês a farejar o poder, o PSD tem-se notabilizado<br />

pelo uso estafado de tal argumento, como<br />

qualquer virgem susceptível. O efeito está à vista:<br />

anestesiar o último fôlego do Governo Sócrates. E<br />

o que <strong>é</strong> certo <strong>é</strong> que o primeiro-ministro perdeu gás,<br />

passando para o Executivo que há-de sair das<br />

eleições de Setembro a adjudicação definitiva de<br />

algumas das chamadas “grandes obras públicas”<br />

que resultam de compromissos eleitorais do PS e<br />

da própria República, quando por cá pontuava o<br />

actual presidente da Comissão Europeia e a minis-<br />

tra das Finanças era Manuela Ferreira Leite.<br />

Trata-se, apenas, de uma atitude de conveniência<br />

por parte dos dirigentes sociais-democratas. Se os<br />

fossemos a levar a s<strong>é</strong>rio, teríamos de os confrontar<br />

com o que se passa em Famalicão e em muitos municípios<br />

governados por autarcas do PSD. Apesar<br />

da crise, quantas estradas, adros de igreja, escolas,<br />

creches, pavilhões, multiusos, rotundas, estátuas,<br />

parques e quejandos não se serão inaugurados<br />

por esse país fora at<strong>é</strong> 11 de Outubro?<br />

Um político s<strong>é</strong>rio e escrupuloso não precisa<br />

de andar constantemente a apregoar que o <strong>é</strong>. A<br />

reputação não se compra e leva mais tempo a<br />

construir do que um fontanário ou um manifesto<br />

eleitoral.<br />

A confiança dos eleitores tamb<strong>é</strong>m já não se conquista<br />

com cartazes e comícios. Hoje, os cidadãos<br />

movimentam-se no espaço público de forma<br />

menos condicionada pelos agentes políticos e<br />

estão mais imunizados relativamente às lógicas<br />

dos aparelhos partidários. Organizam-se informalmente.<br />

Estruturam e dão vida a redes sociais que<br />

dispensam os partidos. Fazem da partilha de projectos<br />

e de opiniões um poderoso instrumento de<br />

escrutínio político e de intervenção cívica. Têm<br />

mecanismos eficientes para filtrar e avaliar todos<br />

quantos se escudam no<br />

escrúpulo para suportar<br />

os seus interesses tácticos.<br />

Escamotear ou relativizar<br />

o potencial das<br />

novas formas de organização<br />

e participação<br />

A “Creche e Jardim Infantil<br />

D. Elzira Cupertino de Miranda”,<br />

do Louro, realizou no<br />

passado dia 26 a sua Festa<br />

de Finalistas de 2009.<br />

Este ano, entre o Pr<strong>é</strong>-Escolar<br />

e o ATL, 34 crianças levaram<br />

para casa a cartola, a<br />

bengala e o diploma de finalista.<br />

Contudo, nem todas se<br />

despediram definitivamente,<br />

pois a maioria dos finalistas<br />

do Pr<strong>é</strong>-Escolar, já em Setembro,<br />

vão juntar-se aos restan-<br />

dos cidadãos na coisa pública <strong>é</strong> já impossível,<br />

como se viu, ainda recentemente, no Irão. Haja,<br />

pois, algum remorso em atirar areia para os olhos<br />

dos eleitores. Hoje, já só <strong>é</strong> politicamente cego<br />

quem quer ser levado pela mão ou tem rabos de<br />

palha.<br />

Por cá, formalizada que está a recandidatura de<br />

<strong>Armindo</strong> Costa à presidência da Câmara, <strong>é</strong> de se<br />

pedir mais: haja decoro! Por que só agora, nos últimos<br />

meses de um consulado autárquico que leva<br />

já oito anos, o edil se virou para Joane? Ele <strong>é</strong><br />

Centro Escolar, requalificação do Largo 3 de Julho,<br />

reabilitação da Casa de Telhado... e o mais que se<br />

há-de ver at<strong>é</strong> Outubro.<br />

Percebe-se a estrat<strong>é</strong>gia eleitoral do re<strong>candidato</strong>/presidente:<br />

com Reis Moreira no exílio e<br />

uma candidatura socialista dinâmica no terreno,<br />

Ribeirão deixou de ser favas contadas na contabilidade<br />

eleitoral da maioria PSD/CDS-PP. O alvo,<br />

agora, <strong>é</strong> pescar onde há mais eleitores disponíveis<br />

e como bater o PS em Calendário <strong>é</strong> tarefa de<br />

H<strong>é</strong>rcules, vai tudo, de armas e bagagens, para<br />

Joane. Estará a sociologia eleitoral famalicense a<br />

mudar assim tanto?<br />

tes alunos do 1º ciclo que integram<br />

o serviço de acolhimento<br />

prestado por esta instituição.<br />

A festa iniciou-se com várias<br />

actuações de todas as<br />

crianças finalistas, seguida<br />

da cerimónia individual de entrega<br />

dos diplomas.<br />

Seguiu-se o jantar no jardim<br />

da Instituição, onde crianças,<br />

pais, colaboradores e<br />

órgãos sociais se juntaram e,<br />

de um modo descontraído e<br />

De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

Carlos de Sousa<br />

Festa de Finalistas<br />

na Creche a Jardim Infantil<br />

D. Elzira Cupertino de Miranda<br />

informal, foram petiscando as<br />

especialidades gastronómicas,<br />

doces e salgadas, que<br />

os pais tiveram oportunidade<br />

de dar a conhecer e a provar.<br />

O acompanhamento musical<br />

proporcionado e a constante<br />

animação dos presentes,<br />

fez com que este momento<br />

de convívio e boa disposição<br />

se prolongasse pela<br />

noite dentro.<br />

Tal como no ano anterior, a<br />

direcção decidiu estampar<br />

nas camisolas dos finalistas a<br />

imagem de Elzira Cupertino<br />

de Miranda e deste modo,<br />

homenagear o Comendador<br />

Cupertino de Miranda e esposa,<br />

pois foi por sua vontade<br />

expressa que ta instituição foi<br />

criada, com o objectivo de<br />

beneficiar a população da<br />

sua terra natal. Por esse motivo<br />

e em sua honra, a instituição<br />

adoptou como denominação,<br />

o nome da esposa do<br />

Comendador.


De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

Proposta de agendamento já seguiu para a Mesa da Assembleia Municipal<br />

Tavares Bastos propõe “baptismo” do <strong>Está</strong>dio<br />

com nome de Álvaro Folhadela Marques<br />

Tavares Bastos, deputado<br />

do CDS-PP na Assembleia<br />

Municipal quer que o actual<br />

<strong>Está</strong>dio Municipal seja baptizado<br />

com o nome de Álvaro<br />

Folhadela Marques, o presidente<br />

da Câmara Municipal<br />

de Famalicão a quem se deve<br />

a concretização da obra.<br />

Esse <strong>é</strong> o teor de uma proposta<br />

de agendamento que o<br />

membro da bancada “popular”<br />

remeteu à Assembleia<br />

Municipal na passada semana.<br />

No corpo da proposta apresentada<br />

ao órgão máximo<br />

do município, Tavares Bastos<br />

alega que esta seria uma “justíssima<br />

homenagem a um dos<br />

mais carismáticos presidentes<br />

de Câmara da história do<br />

poder municipal em Famalicão”.<br />

O deputado, que por diversas<br />

vezes já levantou a voz<br />

contra a destruição daquele<br />

equipamento, proposta que o<br />

executivo de coligação, da<br />

qual faz parte, mant<strong>é</strong>m em<br />

cima da mesa no âmbito da<br />

construção de uma nova Cidade<br />

Desportiva, propõe que<br />

a Assembleia Municipal delibere<br />

sobre esta proposta no<br />

período da Ordem do Dia, já<br />

na próxima sessão.<br />

Coerente que a posição<br />

que assume desde que foi anunciada<br />

a possibilidade de<br />

destruição do <strong>Está</strong>dio Municipal,<br />

pelo actual executivo municipal<br />

liderado por <strong>Armindo</strong><br />

Costa, o deputado do CDS-<br />

PP não se abst<strong>é</strong>m de comentar<br />

o “timing” desta proposta.<br />

Parafraseando Maria Jos<strong>é</strong><br />

Morgado (Procuradora-Geral<br />

Adjunta do Minist<strong>é</strong>rio Público)<br />

escreve: “o urbanismo <strong>é</strong> o buraco<br />

negro da democracia”,<br />

justificando de resto esta proposta<br />

no contexto do “actual<br />

panorama do poder local em<br />

Portugal”, e das “nuvens muito<br />

negras” que “pairam” concretamente<br />

sobre o <strong>Está</strong>dio<br />

Municipal.<br />

No entender do eleito da<br />

maioria PSD/PP “este final de<br />

mandato será o momento certo<br />

para recordarmos este nosso<br />

ilustre antepassado – Álvaro<br />

Folhadela Marques -,<br />

que, em tempos difíceis do<br />

período pós-grande guerra,<br />

dedicou parte importante da<br />

sua vida, com elevado espírito<br />

de missão e serviço público,<br />

ao progresso da nossa<br />

terra, com resultados bem visíveis<br />

mesmo à distância de<br />

seus d<strong>é</strong>cadas e que a “patine”<br />

do tempo foi transformando<br />

em jóias indel<strong>é</strong>veis da nossa<br />

memória e identidade colectivas”.<br />

Tavares Bastos recorda<br />

que, no tempo em que governou<br />

o município, de 1945 a<br />

1957, Álvaro Folhadela Marques<br />

deixou mais marcas<br />

para al<strong>é</strong>m do <strong>Está</strong>dio Municipal.<br />

Para al<strong>é</strong>m desta obra,<br />

implantada no então denominado<br />

Campo dos Bargos,<br />

legou ao concelho os novos<br />

Paços do Concelho, o Mercado<br />

Municipal, e promoveu o<br />

alargamento de várias art<strong>é</strong>-<br />

Álvaro Folhadela Marques legou obras como o <strong>Está</strong>dio e o Mercado municipais<br />

rias centrais da cidade. Estas<br />

são, segundo o deputado do<br />

CDS-PP, “apenas algumas<br />

das amostras mais emblemáticas<br />

de uma vasta actividade<br />

dedicada às causas de Fama-<br />

5<br />

licão e das suas gentes”.<br />

S.R.G.


6<br />

Nata ou espuma?<br />

Dele muito se falou nos últimos<br />

dias e, quase que inevitavelmente,<br />

se vai continuar a<br />

falar nos próximos. Pelo<br />

menos enquanto as televisões,<br />

sem nenhum pudor,<br />

nos continuarem a impingir o<br />

produto. Passando repetidamente<br />

a imagem at<strong>é</strong> ao limite<br />

da saturação.<br />

Como outros, tamb<strong>é</strong>m não<br />

gostei do gesto inusitado e<br />

despropositado que o ex-ministro<br />

da Economia do Governo<br />

do Eng.º Sócrates,<br />

Manuel Pinho, ofereceu a<br />

uma plateia de dez milhões<br />

de portugueses, a partir do<br />

coreto emblemático da<br />

Assembleia da República.<br />

Como antes não gostei de<br />

um gesto semelhante que<br />

Cristiano Ronaldo dirigiu à<br />

bancada inteira de uns bons<br />

milhares de portugueses, a<br />

partir do relvado do <strong>Está</strong>dio<br />

da Luz, e que nós todos tamb<strong>é</strong>m<br />

vimos. Num caso e<br />

noutro existem semelhanças<br />

e diferenças.<br />

No caso de Manuel Pinho,<br />

não se trata apenas de mais<br />

um ministro. Mas do ministro<br />

da Economia, um dos preferidos<br />

do primeiro-ministro Jos<strong>é</strong><br />

Sócrates.<br />

O ex-ministro Manuel Pinho tinha por missão,<br />

tamb<strong>é</strong>m, dignificar o Governo e a acção política<br />

e governativa. Cristiano Ronaldo, o jogador de<br />

futebol, tem por obrigação honrar o título e o<br />

desporto em geral, prestigiando a instituição que<br />

o distinguiu.<br />

Um e o outro comportaram-se do mesmo modo.<br />

Neste particular, nenhum se mostrou à altura.<br />

Falharam os dois. A diferença encontramo-la nos<br />

espaços.<br />

No caso de Cristiano<br />

Ronaldo, ele não <strong>é</strong> só um jogador<br />

de futebol, mas o melhor<br />

jogador de futebol do<br />

mundo, eleito pela FIFA.<br />

O ex-ministro Manuel<br />

Pinho tinha por missão, tamb<strong>é</strong>m,<br />

dignificar o Governo e a<br />

acção política e governativa.<br />

Cristiano Ronaldo, o jogador<br />

de futebol, tem por obrigação<br />

honrar o título e o desporto<br />

em geral, prestigiando a instituição<br />

que o distinguiu.<br />

Um e o outro comportaram-se<br />

do mesmo modo.<br />

Neste particular, nenhum se<br />

mostrou à altura. Falharam os<br />

dois. A diferença encontramola<br />

nos espaços.<br />

O ex-ministro Manuel<br />

Pinho era parte da classe<br />

política onde <strong>é</strong> suposto só<br />

caberem as elites. Pertencia<br />

ao Governo, onde se pressupõe<br />

só poder entrar a nata<br />

dos políticos. Cristiano Ronaldo<br />

movimenta-se no<br />

mundo do futebol. Coexiste<br />

com o desporto de massas,<br />

um universo onde cabe tudo.<br />

Do mais polido ao mais grosseiro,<br />

do civilizado ao burgesso.<br />

Esta <strong>é</strong> a grande diferença.<br />

O ministro recebeu a<br />

punição máxima. O merecido<br />

despedimento.<br />

Mas no caso dos autores<br />

das viagens-fantasma, em<br />

que o Estado foi burlado, e<br />

nós contribuintes pagámos,<br />

pergunta-se, não seria merecido<br />

o despedimento?<br />

No caso dos deputados<br />

que deveriam sentar-se no<br />

hemiciclo de S. Bento para<br />

representar aqueles que os<br />

elegeram, mas que depois de<br />

picar o ponto vão tratar de<br />

outras vidas, não seria merecido<br />

o despedimento?<br />

No caso dos deputados<br />

que antecipam o fim-de-semana<br />

estando-se nas tintas<br />

para o que tem de decidir na<br />

Assembleia da República,<br />

não seria tamb<strong>é</strong>m merecido o<br />

despedimento?<br />

No caso dos deputados<br />

que, de forma escandalosa,<br />

não põem os p<strong>é</strong>s no local de<br />

trabalho, a Assembleia da<br />

República, não justificando<br />

ou justificando de forma absolutamente<br />

anedótica a ausência,<br />

não seria merecido o<br />

despedimento?<br />

Para vereadores que oferecem<br />

tareia aos munícipes<br />

como aconteceu na Câmara<br />

de Famalicão, não seria merecido<br />

o despedimento?<br />

Pelos vistos não. Todos<br />

continuam firmes nos postos.<br />

Quando não, ensaiando mesmo<br />

passos para outros voos.<br />

Depois, ainda se ouvem<br />

protestos contra os elevados<br />

níveis de abstenção! Enquanto<br />

figuras públicas como<br />

O POVO FAMALICENSE, 07 de Julho de 2009 - 1ª PUBLICAÇÃO<br />

De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

PROFESSORA<br />

EDNA CARDOSO<br />

Medina Carreira e António<br />

Barreto dizem que não votam<br />

e Batista-Bastos reage contra<br />

uma classe de políticos que<br />

em Portugal “já não <strong>é</strong> a nata,<br />

mas a espuma”<br />

Juízos de<br />

Competência Cível de Vila Nova de Famalicão<br />

5º Juízo Cível<br />

Av. Eng. Pinheiro Braga, Nº 1000 – 4764 501 Vila Nova de Famalicão<br />

Telef: 252 303 510 Fax: 252 322 002 Mail: vnfamalicao.civ@tribunais.org.pt<br />

Processo: 2182/09.7TJVNF<br />

Interdição/ Inabilitação<br />

N/Referência: 2475934<br />

Data: 01-07-2009<br />

ANÚNCIO<br />

Requerente: Manuel da Silva Figueiredo e outro (s)<br />

Interdito: <strong>Armindo</strong> Carneiro Figueiredo<br />

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção<br />

de Interditação / Inabilitação em que <strong>é</strong> requerido<br />

<strong>Armindo</strong> Carneiro Figueiredo, com residência em<br />

domicílio: R. Outeiro nº240, Vale S. Martinho.<br />

4760-000 Vila Nova De Famalicão, para efeito de ser<br />

a sua interdição por anomalia psíquica.<br />

O Juiz de Direito<br />

Dr. Manuel Alexandre Gonçalves Ferreira<br />

O Oficial de Justiça<br />

Serafim Moreira


De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

7


8<br />

Dia a dia Por Mário C. Martins<br />

Joane Vila…<br />

Fazendo uma abordagem aos milhões<br />

de euros que os Joanenses pagam<br />

em impostos e taxas e comparando-os<br />

com as transferências que<br />

a Câmara Municipal faz para a Vila,<br />

Sá Machado tirou a conclusão óbvia:<br />

a Vila de Joane sai fortemente<br />

penalizada comparativamente com<br />

outras freguesias com muito<br />

menor importância sócio-económica<br />

e demográfica.<br />

1.No sábado passado, Joane celebrou mais um<br />

aniversário da elevação a Vila, com cerimónias concorridas<br />

e participadas em que aquilo que se disse não resultou<br />

das circunstâncias do momento, mas de uma<br />

vivência do dia a dia, sentida, generosa, construtiva e<br />

consequente.<br />

Ivo Sá Machado, Presidente da Junta de Freguesia,<br />

foi a figura das comemorações de mais um aniversário<br />

da elevação de Joane a Vila. Frontal, como <strong>é</strong> seu timbre,<br />

decidido nos caminhos que traçou e traça para os<br />

Joanenses, Sá Machado fez a dissecação das suas relações<br />

com a Câmara Municipal de Vila Nova de<br />

Famalicão, pedindo respeito porque ainda <strong>é</strong> o único<br />

Presidente de Junta em exercício de funções na Vila,<br />

com a legitimidade democrática resultante dos votos<br />

dos Joanenses.<br />

A grande reflexão provocada por Sá Machado foi<br />

sobre a Lei das Finanças Locais que permite que o<br />

Poder Municipal distorça os seus objectivos de coesão<br />

territorial com a mistura de outros interesses que não<br />

têm rigorosamente nada a ver com esse objectivo.<br />

Fazendo uma abordagem aos milhões de euros que os<br />

Joanenses pagam em impostos e taxas e comparandoos<br />

com as transferências que a Câmara Municipal faz<br />

para a Vila, Sá Machado tirou a conclusão óbvia: a Vila<br />

de Joane sai fortemente penalizada comparativamente<br />

com outras freguesias com muito menor importância<br />

sócio-económica e demográfica. Há que inverter esta<br />

situação.<br />

2.A Junta de Freguesia promoveu a inauguração de<br />

uma nova sede, transformando o antigo Posto da GNR<br />

na sede do Poder Local Democrático de Joane. Tratase<br />

de uma transformação bem concebida que dá outra<br />

operacionalidade aos vários serviços que a Junta presta<br />

à comunidade, com Sá Machado a considerar que<br />

não se trata da solução definitiva porque essa passa<br />

pela construção de raiz de uma nova Sede de Junta.<br />

Com isto se congratulou o Governador Civil de<br />

Braga, Fernando Moniz, que lembrou os investimentos<br />

que o Governo tem vindo a fazer em Joane, com saliência<br />

para os investimentos na solidariedade social, no<br />

novo quartel da GNR e no Centro Escolar que vai<br />

trazer, como referiu Sá Machado, melhores condições<br />

de aprendizagem aos alunos do 1º Ciclo da Vila.<br />

O Vereador Leonel Rocha que substituiu o<br />

Presidente da Câmara nas cerimónias, tamb<strong>é</strong>m se<br />

referiu a estes investimentos que, tendo a chancela do<br />

Governo, não deixam de ser tamb<strong>é</strong>m utilizados pela<br />

Câmara Municipal como apostas suas no desenvolvimento<br />

e na qualidade de vida dos Joanenses. Aqui não<br />

há volta a dar: as grandes obras em Joane são da responsabilidade<br />

do Governo e não da Câmara Municipal.<br />

De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

4.O centro da Vila de<br />

Joane está a passar por<br />

uma verdadeira revolução. Depois da novela por que<br />

passou o arranjo urbanístico do Largo 3 de Julho (dia oficial<br />

da elevação de Joane a Vila), com a Câmara<br />

Municipal a andar, durante largos meses, com um p<strong>é</strong><br />

dentro e outro fora do processo), chegou agora a vez da<br />

demolição das antigas instalações da “Estamparia<br />

Rafael”, um processo sempre estimulado e acarinhado<br />

pelo Presidente da Junta de Joane.<br />

Ali, retirados os escombros, vai nascer uma nova<br />

frente de desenvolvimento para a Vila de Joane que se<br />

espera de ambição e modernidade.<br />

5.O dia das comemorações da elevação de Joane a<br />

Vila foi tamb<strong>é</strong>m o momento escolhido para inaugurar as<br />

instalações do Gabinete de Inserção Profissional (GIP),<br />

na antiga Sede da Junta.<br />

Em concurso nacional, o GIP foi atribuído à ACIP,<br />

mas um protocolo exemplar celebrado entre esta cooperativa<br />

e a Junta de Freguesia, permite que a estrutura<br />

vá funcionar num espaço central e de fácil acesso.<br />

No “Dia da Vila”, as pessoas foram a preocupação<br />

fundamental, como bem salientou o Presidente da<br />

Junta, Sá Machado. O GIP <strong>é</strong> um serviço permanente<br />

de apoio ao emprego que vai servir uma vasta área<br />

operária e industrial que inclui Vermoim, Pousada,<br />

Mogege e Joane. É uma esp<strong>é</strong>cie de Centro de<br />

Emprego, com disponibilidade permanente para as pessoas.<br />

Nada de mais relevante do que colocá-lo ao serviço<br />

dos Joanenses num dia de significado tão profundo<br />

para todos.


De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

OPINIÃO<br />

“O Templo, a asia e o estafeta”<br />

“Como a um cativo,<br />

o ouvem a passar<br />

Os servos do solar<br />

E, quando o veêm,<br />

veêm a figura<br />

Da febre e da amargura<br />

Com fixos olhos rasos<br />

de ânsia<br />

Fitando a proibida azul<br />

distância”<br />

O Templo (câmara) recebe<br />

vários impostos pagos pelos<br />

joanenses. As antigas contribuição<br />

autárquica e sisa (<br />

hoje, IMI e IMT), derrama, selo<br />

do carro (IUC) e parte do IRS,<br />

são pagos pelos habitantes de<br />

Joane que assim contribuem<br />

todos os anos com mais de um<br />

milhão de euros para os cofres<br />

municipais.<br />

Aquando da cerimónia realizada<br />

a propósito do Largo 3 de<br />

Julho, fui convidado e nela estive<br />

presente. Enquanto convidado,<br />

agradeci ao Sr. Presidente<br />

da Câmara o convite para<br />

usar da palavra, mas entendi<br />

que não o deveria fazer, pois no<br />

passado factos ocorreram que<br />

jamais aceitei como normais e<br />

tamb<strong>é</strong>m, porque era convidado,<br />

não quis criticar os factos pas-<br />

sados. Tal silêncio provocou<br />

uma asia inesperada e apesar<br />

da insistência dos jornalistas,<br />

entendi que não deveria prestar<br />

declarações tendo remetido<br />

para mais tarde (segunda-feira<br />

dia 29 de Junho) eventuais declarações.<br />

Sabendo algu<strong>é</strong>m desta intenção,<br />

um estafeta foi chamado<br />

à pressa à Câmara. Desse<br />

modo, antes que eu comunicasse<br />

o quer que fosse à comunicação<br />

social, o referido cavalheiro<br />

faria uma conferência de<br />

imprensa para anular o que quer<br />

que eu viesse a dizer. O estafeta<br />

cumpriu e disse um conjunto<br />

de banalidades servindo o<br />

Templo. O que me deixa satisfeito<br />

<strong>é</strong> que tendo eu pretendido<br />

adiar a conversa com os jornalistas<br />

para depois do dia 4 de<br />

Julho, eis que a propaganda do<br />

templo levou a s<strong>é</strong>rio aquilo que<br />

era uma mera manobra dilatória.<br />

O desespero tomou<br />

mesmo conta de uns quantos e<br />

este <strong>é</strong> evidente ao ver-se a correria<br />

do estafeta que recebe o<br />

recado no Templo e que logo o<br />

vem divulgar a Joane: “a<br />

Câmara está a investir 3,5 milhões<br />

de euros em Joane!” A 3<br />

meses de eleições <strong>é</strong> obra! Pena<br />

que a Câmara não se tenha<br />

lembrado das promessas feitas.<br />

O Centro escolar era para ser inaugurado<br />

neste mandato, mas<br />

afinal só agora foi para o terreno.<br />

São cerca de 3 milhões,<br />

metade pagos pela Câmara e<br />

outra metade paga pelos fundos<br />

comunitários, sendo que este<br />

ano, apenas 400 mil euros<br />

serão pagos.<br />

Quanto ao Largo 3 de Julho,<br />

que poderia estar pronto a inaugurar<br />

se a Câmara apoiasse a<br />

Junta em Março de 2008, só<br />

agora <strong>é</strong> que irá começar. A Junta<br />

investiu 350 mil euros no novo<br />

espaço para a feira. A Câmara<br />

queria ainda que a Junta investisse<br />

mais 100 mil para resolver<br />

o problema dos lojistas e<br />

assim o município investiria<br />

apenas cerca de 240 mil euros.<br />

A Câmara que recebe os nossos<br />

impostos queria mostrar<br />

serviço investindo pouco mais<br />

de 1/3 do que a Junta. Batemos<br />

o p<strong>é</strong> pois não tinhamos dinheiro<br />

para tudo e de forma alguma<br />

concordamos, pois noutras localidades<br />

a Câmara fez justamente<br />

o contrário. A Câmara<br />

gozou com Joane mais de um<br />

ano at<strong>é</strong> que aceitou resolver o<br />

problema das lojas.<br />

Segundo o estafeta, que a<br />

todos diz ter sido ele a resolver<br />

o assunto dos lojistas (basta<br />

falar com os lojistas para perceber<br />

que foi a Câmara depois<br />

da minha intervenção na Assembleia<br />

Municipal), a verdade<br />

<strong>é</strong> que ou mente o Vereador Jos<strong>é</strong><br />

Santos, que diz não ter mandatado<br />

o estafeta ou mente este<br />

que diz ter sido ele a resolver. E<br />

trouxe ainda outro recado: “o Sr.<br />

Presidente da Junta em vez de<br />

estar em silêncio na cerimónia<br />

deveria agradecer ao Sr.<br />

Presidente da Câmara”.<br />

Agradecer? Eu que durante<br />

tanto tempo fui enganado, desconsiderado<br />

e at<strong>é</strong> esquecido<br />

pelo poder municipal?<br />

Agradecer as migalhas que<br />

agora vêm a correr dar a Joane,<br />

quando de todos nós receberam<br />

milhões em impostos ao<br />

longo dos últimos 4 anos deste<br />

mandato?<br />

E a historinha de que se<br />

vai fazer a Capela mortuária<br />

porque o senhor Presidente da<br />

Câmara, a pedido do estafeta,<br />

prometeu apoio à Paróquia?<br />

O Projecto da paróquia está<br />

na Câmara desde 2003. A Junta<br />

assegurou em Abril passado,<br />

logo que a Paróquia resolva o<br />

registo dos terrenos, garante a<br />

construção da capela dado que<br />

o município sempre disse que<br />

apoiaria financeiramente tal<br />

construção, a exemplo do que<br />

tem feito noutras freguesias, e<br />

desde que garantidas as ex<strong>é</strong>quias<br />

a todos os credos. Ora vir<br />

agora o servo com esta tirada <strong>é</strong><br />

obra.<br />

Mas do criado, verdadeira<br />

p<strong>é</strong>rola, ainda saíram estas<br />

ideias:<br />

a) ”Comigo a feira não seria<br />

mudada”. Pois não! Resta explicar<br />

como poderia efectuar as<br />

obras de arranjo do Largo 3 de<br />

Julho ou como cumpriria o<br />

Decreto-Lei 42/2008, de 10 de<br />

Março, no seu artigo 20º que determina<br />

a vedação dos espaços<br />

destinados a feira.<br />

b) “Comigo far-se-ia um mercado<br />

diário no centro”. Resta explicar<br />

porque razão a Câmara<br />

não avançou com a declaração<br />

de interesse público para os terrenos<br />

do Sr. Campos. Desde<br />

Março de 2005 que em reunião<br />

foram dados poderes ao Sr.<br />

Presidente da Câmara.<br />

9<br />

c) Quando a Junta propôs as<br />

lojas: “Sou contra o projecto de<br />

instalação de lojas”. Agora que <strong>é</strong><br />

a Câmara a propor… “Estou de<br />

acordo, pois <strong>é</strong> o projecto possível”.<br />

d) “O PSD <strong>é</strong> contra a mudança<br />

do local da feira”. O PSD<br />

votou a favor da mudança em<br />

Assembleia de Freguesia.<br />

Mentir assim <strong>é</strong> feio. É descaramento.<br />

É um embuste.<br />

Abriu de facto a caça ao voto<br />

e os incautos que se cuidem<br />

porque com esta fleuma <strong>é</strong> bem<br />

possível que tenhamos que nos<br />

virar para famalicão, ajoelhar e<br />

dar graças ao Templo. Torpe<br />

figura de quem assim pretende<br />

servir seu <strong>Povo</strong>. Que se oferece<br />

como moço de recados e que<br />

acha ser seu dever dar graças<br />

pelas migalhas que lhe atiram<br />

ao chão. “ A obdiência cega jamais<br />

leva a uma execução inteligente”<br />

e “não se esqueçam<br />

que quem tolera uma injustiça<br />

durante muito tempo, fomenta a<br />

injustiça”. E Para acabar: “Se os<br />

conheces, evita-os” ou neste<br />

caso, não os escolhas!<br />

Sá Machado


10<br />

Família acusa Tribunal de apatia<br />

em caso de regulação de poder paternal<br />

PRAZO DA REAVALIAÇÃO CADUCOU NA PASSADA SEMANA,<br />

DESCONHECENDO-SE NOVAS DILIGÊNCIAS<br />

“Maria”, nome fictício, <strong>é</strong> uma criança com mais de dez anos<br />

de idade que recentemente ficou órfã de mãe. A menor foi entregue<br />

aos cuidados de um tio, pelo Tribunal de Famalicão há<br />

mais de três meses, mas o pai, emigrado num país europeu,<br />

reclama que a filha lhe seja entregue, agora que não está com<br />

a progenitora.<br />

A disputa da menor deu origem a uma batalha judicial entre<br />

famílias, a do pai, e a da mãe, falecida vítima de doença prolongada.<br />

Em conferência de pais o Tribunal decidiu que a<br />

menor ficasse aos cuidados do tio, a quem esteve entregue nas<br />

semanas imediatamente antes ao falecimento da mãe. O acordo<br />

que assim o determina foi celebrado a 1 de Abril, sendo<br />

instituído como provisório, e estabelecendo um prazo de três<br />

meses para a reavaliação da situação. O prazo caducou no<br />

passado dia 1 de Julho, alegam os avós paternos, sendo que<br />

não têm conhecimento de qualquer outra diligência do tribunal<br />

no sentido de resolver a situação de forma definitiva.<br />

O avô da criança, vive claramente atormentado com a situação.<br />

Afirma sentir-se revoltado com o facto do filho não conseguir<br />

fazer valer no tribunal os seus direito de pai biológico da<br />

menor, e mais ainda com a aparente apatia das instâncias judiciais<br />

perante o problema.<br />

O avô da criança, que <strong>é</strong> quem tem assumido em nome do<br />

filho emigrado a luta pela entrega da menor ao pai, confessase<br />

revoltado com a situação e não sabe mais como reclamar do<br />

Tribunal uma decisão. Pede justiça, e no seu entender esta só<br />

se cumprirá com a entrega da menor ao pai, que actualmente<br />

vive e trabalha num país europeu, onde tem uma vida profissional<br />

e familiar estável, tendo todas as condições para garantir<br />

a “Maria” um nível de vida superior ao que actualmente tem,<br />

alega.<br />

O avô admite que a primeira decisão do tribunal, entregando<br />

a menor ao tio, possa ter levado em consideração o facto<br />

de, à data da conferência de pais, estarmos a meio do ano lectivo,<br />

mas frisa que a ausência de nova decisão lança o futuro<br />

da criança para uma total indefinição. Ou seja, a ser entregue<br />

ao pai biológico, este tem que tratar do futuro escolar da criança<br />

no novo país. A falta de notícias, teme o avô, vai levar a que<br />

uma vez mais o Tribunal não tenha condições de tomar aquela<br />

decisão, porquanto o futuro escolar da menina tem que ser<br />

decidido nos próximos dias.<br />

Os avós não se conformam com a maneira como o processo<br />

tem sido gerido, e Adriano diz mesmo, indignado, que a neta<br />

“tem pai, um pai que a quer, que não <strong>é</strong> nenhum bastardo!”, e<br />

que só não reclamou antes a sua tutela porque entendia que,<br />

tendo a menor mãe, era preferencialmente aos cuidados desta<br />

que deveria estar.<br />

Na única vez em que veio a Portugal depois de emigrar, o<br />

pai biológico privou com a criança, ainda a mãe era viva. Nesta<br />

altura, garante a avó paterna, a menina at<strong>é</strong> pediu ao pai que a<br />

levasse com ele. Recusou por entender que não fazia sentido<br />

essa tomada de posição, uma vez que a menina sempre esteve<br />

entregue à mãe.<br />

Essas circunstâncias alteraram-se de forma trágica, com a<br />

morte prematura da mãe, pelo que o pai reclama agora que a<br />

filha seja entregue aos seus cuidados e não aos de um familiar<br />

que não conhece o suficiente para ficar descansado sobre o<br />

seu futuro.<br />

PROCESSO CONFLITUOSO<br />

“Maria” resultou de uma relação de namoro que não chegou<br />

a ser oficializada. Pai e mãe seguiram rumos diferentes. A mãe<br />

ficou por Portugal com a filha, o pai constituiu nova família e acabou<br />

emigrando.<br />

Durante os primeiros anos de vida da criança, era habitual<br />

que mãe e filha contactassem com a família do pai biológico,<br />

alegam os avós paternos. Apesar da exposição do tio ao tribunal<br />

dizer que nunca houve contacto da falecida e da filha com<br />

a família do pai, o avô demonstra o contrário em fotografias.<br />

Lança mão de várias, da pequena e da mãe em sua casa, com<br />

a avó, ou ainda em convívio em festas de aniversário ou na altura<br />

em que “Maria” fez a primeira comunhão. Desmente assim<br />

a teoria de um afastamento emocional, e desmente ainda que<br />

a família do pai, e o próprio, tenham virado a costa à criança. A<br />

avó sublinha, de resto, que o filho foi enviando dinheiro ao<br />

longo dos anos, dinheiro esse que entregava à mãe da menina,<br />

falecida em Fevereiro deste ano, participando assim nas<br />

despesas.<br />

Decorrente da conferência de pais está agora decretado um<br />

subsídio mensal de 150 euros, que o tio recebe no início de<br />

cada mês do pai biológico.<br />

De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

Acta da Conferência de Pais fala em reavaliação da medida após três meses, prazo que caducou na passada semana<br />

A menor com a avó paterna, na casa desta<br />

A acção interposta pelo tio reclama entretanto um valor superior<br />

a 30 mil euros pela aguarda, valor esse que segundo os<br />

avós paternos o filho não está naturalmente na disposição de<br />

pagar, porquanto <strong>é</strong> a tutela da filha que pretende.<br />

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES


De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

23.º aniversário da elevação a Vila<br />

Três milhões de euros<br />

para Ribeirão A<br />

Em ambiente de comemoração<br />

do 23.º aniversário da<br />

elevação de Ribeirão a Vila,<br />

foi lançada a primeira pedra<br />

do Centro Escolar de Ribeirão,<br />

na passada sexta-feira.<br />

Trata-se de um investimento<br />

de três milhões de<br />

euros, comparticipados por<br />

fundos comunitários, a somar<br />

ao investimento de 500 mil<br />

euros que a autarquia assumiu<br />

na aquisição do terreno.<br />

O vereador da Educação,<br />

Leonel Rocha, que substituiu<br />

o presidente da Câmara<br />

Municipal ausente por motivos<br />

de doença, salientou os<br />

avultados investimentos que<br />

a autarquia está neste momento<br />

a fazer em mat<strong>é</strong>ria de<br />

educação.<br />

Segundo o responsável<br />

autárquico a Câmara Municipal<br />

está neste momento a<br />

canalizar verbas para a construção<br />

de três Centro Escolares<br />

– Ribeirão, Joane e Telhado-,<br />

que perfazem um investimento<br />

na ordem dos 6,3<br />

milhões.<br />

Todavia, referiu, outros equipamento<br />

do g<strong>é</strong>nero têm já<br />

formalizada candidatura. Trata-se<br />

do Centro Escolar do<br />

Louro, de Antas e Luís de Camões<br />

(Sede n.º 2), que estão<br />

orçados em 4,2 milhões de<br />

euros.<br />

Neste contexto a autarquia<br />

famalicense prevê um<br />

investimento na ordem dos<br />

10,5 milhões, comparticipados<br />

por Fundos Comunitários,<br />

na construção de<br />

novos equipamento educativos<br />

no concelho.<br />

Relativamente ao Centro<br />

Escolar de Ribeirão será implantado<br />

numa área de terreno<br />

com mais de dez mil<br />

metros quadrados, localizado<br />

junto à Escola do Ensino<br />

Básico do 2.º e 3.º ciclos e<br />

das Piscinas Municipais.<br />

De acordo com o projecto,<br />

o novo equipamento será<br />

constituído cinco edifícios<br />

que estarão interligados por<br />

palas que garantem a circu-<br />

lação coberta entre os vários<br />

espaços e os recreios cobertos.<br />

Em traços gerais, o Centro<br />

Escolar será composto<br />

por vinte salas de ensino do<br />

pri-meiro ciclo, para al<strong>é</strong>m de<br />

uma sala de atendimento,<br />

sala de pais, balneários de<br />

apoio à prática desportiva,<br />

refeitório e sala polivalente,<br />

cozinha, secretaria e reprografia,<br />

instalações de funcionários,<br />

sala de professores,<br />

biblioteca, ludoteca e<br />

ciberteca, e ainda uma área<br />

destinada à música e um espaço<br />

para teatro, entre outros.<br />

Com a entrada em funcionamento<br />

do Centro Escolar<br />

de Ribeirão, ficarão desactivadas<br />

três escolas: a<br />

Escola de Santa Ana que irá<br />

acolher quatro salas do<br />

jardim-de-infância, a Escola<br />

da Portela e a Escola da<br />

Aldeia Nova.<br />

S.R.G.<br />

Landim realizou<br />

XIX Passeio Paroquial<br />

Comunidade Paroquial<br />

de Santa Maria de Landim,<br />

realizou no passado<br />

domingo, o seu XIX<br />

Passeio/Convívio. No presente<br />

ano, o local escolhido<br />

foi o santuário de Nossa<br />

Senhora. do Castelinho, no<br />

Marco de Canaveses e contou<br />

com a presença de<br />

cerca de 250 pessoas.<br />

No presente ano, a organização<br />

do passeio foi como<br />

habitualmente, do<br />

Agrupamento de Escuteiros<br />

de Landim sendo escolhido<br />

um itinerário um pouco mais<br />

turístico, pelo que, a viagem<br />

de ida se tornou mais longa<br />

do que o habitual, proporcionando<br />

assim aos participantes,<br />

a oportunidade de<br />

apreciar a bela paisagem<br />

de subida do Douro, desde<br />

o Porto at<strong>é</strong> Entre-os-rios,<br />

com passagem pela barragem<br />

de lever, Castelo de<br />

Paiva, etc.<br />

Pelas 11 da manhã,<br />

chegaram ao Santuário do<br />

Menino Jesus de Praga,<br />

onde se realizou a Celebração<br />

da Eucaristia Dominical,<br />

meia hora mais tarde.<br />

A Eucaristia, Presidida pelo<br />

P<strong>é</strong>. Alípio, da comunidade<br />

local e Concelebrada pelo<br />

Pároco da comunidade, foi<br />

AMVE reúne em Assembleia<br />

Geral<br />

11<br />

animada pelos Escuteiros e<br />

terminou cerca das 12:30<br />

horas.<br />

De seguida, subiram ao<br />

Santuário da Sra. do Castelinho,<br />

para o almoço e<br />

uma tarde de convívio e animação,<br />

com o tradicional<br />

jogo da malha e do mata,<br />

pela não menos tradicional<br />

sueca, por um concurso de<br />

jogos tradicionais e pela<br />

música que convidava a um<br />

"p<strong>é</strong>zinho de dança".<br />

Ana Ribeiro<br />

A Associação Moinho de Vermoim (AMVE), promove no próximo dia 11 de Julho, pelas<br />

17h00 no Salão Nobre da Junta de Freguesia, uma Assembleia Geral<br />

A sessão tem como objectivos a apresentação e aprovação das contas; a apresentação,<br />

discussão e votação do Regulamento Interno; a apresentação, discussão e votação de projectos<br />

estruturantes para o futuro da instituição; a marcação do acto eleitoral; entre outros<br />

assuntos.


12<br />

Cerimónia teve lugar na passada quinta-feira<br />

Machado quebra silêncio e manda recados<br />

“Não sou hipócrita, e se<br />

me pedem para usar da palavra,<br />

tenho que dizer o que<br />

me vai na alma”. Foi com<br />

estas palavras que o presidente<br />

da Junta de Joane, Ivo<br />

Sá Machado, trouxe alguma<br />

tensão à cerimónia de lançamento<br />

da primeira pedra do<br />

novo Centro Escolar da freguesia,<br />

realizada na passada<br />

quinta-feira. O autarca, que<br />

assistiu em silêncio à cerimónia<br />

de adjudicação da empreitada<br />

de requalificação do<br />

Largo 3 de Julho, decidiu<br />

desta vez falar e deixar alguns<br />

recados.<br />

“Porque parece que at<strong>é</strong> o<br />

meu silêncio incomoda”, referiu<br />

o autarca, optou por falar<br />

para dizer o que sente sobre o<br />

lançamento desta obra. No<br />

entender de Sá Machado o<br />

Centro Escolar “não <strong>é</strong> nada<br />

que não mereçamos”, pelo<br />

que entende que esta não <strong>é</strong><br />

uma obra que tenha que agradecer.<br />

Esta foi uma clara<br />

alusão ao teor da conferência<br />

de imprensa dada pelo seu<br />

adversário da coligação PSD/<br />

PP (Porfírio Carvalho) na passada<br />

semana, na qual apelava<br />

à manifestação de gratidão<br />

da autarquia local pelos investimentos<br />

feitos em Joane.<br />

Sá Machado não concorda, e<br />

aproveitou a cerimónia para<br />

lembrar mesmo aos responsáveis<br />

autárquicos presentes,<br />

o vereador da Educação<br />

Leonel Rocha e o vereador<br />

das Obras Municipal Jos<strong>é</strong><br />

Santos, que estes investimentos<br />

não são mais do que<br />

uma resposta às ca-rências<br />

de uma terra que faz chegar<br />

ao município mais de um milhão<br />

de euros de impostos. No<br />

entender do autarca <strong>é</strong> justo<br />

que os investimentos nas autarquias<br />

tenham em consideração<br />

o peso económico de<br />

cada terra. E rematou a propósito:<br />

“não me peçam para<br />

agradecer, mas para reivindicar<br />

mais pela minha terra”.<br />

Direccionando claramente<br />

o seu discurso para o único<br />

adversário político que se lhe<br />

conhece at<strong>é</strong> agora, disse<br />

ainda: “não goste de receber<br />

lições de moral, sobretudo de<br />

estafetas”. Sá Machado sublinhou<br />

que “preza a Câmara<br />

Municipal”, mas exige “respeito”<br />

com a sua terra que<br />

“nem sempre tem recebido<br />

aquilo que merece”.<br />

Naturalmente satisfeito<br />

com o arranque da obra, que<br />

vai permitir dispor de um equipamento<br />

adaptado “à nova<br />

filosofia do ensino”, o presidente<br />

da Junta de Joane di-<br />

rigiu-se aos vereadores: “venham<br />

muito mais vezes a Joane<br />

que serão muito bem-vindos”.<br />

Na resposta às críticas do<br />

autarca de Joane o vereador<br />

Leonel Rocha sustentou que<br />

“numa lógica de solidariedade<br />

entre todas as freguesias,<br />

temos que repartir o investimento<br />

por todas para<br />

que tenhamos um crescimento<br />

harmonioso no nosso concelho”.<br />

Não se estendeu em mais<br />

comentários sobre a inter-<br />

venção do autarca de Joane e<br />

passou a salientar as qualidades<br />

de um projecto que vai<br />

permitir construir um Centro<br />

Escolar integrado, com ensino<br />

pr<strong>é</strong>-primário, 1.º ciclo, 2.º e<br />

3.º ciclos. Este <strong>é</strong> um equipamento<br />

que no entender dos<br />

responsável autárquico trará<br />

De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

no lançamento da 1.ª pedra do Centro Escolar<br />

ANTÓNIO FREITAS<br />

Sá Machado e Leonel Rocha descerraram a pedra que assinala o lançamento da obras<br />

enormes vantagens em termos<br />

de gestão.<br />

Leonel Rocha considerou<br />

que este foi um “projecto feliz”.<br />

Refira-se que o novo<br />

Centro Escolar, que deverá<br />

estar concluído em Dezembro<br />

de 2010, <strong>é</strong> composto por<br />

cinco edifício interligados por<br />

palas que garantem a circulação<br />

coberta entre os vários<br />

espaços e recreios cobertos.<br />

Trata-se de uma obra<br />

orçada em 3,2 milhões de<br />

euros, comparticipada em 50<br />

por cento pela autarquia e por<br />

Fundos Comunitários. Terá<br />

19 salas para o 1.º ciclo, três<br />

para o jardim-de-infância,<br />

uma sala de atendimento,<br />

sala de pais, balneários de<br />

apoio à prática desportiva,<br />

refeitório e sala polivalente,<br />

cozinha, secretaria e reprografia,<br />

instalações de funcionários,<br />

sala de professores,<br />

entre outras áreas de<br />

apoio. Na vertente cultural o<br />

Centro Escolar de Joane conta<br />

com uma biblioteca, uma<br />

ludoteca e ciberteca, e uma<br />

área destinada a actividades<br />

no âmbito da música e do teatro.<br />

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES<br />

Fundação<br />

promove Ofinicas<br />

nas f<strong>é</strong>rias de Verão<br />

A Fundação Cupertino de Miranda, à semelhança de<br />

anos anteriores, volta a promover a ocupação das f<strong>é</strong>rias<br />

lectivas de Verão das crianças com idades compreendidas<br />

ehtre os seis e os 12 anos.<br />

At<strong>é</strong> 7 de Agosto, entre as 14h30 e as 17h00, o Museu<br />

da Fundação Cupertino de Miranda será, mais uma vez,<br />

palco de três oficinas direccionadas às crianças do concelho<br />

de Vila Nova de Famalicão e arredores. Constituídas<br />

por um vasto leque de actividades, divididas por semanas<br />

temá-ticas, as oficinas visam proporcionar o contacto<br />

com a cultura e umas f<strong>é</strong>rias dife-rentes e divertidas.<br />

As inscrições poderão ser efectuadas na Fundação<br />

Cupertino de Miranda, mediante o pagamento de 15<br />

euros por oficina (semana), devendo indicar para o efeito<br />

o nome da criança, a idade, o contacto (morada e telefone)<br />

e a data pretendida.


De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

AFPAD<br />

Utentes e famílias em convívio<br />

na “Quinta dos Cisnes”<br />

Um grupo de 27 pais, familiares,<br />

crianças e colaboradores<br />

do Serviço de Intervenção<br />

Precoce realizaram<br />

no dia 26 de Junho um convívio<br />

na Quinta Lago dos Cisnes,<br />

em Braga.<br />

De entre as actividades realizadas<br />

destaca-se a viagem<br />

de comboio pela quinta, o al-<br />

CORRECÇÃO<br />

moço convívio e a dança.<br />

Os mais pequenos puderam<br />

divertir-se no parque infantil,<br />

jogos e insuflável.<br />

Esta actividade teve o<br />

apoio do Instituto Nacional da<br />

Reabilitação – programa de<br />

Financiamento INR, I.P. Intervir<br />

para a Participação subprograma<br />

“PARA TODOS”, e<br />

O <strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong> publicou, na passada semana<br />

(pág.2) uma notícia referente à prestação dos<br />

atletas do t<strong>é</strong>nis de mesa da ADRO (Associação<br />

Desportiva e Recreativa Outeirense), na qual referia<br />

que o atleta Luís Henriques arrecadou o terceiro<br />

lugar na competição do fim-de-semana anterior. Um<br />

responsável do Vitória Spot Clube deGuimarães endereçou-nos<br />

entretanto um e-mail no qual solicita a<br />

correcção daquela informação, isto porque, segundo<br />

ele, foi o jogador Jos<strong>é</strong> Ribeiro, do clube que representa,<br />

que obteve o terceiro lugar da classificação<br />

no Torneio das Caldas das Tipas. O atleta que a<br />

ADRO atribui como tendo sido o terceiro foi, segundo<br />

o Vitória Spot Clube, o quarto classificado.<br />

O reparo fica feito, a pedido do Vitória Sport Clube,<br />

salvaguardando O <strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong> que a informação<br />

contendo o erro nos foi transmitida pela<br />

própria ADRO.<br />

com a colaboração da Didáxis,<br />

Cooperativa de ensino<br />

CRL que disponibilizou um<br />

autocarro.<br />

A AFPAD aproveita ebtretanto<br />

para relembrar que as “I<br />

Jornadas da AFPAD “Intervenção<br />

precoce: presente e<br />

futuro”, foram adiadas para o<br />

dia 26 de Setembro.<br />

ADRAVE apresenta projecto<br />

de valorização do património do Ave<br />

A Casa das Artes de Vila<br />

Nova de Famalicão vai acolher,<br />

no próximo dia 16 de<br />

Julho pelas 14h30, no âmbito<br />

das actividades do Projecto<br />

“Valorização do Património<br />

Industrial do Vale do Ave”,<br />

uma Sessão Pública de apresentação<br />

do projecto, sobre o<br />

tema “A (des)industrialização<br />

do Vale do Ave: Uma aposta<br />

na valorização do Património”,<br />

e uma Conferência, subordinada<br />

ao tema “A (des)industrialização<br />

no quotidiano:<br />

interrogações sociológicas<br />

sobre a relação entre o tra-<br />

balho e a formação de classes<br />

sociais na região do Vale<br />

do Ave”.<br />

Esta iniciativa enquadrase<br />

num Projecto que a ADRA<br />

VE - Associação para o Desenvolvimento<br />

Regional do<br />

Vale do Ave, está a desenvolver,<br />

apoiado pelo Programa<br />

Operacional Regional do<br />

Norte ON2, que tem como objectivos<br />

a dinamização da divulgação<br />

do património industrial<br />

do Vale do Ave ; “compreender”<br />

a região do Vale do<br />

Ave nas suas vertentes cultural,<br />

patrimonial e social; di-<br />

namizar a vertente industrial<br />

da região e promovê-la como<br />

eminentemente industrial;<br />

disseminar conhecimento e<br />

memória; valorizar e divulgar<br />

o patrimó-nio industrial, atrav<strong>é</strong>s<br />

de actividades que envolvam<br />

os agentes e a comunidade;<br />

contribuir para o desenvolvimento<br />

local e regional,<br />

aproveitando o conjunto<br />

de características endógenas<br />

naturais e históricas, bem<br />

como a sua articulação com a<br />

potencialização do turismo<br />

cultural da região e consequente<br />

desenvolvimento; a-<br />

13<br />

trair e promover o interesse<br />

de públicos es-senciais à perpetuação<br />

das heranças e das<br />

riquezas his-tóricas, culturais<br />

e ambientais da região do<br />

Vale do Ave; e continuar a valorizar<br />

e a dignificar a imagem<br />

do Vale do Ave nos panoramas<br />

nacional e internacional<br />

A entrada <strong>é</strong> livre, agradecendo-se,<br />

contudo, a inscrição<br />

pr<strong>é</strong>via atrav<strong>é</strong>s do telefone<br />

252 302 600, ou do endereço<br />

de e.mail paulapd@<br />

adrave.pt.


14<br />

Campanha de Prevenção de Fogos Florestais avança<br />

Um objectivo: diminuir a área ardida<br />

ano após ano<br />

No lançamento de mais<br />

uma campanha de prevenção<br />

dos fogos florestais, a Câmara<br />

Municipal cedeu em direito<br />

de superfície, às três corporações<br />

de bombeiros do concelho,<br />

um terreno com mais<br />

de dez mil metros quadrados<br />

que passarão a poder utilizar<br />

para treinos em vários cenários.<br />

Foi precisamente nesse<br />

terreno, situado no Lugar da<br />

Aldeia Nova, na vila de Ribeirão,<br />

que foi assinado o protocolo<br />

que formaliza a cedência<br />

e dada a conhecer a campanha<br />

de combate aos fogos,<br />

que vigora at<strong>é</strong> ao próximo dia<br />

9 de Outubro.<br />

Apesar de ter estado presente<br />

na sessão o presidente<br />

da Câmara Municipal, <strong>Armindo</strong><br />

Costa, delegou a explicação<br />

dos termos da campanha<br />

e do acordo com as<br />

corporações de bombeiros ao<br />

vereador da Protecção Civil,<br />

Durval Ferreira.<br />

Segundo este responsável,<br />

a cedência do terreno aos<br />

ANTÓNIO FREITAS<br />

<strong>Armindo</strong> Costa ladeado pelo vereador Durval Ferreira e pelo Coordenador da Protecção Civil, Aires Barroso<br />

Bombeiros Voluntários de<br />

Vila Nova de Famalicão, <strong>Famalicense</strong>s<br />

e de Riba de Ave<br />

visa o objectivo de “promover<br />

a formação dos bombeiros”.<br />

Respondendo a uma solici-<br />

tação antiga das corporações,<br />

que na sua totalidade<br />

detêm neste momento mais<br />

de 300 elementos, na sua<br />

maioria voluntários, a autarquia<br />

passa para o seu domí-<br />

nio um terreno com cerca de<br />

10.500 metros quadrados<br />

destinado a treinos. “Aqui, os<br />

bombeiros têm todas as condições<br />

para desenvolver actividades<br />

físicas e treinar várias<br />

situações de risco no<br />

combate aos incêndios”, disse.<br />

Durval Ferreira adiantou<br />

que as corporações deverão<br />

deslocar para aquele terreno<br />

algum equipamento, sendo<br />

que tamb<strong>é</strong>m deverão ser ali<br />

colocados alguns contentores<br />

para acondicionar e criar<br />

as condições mínimas para<br />

que ali possam desenvolver<br />

acções de treino.<br />

“EIP’S” AGUARDAM<br />

HOMOLOGAÇÃO<br />

No âmbito desta cooperação<br />

estreita com as corporações<br />

de bombeiros, o vereador<br />

da Protecção Civil adiantou<br />

ainda que ainda recentemente<br />

a autarquia assinou<br />

um protocolo com todas<br />

elas no sentido de criar três<br />

Equipas de Intervenção Permanente<br />

(EIP). Estas equipas<br />

foram consideradas pelo responsável<br />

autárquico como<br />

“uma medida de grande importância<br />

para o reforço da<br />

protecção civil”. Uma vez<br />

assinado os protocolos, Durval<br />

Ferreira sustentou que aguardam<br />

apenas pela respectiva<br />

homologação ministerial<br />

para que o protocolo possa<br />

passar á prática. As EIP serão<br />

constituídas por cinco elementos<br />

e estarão ligadas a<br />

cada um dos corpos de<br />

bombeiros, tendo como missões<br />

“combater incêndios,<br />

socorrer as populações em<br />

caso de qualquer catástrofe e<br />

acidente grave, al<strong>é</strong>m de colaborarem<br />

com outras actividades<br />

de protecção civil”.<br />

REDUZIR<br />

CADA VEZ MAIS<br />

A ÁREA ARDIDA<br />

Relativamente à campa-<br />

De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

nha de prevenção dos fogos<br />

florestais, que entra em vigor<br />

com a chegada do calor, a autarquia<br />

repete a vigilância<br />

móvel permanente, a funcionar<br />

em dois turnos com<br />

três brigadas cada. “O objectivo<br />

<strong>é</strong> fazer a vigilância dos<br />

espaços florestais, detectar<br />

focos de incêndio ou queimadas<br />

que possam provocar<br />

incêndios” advertiu o vereador.<br />

Para al<strong>é</strong>m destes meios, e<br />

daqueles que as próprias corporações<br />

colocam à disposição,<br />

a Câmara dispõe ainda<br />

de três torres de vigia da mancha<br />

florestal concelhia. Esta<br />

vigilância fixa <strong>é</strong> feita a partir<br />

do Monte de Santa Catarina<br />

(Calendário), posto recentemente<br />

melhorado, do Monte<br />

de Santa Cristina (Requião),<br />

do Monte do Xisto (Jesufrei),<br />

e ainda do Monte de Santa<br />

Tecla (Oliveira Santa Maria).<br />

A prevenção <strong>é</strong> outra vertente<br />

que a autarquia sublinha<br />

não negligenciar. Durval<br />

Ferreira sustentou que se<br />

mant<strong>é</strong>m um “vasto programa<br />

de sensibilização para a prevenção<br />

da floresta, atrav<strong>é</strong>s<br />

dos pelouros do Ambiente e<br />

da Protecção Civil, do Centro<br />

de Estudos Ambientais e do<br />

Gabinete T<strong>é</strong>cnico Florestal”.<br />

Sublinhando que “todos<br />

somos agentes da Protecção<br />

Civil”, num apelo claro ao sentido<br />

cívico e de responsabilidade<br />

de todos os cidadãos,<br />

Durval Ferreira adiantou que<br />

as campanhas de prevenção<br />

têm reflectido de ano para<br />

ano uma menor área ardida<br />

no concelho. Segundo o vereador,<br />

na totalidade dos concelhos<br />

do Minho, Famalicão <strong>é</strong><br />

aquele que tem registado<br />

menor área ardida. “Em 2008,<br />

durante os meses em que vigorou<br />

o plano municipal de<br />

prevenção e vigilância florestal,<br />

ente Junho e Outubro, o<br />

concelho de Famalicão registou<br />

uma área ardida de dez<br />

hectares, quando em 2007,<br />

no mesmo período de tempo<br />

havia registado 60 hectares<br />

de área ardida”, justificou.<br />

Transpondo o fenómeno de<br />

diminuição para o número de<br />

ocorrências, frisou que em<br />

2008 foram 48, quando em<br />

2007 haviam sido mais 67.<br />

“Não há dúvida que são números<br />

positivos resultantes<br />

de uma campanha elaborada<br />

de prevenção e protecção da<br />

nossa floresta”, disse, a propósito.<br />

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES


De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

Fogo em fábrica de colchões<br />

não passou de um susto<br />

Alguns danos materiais são o resultado<br />

de um incêndio ocorrido cerca das 16h15<br />

numa fábrica de colchões localizada em<br />

Ribeirão.<br />

A existência de diverso material altamente<br />

combustível fez temer pelo pior cenário,<br />

mas os próprios funcionários da empresa<br />

acabaram conseguindo pôr termo ao<br />

fogo.<br />

A resposta eficiente dos funcionários da<br />

empresa não inviabilizou, todavia, a deslocação<br />

ao local de várias equipas dos Bombeiros<br />

Voluntários <strong>Famalicense</strong>s. Com o<br />

fogo extinto, os 13 homens desta corporação<br />

da cidade, que estiveram na fábrica<br />

com três viaturas de combate a fogo, limitaram-se<br />

a fazer trabalhos de rescaldo e a<br />

Organizada pelo Minist<strong>é</strong>rio<br />

da Educação, em colaboração<br />

com a Fundação Ilídio<br />

Pinho, decorreu nos últimos<br />

dias de Junho, no Centro<br />

de Congressos do Europarque,<br />

em Santa Maria da Feira,<br />

uma mostra de Projectos<br />

de Ciência, com o objectivo<br />

de realçar e reforçar a enorme<br />

importância do ensino experimental<br />

na aprendizagem,<br />

essencial ao desenvolvimento<br />

de competências científicas<br />

e tecnológicas.<br />

Convidada pelo Minist<strong>é</strong>rio<br />

da Educação, esteve presente<br />

no certame a Escola<br />

Profissional Cior. O convite<br />

surge da enorme riqueza na<br />

variedade e qualidade do trabalho<br />

pedagógico e didáctico<br />

que integram vários projectos<br />

BTT da Milho D’ Oiro<br />

“Kedas Bike” substitui “Doiro Bike”<br />

A Associação Cultural e<br />

Artística Milho D’ Oiro apresentou,<br />

no passado dia 28, o<br />

grupo “Kedas Bike”, grupo de<br />

BTT.<br />

Este grupo foi fundado em<br />

Abril de 2007, com o nome de<br />

“Doiro Bike”. A mudança do<br />

nome, os novos equipamentos<br />

e o novo Blogue (www.<br />

kedasbike.blogspot.com) foi<br />

o mote para este passeio de<br />

apresentação, que contou<br />

com a presença de cerca de<br />

70 bttistas, que representaram<br />

diversas associações e<br />

equipas do nosso concelho.<br />

A partida deu-se bem cedo,<br />

cerca das 8H30, no Largo<br />

das Ribeiras em Gavião, com<br />

passagem pelo famoso Penedo<br />

das Letras, aproveitando<br />

os espectaculares trilhos<br />

existentes nesse local. Tudo<br />

isto serviu para mostrar a boa<br />

forma física dos participan-<br />

científicos da escola famalicense,<br />

segundo alega a própria<br />

em nota de imprensa.<br />

Os projectos apresentados<br />

pelos alunos do Curso de<br />

Energias Renováveis foram<br />

tes. Ao final da manhã, as energias<br />

foram recuperadas<br />

com a ajuda de um magnífico<br />

presunto acompanhado de<br />

bom vinho verde.<br />

Ficou acordado um compromisso<br />

anual com o nome<br />

de “Passeio do Presunto”.<br />

promover a remoção de material e mat<strong>é</strong>riaprima<br />

consumida ou danificada no incêndio.<br />

Pouco depois regressaram ao quartel.<br />

Esta mesma corporação tamb<strong>é</strong>m esteve,<br />

no passado dia 29, no socorro às duas<br />

vítimas de um acidente de viação grave ocorrido<br />

na freguesia da Portela.<br />

O ferido grave <strong>é</strong> uma mulher que conduzia<br />

o veículo ligeiro que foi esmagado por<br />

um camião que saiu da sua faixa de rodagem.<br />

O condutor do pesado ficou em estado<br />

de choque.<br />

Os Bombeiros <strong>Famalicense</strong>s estiveram<br />

no local com três veículos: uma Unidade de<br />

Cuidados Intensivos, uma ambulância de<br />

socorro e um desencarcerador.<br />

Escola Cior premiada<br />

em Mostra de Projectos de Ciência<br />

Secretário de Estado, Valter Lemos, no stand da Cior<br />

premiados e obtiveram excelentes<br />

qualificações, nomeadamente<br />

no que diz respeito<br />

à construção de barcos movidos<br />

a energia solar.<br />

Em comunicado a Milho D’Oiro<br />

agradece às empresas patrocinadoras,<br />

e agradece ainda<br />

o apoio da Junta de Freguesia<br />

de Gavião, pela cedência<br />

das instalações e balneários<br />

do Polidesportivo das<br />

Ribeiras.<br />

15


16<br />

Chama-se Augusto Veloso,<br />

tem 41 anos, <strong>é</strong> comerciante,<br />

foi treinador e jogador<br />

do Oliveirense e <strong>é</strong> o <strong>candidato</strong><br />

à Presidência da Junta de<br />

Freguesia de Oliveira Santa<br />

Maria.<br />

Nas palavras que proferiu<br />

no jantar de apresentação,<br />

realizado no passado sábado,<br />

Augusto Veloso, tamb<strong>é</strong>m<br />

popularmente conhecido por<br />

“Ginho”, disse que era <strong>candidato</strong><br />

pela sua terra, Oliveira<br />

S. Maria onde «para al<strong>é</strong>m das<br />

obras feiras agora à pressa,<br />

no adro da Igreja, pouco ou<br />

nada se fez».<br />

Augusto Veloso vincou<br />

bem que <strong>é</strong> «um cidadão,<br />

como muitos outros, cansado<br />

de promessas, cansado de<br />

esperar por algu<strong>é</strong>m que<br />

goste, verdadeiramente<br />

desta terra, deste povo e que<br />

tenha um verdadeiro projecto<br />

de progresso e desenvolvimento<br />

para Oliveira Santa<br />

Maria.»<br />

Para o <strong>candidato</strong> do Partido<br />

Socialista, «está na hora<br />

de trabalhar seriamente pela<br />

nossa terra. Merecemos ter<br />

uma freguesia bonita e dotada<br />

de instituições que sirvam<br />

as necessidades dos<br />

Oliveirenses.»<br />

Colocando uma tónica especial<br />

nas políticas sociais,<br />

Augusto Veloso diz que os<br />

Oliveirenses, todos juntos,<br />

vão construir «o Centro de<br />

Dia, Lar de Idosos, Apoio<br />

Domiciliário e M<strong>é</strong>dico e com<br />

Serviços de Refeitório para<br />

idosos e população em geral»,<br />

para juntar às valências<br />

já existentes.<br />

A criação directa de postos<br />

de trabalho directos e<br />

indirectos, um Centro de<br />

Formação Permanente para<br />

jovens «e menos jovens» e a<br />

extensão da rede dos TUF a<br />

Oliveira S. Maria são outros<br />

projectos de Augusto Veloso.<br />

No jantar de apresentação<br />

que contou com a participação<br />

de 150 pessoas,<br />

marcaram presença Reis<br />

Campos e Fernando que incentivaram<br />

à unidade de<br />

todos para que o Partido<br />

Socialista saia vitoriosos em<br />

Outubro.<br />

De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

PS apresentou <strong>candidato</strong> em Oliveira S. Maria<br />

Augusto Veloso:<br />

«sou <strong>candidato</strong><br />

pela minha terra»<br />

Lúcia Rodrigues<br />

Interiores, cá pode<br />

en- contrar tudo para<br />

o seu lar “mobiliário e<br />

decoração”. Fazemos<br />

todo o tipo de material<br />

por medida, tra-<br />

balhamos com as<br />

melhores marcas do<br />

mercado e com a mais<br />

alta qualidade.<br />

O que nos distingue<br />

das outras lojas <strong>é</strong><br />

a rapidez de entrega,<br />

NÚCLEO DA JS<br />

O jantar foi o momento escolhido<br />

para apresentar o<br />

Núcleo da JS de Oliveira<br />

S. Maria, dirigido por Ricardo<br />

Silva, um jovem que pratica<br />

a solidariedade como bombeiro<br />

voluntário.<br />

De acordo com Ricardo<br />

Silva, esta acção conjunta<br />

«carrega a simbologia de<br />

uma grande equipa, mobilizadora,<br />

que em conjunto, e<br />

de mãos dadas, vai trazer<br />

para esta terra o progresso e<br />

o desenvolvimento que o<br />

povo merece.»<br />

«Neste momento, tão importante<br />

para nós, quero<br />

deixar uma palavra de apreço<br />

e um sincero agradecimento<br />

a todos os que incentivaram e<br />

ajudaram este núcleo a<br />

tornar-se uma realidade»,<br />

salientou Ricardo Silva que<br />

prometeu um empenhamento<br />

muito s<strong>é</strong>rio e forte da<br />

Juventude Socialista de<br />

Oliveira S. Maria, para que a<br />

candidatura do PS saia<br />

vencedora.»<br />

Abriu em Vermoim<br />

nova loja de<br />

mobiliário e decoração<br />

atendimento personalizado<br />

e capacidade<br />

de resposta. O<br />

cliente pode definir<br />

adaptando à medida<br />

do seu espaço e seu<br />

gosto.


De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

Junta de Freguesia de Oliveira Santa Maria<br />

António Oliveira sai da Junta<br />

com convicção do dever cumprido<br />

A freguesia de Oliveira Santa Maria mudou<br />

de “cor” em 2001. Depois de vários anos<br />

governada pelo Partido Socialista, foi a<br />

coligação PSD/PP que venceu. António<br />

Oliveira conseguiu uma maioria confortável<br />

em terreno eleitoral adverso, e termina este<br />

ano o seu segundo mandato.<br />

Assumido que está que não se recandidata,<br />

por diversas razões, entre as quais a<br />

convicção de que a alternância da<br />

governação <strong>é</strong> positiva, António Oliveira sai<br />

da Junta com a sensação de que cumpriu o<br />

seu dever e fez o melhor pela sua terra.<br />

Reconhece que foram feitas obras muitos<br />

importantes, nomeadamente ao nível das<br />

infra-estruturas básicas, e confessa apenas<br />

uma frustração: a de não ter conseguido<br />

contribuir para que um projecto de cariz<br />

social, especialmente destinado à terceira<br />

idade, avançasse e se concretizasse.<br />

O <strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong> (PF) – Há oito anos, o que <strong>é</strong> que o<br />

levou a candidatar-se à Junta de Freguesia?<br />

António Oliveira (AO) – Depois de falar com várias entidades,<br />

para dar corpo a um projecto para Oliveira Santa Maria,<br />

reuni com diversas pessoas que me apoiaram no sentido de<br />

dar um novo rumo á nossa terra. Foi nesse contexto que concorri,<br />

e acabamos por ganhar as eleições. De lá para cá pas-<br />

saram-se oito anos a trabalhar em prol da terra.<br />

PF – Ao constituir-se como alternativa ao poder instalado<br />

na Junta acompanhava-o um sentimento de frustração<br />

relativamente à gestão da freguesia?<br />

AO – Sim, penso que esse <strong>é</strong> de resto um sentimento comum<br />

a todos os cidadãos que a determinada altura querem dar o seu<br />

17<br />

contributo. Penso que <strong>é</strong> normal que isso aconteça, e devo dizer<br />

at<strong>é</strong> que hoje em dia, como presidente da Junta, se me perguntarem<br />

se estou satisfeito com tudo o que aconteceu, tenho<br />

que responder que logicamente que não. Penso que toda a<br />

gente quer sempre mais, e eu não sou excepção. Agora, tamb<strong>é</strong>m<br />

não seria honesto comigo mesmo se não disser que valeu<br />

a pena. No meu entender valeu a pena. Foram oito anos de esforço,<br />

meu e da equipa que me acompanha, e tenho a certeza<br />

de que valeu a pena, por Oliveira Santa Maria.<br />

PF – Nessa altura, a equipa que o acompanhava, <strong>é</strong> a<br />

mesma que ainda hoje se mant<strong>é</strong>m na Junta?<br />

AO – A equipa <strong>é</strong> exactamente a mesma, com excepção de<br />

um membro, que muito recentemente se demitiu.<br />

PF – Nessa altura em que avançou e ganhou a Junta, o<br />

que era no seu entender absolutamente prioritário?<br />

AO – As acessibilidades. Foi para aí que direccionamos<br />

muita da nossa atenção, porque as vias de uma maneira geral<br />

estavam muito degradadas. Mas foi tamb<strong>é</strong>m uma preocupação<br />

nossa o saneamento básico, a rede de abastecimento de água,<br />

e o melhoramento dos equipamentos escolares e desportivos.<br />

PF – Eram várias então as lacunas…<br />

AO – Eram várias, diferentes, e ainda existem algumas.<br />

Refiro-me particularmente à área social.<br />

Parte dessas lacunas foram sanadas, naturalmente, com<br />

destaque para as acessibilidades, o saneamento básico onde<br />

chegamos a uma cobertura de 90 por cento na freguesia…<br />

(CONTINUA NA PÁG. 18)


18<br />

PF – Como estava o saneamento quando entrou para a<br />

Junta? Havia cobertura residual ou nada?<br />

AO – Quando eu entrei para a Junta não havia um metro de<br />

saneamento feito. De lá para cá, em oito anos, conseguimos<br />

atingir uma cobertura na ordem dos 98 por cento. Falta chegar<br />

com a rede a dois cantinhos muito pequeninos da freguesia.<br />

Por isso digo à vontade que temos pelos menos 98 por cento.<br />

PF – Estamos a falar de um investimento muito avultado<br />

em pouco tempo… <strong>Está</strong> estimado?<br />

AO – Foi efectivamente um investimento muito grande, mas<br />

não consigo fazer estimativa, primeiro porque as obras de<br />

saneamento em Oliveira Santa Maria, uma parte foi feita conjuntamente<br />

com Oliveira S. Mateus, e outra parte foi feita juntamente<br />

com Pedome. E este <strong>é</strong> um investimento que foi feito<br />

pela Câmara Municipal.<br />

A este nível demos um salto qualitativo muito bom. E se a<br />

freguesia não tivesse sido privilegiada a outros níveis, e não<br />

tinha nada que ser, neste acabou por ser.<br />

PF – Ao nível da rede de abastecimento de água o<br />

cenário era o mesmo, ou havia alguma coisa feita?<br />

Ao – Neste plano havia alguma coisa feita. Havia uma<br />

cobertura de quase 30 por cento na freguesia, o que era pouco,<br />

à data. Neste momento temos uma cobertura do abastecimento<br />

de água na ordem dos 70 por cento. São poucas as pessoas<br />

que necessitando da água pública não a têm.<br />

PF – Em mat<strong>é</strong>ria de acessibilidade, Oliveira Santa Maria<br />

tinha uma carência, que <strong>é</strong> a via principal que a liga a outras<br />

freguesias do concelho?<br />

AO – A freguesia de Oliveira santa Maria está à mesma distância<br />

dos centros de Famalicão e Guimarães. No contexto do<br />

concelho de Famalicão diríamos que <strong>é</strong> uma freguesia perif<strong>é</strong>rica,<br />

mas as pessoas ainda fugiam de atravessar a freguesia devido<br />

às más acessibilidades.<br />

Acho que neste aspecto a freguesia mudou imenso, e penso<br />

que as pessoas sentem e reconhecem isso. Hoje ningu<strong>é</strong>m foge<br />

ao centro de Oliveira Santa Maria, como acontecia no passado,<br />

porque temos boas condições nas vias.<br />

PF – Neste âmbito há ainda obras que se vão fazer at<strong>é</strong><br />

“Quando eu entrei<br />

para a Junta não<br />

havia um metro de<br />

saneamento feito.<br />

De lá para cá, em<br />

oito anos,<br />

conseguimos atingir<br />

uma cobertura na<br />

ordem dos 98 por<br />

cento. Falta chegar<br />

com a rede a dois<br />

cantinhos muito<br />

pequeninos da<br />

freguesia. Por isso<br />

digo à vontade que<br />

temos pelos menos<br />

98 por cento.”<br />

ao final do mandato?<br />

AO - Penso que at<strong>é</strong> ao final do mandato teremos condições<br />

para fazer um melhoramento na Rua de Real, que <strong>é</strong> uma das<br />

ruas mais antigas da freguesia, e que era um elo de ligação, em<br />

tempos muito remotos, entre os concelhos de Guimarães e<br />

Santo Tirso. Penso que a pavimentação, pelo menos parcial,<br />

dessa rua será conseguida at<strong>é</strong> ao final do mandato. Deve iniciar-se,<br />

senão ainda neste mês, no início do próximo. Iremos<br />

ainda fazer uma abertura nova à Via Intermunicipal (VIM), que<br />

irá ligar Oliveira S. Mateus e Oliveira Santa Maria.<br />

PF – Este será um investimento da Junta ou da Câmara<br />

Municipal?<br />

AO – Será um investimento da Câmara Municipal. Aliás,<br />

para tudo o que sejam obras desta dimensão dependemos do<br />

apoio municipal. Porque as Juntas de Freguesia dispõem de<br />

poucas verbas, e aquelas de<br />

que dispõe vão quase todas<br />

para despesas fixas.<br />

De resto, em mat<strong>é</strong>ria de<br />

acessibilidades, temos ainda<br />

pendente a pavimentação de<br />

três ruazinhas, que são importantes.<br />

No início deste<br />

meu segundo mandato pensava<br />

que teríamos condições<br />

para as pavimentar,<br />

mas não posso garantir que<br />

isso vá acontecer. At<strong>é</strong> porque<br />

estamos a braços com<br />

uma grande obra, a requalificação<br />

do Largo do Mosteiro,<br />

que <strong>é</strong> uma obra emblemática<br />

e um compromisso de há<br />

muitos anos, que consome<br />

muitos recursos. Esta sim ficará<br />

pronta at<strong>é</strong> ao fim do<br />

mandato.<br />

Vamos fazer ainda at<strong>é</strong> ao<br />

final do mandato a requalificação<br />

de dois fontanários.<br />

Um <strong>é</strong> junto ao Largo do Mosteiro,<br />

e outro fica aqui perto<br />

De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

da sede da Junta de Fregue-sia, numa zona muito populacional.<br />

Vamos arranjar os fontanários e as zonas envolventes.<br />

PF – Dizia-me no início da entrevista que a nível desportivo<br />

foram dados passos importantes…<br />

AO – Sim. Nós tínhamos um parque desportivo muito<br />

degradado, que nem era da freguesia, nem da Oliveirense, era<br />

particular. Foi comprado pela Junta de Freguesia, <strong>é</strong> um<br />

património da freguesia hoje em dia, e depois houve uma requalificação,<br />

que contou com a comparticipação da Câmara<br />

Municipal. Ou seja, houve a compra, houve a construção da<br />

sede da Oliveirense, a requalificação das bancadas, balneários<br />

e arrelvamento do campo. Há mais a fazer, mas foi dado um<br />

salto qualitativo enorme.<br />

A Oliveirense <strong>é</strong> a colectividade mais representativa da<br />

freguesia, envolve mais de 200 atletas, e penso que a única<br />

carência a suprir agora <strong>é</strong> um campo de treinos. As obras já<br />

começaram, mas há necessidade, com muita urgência, de concretizar<br />

este projecto. Isto porque a parte mais rica que eu encontro<br />

na Oliveirense <strong>é</strong> a promoção do desporto para jovens, e<br />

aposta que fazem nos escalões de formação. Quando chego<br />

ao campo da Oliveirense ao sábado de manhã, e vejo aquele<br />

campo cheio de miúdos, que são o futuro da nossa sociedade,<br />

vejo que <strong>é</strong> necessário apostar nisso e investir, concretizando<br />

esse campo de treinos.<br />

Os miúdos aspiram chegar à equipa s<strong>é</strong>nior, isso <strong>é</strong> legítimo,<br />

mas penso que essencial <strong>é</strong> o trabalho que fazem por aqueles<br />

jovens, não só a nível desportivo como a nível da sua formação<br />

como homens. Este trabalho merece a pena que se invista na<br />

melhoria das condições.<br />

PF – Esse <strong>é</strong> um projecto ao qual a Associação sozinha<br />

não consegue responder, e para o qual a Junta tamb<strong>é</strong>m<br />

terá uma capacidade de apoio limitada…<br />

AO – Mas tem havido boa vontade da Câmara Municipal,<br />

que já tem ajudado noutras alturas e se tem mostrado aberta a<br />

continuar a ajudar. Por isso penso que em breve tamb<strong>é</strong>m este<br />

projecto do campo de treinos estará concretizado.<br />

PF – Ainda no campo associativo, mas a outro nível, a<br />

freguesia está bem dotada?<br />

AO – Oliveira Santa Maria pode não ser uma freguesia rica<br />

em dinheiro mas <strong>é</strong> muito rica em termos de associações.<br />

Eu defendo que as associações<br />

devem habituar-se<br />

a sobreviver por elas mesmas,<br />

e em Oliveira santa<br />

Maria temos bons exemplos<br />

de determinação. Lembro-me<br />

por exemplo do Rancho<br />

Folclórico, que tem a<br />

construção da sua sede numa<br />

fase bastante avançada.<br />

Isto <strong>é</strong> m<strong>é</strong>rito da associação,<br />

logicamente, que tamb<strong>é</strong>m<br />

conseguiu angariar alguns<br />

poi-os municipais. E temos<br />

outros bons exemplos.<br />

(CONTINUA NA PÁG. 19)


De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

Eu por exemplo defendo que as associações poderiam ganhar<br />

mais colaborando entre si, mas reconheço que <strong>é</strong> muito difícil<br />

conseguir que elas se conjuguem. Penso que o maior<br />

sucesso do associativismo podia passar por aí.<br />

Oliveira santa Maria, por exemplo, tem um complexo desportivo,<br />

mas não tem piscinas, não tem escolas. Deveria ter?<br />

Eu acho que não. Estes equipamentos existem aqui nas<br />

freguesias vizinhas, as freguesias servem-se entre si e assim<br />

<strong>é</strong> que deve ser.<br />

Estamos num país de poucos recursos e <strong>é</strong> muito mais acertado<br />

que se aposte na concretização de projectos de qualidade,<br />

com condições de poder responder a um conjunto de<br />

freguesias e não apenas a uma. A mim não me choca nada que<br />

Oliveira S. Mateus tenha piscina e Oliveira Santa Maria não<br />

tenha. A mim não me choca nada que Oliveira Santa Maria<br />

tenha que se servir das escolas de Pedome. E que Pedome e<br />

Oliveira S. Mateus usufruam, por sua vez, do nosso complexo<br />

desportivo.<br />

PF – Não <strong>é</strong> portanto daquele autarcas que reivindica<br />

tudo aquilo que os outros têm?<br />

AO – Não, de maneira nenhuma. Defendo que o nosso parque<br />

desportivo pode ser melhor, falta esse campo de treinos,<br />

mas sou objectivo, não defendo que tenhamos que ter tudo o<br />

que os outros têm.<br />

PF – Defende um pouco essa lógica a nível associativo…<br />

AO – Acho que as associações deviam ser mais associadas<br />

entre si. Podiam muito bem ter um espaço comum, respeitando-se<br />

entre si e a essência de cada uma. Há pouco falava do<br />

Rancho Folclórico, que está a construir a sua sede, mas depois<br />

tamb<strong>é</strong>m temos o Etnográfico que legitimamente tamb<strong>é</strong>m quer<br />

o espaço dele, depois temos a Associação dos Amigos da<br />

Freguesia que tamb<strong>é</strong>m quer e tamb<strong>é</strong>m tem direito… Se entre<br />

si colaborassem, at<strong>é</strong> podia ser possível fazer um empreendimento<br />

de maior dimensão. Não digo que tiv<strong>é</strong>ssemos que associar<br />

o Rancho com a Oliveirense, porque são colectividades<br />

destinadas a um fim totalmente distinto, mas se calhar fazia<br />

sentido associar o Etnográfico, o Rancho Folclórico e o Ramo<br />

de Oliveira.<br />

PF – No início da entrevista falava de uma lacuna que o<br />

preocupa, a nível social. Têm sido dados passos no sentido<br />

de suprimir essa lacuna?<br />

AO – Seria fácil neste campo responsabilizar os outros pelo<br />

que não foi feito. Assumo as minhas responsabilidades, que se<br />

calhar tamb<strong>é</strong>m as tenho. Logo no primeiro mandato foi conseguido<br />

um espaço que <strong>é</strong> magnífico, aqui no centro da freguesia,<br />

para se desenvolver precisamente essa parte social.<br />

Nessa altura lançamos o repto à igreja, que na altura era a<br />

única IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social). O<br />

presidente dessa IPSS, neste caso o pároco, não nos mostrou<br />

disponibilidade para desenvolver o projecto. No entanto, tamb<strong>é</strong>m<br />

não se mostrou contrário a que outra IPSS fosse formada<br />

para que se desenvolvesse o tal projecto de cariz social. A partir<br />

daí dei parecer favorável a uma outra associação para que<br />

passasse a ter estatuto de IPSS, mas que tamb<strong>é</strong>m nunca levou<br />

o projecto a bom porto. Penso que quem está à frente da associação<br />

tem demonstrado alguma indisponibilidade no sentido<br />

de cooperar. Tal como acontece com outras associações<br />

adoptaram uma postura de: nós queremos o nosso espaço,<br />

não queremos parcerias com ningu<strong>é</strong>m. E assim não vamos a<br />

lado nenhum. Não colabora, nomeadamente, com a Junta de<br />

Freguesia. A Junta de Freguesia não faria, nem quer, fazer<br />

parte da IPSS, mas poderia colaborar. Seria muito importante<br />

que houvesse este espírito de colaboração, envolvendo tamb<strong>é</strong>m<br />

a Câmara Municipal, e porque não a Segurança Social.<br />

Penso que às vezes as pessoas não sabem dar as mãos, e isso<br />

complica tudo. O espaço já estaria desenvolvido.<br />

Não seria s<strong>é</strong>rio da minha parte não referir que houve<br />

disponibilização por parte da Câmara Municipal. Porque existiu<br />

e existe. Se calhar o presidente da Junta <strong>é</strong> que não conseguiu…<br />

PJ – O processo está numa esp<strong>é</strong>cie de impasse?<br />

AO – Depois desta indisponibilidade ou desentendimento<br />

com essa IPSS que se formou, tentamos fa-zer uma associação,<br />

que já tem cerca de cinco anos, com o único objectivo de<br />

desenvolver esse espaço. A-contece que depois as coi-sas são<br />

difíceis, porque já temos duas IPPP’s forma-das. Uma considero-a<br />

inactiva. At<strong>é</strong> me podem dizer que não, mas eu entendo<br />

que não <strong>é</strong> uma caminhada ou passeio anual que torna uma<br />

IPPS activa. E isto quando temos grandes carências a nível social.<br />

Precisávamos de um lar,<br />

de um centro de dia, uma vez<br />

que temos as pessoas mais<br />

idosas e terem que sair da<br />

sua terra para irem para outras<br />

freguesias. Temos ainda<br />

outras IPSS’s doutras freguesias<br />

que nos ajudam ao<br />

nível do apoio domiciliário.<br />

Portanto as carências existem,<br />

de modo que espero<br />

que muito em breve consigamos<br />

ultrapassar os problemas<br />

e criar essas valências.<br />

PF – Ou seja, se bem entendi,<br />

o facto de haver<br />

duas IPSS’s na freguesia<br />

inviabiliza a criação de<br />

uma terceira?<br />

AO – Exactamente. Na<br />

prática <strong>é</strong> isso. Nós temos um<br />

pedido formulada, já com um<br />

ano, e at<strong>é</strong> hoje esse estatuto<br />

ainda não nos foi dado pela<br />

Segurança Social.<br />

PF – Mas há uma resposta?<br />

AO – Eu não gosto muito<br />

de me envolver nisto, e de<br />

falar nisto, porque há sempre<br />

questões políticas envolvidas,<br />

e elas existem efectivamente.<br />

Foi-me dito a mim<br />

pessoalmente, pela Segurança<br />

Social, que iria ser retirado<br />

o estatuto de IPSS a<br />

essa associação, porque estava<br />

inactiva, mas isso já aconteceu<br />

há quase três anos<br />

e não soubemos mais nada.<br />

O certo <strong>é</strong> que nas tutelas há<br />

19<br />

“Há um conjunto de factores que<br />

me levam a não me recandidatar.<br />

Desde logo porque acho<br />

que <strong>é</strong> positiva a alternância.”<br />

mudanças, há mudanças no Go-verno Civil, e depois há mudanças<br />

na Segurança Social, e o que hoje se pode fazer, amanhã<br />

já se coloca um ponto de interrogação…<br />

PF – Portanto, por muita vontade que haja em avançar<br />

com o projecto há passos que não dependem dela que não<br />

estão dados?<br />

AO – É isso… com muita pena minha. Eu devo confessar<br />

que não sou muito a favor dos lares de terceira idade, mas reconheço<br />

que são um mal necessário. Conheço bons exemplos<br />

de acolhimento familiar, e penso que a qualidade de vida das<br />

pessoas neste ambiente <strong>é</strong> superior. Não quero com isto dizer<br />

que não há qualidade nos nossos lares sociais, muito pelo contrário.<br />

Tenho a certeza que fazem um trabalho de qualidade, e<br />

que se dedicam aos idosos que colhem. As pessoas que não<br />

me interpretem mal. Mas não tenho dúvidas que uma família de<br />

acolhimento, a inserção num ambiente familiar permite uma<br />

maior proximidade afectiva, que <strong>é</strong> muito importante. Agora reconheço<br />

que os lares têm que existir.<br />

PF – No contexto global, faz um balanço positivo dos<br />

seus mandatos?<br />

AO – Sim, faço um balanço positivo. Tenho que ser s<strong>é</strong>rio. É<br />

óbvio que ambicionamos sempre mais, e tenho a certeza de<br />

que não sou exemplar único porque os autarcas ambicionam<br />

sempre mais para as suas freguesias, mas tenho que reconhecer<br />

que Oliveira Santa Maria foi reconhecida. E tenho que<br />

agradecer à Câmara Municipal. A minha freguesia não foi privilegiada,<br />

nem tinha nada que ser, mas penso que a freguesia<br />

teve um tratamento digno, em p<strong>é</strong> de igualdade com as outras<br />

freguesias.<br />

Nem sempre <strong>é</strong> fácil conseguirmos o que queremos, porque<br />

somos uma freguesia da periferia do concelho, mas tenho que<br />

ser s<strong>é</strong>rio e reconhecer que fomos tratados de forma digna. Ainda<br />

agora está a decorrer por exemplo uma obra em Castelões,<br />

a pavimentação da estrada municipal, que não sendo uma obra<br />

em Oliveira Santa Maria tamb<strong>é</strong>m <strong>é</strong> uma obra dos oliveirenses.<br />

Se temos que nos deslocar daqui para fora <strong>é</strong> uma obra muito<br />

importante para nós em termos de acessibilidades. Desculpando<br />

o termo, as pessoas muitas vezes olham só para o<br />

próprio umbigo, mas não <strong>é</strong> assim que deve ser. Esta requalificação<br />

da estrada <strong>é</strong> uma obra muito importante para Oliveira<br />

Santa Maria.<br />

PF – Já assumiu publicamente que não se recandidataria.<br />

Essa <strong>é</strong> uma decisão irreversível?<br />

AO – É uma decisão tomada e irreversível, sim. Há um conjunto<br />

de factores que me levam a não me recandidatar. Desde<br />

logo porque acho que <strong>é</strong> positiva a alternância. Temos muita e<br />

boa gente disponível para trabalhar em prol da terra.<br />

PF – Essa pessoa que lhe sucederá está encontrada?<br />

AO – Penso que sim, que está encontrada. E penso que <strong>é</strong> a<br />

pessoa ideal para prosseguir com o projecto que começamos<br />

há oito anos.<br />

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES


20<br />

Peça <strong>é</strong> culminar do trabalho de alunos do 1.º ano do Curso de Artes do Espectáculo<br />

Estreou no último fim-desemana<br />

de Junho, a primeira<br />

peça do Curso Profissional de<br />

Artes do Espectáculo –<br />

Interpretação, ministrado no<br />

Externato Delfim Ferreira, em<br />

Riba de Ave.<br />

Dando asas à sua aposta<br />

na área artística e cultural, o<br />

Col<strong>é</strong>gio reuniu uma equipa de<br />

profissionais das áreas t<strong>é</strong>cnica<br />

e científica que orientaram<br />

os alunos ao longo do ano lectivo,<br />

que culminou neste espectáculo,<br />

uma produção de<br />

grande qualidade encenada<br />

pelo professor do curso, o<br />

actor João Cardoso e interpretada<br />

pelos 18 alunos do<br />

1.º ano do curso.<br />

A peça de nome “A História<br />

do Soldado”, de Ramuz, com<br />

música de Stravinsky tem<br />

uma história que, segundo o<br />

encenador “nos da impossibilidade<br />

de ser feliz, da<br />

desventura da condição humana,<br />

mas quando o espectáculo<br />

se iniciar, aquilo a que<br />

queremos assistir, aquilo que<br />

deveras queremos testemunhar<br />

<strong>é</strong> que A História do<br />

A paróquia de Santo<br />

Adrião está já a programar a<br />

vida paroquial em tempo de<br />

Verão, segundo dá conta em<br />

nota enviada às redacções o<br />

responsável máximo, padre<br />

Paulino.<br />

At<strong>é</strong> ao final do mês de<br />

Junho decorreram as renovações<br />

das matrículas de<br />

todas as crianças que, no<br />

próximo ano. Para os pais<br />

das crianças que vão frequentar<br />

o primeiro ano da<br />

catequese no próximo ano<br />

pastoral, <strong>é</strong> já esta quintafeira,<br />

dia 9 de Julho, às 21h30<br />

no salão do Centro Pastoral,<br />

que haverá um encontro de a-<br />

Soldado não <strong>é</strong> só o conto amargurado<br />

do soldado, mas <strong>é</strong><br />

muito mais: a festa do movimento,<br />

a energia genuína, a<br />

melodia do corpo e da voz,<br />

em que, apesar de tudo, a<br />

imagem do soldado se vai<br />

desdobrando”.<br />

Alzira Pereira, directora<br />

pedagógica do Externato e<br />

coordenadora do curso, sublinhou<br />

que “fomos contemplados<br />

com a presença de figuras<br />

ilustres e influentes no<br />

panorama artístico e cultural<br />

e todas foram unânimes em<br />

elogiar a qualidade do espectáculo<br />

e o profissionalismo<br />

dos t<strong>é</strong>cnicos e dos actores”,<br />

como o vereador da educação<br />

e cultura, Leonel Rocha,<br />

os actores Rosa Quiroga e<br />

Jorge Mota, Júlio Cardoso e<br />

Nina Ferreira da Seiva Trupe<br />

e várias figuras ligadas ao<br />

Teatro Nacional de S. João do<br />

Porto, Seiva Trupe, CETUP,<br />

TEP, Ass<strong>é</strong>dio e Ensemble.<br />

Esta responsável não<br />

deixou ainda de referir “enquanto<br />

directora pedagógica<br />

e coordenadora deste curso<br />

Paróquia de Santo Adrião:<br />

período de Verão<br />

relança actividade pastoral<br />

colhimento e realização da<br />

matrícula. Para este encontro<br />

os pais devem verificar se<br />

têm a inscrição na paróquia<br />

actualizada, trazer uma fotografia,<br />

fotocópia do registo<br />

de nascimento, fotocópia da<br />

c<strong>é</strong>dula da vida cristã e dez<br />

euros para o catecismo, seguro<br />

e ajuda nas outras despesas<br />

da catequese.<br />

Entretanto o sacerdote dá<br />

conta da alteração dos horário<br />

das Eucaristias nos meses<br />

de Julho e Agosto. Os<br />

horários a vigorar neste período<br />

são os seguintes: de<br />

terça a domingo, às 9h00, na<br />

Matriz Antiga; ao sábado, às<br />

profissional de Artes do Espectáculo-Interpretação<br />

que<br />

agora termina o seu primeiro<br />

ano de existência, só posso<br />

sentir uma imensa satisfação<br />

com o êxito deste projecto<br />

que ajudei a crescer”. E<br />

acrescentou: “<strong>é</strong> muito gratificante<br />

verificar que a aposta<br />

19h15,na Nova Matriz; ao<br />

domingo, 8h00,10h30, 12h00<br />

e 21h00, na Nova Matriz.<br />

Portanto, a maior alteração,<br />

dá-se ao domingo, pois deixa<br />

de haver Eucaristia às 19h15,<br />

passando para as 21h00, durante<br />

os meses de Julho e<br />

Agosto.<br />

Tamb<strong>é</strong>m o horário de atendimento<br />

sofre algumas alterações<br />

de 13 de Julho a 14<br />

de Setembro, devido ao<br />

período de f<strong>é</strong>rias e formação<br />

permanente dos párocos,<br />

passando a ser à terça-feira<br />

das 16h30 às 19h30 e à sexta-feira<br />

das 10h00 às 12h30.<br />

que o Externato fez neste<br />

curso foi acertada e que neste<br />

momento somos a única escola<br />

no país a ter um curso<br />

profissional de teatro a funcionar<br />

fora de Lisboa e do<br />

Porto. Se algu<strong>é</strong>m tinha dúvidas<br />

quanto à qualidade do<br />

curso, ficou sem elas depois<br />

do espectáculo de encerramento<br />

do ano lectivo que este<br />

último fim-de-semana foi levado<br />

a cena no nosso auditório…e<br />

não somos nós<br />

quem o dizemos, foram as<br />

pessoas que cá estiveram a<br />

assistir à peça de teatro.<br />

Resta-me congratular os<br />

De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

Externato Delfim Ferreira estreia primeira peça de teatro<br />

Espectáculo gímnico<br />

na Didáxis<br />

Organizado pelo Departamento<br />

de Educação Física e<br />

Desporto, a Didáxis promoveu<br />

na passada semana<br />

um espectáculo gímnico contou<br />

que com a presença de<br />

cerca de 250 alunos de todos<br />

os níveis de ensino, desde o<br />

1º Ciclo ao Ensino Secundário.<br />

Os alunos do Núcleo de<br />

Dança, do Desporto Escolar,<br />

dos Desportos Gímnicos e de<br />

Danças Aeróbicas tamb<strong>é</strong>m<br />

participaram.<br />

O Núcleo de Bombos abriu<br />

e encerrou o espectáculo,<br />

que contou com a participação<br />

especial da turma do<br />

primeiro ano do Curso Profissional<br />

T<strong>é</strong>cnico de Apoio Psicossocial.<br />

Música, dança, ginástica,<br />

acrobacias, mensagens de<br />

alerta e de esperança, pr<strong>é</strong>mios,<br />

homenagens. Houve<br />

de tudo um pouco. Nas bancadas,<br />

repletas de familiares<br />

dos alunos participantes<br />

aplaudia-se cada momento.<br />

A presidente da direcção<br />

pedagógica, Irene Alferes,<br />

estava visivelmente satisfeita<br />

com o espectáculo. “Hoje não<br />

alunos e professores do<br />

curso, que souberam dignificar<br />

a palavra “profissional”,<br />

criando um espectáculo<br />

digno de subir a qualquer<br />

palco nacional…aliás, convites<br />

não faltaram …esperemos<br />

pelo próximo ano”.<br />

encerramos apenas mais um<br />

ano lectivo; encerramos tamb<strong>é</strong>m<br />

um ciclo de três anos de<br />

trabalho que teve como tema<br />

integrador “Bom dia Europa –<br />

Direitos Humanos em acção”<br />

e que teve como objectivos a<br />

promoção da cidadania e o<br />

respeito pelos direitos do<br />

Homem e da Criança”, referiu<br />

a presidente.


De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

Bloco condena<br />

incineradora<br />

em Riba de Ave<br />

O Núcleo do Bloco de Esquerda<br />

de Riba de Ave manifesta<br />

o seu “mais vivo repúdio<br />

pela decisão da Câmara Municipal,<br />

apoiada pelos deputados<br />

municipais do PSD/<br />

PP e PS, de dar o aval à pretensão<br />

de construir uma incineradora<br />

para queima de<br />

lixos na Quinta do Mato, em<br />

Riba de Ave”. Isso mesmo<br />

salienta a estrutura do Bloco<br />

em comunicado enviado às<br />

redacções, no rescaldo do<br />

anúncio público, em Assembleia<br />

Municipal, de que poderá<br />

estar para ser instalada em<br />

Riba de Ave um equipamento<br />

daquele g<strong>é</strong>nero pela empresa<br />

Resinorte, que vai gerir o<br />

tratamento e valorização dos<br />

resíduos sólidos urbanos de<br />

38 municípios.<br />

No entender do Bloco de<br />

Esquerda “ao aceitarem a<br />

construção da incineradora<br />

em Riba de Ave, a Câmara<br />

Municipal e os partidos que<br />

apoiam esta construção mostram<br />

o desprezo que têm pelo<br />

povo de Riba de Ave, que<br />

ainda hoje sofre os efeitos da<br />

construção da ETRSU na<br />

Quinta do Mato, com os maus<br />

cheiros nauseabundos que<br />

lhes entram pela casa dentro”.<br />

Neste sentido o partido<br />

“condena a empresa Resinorte<br />

da sua pretensão de<br />

construir tal empreendimento<br />

em Riba de Ave, assim como<br />

a Câmara Municipal que dá<br />

apoio ao projecto”.<br />

Conscientes de que o empreendimento<br />

está previsto<br />

para implementação entre<br />

2009 e 2014, os bloquistas<br />

apelam desde já aos ribadavenses<br />

para que “comecem<br />

desde já a contestar tal intenção<br />

e não se deixem levar<br />

pelas palavras bonitas que já<br />

começaram surgir, como as<br />

que dizem tratar-se de um<br />

projecto com novas tecnologias,<br />

etc”.<br />

E atenta, a propósito: “não<br />

nos podemos esquecer aquilo<br />

que os responsáveis da<br />

AMAVE disseram a quando<br />

da construção da “lixeira”, era<br />

o último grito em novas tecnologias,<br />

mas a verdade <strong>é</strong><br />

que ainda se sentem os malefícios<br />

da sua construção”.<br />

MMS com <strong>candidato</strong> em Sezures<br />

Domingos Santos Correia,<br />

de 52 anos, pintor de profissão<br />

e natural e residente em<br />

Sezures, <strong>é</strong> o cabeça de lista<br />

do Movimento M<strong>é</strong>rito e Sociedade<br />

(MMS) à Junta de Freguesia.<br />

Segundo informa em nota<br />

de imprensa “esta candidatura<br />

surge da necessidade de<br />

mudança que a aldeia de<br />

Sezures apresenta, tendo<br />

este facto motivado este conjunto<br />

de cidadãos, para que<br />

Sezures não fique estacionado<br />

no tempo”.<br />

A equipa proposta “conjuga<br />

a juventude com a experiência,<br />

sendo esta combinação<br />

um factor fundamental<br />

para implementar aquilo a<br />

que se propõem, dizendo:<br />

Somos capazes de fazer<br />

Mais e Melhor por Sezures”.<br />

Os objectivos da candidatura<br />

são focados nas necessidades<br />

da freguesia,<br />

nomeadamente, garantir que<br />

<strong>é</strong> implementado o Saneamento<br />

Básico e Abastecimento<br />

de Água Pública, a todos os<br />

moradores da freguesia; lutar<br />

contra a desertificação da<br />

nossa pequena aldeia, uma<br />

vez que os jovens estão, cada<br />

vez mais, a migrar para os<br />

centros urbanos; apoiar a<br />

construção do Polidesportivo<br />

e Parque Infantil, no terreno<br />

do campo de futebol, que tem<br />

estado ao abandono; apresentação<br />

de uma solução<br />

para o estacionamento no<br />

21<br />

centro de Sezures, sendo<br />

uma das grandes necessidades<br />

daqueles que residem<br />

e que visitam Sezures, atrav<strong>é</strong>s<br />

da construção de um pequeno<br />

parque de estacionamento<br />

junto à igreja para que<br />

todos possam usufruir; apoiar<br />

famílias carenciadas, pois <strong>é</strong><br />

um dever público; apoiar e incentivar<br />

a participação e a organização<br />

de actividades<br />

lúdicas, cultu-rais e desportivas,<br />

apoiando a participação<br />

da freguesia nas Marchas Antoninas,<br />

que embora não pareça,<br />

não participa, já lá vão<br />

oito anos; e desenvolver diversas<br />

obras de melhoramento<br />

a nível viário.<br />

Candidata do PS à Junta de Requião “exige”<br />

solução para a “curva da escola”<br />

Anabela Fonseca, candidata à Junta de Freguesia de Requião, já diligenciou junto das entidades<br />

competentes, nomeadamente do Governo Civil de Braga, no sentido de solucionar o<br />

“grande ponto negro” de Requião, a “curva da escola”.<br />

Anabela Fonseca, reivindica uma solução urgente para a referida “curva da escola”, pois “<strong>é</strong><br />

um problema que tem vindo ao longo dos tempos a ser somente discutido mas nunca solucionado”.<br />

A curva da escola, lamenta, já foi várias vezes notícia pelos acidentes que aí se verificam, o<br />

ultimo ocorreu aproximadamente à quinze dias. Anabela Fonseca entende que a segurança<br />

dos cidadãos deve ser uma prioridade para todos aqueles que tem a responsabilidade de zelar pelos interesses e bem estar<br />

de todos. Aliás, refere em comunicado, essa será uma prioridade sua enquanto candidata naquela freguesia de Requião.


22<br />

COMUNICADO<br />

À medida que o tempo passa, mais nítida<br />

se torna a imagem de descalabro, de incompetência<br />

e de desorganização que estão associadas<br />

à gestão da Coligação PSD/PP no<br />

Município de Vila Nova de Famalicão.<br />

Sucedem-se os acontecimentos anormais,<br />

próprios de quem nada de novo tem para dar<br />

ao Município.<br />

Sabe-se agora que, no próximo “Dia da<br />

Cidade”, a Coligação PSD/PP se prepara para<br />

entregar umas dezenas de diplomas a funcionários<br />

da autarquia que frequentaram<br />

acções de formação profissional. Em fim de<br />

mandato, a Coligação PSD/PP quer que transpareça<br />

para o exterior a ideia de que se preocupou<br />

com a formação dos funcionários da<br />

Câmara Municipal.<br />

Nada de mais errado. Este <strong>é</strong> um caso isolado<br />

destinado a “tapar o sol com a peneira”!<br />

Ao longo de quase oito anos, a Coligação<br />

PSD/PP sempre desprezou todas as oportunidades<br />

de formação que foram surgindo, para<br />

que os trabalhadores se pudessem aper-<br />

feiçoar e adquirissem novos conhecimentos,<br />

úteis para o seu trabalho do dia a dia.<br />

Grave tamb<strong>é</strong>m e uma violação clara da lei<br />

<strong>é</strong> o facto de, ao longo destes oito anos de desgoverno,<br />

a Coligação PSD/PP não ter procedido<br />

à avaliação dos funcionários, com excepção<br />

daqueles – e foram muitos – que ela<br />

própria introduziu na Câmara Municipal, para<br />

que fossem rapidamente integrados no<br />

chamado “quadro de pessoal”, ou seja, que<br />

passassem a ser trabalhadores efectivos do<br />

Município.<br />

Este comportamento inconcebível, discricionário<br />

e antidemocrático da Coligação<br />

PSD/PP prejudicou gravemente centenas de<br />

trabalhadores do Município que se viram impedidos<br />

de progredir na carreira e de serem<br />

promovidos como <strong>é</strong> seu direito. Quando o<br />

Presidente da Câmara diz que trata todos os<br />

trabalhadores da mesma maneira e que respeita<br />

os seus direitos, isso não passa de uma<br />

mistificação da realidade.<br />

A muitos daqueles que já eram funcionários<br />

quando tomou posse em 2002, retirou-os do<br />

seu lugar e “desterrou-os” para serviços distantes,<br />

enquanto lhes recusava a formação e<br />

a avaliação. Aos que ele próprio integrou na<br />

Câmara Municipal, para pagar favores e compromissos<br />

eleitorais, proporcionou a formação<br />

necessária e fez a avaliação devida, para que<br />

pudessem passar para o “quadro”!<br />

Este <strong>é</strong> mais um dado que demonstra cabalmente<br />

a mesquinhez e a falta de rigor da<br />

Coligação PSD/PP: ao beneficiar um conjunto<br />

de funcionários e ao prejudicar outros, a<br />

Coligação PSD/PP dá continuidade a outras<br />

atitudes e a outros comportamentos que são a<br />

sua imagem de marca, nomeadamente na distinção<br />

de tratamento que pratica com as juntas<br />

de freguesia. Se as freguesias são da sua “cor”<br />

política têm tudo; se as freguesias não são da<br />

sua “cor” política têm que andar a mendigar os<br />

investimentos a que têm direito.<br />

Esta forma de actuar tem o seu ponto alto<br />

na pressão que <strong>é</strong> feita sobre alguns autarcas,<br />

para que mudem de “camisola”. A Coligação<br />

De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

A Cidade de Famalicão merece muito mais!<br />

Riba D’Ave<br />

Adelino Mota<br />

Candidato à Assembleia<br />

de Freguesia<br />

O Núcleo do Bloco de Esquerda escolheu<br />

Adelino Mota para encabeçar a<br />

lista às próximas eleições para a<br />

Assembleia de freguesia de Riba de Ave,<br />

na sua última reunião plenária.<br />

Adelino Mota foi secretário da Junta<br />

de Freguesia de Riba de Ave durante dois<br />

mandatos, desempenha actualmente o<br />

cargo de Deputado Municipal pelo Bloco<br />

de Esquerda na Assembleia Municipal de<br />

Famalicão e <strong>é</strong> membro da distrital de<br />

Braga e da Coordenadora Concelhia de<br />

Famalicão do BE.<br />

O famalicense Jorge<br />

Moreira da Silva, que foi<br />

recentemente nomeado<br />

para o cargo de Consultor<br />

do Programa de<br />

Desenvolvimento das<br />

Nações Unidas (PNUD), <strong>é</strong><br />

uma das personalidades<br />

que será homenageada<br />

pelo presidente da<br />

Câmara Municipal de Vila<br />

Nova de Famalicão,<br />

<strong>Armindo</strong> Costa, com os<br />

galardões municipais, na<br />

próxima quinta-feira, 9 de<br />

Julho, dia em que se<br />

comemora o 24.º aniversário<br />

de elevação de Vila<br />

Nova de Famalicão a<br />

cidade.<br />

Jorge Moreira da Silva,<br />

de 38 anos, que foi consultor<br />

do Presidente da<br />

República, Cavaco Silva,<br />

para a Ciência e Ambiente,<br />

vai receber a Medalha<br />

de Honra do Município.<br />

Ao todo, a Câmara Municipal<br />

de Famalicão vai<br />

homenagear vinte personalidades<br />

e dezoito instituições<br />

famalicenses, que<br />

durante a sua vida se dis-<br />

tinguiram nas mais diversas<br />

áreas, contribuindo<br />

para o prestígio e projecção<br />

do município em<br />

Portugal e no estrangeiro.<br />

A sessão evocativa do<br />

24.º aniversário da elevação<br />

de Famalicão a<br />

cidade realiza-se na Casa<br />

das Artes, pelas 15h00.<br />

“É o momento de agradecer<br />

a todas as pessoas<br />

que dedicaram a<br />

sua vida em prol da comunidade<br />

famalicense,<br />

prestando serviços de<br />

PSD/PP promete “mundos e fundos” e usa formas<br />

de coacção grosseiras para ter na mão alguns<br />

autarcas. Triste concepção e triste prática<br />

da democracia.<br />

Quando o tempo da comemoração do “Dia<br />

da Cidade” de Famalicão devia ser um tempo<br />

de reflexão sobre o futuro comum dos<br />

<strong>Famalicense</strong>s, a Coligação PSD/PP “brindanos”<br />

com esta falta de transparência e com<br />

estas arbitrariedades!<br />

Para cúmulo, não conseguindo conter o<br />

seu apetite inato por tudo o cheire a festa, at<strong>é</strong><br />

introduziu no programa oficial das comemorações<br />

da elevação de Famalicão a Cidade um<br />

concerto organizado por uma empresa, como<br />

se de organização sua se tratasse…<br />

É disto que vive a Coligação PSD/PP: da<br />

hipocrisia, do sectarismo e da discriminação. A<br />

Cidade merece muito mais…<br />

Dia da Cidade celebrado com homenagens,<br />

na próxima quinta-feira, dia 9 de Julho.<br />

Consultor das Nações<br />

Unidas recebe Medalha<br />

de Honra do Município<br />

de Famalicão<br />

relevância nos diversos<br />

domínios da vida colectiva,<br />

desde a benemerência<br />

à cultura, economia e deporto”,<br />

refere a propósito o<br />

presidente da Câmara<br />

Municipal, <strong>Armindo</strong> Costa.<br />

Neste sentido, segundo<br />

o autarca “a atribuição<br />

dos galardões municipais<br />

deve ser encarada como<br />

uma forma de incentivar e<br />

promover a dedicação em<br />

prol do bem comum”.


De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

Câmara apresenta obra, amanhã, quarta-feira, no âmbito das comemorações do Dia da Cidade<br />

Histórica da Rua Direita em livro<br />

A Câmara Municipal de<br />

Vila Nova de Famalicão acaba<br />

de lançar a obra “A Rua<br />

Direita – Achegas para a Hitória<br />

de Famalicão”. O livro da<br />

autoria de Álvaro Vasconcelos<br />

será apresentado esta<br />

quarta-feira, dia 7 de Julho,<br />

pelas 21h30, precisamente<br />

na Rua Direita, inserindo-se<br />

nas comemorações do Dia da<br />

Cidade.<br />

A Rua Direita <strong>é</strong> um dos arruamentos<br />

mais antigos e típicos<br />

da cidade de Vila Nova de<br />

Famalicão. No s<strong>é</strong>culo dezanove<br />

foi o centro político e social<br />

da então vila. Foi aí, na<br />

actual Casa da Cultura, que<br />

funcionou a primeira Câmara<br />

Municipal, do novel concelho<br />

fundado em 1835. De acordo<br />

com o presidente da Câmara<br />

Municipal, <strong>Armindo</strong> Costa,<br />

que assina o prefácio da obra,<br />

“o tempo e os homens mudaram<br />

a fisionomia da Rua<br />

Direita, por<strong>é</strong>m, mant<strong>é</strong>m o brio<br />

e a dignidade de outrora”.<br />

“Hoje, <strong>é</strong> uma via pedonal, que<br />

preserva as características<br />

de outros tempos, respeitando<br />

a vontade colectiva dos<br />

seus moradores e tamb<strong>é</strong>m da<br />

Câmara Municipal, que tem<br />

ANTÓNIO FREITAS<br />

em vigor um regulamento de<br />

salvaguarda e valorização do<br />

seu núcleo urbano mais antigo”,<br />

acrescenta o autarca.<br />

Da autoria de Álvaro Vasconcelos,<br />

a obra <strong>é</strong> impulsionada<br />

pela leitura de um trabalho<br />

in<strong>é</strong>dito de Vasco de<br />

Carvalho, guardado no espólio<br />

por ele legado à Câmara<br />

Municipal. Neste trabalho, o<br />

investigador famalicense re-<br />

colheu elementos relativos ao<br />

velho caminho do Porto para<br />

Braga, no troço que se estendia<br />

desde o Alto da Vitória at<strong>é</strong><br />

ao lugar de Trovisqueira. Uma<br />

pequena parte deste percurso<br />

era a própria Rua Direita<br />

que, com mais meia-dúzia de<br />

casas, constituía o povoado<br />

de Vila Nova quando, em<br />

1835, foi criado o concelho.<br />

Isto significa que a actual<br />

cidade teve o seu berço rigorosamente<br />

naquela rua.<br />

A inicial intenção de burilar<br />

o trabalho de Vasco de Carvalho<br />

de forma a torná-lo publicável<br />

foi dando lugar a um<br />

projecto mais vasto, em que o<br />

manuscrito em causa acabou<br />

por ser uma fonte de informações<br />

entre outras.<br />

Neste sentido, o principal<br />

objectivo desta obra passa,<br />

antes de mais, por lembrar o<br />

valor que aquele lugar tem<br />

para a história da cidade; e<br />

guardar, para memória futura,<br />

algo que um dia poderá ter interesse<br />

para quem queira debruçar-se<br />

sobre o passado da<br />

antiga vila, contribuindo para<br />

que não se perca a consciência<br />

desse passado e com ela<br />

a identidade dos seus actuais<br />

habitantes de raiz e dos forasteiros<br />

que aqui se fixaram e a<br />

consideraram como sua, num<br />

mútuo processo de adopção.<br />

Não se trata de uma obra<br />

de investigação histórica, no<br />

sentido formal e cientificamente<br />

rigoroso. É, sim, um livro<br />

que se quis de leitura fácil,<br />

onde se mesclam as referências,<br />

retratos e descrições de<br />

ambientes que marcaram um<br />

s<strong>é</strong>culo da vida de Famalicão,<br />

entremeados com pequenos<br />

contos ou crónicas abordando<br />

episódios vividos por figuras<br />

reais já diluídas na memória<br />

colectiva mas ainda<br />

marcantes nas recordações<br />

de velhos cidadãos que as<br />

conheceram.<br />

O AUTOR<br />

Nascido em 1939, Álvaro<br />

Vasconcelos licenciou-se em<br />

História na Faculdade Letras<br />

da Universidade de Coimbra.<br />

Viveu com intensidade a crise<br />

acad<strong>é</strong>mica de 1962, sendo,<br />

inesperadamente, incorporado<br />

em Agosto de 1962 no<br />

Curso de Oficiais Milicianos,<br />

em Mafra, seguindo-se a mobilização<br />

para a guerra colonial<br />

(Angola, 1963-1965).<br />

Regressado à vida civil, fixouse<br />

em Famalicão, onde iniciou<br />

a carreira docente no ensino<br />

secundário particular em<br />

1966, no Externato de Camilo<br />

Castelo Branco. Ingressou no<br />

ensino oficial em 1972 e aposentou-se<br />

em 2002, tendo<br />

exercido, naquele lapso de<br />

tempo, todos os cargos da<br />

docência, desde director de<br />

23<br />

turma a presidente de Conselho<br />

Directivo e orientador<br />

de estágio. Entretanto foi requisitado)<br />

para leccionar a disciplina<br />

de Teoria Dial<strong>é</strong>ctica da<br />

História na Escola do Magist<strong>é</strong>rio<br />

Primário de Braga (197<br />

5-76), escreveu um manual<br />

para estudo desta disciplina,<br />

bem como, depois, a de “Comunicação<br />

e Relações Públicas”<br />

no ano - em que foi introduzida<br />

- no currículo do ensino<br />

secundário (1978). Destaado<br />

para o Projecto Minerva,<br />

Pólo da Universidade do<br />

Minho (1989-1993), orientou<br />

diversas acções de formação<br />

de professores no âmbito das<br />

novas tecnologias. Concebeu<br />

e dirigiu várias exposições<br />

com impacto local, sobre “A<br />

Romanização”, “Os Descobrimentos<br />

Marítimos”, “A Revolução<br />

Francesa”, “Centenário<br />

de Camilo Camilo Branco”<br />

e “Marcos do S<strong>é</strong>culo XX”.<br />

Organizou numerosas colecções<br />

de textos historiográficos<br />

para os seus alunos de<br />

História e redigiu diversos<br />

manuais de utilização de software<br />

para fins didácticos.


24<br />

Ribeirão mostrou mobilização do PS<br />

O <strong>candidato</strong> do Partido<br />

Socialista na Vila de<br />

Ribeirão juntou num jantar<br />

da candidatura cerca de<br />

400 pessoas, muitas delas<br />

jovens, naquilo que foi<br />

uma manifestação de<br />

força e de mobilização<br />

para as Autárquicas do<br />

próximo mês de Outubro.<br />

Esta convergência em<br />

torno da candidatura de<br />

Manuel Couto, levou<br />

Fernando Moniz,<br />

Presidente da Comissão<br />

Política Concelhia do<br />

Partido Socialista, a afirmar<br />

que «o PS já ganhou<br />

em Ribeirão e que a Vila<br />

merece que se continue a<br />

obra iniciada há anos atrás<br />

pelos autarcas do<br />

Partido». Considerando<br />

que «vamos à frente em<br />

Ribeirão», Fernando<br />

Moniz vincou a obra do<br />

Governo do Partido<br />

Socialista na Vila, com realce<br />

para aquilo que já foi<br />

feito e vai ter continuidade<br />

na área social.<br />

O <strong>candidato</strong> do Partido<br />

Socialista a Presidente da<br />

Câmara de Vila Nova de<br />

Famalicão, Reis Campos,<br />

aplaudido com entusiasmo<br />

pelas centenas de<br />

Ribeirenses presentes no<br />

jantar, emocionado, disse<br />

que «era difícil expressar<br />

o que sentia num momento<br />

tão marcante.» En-<br />

tusiasmado com a recepção,<br />

o <strong>candidato</strong> do PS<br />

manifestou a convicção<br />

que «<strong>é</strong> nesta terra que vou<br />

ganhar Famalicão porque<br />

merecemos ganhar<br />

Ribeirão e com Ribei-<br />

rão vamos ganhar Famalicão.»<br />

Dirigindo-se aos muitos<br />

jovens presentes, Reis<br />

Campos fez-lhes um apelo<br />

de mobilização, considerando-os<br />

«decisivos»<br />

na conquista de Ribeirão e<br />

na vitória nas Autárquicas.<br />

Se for eleito Presidente da<br />

Câmara, Reis Campos vai<br />

criar um «serviço municipal<br />

para a promoção do<br />

emprego dos jovens»,<br />

considerando que a for-<br />

mação «<strong>é</strong> fundamental<br />

para gerar novas oportunidades.»<br />

Tendo em linha de<br />

conta o desperdício da actual<br />

Câmara Municipal,<br />

Reis Campos considerou<br />

que a autarquia terá muito<br />

dinheiro para investir,<br />

«desde que não o gaste,<br />

como fez a Coligação<br />

PSD/PP, na promoção de<br />

festas no Concelho de<br />

Braga e em outras iniciativas<br />

sem qualquer valia<br />

para Famalicão e para os<br />

<strong>Famalicense</strong>s»<br />

”RIBEIRÃO<br />

MERECE“<br />

Manuel Couto, <strong>candidato</strong><br />

do PS em Ribeirão foi<br />

tamb<strong>é</strong>m saudado com entusiasmo<br />

pelos presentes<br />

no jantar. Considerando<br />

que nasceu, viveu e trabalha<br />

em Ribeirão há mais de<br />

trinta anos, está em<br />

condições de «promover a<br />

construção de um novo futuro»<br />

para a Vila e para<br />

todos os Ribeirenses.<br />

A obra já foi iniciada<br />

pelo <strong>candidato</strong> do Partido<br />

Socialista, sendo a constituição<br />

da associação de<br />

solidariedade social<br />

De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

Manuel Couto convicto na vitória.<br />

A Escola de Cerâmica<br />

da Fundação Castro Alves<br />

celebra este ano o seu 30<br />

aniversário.<br />

O programa comemorativo<br />

já está elaborado.<br />

Assim, em 11 de Julho<br />

próximo, evoca-se o<br />

nascimento da escola,<br />

simbolizado no dia em que<br />

30 crianças iniciaram a<br />

sua formação artística.<br />

Para o efeito, realizar-se-á<br />

um Encontro dos amigos<br />

do Museu de Cerâmica da<br />

Fundação Castro Alves,<br />

sem dúvida, a obra mais<br />

significativa, destas três<br />

d<strong>é</strong>cadas de trabalho, e<br />

onde estão expostas as<br />

melhores peças de<br />

cerâmica dos seus alunos.<br />

Este será um momento<br />

de confraternização de<br />

todos aqueles que acompanharam<br />

os passos e e-<br />

tapas da actividade da<br />

Escola e do seu filho dilecto:<br />

O Museu de Cerâmica.<br />

O encontro servirá tamb<strong>é</strong>m<br />

para que, todos os<br />

que se interessam pelo futuro<br />

da Escola /Oficina de<br />

Cerâmica reflictam sobre<br />

as formas da sua promoção<br />

e apoio.<br />

A Fundação tem em<br />

curso um programa de dinamização<br />

e de projecção<br />

da imagem do Museu de<br />

Cerâmica. Entre outras iniciativas,<br />

tem em constru-<br />

ção um site, o qual será<br />

publicamente apresentado<br />

neste dia. A confrater-<br />

nização prosseguirá pela<br />

noite dentro com um arraial<br />

minhoto.<br />

O programa comemorativo<br />

prevê outro grande<br />

momento para 16 de<br />

Outubro próximo. Será<br />

inaugurada uma Grande<br />

Exposição Colectiva de<br />

antigos e actuais artesãos<br />

da Escola de Cerâmica.<br />

A exposição dos trabalhos<br />

ficará patente no Museu<br />

de Cerâmica, at<strong>é</strong> ao final<br />

do ano de 2009.<br />

Esta Escola formou<br />

muitos artesãos, ao longo<br />

destas três dezenas de<br />

anos. Alguns criaram os<br />

seus Ateliers e hoje são<br />

artistas consagrados.<br />

Juntar os trabalhos de<br />

várias gerações de artesãos<br />

que se formaram na<br />

Escola/Oficina será sem<br />

dúvida um dos momentos<br />

mais altos destas comemorações.<br />

A vocação da Escola<br />

/Oficina de Cerâmica sempre<br />

foi valorizar e formar<br />

“Ariane Vida”, um dos pilares<br />

da sua actuação em<br />

favor dos mais desfavorecidos<br />

e de toda a comunidade<br />

de Ribeirão.<br />

Manuel Couto deu<br />

conta de algumas medidas<br />

que vão fazer parte do<br />

seu programa de acção,<br />

destacando a criação de<br />

uma “Unidade de Saúde<br />

Familiar” e intervenções<br />

s<strong>é</strong>rias e profundas no ambiente<br />

e na habitação social.<br />

Rodeado por um «grupo<br />

dinâmico que se propõe<br />

intervir em tudo o que<br />

represente mais qualidade<br />

de vida para os Ribeirenses»<br />

e pela «Jota<br />

Mais», um grupo organizado<br />

de jovens» motivados<br />

para a causa pública,<br />

Manuel relembrou as «dezoito<br />

promessas não<br />

cumpridas pela Coligação<br />

PSD/PP», dando exemplos<br />

como «o auditório, o<br />

departamento jurídico e a<br />

criação de um mercado»,<br />

para concluir que «prometeram<br />

muito e fizeram<br />

muito pouco».<br />

Com a dinâmica que já<br />

se impôs em redor da sua<br />

candidatura, Manuel<br />

Couto, sempre muito<br />

aplaudido, prometeu que<br />

«todos iremos trabalhar<br />

para um futuro melhor<br />

para Ribeirão».<br />

30.º Aniversário da Escola Fundação Castro Alves<br />

os jovens pela arte, indo<br />

ao encontro das suas capacidades<br />

criativas, dando-lhes<br />

oportunidades<br />

para despertar e crescer<br />

os seus talentos.<br />

Este <strong>é</strong>, aliás, um dos<br />

principais objectivos da<br />

Fundação Castro Alves,<br />

não só na área da Cerâmica,<br />

como na da música.<br />

A iniciação musical foi<br />

mesmo a primeira actividade,<br />

iniciada em 1971, do<br />

Centro de Arte e Cultura<br />

Popular de Bairro, que se<br />

transformou em 1991 na<br />

Fundação Castro Alves. A<br />

actividade musical <strong>é</strong> tamb<strong>é</strong>m<br />

um dos sectores em<br />

grande transformação,<br />

tendo por base um protocolo<br />

celebrado com<br />

CCM/ARTAVE (Centro de<br />

cultura Musical/Escola<br />

Artística do Vale do Ave).


De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

Comitiva famalicense na Assêmbleia da República<br />

Um dia com Nuno Sá no Parlamento<br />

A convite do deputado socialista<br />

Nuno Sá uma comitiva<br />

de gente de todas a s idades<br />

partiu na passada quinta-feira<br />

rumo à Assembleia da República.<br />

Batiam as oito badaladas<br />

no relógio da torre dos Passos<br />

do Concelho quando deu<br />

inicio a viagem que iria dar a<br />

conhecer o trabalho de um<br />

deputado no Parlamento.<br />

Já ao inicio da tarde à<br />

porta do Palácio de S. Bento<br />

esperava-se o deputado<br />

famalicense Nuno Sá que por<br />

uma tarde iria vesti o fato de<br />

um guia. Vestiu e não se saiu<br />

mal. Com simplicidade que<br />

caracteriza Nuno Sá iniciou<br />

uma visita pelo Palácio com<br />

um breve olhar para a<br />

residência oficial do Primeiro-<br />

Ministro.<br />

Depois, e resumindo os<br />

detalhes do percurso, já o<br />

Palácio de S. Bento se divide<br />

em duas alas e muito havia<br />

para escrever, foi a passagem<br />

pelo espaço dos lideres<br />

parlamentares, Jardim das<br />

Oliveiras, Sala do Senado,<br />

Salão Nobre onde são recebidos<br />

os Diplomatas, corredores<br />

mais corredores salas<br />

e mais salas e claro como<br />

não poderia deixar de ser<br />

lá encontramos o busto de<br />

Bernardino Machado, o<br />

famalicense que foi presidente<br />

da República duas<br />

vezes. Sendo a primeira em 6<br />

de Agosto de 1915 at<strong>é</strong> 15 de<br />

Dezembro de 1917, e a segunda<br />

em 1925 at<strong>é</strong> 28 de<br />

Maio de 1926.<br />

Eram duas horas da tarde<br />

quando a comitiva se dirigiu<br />

para o refeitório. O almoço<br />

com o deputado foi simples e<br />

rápido já que se aproximava<br />

da hora para o inicio do debate<br />

do Estado da Nação, o<br />

ultimo desta legislatura.<br />

Todo este período de<br />

tempo serviu para entender<br />

que um deputado tem um intenso<br />

trabalho de bastidores.<br />

É que quando os projectos<br />

chegam ao Plenário já passaram<br />

por muitas horas de<br />

discussão nas Comissões<br />

Parlamentares. Estas comissões<br />

integram os deputados<br />

em grupos de trabalho que ao<br />

longo de cada semana vão<br />

tratando de assuntos que<br />

visam a apresentação de propostas<br />

de forma a tornar as<br />

leis mais aplicáveis.<br />

Depois do almoço e da<br />

passagem pela categoria a<br />

comitiva prepara-se para entrar<br />

no Hemiciclo quando teve<br />

ocasião de se encontrar com<br />

Nuno Melo. Este deputado<br />

famalicense que <strong>é</strong> presidente<br />

do grupo Parlamentar do<br />

CDS/PP e presidente da<br />

Assembleia Municipal de<br />

Famalicão esta agora a arrumar<br />

a bagagem rumo ao<br />

Parlamento Europeu.<br />

Enquanto que pelos corredores<br />

a azafama era grande<br />

na sala do Parlamento tudo<br />

era passado a pente fino por<br />

policias, cães policias, detectores<br />

de metais, etc. Houve<br />

tempo ainda para falar na<br />

Sala dos Passos Perdidos,<br />

um espaço que servia em<br />

Tempos para os deputados<br />

prepararem estrat<strong>é</strong>gias e<br />

fumar o seu cigarro. Neste espaço<br />

encontrava-se uma ex-<br />

Jos<strong>é</strong> Socrates a discursar no Debate da Nação.<br />

posição “Arquitecto Ventura<br />

Terra (1866-1919) ” em homenagem<br />

ao autor do projecto original<br />

do Hemiciclo inaugurado<br />

em 1903.<br />

Chegada a hora de dar inicio<br />

ao debate do Estado da<br />

Nação, que iniciou com a intervenção<br />

do Primeiro-<br />

Ministro Jos<strong>é</strong> Sócrates onde<br />

sublinhou as respostas dadas<br />

pelo governo à crise com medidas<br />

adequadas para apoiar<br />

a economia.<br />

Sócrates falava da linha de<br />

rumo que visava modernizar<br />

a economia do reforço de<br />

115 milhões de euros para<br />

equipamentos sociais, da<br />

requalificação dos centros<br />

de Saúde entre outros assuntos.<br />

Da bancada o PSD Paulo<br />

Rangel classificou a intervenção<br />

do Primeiro-ministro<br />

como “ Sócrates nos pais das<br />

maravilhas”.<br />

Estava a decorrer um debate<br />

de alto nível político<br />

quando o insólito aconteceu.<br />

O ministro Manuel Pinho aponta<br />

dois “corninhos” à bancada<br />

do PCP.<br />

“ Os corninhos” destinavam-se<br />

a Bernardino Soares<br />

por causa de um tal cheque<br />

entregue nas minas de Aljustrel.<br />

Uma gafe que vai ficar<br />

para a história, tamb<strong>é</strong>m desta<br />

comitiva famalicense, que<br />

passou o dia com o deputado<br />

Socialista Nuno Sá.<br />

ANA RIBEIRO<br />

FILOMENA LAMEGO<br />

Sala de trabalho das comissões permanentes.<br />

Comitiva famalicense muito atenta ao debate.<br />

“A boca” de Nuno Sá: “Olha o menino guerreiro, parte II”, referindo-se a Rangel<br />

25


26<br />

Cerimónia realiza-se hoje, terça-feira, pelas<br />

17:00 horas, na Casa das Artes.<br />

Entrega diplomas aos<br />

funcionários municipais<br />

<strong>Armindo</strong> Costa, presidente da Câmara<br />

Municipal, entrega hoje, terça-feira, pelas 17<br />

horas na Casa das Artes, os diplomas aos funcionários<br />

do município que participaram em<br />

acções de formação no âmbito de uma candidatura<br />

apresentada ao Programa Operacional<br />

do Potencial Humano (POPH).<br />

No total foram promovidas 17 acções de<br />

formação, envolvendo 210 funcionários mu-<br />

nicipais, abrangendo 5.910 horas. As acções<br />

de formação visaram essencialmente a melhoria<br />

do desempenho e aperfeiçoamento dos<br />

funcionários, em diversas áreas de actuação.<br />

Estas acções decorreram em conjunto com<br />

a Agência de Desenvolvimento Regional do<br />

Vale do Ave – ADRAVE e foram realizadas nos<br />

meses de Novembro, Dezembro e Abril nas<br />

ins-talações da Universidade Lusíada.<br />

Quim Barreiros<br />

A Freguesia de Esmeriz<br />

<strong>é</strong> palco, nos dias 11 e 12<br />

de Julho, das habituais e<br />

grandiosas festas em<br />

honra de S. Marçal, este<br />

ano organizadas por uma<br />

comissão de festas composta,<br />

exclusivamente por<br />

mulheres.<br />

No primeiro dia de festividades,<br />

dia 11 de Julho,<br />

especial realce para o<br />

grandioso espectáculo do<br />

artista nacional, Quim<br />

Barreiros, pelas 23h30.<br />

A actuação deste conhecido<br />

artista acontece depois<br />

da subida ao palco da<br />

banda "Mexe aí", pelas<br />

21h30. A noite termina<br />

com uma grandiosa sessão<br />

de fogo-de-artifício.<br />

No domingo acontecem,<br />

a exemplo dos anos<br />

anteriores, as festividades<br />

de cariz religioso,<br />

sendo que logo pelas<br />

10h30 haverá missa campal,<br />

na Capela de S. Marçal,<br />

missa essa cantada<br />

pelo grupo coral da<br />

freguesia. Já pela tarde,<br />

às 17h00 terá lugar uma<br />

procissão, que conta com<br />

a participação da fanfarra<br />

dos Bombeiros Voluntários<br />

de Famalicão, diversos<br />

andores e anjinhos.<br />

De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

na festa de S. Marçal<br />

em Esmeriz<br />

No final da procissão irá<br />

actuar ainda o conjunto<br />

Victor Rodrigues & Amigos.<br />

No final deste espectáculo<br />

a organização das<br />

festas irá promover o<br />

sorteio de uma viajem, do<br />

touro e de muitos outros<br />

pr<strong>é</strong>mios, por isso não percam<br />

a oportunidade de<br />

fazer festa e rumem a<br />

Esmeriz no próximo fim de<br />

semana.<br />

Ana Filipa Ribeiro


De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

Coligação apresentou <strong>candidato</strong> ontem à noite.<br />

<strong>Armindo</strong> Costa<br />

pronto para novo desafio<br />

Depois de uma avaliação<br />

à situação política do<br />

Concelho e à conjuntura<br />

económica e social do<br />

País, <strong>Armindo</strong> Costa disse<br />

ter respondido ao apoio<br />

“inequívoco” dos partidos<br />

que suportam a Coligação<br />

“Mais Acção, Mais Famalicão”<br />

decidiu candidatar-me<br />

à Presidência da<br />

Câmara Municipal de Famalicão,<br />

nas Eleições<br />

Autárquicas do próximo<br />

dia 11 de Outubro.<br />

A sua candidatura “<strong>é</strong><br />

uma resposta positiva à<br />

escolha dos partidos que<br />

formam a coligação, mas <strong>é</strong><br />

tamb<strong>é</strong>m uma resposta<br />

positiva aos inúmeros<br />

apelos que, nos últimos<br />

meses, recebi de muitos<br />

<strong>Famalicense</strong>s anónimos.”<br />

Sublinhou o <strong>candidato</strong><br />

Ao assumir um novo<br />

compromisso com os <strong>Famalicense</strong>s,<br />

<strong>Armindo</strong><br />

Costa disse ser “com a<br />

verdade, que abraço com<br />

espírito de missão, com<br />

muita determinação e com<br />

grande motivação”.<br />

Candidato-me porque<br />

Famalicão precisa do<br />

nosso trabalho, da nossa<br />

experiência e da nossa seriedade,<br />

à frente dos destinos<br />

da Câmara Municipal.<br />

Candidata-se porque<br />

disse ter grandes projectos<br />

que não podem parar,<br />

em nome “da qualidade de<br />

vida dos <strong>Famalicense</strong>s”e<br />

porque lidera uma equipa<br />

que “<strong>é</strong> necessária para o<br />

desenvolvimento sustentado”<br />

do concelho de<br />

Famalicão.<br />

Falando da grave crise<br />

económica social e de valores<br />

<strong>Armindo</strong> Costa alertou<br />

para um tempo de<br />

grande exigência, que<br />

“reclama o trabalho e a<br />

dedicação dos mais experientes”.<br />

Recuando a 2001 o<br />

<strong>candidato</strong> salientou a divida<br />

que encontrou na<br />

Câmara “ equivalente a<br />

108 por cento da receita<br />

anual”e acrescentou que<br />

nos últimos oito anos,<br />

“pusemos as contas públicas<br />

em ordem e realizámos<br />

pequenas e grandes<br />

obras em todas as áreas e<br />

em todo o concelho”,<br />

sendo que hoje a divida equivale<br />

“ a 55 por cento da<br />

receita anual”. Com estas<br />

contas <strong>Armindo</strong> acrescentou<br />

que em 2001 a<br />

Câmara Municipal precisava<br />

“ de 13 meses de<br />

receita para pagar todas<br />

as dívidas e hoje precisa<br />

apenas de seis meses<br />

de receita para pagar o<br />

que deve à banca e aos<br />

fornecedores a tempo e<br />

horas”.<br />

A ampliação das redes<br />

de água e saneamento<br />

básico, a rede viária, a<br />

construção de polidesportivos,<br />

piscinas e pavilhões,<br />

a duplicação das<br />

verbas livres foram as<br />

obras destacadas por<br />

<strong>Armindo</strong> Costa que passou<br />

tamb<strong>é</strong>m pela resolução<br />

“o impasse em que<br />

estava mergulhado o projecto<br />

do Parque da Cidade”.Não<br />

ficou por aqui o<br />

discurso onde apontava<br />

obra feita e a reabilitação<br />

dos espaços públicos da<br />

cidade, a criação de centros<br />

cívicos nas freguesias,<br />

a ampliação dos<br />

cemit<strong>é</strong>rios, bem como o<br />

apoio as famílias mais pobres<br />

e necessitadas e o<br />

apoio aos idosos.<br />

<strong>Armindo</strong> Costa falou da<br />

construção e reabilitação<br />

de casa sociais, da dinamização<br />

da vida cultural<br />

da cidade, da construção<br />

do Centro de Estudos da<br />

Casa de Camilo, das iniciativas<br />

de apoio à juventude<br />

e ainda do novo tribunal<br />

de Famalicão sublinhando<br />

que “oito anos<br />

depois temos obra feita”.<br />

Orgulhoso do seu trabalho<br />

o <strong>candidato</strong> disse<br />

que Famalicão está no<br />

rumo certo e “<strong>é</strong> esse rumo<br />

que queremos seguir por<br />

mais quatro anos, para realizar<br />

grandes projectos<br />

que estão em fase de arranque”<br />

- e continuava - “a<br />

minha candidatura a um<br />

novo mandato, assenta<br />

em alguns princípios<br />

essenciais que passo a<br />

enumerar: continuar a<br />

fazer de Famalicão um<br />

pólo de bem-estar e desenvolvimento,<br />

onde a<br />

qualidade de vida seja um<br />

factor de orgulho para<br />

quem aqui vive e trabalha<br />

e um factor de atracção de<br />

novas pessoas e de novos<br />

investimentos; aprofundar<br />

as apostas no ambiente,<br />

na cultura, no desporto, na<br />

educação, na economia,<br />

na família, na juventude e<br />

na solidariedade como<br />

vectores estrat<strong>é</strong>gicos de<br />

actuação; defender a coesão<br />

social e económica<br />

do Município, com incentivos<br />

ao investimento, fomentando<br />

o emprego, e<br />

mantendo e alargando<br />

políticas sociais de apoio<br />

aos mais desprotegidos;<br />

defender de modo firme e<br />

intransigente os interesses<br />

do Município nos organismos<br />

regionais, nacionais<br />

e comunitários”.<br />

Com o objectivo “histórico”<br />

que quer cumprir<br />

nos próximos quatro anos,<br />

<strong>Armindo</strong> Costa promete<br />

alcançar uma taxa de<br />

cobertura de 100 por cento<br />

das redes de água e<br />

saneamento. Tamb<strong>é</strong>m o<br />

Parque da Cidade, o desporto,<br />

a cultura, a qualificação<br />

e a inovação tecnológica<br />

não ficou à<br />

margem das promessas<br />

do <strong>candidato</strong> que não esqueceu<br />

os equipamentos<br />

desportivos, bem como a<br />

construção de seis novos<br />

centros escolares.<br />

Salientando que existe<br />

obra feita <strong>Armindo</strong> Costa<br />

disse ainda ter ideias, ter<br />

novos projectos e uma<br />

visão estrat<strong>é</strong>gica global<br />

para o concelho.<br />

27


28<br />

Escola Secundária Padre<br />

Benjamim Salgado no<br />

ComCiência – St. Maria da Feira<br />

A Escola Secundária Padre<br />

Benjamim Salgado (ESPBS),<br />

Joane, Vila Nova de Famalicão,<br />

participou, nos dias 29 e 30 de<br />

Junho, na maior mostra de projectos<br />

de Ciência e Tecnologia<br />

nacional Na Escola<br />

ComCiência – Encontros e<br />

Desafios no Europarque, em<br />

Santa Maria da Feira.<br />

Os professores coordenadores<br />

levaram nove projectos<br />

das diversas áreas de ciências<br />

(Física, Química, Biologia,<br />

Geologia e Matemática) para<br />

essa mostra, que tinha como<br />

objectivo realçar e reforçar a<br />

importância do ensino experimental<br />

na aprendizagem. To-<br />

dos os objectivos propostos,<br />

aquando do início dos projectos,<br />

foram atingidos em pleno.<br />

As expectativas projectadas<br />

foram largamente superadas,<br />

quer para os alunos, quer para<br />

os professores directamente<br />

envolvidos nos mesmos. O espírito<br />

de cooperação e respeito<br />

gerado entre todos os envolvidos<br />

possibilitou a excelência do<br />

desenvolvimento dos trabalhos<br />

e transpareceu uma segurança<br />

e um “querer melhor participar”.<br />

Para isso, foi necessário um envolvimento<br />

emocional, acreditar<br />

no que se fazia e sentir prazer<br />

naquilo que se fazia! O elenco<br />

dos projectos escolhidos in-<br />

tegrou alguns já premiados,<br />

nomeadamente, os projectos<br />

“Quimicando - A ciência e a<br />

Tecnologia na Alimentação” e<br />

“Demonstrare… A Física na escola”<br />

que foram vencedores do<br />

1.ºpr<strong>é</strong>mio na 2.ª e 3.ªedição do<br />

concurso Ciência na Escola,<br />

promovido pela Fundação Ilídio<br />

Pinho. Outro projecto “ Biocombustíveis,<br />

Uma questão de sobrevivência...”<br />

que demonstra<br />

todas as potencialidades de<br />

combustíveis alternativos à utilização<br />

do petróleo e que<br />

obteve uma menção honrosa<br />

no 17º Concurso Jovens Cientistas<br />

e Investigadores.<br />

Na s<strong>é</strong>tima edição do concur-<br />

OPINIÃO<br />

Factos e comentários<br />

Este foi o título retirado<br />

de um longo artigo de<br />

Amadeu Gonçalves, no<br />

suplemento do Diário do<br />

Minho “CULTURA”, de 1º<br />

de Junho, onde se relata o<br />

que já começou em<br />

Seide: “ Comunidade dos<br />

leitores de Camilo”, sendo<br />

escolhida a obra do<br />

mesmo Memórias do Cárcere.<br />

Razão do título: Camilo<br />

<strong>é</strong> um grande contador de<br />

histórias.<br />

Acontece que as literaturas<br />

actuais, praticamente<br />

não têm histórias.<br />

Com certeza que seria<br />

por essas razoes que os<br />

mui ilustres fazedores dos<br />

programas de língua por-<br />

so Ciência na Escola 2008<br />

/2009 a ESPBS participou com<br />

dois projectos no âmbito da<br />

Matemática: “Uma Janela para<br />

a Matemática” e “A Matemática<br />

no Banco BES PBS” desenvolvidos<br />

por alunos do 3.º ciclo<br />

e secundário, respectivamente.<br />

O primeiro projecto consistiu na<br />

construção de um DVD interactivo<br />

com propostas de activi-<br />

tuguesa sanearam o<br />

nosso grande Camilo de<br />

lá estar?<br />

O meu interesse por<br />

esta obra de Camilo,<br />

adquirida em 72, não foi<br />

pela forma já muito apurada<br />

da escrita camiliana,<br />

mas para saber os traços<br />

biográficos de Jos<strong>é</strong> do<br />

Telhado.<br />

O melhor de tudo isto<br />

ainda <strong>é</strong> a conclusão que<br />

s’veio publicada na primeira<br />

edição na primeira<br />

edição.<br />

Aqui fica como aperitivo<br />

final essa caricatura<br />

camiliana.<br />

“ Fecham-se memorias.<br />

Há nelas uma grande<br />

lacuna. Eu devia ter dito<br />

dades práticas de aplicação da<br />

Matemática em contextos<br />

reais, tendo sido desenvolvido<br />

pelos alunos do 7.º A e 7.º B. O<br />

segundo projecto prendeu-se<br />

com a simulação de “operações<br />

bancárias”, recorrendo à modelação<br />

matemática e a software<br />

informático adequado.<br />

O Professor Attila Gören<br />

participou na mesa redonda<br />

De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

“ Ainda hoje se lê Camilo”<br />

J. SILVA LOPES<br />

porque verdadeiramente<br />

ainda não sei porque foi”.<br />

Eis aqui por esta pequena<br />

amostra o verdadeiro<br />

motivo de continuar<br />

a ter sempre leitores.<br />

“Fazer Ciência com…”. O encontro,<br />

moderado por Eduardo<br />

Jorge Madureira, coordenador<br />

do Público na Escola, funcionou<br />

como espaço de partilha de<br />

experiências adquiridas no desenvolvimento<br />

de projectos nas<br />

áreas da Geologia, Biologia,<br />

Física e Química.


De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

Centenário da I República<br />

A maçonaria confundia-se com<br />

os republicanos.<br />

Uma conferência sobre<br />

os vários movimentos<br />

maçons no país deu a conhecer<br />

as várias lojas existentes<br />

por altura de 1910. O<br />

orador, o doutorado António<br />

Ventura, distinguiu entre a<br />

maçonaria, que não tinha a<br />

política na agenda mas a<br />

carbonária já tinha. Alguns<br />

especialistas de história<br />

compareceram e solicitaram<br />

o esclarecimento de<br />

dúvidas, no Museu Bernardino<br />

Machado, sextafeira.<br />

Colaborador da Câmara<br />

Municipal, o catedrático pertence<br />

ao departamento de<br />

História da Faculdade de<br />

Letras de Lisboa e <strong>é</strong> conhecido<br />

no meio. António Ventura<br />

publicou mais de 20<br />

livros e editou artigos vários,<br />

foi um dos fundadores da<br />

Seara Nova , dirige uma revista<br />

e tem uma actividade<br />

historiográfica considerada<br />

como “muito elevada”.<br />

A relação da maçonaria<br />

com a república mereceu a<br />

atenção dos presentes. Um<br />

dos primeiros grandes<br />

nomes activos na <strong>é</strong>poca foi<br />

Machado dos Santos, em<br />

19 de Março de 1910 já<br />

havia uma comissão<br />

maçónica. Outro membro<br />

de relevo foi António Maria<br />

Silva, eles eram os mais<br />

altos responsáveis pela carbonária<br />

portuguesa. O<br />

próprio Bernardino<br />

Machado era grão-mestre<br />

e, como meio de divulgação,<br />

publicavam um boletim.<br />

AS LOJAS<br />

Muitas lojas começaram<br />

em actividade, a do Grande<br />

Oriente Lusitano ou a Loja<br />

Obreiros do Trabalho, trabalhavam<br />

de forma independente.<br />

Quatro anos<br />

antes, perfilavam-se congressos<br />

maçónicos em<br />

Coimbra ou Figueira da Foz.<br />

As lojas eram constituídas<br />

unicamente por homens. O<br />

presidente Bernardino<br />

Machado, como não tinha<br />

as quotas em dia, foi irradiado.<br />

Em 1907 deu-se o<br />

grande ano da expansão da<br />

carbonária no país.<br />

Com o advento da mudança,<br />

muitos maçons<br />

tornaram-se republicanos e<br />

o contrário tamb<strong>é</strong>m. Há<br />

nomes que se cruzavam<br />

como Cândido dos Reis ou<br />

Miguel Bombarda. A maçonaria<br />

esteve presente na<br />

república. O conferencista<br />

António Ventura indicava<br />

que, em Março de 1917, estavam<br />

registadas 97 lojas<br />

com a presença de duas mil<br />

pessoas. Hoje os cidadãos<br />

contactam a maçonaria por<br />

uma questão de “oportunismo”.<br />

O facto deu-se tamb<strong>é</strong>m<br />

depois do 25 de Abril, apostava-se<br />

na maçonaria para<br />

uma promoção pessoal e<br />

depois descartavam-se,<br />

quando conseguiam o que<br />

queriam. Já no tempo de<br />

Sidónio Pais, havia actividade<br />

de Bernardino<br />

Machado e António Jos<strong>é</strong> de<br />

Almeida, tamb<strong>é</strong>m presidente.<br />

Havia várias obe-<br />

diências paralelas e tinham<br />

em comum demolir a<br />

monarquia.<br />

PERSEGUIÇÕES<br />

“A maçonaria não instrumentalizou<br />

a república”, na<br />

acepção de António Ventura,<br />

mas foram eleitos<br />

Manuel Aguiar, Bernardino<br />

Machado e Magalhães<br />

Lima, com a incumbência<br />

de unir os republicanos.<br />

Com muitas dissidências, o<br />

ano de 1914 foi um “ano<br />

tremendo”, desde que se<br />

começou a discutir a<br />

primeira Constituição republicana,<br />

aprovada. O<br />

sidonismo levou a perseguições,<br />

muitas lojas foram<br />

assaltadas. O marechal<br />

Carmona era tamb<strong>é</strong>m ma-<br />

çon.<br />

O 28 de Maio proporcionou<br />

a unificação da família<br />

maçónica. “Na luta contra a<br />

ditadura, nas revoltas de<br />

1827 há muita presença de<br />

maçons”, esclarece o professor,<br />

para mais tarde citar:<br />

muitos foram exilados ou<br />

deportados. Como exemplo<br />

de outros países, em termos<br />

de comparação, nos EUA<br />

29<br />

havia centenas de milhar de<br />

maçons em actividade.<br />

Sabe-se que os cidadãos<br />

procuravam a maçonaria<br />

por motivos cívicos ou por<br />

um ideário político exacerbado<br />

e manifestavam-se<br />

quando se serviam da estrutura<br />

para atingir o poder.<br />

.<br />

FILIPE OLIVEIRA


30<br />

FARMÁCIAS<br />

SERVIÇO/ HORÁRIO<br />

ALARGADO<br />

De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

7 de Julho<br />

Serviço:<br />

Nogueira e Riba de Ave<br />

Horário Alargado<br />

(at<strong>é</strong> 22h00):<br />

Barbosa e Martins<br />

Ventura<br />

8 de Julho<br />

Serviço:<br />

Valendo e Ribeirão<br />

Horário Alargado<br />

(at<strong>é</strong> 22h00):<br />

Calendário e Martins<br />

Ventura<br />

9 de Julho<br />

Serviço:<br />

Barbosa e Almeida e<br />

Sousa<br />

Horário Alargado<br />

(at<strong>é</strong> 22h00):<br />

Nogueira e Martins<br />

Ventura<br />

10 de Julho<br />

Serviço:<br />

Cameira e Bairro<br />

Horário Alargado<br />

(at<strong>é</strong> 22h00):<br />

Valongo e Martins<br />

Ventura<br />

11 de Julho<br />

Serviço:<br />

Central e Delães<br />

112 de Julho<br />

Serviço:<br />

Calendário e Riba d’ Ave<br />

13 de Julho<br />

Serviço:<br />

Nogueira e Ribeirão<br />

Horário Alargado<br />

(at<strong>é</strong> 22h00):<br />

Barbosa e Estação<br />

TELEFONES TELEFONES ÚTEIS<br />

Hospital<br />

de Famalicão:<br />

252 300 800<br />

Hospital Riba d’Ave:<br />

252 900 800<br />

Centro Saúde<br />

Famalicão:<br />

252 330 230<br />

Bombeiros Famalicão:<br />

252 301 112<br />

Bombeiros<br />

<strong>Famalicense</strong>s:<br />

252 322 055<br />

PSP: 252 373 375<br />

GNR : 252 501 360<br />

Táxis <strong>Famalicense</strong>s:<br />

252 311 642<br />

Taxitel:<br />

252 372 724<br />

OPINIÃO<br />

Delães tem pela frente mais um dilema...<br />

que delaenses terão que decidir!<br />

O PS liderado pelo Sr.<br />

Manuel Silva em Delães nos<br />

últimos 4 anos, fizeram um<br />

trabalho positivo superando<br />

expectativas, isso <strong>é</strong> inegável<br />

por todos, conseguiu protocolos<br />

com a Câmara Municipal<br />

importantes para Delães..<br />

A dúvida resiste no seguinte:<br />

O m<strong>é</strong>rito foi de Manuel<br />

Silva ou do PS?? Ou dos dois<br />

juntos?? Ou mais de uns do<br />

que outros?? Para que lado<br />

pende mais a balança???<br />

Factos:<br />

Manuel Silva há 8 anos, integrava<br />

as listas de independentes<br />

pelo MAF. Sempre foi<br />

uma pessoa activa na freguesia<br />

fora da política. Aqui<br />

Cantinho<br />

do Emprego<br />

começava a integrar-se na<br />

política local.<br />

Manuel Silva chegou a<br />

este cargo de Presidente devido<br />

à escolha do PS para ser<br />

<strong>candidato</strong> há 4 anos e o PS já<br />

sabia que Manuel Silva esteve<br />

numa lista independente<br />

anteriormente, e foi difícil a<br />

vitória sobre Luís Faustino<br />

que fez tamb<strong>é</strong>m um trabalho<br />

positivo em 3 anos e meio. Se<br />

não fosse o PS, talvez Manuel<br />

Silva não tivesse a visibilidade<br />

e os conhecimentos que<br />

tem hoje, mas uma coisa tamb<strong>é</strong>m<br />

<strong>é</strong> certa, em tempo de<br />

tomarmos as nossas opções<br />

de liberdade, este facto não<br />

implica que depois de ser escolha<br />

do PS, seja obrigado a<br />

estar preso ao PS por algo<br />

que ache que não se identifica<br />

no momento. De facto,<br />

Manuel Silva ganhou com a<br />

entrada no PS.<br />

PS em Delães venceu<br />

com Manuel Silva a liderar,<br />

facto que não tinha acontecido<br />

com outros dois <strong>candidato</strong>s<br />

anteriores. Ou seja,<br />

tamb<strong>é</strong>m <strong>é</strong> um facto que o PS<br />

ganhou com Manuel Silva.<br />

Manuel Silva esteve sempre<br />

longe do secretariado da<br />

concelhia do PS, pois a<br />

aliança aos militantes expulsos,<br />

assim o fazia prever. De<br />

repente os militantes expulsos<br />

reintegram novamente no<br />

PS, em ano de Autárquicas e<br />

requerem uma aproximação<br />

O Centro de Emprego de Vila Nova de Famalicão e o Centro Novas<br />

Oportunidades da Escola Secundária Camilo Branco estão a desenvolver acções<br />

concertadas, no sentido de chamarem novamente para a escola e para a formação<br />

jovens e adultos que, pelos mais variados motivos, a abandonaram sem concluírem<br />

as suas formações acad<strong>é</strong>micas.<br />

Neste processo de cooperação, vão estar no Centro de Emprego, no próximo dia<br />

17 deste mês de Julho, 152 jovens e adultos, oriundos das freguesias de Vila Nova<br />

de Famalicão, Gavião, Mouquim e Brufe, para participarem em acções de divulgação<br />

dinamizadas por animadores do CNO da Escola Secundária Camilo Branco.<br />

Estas acções têm como objectivo sensibilizar os jovens e adultos inscritos no<br />

Centro de Emprego para as novas oportunidades que o CNO lhes pode oferecer,<br />

tanto ao nível da conclusão da escolaridade básica obrigatória como ao nível da conclusão<br />

do 12º Ano.<br />

Este projecto de cooperação entre o Centro de Emprego e o CNO da Escola<br />

Secundária Camilo Branco integra-se num plano global de chamar de novo à escola<br />

o maior número possível de jovens e adultos, permitindo-lhes, por essa via, alcançarem<br />

níveis de formação que lhes vão permitir encarar o futuro com outra motivação<br />

e outras “armas”.<br />

No que toca a ofertas de emprego para esta semana, seleccionámos as seguintes:<br />

Oferta nº 587638221 que recruta uma empregada(o) para loja de com<strong>é</strong>rcio de<br />

fruta e produtos frescos.<br />

Oferta nº 587638282 que deseja recrutar motoristas de veículos pesados e articulados<br />

para efectuar serviços de pronto-socorro.<br />

Oferta nº 587638369 que procura uma empregada de loja de vestuário com boa<br />

apresentação.<br />

A oferta nº 587638403 procura uma costureira de malhas com experiência.<br />

A oferta nº 587637846 selecciona tamb<strong>é</strong>m costureira para trabalho em s<strong>é</strong>rie, com<br />

conhecimentos de recobrimento e corta e cose (malhas).<br />

Oferta nº 587638644 selecciona um chefe de linha com experiência em tecidos e<br />

ganga.<br />

A oferta nº 587638808 procura um pedreiro com experiência na área.<br />

A oferta nº 587638813 procura serventes de construção civil e obras públicas.<br />

A oferta nº 587639098 selecciona empregado de balcão com alguma experiência.<br />

A oferta nº 587639443 procura auxiliares de produção para efectuar transporte de<br />

materiais, paletização de pneus, ajudantes de operador de máquina, com carta de<br />

condução de ligeiros.<br />

Como sempre, só tem um caminho: para se candidatar a estas e outras ofertas de<br />

emprego, basta dirigir-se ao Centro de Emprego de Vila Nova de Famalicão.<br />

Há sempre um t<strong>é</strong>cnico de emprego disponível para o receber e para lhe fornecer<br />

dados sobre um possível emprego.<br />

de Manuel Silva à concelhia.<br />

As obras para Delães teve<br />

sempre no PS de Famalicão<br />

oposição forte. PS de Famalicão<br />

votava contra as obras<br />

mais que necessárias para<br />

Delães, tamb<strong>é</strong>m <strong>é</strong> um facto.<br />

Manuel Silva fez sempre<br />

um forcing total na Câmara<br />

Municipal para obter obra<br />

para Delães. E a Câmara Municipal<br />

apoiou Delães nesse<br />

sentido. Manuel Silva era elogiado<br />

inclusive por todos os<br />

socialistas e outros Delaenses<br />

que se enchiam de orgulho<br />

por ter um Presidente activo<br />

e sempre presente, chateando<br />

vezes sem conta os<br />

senhores da Câmara Municipal,<br />

mais tarde alguns socialistas<br />

mudam de opinião.<br />

Manuel Silva opta por não<br />

candidatar-se pelo PS, partido<br />

da qual acha que nada<br />

apoiou Delães, a não ser em<br />

campanha eleitoral… mas<br />

nunca disse que a equipa de<br />

PESSOAS que o acompanhou<br />

não o apoiou durante os<br />

4 anos.<br />

Manuel Silva pondera candidatar-se<br />

depois de apoio de<br />

várias pessoas, mas como independente!<br />

E tenta ter ao<br />

seu lado a equipa que o acompanhou…<br />

mas alguns<br />

negaram por fidelidade ao<br />

PS. Manuel Silva não disse<br />

mal da sua equipa, e at<strong>é</strong> compreendeu<br />

a fidelidade de uns<br />

para com o partido. Ao contrário<br />

de um manifesto que<br />

duvida-se ser de todos os militantes<br />

socialistas de Delães,<br />

que falou em “traição” e “abandono<br />

à sua equipa” por<br />

parte de Manuel Silva, e di-<br />

De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

zendo que as obras de Delães<br />

foi do PS exclusivamente<br />

a nível geral. A JS de Delães<br />

fez um comunicado pelo menos<br />

mais sensato à situação.<br />

PS de Delães dá a entender<br />

no manifesto, que o mais<br />

importante <strong>é</strong> uma equipa,<br />

quase menosprezando quem<br />

lidera. Será que foi assim at<strong>é</strong><br />

agora?? Será assim daqui para<br />

a frente?? Farão o mesmo<br />

com o seu novo <strong>candidato</strong>??<br />

Ou o <strong>candidato</strong> pouco interessa??<br />

A pr<strong>é</strong>-campanha em Delães<br />

começou, cartazes já se<br />

vê nas principais Avenidas,<br />

tenho amigos de ambos os<br />

lados, a todos tenho um grande<br />

apreço, mas o que está em<br />

causa não <strong>é</strong> as amizades,<br />

mas sim Delães.<br />

ESTE DILEMA QUE OS<br />

DELAENSES TERÃO DE<br />

DECIDIR, PRENDE-SE NA<br />

CONSCIÊNCIA DE CADA<br />

UM, QUE TERÃO DE AVA-<br />

LIAR QUEM ACHA QUE FEZ<br />

MAIS POR DELÃES … E<br />

QUE FARÁ MAIS POR<br />

DELÃES.<br />

Eu tenho para já a minha<br />

inclinação de voto que prende-se<br />

exclusivamente pelos<br />

interesses da minha terra.<br />

A minha balança está inclinada<br />

para um dos lados.<br />

Mas muita coisa poderá<br />

mudar, porque sou livre… a<br />

ver nos próximos capítulos.<br />

MANUEL PEREIRA


De 07 a 13 de Julho de 2009 31<br />

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