Está confirmado! Armindo é candidato - O Povo Famalicense
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Pág. 11 e 12<br />
Centros Escolares<br />
de Joane e Ribeirão<br />
avançam<br />
DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano IX n.º 489 de 7 a 13 de Julho de 2009 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA<br />
<strong>Está</strong> <strong>confirmado</strong>!<br />
www.opovofamalicense.com<br />
<strong>Armindo</strong> <strong>é</strong> <strong>candidato</strong><br />
Pág. 10<br />
Avós paternos<br />
reclamam entrega<br />
de menor<br />
PÁG. 27
2<br />
Notícias de Famalicão<br />
RÉUS!<br />
Não sei se os leitores sabem, mas nós famalicenses<br />
somos r<strong>é</strong>us numa acção intentada por uma sociedade<br />
de construção civil e actividades imobiliárias<br />
que corre seus termos no Tribunal<br />
Administrativo e Fiscal de Braga.<br />
Nessa acção a sociedade pede ao juiz que nos condene<br />
a pagar mais de três milhões de euros por prejuízos<br />
causados<br />
Ela exige-nos essa quantia acrescida de juros<br />
legais, pois nós, atrav<strong>é</strong>s de um contrato celebrado<br />
em 1996, prometemos-lhes uma determinada capacidade<br />
construtiva em troca da cedência gratuita<br />
de terrenos para a sede da Universidade Lusíada<br />
(que nunca mais foi construída) e não lha demos.<br />
Como imaginam essa capacidade construtiva não<br />
era permitida, mas nós comprometemo-nos a fazer<br />
o que fosse necessário para permitir.<br />
Fizemos um contrato ruinoso, subscrito por quem<br />
nos representava na altura e agora estamos a sofrer<br />
as consequências.<br />
Tenciono contar esta e outras histórias relacionadas<br />
nas próximas semanas.<br />
PS – Agradeço ao Dr. Camilo Freitas as referências<br />
amigas que me fez, juntamente a outros famalicenses,<br />
num texto recente do Cidade Hoje. Permita-me<br />
que recorde outro famalicense que se destaca em<br />
Braga: Armando Varela, empresário, dono de uma<br />
das melhores padarias do Minho, oferecendo aos<br />
clientes a qualidade do pão tradicional. Visitem<br />
“Moinho de Pão” junto ao Tribunal Judicial de<br />
Braga. Vale a pena!<br />
PPS – Tem lugar hoje à noite a apresentação do<br />
livro do Dr. Álvaro Vasconcelos sobre a Rua Direita,<br />
na própria Rua Direita. Não deixem de passar por lá.<br />
ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA<br />
www.euvieusei.blogspot.com<br />
Joane<br />
Valdemar de Silva Magalhães,<br />
<strong>é</strong> o novo Chefe de Núcleo<br />
de Famalicão do Corpo<br />
Nacional de Escutas (CNE).<br />
Nas eleições que decorreram<br />
no passado dia 28, o<br />
<strong>candidato</strong>, que disputada a<br />
liderança com outra lista, encabeçada<br />
por Fernando Dias<br />
Veiga, venceu de forma categórica,<br />
somando 77,88 por<br />
cento dos votos, contra os<br />
19,20 por cento do seu único<br />
adversário. Em números a<br />
votação expressa revelou<br />
que 426 votante preferiram a<br />
lista de Valdemar da Silva<br />
Magalhães, quanto 105 votaram<br />
na Lista A, encabeçada<br />
por Fernando Dias Veiga.<br />
Em nota enviada à comunicação<br />
social o presidente<br />
da Comissão Eleitoral do núcleo,<br />
Miguel Coelho, dá a<br />
conhecer em pormenor os resultados<br />
da votação que decorreu<br />
entre as dez da manhã<br />
e as quatro da tarde. Segundo<br />
este responsável “apesar<br />
de estarem a sufrágio duas<br />
listas candidatas, as eleições<br />
foram pautadas pela normalidade”.<br />
Segundo o mesmo responsável<br />
“verificou-se uma<br />
gran-de afluência, in<strong>é</strong>dita, de<br />
caminheiros e dirigentes à<br />
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
Valdemar Magalhães <strong>é</strong> o novo<br />
Chefe de Núcleo do CNE de Famalicão<br />
A União Desportiva Bairrense<br />
realizou, no passado<br />
dia 27, a sua I Noite de São<br />
João. Esta actividade, que<br />
teve como objectivo maior o<br />
convívio dos associados da<br />
colectividade, assim como da<br />
população em geral que quis<br />
inscrever-se, pretendeu tamb<strong>é</strong>m<br />
reavivar a memória e a<br />
tradição que existia no Bairro<br />
de São Vicente de comemorar<br />
anualmente a festa de São<br />
João.<br />
A direcção da colectividade<br />
congratulou-se com o<br />
sucesso da iniciativa realizada.<br />
A mais de uma centena<br />
de participantes teve à sua<br />
disposição sardinhas, porco<br />
no espeto, várias carnes grelhadas<br />
e o tradicional caldo<br />
verde, sem esquecer o bom<br />
vinho e os característicos<br />
sumos. A animação esteve a<br />
cargo do reputadíssimo artis-<br />
ta Jorge Lomba que durante<br />
várias horas fez as alegrias<br />
de todos os participantes e<br />
fez tamb<strong>é</strong>m com que, todos<br />
mesa de voto que esteve aberta<br />
na sede do Núcleo”.<br />
Apurada a totalidade dos<br />
votos foi possível contabilizar<br />
uma margem de abstenção<br />
de 35,65 por cento. De um<br />
total de 850 dirigentes e caminheiros<br />
inscritos não votaram<br />
303. Verificaram-se ainda 11<br />
votos em branco, e cinco votos<br />
nulos.<br />
União Desportiva Bairrense promoveu<br />
I Noite de S. João<br />
sem excepção, desde os<br />
mais novos aos mais velhos,<br />
dançassem e se divertissem<br />
imenso.<br />
O ervado tomando<br />
conta dos<br />
passeios não <strong>é</strong><br />
fenómeno<br />
exclusivo<br />
de Gavião,<br />
freguesia da qual<br />
retratamos há duas<br />
semanas uma<br />
situação. Aqui<br />
está, na Avenida<br />
9 de Julho, uma<br />
das principais<br />
avenidas de<br />
entrada na cidade,<br />
mais um exemplo.<br />
Os peões que se<br />
cuidem e desçam<br />
para a estrada se<br />
se sentirem<br />
incomodados<br />
pela plantação.<br />
O tempo <strong>é</strong> de<br />
deixar crescer<br />
o ervado...<br />
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De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
Operação visou várias residências<br />
e um estabelecimento de restauração e venda de bebidas<br />
PSP det<strong>é</strong>m cinco pessoas<br />
e apreende droga<br />
Cinco pessoas foram detidas<br />
na passada terça-feira<br />
pela Polícia de Segurança<br />
Pública (PSP) de Famalicão<br />
por suspeitas de envolvimento<br />
em tráfico de estupefacientes.<br />
Em buscas efectuadas a<br />
algumas residências, a um<br />
estabelecimento de restauração<br />
e venda de bebidas da<br />
cidade, os agentes encontraram<br />
diversas doses de cocaína,<br />
haxixe e liamba, cerca<br />
de 1080 euros em dinheiro,<br />
12 telemóveis, cinco munições<br />
calibre 6,35mm, sete<br />
munições calibre 7,65 mm, 39<br />
munições calibre 22 mm, três<br />
cartuchos para espingarda de<br />
calibre 12 mm, e ainda uma<br />
pistola de alarme.<br />
A operação da PSP resultou<br />
ainda na apreensão de<br />
três veículos ligeiros de passageiros<br />
de gama alta, os<br />
quais, segundo o comunicado<br />
do Comando Distrital, se<br />
“suspeita serem provenientes<br />
da actividade ilícita de tráfico<br />
de estupefacientes”.<br />
As buscas foram desencadeadas<br />
pouco depois das<br />
sete da manhã em locais distintos,<br />
várias residências e<br />
um estabelecimento de restauração<br />
e venda de bebidas<br />
situado no centro da cidade.<br />
As operações no terreno só<br />
foram dadas por terminadas<br />
cerca de duas horas depois.<br />
Os detidos, quatro homens<br />
e uma mulher, têm 28,<br />
23, 23, 21 e 20 anos de idade,<br />
respectivamente. Todos eles<br />
são residentes na cidade de<br />
Famalicão.<br />
Presentes na passada<br />
quarta-feira ao Tribunal de<br />
Famalicão, para primeiro interrogatório<br />
judicial, todos os<br />
11 de Julho<br />
suspeitos detidos foram submetidos<br />
s apresentações periódicas<br />
às autoridades.<br />
4.º Passeio Anual<br />
dos Lousadenses<br />
Polícia apreendeu droga, munições, dinheiro e telemóveis<br />
Estes foram os carros apreendidos no âmbito da operação<br />
S.R.G.<br />
A Junta de Freguesia de Lousado irá realizar no próximo<br />
dia 11 Julho, o 4º Passeio Anual dos lousadenses.<br />
Esta iniciativa da autarquia local, que se tem repetido<br />
nos últimos anos terá desta feita como destino o Parque<br />
de Merendas de Montedeiras, Sande, em Marco de<br />
Canaveses. A saída será por volta das 8h00, estando prevista<br />
a chegada para as 20H00.<br />
Em comunicado enviado às redacções a Junta informa<br />
que o transporte <strong>é</strong> gratuito e oferecido pela própria a<br />
todos quantos desejem participar no passeio inscrevendo-se.<br />
3
4<br />
É O POVO A FALAR...<br />
Falsos escrúpulos e reputação<br />
Nunca como agora se falou tanto em escrúpulo<br />
democrático. É de duvidar, por<strong>é</strong>m, que tanto papagaio<br />
que nos tem aparecido com o substantivo na<br />
boca tenha a noção exacta do que ele significa. Dá<br />
jeito, <strong>é</strong> politicamente correcto e, para alguns, sempre<br />
<strong>é</strong> um vocábulo novo no l<strong>é</strong>xico eleitoral pós-europeias.<br />
O problema, aqui como em muitas facetas da vida,<br />
são os fingidores; aqueles que, dizendo-se democraticamente<br />
susceptíveis, não têm repugnância<br />
nenhuma em mandar às malvas os princípios e as<br />
boas intenções sempre que o negócio do voto lhes<br />
conv<strong>é</strong>m. Devemos, por isso, desconfiar de todos<br />
quantos, à falta de melhor, têm necessidade esgrimir<br />
com o argumento do escrúpulo democrático<br />
para nos convencer da bondade das suas propostas.<br />
Em mat<strong>é</strong>ria de escrupularia, o melhor <strong>é</strong>, pois, cada<br />
uma tomar a vacina que entender adequada ao mal<br />
que, transversalmente, tantas enxaquecas tem<br />
causado aos políticos portugueses. Não espanta,<br />
por isso, que alguns se despeçam com uns económicos<br />
chifres...<br />
Há um mês a farejar o poder, o PSD tem-se notabilizado<br />
pelo uso estafado de tal argumento, como<br />
qualquer virgem susceptível. O efeito está à vista:<br />
anestesiar o último fôlego do Governo Sócrates. E<br />
o que <strong>é</strong> certo <strong>é</strong> que o primeiro-ministro perdeu gás,<br />
passando para o Executivo que há-de sair das<br />
eleições de Setembro a adjudicação definitiva de<br />
algumas das chamadas “grandes obras públicas”<br />
que resultam de compromissos eleitorais do PS e<br />
da própria República, quando por cá pontuava o<br />
actual presidente da Comissão Europeia e a minis-<br />
tra das Finanças era Manuela Ferreira Leite.<br />
Trata-se, apenas, de uma atitude de conveniência<br />
por parte dos dirigentes sociais-democratas. Se os<br />
fossemos a levar a s<strong>é</strong>rio, teríamos de os confrontar<br />
com o que se passa em Famalicão e em muitos municípios<br />
governados por autarcas do PSD. Apesar<br />
da crise, quantas estradas, adros de igreja, escolas,<br />
creches, pavilhões, multiusos, rotundas, estátuas,<br />
parques e quejandos não se serão inaugurados<br />
por esse país fora at<strong>é</strong> 11 de Outubro?<br />
Um político s<strong>é</strong>rio e escrupuloso não precisa<br />
de andar constantemente a apregoar que o <strong>é</strong>. A<br />
reputação não se compra e leva mais tempo a<br />
construir do que um fontanário ou um manifesto<br />
eleitoral.<br />
A confiança dos eleitores tamb<strong>é</strong>m já não se conquista<br />
com cartazes e comícios. Hoje, os cidadãos<br />
movimentam-se no espaço público de forma<br />
menos condicionada pelos agentes políticos e<br />
estão mais imunizados relativamente às lógicas<br />
dos aparelhos partidários. Organizam-se informalmente.<br />
Estruturam e dão vida a redes sociais que<br />
dispensam os partidos. Fazem da partilha de projectos<br />
e de opiniões um poderoso instrumento de<br />
escrutínio político e de intervenção cívica. Têm<br />
mecanismos eficientes para filtrar e avaliar todos<br />
quantos se escudam no<br />
escrúpulo para suportar<br />
os seus interesses tácticos.<br />
Escamotear ou relativizar<br />
o potencial das<br />
novas formas de organização<br />
e participação<br />
A “Creche e Jardim Infantil<br />
D. Elzira Cupertino de Miranda”,<br />
do Louro, realizou no<br />
passado dia 26 a sua Festa<br />
de Finalistas de 2009.<br />
Este ano, entre o Pr<strong>é</strong>-Escolar<br />
e o ATL, 34 crianças levaram<br />
para casa a cartola, a<br />
bengala e o diploma de finalista.<br />
Contudo, nem todas se<br />
despediram definitivamente,<br />
pois a maioria dos finalistas<br />
do Pr<strong>é</strong>-Escolar, já em Setembro,<br />
vão juntar-se aos restan-<br />
dos cidadãos na coisa pública <strong>é</strong> já impossível,<br />
como se viu, ainda recentemente, no Irão. Haja,<br />
pois, algum remorso em atirar areia para os olhos<br />
dos eleitores. Hoje, já só <strong>é</strong> politicamente cego<br />
quem quer ser levado pela mão ou tem rabos de<br />
palha.<br />
Por cá, formalizada que está a recandidatura de<br />
<strong>Armindo</strong> Costa à presidência da Câmara, <strong>é</strong> de se<br />
pedir mais: haja decoro! Por que só agora, nos últimos<br />
meses de um consulado autárquico que leva<br />
já oito anos, o edil se virou para Joane? Ele <strong>é</strong><br />
Centro Escolar, requalificação do Largo 3 de Julho,<br />
reabilitação da Casa de Telhado... e o mais que se<br />
há-de ver at<strong>é</strong> Outubro.<br />
Percebe-se a estrat<strong>é</strong>gia eleitoral do re<strong>candidato</strong>/presidente:<br />
com Reis Moreira no exílio e<br />
uma candidatura socialista dinâmica no terreno,<br />
Ribeirão deixou de ser favas contadas na contabilidade<br />
eleitoral da maioria PSD/CDS-PP. O alvo,<br />
agora, <strong>é</strong> pescar onde há mais eleitores disponíveis<br />
e como bater o PS em Calendário <strong>é</strong> tarefa de<br />
H<strong>é</strong>rcules, vai tudo, de armas e bagagens, para<br />
Joane. Estará a sociologia eleitoral famalicense a<br />
mudar assim tanto?<br />
tes alunos do 1º ciclo que integram<br />
o serviço de acolhimento<br />
prestado por esta instituição.<br />
A festa iniciou-se com várias<br />
actuações de todas as<br />
crianças finalistas, seguida<br />
da cerimónia individual de entrega<br />
dos diplomas.<br />
Seguiu-se o jantar no jardim<br />
da Instituição, onde crianças,<br />
pais, colaboradores e<br />
órgãos sociais se juntaram e,<br />
de um modo descontraído e<br />
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
Carlos de Sousa<br />
Festa de Finalistas<br />
na Creche a Jardim Infantil<br />
D. Elzira Cupertino de Miranda<br />
informal, foram petiscando as<br />
especialidades gastronómicas,<br />
doces e salgadas, que<br />
os pais tiveram oportunidade<br />
de dar a conhecer e a provar.<br />
O acompanhamento musical<br />
proporcionado e a constante<br />
animação dos presentes,<br />
fez com que este momento<br />
de convívio e boa disposição<br />
se prolongasse pela<br />
noite dentro.<br />
Tal como no ano anterior, a<br />
direcção decidiu estampar<br />
nas camisolas dos finalistas a<br />
imagem de Elzira Cupertino<br />
de Miranda e deste modo,<br />
homenagear o Comendador<br />
Cupertino de Miranda e esposa,<br />
pois foi por sua vontade<br />
expressa que ta instituição foi<br />
criada, com o objectivo de<br />
beneficiar a população da<br />
sua terra natal. Por esse motivo<br />
e em sua honra, a instituição<br />
adoptou como denominação,<br />
o nome da esposa do<br />
Comendador.
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
Proposta de agendamento já seguiu para a Mesa da Assembleia Municipal<br />
Tavares Bastos propõe “baptismo” do <strong>Está</strong>dio<br />
com nome de Álvaro Folhadela Marques<br />
Tavares Bastos, deputado<br />
do CDS-PP na Assembleia<br />
Municipal quer que o actual<br />
<strong>Está</strong>dio Municipal seja baptizado<br />
com o nome de Álvaro<br />
Folhadela Marques, o presidente<br />
da Câmara Municipal<br />
de Famalicão a quem se deve<br />
a concretização da obra.<br />
Esse <strong>é</strong> o teor de uma proposta<br />
de agendamento que o<br />
membro da bancada “popular”<br />
remeteu à Assembleia<br />
Municipal na passada semana.<br />
No corpo da proposta apresentada<br />
ao órgão máximo<br />
do município, Tavares Bastos<br />
alega que esta seria uma “justíssima<br />
homenagem a um dos<br />
mais carismáticos presidentes<br />
de Câmara da história do<br />
poder municipal em Famalicão”.<br />
O deputado, que por diversas<br />
vezes já levantou a voz<br />
contra a destruição daquele<br />
equipamento, proposta que o<br />
executivo de coligação, da<br />
qual faz parte, mant<strong>é</strong>m em<br />
cima da mesa no âmbito da<br />
construção de uma nova Cidade<br />
Desportiva, propõe que<br />
a Assembleia Municipal delibere<br />
sobre esta proposta no<br />
período da Ordem do Dia, já<br />
na próxima sessão.<br />
Coerente que a posição<br />
que assume desde que foi anunciada<br />
a possibilidade de<br />
destruição do <strong>Está</strong>dio Municipal,<br />
pelo actual executivo municipal<br />
liderado por <strong>Armindo</strong><br />
Costa, o deputado do CDS-<br />
PP não se abst<strong>é</strong>m de comentar<br />
o “timing” desta proposta.<br />
Parafraseando Maria Jos<strong>é</strong><br />
Morgado (Procuradora-Geral<br />
Adjunta do Minist<strong>é</strong>rio Público)<br />
escreve: “o urbanismo <strong>é</strong> o buraco<br />
negro da democracia”,<br />
justificando de resto esta proposta<br />
no contexto do “actual<br />
panorama do poder local em<br />
Portugal”, e das “nuvens muito<br />
negras” que “pairam” concretamente<br />
sobre o <strong>Está</strong>dio<br />
Municipal.<br />
No entender do eleito da<br />
maioria PSD/PP “este final de<br />
mandato será o momento certo<br />
para recordarmos este nosso<br />
ilustre antepassado – Álvaro<br />
Folhadela Marques -,<br />
que, em tempos difíceis do<br />
período pós-grande guerra,<br />
dedicou parte importante da<br />
sua vida, com elevado espírito<br />
de missão e serviço público,<br />
ao progresso da nossa<br />
terra, com resultados bem visíveis<br />
mesmo à distância de<br />
seus d<strong>é</strong>cadas e que a “patine”<br />
do tempo foi transformando<br />
em jóias indel<strong>é</strong>veis da nossa<br />
memória e identidade colectivas”.<br />
Tavares Bastos recorda<br />
que, no tempo em que governou<br />
o município, de 1945 a<br />
1957, Álvaro Folhadela Marques<br />
deixou mais marcas<br />
para al<strong>é</strong>m do <strong>Está</strong>dio Municipal.<br />
Para al<strong>é</strong>m desta obra,<br />
implantada no então denominado<br />
Campo dos Bargos,<br />
legou ao concelho os novos<br />
Paços do Concelho, o Mercado<br />
Municipal, e promoveu o<br />
alargamento de várias art<strong>é</strong>-<br />
Álvaro Folhadela Marques legou obras como o <strong>Está</strong>dio e o Mercado municipais<br />
rias centrais da cidade. Estas<br />
são, segundo o deputado do<br />
CDS-PP, “apenas algumas<br />
das amostras mais emblemáticas<br />
de uma vasta actividade<br />
dedicada às causas de Fama-<br />
5<br />
licão e das suas gentes”.<br />
S.R.G.
6<br />
Nata ou espuma?<br />
Dele muito se falou nos últimos<br />
dias e, quase que inevitavelmente,<br />
se vai continuar a<br />
falar nos próximos. Pelo<br />
menos enquanto as televisões,<br />
sem nenhum pudor,<br />
nos continuarem a impingir o<br />
produto. Passando repetidamente<br />
a imagem at<strong>é</strong> ao limite<br />
da saturação.<br />
Como outros, tamb<strong>é</strong>m não<br />
gostei do gesto inusitado e<br />
despropositado que o ex-ministro<br />
da Economia do Governo<br />
do Eng.º Sócrates,<br />
Manuel Pinho, ofereceu a<br />
uma plateia de dez milhões<br />
de portugueses, a partir do<br />
coreto emblemático da<br />
Assembleia da República.<br />
Como antes não gostei de<br />
um gesto semelhante que<br />
Cristiano Ronaldo dirigiu à<br />
bancada inteira de uns bons<br />
milhares de portugueses, a<br />
partir do relvado do <strong>Está</strong>dio<br />
da Luz, e que nós todos tamb<strong>é</strong>m<br />
vimos. Num caso e<br />
noutro existem semelhanças<br />
e diferenças.<br />
No caso de Manuel Pinho,<br />
não se trata apenas de mais<br />
um ministro. Mas do ministro<br />
da Economia, um dos preferidos<br />
do primeiro-ministro Jos<strong>é</strong><br />
Sócrates.<br />
O ex-ministro Manuel Pinho tinha por missão,<br />
tamb<strong>é</strong>m, dignificar o Governo e a acção política<br />
e governativa. Cristiano Ronaldo, o jogador de<br />
futebol, tem por obrigação honrar o título e o<br />
desporto em geral, prestigiando a instituição que<br />
o distinguiu.<br />
Um e o outro comportaram-se do mesmo modo.<br />
Neste particular, nenhum se mostrou à altura.<br />
Falharam os dois. A diferença encontramo-la nos<br />
espaços.<br />
No caso de Cristiano<br />
Ronaldo, ele não <strong>é</strong> só um jogador<br />
de futebol, mas o melhor<br />
jogador de futebol do<br />
mundo, eleito pela FIFA.<br />
O ex-ministro Manuel<br />
Pinho tinha por missão, tamb<strong>é</strong>m,<br />
dignificar o Governo e a<br />
acção política e governativa.<br />
Cristiano Ronaldo, o jogador<br />
de futebol, tem por obrigação<br />
honrar o título e o desporto<br />
em geral, prestigiando a instituição<br />
que o distinguiu.<br />
Um e o outro comportaram-se<br />
do mesmo modo.<br />
Neste particular, nenhum se<br />
mostrou à altura. Falharam os<br />
dois. A diferença encontramola<br />
nos espaços.<br />
O ex-ministro Manuel<br />
Pinho era parte da classe<br />
política onde <strong>é</strong> suposto só<br />
caberem as elites. Pertencia<br />
ao Governo, onde se pressupõe<br />
só poder entrar a nata<br />
dos políticos. Cristiano Ronaldo<br />
movimenta-se no<br />
mundo do futebol. Coexiste<br />
com o desporto de massas,<br />
um universo onde cabe tudo.<br />
Do mais polido ao mais grosseiro,<br />
do civilizado ao burgesso.<br />
Esta <strong>é</strong> a grande diferença.<br />
O ministro recebeu a<br />
punição máxima. O merecido<br />
despedimento.<br />
Mas no caso dos autores<br />
das viagens-fantasma, em<br />
que o Estado foi burlado, e<br />
nós contribuintes pagámos,<br />
pergunta-se, não seria merecido<br />
o despedimento?<br />
No caso dos deputados<br />
que deveriam sentar-se no<br />
hemiciclo de S. Bento para<br />
representar aqueles que os<br />
elegeram, mas que depois de<br />
picar o ponto vão tratar de<br />
outras vidas, não seria merecido<br />
o despedimento?<br />
No caso dos deputados<br />
que antecipam o fim-de-semana<br />
estando-se nas tintas<br />
para o que tem de decidir na<br />
Assembleia da República,<br />
não seria tamb<strong>é</strong>m merecido o<br />
despedimento?<br />
No caso dos deputados<br />
que, de forma escandalosa,<br />
não põem os p<strong>é</strong>s no local de<br />
trabalho, a Assembleia da<br />
República, não justificando<br />
ou justificando de forma absolutamente<br />
anedótica a ausência,<br />
não seria merecido o<br />
despedimento?<br />
Para vereadores que oferecem<br />
tareia aos munícipes<br />
como aconteceu na Câmara<br />
de Famalicão, não seria merecido<br />
o despedimento?<br />
Pelos vistos não. Todos<br />
continuam firmes nos postos.<br />
Quando não, ensaiando mesmo<br />
passos para outros voos.<br />
Depois, ainda se ouvem<br />
protestos contra os elevados<br />
níveis de abstenção! Enquanto<br />
figuras públicas como<br />
O POVO FAMALICENSE, 07 de Julho de 2009 - 1ª PUBLICAÇÃO<br />
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
PROFESSORA<br />
EDNA CARDOSO<br />
Medina Carreira e António<br />
Barreto dizem que não votam<br />
e Batista-Bastos reage contra<br />
uma classe de políticos que<br />
em Portugal “já não <strong>é</strong> a nata,<br />
mas a espuma”<br />
Juízos de<br />
Competência Cível de Vila Nova de Famalicão<br />
5º Juízo Cível<br />
Av. Eng. Pinheiro Braga, Nº 1000 – 4764 501 Vila Nova de Famalicão<br />
Telef: 252 303 510 Fax: 252 322 002 Mail: vnfamalicao.civ@tribunais.org.pt<br />
Processo: 2182/09.7TJVNF<br />
Interdição/ Inabilitação<br />
N/Referência: 2475934<br />
Data: 01-07-2009<br />
ANÚNCIO<br />
Requerente: Manuel da Silva Figueiredo e outro (s)<br />
Interdito: <strong>Armindo</strong> Carneiro Figueiredo<br />
Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção<br />
de Interditação / Inabilitação em que <strong>é</strong> requerido<br />
<strong>Armindo</strong> Carneiro Figueiredo, com residência em<br />
domicílio: R. Outeiro nº240, Vale S. Martinho.<br />
4760-000 Vila Nova De Famalicão, para efeito de ser<br />
a sua interdição por anomalia psíquica.<br />
O Juiz de Direito<br />
Dr. Manuel Alexandre Gonçalves Ferreira<br />
O Oficial de Justiça<br />
Serafim Moreira
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
7
8<br />
Dia a dia Por Mário C. Martins<br />
Joane Vila…<br />
Fazendo uma abordagem aos milhões<br />
de euros que os Joanenses pagam<br />
em impostos e taxas e comparando-os<br />
com as transferências que<br />
a Câmara Municipal faz para a Vila,<br />
Sá Machado tirou a conclusão óbvia:<br />
a Vila de Joane sai fortemente<br />
penalizada comparativamente com<br />
outras freguesias com muito<br />
menor importância sócio-económica<br />
e demográfica.<br />
1.No sábado passado, Joane celebrou mais um<br />
aniversário da elevação a Vila, com cerimónias concorridas<br />
e participadas em que aquilo que se disse não resultou<br />
das circunstâncias do momento, mas de uma<br />
vivência do dia a dia, sentida, generosa, construtiva e<br />
consequente.<br />
Ivo Sá Machado, Presidente da Junta de Freguesia,<br />
foi a figura das comemorações de mais um aniversário<br />
da elevação de Joane a Vila. Frontal, como <strong>é</strong> seu timbre,<br />
decidido nos caminhos que traçou e traça para os<br />
Joanenses, Sá Machado fez a dissecação das suas relações<br />
com a Câmara Municipal de Vila Nova de<br />
Famalicão, pedindo respeito porque ainda <strong>é</strong> o único<br />
Presidente de Junta em exercício de funções na Vila,<br />
com a legitimidade democrática resultante dos votos<br />
dos Joanenses.<br />
A grande reflexão provocada por Sá Machado foi<br />
sobre a Lei das Finanças Locais que permite que o<br />
Poder Municipal distorça os seus objectivos de coesão<br />
territorial com a mistura de outros interesses que não<br />
têm rigorosamente nada a ver com esse objectivo.<br />
Fazendo uma abordagem aos milhões de euros que os<br />
Joanenses pagam em impostos e taxas e comparandoos<br />
com as transferências que a Câmara Municipal faz<br />
para a Vila, Sá Machado tirou a conclusão óbvia: a Vila<br />
de Joane sai fortemente penalizada comparativamente<br />
com outras freguesias com muito menor importância<br />
sócio-económica e demográfica. Há que inverter esta<br />
situação.<br />
2.A Junta de Freguesia promoveu a inauguração de<br />
uma nova sede, transformando o antigo Posto da GNR<br />
na sede do Poder Local Democrático de Joane. Tratase<br />
de uma transformação bem concebida que dá outra<br />
operacionalidade aos vários serviços que a Junta presta<br />
à comunidade, com Sá Machado a considerar que<br />
não se trata da solução definitiva porque essa passa<br />
pela construção de raiz de uma nova Sede de Junta.<br />
Com isto se congratulou o Governador Civil de<br />
Braga, Fernando Moniz, que lembrou os investimentos<br />
que o Governo tem vindo a fazer em Joane, com saliência<br />
para os investimentos na solidariedade social, no<br />
novo quartel da GNR e no Centro Escolar que vai<br />
trazer, como referiu Sá Machado, melhores condições<br />
de aprendizagem aos alunos do 1º Ciclo da Vila.<br />
O Vereador Leonel Rocha que substituiu o<br />
Presidente da Câmara nas cerimónias, tamb<strong>é</strong>m se<br />
referiu a estes investimentos que, tendo a chancela do<br />
Governo, não deixam de ser tamb<strong>é</strong>m utilizados pela<br />
Câmara Municipal como apostas suas no desenvolvimento<br />
e na qualidade de vida dos Joanenses. Aqui não<br />
há volta a dar: as grandes obras em Joane são da responsabilidade<br />
do Governo e não da Câmara Municipal.<br />
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
4.O centro da Vila de<br />
Joane está a passar por<br />
uma verdadeira revolução. Depois da novela por que<br />
passou o arranjo urbanístico do Largo 3 de Julho (dia oficial<br />
da elevação de Joane a Vila), com a Câmara<br />
Municipal a andar, durante largos meses, com um p<strong>é</strong><br />
dentro e outro fora do processo), chegou agora a vez da<br />
demolição das antigas instalações da “Estamparia<br />
Rafael”, um processo sempre estimulado e acarinhado<br />
pelo Presidente da Junta de Joane.<br />
Ali, retirados os escombros, vai nascer uma nova<br />
frente de desenvolvimento para a Vila de Joane que se<br />
espera de ambição e modernidade.<br />
5.O dia das comemorações da elevação de Joane a<br />
Vila foi tamb<strong>é</strong>m o momento escolhido para inaugurar as<br />
instalações do Gabinete de Inserção Profissional (GIP),<br />
na antiga Sede da Junta.<br />
Em concurso nacional, o GIP foi atribuído à ACIP,<br />
mas um protocolo exemplar celebrado entre esta cooperativa<br />
e a Junta de Freguesia, permite que a estrutura<br />
vá funcionar num espaço central e de fácil acesso.<br />
No “Dia da Vila”, as pessoas foram a preocupação<br />
fundamental, como bem salientou o Presidente da<br />
Junta, Sá Machado. O GIP <strong>é</strong> um serviço permanente<br />
de apoio ao emprego que vai servir uma vasta área<br />
operária e industrial que inclui Vermoim, Pousada,<br />
Mogege e Joane. É uma esp<strong>é</strong>cie de Centro de<br />
Emprego, com disponibilidade permanente para as pessoas.<br />
Nada de mais relevante do que colocá-lo ao serviço<br />
dos Joanenses num dia de significado tão profundo<br />
para todos.
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
OPINIÃO<br />
“O Templo, a asia e o estafeta”<br />
“Como a um cativo,<br />
o ouvem a passar<br />
Os servos do solar<br />
E, quando o veêm,<br />
veêm a figura<br />
Da febre e da amargura<br />
Com fixos olhos rasos<br />
de ânsia<br />
Fitando a proibida azul<br />
distância”<br />
O Templo (câmara) recebe<br />
vários impostos pagos pelos<br />
joanenses. As antigas contribuição<br />
autárquica e sisa (<br />
hoje, IMI e IMT), derrama, selo<br />
do carro (IUC) e parte do IRS,<br />
são pagos pelos habitantes de<br />
Joane que assim contribuem<br />
todos os anos com mais de um<br />
milhão de euros para os cofres<br />
municipais.<br />
Aquando da cerimónia realizada<br />
a propósito do Largo 3 de<br />
Julho, fui convidado e nela estive<br />
presente. Enquanto convidado,<br />
agradeci ao Sr. Presidente<br />
da Câmara o convite para<br />
usar da palavra, mas entendi<br />
que não o deveria fazer, pois no<br />
passado factos ocorreram que<br />
jamais aceitei como normais e<br />
tamb<strong>é</strong>m, porque era convidado,<br />
não quis criticar os factos pas-<br />
sados. Tal silêncio provocou<br />
uma asia inesperada e apesar<br />
da insistência dos jornalistas,<br />
entendi que não deveria prestar<br />
declarações tendo remetido<br />
para mais tarde (segunda-feira<br />
dia 29 de Junho) eventuais declarações.<br />
Sabendo algu<strong>é</strong>m desta intenção,<br />
um estafeta foi chamado<br />
à pressa à Câmara. Desse<br />
modo, antes que eu comunicasse<br />
o quer que fosse à comunicação<br />
social, o referido cavalheiro<br />
faria uma conferência de<br />
imprensa para anular o que quer<br />
que eu viesse a dizer. O estafeta<br />
cumpriu e disse um conjunto<br />
de banalidades servindo o<br />
Templo. O que me deixa satisfeito<br />
<strong>é</strong> que tendo eu pretendido<br />
adiar a conversa com os jornalistas<br />
para depois do dia 4 de<br />
Julho, eis que a propaganda do<br />
templo levou a s<strong>é</strong>rio aquilo que<br />
era uma mera manobra dilatória.<br />
O desespero tomou<br />
mesmo conta de uns quantos e<br />
este <strong>é</strong> evidente ao ver-se a correria<br />
do estafeta que recebe o<br />
recado no Templo e que logo o<br />
vem divulgar a Joane: “a<br />
Câmara está a investir 3,5 milhões<br />
de euros em Joane!” A 3<br />
meses de eleições <strong>é</strong> obra! Pena<br />
que a Câmara não se tenha<br />
lembrado das promessas feitas.<br />
O Centro escolar era para ser inaugurado<br />
neste mandato, mas<br />
afinal só agora foi para o terreno.<br />
São cerca de 3 milhões,<br />
metade pagos pela Câmara e<br />
outra metade paga pelos fundos<br />
comunitários, sendo que este<br />
ano, apenas 400 mil euros<br />
serão pagos.<br />
Quanto ao Largo 3 de Julho,<br />
que poderia estar pronto a inaugurar<br />
se a Câmara apoiasse a<br />
Junta em Março de 2008, só<br />
agora <strong>é</strong> que irá começar. A Junta<br />
investiu 350 mil euros no novo<br />
espaço para a feira. A Câmara<br />
queria ainda que a Junta investisse<br />
mais 100 mil para resolver<br />
o problema dos lojistas e<br />
assim o município investiria<br />
apenas cerca de 240 mil euros.<br />
A Câmara que recebe os nossos<br />
impostos queria mostrar<br />
serviço investindo pouco mais<br />
de 1/3 do que a Junta. Batemos<br />
o p<strong>é</strong> pois não tinhamos dinheiro<br />
para tudo e de forma alguma<br />
concordamos, pois noutras localidades<br />
a Câmara fez justamente<br />
o contrário. A Câmara<br />
gozou com Joane mais de um<br />
ano at<strong>é</strong> que aceitou resolver o<br />
problema das lojas.<br />
Segundo o estafeta, que a<br />
todos diz ter sido ele a resolver<br />
o assunto dos lojistas (basta<br />
falar com os lojistas para perceber<br />
que foi a Câmara depois<br />
da minha intervenção na Assembleia<br />
Municipal), a verdade<br />
<strong>é</strong> que ou mente o Vereador Jos<strong>é</strong><br />
Santos, que diz não ter mandatado<br />
o estafeta ou mente este<br />
que diz ter sido ele a resolver. E<br />
trouxe ainda outro recado: “o Sr.<br />
Presidente da Junta em vez de<br />
estar em silêncio na cerimónia<br />
deveria agradecer ao Sr.<br />
Presidente da Câmara”.<br />
Agradecer? Eu que durante<br />
tanto tempo fui enganado, desconsiderado<br />
e at<strong>é</strong> esquecido<br />
pelo poder municipal?<br />
Agradecer as migalhas que<br />
agora vêm a correr dar a Joane,<br />
quando de todos nós receberam<br />
milhões em impostos ao<br />
longo dos últimos 4 anos deste<br />
mandato?<br />
E a historinha de que se<br />
vai fazer a Capela mortuária<br />
porque o senhor Presidente da<br />
Câmara, a pedido do estafeta,<br />
prometeu apoio à Paróquia?<br />
O Projecto da paróquia está<br />
na Câmara desde 2003. A Junta<br />
assegurou em Abril passado,<br />
logo que a Paróquia resolva o<br />
registo dos terrenos, garante a<br />
construção da capela dado que<br />
o município sempre disse que<br />
apoiaria financeiramente tal<br />
construção, a exemplo do que<br />
tem feito noutras freguesias, e<br />
desde que garantidas as ex<strong>é</strong>quias<br />
a todos os credos. Ora vir<br />
agora o servo com esta tirada <strong>é</strong><br />
obra.<br />
Mas do criado, verdadeira<br />
p<strong>é</strong>rola, ainda saíram estas<br />
ideias:<br />
a) ”Comigo a feira não seria<br />
mudada”. Pois não! Resta explicar<br />
como poderia efectuar as<br />
obras de arranjo do Largo 3 de<br />
Julho ou como cumpriria o<br />
Decreto-Lei 42/2008, de 10 de<br />
Março, no seu artigo 20º que determina<br />
a vedação dos espaços<br />
destinados a feira.<br />
b) “Comigo far-se-ia um mercado<br />
diário no centro”. Resta explicar<br />
porque razão a Câmara<br />
não avançou com a declaração<br />
de interesse público para os terrenos<br />
do Sr. Campos. Desde<br />
Março de 2005 que em reunião<br />
foram dados poderes ao Sr.<br />
Presidente da Câmara.<br />
9<br />
c) Quando a Junta propôs as<br />
lojas: “Sou contra o projecto de<br />
instalação de lojas”. Agora que <strong>é</strong><br />
a Câmara a propor… “Estou de<br />
acordo, pois <strong>é</strong> o projecto possível”.<br />
d) “O PSD <strong>é</strong> contra a mudança<br />
do local da feira”. O PSD<br />
votou a favor da mudança em<br />
Assembleia de Freguesia.<br />
Mentir assim <strong>é</strong> feio. É descaramento.<br />
É um embuste.<br />
Abriu de facto a caça ao voto<br />
e os incautos que se cuidem<br />
porque com esta fleuma <strong>é</strong> bem<br />
possível que tenhamos que nos<br />
virar para famalicão, ajoelhar e<br />
dar graças ao Templo. Torpe<br />
figura de quem assim pretende<br />
servir seu <strong>Povo</strong>. Que se oferece<br />
como moço de recados e que<br />
acha ser seu dever dar graças<br />
pelas migalhas que lhe atiram<br />
ao chão. “ A obdiência cega jamais<br />
leva a uma execução inteligente”<br />
e “não se esqueçam<br />
que quem tolera uma injustiça<br />
durante muito tempo, fomenta a<br />
injustiça”. E Para acabar: “Se os<br />
conheces, evita-os” ou neste<br />
caso, não os escolhas!<br />
Sá Machado
10<br />
Família acusa Tribunal de apatia<br />
em caso de regulação de poder paternal<br />
PRAZO DA REAVALIAÇÃO CADUCOU NA PASSADA SEMANA,<br />
DESCONHECENDO-SE NOVAS DILIGÊNCIAS<br />
“Maria”, nome fictício, <strong>é</strong> uma criança com mais de dez anos<br />
de idade que recentemente ficou órfã de mãe. A menor foi entregue<br />
aos cuidados de um tio, pelo Tribunal de Famalicão há<br />
mais de três meses, mas o pai, emigrado num país europeu,<br />
reclama que a filha lhe seja entregue, agora que não está com<br />
a progenitora.<br />
A disputa da menor deu origem a uma batalha judicial entre<br />
famílias, a do pai, e a da mãe, falecida vítima de doença prolongada.<br />
Em conferência de pais o Tribunal decidiu que a<br />
menor ficasse aos cuidados do tio, a quem esteve entregue nas<br />
semanas imediatamente antes ao falecimento da mãe. O acordo<br />
que assim o determina foi celebrado a 1 de Abril, sendo<br />
instituído como provisório, e estabelecendo um prazo de três<br />
meses para a reavaliação da situação. O prazo caducou no<br />
passado dia 1 de Julho, alegam os avós paternos, sendo que<br />
não têm conhecimento de qualquer outra diligência do tribunal<br />
no sentido de resolver a situação de forma definitiva.<br />
O avô da criança, vive claramente atormentado com a situação.<br />
Afirma sentir-se revoltado com o facto do filho não conseguir<br />
fazer valer no tribunal os seus direito de pai biológico da<br />
menor, e mais ainda com a aparente apatia das instâncias judiciais<br />
perante o problema.<br />
O avô da criança, que <strong>é</strong> quem tem assumido em nome do<br />
filho emigrado a luta pela entrega da menor ao pai, confessase<br />
revoltado com a situação e não sabe mais como reclamar do<br />
Tribunal uma decisão. Pede justiça, e no seu entender esta só<br />
se cumprirá com a entrega da menor ao pai, que actualmente<br />
vive e trabalha num país europeu, onde tem uma vida profissional<br />
e familiar estável, tendo todas as condições para garantir<br />
a “Maria” um nível de vida superior ao que actualmente tem,<br />
alega.<br />
O avô admite que a primeira decisão do tribunal, entregando<br />
a menor ao tio, possa ter levado em consideração o facto<br />
de, à data da conferência de pais, estarmos a meio do ano lectivo,<br />
mas frisa que a ausência de nova decisão lança o futuro<br />
da criança para uma total indefinição. Ou seja, a ser entregue<br />
ao pai biológico, este tem que tratar do futuro escolar da criança<br />
no novo país. A falta de notícias, teme o avô, vai levar a que<br />
uma vez mais o Tribunal não tenha condições de tomar aquela<br />
decisão, porquanto o futuro escolar da menina tem que ser<br />
decidido nos próximos dias.<br />
Os avós não se conformam com a maneira como o processo<br />
tem sido gerido, e Adriano diz mesmo, indignado, que a neta<br />
“tem pai, um pai que a quer, que não <strong>é</strong> nenhum bastardo!”, e<br />
que só não reclamou antes a sua tutela porque entendia que,<br />
tendo a menor mãe, era preferencialmente aos cuidados desta<br />
que deveria estar.<br />
Na única vez em que veio a Portugal depois de emigrar, o<br />
pai biológico privou com a criança, ainda a mãe era viva. Nesta<br />
altura, garante a avó paterna, a menina at<strong>é</strong> pediu ao pai que a<br />
levasse com ele. Recusou por entender que não fazia sentido<br />
essa tomada de posição, uma vez que a menina sempre esteve<br />
entregue à mãe.<br />
Essas circunstâncias alteraram-se de forma trágica, com a<br />
morte prematura da mãe, pelo que o pai reclama agora que a<br />
filha seja entregue aos seus cuidados e não aos de um familiar<br />
que não conhece o suficiente para ficar descansado sobre o<br />
seu futuro.<br />
PROCESSO CONFLITUOSO<br />
“Maria” resultou de uma relação de namoro que não chegou<br />
a ser oficializada. Pai e mãe seguiram rumos diferentes. A mãe<br />
ficou por Portugal com a filha, o pai constituiu nova família e acabou<br />
emigrando.<br />
Durante os primeiros anos de vida da criança, era habitual<br />
que mãe e filha contactassem com a família do pai biológico,<br />
alegam os avós paternos. Apesar da exposição do tio ao tribunal<br />
dizer que nunca houve contacto da falecida e da filha com<br />
a família do pai, o avô demonstra o contrário em fotografias.<br />
Lança mão de várias, da pequena e da mãe em sua casa, com<br />
a avó, ou ainda em convívio em festas de aniversário ou na altura<br />
em que “Maria” fez a primeira comunhão. Desmente assim<br />
a teoria de um afastamento emocional, e desmente ainda que<br />
a família do pai, e o próprio, tenham virado a costa à criança. A<br />
avó sublinha, de resto, que o filho foi enviando dinheiro ao<br />
longo dos anos, dinheiro esse que entregava à mãe da menina,<br />
falecida em Fevereiro deste ano, participando assim nas<br />
despesas.<br />
Decorrente da conferência de pais está agora decretado um<br />
subsídio mensal de 150 euros, que o tio recebe no início de<br />
cada mês do pai biológico.<br />
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
Acta da Conferência de Pais fala em reavaliação da medida após três meses, prazo que caducou na passada semana<br />
A menor com a avó paterna, na casa desta<br />
A acção interposta pelo tio reclama entretanto um valor superior<br />
a 30 mil euros pela aguarda, valor esse que segundo os<br />
avós paternos o filho não está naturalmente na disposição de<br />
pagar, porquanto <strong>é</strong> a tutela da filha que pretende.<br />
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
23.º aniversário da elevação a Vila<br />
Três milhões de euros<br />
para Ribeirão A<br />
Em ambiente de comemoração<br />
do 23.º aniversário da<br />
elevação de Ribeirão a Vila,<br />
foi lançada a primeira pedra<br />
do Centro Escolar de Ribeirão,<br />
na passada sexta-feira.<br />
Trata-se de um investimento<br />
de três milhões de<br />
euros, comparticipados por<br />
fundos comunitários, a somar<br />
ao investimento de 500 mil<br />
euros que a autarquia assumiu<br />
na aquisição do terreno.<br />
O vereador da Educação,<br />
Leonel Rocha, que substituiu<br />
o presidente da Câmara<br />
Municipal ausente por motivos<br />
de doença, salientou os<br />
avultados investimentos que<br />
a autarquia está neste momento<br />
a fazer em mat<strong>é</strong>ria de<br />
educação.<br />
Segundo o responsável<br />
autárquico a Câmara Municipal<br />
está neste momento a<br />
canalizar verbas para a construção<br />
de três Centro Escolares<br />
– Ribeirão, Joane e Telhado-,<br />
que perfazem um investimento<br />
na ordem dos 6,3<br />
milhões.<br />
Todavia, referiu, outros equipamento<br />
do g<strong>é</strong>nero têm já<br />
formalizada candidatura. Trata-se<br />
do Centro Escolar do<br />
Louro, de Antas e Luís de Camões<br />
(Sede n.º 2), que estão<br />
orçados em 4,2 milhões de<br />
euros.<br />
Neste contexto a autarquia<br />
famalicense prevê um<br />
investimento na ordem dos<br />
10,5 milhões, comparticipados<br />
por Fundos Comunitários,<br />
na construção de<br />
novos equipamento educativos<br />
no concelho.<br />
Relativamente ao Centro<br />
Escolar de Ribeirão será implantado<br />
numa área de terreno<br />
com mais de dez mil<br />
metros quadrados, localizado<br />
junto à Escola do Ensino<br />
Básico do 2.º e 3.º ciclos e<br />
das Piscinas Municipais.<br />
De acordo com o projecto,<br />
o novo equipamento será<br />
constituído cinco edifícios<br />
que estarão interligados por<br />
palas que garantem a circu-<br />
lação coberta entre os vários<br />
espaços e os recreios cobertos.<br />
Em traços gerais, o Centro<br />
Escolar será composto<br />
por vinte salas de ensino do<br />
pri-meiro ciclo, para al<strong>é</strong>m de<br />
uma sala de atendimento,<br />
sala de pais, balneários de<br />
apoio à prática desportiva,<br />
refeitório e sala polivalente,<br />
cozinha, secretaria e reprografia,<br />
instalações de funcionários,<br />
sala de professores,<br />
biblioteca, ludoteca e<br />
ciberteca, e ainda uma área<br />
destinada à música e um espaço<br />
para teatro, entre outros.<br />
Com a entrada em funcionamento<br />
do Centro Escolar<br />
de Ribeirão, ficarão desactivadas<br />
três escolas: a<br />
Escola de Santa Ana que irá<br />
acolher quatro salas do<br />
jardim-de-infância, a Escola<br />
da Portela e a Escola da<br />
Aldeia Nova.<br />
S.R.G.<br />
Landim realizou<br />
XIX Passeio Paroquial<br />
Comunidade Paroquial<br />
de Santa Maria de Landim,<br />
realizou no passado<br />
domingo, o seu XIX<br />
Passeio/Convívio. No presente<br />
ano, o local escolhido<br />
foi o santuário de Nossa<br />
Senhora. do Castelinho, no<br />
Marco de Canaveses e contou<br />
com a presença de<br />
cerca de 250 pessoas.<br />
No presente ano, a organização<br />
do passeio foi como<br />
habitualmente, do<br />
Agrupamento de Escuteiros<br />
de Landim sendo escolhido<br />
um itinerário um pouco mais<br />
turístico, pelo que, a viagem<br />
de ida se tornou mais longa<br />
do que o habitual, proporcionando<br />
assim aos participantes,<br />
a oportunidade de<br />
apreciar a bela paisagem<br />
de subida do Douro, desde<br />
o Porto at<strong>é</strong> Entre-os-rios,<br />
com passagem pela barragem<br />
de lever, Castelo de<br />
Paiva, etc.<br />
Pelas 11 da manhã,<br />
chegaram ao Santuário do<br />
Menino Jesus de Praga,<br />
onde se realizou a Celebração<br />
da Eucaristia Dominical,<br />
meia hora mais tarde.<br />
A Eucaristia, Presidida pelo<br />
P<strong>é</strong>. Alípio, da comunidade<br />
local e Concelebrada pelo<br />
Pároco da comunidade, foi<br />
AMVE reúne em Assembleia<br />
Geral<br />
11<br />
animada pelos Escuteiros e<br />
terminou cerca das 12:30<br />
horas.<br />
De seguida, subiram ao<br />
Santuário da Sra. do Castelinho,<br />
para o almoço e<br />
uma tarde de convívio e animação,<br />
com o tradicional<br />
jogo da malha e do mata,<br />
pela não menos tradicional<br />
sueca, por um concurso de<br />
jogos tradicionais e pela<br />
música que convidava a um<br />
"p<strong>é</strong>zinho de dança".<br />
Ana Ribeiro<br />
A Associação Moinho de Vermoim (AMVE), promove no próximo dia 11 de Julho, pelas<br />
17h00 no Salão Nobre da Junta de Freguesia, uma Assembleia Geral<br />
A sessão tem como objectivos a apresentação e aprovação das contas; a apresentação,<br />
discussão e votação do Regulamento Interno; a apresentação, discussão e votação de projectos<br />
estruturantes para o futuro da instituição; a marcação do acto eleitoral; entre outros<br />
assuntos.
12<br />
Cerimónia teve lugar na passada quinta-feira<br />
Machado quebra silêncio e manda recados<br />
“Não sou hipócrita, e se<br />
me pedem para usar da palavra,<br />
tenho que dizer o que<br />
me vai na alma”. Foi com<br />
estas palavras que o presidente<br />
da Junta de Joane, Ivo<br />
Sá Machado, trouxe alguma<br />
tensão à cerimónia de lançamento<br />
da primeira pedra do<br />
novo Centro Escolar da freguesia,<br />
realizada na passada<br />
quinta-feira. O autarca, que<br />
assistiu em silêncio à cerimónia<br />
de adjudicação da empreitada<br />
de requalificação do<br />
Largo 3 de Julho, decidiu<br />
desta vez falar e deixar alguns<br />
recados.<br />
“Porque parece que at<strong>é</strong> o<br />
meu silêncio incomoda”, referiu<br />
o autarca, optou por falar<br />
para dizer o que sente sobre o<br />
lançamento desta obra. No<br />
entender de Sá Machado o<br />
Centro Escolar “não <strong>é</strong> nada<br />
que não mereçamos”, pelo<br />
que entende que esta não <strong>é</strong><br />
uma obra que tenha que agradecer.<br />
Esta foi uma clara<br />
alusão ao teor da conferência<br />
de imprensa dada pelo seu<br />
adversário da coligação PSD/<br />
PP (Porfírio Carvalho) na passada<br />
semana, na qual apelava<br />
à manifestação de gratidão<br />
da autarquia local pelos investimentos<br />
feitos em Joane.<br />
Sá Machado não concorda, e<br />
aproveitou a cerimónia para<br />
lembrar mesmo aos responsáveis<br />
autárquicos presentes,<br />
o vereador da Educação<br />
Leonel Rocha e o vereador<br />
das Obras Municipal Jos<strong>é</strong><br />
Santos, que estes investimentos<br />
não são mais do que<br />
uma resposta às ca-rências<br />
de uma terra que faz chegar<br />
ao município mais de um milhão<br />
de euros de impostos. No<br />
entender do autarca <strong>é</strong> justo<br />
que os investimentos nas autarquias<br />
tenham em consideração<br />
o peso económico de<br />
cada terra. E rematou a propósito:<br />
“não me peçam para<br />
agradecer, mas para reivindicar<br />
mais pela minha terra”.<br />
Direccionando claramente<br />
o seu discurso para o único<br />
adversário político que se lhe<br />
conhece at<strong>é</strong> agora, disse<br />
ainda: “não goste de receber<br />
lições de moral, sobretudo de<br />
estafetas”. Sá Machado sublinhou<br />
que “preza a Câmara<br />
Municipal”, mas exige “respeito”<br />
com a sua terra que<br />
“nem sempre tem recebido<br />
aquilo que merece”.<br />
Naturalmente satisfeito<br />
com o arranque da obra, que<br />
vai permitir dispor de um equipamento<br />
adaptado “à nova<br />
filosofia do ensino”, o presidente<br />
da Junta de Joane di-<br />
rigiu-se aos vereadores: “venham<br />
muito mais vezes a Joane<br />
que serão muito bem-vindos”.<br />
Na resposta às críticas do<br />
autarca de Joane o vereador<br />
Leonel Rocha sustentou que<br />
“numa lógica de solidariedade<br />
entre todas as freguesias,<br />
temos que repartir o investimento<br />
por todas para<br />
que tenhamos um crescimento<br />
harmonioso no nosso concelho”.<br />
Não se estendeu em mais<br />
comentários sobre a inter-<br />
venção do autarca de Joane e<br />
passou a salientar as qualidades<br />
de um projecto que vai<br />
permitir construir um Centro<br />
Escolar integrado, com ensino<br />
pr<strong>é</strong>-primário, 1.º ciclo, 2.º e<br />
3.º ciclos. Este <strong>é</strong> um equipamento<br />
que no entender dos<br />
responsável autárquico trará<br />
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
no lançamento da 1.ª pedra do Centro Escolar<br />
ANTÓNIO FREITAS<br />
Sá Machado e Leonel Rocha descerraram a pedra que assinala o lançamento da obras<br />
enormes vantagens em termos<br />
de gestão.<br />
Leonel Rocha considerou<br />
que este foi um “projecto feliz”.<br />
Refira-se que o novo<br />
Centro Escolar, que deverá<br />
estar concluído em Dezembro<br />
de 2010, <strong>é</strong> composto por<br />
cinco edifício interligados por<br />
palas que garantem a circulação<br />
coberta entre os vários<br />
espaços e recreios cobertos.<br />
Trata-se de uma obra<br />
orçada em 3,2 milhões de<br />
euros, comparticipada em 50<br />
por cento pela autarquia e por<br />
Fundos Comunitários. Terá<br />
19 salas para o 1.º ciclo, três<br />
para o jardim-de-infância,<br />
uma sala de atendimento,<br />
sala de pais, balneários de<br />
apoio à prática desportiva,<br />
refeitório e sala polivalente,<br />
cozinha, secretaria e reprografia,<br />
instalações de funcionários,<br />
sala de professores,<br />
entre outras áreas de<br />
apoio. Na vertente cultural o<br />
Centro Escolar de Joane conta<br />
com uma biblioteca, uma<br />
ludoteca e ciberteca, e uma<br />
área destinada a actividades<br />
no âmbito da música e do teatro.<br />
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES<br />
Fundação<br />
promove Ofinicas<br />
nas f<strong>é</strong>rias de Verão<br />
A Fundação Cupertino de Miranda, à semelhança de<br />
anos anteriores, volta a promover a ocupação das f<strong>é</strong>rias<br />
lectivas de Verão das crianças com idades compreendidas<br />
ehtre os seis e os 12 anos.<br />
At<strong>é</strong> 7 de Agosto, entre as 14h30 e as 17h00, o Museu<br />
da Fundação Cupertino de Miranda será, mais uma vez,<br />
palco de três oficinas direccionadas às crianças do concelho<br />
de Vila Nova de Famalicão e arredores. Constituídas<br />
por um vasto leque de actividades, divididas por semanas<br />
temá-ticas, as oficinas visam proporcionar o contacto<br />
com a cultura e umas f<strong>é</strong>rias dife-rentes e divertidas.<br />
As inscrições poderão ser efectuadas na Fundação<br />
Cupertino de Miranda, mediante o pagamento de 15<br />
euros por oficina (semana), devendo indicar para o efeito<br />
o nome da criança, a idade, o contacto (morada e telefone)<br />
e a data pretendida.
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
AFPAD<br />
Utentes e famílias em convívio<br />
na “Quinta dos Cisnes”<br />
Um grupo de 27 pais, familiares,<br />
crianças e colaboradores<br />
do Serviço de Intervenção<br />
Precoce realizaram<br />
no dia 26 de Junho um convívio<br />
na Quinta Lago dos Cisnes,<br />
em Braga.<br />
De entre as actividades realizadas<br />
destaca-se a viagem<br />
de comboio pela quinta, o al-<br />
CORRECÇÃO<br />
moço convívio e a dança.<br />
Os mais pequenos puderam<br />
divertir-se no parque infantil,<br />
jogos e insuflável.<br />
Esta actividade teve o<br />
apoio do Instituto Nacional da<br />
Reabilitação – programa de<br />
Financiamento INR, I.P. Intervir<br />
para a Participação subprograma<br />
“PARA TODOS”, e<br />
O <strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong> publicou, na passada semana<br />
(pág.2) uma notícia referente à prestação dos<br />
atletas do t<strong>é</strong>nis de mesa da ADRO (Associação<br />
Desportiva e Recreativa Outeirense), na qual referia<br />
que o atleta Luís Henriques arrecadou o terceiro<br />
lugar na competição do fim-de-semana anterior. Um<br />
responsável do Vitória Spot Clube deGuimarães endereçou-nos<br />
entretanto um e-mail no qual solicita a<br />
correcção daquela informação, isto porque, segundo<br />
ele, foi o jogador Jos<strong>é</strong> Ribeiro, do clube que representa,<br />
que obteve o terceiro lugar da classificação<br />
no Torneio das Caldas das Tipas. O atleta que a<br />
ADRO atribui como tendo sido o terceiro foi, segundo<br />
o Vitória Spot Clube, o quarto classificado.<br />
O reparo fica feito, a pedido do Vitória Sport Clube,<br />
salvaguardando O <strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong> que a informação<br />
contendo o erro nos foi transmitida pela<br />
própria ADRO.<br />
com a colaboração da Didáxis,<br />
Cooperativa de ensino<br />
CRL que disponibilizou um<br />
autocarro.<br />
A AFPAD aproveita ebtretanto<br />
para relembrar que as “I<br />
Jornadas da AFPAD “Intervenção<br />
precoce: presente e<br />
futuro”, foram adiadas para o<br />
dia 26 de Setembro.<br />
ADRAVE apresenta projecto<br />
de valorização do património do Ave<br />
A Casa das Artes de Vila<br />
Nova de Famalicão vai acolher,<br />
no próximo dia 16 de<br />
Julho pelas 14h30, no âmbito<br />
das actividades do Projecto<br />
“Valorização do Património<br />
Industrial do Vale do Ave”,<br />
uma Sessão Pública de apresentação<br />
do projecto, sobre o<br />
tema “A (des)industrialização<br />
do Vale do Ave: Uma aposta<br />
na valorização do Património”,<br />
e uma Conferência, subordinada<br />
ao tema “A (des)industrialização<br />
no quotidiano:<br />
interrogações sociológicas<br />
sobre a relação entre o tra-<br />
balho e a formação de classes<br />
sociais na região do Vale<br />
do Ave”.<br />
Esta iniciativa enquadrase<br />
num Projecto que a ADRA<br />
VE - Associação para o Desenvolvimento<br />
Regional do<br />
Vale do Ave, está a desenvolver,<br />
apoiado pelo Programa<br />
Operacional Regional do<br />
Norte ON2, que tem como objectivos<br />
a dinamização da divulgação<br />
do património industrial<br />
do Vale do Ave ; “compreender”<br />
a região do Vale do<br />
Ave nas suas vertentes cultural,<br />
patrimonial e social; di-<br />
namizar a vertente industrial<br />
da região e promovê-la como<br />
eminentemente industrial;<br />
disseminar conhecimento e<br />
memória; valorizar e divulgar<br />
o patrimó-nio industrial, atrav<strong>é</strong>s<br />
de actividades que envolvam<br />
os agentes e a comunidade;<br />
contribuir para o desenvolvimento<br />
local e regional,<br />
aproveitando o conjunto<br />
de características endógenas<br />
naturais e históricas, bem<br />
como a sua articulação com a<br />
potencialização do turismo<br />
cultural da região e consequente<br />
desenvolvimento; a-<br />
13<br />
trair e promover o interesse<br />
de públicos es-senciais à perpetuação<br />
das heranças e das<br />
riquezas his-tóricas, culturais<br />
e ambientais da região do<br />
Vale do Ave; e continuar a valorizar<br />
e a dignificar a imagem<br />
do Vale do Ave nos panoramas<br />
nacional e internacional<br />
A entrada <strong>é</strong> livre, agradecendo-se,<br />
contudo, a inscrição<br />
pr<strong>é</strong>via atrav<strong>é</strong>s do telefone<br />
252 302 600, ou do endereço<br />
de e.mail paulapd@<br />
adrave.pt.
14<br />
Campanha de Prevenção de Fogos Florestais avança<br />
Um objectivo: diminuir a área ardida<br />
ano após ano<br />
No lançamento de mais<br />
uma campanha de prevenção<br />
dos fogos florestais, a Câmara<br />
Municipal cedeu em direito<br />
de superfície, às três corporações<br />
de bombeiros do concelho,<br />
um terreno com mais<br />
de dez mil metros quadrados<br />
que passarão a poder utilizar<br />
para treinos em vários cenários.<br />
Foi precisamente nesse<br />
terreno, situado no Lugar da<br />
Aldeia Nova, na vila de Ribeirão,<br />
que foi assinado o protocolo<br />
que formaliza a cedência<br />
e dada a conhecer a campanha<br />
de combate aos fogos,<br />
que vigora at<strong>é</strong> ao próximo dia<br />
9 de Outubro.<br />
Apesar de ter estado presente<br />
na sessão o presidente<br />
da Câmara Municipal, <strong>Armindo</strong><br />
Costa, delegou a explicação<br />
dos termos da campanha<br />
e do acordo com as<br />
corporações de bombeiros ao<br />
vereador da Protecção Civil,<br />
Durval Ferreira.<br />
Segundo este responsável,<br />
a cedência do terreno aos<br />
ANTÓNIO FREITAS<br />
<strong>Armindo</strong> Costa ladeado pelo vereador Durval Ferreira e pelo Coordenador da Protecção Civil, Aires Barroso<br />
Bombeiros Voluntários de<br />
Vila Nova de Famalicão, <strong>Famalicense</strong>s<br />
e de Riba de Ave<br />
visa o objectivo de “promover<br />
a formação dos bombeiros”.<br />
Respondendo a uma solici-<br />
tação antiga das corporações,<br />
que na sua totalidade<br />
detêm neste momento mais<br />
de 300 elementos, na sua<br />
maioria voluntários, a autarquia<br />
passa para o seu domí-<br />
nio um terreno com cerca de<br />
10.500 metros quadrados<br />
destinado a treinos. “Aqui, os<br />
bombeiros têm todas as condições<br />
para desenvolver actividades<br />
físicas e treinar várias<br />
situações de risco no<br />
combate aos incêndios”, disse.<br />
Durval Ferreira adiantou<br />
que as corporações deverão<br />
deslocar para aquele terreno<br />
algum equipamento, sendo<br />
que tamb<strong>é</strong>m deverão ser ali<br />
colocados alguns contentores<br />
para acondicionar e criar<br />
as condições mínimas para<br />
que ali possam desenvolver<br />
acções de treino.<br />
“EIP’S” AGUARDAM<br />
HOMOLOGAÇÃO<br />
No âmbito desta cooperação<br />
estreita com as corporações<br />
de bombeiros, o vereador<br />
da Protecção Civil adiantou<br />
ainda que ainda recentemente<br />
a autarquia assinou<br />
um protocolo com todas<br />
elas no sentido de criar três<br />
Equipas de Intervenção Permanente<br />
(EIP). Estas equipas<br />
foram consideradas pelo responsável<br />
autárquico como<br />
“uma medida de grande importância<br />
para o reforço da<br />
protecção civil”. Uma vez<br />
assinado os protocolos, Durval<br />
Ferreira sustentou que aguardam<br />
apenas pela respectiva<br />
homologação ministerial<br />
para que o protocolo possa<br />
passar á prática. As EIP serão<br />
constituídas por cinco elementos<br />
e estarão ligadas a<br />
cada um dos corpos de<br />
bombeiros, tendo como missões<br />
“combater incêndios,<br />
socorrer as populações em<br />
caso de qualquer catástrofe e<br />
acidente grave, al<strong>é</strong>m de colaborarem<br />
com outras actividades<br />
de protecção civil”.<br />
REDUZIR<br />
CADA VEZ MAIS<br />
A ÁREA ARDIDA<br />
Relativamente à campa-<br />
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
nha de prevenção dos fogos<br />
florestais, que entra em vigor<br />
com a chegada do calor, a autarquia<br />
repete a vigilância<br />
móvel permanente, a funcionar<br />
em dois turnos com<br />
três brigadas cada. “O objectivo<br />
<strong>é</strong> fazer a vigilância dos<br />
espaços florestais, detectar<br />
focos de incêndio ou queimadas<br />
que possam provocar<br />
incêndios” advertiu o vereador.<br />
Para al<strong>é</strong>m destes meios, e<br />
daqueles que as próprias corporações<br />
colocam à disposição,<br />
a Câmara dispõe ainda<br />
de três torres de vigia da mancha<br />
florestal concelhia. Esta<br />
vigilância fixa <strong>é</strong> feita a partir<br />
do Monte de Santa Catarina<br />
(Calendário), posto recentemente<br />
melhorado, do Monte<br />
de Santa Cristina (Requião),<br />
do Monte do Xisto (Jesufrei),<br />
e ainda do Monte de Santa<br />
Tecla (Oliveira Santa Maria).<br />
A prevenção <strong>é</strong> outra vertente<br />
que a autarquia sublinha<br />
não negligenciar. Durval<br />
Ferreira sustentou que se<br />
mant<strong>é</strong>m um “vasto programa<br />
de sensibilização para a prevenção<br />
da floresta, atrav<strong>é</strong>s<br />
dos pelouros do Ambiente e<br />
da Protecção Civil, do Centro<br />
de Estudos Ambientais e do<br />
Gabinete T<strong>é</strong>cnico Florestal”.<br />
Sublinhando que “todos<br />
somos agentes da Protecção<br />
Civil”, num apelo claro ao sentido<br />
cívico e de responsabilidade<br />
de todos os cidadãos,<br />
Durval Ferreira adiantou que<br />
as campanhas de prevenção<br />
têm reflectido de ano para<br />
ano uma menor área ardida<br />
no concelho. Segundo o vereador,<br />
na totalidade dos concelhos<br />
do Minho, Famalicão <strong>é</strong><br />
aquele que tem registado<br />
menor área ardida. “Em 2008,<br />
durante os meses em que vigorou<br />
o plano municipal de<br />
prevenção e vigilância florestal,<br />
ente Junho e Outubro, o<br />
concelho de Famalicão registou<br />
uma área ardida de dez<br />
hectares, quando em 2007,<br />
no mesmo período de tempo<br />
havia registado 60 hectares<br />
de área ardida”, justificou.<br />
Transpondo o fenómeno de<br />
diminuição para o número de<br />
ocorrências, frisou que em<br />
2008 foram 48, quando em<br />
2007 haviam sido mais 67.<br />
“Não há dúvida que são números<br />
positivos resultantes<br />
de uma campanha elaborada<br />
de prevenção e protecção da<br />
nossa floresta”, disse, a propósito.<br />
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
Fogo em fábrica de colchões<br />
não passou de um susto<br />
Alguns danos materiais são o resultado<br />
de um incêndio ocorrido cerca das 16h15<br />
numa fábrica de colchões localizada em<br />
Ribeirão.<br />
A existência de diverso material altamente<br />
combustível fez temer pelo pior cenário,<br />
mas os próprios funcionários da empresa<br />
acabaram conseguindo pôr termo ao<br />
fogo.<br />
A resposta eficiente dos funcionários da<br />
empresa não inviabilizou, todavia, a deslocação<br />
ao local de várias equipas dos Bombeiros<br />
Voluntários <strong>Famalicense</strong>s. Com o<br />
fogo extinto, os 13 homens desta corporação<br />
da cidade, que estiveram na fábrica<br />
com três viaturas de combate a fogo, limitaram-se<br />
a fazer trabalhos de rescaldo e a<br />
Organizada pelo Minist<strong>é</strong>rio<br />
da Educação, em colaboração<br />
com a Fundação Ilídio<br />
Pinho, decorreu nos últimos<br />
dias de Junho, no Centro<br />
de Congressos do Europarque,<br />
em Santa Maria da Feira,<br />
uma mostra de Projectos<br />
de Ciência, com o objectivo<br />
de realçar e reforçar a enorme<br />
importância do ensino experimental<br />
na aprendizagem,<br />
essencial ao desenvolvimento<br />
de competências científicas<br />
e tecnológicas.<br />
Convidada pelo Minist<strong>é</strong>rio<br />
da Educação, esteve presente<br />
no certame a Escola<br />
Profissional Cior. O convite<br />
surge da enorme riqueza na<br />
variedade e qualidade do trabalho<br />
pedagógico e didáctico<br />
que integram vários projectos<br />
BTT da Milho D’ Oiro<br />
“Kedas Bike” substitui “Doiro Bike”<br />
A Associação Cultural e<br />
Artística Milho D’ Oiro apresentou,<br />
no passado dia 28, o<br />
grupo “Kedas Bike”, grupo de<br />
BTT.<br />
Este grupo foi fundado em<br />
Abril de 2007, com o nome de<br />
“Doiro Bike”. A mudança do<br />
nome, os novos equipamentos<br />
e o novo Blogue (www.<br />
kedasbike.blogspot.com) foi<br />
o mote para este passeio de<br />
apresentação, que contou<br />
com a presença de cerca de<br />
70 bttistas, que representaram<br />
diversas associações e<br />
equipas do nosso concelho.<br />
A partida deu-se bem cedo,<br />
cerca das 8H30, no Largo<br />
das Ribeiras em Gavião, com<br />
passagem pelo famoso Penedo<br />
das Letras, aproveitando<br />
os espectaculares trilhos<br />
existentes nesse local. Tudo<br />
isto serviu para mostrar a boa<br />
forma física dos participan-<br />
científicos da escola famalicense,<br />
segundo alega a própria<br />
em nota de imprensa.<br />
Os projectos apresentados<br />
pelos alunos do Curso de<br />
Energias Renováveis foram<br />
tes. Ao final da manhã, as energias<br />
foram recuperadas<br />
com a ajuda de um magnífico<br />
presunto acompanhado de<br />
bom vinho verde.<br />
Ficou acordado um compromisso<br />
anual com o nome<br />
de “Passeio do Presunto”.<br />
promover a remoção de material e mat<strong>é</strong>riaprima<br />
consumida ou danificada no incêndio.<br />
Pouco depois regressaram ao quartel.<br />
Esta mesma corporação tamb<strong>é</strong>m esteve,<br />
no passado dia 29, no socorro às duas<br />
vítimas de um acidente de viação grave ocorrido<br />
na freguesia da Portela.<br />
O ferido grave <strong>é</strong> uma mulher que conduzia<br />
o veículo ligeiro que foi esmagado por<br />
um camião que saiu da sua faixa de rodagem.<br />
O condutor do pesado ficou em estado<br />
de choque.<br />
Os Bombeiros <strong>Famalicense</strong>s estiveram<br />
no local com três veículos: uma Unidade de<br />
Cuidados Intensivos, uma ambulância de<br />
socorro e um desencarcerador.<br />
Escola Cior premiada<br />
em Mostra de Projectos de Ciência<br />
Secretário de Estado, Valter Lemos, no stand da Cior<br />
premiados e obtiveram excelentes<br />
qualificações, nomeadamente<br />
no que diz respeito<br />
à construção de barcos movidos<br />
a energia solar.<br />
Em comunicado a Milho D’Oiro<br />
agradece às empresas patrocinadoras,<br />
e agradece ainda<br />
o apoio da Junta de Freguesia<br />
de Gavião, pela cedência<br />
das instalações e balneários<br />
do Polidesportivo das<br />
Ribeiras.<br />
15
16<br />
Chama-se Augusto Veloso,<br />
tem 41 anos, <strong>é</strong> comerciante,<br />
foi treinador e jogador<br />
do Oliveirense e <strong>é</strong> o <strong>candidato</strong><br />
à Presidência da Junta de<br />
Freguesia de Oliveira Santa<br />
Maria.<br />
Nas palavras que proferiu<br />
no jantar de apresentação,<br />
realizado no passado sábado,<br />
Augusto Veloso, tamb<strong>é</strong>m<br />
popularmente conhecido por<br />
“Ginho”, disse que era <strong>candidato</strong><br />
pela sua terra, Oliveira<br />
S. Maria onde «para al<strong>é</strong>m das<br />
obras feiras agora à pressa,<br />
no adro da Igreja, pouco ou<br />
nada se fez».<br />
Augusto Veloso vincou<br />
bem que <strong>é</strong> «um cidadão,<br />
como muitos outros, cansado<br />
de promessas, cansado de<br />
esperar por algu<strong>é</strong>m que<br />
goste, verdadeiramente<br />
desta terra, deste povo e que<br />
tenha um verdadeiro projecto<br />
de progresso e desenvolvimento<br />
para Oliveira Santa<br />
Maria.»<br />
Para o <strong>candidato</strong> do Partido<br />
Socialista, «está na hora<br />
de trabalhar seriamente pela<br />
nossa terra. Merecemos ter<br />
uma freguesia bonita e dotada<br />
de instituições que sirvam<br />
as necessidades dos<br />
Oliveirenses.»<br />
Colocando uma tónica especial<br />
nas políticas sociais,<br />
Augusto Veloso diz que os<br />
Oliveirenses, todos juntos,<br />
vão construir «o Centro de<br />
Dia, Lar de Idosos, Apoio<br />
Domiciliário e M<strong>é</strong>dico e com<br />
Serviços de Refeitório para<br />
idosos e população em geral»,<br />
para juntar às valências<br />
já existentes.<br />
A criação directa de postos<br />
de trabalho directos e<br />
indirectos, um Centro de<br />
Formação Permanente para<br />
jovens «e menos jovens» e a<br />
extensão da rede dos TUF a<br />
Oliveira S. Maria são outros<br />
projectos de Augusto Veloso.<br />
No jantar de apresentação<br />
que contou com a participação<br />
de 150 pessoas,<br />
marcaram presença Reis<br />
Campos e Fernando que incentivaram<br />
à unidade de<br />
todos para que o Partido<br />
Socialista saia vitoriosos em<br />
Outubro.<br />
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
PS apresentou <strong>candidato</strong> em Oliveira S. Maria<br />
Augusto Veloso:<br />
«sou <strong>candidato</strong><br />
pela minha terra»<br />
Lúcia Rodrigues<br />
Interiores, cá pode<br />
en- contrar tudo para<br />
o seu lar “mobiliário e<br />
decoração”. Fazemos<br />
todo o tipo de material<br />
por medida, tra-<br />
balhamos com as<br />
melhores marcas do<br />
mercado e com a mais<br />
alta qualidade.<br />
O que nos distingue<br />
das outras lojas <strong>é</strong><br />
a rapidez de entrega,<br />
NÚCLEO DA JS<br />
O jantar foi o momento escolhido<br />
para apresentar o<br />
Núcleo da JS de Oliveira<br />
S. Maria, dirigido por Ricardo<br />
Silva, um jovem que pratica<br />
a solidariedade como bombeiro<br />
voluntário.<br />
De acordo com Ricardo<br />
Silva, esta acção conjunta<br />
«carrega a simbologia de<br />
uma grande equipa, mobilizadora,<br />
que em conjunto, e<br />
de mãos dadas, vai trazer<br />
para esta terra o progresso e<br />
o desenvolvimento que o<br />
povo merece.»<br />
«Neste momento, tão importante<br />
para nós, quero<br />
deixar uma palavra de apreço<br />
e um sincero agradecimento<br />
a todos os que incentivaram e<br />
ajudaram este núcleo a<br />
tornar-se uma realidade»,<br />
salientou Ricardo Silva que<br />
prometeu um empenhamento<br />
muito s<strong>é</strong>rio e forte da<br />
Juventude Socialista de<br />
Oliveira S. Maria, para que a<br />
candidatura do PS saia<br />
vencedora.»<br />
Abriu em Vermoim<br />
nova loja de<br />
mobiliário e decoração<br />
atendimento personalizado<br />
e capacidade<br />
de resposta. O<br />
cliente pode definir<br />
adaptando à medida<br />
do seu espaço e seu<br />
gosto.
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
Junta de Freguesia de Oliveira Santa Maria<br />
António Oliveira sai da Junta<br />
com convicção do dever cumprido<br />
A freguesia de Oliveira Santa Maria mudou<br />
de “cor” em 2001. Depois de vários anos<br />
governada pelo Partido Socialista, foi a<br />
coligação PSD/PP que venceu. António<br />
Oliveira conseguiu uma maioria confortável<br />
em terreno eleitoral adverso, e termina este<br />
ano o seu segundo mandato.<br />
Assumido que está que não se recandidata,<br />
por diversas razões, entre as quais a<br />
convicção de que a alternância da<br />
governação <strong>é</strong> positiva, António Oliveira sai<br />
da Junta com a sensação de que cumpriu o<br />
seu dever e fez o melhor pela sua terra.<br />
Reconhece que foram feitas obras muitos<br />
importantes, nomeadamente ao nível das<br />
infra-estruturas básicas, e confessa apenas<br />
uma frustração: a de não ter conseguido<br />
contribuir para que um projecto de cariz<br />
social, especialmente destinado à terceira<br />
idade, avançasse e se concretizasse.<br />
O <strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong> (PF) – Há oito anos, o que <strong>é</strong> que o<br />
levou a candidatar-se à Junta de Freguesia?<br />
António Oliveira (AO) – Depois de falar com várias entidades,<br />
para dar corpo a um projecto para Oliveira Santa Maria,<br />
reuni com diversas pessoas que me apoiaram no sentido de<br />
dar um novo rumo á nossa terra. Foi nesse contexto que concorri,<br />
e acabamos por ganhar as eleições. De lá para cá pas-<br />
saram-se oito anos a trabalhar em prol da terra.<br />
PF – Ao constituir-se como alternativa ao poder instalado<br />
na Junta acompanhava-o um sentimento de frustração<br />
relativamente à gestão da freguesia?<br />
AO – Sim, penso que esse <strong>é</strong> de resto um sentimento comum<br />
a todos os cidadãos que a determinada altura querem dar o seu<br />
17<br />
contributo. Penso que <strong>é</strong> normal que isso aconteça, e devo dizer<br />
at<strong>é</strong> que hoje em dia, como presidente da Junta, se me perguntarem<br />
se estou satisfeito com tudo o que aconteceu, tenho<br />
que responder que logicamente que não. Penso que toda a<br />
gente quer sempre mais, e eu não sou excepção. Agora, tamb<strong>é</strong>m<br />
não seria honesto comigo mesmo se não disser que valeu<br />
a pena. No meu entender valeu a pena. Foram oito anos de esforço,<br />
meu e da equipa que me acompanha, e tenho a certeza<br />
de que valeu a pena, por Oliveira Santa Maria.<br />
PF – Nessa altura, a equipa que o acompanhava, <strong>é</strong> a<br />
mesma que ainda hoje se mant<strong>é</strong>m na Junta?<br />
AO – A equipa <strong>é</strong> exactamente a mesma, com excepção de<br />
um membro, que muito recentemente se demitiu.<br />
PF – Nessa altura em que avançou e ganhou a Junta, o<br />
que era no seu entender absolutamente prioritário?<br />
AO – As acessibilidades. Foi para aí que direccionamos<br />
muita da nossa atenção, porque as vias de uma maneira geral<br />
estavam muito degradadas. Mas foi tamb<strong>é</strong>m uma preocupação<br />
nossa o saneamento básico, a rede de abastecimento de água,<br />
e o melhoramento dos equipamentos escolares e desportivos.<br />
PF – Eram várias então as lacunas…<br />
AO – Eram várias, diferentes, e ainda existem algumas.<br />
Refiro-me particularmente à área social.<br />
Parte dessas lacunas foram sanadas, naturalmente, com<br />
destaque para as acessibilidades, o saneamento básico onde<br />
chegamos a uma cobertura de 90 por cento na freguesia…<br />
(CONTINUA NA PÁG. 18)
18<br />
PF – Como estava o saneamento quando entrou para a<br />
Junta? Havia cobertura residual ou nada?<br />
AO – Quando eu entrei para a Junta não havia um metro de<br />
saneamento feito. De lá para cá, em oito anos, conseguimos<br />
atingir uma cobertura na ordem dos 98 por cento. Falta chegar<br />
com a rede a dois cantinhos muito pequeninos da freguesia.<br />
Por isso digo à vontade que temos pelos menos 98 por cento.<br />
PF – Estamos a falar de um investimento muito avultado<br />
em pouco tempo… <strong>Está</strong> estimado?<br />
AO – Foi efectivamente um investimento muito grande, mas<br />
não consigo fazer estimativa, primeiro porque as obras de<br />
saneamento em Oliveira Santa Maria, uma parte foi feita conjuntamente<br />
com Oliveira S. Mateus, e outra parte foi feita juntamente<br />
com Pedome. E este <strong>é</strong> um investimento que foi feito<br />
pela Câmara Municipal.<br />
A este nível demos um salto qualitativo muito bom. E se a<br />
freguesia não tivesse sido privilegiada a outros níveis, e não<br />
tinha nada que ser, neste acabou por ser.<br />
PF – Ao nível da rede de abastecimento de água o<br />
cenário era o mesmo, ou havia alguma coisa feita?<br />
Ao – Neste plano havia alguma coisa feita. Havia uma<br />
cobertura de quase 30 por cento na freguesia, o que era pouco,<br />
à data. Neste momento temos uma cobertura do abastecimento<br />
de água na ordem dos 70 por cento. São poucas as pessoas<br />
que necessitando da água pública não a têm.<br />
PF – Em mat<strong>é</strong>ria de acessibilidade, Oliveira Santa Maria<br />
tinha uma carência, que <strong>é</strong> a via principal que a liga a outras<br />
freguesias do concelho?<br />
AO – A freguesia de Oliveira santa Maria está à mesma distância<br />
dos centros de Famalicão e Guimarães. No contexto do<br />
concelho de Famalicão diríamos que <strong>é</strong> uma freguesia perif<strong>é</strong>rica,<br />
mas as pessoas ainda fugiam de atravessar a freguesia devido<br />
às más acessibilidades.<br />
Acho que neste aspecto a freguesia mudou imenso, e penso<br />
que as pessoas sentem e reconhecem isso. Hoje ningu<strong>é</strong>m foge<br />
ao centro de Oliveira Santa Maria, como acontecia no passado,<br />
porque temos boas condições nas vias.<br />
PF – Neste âmbito há ainda obras que se vão fazer at<strong>é</strong><br />
“Quando eu entrei<br />
para a Junta não<br />
havia um metro de<br />
saneamento feito.<br />
De lá para cá, em<br />
oito anos,<br />
conseguimos atingir<br />
uma cobertura na<br />
ordem dos 98 por<br />
cento. Falta chegar<br />
com a rede a dois<br />
cantinhos muito<br />
pequeninos da<br />
freguesia. Por isso<br />
digo à vontade que<br />
temos pelos menos<br />
98 por cento.”<br />
ao final do mandato?<br />
AO - Penso que at<strong>é</strong> ao final do mandato teremos condições<br />
para fazer um melhoramento na Rua de Real, que <strong>é</strong> uma das<br />
ruas mais antigas da freguesia, e que era um elo de ligação, em<br />
tempos muito remotos, entre os concelhos de Guimarães e<br />
Santo Tirso. Penso que a pavimentação, pelo menos parcial,<br />
dessa rua será conseguida at<strong>é</strong> ao final do mandato. Deve iniciar-se,<br />
senão ainda neste mês, no início do próximo. Iremos<br />
ainda fazer uma abertura nova à Via Intermunicipal (VIM), que<br />
irá ligar Oliveira S. Mateus e Oliveira Santa Maria.<br />
PF – Este será um investimento da Junta ou da Câmara<br />
Municipal?<br />
AO – Será um investimento da Câmara Municipal. Aliás,<br />
para tudo o que sejam obras desta dimensão dependemos do<br />
apoio municipal. Porque as Juntas de Freguesia dispõem de<br />
poucas verbas, e aquelas de<br />
que dispõe vão quase todas<br />
para despesas fixas.<br />
De resto, em mat<strong>é</strong>ria de<br />
acessibilidades, temos ainda<br />
pendente a pavimentação de<br />
três ruazinhas, que são importantes.<br />
No início deste<br />
meu segundo mandato pensava<br />
que teríamos condições<br />
para as pavimentar,<br />
mas não posso garantir que<br />
isso vá acontecer. At<strong>é</strong> porque<br />
estamos a braços com<br />
uma grande obra, a requalificação<br />
do Largo do Mosteiro,<br />
que <strong>é</strong> uma obra emblemática<br />
e um compromisso de há<br />
muitos anos, que consome<br />
muitos recursos. Esta sim ficará<br />
pronta at<strong>é</strong> ao fim do<br />
mandato.<br />
Vamos fazer ainda at<strong>é</strong> ao<br />
final do mandato a requalificação<br />
de dois fontanários.<br />
Um <strong>é</strong> junto ao Largo do Mosteiro,<br />
e outro fica aqui perto<br />
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
da sede da Junta de Fregue-sia, numa zona muito populacional.<br />
Vamos arranjar os fontanários e as zonas envolventes.<br />
PF – Dizia-me no início da entrevista que a nível desportivo<br />
foram dados passos importantes…<br />
AO – Sim. Nós tínhamos um parque desportivo muito<br />
degradado, que nem era da freguesia, nem da Oliveirense, era<br />
particular. Foi comprado pela Junta de Freguesia, <strong>é</strong> um<br />
património da freguesia hoje em dia, e depois houve uma requalificação,<br />
que contou com a comparticipação da Câmara<br />
Municipal. Ou seja, houve a compra, houve a construção da<br />
sede da Oliveirense, a requalificação das bancadas, balneários<br />
e arrelvamento do campo. Há mais a fazer, mas foi dado um<br />
salto qualitativo enorme.<br />
A Oliveirense <strong>é</strong> a colectividade mais representativa da<br />
freguesia, envolve mais de 200 atletas, e penso que a única<br />
carência a suprir agora <strong>é</strong> um campo de treinos. As obras já<br />
começaram, mas há necessidade, com muita urgência, de concretizar<br />
este projecto. Isto porque a parte mais rica que eu encontro<br />
na Oliveirense <strong>é</strong> a promoção do desporto para jovens, e<br />
aposta que fazem nos escalões de formação. Quando chego<br />
ao campo da Oliveirense ao sábado de manhã, e vejo aquele<br />
campo cheio de miúdos, que são o futuro da nossa sociedade,<br />
vejo que <strong>é</strong> necessário apostar nisso e investir, concretizando<br />
esse campo de treinos.<br />
Os miúdos aspiram chegar à equipa s<strong>é</strong>nior, isso <strong>é</strong> legítimo,<br />
mas penso que essencial <strong>é</strong> o trabalho que fazem por aqueles<br />
jovens, não só a nível desportivo como a nível da sua formação<br />
como homens. Este trabalho merece a pena que se invista na<br />
melhoria das condições.<br />
PF – Esse <strong>é</strong> um projecto ao qual a Associação sozinha<br />
não consegue responder, e para o qual a Junta tamb<strong>é</strong>m<br />
terá uma capacidade de apoio limitada…<br />
AO – Mas tem havido boa vontade da Câmara Municipal,<br />
que já tem ajudado noutras alturas e se tem mostrado aberta a<br />
continuar a ajudar. Por isso penso que em breve tamb<strong>é</strong>m este<br />
projecto do campo de treinos estará concretizado.<br />
PF – Ainda no campo associativo, mas a outro nível, a<br />
freguesia está bem dotada?<br />
AO – Oliveira Santa Maria pode não ser uma freguesia rica<br />
em dinheiro mas <strong>é</strong> muito rica em termos de associações.<br />
Eu defendo que as associações<br />
devem habituar-se<br />
a sobreviver por elas mesmas,<br />
e em Oliveira santa<br />
Maria temos bons exemplos<br />
de determinação. Lembro-me<br />
por exemplo do Rancho<br />
Folclórico, que tem a<br />
construção da sua sede numa<br />
fase bastante avançada.<br />
Isto <strong>é</strong> m<strong>é</strong>rito da associação,<br />
logicamente, que tamb<strong>é</strong>m<br />
conseguiu angariar alguns<br />
poi-os municipais. E temos<br />
outros bons exemplos.<br />
(CONTINUA NA PÁG. 19)
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
Eu por exemplo defendo que as associações poderiam ganhar<br />
mais colaborando entre si, mas reconheço que <strong>é</strong> muito difícil<br />
conseguir que elas se conjuguem. Penso que o maior<br />
sucesso do associativismo podia passar por aí.<br />
Oliveira santa Maria, por exemplo, tem um complexo desportivo,<br />
mas não tem piscinas, não tem escolas. Deveria ter?<br />
Eu acho que não. Estes equipamentos existem aqui nas<br />
freguesias vizinhas, as freguesias servem-se entre si e assim<br />
<strong>é</strong> que deve ser.<br />
Estamos num país de poucos recursos e <strong>é</strong> muito mais acertado<br />
que se aposte na concretização de projectos de qualidade,<br />
com condições de poder responder a um conjunto de<br />
freguesias e não apenas a uma. A mim não me choca nada que<br />
Oliveira S. Mateus tenha piscina e Oliveira Santa Maria não<br />
tenha. A mim não me choca nada que Oliveira Santa Maria<br />
tenha que se servir das escolas de Pedome. E que Pedome e<br />
Oliveira S. Mateus usufruam, por sua vez, do nosso complexo<br />
desportivo.<br />
PF – Não <strong>é</strong> portanto daquele autarcas que reivindica<br />
tudo aquilo que os outros têm?<br />
AO – Não, de maneira nenhuma. Defendo que o nosso parque<br />
desportivo pode ser melhor, falta esse campo de treinos,<br />
mas sou objectivo, não defendo que tenhamos que ter tudo o<br />
que os outros têm.<br />
PF – Defende um pouco essa lógica a nível associativo…<br />
AO – Acho que as associações deviam ser mais associadas<br />
entre si. Podiam muito bem ter um espaço comum, respeitando-se<br />
entre si e a essência de cada uma. Há pouco falava do<br />
Rancho Folclórico, que está a construir a sua sede, mas depois<br />
tamb<strong>é</strong>m temos o Etnográfico que legitimamente tamb<strong>é</strong>m quer<br />
o espaço dele, depois temos a Associação dos Amigos da<br />
Freguesia que tamb<strong>é</strong>m quer e tamb<strong>é</strong>m tem direito… Se entre<br />
si colaborassem, at<strong>é</strong> podia ser possível fazer um empreendimento<br />
de maior dimensão. Não digo que tiv<strong>é</strong>ssemos que associar<br />
o Rancho com a Oliveirense, porque são colectividades<br />
destinadas a um fim totalmente distinto, mas se calhar fazia<br />
sentido associar o Etnográfico, o Rancho Folclórico e o Ramo<br />
de Oliveira.<br />
PF – No início da entrevista falava de uma lacuna que o<br />
preocupa, a nível social. Têm sido dados passos no sentido<br />
de suprimir essa lacuna?<br />
AO – Seria fácil neste campo responsabilizar os outros pelo<br />
que não foi feito. Assumo as minhas responsabilidades, que se<br />
calhar tamb<strong>é</strong>m as tenho. Logo no primeiro mandato foi conseguido<br />
um espaço que <strong>é</strong> magnífico, aqui no centro da freguesia,<br />
para se desenvolver precisamente essa parte social.<br />
Nessa altura lançamos o repto à igreja, que na altura era a<br />
única IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social). O<br />
presidente dessa IPSS, neste caso o pároco, não nos mostrou<br />
disponibilidade para desenvolver o projecto. No entanto, tamb<strong>é</strong>m<br />
não se mostrou contrário a que outra IPSS fosse formada<br />
para que se desenvolvesse o tal projecto de cariz social. A partir<br />
daí dei parecer favorável a uma outra associação para que<br />
passasse a ter estatuto de IPSS, mas que tamb<strong>é</strong>m nunca levou<br />
o projecto a bom porto. Penso que quem está à frente da associação<br />
tem demonstrado alguma indisponibilidade no sentido<br />
de cooperar. Tal como acontece com outras associações<br />
adoptaram uma postura de: nós queremos o nosso espaço,<br />
não queremos parcerias com ningu<strong>é</strong>m. E assim não vamos a<br />
lado nenhum. Não colabora, nomeadamente, com a Junta de<br />
Freguesia. A Junta de Freguesia não faria, nem quer, fazer<br />
parte da IPSS, mas poderia colaborar. Seria muito importante<br />
que houvesse este espírito de colaboração, envolvendo tamb<strong>é</strong>m<br />
a Câmara Municipal, e porque não a Segurança Social.<br />
Penso que às vezes as pessoas não sabem dar as mãos, e isso<br />
complica tudo. O espaço já estaria desenvolvido.<br />
Não seria s<strong>é</strong>rio da minha parte não referir que houve<br />
disponibilização por parte da Câmara Municipal. Porque existiu<br />
e existe. Se calhar o presidente da Junta <strong>é</strong> que não conseguiu…<br />
PJ – O processo está numa esp<strong>é</strong>cie de impasse?<br />
AO – Depois desta indisponibilidade ou desentendimento<br />
com essa IPSS que se formou, tentamos fa-zer uma associação,<br />
que já tem cerca de cinco anos, com o único objectivo de<br />
desenvolver esse espaço. A-contece que depois as coi-sas são<br />
difíceis, porque já temos duas IPPP’s forma-das. Uma considero-a<br />
inactiva. At<strong>é</strong> me podem dizer que não, mas eu entendo<br />
que não <strong>é</strong> uma caminhada ou passeio anual que torna uma<br />
IPPS activa. E isto quando temos grandes carências a nível social.<br />
Precisávamos de um lar,<br />
de um centro de dia, uma vez<br />
que temos as pessoas mais<br />
idosas e terem que sair da<br />
sua terra para irem para outras<br />
freguesias. Temos ainda<br />
outras IPSS’s doutras freguesias<br />
que nos ajudam ao<br />
nível do apoio domiciliário.<br />
Portanto as carências existem,<br />
de modo que espero<br />
que muito em breve consigamos<br />
ultrapassar os problemas<br />
e criar essas valências.<br />
PF – Ou seja, se bem entendi,<br />
o facto de haver<br />
duas IPSS’s na freguesia<br />
inviabiliza a criação de<br />
uma terceira?<br />
AO – Exactamente. Na<br />
prática <strong>é</strong> isso. Nós temos um<br />
pedido formulada, já com um<br />
ano, e at<strong>é</strong> hoje esse estatuto<br />
ainda não nos foi dado pela<br />
Segurança Social.<br />
PF – Mas há uma resposta?<br />
AO – Eu não gosto muito<br />
de me envolver nisto, e de<br />
falar nisto, porque há sempre<br />
questões políticas envolvidas,<br />
e elas existem efectivamente.<br />
Foi-me dito a mim<br />
pessoalmente, pela Segurança<br />
Social, que iria ser retirado<br />
o estatuto de IPSS a<br />
essa associação, porque estava<br />
inactiva, mas isso já aconteceu<br />
há quase três anos<br />
e não soubemos mais nada.<br />
O certo <strong>é</strong> que nas tutelas há<br />
19<br />
“Há um conjunto de factores que<br />
me levam a não me recandidatar.<br />
Desde logo porque acho<br />
que <strong>é</strong> positiva a alternância.”<br />
mudanças, há mudanças no Go-verno Civil, e depois há mudanças<br />
na Segurança Social, e o que hoje se pode fazer, amanhã<br />
já se coloca um ponto de interrogação…<br />
PF – Portanto, por muita vontade que haja em avançar<br />
com o projecto há passos que não dependem dela que não<br />
estão dados?<br />
AO – É isso… com muita pena minha. Eu devo confessar<br />
que não sou muito a favor dos lares de terceira idade, mas reconheço<br />
que são um mal necessário. Conheço bons exemplos<br />
de acolhimento familiar, e penso que a qualidade de vida das<br />
pessoas neste ambiente <strong>é</strong> superior. Não quero com isto dizer<br />
que não há qualidade nos nossos lares sociais, muito pelo contrário.<br />
Tenho a certeza que fazem um trabalho de qualidade, e<br />
que se dedicam aos idosos que colhem. As pessoas que não<br />
me interpretem mal. Mas não tenho dúvidas que uma família de<br />
acolhimento, a inserção num ambiente familiar permite uma<br />
maior proximidade afectiva, que <strong>é</strong> muito importante. Agora reconheço<br />
que os lares têm que existir.<br />
PF – No contexto global, faz um balanço positivo dos<br />
seus mandatos?<br />
AO – Sim, faço um balanço positivo. Tenho que ser s<strong>é</strong>rio. É<br />
óbvio que ambicionamos sempre mais, e tenho a certeza de<br />
que não sou exemplar único porque os autarcas ambicionam<br />
sempre mais para as suas freguesias, mas tenho que reconhecer<br />
que Oliveira Santa Maria foi reconhecida. E tenho que<br />
agradecer à Câmara Municipal. A minha freguesia não foi privilegiada,<br />
nem tinha nada que ser, mas penso que a freguesia<br />
teve um tratamento digno, em p<strong>é</strong> de igualdade com as outras<br />
freguesias.<br />
Nem sempre <strong>é</strong> fácil conseguirmos o que queremos, porque<br />
somos uma freguesia da periferia do concelho, mas tenho que<br />
ser s<strong>é</strong>rio e reconhecer que fomos tratados de forma digna. Ainda<br />
agora está a decorrer por exemplo uma obra em Castelões,<br />
a pavimentação da estrada municipal, que não sendo uma obra<br />
em Oliveira Santa Maria tamb<strong>é</strong>m <strong>é</strong> uma obra dos oliveirenses.<br />
Se temos que nos deslocar daqui para fora <strong>é</strong> uma obra muito<br />
importante para nós em termos de acessibilidades. Desculpando<br />
o termo, as pessoas muitas vezes olham só para o<br />
próprio umbigo, mas não <strong>é</strong> assim que deve ser. Esta requalificação<br />
da estrada <strong>é</strong> uma obra muito importante para Oliveira<br />
Santa Maria.<br />
PF – Já assumiu publicamente que não se recandidataria.<br />
Essa <strong>é</strong> uma decisão irreversível?<br />
AO – É uma decisão tomada e irreversível, sim. Há um conjunto<br />
de factores que me levam a não me recandidatar. Desde<br />
logo porque acho que <strong>é</strong> positiva a alternância. Temos muita e<br />
boa gente disponível para trabalhar em prol da terra.<br />
PF – Essa pessoa que lhe sucederá está encontrada?<br />
AO – Penso que sim, que está encontrada. E penso que <strong>é</strong> a<br />
pessoa ideal para prosseguir com o projecto que começamos<br />
há oito anos.<br />
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
20<br />
Peça <strong>é</strong> culminar do trabalho de alunos do 1.º ano do Curso de Artes do Espectáculo<br />
Estreou no último fim-desemana<br />
de Junho, a primeira<br />
peça do Curso Profissional de<br />
Artes do Espectáculo –<br />
Interpretação, ministrado no<br />
Externato Delfim Ferreira, em<br />
Riba de Ave.<br />
Dando asas à sua aposta<br />
na área artística e cultural, o<br />
Col<strong>é</strong>gio reuniu uma equipa de<br />
profissionais das áreas t<strong>é</strong>cnica<br />
e científica que orientaram<br />
os alunos ao longo do ano lectivo,<br />
que culminou neste espectáculo,<br />
uma produção de<br />
grande qualidade encenada<br />
pelo professor do curso, o<br />
actor João Cardoso e interpretada<br />
pelos 18 alunos do<br />
1.º ano do curso.<br />
A peça de nome “A História<br />
do Soldado”, de Ramuz, com<br />
música de Stravinsky tem<br />
uma história que, segundo o<br />
encenador “nos da impossibilidade<br />
de ser feliz, da<br />
desventura da condição humana,<br />
mas quando o espectáculo<br />
se iniciar, aquilo a que<br />
queremos assistir, aquilo que<br />
deveras queremos testemunhar<br />
<strong>é</strong> que A História do<br />
A paróquia de Santo<br />
Adrião está já a programar a<br />
vida paroquial em tempo de<br />
Verão, segundo dá conta em<br />
nota enviada às redacções o<br />
responsável máximo, padre<br />
Paulino.<br />
At<strong>é</strong> ao final do mês de<br />
Junho decorreram as renovações<br />
das matrículas de<br />
todas as crianças que, no<br />
próximo ano. Para os pais<br />
das crianças que vão frequentar<br />
o primeiro ano da<br />
catequese no próximo ano<br />
pastoral, <strong>é</strong> já esta quintafeira,<br />
dia 9 de Julho, às 21h30<br />
no salão do Centro Pastoral,<br />
que haverá um encontro de a-<br />
Soldado não <strong>é</strong> só o conto amargurado<br />
do soldado, mas <strong>é</strong><br />
muito mais: a festa do movimento,<br />
a energia genuína, a<br />
melodia do corpo e da voz,<br />
em que, apesar de tudo, a<br />
imagem do soldado se vai<br />
desdobrando”.<br />
Alzira Pereira, directora<br />
pedagógica do Externato e<br />
coordenadora do curso, sublinhou<br />
que “fomos contemplados<br />
com a presença de figuras<br />
ilustres e influentes no<br />
panorama artístico e cultural<br />
e todas foram unânimes em<br />
elogiar a qualidade do espectáculo<br />
e o profissionalismo<br />
dos t<strong>é</strong>cnicos e dos actores”,<br />
como o vereador da educação<br />
e cultura, Leonel Rocha,<br />
os actores Rosa Quiroga e<br />
Jorge Mota, Júlio Cardoso e<br />
Nina Ferreira da Seiva Trupe<br />
e várias figuras ligadas ao<br />
Teatro Nacional de S. João do<br />
Porto, Seiva Trupe, CETUP,<br />
TEP, Ass<strong>é</strong>dio e Ensemble.<br />
Esta responsável não<br />
deixou ainda de referir “enquanto<br />
directora pedagógica<br />
e coordenadora deste curso<br />
Paróquia de Santo Adrião:<br />
período de Verão<br />
relança actividade pastoral<br />
colhimento e realização da<br />
matrícula. Para este encontro<br />
os pais devem verificar se<br />
têm a inscrição na paróquia<br />
actualizada, trazer uma fotografia,<br />
fotocópia do registo<br />
de nascimento, fotocópia da<br />
c<strong>é</strong>dula da vida cristã e dez<br />
euros para o catecismo, seguro<br />
e ajuda nas outras despesas<br />
da catequese.<br />
Entretanto o sacerdote dá<br />
conta da alteração dos horário<br />
das Eucaristias nos meses<br />
de Julho e Agosto. Os<br />
horários a vigorar neste período<br />
são os seguintes: de<br />
terça a domingo, às 9h00, na<br />
Matriz Antiga; ao sábado, às<br />
profissional de Artes do Espectáculo-Interpretação<br />
que<br />
agora termina o seu primeiro<br />
ano de existência, só posso<br />
sentir uma imensa satisfação<br />
com o êxito deste projecto<br />
que ajudei a crescer”. E<br />
acrescentou: “<strong>é</strong> muito gratificante<br />
verificar que a aposta<br />
19h15,na Nova Matriz; ao<br />
domingo, 8h00,10h30, 12h00<br />
e 21h00, na Nova Matriz.<br />
Portanto, a maior alteração,<br />
dá-se ao domingo, pois deixa<br />
de haver Eucaristia às 19h15,<br />
passando para as 21h00, durante<br />
os meses de Julho e<br />
Agosto.<br />
Tamb<strong>é</strong>m o horário de atendimento<br />
sofre algumas alterações<br />
de 13 de Julho a 14<br />
de Setembro, devido ao<br />
período de f<strong>é</strong>rias e formação<br />
permanente dos párocos,<br />
passando a ser à terça-feira<br />
das 16h30 às 19h30 e à sexta-feira<br />
das 10h00 às 12h30.<br />
que o Externato fez neste<br />
curso foi acertada e que neste<br />
momento somos a única escola<br />
no país a ter um curso<br />
profissional de teatro a funcionar<br />
fora de Lisboa e do<br />
Porto. Se algu<strong>é</strong>m tinha dúvidas<br />
quanto à qualidade do<br />
curso, ficou sem elas depois<br />
do espectáculo de encerramento<br />
do ano lectivo que este<br />
último fim-de-semana foi levado<br />
a cena no nosso auditório…e<br />
não somos nós<br />
quem o dizemos, foram as<br />
pessoas que cá estiveram a<br />
assistir à peça de teatro.<br />
Resta-me congratular os<br />
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
Externato Delfim Ferreira estreia primeira peça de teatro<br />
Espectáculo gímnico<br />
na Didáxis<br />
Organizado pelo Departamento<br />
de Educação Física e<br />
Desporto, a Didáxis promoveu<br />
na passada semana<br />
um espectáculo gímnico contou<br />
que com a presença de<br />
cerca de 250 alunos de todos<br />
os níveis de ensino, desde o<br />
1º Ciclo ao Ensino Secundário.<br />
Os alunos do Núcleo de<br />
Dança, do Desporto Escolar,<br />
dos Desportos Gímnicos e de<br />
Danças Aeróbicas tamb<strong>é</strong>m<br />
participaram.<br />
O Núcleo de Bombos abriu<br />
e encerrou o espectáculo,<br />
que contou com a participação<br />
especial da turma do<br />
primeiro ano do Curso Profissional<br />
T<strong>é</strong>cnico de Apoio Psicossocial.<br />
Música, dança, ginástica,<br />
acrobacias, mensagens de<br />
alerta e de esperança, pr<strong>é</strong>mios,<br />
homenagens. Houve<br />
de tudo um pouco. Nas bancadas,<br />
repletas de familiares<br />
dos alunos participantes<br />
aplaudia-se cada momento.<br />
A presidente da direcção<br />
pedagógica, Irene Alferes,<br />
estava visivelmente satisfeita<br />
com o espectáculo. “Hoje não<br />
alunos e professores do<br />
curso, que souberam dignificar<br />
a palavra “profissional”,<br />
criando um espectáculo<br />
digno de subir a qualquer<br />
palco nacional…aliás, convites<br />
não faltaram …esperemos<br />
pelo próximo ano”.<br />
encerramos apenas mais um<br />
ano lectivo; encerramos tamb<strong>é</strong>m<br />
um ciclo de três anos de<br />
trabalho que teve como tema<br />
integrador “Bom dia Europa –<br />
Direitos Humanos em acção”<br />
e que teve como objectivos a<br />
promoção da cidadania e o<br />
respeito pelos direitos do<br />
Homem e da Criança”, referiu<br />
a presidente.
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
Bloco condena<br />
incineradora<br />
em Riba de Ave<br />
O Núcleo do Bloco de Esquerda<br />
de Riba de Ave manifesta<br />
o seu “mais vivo repúdio<br />
pela decisão da Câmara Municipal,<br />
apoiada pelos deputados<br />
municipais do PSD/<br />
PP e PS, de dar o aval à pretensão<br />
de construir uma incineradora<br />
para queima de<br />
lixos na Quinta do Mato, em<br />
Riba de Ave”. Isso mesmo<br />
salienta a estrutura do Bloco<br />
em comunicado enviado às<br />
redacções, no rescaldo do<br />
anúncio público, em Assembleia<br />
Municipal, de que poderá<br />
estar para ser instalada em<br />
Riba de Ave um equipamento<br />
daquele g<strong>é</strong>nero pela empresa<br />
Resinorte, que vai gerir o<br />
tratamento e valorização dos<br />
resíduos sólidos urbanos de<br />
38 municípios.<br />
No entender do Bloco de<br />
Esquerda “ao aceitarem a<br />
construção da incineradora<br />
em Riba de Ave, a Câmara<br />
Municipal e os partidos que<br />
apoiam esta construção mostram<br />
o desprezo que têm pelo<br />
povo de Riba de Ave, que<br />
ainda hoje sofre os efeitos da<br />
construção da ETRSU na<br />
Quinta do Mato, com os maus<br />
cheiros nauseabundos que<br />
lhes entram pela casa dentro”.<br />
Neste sentido o partido<br />
“condena a empresa Resinorte<br />
da sua pretensão de<br />
construir tal empreendimento<br />
em Riba de Ave, assim como<br />
a Câmara Municipal que dá<br />
apoio ao projecto”.<br />
Conscientes de que o empreendimento<br />
está previsto<br />
para implementação entre<br />
2009 e 2014, os bloquistas<br />
apelam desde já aos ribadavenses<br />
para que “comecem<br />
desde já a contestar tal intenção<br />
e não se deixem levar<br />
pelas palavras bonitas que já<br />
começaram surgir, como as<br />
que dizem tratar-se de um<br />
projecto com novas tecnologias,<br />
etc”.<br />
E atenta, a propósito: “não<br />
nos podemos esquecer aquilo<br />
que os responsáveis da<br />
AMAVE disseram a quando<br />
da construção da “lixeira”, era<br />
o último grito em novas tecnologias,<br />
mas a verdade <strong>é</strong><br />
que ainda se sentem os malefícios<br />
da sua construção”.<br />
MMS com <strong>candidato</strong> em Sezures<br />
Domingos Santos Correia,<br />
de 52 anos, pintor de profissão<br />
e natural e residente em<br />
Sezures, <strong>é</strong> o cabeça de lista<br />
do Movimento M<strong>é</strong>rito e Sociedade<br />
(MMS) à Junta de Freguesia.<br />
Segundo informa em nota<br />
de imprensa “esta candidatura<br />
surge da necessidade de<br />
mudança que a aldeia de<br />
Sezures apresenta, tendo<br />
este facto motivado este conjunto<br />
de cidadãos, para que<br />
Sezures não fique estacionado<br />
no tempo”.<br />
A equipa proposta “conjuga<br />
a juventude com a experiência,<br />
sendo esta combinação<br />
um factor fundamental<br />
para implementar aquilo a<br />
que se propõem, dizendo:<br />
Somos capazes de fazer<br />
Mais e Melhor por Sezures”.<br />
Os objectivos da candidatura<br />
são focados nas necessidades<br />
da freguesia,<br />
nomeadamente, garantir que<br />
<strong>é</strong> implementado o Saneamento<br />
Básico e Abastecimento<br />
de Água Pública, a todos os<br />
moradores da freguesia; lutar<br />
contra a desertificação da<br />
nossa pequena aldeia, uma<br />
vez que os jovens estão, cada<br />
vez mais, a migrar para os<br />
centros urbanos; apoiar a<br />
construção do Polidesportivo<br />
e Parque Infantil, no terreno<br />
do campo de futebol, que tem<br />
estado ao abandono; apresentação<br />
de uma solução<br />
para o estacionamento no<br />
21<br />
centro de Sezures, sendo<br />
uma das grandes necessidades<br />
daqueles que residem<br />
e que visitam Sezures, atrav<strong>é</strong>s<br />
da construção de um pequeno<br />
parque de estacionamento<br />
junto à igreja para que<br />
todos possam usufruir; apoiar<br />
famílias carenciadas, pois <strong>é</strong><br />
um dever público; apoiar e incentivar<br />
a participação e a organização<br />
de actividades<br />
lúdicas, cultu-rais e desportivas,<br />
apoiando a participação<br />
da freguesia nas Marchas Antoninas,<br />
que embora não pareça,<br />
não participa, já lá vão<br />
oito anos; e desenvolver diversas<br />
obras de melhoramento<br />
a nível viário.<br />
Candidata do PS à Junta de Requião “exige”<br />
solução para a “curva da escola”<br />
Anabela Fonseca, candidata à Junta de Freguesia de Requião, já diligenciou junto das entidades<br />
competentes, nomeadamente do Governo Civil de Braga, no sentido de solucionar o<br />
“grande ponto negro” de Requião, a “curva da escola”.<br />
Anabela Fonseca, reivindica uma solução urgente para a referida “curva da escola”, pois “<strong>é</strong><br />
um problema que tem vindo ao longo dos tempos a ser somente discutido mas nunca solucionado”.<br />
A curva da escola, lamenta, já foi várias vezes notícia pelos acidentes que aí se verificam, o<br />
ultimo ocorreu aproximadamente à quinze dias. Anabela Fonseca entende que a segurança<br />
dos cidadãos deve ser uma prioridade para todos aqueles que tem a responsabilidade de zelar pelos interesses e bem estar<br />
de todos. Aliás, refere em comunicado, essa será uma prioridade sua enquanto candidata naquela freguesia de Requião.
22<br />
COMUNICADO<br />
À medida que o tempo passa, mais nítida<br />
se torna a imagem de descalabro, de incompetência<br />
e de desorganização que estão associadas<br />
à gestão da Coligação PSD/PP no<br />
Município de Vila Nova de Famalicão.<br />
Sucedem-se os acontecimentos anormais,<br />
próprios de quem nada de novo tem para dar<br />
ao Município.<br />
Sabe-se agora que, no próximo “Dia da<br />
Cidade”, a Coligação PSD/PP se prepara para<br />
entregar umas dezenas de diplomas a funcionários<br />
da autarquia que frequentaram<br />
acções de formação profissional. Em fim de<br />
mandato, a Coligação PSD/PP quer que transpareça<br />
para o exterior a ideia de que se preocupou<br />
com a formação dos funcionários da<br />
Câmara Municipal.<br />
Nada de mais errado. Este <strong>é</strong> um caso isolado<br />
destinado a “tapar o sol com a peneira”!<br />
Ao longo de quase oito anos, a Coligação<br />
PSD/PP sempre desprezou todas as oportunidades<br />
de formação que foram surgindo, para<br />
que os trabalhadores se pudessem aper-<br />
feiçoar e adquirissem novos conhecimentos,<br />
úteis para o seu trabalho do dia a dia.<br />
Grave tamb<strong>é</strong>m e uma violação clara da lei<br />
<strong>é</strong> o facto de, ao longo destes oito anos de desgoverno,<br />
a Coligação PSD/PP não ter procedido<br />
à avaliação dos funcionários, com excepção<br />
daqueles – e foram muitos – que ela<br />
própria introduziu na Câmara Municipal, para<br />
que fossem rapidamente integrados no<br />
chamado “quadro de pessoal”, ou seja, que<br />
passassem a ser trabalhadores efectivos do<br />
Município.<br />
Este comportamento inconcebível, discricionário<br />
e antidemocrático da Coligação<br />
PSD/PP prejudicou gravemente centenas de<br />
trabalhadores do Município que se viram impedidos<br />
de progredir na carreira e de serem<br />
promovidos como <strong>é</strong> seu direito. Quando o<br />
Presidente da Câmara diz que trata todos os<br />
trabalhadores da mesma maneira e que respeita<br />
os seus direitos, isso não passa de uma<br />
mistificação da realidade.<br />
A muitos daqueles que já eram funcionários<br />
quando tomou posse em 2002, retirou-os do<br />
seu lugar e “desterrou-os” para serviços distantes,<br />
enquanto lhes recusava a formação e<br />
a avaliação. Aos que ele próprio integrou na<br />
Câmara Municipal, para pagar favores e compromissos<br />
eleitorais, proporcionou a formação<br />
necessária e fez a avaliação devida, para que<br />
pudessem passar para o “quadro”!<br />
Este <strong>é</strong> mais um dado que demonstra cabalmente<br />
a mesquinhez e a falta de rigor da<br />
Coligação PSD/PP: ao beneficiar um conjunto<br />
de funcionários e ao prejudicar outros, a<br />
Coligação PSD/PP dá continuidade a outras<br />
atitudes e a outros comportamentos que são a<br />
sua imagem de marca, nomeadamente na distinção<br />
de tratamento que pratica com as juntas<br />
de freguesia. Se as freguesias são da sua “cor”<br />
política têm tudo; se as freguesias não são da<br />
sua “cor” política têm que andar a mendigar os<br />
investimentos a que têm direito.<br />
Esta forma de actuar tem o seu ponto alto<br />
na pressão que <strong>é</strong> feita sobre alguns autarcas,<br />
para que mudem de “camisola”. A Coligação<br />
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
A Cidade de Famalicão merece muito mais!<br />
Riba D’Ave<br />
Adelino Mota<br />
Candidato à Assembleia<br />
de Freguesia<br />
O Núcleo do Bloco de Esquerda escolheu<br />
Adelino Mota para encabeçar a<br />
lista às próximas eleições para a<br />
Assembleia de freguesia de Riba de Ave,<br />
na sua última reunião plenária.<br />
Adelino Mota foi secretário da Junta<br />
de Freguesia de Riba de Ave durante dois<br />
mandatos, desempenha actualmente o<br />
cargo de Deputado Municipal pelo Bloco<br />
de Esquerda na Assembleia Municipal de<br />
Famalicão e <strong>é</strong> membro da distrital de<br />
Braga e da Coordenadora Concelhia de<br />
Famalicão do BE.<br />
O famalicense Jorge<br />
Moreira da Silva, que foi<br />
recentemente nomeado<br />
para o cargo de Consultor<br />
do Programa de<br />
Desenvolvimento das<br />
Nações Unidas (PNUD), <strong>é</strong><br />
uma das personalidades<br />
que será homenageada<br />
pelo presidente da<br />
Câmara Municipal de Vila<br />
Nova de Famalicão,<br />
<strong>Armindo</strong> Costa, com os<br />
galardões municipais, na<br />
próxima quinta-feira, 9 de<br />
Julho, dia em que se<br />
comemora o 24.º aniversário<br />
de elevação de Vila<br />
Nova de Famalicão a<br />
cidade.<br />
Jorge Moreira da Silva,<br />
de 38 anos, que foi consultor<br />
do Presidente da<br />
República, Cavaco Silva,<br />
para a Ciência e Ambiente,<br />
vai receber a Medalha<br />
de Honra do Município.<br />
Ao todo, a Câmara Municipal<br />
de Famalicão vai<br />
homenagear vinte personalidades<br />
e dezoito instituições<br />
famalicenses, que<br />
durante a sua vida se dis-<br />
tinguiram nas mais diversas<br />
áreas, contribuindo<br />
para o prestígio e projecção<br />
do município em<br />
Portugal e no estrangeiro.<br />
A sessão evocativa do<br />
24.º aniversário da elevação<br />
de Famalicão a<br />
cidade realiza-se na Casa<br />
das Artes, pelas 15h00.<br />
“É o momento de agradecer<br />
a todas as pessoas<br />
que dedicaram a<br />
sua vida em prol da comunidade<br />
famalicense,<br />
prestando serviços de<br />
PSD/PP promete “mundos e fundos” e usa formas<br />
de coacção grosseiras para ter na mão alguns<br />
autarcas. Triste concepção e triste prática<br />
da democracia.<br />
Quando o tempo da comemoração do “Dia<br />
da Cidade” de Famalicão devia ser um tempo<br />
de reflexão sobre o futuro comum dos<br />
<strong>Famalicense</strong>s, a Coligação PSD/PP “brindanos”<br />
com esta falta de transparência e com<br />
estas arbitrariedades!<br />
Para cúmulo, não conseguindo conter o<br />
seu apetite inato por tudo o cheire a festa, at<strong>é</strong><br />
introduziu no programa oficial das comemorações<br />
da elevação de Famalicão a Cidade um<br />
concerto organizado por uma empresa, como<br />
se de organização sua se tratasse…<br />
É disto que vive a Coligação PSD/PP: da<br />
hipocrisia, do sectarismo e da discriminação. A<br />
Cidade merece muito mais…<br />
Dia da Cidade celebrado com homenagens,<br />
na próxima quinta-feira, dia 9 de Julho.<br />
Consultor das Nações<br />
Unidas recebe Medalha<br />
de Honra do Município<br />
de Famalicão<br />
relevância nos diversos<br />
domínios da vida colectiva,<br />
desde a benemerência<br />
à cultura, economia e deporto”,<br />
refere a propósito o<br />
presidente da Câmara<br />
Municipal, <strong>Armindo</strong> Costa.<br />
Neste sentido, segundo<br />
o autarca “a atribuição<br />
dos galardões municipais<br />
deve ser encarada como<br />
uma forma de incentivar e<br />
promover a dedicação em<br />
prol do bem comum”.
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
Câmara apresenta obra, amanhã, quarta-feira, no âmbito das comemorações do Dia da Cidade<br />
Histórica da Rua Direita em livro<br />
A Câmara Municipal de<br />
Vila Nova de Famalicão acaba<br />
de lançar a obra “A Rua<br />
Direita – Achegas para a Hitória<br />
de Famalicão”. O livro da<br />
autoria de Álvaro Vasconcelos<br />
será apresentado esta<br />
quarta-feira, dia 7 de Julho,<br />
pelas 21h30, precisamente<br />
na Rua Direita, inserindo-se<br />
nas comemorações do Dia da<br />
Cidade.<br />
A Rua Direita <strong>é</strong> um dos arruamentos<br />
mais antigos e típicos<br />
da cidade de Vila Nova de<br />
Famalicão. No s<strong>é</strong>culo dezanove<br />
foi o centro político e social<br />
da então vila. Foi aí, na<br />
actual Casa da Cultura, que<br />
funcionou a primeira Câmara<br />
Municipal, do novel concelho<br />
fundado em 1835. De acordo<br />
com o presidente da Câmara<br />
Municipal, <strong>Armindo</strong> Costa,<br />
que assina o prefácio da obra,<br />
“o tempo e os homens mudaram<br />
a fisionomia da Rua<br />
Direita, por<strong>é</strong>m, mant<strong>é</strong>m o brio<br />
e a dignidade de outrora”.<br />
“Hoje, <strong>é</strong> uma via pedonal, que<br />
preserva as características<br />
de outros tempos, respeitando<br />
a vontade colectiva dos<br />
seus moradores e tamb<strong>é</strong>m da<br />
Câmara Municipal, que tem<br />
ANTÓNIO FREITAS<br />
em vigor um regulamento de<br />
salvaguarda e valorização do<br />
seu núcleo urbano mais antigo”,<br />
acrescenta o autarca.<br />
Da autoria de Álvaro Vasconcelos,<br />
a obra <strong>é</strong> impulsionada<br />
pela leitura de um trabalho<br />
in<strong>é</strong>dito de Vasco de<br />
Carvalho, guardado no espólio<br />
por ele legado à Câmara<br />
Municipal. Neste trabalho, o<br />
investigador famalicense re-<br />
colheu elementos relativos ao<br />
velho caminho do Porto para<br />
Braga, no troço que se estendia<br />
desde o Alto da Vitória at<strong>é</strong><br />
ao lugar de Trovisqueira. Uma<br />
pequena parte deste percurso<br />
era a própria Rua Direita<br />
que, com mais meia-dúzia de<br />
casas, constituía o povoado<br />
de Vila Nova quando, em<br />
1835, foi criado o concelho.<br />
Isto significa que a actual<br />
cidade teve o seu berço rigorosamente<br />
naquela rua.<br />
A inicial intenção de burilar<br />
o trabalho de Vasco de Carvalho<br />
de forma a torná-lo publicável<br />
foi dando lugar a um<br />
projecto mais vasto, em que o<br />
manuscrito em causa acabou<br />
por ser uma fonte de informações<br />
entre outras.<br />
Neste sentido, o principal<br />
objectivo desta obra passa,<br />
antes de mais, por lembrar o<br />
valor que aquele lugar tem<br />
para a história da cidade; e<br />
guardar, para memória futura,<br />
algo que um dia poderá ter interesse<br />
para quem queira debruçar-se<br />
sobre o passado da<br />
antiga vila, contribuindo para<br />
que não se perca a consciência<br />
desse passado e com ela<br />
a identidade dos seus actuais<br />
habitantes de raiz e dos forasteiros<br />
que aqui se fixaram e a<br />
consideraram como sua, num<br />
mútuo processo de adopção.<br />
Não se trata de uma obra<br />
de investigação histórica, no<br />
sentido formal e cientificamente<br />
rigoroso. É, sim, um livro<br />
que se quis de leitura fácil,<br />
onde se mesclam as referências,<br />
retratos e descrições de<br />
ambientes que marcaram um<br />
s<strong>é</strong>culo da vida de Famalicão,<br />
entremeados com pequenos<br />
contos ou crónicas abordando<br />
episódios vividos por figuras<br />
reais já diluídas na memória<br />
colectiva mas ainda<br />
marcantes nas recordações<br />
de velhos cidadãos que as<br />
conheceram.<br />
O AUTOR<br />
Nascido em 1939, Álvaro<br />
Vasconcelos licenciou-se em<br />
História na Faculdade Letras<br />
da Universidade de Coimbra.<br />
Viveu com intensidade a crise<br />
acad<strong>é</strong>mica de 1962, sendo,<br />
inesperadamente, incorporado<br />
em Agosto de 1962 no<br />
Curso de Oficiais Milicianos,<br />
em Mafra, seguindo-se a mobilização<br />
para a guerra colonial<br />
(Angola, 1963-1965).<br />
Regressado à vida civil, fixouse<br />
em Famalicão, onde iniciou<br />
a carreira docente no ensino<br />
secundário particular em<br />
1966, no Externato de Camilo<br />
Castelo Branco. Ingressou no<br />
ensino oficial em 1972 e aposentou-se<br />
em 2002, tendo<br />
exercido, naquele lapso de<br />
tempo, todos os cargos da<br />
docência, desde director de<br />
23<br />
turma a presidente de Conselho<br />
Directivo e orientador<br />
de estágio. Entretanto foi requisitado)<br />
para leccionar a disciplina<br />
de Teoria Dial<strong>é</strong>ctica da<br />
História na Escola do Magist<strong>é</strong>rio<br />
Primário de Braga (197<br />
5-76), escreveu um manual<br />
para estudo desta disciplina,<br />
bem como, depois, a de “Comunicação<br />
e Relações Públicas”<br />
no ano - em que foi introduzida<br />
- no currículo do ensino<br />
secundário (1978). Destaado<br />
para o Projecto Minerva,<br />
Pólo da Universidade do<br />
Minho (1989-1993), orientou<br />
diversas acções de formação<br />
de professores no âmbito das<br />
novas tecnologias. Concebeu<br />
e dirigiu várias exposições<br />
com impacto local, sobre “A<br />
Romanização”, “Os Descobrimentos<br />
Marítimos”, “A Revolução<br />
Francesa”, “Centenário<br />
de Camilo Camilo Branco”<br />
e “Marcos do S<strong>é</strong>culo XX”.<br />
Organizou numerosas colecções<br />
de textos historiográficos<br />
para os seus alunos de<br />
História e redigiu diversos<br />
manuais de utilização de software<br />
para fins didácticos.
24<br />
Ribeirão mostrou mobilização do PS<br />
O <strong>candidato</strong> do Partido<br />
Socialista na Vila de<br />
Ribeirão juntou num jantar<br />
da candidatura cerca de<br />
400 pessoas, muitas delas<br />
jovens, naquilo que foi<br />
uma manifestação de<br />
força e de mobilização<br />
para as Autárquicas do<br />
próximo mês de Outubro.<br />
Esta convergência em<br />
torno da candidatura de<br />
Manuel Couto, levou<br />
Fernando Moniz,<br />
Presidente da Comissão<br />
Política Concelhia do<br />
Partido Socialista, a afirmar<br />
que «o PS já ganhou<br />
em Ribeirão e que a Vila<br />
merece que se continue a<br />
obra iniciada há anos atrás<br />
pelos autarcas do<br />
Partido». Considerando<br />
que «vamos à frente em<br />
Ribeirão», Fernando<br />
Moniz vincou a obra do<br />
Governo do Partido<br />
Socialista na Vila, com realce<br />
para aquilo que já foi<br />
feito e vai ter continuidade<br />
na área social.<br />
O <strong>candidato</strong> do Partido<br />
Socialista a Presidente da<br />
Câmara de Vila Nova de<br />
Famalicão, Reis Campos,<br />
aplaudido com entusiasmo<br />
pelas centenas de<br />
Ribeirenses presentes no<br />
jantar, emocionado, disse<br />
que «era difícil expressar<br />
o que sentia num momento<br />
tão marcante.» En-<br />
tusiasmado com a recepção,<br />
o <strong>candidato</strong> do PS<br />
manifestou a convicção<br />
que «<strong>é</strong> nesta terra que vou<br />
ganhar Famalicão porque<br />
merecemos ganhar<br />
Ribeirão e com Ribei-<br />
rão vamos ganhar Famalicão.»<br />
Dirigindo-se aos muitos<br />
jovens presentes, Reis<br />
Campos fez-lhes um apelo<br />
de mobilização, considerando-os<br />
«decisivos»<br />
na conquista de Ribeirão e<br />
na vitória nas Autárquicas.<br />
Se for eleito Presidente da<br />
Câmara, Reis Campos vai<br />
criar um «serviço municipal<br />
para a promoção do<br />
emprego dos jovens»,<br />
considerando que a for-<br />
mação «<strong>é</strong> fundamental<br />
para gerar novas oportunidades.»<br />
Tendo em linha de<br />
conta o desperdício da actual<br />
Câmara Municipal,<br />
Reis Campos considerou<br />
que a autarquia terá muito<br />
dinheiro para investir,<br />
«desde que não o gaste,<br />
como fez a Coligação<br />
PSD/PP, na promoção de<br />
festas no Concelho de<br />
Braga e em outras iniciativas<br />
sem qualquer valia<br />
para Famalicão e para os<br />
<strong>Famalicense</strong>s»<br />
”RIBEIRÃO<br />
MERECE“<br />
Manuel Couto, <strong>candidato</strong><br />
do PS em Ribeirão foi<br />
tamb<strong>é</strong>m saudado com entusiasmo<br />
pelos presentes<br />
no jantar. Considerando<br />
que nasceu, viveu e trabalha<br />
em Ribeirão há mais de<br />
trinta anos, está em<br />
condições de «promover a<br />
construção de um novo futuro»<br />
para a Vila e para<br />
todos os Ribeirenses.<br />
A obra já foi iniciada<br />
pelo <strong>candidato</strong> do Partido<br />
Socialista, sendo a constituição<br />
da associação de<br />
solidariedade social<br />
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
Manuel Couto convicto na vitória.<br />
A Escola de Cerâmica<br />
da Fundação Castro Alves<br />
celebra este ano o seu 30<br />
aniversário.<br />
O programa comemorativo<br />
já está elaborado.<br />
Assim, em 11 de Julho<br />
próximo, evoca-se o<br />
nascimento da escola,<br />
simbolizado no dia em que<br />
30 crianças iniciaram a<br />
sua formação artística.<br />
Para o efeito, realizar-se-á<br />
um Encontro dos amigos<br />
do Museu de Cerâmica da<br />
Fundação Castro Alves,<br />
sem dúvida, a obra mais<br />
significativa, destas três<br />
d<strong>é</strong>cadas de trabalho, e<br />
onde estão expostas as<br />
melhores peças de<br />
cerâmica dos seus alunos.<br />
Este será um momento<br />
de confraternização de<br />
todos aqueles que acompanharam<br />
os passos e e-<br />
tapas da actividade da<br />
Escola e do seu filho dilecto:<br />
O Museu de Cerâmica.<br />
O encontro servirá tamb<strong>é</strong>m<br />
para que, todos os<br />
que se interessam pelo futuro<br />
da Escola /Oficina de<br />
Cerâmica reflictam sobre<br />
as formas da sua promoção<br />
e apoio.<br />
A Fundação tem em<br />
curso um programa de dinamização<br />
e de projecção<br />
da imagem do Museu de<br />
Cerâmica. Entre outras iniciativas,<br />
tem em constru-<br />
ção um site, o qual será<br />
publicamente apresentado<br />
neste dia. A confrater-<br />
nização prosseguirá pela<br />
noite dentro com um arraial<br />
minhoto.<br />
O programa comemorativo<br />
prevê outro grande<br />
momento para 16 de<br />
Outubro próximo. Será<br />
inaugurada uma Grande<br />
Exposição Colectiva de<br />
antigos e actuais artesãos<br />
da Escola de Cerâmica.<br />
A exposição dos trabalhos<br />
ficará patente no Museu<br />
de Cerâmica, at<strong>é</strong> ao final<br />
do ano de 2009.<br />
Esta Escola formou<br />
muitos artesãos, ao longo<br />
destas três dezenas de<br />
anos. Alguns criaram os<br />
seus Ateliers e hoje são<br />
artistas consagrados.<br />
Juntar os trabalhos de<br />
várias gerações de artesãos<br />
que se formaram na<br />
Escola/Oficina será sem<br />
dúvida um dos momentos<br />
mais altos destas comemorações.<br />
A vocação da Escola<br />
/Oficina de Cerâmica sempre<br />
foi valorizar e formar<br />
“Ariane Vida”, um dos pilares<br />
da sua actuação em<br />
favor dos mais desfavorecidos<br />
e de toda a comunidade<br />
de Ribeirão.<br />
Manuel Couto deu<br />
conta de algumas medidas<br />
que vão fazer parte do<br />
seu programa de acção,<br />
destacando a criação de<br />
uma “Unidade de Saúde<br />
Familiar” e intervenções<br />
s<strong>é</strong>rias e profundas no ambiente<br />
e na habitação social.<br />
Rodeado por um «grupo<br />
dinâmico que se propõe<br />
intervir em tudo o que<br />
represente mais qualidade<br />
de vida para os Ribeirenses»<br />
e pela «Jota<br />
Mais», um grupo organizado<br />
de jovens» motivados<br />
para a causa pública,<br />
Manuel relembrou as «dezoito<br />
promessas não<br />
cumpridas pela Coligação<br />
PSD/PP», dando exemplos<br />
como «o auditório, o<br />
departamento jurídico e a<br />
criação de um mercado»,<br />
para concluir que «prometeram<br />
muito e fizeram<br />
muito pouco».<br />
Com a dinâmica que já<br />
se impôs em redor da sua<br />
candidatura, Manuel<br />
Couto, sempre muito<br />
aplaudido, prometeu que<br />
«todos iremos trabalhar<br />
para um futuro melhor<br />
para Ribeirão».<br />
30.º Aniversário da Escola Fundação Castro Alves<br />
os jovens pela arte, indo<br />
ao encontro das suas capacidades<br />
criativas, dando-lhes<br />
oportunidades<br />
para despertar e crescer<br />
os seus talentos.<br />
Este <strong>é</strong>, aliás, um dos<br />
principais objectivos da<br />
Fundação Castro Alves,<br />
não só na área da Cerâmica,<br />
como na da música.<br />
A iniciação musical foi<br />
mesmo a primeira actividade,<br />
iniciada em 1971, do<br />
Centro de Arte e Cultura<br />
Popular de Bairro, que se<br />
transformou em 1991 na<br />
Fundação Castro Alves. A<br />
actividade musical <strong>é</strong> tamb<strong>é</strong>m<br />
um dos sectores em<br />
grande transformação,<br />
tendo por base um protocolo<br />
celebrado com<br />
CCM/ARTAVE (Centro de<br />
cultura Musical/Escola<br />
Artística do Vale do Ave).
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
Comitiva famalicense na Assêmbleia da República<br />
Um dia com Nuno Sá no Parlamento<br />
A convite do deputado socialista<br />
Nuno Sá uma comitiva<br />
de gente de todas a s idades<br />
partiu na passada quinta-feira<br />
rumo à Assembleia da República.<br />
Batiam as oito badaladas<br />
no relógio da torre dos Passos<br />
do Concelho quando deu<br />
inicio a viagem que iria dar a<br />
conhecer o trabalho de um<br />
deputado no Parlamento.<br />
Já ao inicio da tarde à<br />
porta do Palácio de S. Bento<br />
esperava-se o deputado<br />
famalicense Nuno Sá que por<br />
uma tarde iria vesti o fato de<br />
um guia. Vestiu e não se saiu<br />
mal. Com simplicidade que<br />
caracteriza Nuno Sá iniciou<br />
uma visita pelo Palácio com<br />
um breve olhar para a<br />
residência oficial do Primeiro-<br />
Ministro.<br />
Depois, e resumindo os<br />
detalhes do percurso, já o<br />
Palácio de S. Bento se divide<br />
em duas alas e muito havia<br />
para escrever, foi a passagem<br />
pelo espaço dos lideres<br />
parlamentares, Jardim das<br />
Oliveiras, Sala do Senado,<br />
Salão Nobre onde são recebidos<br />
os Diplomatas, corredores<br />
mais corredores salas<br />
e mais salas e claro como<br />
não poderia deixar de ser<br />
lá encontramos o busto de<br />
Bernardino Machado, o<br />
famalicense que foi presidente<br />
da República duas<br />
vezes. Sendo a primeira em 6<br />
de Agosto de 1915 at<strong>é</strong> 15 de<br />
Dezembro de 1917, e a segunda<br />
em 1925 at<strong>é</strong> 28 de<br />
Maio de 1926.<br />
Eram duas horas da tarde<br />
quando a comitiva se dirigiu<br />
para o refeitório. O almoço<br />
com o deputado foi simples e<br />
rápido já que se aproximava<br />
da hora para o inicio do debate<br />
do Estado da Nação, o<br />
ultimo desta legislatura.<br />
Todo este período de<br />
tempo serviu para entender<br />
que um deputado tem um intenso<br />
trabalho de bastidores.<br />
É que quando os projectos<br />
chegam ao Plenário já passaram<br />
por muitas horas de<br />
discussão nas Comissões<br />
Parlamentares. Estas comissões<br />
integram os deputados<br />
em grupos de trabalho que ao<br />
longo de cada semana vão<br />
tratando de assuntos que<br />
visam a apresentação de propostas<br />
de forma a tornar as<br />
leis mais aplicáveis.<br />
Depois do almoço e da<br />
passagem pela categoria a<br />
comitiva prepara-se para entrar<br />
no Hemiciclo quando teve<br />
ocasião de se encontrar com<br />
Nuno Melo. Este deputado<br />
famalicense que <strong>é</strong> presidente<br />
do grupo Parlamentar do<br />
CDS/PP e presidente da<br />
Assembleia Municipal de<br />
Famalicão esta agora a arrumar<br />
a bagagem rumo ao<br />
Parlamento Europeu.<br />
Enquanto que pelos corredores<br />
a azafama era grande<br />
na sala do Parlamento tudo<br />
era passado a pente fino por<br />
policias, cães policias, detectores<br />
de metais, etc. Houve<br />
tempo ainda para falar na<br />
Sala dos Passos Perdidos,<br />
um espaço que servia em<br />
Tempos para os deputados<br />
prepararem estrat<strong>é</strong>gias e<br />
fumar o seu cigarro. Neste espaço<br />
encontrava-se uma ex-<br />
Jos<strong>é</strong> Socrates a discursar no Debate da Nação.<br />
posição “Arquitecto Ventura<br />
Terra (1866-1919) ” em homenagem<br />
ao autor do projecto original<br />
do Hemiciclo inaugurado<br />
em 1903.<br />
Chegada a hora de dar inicio<br />
ao debate do Estado da<br />
Nação, que iniciou com a intervenção<br />
do Primeiro-<br />
Ministro Jos<strong>é</strong> Sócrates onde<br />
sublinhou as respostas dadas<br />
pelo governo à crise com medidas<br />
adequadas para apoiar<br />
a economia.<br />
Sócrates falava da linha de<br />
rumo que visava modernizar<br />
a economia do reforço de<br />
115 milhões de euros para<br />
equipamentos sociais, da<br />
requalificação dos centros<br />
de Saúde entre outros assuntos.<br />
Da bancada o PSD Paulo<br />
Rangel classificou a intervenção<br />
do Primeiro-ministro<br />
como “ Sócrates nos pais das<br />
maravilhas”.<br />
Estava a decorrer um debate<br />
de alto nível político<br />
quando o insólito aconteceu.<br />
O ministro Manuel Pinho aponta<br />
dois “corninhos” à bancada<br />
do PCP.<br />
“ Os corninhos” destinavam-se<br />
a Bernardino Soares<br />
por causa de um tal cheque<br />
entregue nas minas de Aljustrel.<br />
Uma gafe que vai ficar<br />
para a história, tamb<strong>é</strong>m desta<br />
comitiva famalicense, que<br />
passou o dia com o deputado<br />
Socialista Nuno Sá.<br />
ANA RIBEIRO<br />
FILOMENA LAMEGO<br />
Sala de trabalho das comissões permanentes.<br />
Comitiva famalicense muito atenta ao debate.<br />
“A boca” de Nuno Sá: “Olha o menino guerreiro, parte II”, referindo-se a Rangel<br />
25
26<br />
Cerimónia realiza-se hoje, terça-feira, pelas<br />
17:00 horas, na Casa das Artes.<br />
Entrega diplomas aos<br />
funcionários municipais<br />
<strong>Armindo</strong> Costa, presidente da Câmara<br />
Municipal, entrega hoje, terça-feira, pelas 17<br />
horas na Casa das Artes, os diplomas aos funcionários<br />
do município que participaram em<br />
acções de formação no âmbito de uma candidatura<br />
apresentada ao Programa Operacional<br />
do Potencial Humano (POPH).<br />
No total foram promovidas 17 acções de<br />
formação, envolvendo 210 funcionários mu-<br />
nicipais, abrangendo 5.910 horas. As acções<br />
de formação visaram essencialmente a melhoria<br />
do desempenho e aperfeiçoamento dos<br />
funcionários, em diversas áreas de actuação.<br />
Estas acções decorreram em conjunto com<br />
a Agência de Desenvolvimento Regional do<br />
Vale do Ave – ADRAVE e foram realizadas nos<br />
meses de Novembro, Dezembro e Abril nas<br />
ins-talações da Universidade Lusíada.<br />
Quim Barreiros<br />
A Freguesia de Esmeriz<br />
<strong>é</strong> palco, nos dias 11 e 12<br />
de Julho, das habituais e<br />
grandiosas festas em<br />
honra de S. Marçal, este<br />
ano organizadas por uma<br />
comissão de festas composta,<br />
exclusivamente por<br />
mulheres.<br />
No primeiro dia de festividades,<br />
dia 11 de Julho,<br />
especial realce para o<br />
grandioso espectáculo do<br />
artista nacional, Quim<br />
Barreiros, pelas 23h30.<br />
A actuação deste conhecido<br />
artista acontece depois<br />
da subida ao palco da<br />
banda "Mexe aí", pelas<br />
21h30. A noite termina<br />
com uma grandiosa sessão<br />
de fogo-de-artifício.<br />
No domingo acontecem,<br />
a exemplo dos anos<br />
anteriores, as festividades<br />
de cariz religioso,<br />
sendo que logo pelas<br />
10h30 haverá missa campal,<br />
na Capela de S. Marçal,<br />
missa essa cantada<br />
pelo grupo coral da<br />
freguesia. Já pela tarde,<br />
às 17h00 terá lugar uma<br />
procissão, que conta com<br />
a participação da fanfarra<br />
dos Bombeiros Voluntários<br />
de Famalicão, diversos<br />
andores e anjinhos.<br />
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
na festa de S. Marçal<br />
em Esmeriz<br />
No final da procissão irá<br />
actuar ainda o conjunto<br />
Victor Rodrigues & Amigos.<br />
No final deste espectáculo<br />
a organização das<br />
festas irá promover o<br />
sorteio de uma viajem, do<br />
touro e de muitos outros<br />
pr<strong>é</strong>mios, por isso não percam<br />
a oportunidade de<br />
fazer festa e rumem a<br />
Esmeriz no próximo fim de<br />
semana.<br />
Ana Filipa Ribeiro
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
Coligação apresentou <strong>candidato</strong> ontem à noite.<br />
<strong>Armindo</strong> Costa<br />
pronto para novo desafio<br />
Depois de uma avaliação<br />
à situação política do<br />
Concelho e à conjuntura<br />
económica e social do<br />
País, <strong>Armindo</strong> Costa disse<br />
ter respondido ao apoio<br />
“inequívoco” dos partidos<br />
que suportam a Coligação<br />
“Mais Acção, Mais Famalicão”<br />
decidiu candidatar-me<br />
à Presidência da<br />
Câmara Municipal de Famalicão,<br />
nas Eleições<br />
Autárquicas do próximo<br />
dia 11 de Outubro.<br />
A sua candidatura “<strong>é</strong><br />
uma resposta positiva à<br />
escolha dos partidos que<br />
formam a coligação, mas <strong>é</strong><br />
tamb<strong>é</strong>m uma resposta<br />
positiva aos inúmeros<br />
apelos que, nos últimos<br />
meses, recebi de muitos<br />
<strong>Famalicense</strong>s anónimos.”<br />
Sublinhou o <strong>candidato</strong><br />
Ao assumir um novo<br />
compromisso com os <strong>Famalicense</strong>s,<br />
<strong>Armindo</strong><br />
Costa disse ser “com a<br />
verdade, que abraço com<br />
espírito de missão, com<br />
muita determinação e com<br />
grande motivação”.<br />
Candidato-me porque<br />
Famalicão precisa do<br />
nosso trabalho, da nossa<br />
experiência e da nossa seriedade,<br />
à frente dos destinos<br />
da Câmara Municipal.<br />
Candidata-se porque<br />
disse ter grandes projectos<br />
que não podem parar,<br />
em nome “da qualidade de<br />
vida dos <strong>Famalicense</strong>s”e<br />
porque lidera uma equipa<br />
que “<strong>é</strong> necessária para o<br />
desenvolvimento sustentado”<br />
do concelho de<br />
Famalicão.<br />
Falando da grave crise<br />
económica social e de valores<br />
<strong>Armindo</strong> Costa alertou<br />
para um tempo de<br />
grande exigência, que<br />
“reclama o trabalho e a<br />
dedicação dos mais experientes”.<br />
Recuando a 2001 o<br />
<strong>candidato</strong> salientou a divida<br />
que encontrou na<br />
Câmara “ equivalente a<br />
108 por cento da receita<br />
anual”e acrescentou que<br />
nos últimos oito anos,<br />
“pusemos as contas públicas<br />
em ordem e realizámos<br />
pequenas e grandes<br />
obras em todas as áreas e<br />
em todo o concelho”,<br />
sendo que hoje a divida equivale<br />
“ a 55 por cento da<br />
receita anual”. Com estas<br />
contas <strong>Armindo</strong> acrescentou<br />
que em 2001 a<br />
Câmara Municipal precisava<br />
“ de 13 meses de<br />
receita para pagar todas<br />
as dívidas e hoje precisa<br />
apenas de seis meses<br />
de receita para pagar o<br />
que deve à banca e aos<br />
fornecedores a tempo e<br />
horas”.<br />
A ampliação das redes<br />
de água e saneamento<br />
básico, a rede viária, a<br />
construção de polidesportivos,<br />
piscinas e pavilhões,<br />
a duplicação das<br />
verbas livres foram as<br />
obras destacadas por<br />
<strong>Armindo</strong> Costa que passou<br />
tamb<strong>é</strong>m pela resolução<br />
“o impasse em que<br />
estava mergulhado o projecto<br />
do Parque da Cidade”.Não<br />
ficou por aqui o<br />
discurso onde apontava<br />
obra feita e a reabilitação<br />
dos espaços públicos da<br />
cidade, a criação de centros<br />
cívicos nas freguesias,<br />
a ampliação dos<br />
cemit<strong>é</strong>rios, bem como o<br />
apoio as famílias mais pobres<br />
e necessitadas e o<br />
apoio aos idosos.<br />
<strong>Armindo</strong> Costa falou da<br />
construção e reabilitação<br />
de casa sociais, da dinamização<br />
da vida cultural<br />
da cidade, da construção<br />
do Centro de Estudos da<br />
Casa de Camilo, das iniciativas<br />
de apoio à juventude<br />
e ainda do novo tribunal<br />
de Famalicão sublinhando<br />
que “oito anos<br />
depois temos obra feita”.<br />
Orgulhoso do seu trabalho<br />
o <strong>candidato</strong> disse<br />
que Famalicão está no<br />
rumo certo e “<strong>é</strong> esse rumo<br />
que queremos seguir por<br />
mais quatro anos, para realizar<br />
grandes projectos<br />
que estão em fase de arranque”<br />
- e continuava - “a<br />
minha candidatura a um<br />
novo mandato, assenta<br />
em alguns princípios<br />
essenciais que passo a<br />
enumerar: continuar a<br />
fazer de Famalicão um<br />
pólo de bem-estar e desenvolvimento,<br />
onde a<br />
qualidade de vida seja um<br />
factor de orgulho para<br />
quem aqui vive e trabalha<br />
e um factor de atracção de<br />
novas pessoas e de novos<br />
investimentos; aprofundar<br />
as apostas no ambiente,<br />
na cultura, no desporto, na<br />
educação, na economia,<br />
na família, na juventude e<br />
na solidariedade como<br />
vectores estrat<strong>é</strong>gicos de<br />
actuação; defender a coesão<br />
social e económica<br />
do Município, com incentivos<br />
ao investimento, fomentando<br />
o emprego, e<br />
mantendo e alargando<br />
políticas sociais de apoio<br />
aos mais desprotegidos;<br />
defender de modo firme e<br />
intransigente os interesses<br />
do Município nos organismos<br />
regionais, nacionais<br />
e comunitários”.<br />
Com o objectivo “histórico”<br />
que quer cumprir<br />
nos próximos quatro anos,<br />
<strong>Armindo</strong> Costa promete<br />
alcançar uma taxa de<br />
cobertura de 100 por cento<br />
das redes de água e<br />
saneamento. Tamb<strong>é</strong>m o<br />
Parque da Cidade, o desporto,<br />
a cultura, a qualificação<br />
e a inovação tecnológica<br />
não ficou à<br />
margem das promessas<br />
do <strong>candidato</strong> que não esqueceu<br />
os equipamentos<br />
desportivos, bem como a<br />
construção de seis novos<br />
centros escolares.<br />
Salientando que existe<br />
obra feita <strong>Armindo</strong> Costa<br />
disse ainda ter ideias, ter<br />
novos projectos e uma<br />
visão estrat<strong>é</strong>gica global<br />
para o concelho.<br />
27
28<br />
Escola Secundária Padre<br />
Benjamim Salgado no<br />
ComCiência – St. Maria da Feira<br />
A Escola Secundária Padre<br />
Benjamim Salgado (ESPBS),<br />
Joane, Vila Nova de Famalicão,<br />
participou, nos dias 29 e 30 de<br />
Junho, na maior mostra de projectos<br />
de Ciência e Tecnologia<br />
nacional Na Escola<br />
ComCiência – Encontros e<br />
Desafios no Europarque, em<br />
Santa Maria da Feira.<br />
Os professores coordenadores<br />
levaram nove projectos<br />
das diversas áreas de ciências<br />
(Física, Química, Biologia,<br />
Geologia e Matemática) para<br />
essa mostra, que tinha como<br />
objectivo realçar e reforçar a<br />
importância do ensino experimental<br />
na aprendizagem. To-<br />
dos os objectivos propostos,<br />
aquando do início dos projectos,<br />
foram atingidos em pleno.<br />
As expectativas projectadas<br />
foram largamente superadas,<br />
quer para os alunos, quer para<br />
os professores directamente<br />
envolvidos nos mesmos. O espírito<br />
de cooperação e respeito<br />
gerado entre todos os envolvidos<br />
possibilitou a excelência do<br />
desenvolvimento dos trabalhos<br />
e transpareceu uma segurança<br />
e um “querer melhor participar”.<br />
Para isso, foi necessário um envolvimento<br />
emocional, acreditar<br />
no que se fazia e sentir prazer<br />
naquilo que se fazia! O elenco<br />
dos projectos escolhidos in-<br />
tegrou alguns já premiados,<br />
nomeadamente, os projectos<br />
“Quimicando - A ciência e a<br />
Tecnologia na Alimentação” e<br />
“Demonstrare… A Física na escola”<br />
que foram vencedores do<br />
1.ºpr<strong>é</strong>mio na 2.ª e 3.ªedição do<br />
concurso Ciência na Escola,<br />
promovido pela Fundação Ilídio<br />
Pinho. Outro projecto “ Biocombustíveis,<br />
Uma questão de sobrevivência...”<br />
que demonstra<br />
todas as potencialidades de<br />
combustíveis alternativos à utilização<br />
do petróleo e que<br />
obteve uma menção honrosa<br />
no 17º Concurso Jovens Cientistas<br />
e Investigadores.<br />
Na s<strong>é</strong>tima edição do concur-<br />
OPINIÃO<br />
Factos e comentários<br />
Este foi o título retirado<br />
de um longo artigo de<br />
Amadeu Gonçalves, no<br />
suplemento do Diário do<br />
Minho “CULTURA”, de 1º<br />
de Junho, onde se relata o<br />
que já começou em<br />
Seide: “ Comunidade dos<br />
leitores de Camilo”, sendo<br />
escolhida a obra do<br />
mesmo Memórias do Cárcere.<br />
Razão do título: Camilo<br />
<strong>é</strong> um grande contador de<br />
histórias.<br />
Acontece que as literaturas<br />
actuais, praticamente<br />
não têm histórias.<br />
Com certeza que seria<br />
por essas razoes que os<br />
mui ilustres fazedores dos<br />
programas de língua por-<br />
so Ciência na Escola 2008<br />
/2009 a ESPBS participou com<br />
dois projectos no âmbito da<br />
Matemática: “Uma Janela para<br />
a Matemática” e “A Matemática<br />
no Banco BES PBS” desenvolvidos<br />
por alunos do 3.º ciclo<br />
e secundário, respectivamente.<br />
O primeiro projecto consistiu na<br />
construção de um DVD interactivo<br />
com propostas de activi-<br />
tuguesa sanearam o<br />
nosso grande Camilo de<br />
lá estar?<br />
O meu interesse por<br />
esta obra de Camilo,<br />
adquirida em 72, não foi<br />
pela forma já muito apurada<br />
da escrita camiliana,<br />
mas para saber os traços<br />
biográficos de Jos<strong>é</strong> do<br />
Telhado.<br />
O melhor de tudo isto<br />
ainda <strong>é</strong> a conclusão que<br />
s’veio publicada na primeira<br />
edição na primeira<br />
edição.<br />
Aqui fica como aperitivo<br />
final essa caricatura<br />
camiliana.<br />
“ Fecham-se memorias.<br />
Há nelas uma grande<br />
lacuna. Eu devia ter dito<br />
dades práticas de aplicação da<br />
Matemática em contextos<br />
reais, tendo sido desenvolvido<br />
pelos alunos do 7.º A e 7.º B. O<br />
segundo projecto prendeu-se<br />
com a simulação de “operações<br />
bancárias”, recorrendo à modelação<br />
matemática e a software<br />
informático adequado.<br />
O Professor Attila Gören<br />
participou na mesa redonda<br />
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
“ Ainda hoje se lê Camilo”<br />
J. SILVA LOPES<br />
porque verdadeiramente<br />
ainda não sei porque foi”.<br />
Eis aqui por esta pequena<br />
amostra o verdadeiro<br />
motivo de continuar<br />
a ter sempre leitores.<br />
“Fazer Ciência com…”. O encontro,<br />
moderado por Eduardo<br />
Jorge Madureira, coordenador<br />
do Público na Escola, funcionou<br />
como espaço de partilha de<br />
experiências adquiridas no desenvolvimento<br />
de projectos nas<br />
áreas da Geologia, Biologia,<br />
Física e Química.
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
Centenário da I República<br />
A maçonaria confundia-se com<br />
os republicanos.<br />
Uma conferência sobre<br />
os vários movimentos<br />
maçons no país deu a conhecer<br />
as várias lojas existentes<br />
por altura de 1910. O<br />
orador, o doutorado António<br />
Ventura, distinguiu entre a<br />
maçonaria, que não tinha a<br />
política na agenda mas a<br />
carbonária já tinha. Alguns<br />
especialistas de história<br />
compareceram e solicitaram<br />
o esclarecimento de<br />
dúvidas, no Museu Bernardino<br />
Machado, sextafeira.<br />
Colaborador da Câmara<br />
Municipal, o catedrático pertence<br />
ao departamento de<br />
História da Faculdade de<br />
Letras de Lisboa e <strong>é</strong> conhecido<br />
no meio. António Ventura<br />
publicou mais de 20<br />
livros e editou artigos vários,<br />
foi um dos fundadores da<br />
Seara Nova , dirige uma revista<br />
e tem uma actividade<br />
historiográfica considerada<br />
como “muito elevada”.<br />
A relação da maçonaria<br />
com a república mereceu a<br />
atenção dos presentes. Um<br />
dos primeiros grandes<br />
nomes activos na <strong>é</strong>poca foi<br />
Machado dos Santos, em<br />
19 de Março de 1910 já<br />
havia uma comissão<br />
maçónica. Outro membro<br />
de relevo foi António Maria<br />
Silva, eles eram os mais<br />
altos responsáveis pela carbonária<br />
portuguesa. O<br />
próprio Bernardino<br />
Machado era grão-mestre<br />
e, como meio de divulgação,<br />
publicavam um boletim.<br />
AS LOJAS<br />
Muitas lojas começaram<br />
em actividade, a do Grande<br />
Oriente Lusitano ou a Loja<br />
Obreiros do Trabalho, trabalhavam<br />
de forma independente.<br />
Quatro anos<br />
antes, perfilavam-se congressos<br />
maçónicos em<br />
Coimbra ou Figueira da Foz.<br />
As lojas eram constituídas<br />
unicamente por homens. O<br />
presidente Bernardino<br />
Machado, como não tinha<br />
as quotas em dia, foi irradiado.<br />
Em 1907 deu-se o<br />
grande ano da expansão da<br />
carbonária no país.<br />
Com o advento da mudança,<br />
muitos maçons<br />
tornaram-se republicanos e<br />
o contrário tamb<strong>é</strong>m. Há<br />
nomes que se cruzavam<br />
como Cândido dos Reis ou<br />
Miguel Bombarda. A maçonaria<br />
esteve presente na<br />
república. O conferencista<br />
António Ventura indicava<br />
que, em Março de 1917, estavam<br />
registadas 97 lojas<br />
com a presença de duas mil<br />
pessoas. Hoje os cidadãos<br />
contactam a maçonaria por<br />
uma questão de “oportunismo”.<br />
O facto deu-se tamb<strong>é</strong>m<br />
depois do 25 de Abril, apostava-se<br />
na maçonaria para<br />
uma promoção pessoal e<br />
depois descartavam-se,<br />
quando conseguiam o que<br />
queriam. Já no tempo de<br />
Sidónio Pais, havia actividade<br />
de Bernardino<br />
Machado e António Jos<strong>é</strong> de<br />
Almeida, tamb<strong>é</strong>m presidente.<br />
Havia várias obe-<br />
diências paralelas e tinham<br />
em comum demolir a<br />
monarquia.<br />
PERSEGUIÇÕES<br />
“A maçonaria não instrumentalizou<br />
a república”, na<br />
acepção de António Ventura,<br />
mas foram eleitos<br />
Manuel Aguiar, Bernardino<br />
Machado e Magalhães<br />
Lima, com a incumbência<br />
de unir os republicanos.<br />
Com muitas dissidências, o<br />
ano de 1914 foi um “ano<br />
tremendo”, desde que se<br />
começou a discutir a<br />
primeira Constituição republicana,<br />
aprovada. O<br />
sidonismo levou a perseguições,<br />
muitas lojas foram<br />
assaltadas. O marechal<br />
Carmona era tamb<strong>é</strong>m ma-<br />
çon.<br />
O 28 de Maio proporcionou<br />
a unificação da família<br />
maçónica. “Na luta contra a<br />
ditadura, nas revoltas de<br />
1827 há muita presença de<br />
maçons”, esclarece o professor,<br />
para mais tarde citar:<br />
muitos foram exilados ou<br />
deportados. Como exemplo<br />
de outros países, em termos<br />
de comparação, nos EUA<br />
29<br />
havia centenas de milhar de<br />
maçons em actividade.<br />
Sabe-se que os cidadãos<br />
procuravam a maçonaria<br />
por motivos cívicos ou por<br />
um ideário político exacerbado<br />
e manifestavam-se<br />
quando se serviam da estrutura<br />
para atingir o poder.<br />
.<br />
FILIPE OLIVEIRA
30<br />
FARMÁCIAS<br />
SERVIÇO/ HORÁRIO<br />
ALARGADO<br />
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
7 de Julho<br />
Serviço:<br />
Nogueira e Riba de Ave<br />
Horário Alargado<br />
(at<strong>é</strong> 22h00):<br />
Barbosa e Martins<br />
Ventura<br />
8 de Julho<br />
Serviço:<br />
Valendo e Ribeirão<br />
Horário Alargado<br />
(at<strong>é</strong> 22h00):<br />
Calendário e Martins<br />
Ventura<br />
9 de Julho<br />
Serviço:<br />
Barbosa e Almeida e<br />
Sousa<br />
Horário Alargado<br />
(at<strong>é</strong> 22h00):<br />
Nogueira e Martins<br />
Ventura<br />
10 de Julho<br />
Serviço:<br />
Cameira e Bairro<br />
Horário Alargado<br />
(at<strong>é</strong> 22h00):<br />
Valongo e Martins<br />
Ventura<br />
11 de Julho<br />
Serviço:<br />
Central e Delães<br />
112 de Julho<br />
Serviço:<br />
Calendário e Riba d’ Ave<br />
13 de Julho<br />
Serviço:<br />
Nogueira e Ribeirão<br />
Horário Alargado<br />
(at<strong>é</strong> 22h00):<br />
Barbosa e Estação<br />
TELEFONES TELEFONES ÚTEIS<br />
Hospital<br />
de Famalicão:<br />
252 300 800<br />
Hospital Riba d’Ave:<br />
252 900 800<br />
Centro Saúde<br />
Famalicão:<br />
252 330 230<br />
Bombeiros Famalicão:<br />
252 301 112<br />
Bombeiros<br />
<strong>Famalicense</strong>s:<br />
252 322 055<br />
PSP: 252 373 375<br />
GNR : 252 501 360<br />
Táxis <strong>Famalicense</strong>s:<br />
252 311 642<br />
Taxitel:<br />
252 372 724<br />
OPINIÃO<br />
Delães tem pela frente mais um dilema...<br />
que delaenses terão que decidir!<br />
O PS liderado pelo Sr.<br />
Manuel Silva em Delães nos<br />
últimos 4 anos, fizeram um<br />
trabalho positivo superando<br />
expectativas, isso <strong>é</strong> inegável<br />
por todos, conseguiu protocolos<br />
com a Câmara Municipal<br />
importantes para Delães..<br />
A dúvida resiste no seguinte:<br />
O m<strong>é</strong>rito foi de Manuel<br />
Silva ou do PS?? Ou dos dois<br />
juntos?? Ou mais de uns do<br />
que outros?? Para que lado<br />
pende mais a balança???<br />
Factos:<br />
Manuel Silva há 8 anos, integrava<br />
as listas de independentes<br />
pelo MAF. Sempre foi<br />
uma pessoa activa na freguesia<br />
fora da política. Aqui<br />
Cantinho<br />
do Emprego<br />
começava a integrar-se na<br />
política local.<br />
Manuel Silva chegou a<br />
este cargo de Presidente devido<br />
à escolha do PS para ser<br />
<strong>candidato</strong> há 4 anos e o PS já<br />
sabia que Manuel Silva esteve<br />
numa lista independente<br />
anteriormente, e foi difícil a<br />
vitória sobre Luís Faustino<br />
que fez tamb<strong>é</strong>m um trabalho<br />
positivo em 3 anos e meio. Se<br />
não fosse o PS, talvez Manuel<br />
Silva não tivesse a visibilidade<br />
e os conhecimentos que<br />
tem hoje, mas uma coisa tamb<strong>é</strong>m<br />
<strong>é</strong> certa, em tempo de<br />
tomarmos as nossas opções<br />
de liberdade, este facto não<br />
implica que depois de ser escolha<br />
do PS, seja obrigado a<br />
estar preso ao PS por algo<br />
que ache que não se identifica<br />
no momento. De facto,<br />
Manuel Silva ganhou com a<br />
entrada no PS.<br />
PS em Delães venceu<br />
com Manuel Silva a liderar,<br />
facto que não tinha acontecido<br />
com outros dois <strong>candidato</strong>s<br />
anteriores. Ou seja,<br />
tamb<strong>é</strong>m <strong>é</strong> um facto que o PS<br />
ganhou com Manuel Silva.<br />
Manuel Silva esteve sempre<br />
longe do secretariado da<br />
concelhia do PS, pois a<br />
aliança aos militantes expulsos,<br />
assim o fazia prever. De<br />
repente os militantes expulsos<br />
reintegram novamente no<br />
PS, em ano de Autárquicas e<br />
requerem uma aproximação<br />
O Centro de Emprego de Vila Nova de Famalicão e o Centro Novas<br />
Oportunidades da Escola Secundária Camilo Branco estão a desenvolver acções<br />
concertadas, no sentido de chamarem novamente para a escola e para a formação<br />
jovens e adultos que, pelos mais variados motivos, a abandonaram sem concluírem<br />
as suas formações acad<strong>é</strong>micas.<br />
Neste processo de cooperação, vão estar no Centro de Emprego, no próximo dia<br />
17 deste mês de Julho, 152 jovens e adultos, oriundos das freguesias de Vila Nova<br />
de Famalicão, Gavião, Mouquim e Brufe, para participarem em acções de divulgação<br />
dinamizadas por animadores do CNO da Escola Secundária Camilo Branco.<br />
Estas acções têm como objectivo sensibilizar os jovens e adultos inscritos no<br />
Centro de Emprego para as novas oportunidades que o CNO lhes pode oferecer,<br />
tanto ao nível da conclusão da escolaridade básica obrigatória como ao nível da conclusão<br />
do 12º Ano.<br />
Este projecto de cooperação entre o Centro de Emprego e o CNO da Escola<br />
Secundária Camilo Branco integra-se num plano global de chamar de novo à escola<br />
o maior número possível de jovens e adultos, permitindo-lhes, por essa via, alcançarem<br />
níveis de formação que lhes vão permitir encarar o futuro com outra motivação<br />
e outras “armas”.<br />
No que toca a ofertas de emprego para esta semana, seleccionámos as seguintes:<br />
Oferta nº 587638221 que recruta uma empregada(o) para loja de com<strong>é</strong>rcio de<br />
fruta e produtos frescos.<br />
Oferta nº 587638282 que deseja recrutar motoristas de veículos pesados e articulados<br />
para efectuar serviços de pronto-socorro.<br />
Oferta nº 587638369 que procura uma empregada de loja de vestuário com boa<br />
apresentação.<br />
A oferta nº 587638403 procura uma costureira de malhas com experiência.<br />
A oferta nº 587637846 selecciona tamb<strong>é</strong>m costureira para trabalho em s<strong>é</strong>rie, com<br />
conhecimentos de recobrimento e corta e cose (malhas).<br />
Oferta nº 587638644 selecciona um chefe de linha com experiência em tecidos e<br />
ganga.<br />
A oferta nº 587638808 procura um pedreiro com experiência na área.<br />
A oferta nº 587638813 procura serventes de construção civil e obras públicas.<br />
A oferta nº 587639098 selecciona empregado de balcão com alguma experiência.<br />
A oferta nº 587639443 procura auxiliares de produção para efectuar transporte de<br />
materiais, paletização de pneus, ajudantes de operador de máquina, com carta de<br />
condução de ligeiros.<br />
Como sempre, só tem um caminho: para se candidatar a estas e outras ofertas de<br />
emprego, basta dirigir-se ao Centro de Emprego de Vila Nova de Famalicão.<br />
Há sempre um t<strong>é</strong>cnico de emprego disponível para o receber e para lhe fornecer<br />
dados sobre um possível emprego.<br />
de Manuel Silva à concelhia.<br />
As obras para Delães teve<br />
sempre no PS de Famalicão<br />
oposição forte. PS de Famalicão<br />
votava contra as obras<br />
mais que necessárias para<br />
Delães, tamb<strong>é</strong>m <strong>é</strong> um facto.<br />
Manuel Silva fez sempre<br />
um forcing total na Câmara<br />
Municipal para obter obra<br />
para Delães. E a Câmara Municipal<br />
apoiou Delães nesse<br />
sentido. Manuel Silva era elogiado<br />
inclusive por todos os<br />
socialistas e outros Delaenses<br />
que se enchiam de orgulho<br />
por ter um Presidente activo<br />
e sempre presente, chateando<br />
vezes sem conta os<br />
senhores da Câmara Municipal,<br />
mais tarde alguns socialistas<br />
mudam de opinião.<br />
Manuel Silva opta por não<br />
candidatar-se pelo PS, partido<br />
da qual acha que nada<br />
apoiou Delães, a não ser em<br />
campanha eleitoral… mas<br />
nunca disse que a equipa de<br />
PESSOAS que o acompanhou<br />
não o apoiou durante os<br />
4 anos.<br />
Manuel Silva pondera candidatar-se<br />
depois de apoio de<br />
várias pessoas, mas como independente!<br />
E tenta ter ao<br />
seu lado a equipa que o acompanhou…<br />
mas alguns<br />
negaram por fidelidade ao<br />
PS. Manuel Silva não disse<br />
mal da sua equipa, e at<strong>é</strong> compreendeu<br />
a fidelidade de uns<br />
para com o partido. Ao contrário<br />
de um manifesto que<br />
duvida-se ser de todos os militantes<br />
socialistas de Delães,<br />
que falou em “traição” e “abandono<br />
à sua equipa” por<br />
parte de Manuel Silva, e di-<br />
De 7 a 13 de Julho de 2009<br />
zendo que as obras de Delães<br />
foi do PS exclusivamente<br />
a nível geral. A JS de Delães<br />
fez um comunicado pelo menos<br />
mais sensato à situação.<br />
PS de Delães dá a entender<br />
no manifesto, que o mais<br />
importante <strong>é</strong> uma equipa,<br />
quase menosprezando quem<br />
lidera. Será que foi assim at<strong>é</strong><br />
agora?? Será assim daqui para<br />
a frente?? Farão o mesmo<br />
com o seu novo <strong>candidato</strong>??<br />
Ou o <strong>candidato</strong> pouco interessa??<br />
A pr<strong>é</strong>-campanha em Delães<br />
começou, cartazes já se<br />
vê nas principais Avenidas,<br />
tenho amigos de ambos os<br />
lados, a todos tenho um grande<br />
apreço, mas o que está em<br />
causa não <strong>é</strong> as amizades,<br />
mas sim Delães.<br />
ESTE DILEMA QUE OS<br />
DELAENSES TERÃO DE<br />
DECIDIR, PRENDE-SE NA<br />
CONSCIÊNCIA DE CADA<br />
UM, QUE TERÃO DE AVA-<br />
LIAR QUEM ACHA QUE FEZ<br />
MAIS POR DELÃES … E<br />
QUE FARÁ MAIS POR<br />
DELÃES.<br />
Eu tenho para já a minha<br />
inclinação de voto que prende-se<br />
exclusivamente pelos<br />
interesses da minha terra.<br />
A minha balança está inclinada<br />
para um dos lados.<br />
Mas muita coisa poderá<br />
mudar, porque sou livre… a<br />
ver nos próximos capítulos.<br />
MANUEL PEREIRA
De 07 a 13 de Julho de 2009 31<br />
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