Está confirmado! Armindo é candidato - O Povo Famalicense

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Dia a dia Por Mário C. Martins
Joane Vila…
Fazendo uma abordagem aos milhões
de euros que os Joanenses pagam
em impostos e taxas e comparando-os
com as transferências que
a Câmara Municipal faz para a Vila,
Sá Machado tirou a conclusão óbvia:
a Vila de Joane sai fortemente
penalizada comparativamente com
outras freguesias com muito
menor importância sócio-económica
e demográfica.
1.No sábado passado, Joane celebrou mais um
aniversário da elevação a Vila, com cerimónias concorridas
e participadas em que aquilo que se disse não resultou
das circunstâncias do momento, mas de uma
vivência do dia a dia, sentida, generosa, construtiva e
consequente.
Ivo Sá Machado, Presidente da Junta de Freguesia,
foi a figura das comemorações de mais um aniversário
da elevação de Joane a Vila. Frontal, como é seu timbre,
decidido nos caminhos que traçou e traça para os
Joanenses, Sá Machado fez a dissecação das suas relações
com a Câmara Municipal de Vila Nova de
Famalicão, pedindo respeito porque ainda é o único
Presidente de Junta em exercício de funções na Vila,
com a legitimidade democrática resultante dos votos
dos Joanenses.
A grande reflexão provocada por Sá Machado foi
sobre a Lei das Finanças Locais que permite que o
Poder Municipal distorça os seus objectivos de coesão
territorial com a mistura de outros interesses que não
têm rigorosamente nada a ver com esse objectivo.
Fazendo uma abordagem aos milhões de euros que os
Joanenses pagam em impostos e taxas e comparandoos
com as transferências que a Câmara Municipal faz
para a Vila, Sá Machado tirou a conclusão óbvia: a Vila
de Joane sai fortemente penalizada comparativamente
com outras freguesias com muito menor importância
sócio-económica e demográfica. Há que inverter esta
situação.
2.A Junta de Freguesia promoveu a inauguração de
uma nova sede, transformando o antigo Posto da GNR
na sede do Poder Local Democrático de Joane. Tratase
de uma transformação bem concebida que dá outra
operacionalidade aos vários serviços que a Junta presta
à comunidade, com Sá Machado a considerar que
não se trata da solução definitiva porque essa passa
pela construção de raiz de uma nova Sede de Junta.
Com isto se congratulou o Governador Civil de
Braga, Fernando Moniz, que lembrou os investimentos
que o Governo tem vindo a fazer em Joane, com saliência
para os investimentos na solidariedade social, no
novo quartel da GNR e no Centro Escolar que vai
trazer, como referiu Sá Machado, melhores condições
de aprendizagem aos alunos do 1º Ciclo da Vila.
O Vereador Leonel Rocha que substituiu o
Presidente da Câmara nas cerimónias, também se
referiu a estes investimentos que, tendo a chancela do
Governo, não deixam de ser também utilizados pela
Câmara Municipal como apostas suas no desenvolvimento
e na qualidade de vida dos Joanenses. Aqui não
há volta a dar: as grandes obras em Joane são da responsabilidade
do Governo e não da Câmara Municipal.
De 7 a 13 de Julho de 2009
4.O centro da Vila de
Joane está a passar por
uma verdadeira revolução. Depois da novela por que
passou o arranjo urbanístico do Largo 3 de Julho (dia oficial
da elevação de Joane a Vila), com a Câmara
Municipal a andar, durante largos meses, com um pé
dentro e outro fora do processo), chegou agora a vez da
demolição das antigas instalações da “Estamparia
Rafael”, um processo sempre estimulado e acarinhado
pelo Presidente da Junta de Joane.
Ali, retirados os escombros, vai nascer uma nova
frente de desenvolvimento para a Vila de Joane que se
espera de ambição e modernidade.
5.O dia das comemorações da elevação de Joane a
Vila foi também o momento escolhido para inaugurar as
instalações do Gabinete de Inserção Profissional (GIP),
na antiga Sede da Junta.
Em concurso nacional, o GIP foi atribuído à ACIP,
mas um protocolo exemplar celebrado entre esta cooperativa
e a Junta de Freguesia, permite que a estrutura
vá funcionar num espaço central e de fácil acesso.
No “Dia da Vila”, as pessoas foram a preocupação
fundamental, como bem salientou o Presidente da
Junta, Sá Machado. O GIP é um serviço permanente
de apoio ao emprego que vai servir uma vasta área
operária e industrial que inclui Vermoim, Pousada,
Mogege e Joane. É uma espécie de Centro de
Emprego, com disponibilidade permanente para as pessoas.
Nada de mais relevante do que colocá-lo ao serviço
dos Joanenses num dia de significado tão profundo
para todos.