Santos Oliveira “liberta-se” do PS - O Povo Famalicense
Santos Oliveira “liberta-se” do PS - O Povo Famalicense
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Pág. 3<br />
Págs. 11, 12 e 13<br />
Aniversário da Revolução:<br />
discursos “ensombra<strong>do</strong>s”<br />
pela crise<br />
www.opovofamalicense.com<br />
DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano IX n.º 479 de 28 de Abril a 4 de Maio de 2009 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA<br />
<strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong><br />
<strong>“liberta</strong>-<strong>se”</strong><br />
<strong>do</strong> <strong>PS</strong><br />
Contra<br />
as “práticas”<br />
da concelhia,<br />
militante histórico<br />
desfilia-se<br />
<strong>do</strong> parti<strong>do</strong>.<br />
Pág. 2<br />
I<strong>do</strong>so perde membro<br />
em acidente<br />
envolven<strong>do</strong> autocarro
2<br />
Notícias de Famalicão<br />
25 DE ABRIL<br />
Costumo estar presente, desde o início, nas cerimónias<br />
oficiais <strong>do</strong> 25 de Abril de 1974 nos Paços <strong>do</strong><br />
Concelho. Não me preocupa o número de pessoas que<br />
aparecem. Não costumam ser muitas, mas são as suficientes<br />
para encher o Salão Nobre e ainda transbordar<br />
para fora dele.<br />
Outras pessoas têm este mesmo hábito de respeitar<br />
o 25 de Abril e entre elas permita-se-me que destaque o<br />
Monsenhor Joaquim Fernandes. Nunca exerceu funções<br />
políticas, sempre procurou bom entendimento com<br />
todas as câmaras (sem deixar de fazer as críticas que entende<br />
dever fazer) e não falha no convite que recebe para<br />
estar presente nas comemorações oficiais <strong>do</strong> 25 de<br />
Abril.<br />
Tenho muito pena, entretanto, que o nosso capitão<br />
de Abril José Luís Bacelar Ferreira tenha deixa<strong>do</strong> de ser<br />
um convida<strong>do</strong>, com lugar especial, nestas cerimónias.<br />
As razões que determinaram esse afastamento não honram<br />
nem o <strong>PS</strong>D que tomou essa iniciativa por meras<br />
razões político-partidárias, nem o <strong>PS</strong> e demais parti<strong>do</strong>s<br />
que tal consentiram. Esta discriminação tem ainda mais<br />
significa<strong>do</strong> num ano que se homenagearam os presidentes<br />
da Câmara depois de 25 de Abril.<br />
Uma palavra sempre para a Banda de Música que<br />
oferece um <strong>do</strong>s momento mais bonitos das cerimónias.<br />
Se tivesse poder para tal, fazia um contrato com as bandas<br />
de música <strong>do</strong> concelho para regularmente actuarem<br />
e passearem pelas ruas da cidade para as pessoas<br />
poderem ver “a banda passar” .<br />
www.euvieusei.blogspot.com<br />
25 Abril 2009<br />
ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA<br />
Liberdade<br />
Não nos podemos esquecer<br />
da ditadura municipal.<br />
As pessoas estão impedidas<br />
de falar mal <strong>do</strong> senhor<br />
presidente <strong>do</strong> concelho.<br />
PUBLICADA POR FAMALICENSE 7 COMENTÁRIOS<br />
ETIQUETAS: NÃO EXISTE DEMOCRACIA<br />
NA CÂMARA DE FAMALICÃO<br />
Um homem com cerca de<br />
80 anos perdeu o pé inferior<br />
direito quan<strong>do</strong> caiu de um autocarro<br />
em andamento.<br />
A Universidade Lusíada de Vila Nova de<br />
Famalicão, realiza hoje (dia 28 de Abril,<br />
quarta-feira), pelas 18h, a Palestra "Cer-tificação<br />
de Sistemas de Gestão Inte-gra<strong>do</strong>s,<br />
Qualidade, Ambiente, segurança e Responsabilidade<br />
Social".<br />
A palestra é proferida pelos ora<strong>do</strong>res<br />
Hermano Correia e Ricar<strong>do</strong> Teixeira da<br />
APCER – Associação Portuguesa de Certificação.<br />
Esta palestra abordará um conjunto<br />
de temáticas relacionadas sobre os Sistemas<br />
Integra<strong>do</strong>s de Gestão, o enquadramento<br />
das Normas ISO 9001, ISO 14001,<br />
OHSAS 18001 e SA 8000, entre outras<br />
questões.<br />
O acidente ocorreu em<br />
Riba de Ave, cerca das 15h<br />
35 da passada sexta-feira.<br />
Segun<strong>do</strong> testemunhas que<br />
presenciaram a situação, o<br />
i<strong>do</strong>so caiu <strong>do</strong> autocarro em<br />
andamento, uma vez que a<br />
porta estaria ainda aberta. O<br />
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De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
Caiu de autocarro em andamento<br />
e perdeu membro inferior<br />
Lusíada: palestra sobre<br />
certificação<br />
corpo <strong>do</strong> homem de 80 anos<br />
ficou perto da viatura pesada<br />
o suficiente para que esta lhe<br />
passasse com os roda<strong>do</strong>s<br />
traseiros por cima <strong>do</strong>s membros<br />
inferiores.<br />
Segun<strong>do</strong> O <strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong><br />
conseguiu apurar a<br />
pressão <strong>do</strong> peso <strong>do</strong> autocarro<br />
sobre os membros inferiores<br />
<strong>do</strong> i<strong>do</strong>so levou à perda imediata<br />
<strong>do</strong> pé direito e à fractura<br />
<strong>do</strong> fémur. Apesar da violência<br />
<strong>do</strong> acidente o homem de 80<br />
anos estaria consciente<br />
quan<strong>do</strong> chegaram os meios<br />
de socorro ao local. Ao que apurámos<br />
não terá consegui<strong>do</strong>,<br />
contu<strong>do</strong>, explicar exactamente<br />
em que circunstâncias<br />
ocorreu o acidente.<br />
No socorro à vítima estiveram<br />
os Bombeiros Voluntários<br />
de Riba de Ave, com<br />
<strong>do</strong>is homens e uma viatura, e<br />
ainda a Viatura Médica de<br />
Emergência de Guimarães. O<br />
feri<strong>do</strong> grave foi transporta<strong>do</strong><br />
ao Hospital de S. João, no<br />
Porto. S.R.G.<br />
Com tanto caminho em terra que ainda se vê concelho fora,<br />
é assim que se encontra um precioso monte de paralelo,<br />
esqueci<strong>do</strong> e aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> (pelo menos assim indicia o erva<strong>do</strong> que já quase o<br />
cobre!), algures por um espaço público da freguesia da Carreira...
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
Contra as práticas da concelhia e não contra o parti<strong>do</strong><br />
<strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> aban<strong>do</strong>na o <strong>PS</strong><br />
<strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> deixou de<br />
ser militante <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista.<br />
O próprio confirmou a’ O<br />
<strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong> que procedeu<br />
ontem (segunda-feira)<br />
à entrega <strong>do</strong> cartão à direcção<br />
nacional <strong>do</strong> parti<strong>do</strong>,<br />
com sede em Lisboa, no<br />
Largo <strong>do</strong> Rato.<br />
Numa carta dirigida a José<br />
Sócrates, Secretário-Geral<br />
<strong>do</strong> <strong>PS</strong>, <strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> entrega<br />
o cartão e expõe as razões<br />
que o levam a aban<strong>do</strong>nar o<br />
parti<strong>do</strong> no qual milita há anos.<br />
O famalicense adiantou-nos<br />
que dirigiu também por carta<br />
ao presidente da Comissão<br />
Política Concelhia, Fernan<strong>do</strong><br />
Moniz, e ao presidente da<br />
Federação Distrital de Braga,<br />
Joaquim Barreto.<br />
<strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> fundamenta<br />
a sua decisão em “práticas<br />
dentro <strong>do</strong> parti<strong>do</strong>” com as<br />
quais não concorda, e assume<br />
que a “gota de água” foi<br />
ter ti<strong>do</strong> conhecimento, como<br />
de resto demos conta na<br />
edição da semana passada<br />
deste semanário, de que<br />
Duarte <strong>Santos</strong>, militante expulso<br />
<strong>do</strong> parti<strong>do</strong> num perío<strong>do</strong><br />
interno conturba<strong>do</strong> juntamente<br />
com Fernan<strong>do</strong> Salga<strong>do</strong>,<br />
pode estar à beira de refi-<br />
lia<strong>do</strong>. O famalicense frisa que<br />
a sua discordância com este<br />
processo nada tem a ver com<br />
a pessoa de Duarte <strong>Santos</strong>,<br />
pessoa que “estima e respeita”,<br />
mas com a prática que, tal<br />
como outras a que diz que<br />
vem assistin<strong>do</strong>, “não credibilizam<br />
os processos e o parti<strong>do</strong>”.<br />
<strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> abre o<br />
coração acerca desta questão<br />
para explicar por que não<br />
compreende estes processos<br />
que o parti<strong>do</strong> assume para<br />
posteriormente voltar atrás. É<br />
que, sen<strong>do</strong> ele à data presidente<br />
da Comissão Administrativa<br />
que instruiu o processo<br />
de expulsão daqueles <strong>do</strong>is<br />
militantes, sente com este<br />
recuo que “quem estava mal<br />
era eu e não o parti<strong>do</strong>”. E conclui<br />
a propósito: “se era eu<br />
que estava mal então vou-me<br />
embora…”.<br />
<strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> diz ainda<br />
que escreveu a carta ao<br />
Secretário-Geral e restantes<br />
dirigentes partidários especificamente<br />
no dia 25 de Abril,<br />
dan<strong>do</strong> com isso um sinal de<br />
que “há pessoas que se libertam<br />
de diferentes formas”.<br />
Esta é uma data que passa<br />
então a significar o aban<strong>do</strong>no<br />
formal <strong>do</strong> seu parti<strong>do</strong> de sem-<br />
pre.<br />
O famalicense sublinha<br />
que continua a rever-se no<br />
Parti<strong>do</strong> Socialista e nos valores<br />
em que sustenta a sua<br />
forma de actuação política,<br />
mas que não se revê no modelo<br />
local de gestão <strong>do</strong> parti<strong>do</strong>.<br />
São coisas que reiteradamente<br />
distingue para que<br />
não fique implícito que este é<br />
um virar de costas total ao <strong>PS</strong>.<br />
<strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> salienta que<br />
irá continuar a apoiar o parti<strong>do</strong><br />
a nível nacional, e que<br />
também irá apoiar a candidatura<br />
de Reis Campos à<br />
presidência da Câmara Muni-<br />
500 figurantes e 50 merca<strong>do</strong>res numa organização que de ano para ano se agiganta<br />
Feira Medieval e Quinhentista de volta à cidade<br />
de 30 de Abril a 3 de Maio<br />
A cidade de Vila Nova de<br />
Famalicão volta a engalanarse,<br />
de 30 de Abril a 3 de Maio,<br />
para mais uma edição da Feira<br />
Medieval Quinhentista,<br />
uma inciativa que ano após<br />
ano conquista mais interesse<br />
pela difelidade com que retrata<br />
usos e costumes de uma<br />
época longínqua.<br />
O certame, organiza<strong>do</strong><br />
pelo curso de Animação Sóciocultural<br />
da Escola Profissional<br />
Cior, e que conta com a<br />
colaboração da Câmara<br />
Municipal, foi ontem (segunda-feira,<br />
apresenta<strong>do</strong> á comunicação<br />
social em conferência<br />
de imprensa.<br />
A feira, que este ano conta<br />
com mais um dia, irá ter ao<br />
to<strong>do</strong> cerca de cinco centenas<br />
de figurantes, numa organização<br />
que de ano para ano se<br />
agiganta e que volta a tomar<br />
conta da Praça D. Maria II.<br />
Tem ainda 50 entidades participantes,<br />
e segun<strong>do</strong> o professor<br />
coordena<strong>do</strong>r da iniciativa,<br />
Luís Bessa, tem ti<strong>do</strong><br />
cada vez mais procura por<br />
parte de merca<strong>do</strong>res, nomeadamente<br />
espanhóis.<br />
A feira, que se inscreve no<br />
século XIV, o perío<strong>do</strong> conturba<strong>do</strong><br />
da reconquista aos<br />
mouros, volta a ter iniciativas<br />
de grande envergadura.<br />
To<strong>do</strong>s os dias ocorrerá o chama<strong>do</strong><br />
“Assalto ao Castelo”,<br />
uma iniciativa vistosa que terá<br />
lugar to<strong>do</strong>s os dias às 21h30,<br />
excepção feita ao último dia<br />
de feira (<strong>do</strong>mingo), em que o<br />
“Assalto” terá lugar pelas<br />
17h30. Destaque ainda para<br />
o Cortejo, às 19h00 <strong>do</strong> primeiro<br />
dia de Feira. O espaço<br />
de merca<strong>do</strong> de produtos tradicionais<br />
estará aberto to<strong>do</strong>s os<br />
dias entre as 09h00 e as<br />
00h30, sen<strong>do</strong> que também no<br />
Domingo abre uma hora mais<br />
tarde para fechar às 22h00.<br />
No restante a Feira Medieval<br />
e Quinhentista continua a<br />
contar com os habituais jogos<br />
tradicionais da época, danças<br />
títpicas, e outras abordagens<br />
próprias da época.<br />
A Feira Medieval foi considera<br />
pelo presidente da<br />
Câmara Municipal, Armin<strong>do</strong><br />
Costa, como “um evento cultural<br />
de referência no Município”<br />
e uma “das melhores iniciativas<br />
de animação da<br />
cidade”. Entende o edil que,<br />
“para além <strong>do</strong> seu carácter<br />
lúdico, educativo e turístico, a<br />
Feira Medievel e Quinhentista<br />
de Famalicão destaca-se pelo<br />
seu cariz histórico e cultural<br />
– revelan<strong>do</strong> um esforço<br />
notável no senti<strong>do</strong> de preservar<br />
a representação genuína<br />
<strong>do</strong>s momentos históricos retrata<strong>do</strong>s”.<br />
Para Armin<strong>do</strong> Costa são<br />
iniciativas como esta que “fazem<br />
de Famalicão uma terra<br />
das artes e da cultura, onde<br />
to<strong>do</strong>s participam com os seus<br />
projectos e com as suas ideias”.<br />
Reconheceu que resulta<br />
essencialmente “<strong>do</strong> esforço,<br />
da criatividade e da dedicação<br />
daquela comunidade<br />
educativa”, e entende que as<br />
provas dadas permitem confiança<br />
em mais um sucesso da<br />
edição deste ano: “penso que<br />
estão criadas as condições<br />
para um evento de grande<br />
sucesso, com uma forte ade-<br />
3<br />
cipal.<br />
A sua decisão assume<br />
assim contornos de protesto<br />
contra a forma como o <strong>PS</strong><br />
famalicense vem sen<strong>do</strong> dirigi<strong>do</strong>:<br />
“o facto é que, o que se<br />
passa em Famalicão, não me<br />
diz absolutamente nada em<br />
termos de ética e de valores,<br />
e nesta medida não podia<br />
tomar outra posição que não<br />
esta”. Termina dizen<strong>do</strong> que<br />
não vale a pena tentarem,<br />
que não voltará atrás com a<br />
sua decisão.<br />
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES<br />
são popular, transforman<strong>do</strong> a<br />
Feira Medieval e Quinhentista<br />
numa grande festa, onde a<br />
História, a Cultura e a Educação<br />
andam de mãos dadas”.<br />
Sublinhan<strong>do</strong> a importância<br />
que o evento assume para o<br />
concelho, o edil famalicense<br />
aproveitou pata agradecer à<br />
Escola Profissional Cior pelo<br />
“excelente trabalho desenvolvi<strong>do</strong><br />
na formação <strong>do</strong>s recursos<br />
humanos famalicenses”.<br />
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
4<br />
É O POVO A FALAR...<br />
Um abraço contra a “raiva” e o “ódio”<br />
que se instalaram no <strong>PS</strong> Famalicão<br />
A manta de retalhos em que a secção de Famalicão <strong>do</strong><br />
Parti<strong>do</strong> Socialista há uma dúzia de anos está transformada, por<br />
acção directa e/ou complacência das suas principais figuras de<br />
proa, já não estica mais. Confronta<strong>do</strong> com um ciclo eleitoral<br />
particularmente exigente, o seu actual líder optou por cerzir os<br />
trapos disponíveis, primeiro, para só depois acrescentar o pano<br />
adequa<strong>do</strong> ao tamanho exagera<strong>do</strong> de uma estrutura partidária<br />
que nos últimos anos só organicamente tem cresci<strong>do</strong> – e,<br />
mesmo assim, unicamente para servir os desígnios circunstanciais<br />
deste ou daquele grupo ou para ajustar a cotação, na<br />
bolsa de valores interna, de um ou outro dirigente aposta<strong>do</strong> em<br />
fazer carreira política.<br />
Os resulta<strong>do</strong>s dessa estratégia arriscada estão à vista: alguns<br />
<strong>do</strong>s supostos esteios internos de Fernan<strong>do</strong> Moniz abanaram<br />
com o negocia<strong>do</strong> reingresso de Duarte <strong>Santos</strong>, um <strong>do</strong>s<br />
promotores <strong>do</strong> arreme<strong>do</strong> de eleições para a comissão política<br />
concelhia promovi<strong>do</strong> na praça pública em 17 de Dezembro de<br />
2005. António José <strong>do</strong>s <strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong>, presidente da comissão<br />
de gestão <strong>do</strong> <strong>PS</strong> Famalicão à data <strong>do</strong> lamentável episódio<br />
da “roulotte”, é, pelo que vai transpiran<strong>do</strong> da sede concelhia<br />
para o exterior, o rosto mais visível <strong>do</strong> desconforto gera<strong>do</strong> entre<br />
os socialistas famalicenses por esta tentativa espúria de reabilitação<br />
partidária de um <strong>do</strong>s mais combativos adversários internos<br />
de Moniz, apesar de ter si<strong>do</strong>, transitoriamente, um <strong>do</strong>s<br />
seus lugares-tenente nas autárquicas de 2001.<br />
Ao apresentar a sua demissão <strong>do</strong> <strong>PS</strong> neste contexto de realinhamentos<br />
vários e unidade artificialmente forçada, <strong>Santos</strong><br />
<strong>Oliveira</strong> vem questionar o senti<strong>do</strong>, a oportunidade e o alcance<br />
político da estratégia de reconquista <strong>do</strong> poder municipal em<br />
que Moniz está empenha<strong>do</strong>. Mais: ao demarcar-se dessa estratégia<br />
escassos dias depois de O <strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong>, em<br />
primeira mão, ter noticia<strong>do</strong> as condições colocadas pelo militante<br />
expulso aos líderes concelhio e distrital <strong>do</strong>s socialistas<br />
para voltar ao parti<strong>do</strong>, <strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> vem evidenciar que no<br />
<strong>PS</strong> continuam por sarar as feridas mais profundas abertas durante<br />
anos e anos de disputas fraticidas. De outra forma, como<br />
Lions Clube de Famalicão<br />
comemorou<br />
32.º aniversário<br />
No passa<strong>do</strong> dia 18 de<br />
Abril, o Lions Clube de Vila<br />
Nova de Famalicão comemorou<br />
mais uma ano de actividade,<br />
com a entrada de <strong>do</strong>is<br />
jovens sócios, vê o seu quadro<br />
social aumentar com<br />
perspectivas de sucesso.<br />
O jantar comemorativo realizou-se<br />
num restaurante <strong>do</strong><br />
Louro, num ambiente de<br />
amizade e companheirismo,<br />
contan<strong>do</strong> com a presença de<br />
ilustres convida<strong>do</strong>s, nomeadamente,<br />
o prove<strong>do</strong>r da Santa<br />
Casa da Misericórdia e esposa,<br />
o vice-presidente da<br />
Câmara, Leonel Rocha, e o<br />
presidente <strong>do</strong> Rotary Club de<br />
Vila Nova de Famalicão.<br />
Importante foi também a representação<br />
de vários clubes<br />
entender que os mais orto<strong>do</strong>xos segui<strong>do</strong>res <strong>do</strong> líder concelhio<br />
tenham ti<strong>do</strong> necessidade de impregnar o argumentário de<br />
Moniz com termos como “raiva” e “ódio”?<br />
No quadro em que esta rotura acontece, <strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong><br />
presta ao <strong>PS</strong> Famalicão um último e relevante serviço, tanto ou<br />
mais importante que a sobrevivência assegurada durante o<br />
tempo de balcanização interna em que foi chama<strong>do</strong> a presidir,<br />
em condições muito difíceis, a uma comissão de gestão que<br />
teve de enfrentar o desafio das eleições autárquicas de 2005.<br />
Estou a referir-me à credibilização política, porventura o aspecto<br />
mais descura<strong>do</strong> por Moniz desde que voltou a liderar o<br />
<strong>PS</strong> Famalicão.<br />
Na verdade, o PREC (processo de reabilitação em curso)<br />
entre os socialistas da nossa terra parece não ter a credibilidade<br />
<strong>do</strong> <strong>PS</strong> nos seus objectivos cimeiros. Os valores, os princípios<br />
e a forma como terá de ser alcançada a pacificação interna<br />
parecem ter si<strong>do</strong> sacrifica<strong>do</strong>s a uma unidade que é vital aparentar<br />
numa conjuntura eleitoral decisiva para o futuro político<br />
de Fernan<strong>do</strong> Moniz. Em consequência, sucedem-se os apelos<br />
(ocos na substância, tantas vezes) para que se olhe para a<br />
frente e se passe uma esponja sobre o passa<strong>do</strong>. E ao mínimo<br />
sinal de crítica, levantam-se das suas sinecuras os sena<strong>do</strong>res<br />
e os guardiões <strong>do</strong> templo, de de<strong>do</strong> em riste, acusan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s<br />
quantos pensam de forma diferente de conluio com as forças<br />
<strong>do</strong> mal, personificadas num Armin<strong>do</strong> Costa feri<strong>do</strong> de morte por<br />
negócios e interesses mais ou menos inconfessáveis.<br />
Infelizmente, quase 35 anos depois da abertura da sua<br />
primeira sede, num espaço onde antes e depois <strong>do</strong> 25 de Abril<br />
fervilharam muitos debates e ideias generosas, ali na Rua de<br />
Alves Roçadas, o <strong>PS</strong> Famalicão dá mostras de continuar a ser<br />
apenas uma máquina de poder alavancada por uma série de agentes<br />
políticos que, pelos vistos, já esqueceram a ética republicana,<br />
a declaração de princípios e os estatutos <strong>do</strong> parti<strong>do</strong>.<br />
Se o não ignorassem ostensivamente como ignoram, talvez evitassem<br />
os dislates e os excessos retóricos e uma estratégia<br />
que, por não resultar de uma debate interno sério e alarga<strong>do</strong>,<br />
Lions, considera a estrutura<br />
de Famalicão, que tornaram<br />
este evento numa verdadeira<br />
festa.<br />
Como habitualmente realizamos<br />
durante o jantar uma<br />
tômbola, cuja receita reverteu<br />
a favor das vítimas <strong>do</strong> câncro<br />
da mama, a conceder através<br />
da “Associação <strong>do</strong> Voluntaria<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong> hospital de São João<br />
de Deus de Vila Nova de<br />
Famalicão”.<br />
O Lions Clube de Famalicão,<br />
que vem promoven<strong>do</strong><br />
diversas iniciativas de angariação<br />
de fun<strong>do</strong>s para acusas<br />
diversas, aproveita para agradecer<br />
a todas as empresas<br />
e estabelecimentos comerciais<br />
que com ele colaboraram,<br />
tornan<strong>do</strong> possível a<br />
realização desta tômbola.<br />
Afinal, comenta o Lions, a receita<br />
reverte para uma “causa<br />
nobre”.<br />
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
tem a sua eficácia dependente de quem, sem méritos nem<br />
créditos políticos suficientes, em 2005 se disponibilizou para<br />
ser candidato <strong>do</strong> <strong>PS</strong> à presidência da Câmara da Trofa depois<br />
de a comissão de gestão liderada por <strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> e a direcção<br />
distrital socialista - presidida pelo mesmo Joaquim<br />
Barreto que agora aparece a patrocinar o seu reingresso! -,<br />
terem opta<strong>do</strong> por candidatar António Barbosa em Famalicão.<br />
A História há-de contar muitas estórias sobre estes “anos da<br />
brasa” para os socialistas da nossa terra. Ao <strong>PS</strong> Famalicão - a<br />
começar pelo seu líder! –, é de se exigir congruência com os<br />
princípios funda<strong>do</strong>res <strong>do</strong> <strong>PS</strong> e merecimento suficiente para os<br />
seus actuais dirigentes se abrigarem debaixo da mesma bandeira<br />
que, ao longo <strong>do</strong>s últimos 36 anos, tem si<strong>do</strong> empunhada<br />
por homens como o nosso conterrâneo Arman<strong>do</strong> Bacelar,<br />
Mário Soares, Salga<strong>do</strong> Zenha, Manuel Tito de Morais, Mário<br />
Cal Brandão, António Mace<strong>do</strong>, Jorge Sampaio ou Ferro<br />
Rodrigues.<br />
É neste contexto que, gradualmente, tem emergi<strong>do</strong> a figura<br />
de José Carlos Reis Campos. Mobiliza<strong>do</strong> por Moniz para a ingrata<br />
tarefa de tentar disputar a presidência da Câmara de<br />
Famalicão com Armin<strong>do</strong> Costa, a este independente competirá<br />
trilhar o caminho da credibilização de processos de actuação,<br />
tanto na equipas como na formulação de propostas políticas.<br />
Se o conseguir, ficará mais perto <strong>do</strong>s seus objectivos eleitorais<br />
e iluminará o caminho que o <strong>PS</strong> Famalicão tem necessidade de<br />
fazer até à sua completa regeneração. Terá ele condições para<br />
lutar pela vitória em Outubro num quadro político-partidário<br />
com este?<br />
(No fun<strong>do</strong>, é esta a principal questão que aos socialistas de<br />
Famalicão levanta o pedi<strong>do</strong> de demissão de <strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> –<br />
meu Amigo há mais de 40 anos, já agora, que nunca me coibi<br />
de criticar sempre que entendi dever fazê-lo. Daqui, Tozé, o<br />
meu abraço fraterno e cúmplice).<br />
"Noites de Insónia" esta 5.ª-Feira<br />
em S. Miguel de Seide<br />
A Casa-Museu Camilo<br />
Castelo Branco desafia os<br />
leitores da obra camiliana a<br />
participarem em “Noites de<br />
Insónia”, uma iniciativa que<br />
arranca na próxima quintafeira,<br />
dia 30 de Abril, pelas<br />
21h30, na casa onde o escritor<br />
viveu, em S. Miguel de<br />
Seide, Vila Nova de Famalicão.<br />
Num ambiente informal<br />
e descontraí<strong>do</strong>, a iniciativa<br />
tem como finalidade explorar<br />
de uma forma diferente,<br />
menos erudita e menos académica,<br />
os textos <strong>do</strong> génio<br />
de S. Miguel de Seide.<br />
Ten<strong>do</strong> como media<strong>do</strong>r<br />
Cândi<strong>do</strong> <strong>Oliveira</strong> Martins,<br />
professor da Universidade<br />
Católica Portuguesa, a iniciativa<br />
irá decorrer mensal-mente<br />
ao longo de 2009. Na atmosfera<br />
mágica da Casa de<br />
Camilo e com actividadessurpresa<br />
para cada sessão,<br />
os participantes são incita<strong>do</strong>s<br />
a descobrir novas formas de<br />
interpretar a obra camiliana,<br />
uni<strong>do</strong>s pelo gosto e curiosidade.<br />
Para cada encontro,<br />
haverá a escolha prévia de<br />
uma obra <strong>do</strong> escritor, <strong>do</strong>nde<br />
serão retira<strong>do</strong>s breves excertos,<br />
segui<strong>do</strong>s da livre discussão<br />
em grupo.<br />
Do desenvolvimento desta<br />
comunidade de leitores resultará<br />
assim o gosto pela<br />
leitura e a conversa sobre o<br />
que se lê; a troca de opiniões<br />
CARLOS DE SOUSA<br />
Leitura e debate pela noite<br />
dentro na Casa de Camilo<br />
e de pontos de vista; as associações<br />
de textos e as afinida-des<br />
electivas – geran<strong>do</strong>se<br />
certas cumplicidades e o<br />
gosto por uma leitura mais<br />
activa e partilhada.<br />
Como objectivos, pretende-se<br />
que um pequeno e heterogéneo<br />
grupo de leitores<br />
cruze ideias acerca <strong>do</strong>s livros<br />
apresenta<strong>do</strong>s e possa expor<br />
vários caminhos de fruição e<br />
de interpretação. A participação<br />
é gratuita.
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
Em causa a homenagem aos autarcas <strong>do</strong> pós-25 de Abril, que inclui o próprio<br />
<strong>PS</strong> acusa Armin<strong>do</strong> Costa de ter<br />
como objectivo único a sua autopromoção<br />
"Como se não bastasse o<br />
«mural da vergonha» nos<br />
jardins <strong>do</strong>s Paços <strong>do</strong> Concelho,<br />
como se não bastassem<br />
as placas de alumínio colocadas<br />
nalguns passeios da<br />
Cidade, como se não bastasse<br />
a inscrição <strong>do</strong> nome nos<br />
acrílicos <strong>do</strong> Salão Nobre da<br />
Câmara Municipal, mesmo<br />
antes da Câmara Municipal<br />
ter realiza<strong>do</strong> a sua primeira<br />
reunião, em Janeiro de 2002,<br />
Armin<strong>do</strong> Costa, numa atitude<br />
e num gesto que envergonham<br />
os valores de Abril,<br />
aproveitou a inauguração<br />
daquilo a que impropriamente<br />
chamou a “Galeria <strong>do</strong>s<br />
Presidentes”, para incluir a<br />
sua fotografia entre as <strong>do</strong>s<br />
presidentes de câmara <strong>do</strong><br />
regime democrático".<br />
É desta forma que o Parti<strong>do</strong><br />
Socialista <strong>Famalicense</strong> introduz<br />
um comunica<strong>do</strong> no<br />
IV Fórum sobre<br />
educação na 1.ª Infância<br />
A Câmara Municipal de Famalicão e a Associação<br />
Teatro Construção promove, no próximo dia 9 de Maio, o<br />
IV Fórum Internacional dedica<strong>do</strong> à “Educação na I<br />
Infância”. O evento, apresenta<strong>do</strong> hoje à imprensa, conta<br />
com a presença de diversos especialistas provenientes<br />
de Espanha e Brasil. Ten<strong>do</strong> como objectivos divulgar conhecimentos<br />
e saberes avança<strong>do</strong>s e inova<strong>do</strong>res relativos<br />
à educação na primeira infância e ao mesmo tempo promover<br />
momentos de encontro e troca de conhecimentos,<br />
a iniciativa destina-se a educa<strong>do</strong>res de infância, educa<strong>do</strong>res<br />
sociais, educólogos, psicólogos técnicos de<br />
serviço social e dirifgentes de I<strong>PS</strong>S’S.<br />
qual critica fortemente o edil<br />
famalicense e o acusa de ter<br />
apenas um objectivo ao nível<br />
autárquico, o de se "autoinscrever<br />
e mostrar-se em to<strong>do</strong>s<br />
os lugares e por todas as formas<br />
que for possível", e apela<br />
para que "haja vergonha e decência".<br />
Os socialistas famalicenses<br />
acusam ainda Armin<strong>do</strong><br />
Costa de utilizar "o cargo para<br />
que foi eleito para a sua promoção<br />
pessoal, para a projecção<br />
de uma vaidade incontida<br />
e para o exercício de um<br />
narcisismo bacoco, próprio<br />
de quem não é capaz de se<br />
impor pela capacidade de<br />
diálogo, pela tolerância e pelo<br />
respeito que lhe deviam merecer<br />
to<strong>do</strong>s os famalicenses".<br />
O <strong>PS</strong> afirma que este comportamento<br />
"é inédito este<br />
comportamento entre os Presidentes<br />
de Câmara eleitos<br />
no regime democrático que o<br />
25 de Abril de 1974 iniciou e<br />
que permitiu que os famalicenses<br />
e os Portugueses começassem<br />
a construir, com<br />
humildade, o seu futuro". Du-<br />
ro nas palavras, o comunica<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong> principal parti<strong>do</strong> da<br />
oposição refere ainda que<br />
"para Armin<strong>do</strong> Costa não há<br />
limites no exercício <strong>do</strong> cargo<br />
de Presidente da Câmara",<br />
sen<strong>do</strong> que "a única coisa que<br />
parece interessar-lhe é que o<br />
seu nome apareça, mesmo<br />
que seja para ser pisa<strong>do</strong> no<br />
granito da calçada ou para<br />
que a sua fotografia possa ser<br />
vista, sorridente, na entrada<br />
da Câmara Municipal".<br />
No entender <strong>do</strong>s socialistas<br />
"um Presidente de Câmara<br />
ciente da posição que<br />
ocupa nunca se prestaria a<br />
este papel", acrescentan<strong>do</strong><br />
que nunca outros na mesma<br />
posição "se prestaram a esta<br />
promiscuidade". Para o <strong>PS</strong><br />
seria mais sensato que Armin<strong>do</strong><br />
Costa esperasse, "fosse<br />
lá o tempo que fosse, para<br />
que outro presidente o homenageasse,<br />
como ele agora fez<br />
com os presidentes que o antecederam".<br />
Lamentan<strong>do</strong> que "este<br />
comportamento não caiba<br />
nos limites <strong>do</strong> seu "narcisis-<br />
mo e da sua vaidade", o <strong>PS</strong><br />
entende mesmo que ao<br />
aproveitar "a boleia da colocação<br />
de quatro retratos de<br />
anteriores Presidentes da<br />
Câmara no átrio <strong>do</strong> edifício da<br />
Câmara Municipal" para colocar<br />
também "o seu retrato", o<br />
presidente da Câmara contribui<br />
para se desacreditar a si<br />
mesmo "como político e como<br />
eleito".<br />
O <strong>PS</strong> termina o comunica<strong>do</strong><br />
dizen<strong>do</strong> que "para a história<br />
de Vila Nova de Famalicão<br />
vão ficar estas tristes e insóli-<br />
5<br />
tas “mensagens” <strong>do</strong> Presidente<br />
da Câmara Armin<strong>do</strong><br />
Costa e da sua mulher que é<br />
também peça importante<br />
deste xadrez de vaidades". E<br />
diz remata ainda: "Armin<strong>do</strong><br />
Costa escreve o seu próprio<br />
nome e coloca a sua própria<br />
fotografia em muros, placas e<br />
acrílicos e concede à mulher<br />
uma medalha de mérito municipal,<br />
ao mesmo tempo que<br />
lhe “dá” o cargo de Reitora da<br />
Universidade Sénior… Fica<br />
tu<strong>do</strong> em família…".<br />
S.R.G.
6<br />
Marcas que Abril não apagou<br />
Foi na ditadura. Desterrada<br />
entre densas serranias.<br />
No recôndito <strong>do</strong> monte mais<br />
ermo. Só, lá bem por trás <strong>do</strong><br />
sol-posto, a professora primária<br />
cumpria a vocação. Respondia<br />
com espírito de missão.<br />
Como foco de luz que<br />
guia a navegação, orientava<br />
almas que iniciava para a<br />
vida. Com abnegação faziaas<br />
despertar para o mun<strong>do</strong> e<br />
para outros patamares da civilização.<br />
Na escola havia<br />
movimento. Sentia-se pulsar<br />
a vida. Faltava to<strong>do</strong> o resto. O<br />
quadro preto, gasto pelo uso,<br />
onde o giz já agarrava mal,<br />
era material didáctico único. A<br />
Caixa Métrica, com a fita<br />
métrica, as medidas de ca-<br />
pacidade em alumínio, o<br />
nível, o fio-de-prumo para o<br />
ensino da geometria e da aritmética,<br />
não estava lá. O<br />
mapa de Portugal Continental<br />
onde os alunos estudavam e<br />
decoravam, acompanhan<strong>do</strong><br />
com o indica<strong>do</strong>r, os nomes<br />
das serras, <strong>do</strong>s rios e <strong>do</strong>s<br />
afluentes, das linhas <strong>do</strong> caminho-de-ferro<br />
e seus ramais<br />
também não estava. Nem o<br />
mapa de Portugal Insular e<br />
Ultramarino onde os Açores,<br />
a Madeira, Cabo Verde, S.<br />
Tomé e Príncipe, Guiné, Angola<br />
e Moçambique – as Pérolas<br />
<strong>do</strong> Império -, Esta<strong>do</strong> da<br />
Índia, Macau e Timor eram<br />
representa<strong>do</strong>s. Muito menos<br />
o Planisfério.<br />
Para maior vergonha, a<br />
escola nem sequer tinha pendura<strong>do</strong>s<br />
na parede os retratos<br />
<strong>do</strong> senhor Presidente <strong>do</strong> Conselho<br />
e <strong>do</strong> Senhor Presidente<br />
da República! A quem eram<br />
Exposição de Ryu Silva chega ao fim<br />
Termina já no próximo sába<strong>do</strong>, dia 2 de Maio, a exposição<br />
de Ryu Silva, que esteve patente no Foyer da Casa das<br />
Artes.<br />
A exposição, intitulada “20 anos de Carreira”, dá a conhecer<br />
o trabalho desenvolvi<strong>do</strong> pelo autor, nasci<strong>do</strong> em 1974<br />
em Viseu, ao longo de duas décadas de exposições. Com<br />
formação base em Educação Visual e Tecnológica com<br />
Doutoramento em "Pintura - Ponto de Referência, Imagem -<br />
Design" na Faculdade de Belas Artes da Universidade de<br />
Entre a ditadura e a democracia<br />
sobrevivem os retratos.<br />
Manifestação suprema <strong>do</strong> cunho<br />
narcisista e <strong>do</strong> culto à personalidade.<br />
Marcas que Abril afinal não apagou.<br />
Por cá, pelo menos. E sobre retratos<br />
por aqui nos ficamos.<br />
devi<strong>do</strong>s respeito e veneração.<br />
Dedicada e perseverante,<br />
a professora não desistia. E<br />
<strong>do</strong> seu parco ordena<strong>do</strong> gastava<br />
dezenas e dezenas de es-<br />
Salamanca. Ao desenvolvimento e pesquisa experimental<br />
próprios associa formação profissional inter complementar<br />
em Cursos de Fusing e em diversas áreas de especialidade:<br />
pintura, cerâmica e azulejo, pintura com englobes, vidra<strong>do</strong>s,<br />
corda seca, raku. Exerce Docência no Ensino Secundário e<br />
é Professor Forma<strong>do</strong>r em atelier próprio. Actualmente, possui<br />
uma galeria privada onde hospeda os seus trabalhos,<br />
aberta aos Amigos/Clientes e Colecciona<strong>do</strong>res.<br />
cu<strong>do</strong>s em selos <strong>do</strong> correio.<br />
Que colocava nos sobrescritos<br />
das cartas que enviava<br />
para o Ministério da Educação.<br />
Sim, que os fax e os emails<br />
pertencem à vida moderna!<br />
A professora pedia respeitosamente.<br />
Com muita humildade<br />
insistia. Os meses<br />
iam entretanto corren<strong>do</strong>. O<br />
ano avançava. O Ministério<br />
da Educação, sim, que não<br />
havia a DREN, a DREC ou a<br />
DREL, respondia com o silêncio.<br />
O dia finalmente chegou.<br />
Dois volumosos pacotes descarrega<strong>do</strong>s<br />
à porta da escola,<br />
abriam novas esperanças à<br />
professora.<br />
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
PROFESSORA<br />
EDNA CARDOSO<br />
Era a hora por que esperava.<br />
Agora ia poder ser professora<br />
mesmo a sério!<br />
O desapontamento transbor<strong>do</strong>u<br />
na abertura da encomenda.<br />
Necessidades satisfeitas,<br />
a <strong>do</strong>s retratos <strong>do</strong><br />
Senhor Presidente <strong>do</strong> Conselho<br />
e <strong>do</strong> Senhor Presidente<br />
da República! Esta era a<br />
maior de todas as falhas, que<br />
o sistema não podia permitir.<br />
Tarde de mais! Abril explodiu.<br />
A ditadura caiu. Os retratos?<br />
Ah, os retratos!...<br />
Encosta<strong>do</strong>s a um canto, ali<br />
ficaram como múmias petrificadas.<br />
Indiferentes aos olhares.<br />
Esqueci<strong>do</strong>s. Até que o<br />
tempo deles se encarregou.<br />
Ou alguém por ele.<br />
Entre a ditadura e a democracia<br />
sobrevivem os retratos.<br />
Manifestação suprema<br />
<strong>do</strong> cunho narcisista e <strong>do</strong> culto<br />
à personalidade. Marcas que<br />
Abril afinal não apagou. Por<br />
cá, pelo menos. E sobre retratos<br />
por aqui nos ficamos.
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
7
8<br />
Dia a dia Por Mário C. Martins<br />
Contra o pessimismo… Fazer!<br />
O que é relevante salientar<br />
é que num tempo de crise profunda<br />
como o que vivemos no momento,<br />
há meios e há vontade de gerar<br />
novas oportunidades, de abrir<br />
novas portas ao emprego<br />
e de fortalecer a coesão social<br />
com a adesão a programas<br />
e medidas inova<strong>do</strong>ras.<br />
1.No 1. passa<strong>do</strong> dia 24 de Abril, teve lugar, no auditório da<br />
Associação Industrial <strong>do</strong> Minho, no Parque de Exposições, em<br />
Braga, uma sessão de grande relevância e significa<strong>do</strong> para<br />
muitas autarquias e para muitas instituições privadas de solidariedade<br />
social.<br />
Tratou-se, na essência, de assinar com o Ministério <strong>do</strong><br />
Trabalho e da Solidariedade Social um conjunto vasto de pro-<br />
tocolos que têm como grande objectivo promover a entrada no<br />
mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho de algumas centenas de jovens e de fazer<br />
com que entrem de novo no merca<strong>do</strong> de trabalho algumas centenas<br />
de desemprega<strong>do</strong>s.<br />
As autarquias e as instituições privadas de solidariedade social<br />
comprometeram-se a contratualizar com os centros de emprego<br />
<strong>do</strong> Distrito de Braga estágios profissionais, “contratos<br />
emprego-inserção” e “estágios qualificação-emprego” que vão<br />
gerar a oportunidade de abertura de uma porta de esperança a<br />
muitas pessoas, jovens licencia<strong>do</strong>s e muitos desemprega<strong>do</strong>s<br />
que, de outra forma, dificilmente teriam essa possibilidade, nos<br />
tempos difíceis que o Mun<strong>do</strong> e Portugal vivem.<br />
Do Município de Vila Nova de Famalicão participaram na<br />
assinatura destes protocolos, entidades como a Câmara<br />
Municipal, a Junta de Freguesia de Joane, o Centro Social<br />
Paroquial de Joane, a Santa Casa da Misericórdia, a Escola<br />
Profissional CIOR, o Centro Social Paroquial de Ribeirão, o<br />
Centro Social de Bairro, o Centro Social de Riba d`Ave, a<br />
Cooperativa “Mais Plural”, a Cooperativa “ACIP”, a Associação<br />
Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão, a “Engenho”<br />
– Associação de Desenvolvimento Local <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Este e a<br />
Associação “Mun<strong>do</strong>s de Vida”, de Lousa<strong>do</strong>. Podiam ter si<strong>do</strong><br />
ainda muitas mais, não fossem as contingências de tempo,<br />
com a consequente necessidade de fechar o programa.<br />
O que é relevante salientar é que num tempo de crise profunda<br />
como o que vivemos no momento, há meios e há vontade<br />
de gerar novas oportunidades, de abrir novas portas ao<br />
emprego e de fortalecer a coesão social com a adesão a programas<br />
e medidas inova<strong>do</strong>ras.<br />
O Governa<strong>do</strong>r Civil de Braga, o Secretário de Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
Emprego e da Formação Profissional e o Ministro <strong>do</strong> Trabalho<br />
e da Solidariedade Social vincaram isso mesmo Nas intervenções<br />
que fizeram, salientaram que, perante o momento<br />
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
difícil que vivemos, há que encontrar respostas e há que encontrar<br />
alternativas. Não adianta “perorar” sistematicamente<br />
com a crise e com as suas consequências, como se a crise<br />
fosse um labirinto <strong>do</strong> qual é impossível sair. Têm to<strong>do</strong>s é que<br />
dar contributos para que o seu impacto seja o mais reduzi<strong>do</strong><br />
possível e contrapor-lhe a esperança e o optimismo. Como diz<br />
José Sócrates, «o pessimismo nunca criou nenhum posto de<br />
trabalho».<br />
Estas instituições de Vila Nova de Famalicão e muitas<br />
dezenas de outras <strong>do</strong> Distrito de Braga continuam a mostrar<br />
que isso é possível e que a crise não pode ser encarada como<br />
uma fatalidade sem alternativa!<br />
2.A 2. Câmara Municipal foi a promotora, em cooperação com<br />
as instituições de ensino e de formação de Vila Nova de<br />
Famalicão, da “Mostra Pedagógica” que decorreu nos dias 23,<br />
24 e 25 de Abril, num <strong>do</strong>s pavilhões <strong>do</strong> Lago Discount, em<br />
Ribeirão.<br />
Estiveram presentes os agrupamentos de escolas, instituições<br />
privadas de solidariedade social, instituições de Ensino<br />
Superior, centros novas oportunidades, escolas profissionais e<br />
outras entidades com ligações à formação profissional, num<br />
conjunto diversifica<strong>do</strong> <strong>do</strong> que de muito bom se faz nos estabelecimentos<br />
de ensino de Vila Nova de Famalicão.<br />
A “Mostra Pedagógica” mostrou que as escolas estão vivas<br />
e recomendam-se, que os professores, ao contrário <strong>do</strong> que alguns<br />
procuram fazer crer, são de uma dedicação extrema aos<br />
seus alunos, como provou a sua presença na “Mostra”, no dia<br />
25 de Abril (feria<strong>do</strong>) e que podemos estar tranquilos quanto às<br />
possibilidades de construção de um novo País e de um novo<br />
futuro.<br />
Para to<strong>do</strong>s, muitos parabéns!
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
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8<br />
Dia a dia Por Mário C. Martins<br />
Contra o pessimismo… Fazer!<br />
O que é relevante salientar<br />
é que num tempo de crise profunda<br />
como o que vivemos no momento,<br />
há meios e há vontade de gerar<br />
novas oportunidades, de abrir<br />
novas portas ao emprego<br />
e de fortalecer a coesão social<br />
com a adesão a programas<br />
e medidas inova<strong>do</strong>ras.<br />
1.No 1. passa<strong>do</strong> dia 24 de Abril, teve lugar, no auditório da<br />
Associação Industrial <strong>do</strong> Minho, no Parque de Exposições, em<br />
Braga, uma sessão de grande relevância e significa<strong>do</strong> para<br />
muitas autarquias e para muitas instituições privadas de solidariedade<br />
social.<br />
Tratou-se, na essência, de assinar com o Ministério <strong>do</strong><br />
Trabalho e da Solidariedade Social um conjunto vasto de pro-<br />
tocolos que têm como grande objectivo promover a entrada no<br />
mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho de algumas centenas de jovens e de fazer<br />
com que entrem de novo no merca<strong>do</strong> de trabalho algumas centenas<br />
de desemprega<strong>do</strong>s.<br />
As autarquias e as instituições privadas de solidariedade social<br />
comprometeram-se a contratualizar com os centros de emprego<br />
<strong>do</strong> Distrito de Braga estágios profissionais, “contratos<br />
emprego-inserção” e “estágios qualificação-emprego” que vão<br />
gerar a oportunidade de abertura de uma porta de esperança a<br />
muitas pessoas, jovens licencia<strong>do</strong>s e muitos desemprega<strong>do</strong>s<br />
que, de outra forma, dificilmente teriam essa possibilidade, nos<br />
tempos difíceis que o Mun<strong>do</strong> e Portugal vivem.<br />
Do Município de Vila Nova de Famalicão participaram na<br />
assinatura destes protocolos, entidades como a Câmara<br />
Municipal, a Junta de Freguesia de Joane, o Centro Social<br />
Paroquial de Joane, a Santa Casa da Misericórdia, a Escola<br />
Profissional CIOR, o Centro Social Paroquial de Ribeirão, o<br />
Centro Social de Bairro, o Centro Social de Riba d`Ave, a<br />
Cooperativa “Mais Plural”, a Cooperativa “ACIP”, a Associação<br />
Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão, a “Engenho”<br />
– Associação de Desenvolvimento Local <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Este e a<br />
Associação “Mun<strong>do</strong>s de Vida”, de Lousa<strong>do</strong>. Podiam ter si<strong>do</strong><br />
ainda muitas mais, não fossem as contingências de tempo,<br />
com a consequente necessidade de fechar o programa.<br />
O que é relevante salientar é que num tempo de crise profunda<br />
como o que vivemos no momento, há meios e há vontade<br />
de gerar novas oportunidades, de abrir novas portas ao<br />
emprego e de fortalecer a coesão social com a adesão a programas<br />
e medidas inova<strong>do</strong>ras.<br />
O Governa<strong>do</strong>r Civil de Braga, o Secretário de Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
Emprego e da Formação Profissional e o Ministro <strong>do</strong> Trabalho<br />
e da Solidariedade Social vincaram isso mesmo Nas intervenções<br />
que fizeram, salientaram que, perante o momento<br />
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
difícil que vivemos, há que encontrar respostas e há que encontrar<br />
alternativas. Não adianta “perorar” sistematicamente<br />
com a crise e com as suas consequências, como se a crise<br />
fosse um labirinto <strong>do</strong> qual é impossível sair. Têm to<strong>do</strong>s é que<br />
dar contributos para que o seu impacto seja o mais reduzi<strong>do</strong><br />
possível e contrapor-lhe a esperança e o optimismo. Como diz<br />
José Sócrates, «o pessimismo nunca criou nenhum posto de<br />
trabalho».<br />
Estas instituições de Vila Nova de Famalicão e muitas<br />
dezenas de outras <strong>do</strong> Distrito de Braga continuam a mostrar<br />
que isso é possível e que a crise não pode ser encarada como<br />
uma fatalidade sem alternativa!<br />
2.A 2. Câmara Municipal foi a promotora, em cooperação com<br />
as instituições de ensino e de formação de Vila Nova de<br />
Famalicão, da “Mostra Pedagógica” que decorreu nos dias 23,<br />
24 e 25 de Abril, num <strong>do</strong>s pavilhões <strong>do</strong> Lago Discount, em<br />
Ribeirão.<br />
Estiveram presentes os agrupamentos de escolas, instituições<br />
privadas de solidariedade social, instituições de Ensino<br />
Superior, centros novas oportunidades, escolas profissionais e<br />
outras entidades com ligações à formação profissional, num<br />
conjunto diversifica<strong>do</strong> <strong>do</strong> que de muito bom se faz nos estabelecimentos<br />
de ensino de Vila Nova de Famalicão.<br />
A “Mostra Pedagógica” mostrou que as escolas estão vivas<br />
e recomendam-se, que os professores, ao contrário <strong>do</strong> que alguns<br />
procuram fazer crer, são de uma dedicação extrema aos<br />
seus alunos, como provou a sua presença na “Mostra”, no dia<br />
25 de Abril (feria<strong>do</strong>) e que podemos estar tranquilos quanto às<br />
possibilidades de construção de um novo País e de um novo<br />
futuro.<br />
Para to<strong>do</strong>s, muitos parabéns!
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
Galeria foi inaugurada antes da sessão solene da Assembleia Municipal<br />
Homenagem aos autarcas famalicenses<br />
sem Agostinho Fernandes<br />
As comemorações <strong>do</strong> 35.º<br />
aniversário da Revolução ficaram<br />
marcadas pela inauguração<br />
da galeria que homenageou<br />
os autarcas <strong>do</strong> concelho<br />
desde 1974. Ausência notada<br />
foi a de Agostinho Fernandes,<br />
antecessor de Armin<strong>do</strong> Costa<br />
que não esteve presente. À<br />
sua falta, ou de alguém que o<br />
representasse, a fotografia foi<br />
descerrada pelo presidente<br />
da Assembleia Municipal,<br />
Nuno Melo.<br />
O <strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong> tentou<br />
obter <strong>do</strong> ex-edil Agostinho<br />
Fernandes uma explicação<br />
para a sua ausência, todavia<br />
este esteve indisponível até<br />
ao fecho da presente edição.<br />
Apurámos, contu<strong>do</strong>, que o exautarca<br />
<strong>do</strong> concelho informou<br />
a Câmara Municipal de que<br />
não iria estar presentes.<br />
Excepção feita para a fotografia<br />
de António Pinheiro<br />
Braga, já faleci<strong>do</strong>, cuja fotografia<br />
foi descerrada por familiares,<br />
todas as outras foram<br />
pelos próprios: José Carlos<br />
Marinho, Antero Martins e<br />
Armin<strong>do</strong> Costa.<br />
Galeria pode ser vista no átrio <strong>do</strong> edifício da Câmara Municipal<br />
No entender <strong>do</strong> edil famalicense<br />
é “com toda a justiça”<br />
que o município homenageou<br />
o poder local democrático que<br />
governa a autarquia famalicense<br />
desde 1974. A galeria<br />
inaugura, disse, “representa a<br />
nossa gratidão pelos serviços<br />
que to<strong>do</strong>s os autarcas prestaram<br />
ao município, em 35 anos<br />
de democracia”. A mesma galeria,<br />
que irá acolher autarcas<br />
vin<strong>do</strong>uros, sustentou ainda<br />
Armin<strong>do</strong> Costa, “ficará para<br />
sempre como um reconhecimento<br />
histórico <strong>do</strong> município<br />
de Famalicão a to<strong>do</strong>s aqueles<br />
que serviram a causa pública,<br />
por escolha livre e democrática<br />
<strong>do</strong>s famalicenses”. O edil<br />
disse mesmo não ter dúvidas<br />
de que, até hoje, “to<strong>do</strong>s aqueles<br />
que foram chama<strong>do</strong>s a<br />
servir o município deram o<br />
melhor que podiam e o melhor<br />
que sabiam em favor de<br />
Famalicão e <strong>do</strong>s famalicenses”.<br />
No final da sessão solene<br />
José Carlos Marinho confessou<br />
que foi com “muita alegria<br />
e satisfação” que aceitou a<br />
11<br />
homenagem que lhe foi feita e<br />
que o faz recordar os tempos<br />
em que governou os destinos<br />
<strong>do</strong> concelho. Reconhecen<strong>do</strong><br />
que, desde a Revolução<br />
muitas coisas “evoluíram<br />
para pior”, orgulha-se de ter<br />
contribuí<strong>do</strong> para o desenvolvimento<br />
<strong>do</strong> concelho e<br />
para a aquisição de património<br />
diverso que considera ter<br />
si<strong>do</strong> fundamental. Referiu-se,<br />
nomeadamente, à aquisição<br />
da Quinta de Sinçães, da<br />
Devesa e <strong>do</strong> Loure<strong>do</strong>.<br />
Também Antero Martins<br />
confessou sentir-se agrada<strong>do</strong><br />
face ao reconhecimento que<br />
fica expresso com esta homenagem<br />
ao trabalho que os<br />
vários autarcas fizeram. Insta<strong>do</strong><br />
acerca da marca que<br />
considera ter deixa<strong>do</strong> mais<br />
vincada na sua governação,<br />
Antero Martins salientou o<br />
saneamento, infra-estrutura<br />
sem a qual Famalicão não<br />
podia ter passa<strong>do</strong> à categoria<br />
de cidade, e também as vias<br />
de comunicação.<br />
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
12<br />
Sessão evocativa <strong>do</strong> 35.º aniversário da Revolução <strong>do</strong>s Cravos<br />
À passagem <strong>do</strong> 35.º aniversário da<br />
Revolução de 25 de Abril, a Assembleia<br />
Muni-cipal (AM) evocativa da data<br />
ficou marcada por um apelo <strong>do</strong> presidente<br />
Nuno Melo no senti<strong>do</strong> de renovar os ideais<br />
que a motivaram, mas também de dar novo<br />
alento ao modelo de comemoração da data.<br />
Segun<strong>do</strong> o responsável autárquico<br />
o “figurino muito tradicional” permite<br />
“antecipar actos, protagonistas<br />
e até adjectivos”.<br />
Na convicção de que a evocação da Revolução <strong>do</strong>s Cravos<br />
não deve cair na rotina, Nuno Melo aplaudiu a iniciativa de homenagem<br />
ao Poder Local, promovida pela Câmara, e que consistiu<br />
na inauguração de uma galeria onde constam as fotografias<br />
de to<strong>do</strong>s os presidentes <strong>do</strong> Município de Vila Nova de<br />
Famalicão desde a Revolução de Abril de 1974, da qual resultou<br />
a instauração de um regime democrático e a realização das<br />
primeiras eleições livres em Portugal.<br />
O presidente da AM entende que a homenagem ao poder<br />
local cai bem em mais um aniversário da Revolução: “estamos<br />
a falar de pessoas que optaram por dedicar parte das suas<br />
vidas à causa pública e ao desenvolvimento <strong>do</strong> nosso concelho,<br />
com prejuízo das suas vidas pesso-ais. E é em vida que<br />
estas homenagens devem ser fei-tas”.<br />
Numa altura em que o país atravessa uma crise, que também<br />
é de valores e descrédito de muitas estruturas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>,<br />
Nuno Melo frisou que é necessário interpretar “Abril não apenas<br />
como uma data, como um símbolo, mas sobretu<strong>do</strong> como<br />
um resulta<strong>do</strong>”. O responsável autárquico chamou à atenção<br />
para o facto de haver toda uma geração que nasceu depois<br />
data, e que a esses “não se pode pedir que vivam o espírito da<br />
mesma forma”. E acrescentou: “para eles só faz senti<strong>do</strong> se sentirem<br />
na sua vida diária que valeu a pena, se conse-guirem encontrar<br />
mais <strong>do</strong> que dificuldades”. Para que isso seja possível,<br />
referiu, é ne-cessário inverter um ciclo de descrédito generaliza<strong>do</strong>,<br />
que vai das instituições <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> aos políticos. Na actual<br />
conjuntura, que definiu como “a como a crise de todas as<br />
autoridades”, Abril será para as gerações que não o viveram<br />
um mero “momento de frustração”. Frustração “por terem herda<strong>do</strong><br />
um país com mais desigualdades sociais <strong>do</strong> que na altura<br />
existiam, uma taxa de desemprego que a mais alta <strong>do</strong>s últimos<br />
30 anos, um país onde a emigração volta a ser a solução de recurso<br />
para muitos cidadãos, um país onde a corrupção grassa<br />
e mina a produtividade <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>”.<br />
Apesar <strong>do</strong> cenário negro que traçou, o famalicense Nuno<br />
Melo confessou a expectativa de que para o ano seja outro o<br />
espírito que anime a comemoração <strong>do</strong> 36.º aniversário da<br />
Revolução, por isso será um sinal de que “estamos melhor”<br />
“ALAVANCA” DO<br />
DESENVOLVIMENTO”<br />
Caracterizan<strong>do</strong> o poder local como uma “alavanca decisiva<br />
para a melhoria da qualidade de vida das populações”, o presidente<br />
da Câmara Municipal de Famalicão, Armin<strong>do</strong> Costa,<br />
reiterou que na vida autárquica “defendemos e concretizamos<br />
esses valores sempre que tomamos uma decisão em favor <strong>do</strong><br />
bem comum, seja na Câmara Municipal, seja na Assembleia<br />
Municipal ou em cada uma das 49 Assembleia e Juntas de<br />
Freguesia.<br />
O edil famalicense disse-se ainda orgulhoso de pertencer a<br />
uma terra onde a democracia funciona, com os parti<strong>do</strong>s a alternarem-se<br />
no poder ao longo de 35 anos de liberdade, e<br />
frisou que para além de todas as conquistas que estiveram sub-<br />
jacentes à Revolução de 1974 é necessário que haja consciência<br />
da responsabilidade que constitui para to<strong>do</strong>s, “nomeadamente<br />
para os autarcas eleitos pelo povo, uma responsabilidade<br />
para os autarcas que estão no poder e uma responsabilidade<br />
para os autarcas que estão na oposição”. E em<br />
matéria de responsabilidades, Armin<strong>do</strong> Costa enumerou aquelas<br />
que entende fiéis ao espírito de Abril: “em nome <strong>do</strong> 25 de<br />
Abril temos a responsabilidade de falar sempre a verdade aos<br />
famalicense, rejeitan<strong>do</strong> a mentira e a demagogia; em nome <strong>do</strong><br />
“25 de Abril” temos a responsabilidade de gerir correctamente<br />
os dinheiros públicos, rejeitan<strong>do</strong> o desperdício e a falta de<br />
critério; em nome <strong>do</strong> “25 de Abril” temos a responsabilidade de<br />
desenvolver políticas concretas que proporcionem o bem-estar<br />
e a qualidade de vida para que to<strong>do</strong>s possam responder melhor<br />
à crise económica que atravessamos”.<br />
Também o edil famalicense aludiu à conjuntura económica<br />
difícil <strong>do</strong> país ara afirmar que “os famalicenses podem contar<br />
com a determinação da Câmara Municipal e <strong>do</strong> seu presidente”<br />
para enfrentar as dificuldades. Frisou que o município tem<br />
segui<strong>do</strong> uma estratégia que “visa afirmar Famalicão como um<br />
<strong>do</strong>s concelhos mais solidários, mais competitivos e mais atractivos<br />
<strong>do</strong> país”, e sublinhou que o objectivo essencial da actuação<br />
da Câmara é o de promover o desenvolvimento sustentável<br />
<strong>do</strong> concelho e a coesão social. Armin<strong>do</strong> Costa apelou, todavia,<br />
ao espírito de iniciativa de cada um <strong>do</strong>s famalicenses<br />
para que dêem o seu contributo: “por mais que o município<br />
possa e deva fazer, a capacidade de iniciativa e a determinação<br />
<strong>do</strong>s famalicenses é fundamental para o nosso futuro colectivo.<br />
Com confiança e muita determinação renovamos as metas de<br />
sempre: fazer de Famalicão um concelho competitivo, desenvolvi<strong>do</strong>,<br />
sustentável e solidário”.<br />
Fin<strong>do</strong> o discurso <strong>do</strong> presidente da Câmara Municipal, usaram<br />
da palavra vários representantes de to<strong>do</strong>s os parti<strong>do</strong>s<br />
com assento na Assembleia Municipal.<br />
“VALORES DE ABRIL NA GAVETA”<br />
José Luís Araújo foi o primeiro<br />
interveniente da oposição,<br />
em representação <strong>do</strong> Bloco<br />
de Esquerda. Começou por<br />
questionar a aplicação <strong>do</strong>s valores<br />
da Revolução afirman<strong>do</strong><br />
que precisam de ser renova<strong>do</strong>s.<br />
Falou <strong>do</strong> descrédito generaliza<strong>do</strong><br />
das instituições, e numa<br />
análise <strong>do</strong> contexto concelhio<br />
disse mesmo que “os valores<br />
de Abril são muitas vezes<br />
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
Mais <strong>do</strong> que um “símbolo”,<br />
Nuno Melo fechou a sessão<br />
José Luís Araújo<br />
(CONTINUA NA PÁG. 13)
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
Abril deve ser um “resulta<strong>do</strong>”<br />
meti<strong>do</strong>s na gaveta para favorecer os interesses de quem<br />
governa”.<br />
José Luís Araújo referiu que “a democracia dá trabalho, a<br />
liberdade também dá trabalho, mas é preciso fazê-lo”. Numa<br />
referência implícita ao mau trabalho que entende que têm feito<br />
nesse campo os parti<strong>do</strong>s que se têm alterna<strong>do</strong> no poder,<br />
deixou um alerta, em ano de eleições: “está na hora <strong>do</strong> povo<br />
agir e não se deixar enganar”.<br />
Na mesma linha também a deputada <strong>do</strong> BE, Rute Marcelino<br />
salientou a convicção de que é necessário “refazer Abril”.<br />
Parafrasean<strong>do</strong> um Capitão de Abril, Salgueiro Maia, falou de<br />
“Esta<strong>do</strong> socialista, Esta<strong>do</strong> capitalista e o esta<strong>do</strong> a que isto<br />
chegou”, frisan<strong>do</strong> que é necessário uma vez mais colocar na<br />
ordem <strong>do</strong> dia os ideais que animaram Abril e cumpri-los. No entender<br />
de Rute Marcelino “não há verdadeiramente liberdade<br />
se não houver justiça social”, e a taxa elevada de desemprego<br />
fez “regressar o me<strong>do</strong>”. Num contexto de extrema dificuldade<br />
conclui a sua intervenção assumin<strong>do</strong> o apelo: “é preciso refazer<br />
Abril para mudar o “esta<strong>do</strong>” a que isto chegou”.<br />
“CULPADOS”<br />
Daniel Sampaio e Sílvio<br />
Sousa foram os intervenientes<br />
em representação <strong>do</strong> PCP. O<br />
primeiro orientou a sua intervenção<br />
para a precariedade <strong>do</strong><br />
emprego, e para as fortes desigualdades<br />
sociais instituídas<br />
por políticas que, no seu entender,<br />
penalizam uma vez<br />
mais aqueles que têm menores<br />
recursos. Neste plano criti- Sílvio Sousa<br />
cou o novo Código de Trabalho,<br />
as novas taxas de justiça, e contrapôs com a falta de justiça<br />
social manifesta nos mais recentes números conheci<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s<br />
15 maiores grupos económicos <strong>do</strong> país: “os lucros de cada um<br />
deles dava para distribuir 500 euros por cada um <strong>do</strong>s dez milhões<br />
de portugueses”. E comentou, a propósito: “esta é uma<br />
realidade chocante pela sua monstruosidade”. Também Daniel<br />
Sampaio espera que “o povo saiba punir os responsáveis”,<br />
para que “voltemos a ter uma sociedade mais justa e mais fraterna”.<br />
Sílvio Sousa atacou fortemente <strong>PS</strong>D e <strong>PS</strong>, que com ou sem<br />
CDS, se vêm alternan<strong>do</strong> no poder. Disse que a actual conjuntura<br />
de crise, a “mais profunda crise <strong>do</strong> capitalismo”, resulta “<strong>do</strong><br />
ataque sistemático às políticas de Abril”. Encontra<strong>do</strong> que estão<br />
os culpa<strong>do</strong>s da actual situação <strong>do</strong> país, para Sílvio Sousa importa<br />
agora “comemorar Abril e não branquear ou esquecer o<br />
fascismo”.<br />
“REPENSAR ÍMPETOS<br />
MEGALÓMANOS”<br />
Ricar<strong>do</strong> Mendes, verea<strong>do</strong>r<br />
<strong>do</strong> CDS-PP e líder da concelhia<br />
<strong>do</strong> parti<strong>do</strong>, também trouxe<br />
ao seu discurso a temática da<br />
crise e <strong>do</strong> atraso estrutural de<br />
Portugal para salientar que<br />
várias mudanças se impõem.<br />
O “popular” sugeriu que o<br />
Governo de Sócrates represente<br />
as grandes obras, e que<br />
se canalize atenções para pro- Ricar<strong>do</strong> Mendes<br />
blemas graves, como sejam a<br />
elevada taxa de desemprego, que segun<strong>do</strong> Ricar<strong>do</strong> Mendes<br />
em breve poderá chegar aos 11 por cento, ou os sucessivos<br />
“escândalos financeiros que desacreditam a população e assustam<br />
os investi<strong>do</strong>res”, ou mesmo a dívida pública, que disse<br />
ultrapassar já cem por cento <strong>do</strong> Produto Interno Bruto. Reconhecen<strong>do</strong><br />
as dificuldades, Ricar<strong>do</strong> Mendes frisou que é importante<br />
que reagir: “não nos resignemos. É preciso um amplo debate<br />
sem demagogias ou ímpetos partidários”.<br />
Pela Juventude Popular falou Jorge Carvalho que, não<br />
ten<strong>do</strong> vivi<strong>do</strong> a Revolução, não revê no Portugal de hoje a<br />
tradução <strong>do</strong>s ideais que instigaram a revolta <strong>do</strong>s capitães e da<br />
população. Disse por isso que para ele Abril tem um “sabor agri<strong>do</strong>ce”,<br />
uma vez que sen<strong>do</strong> expressão de liberdade, constata<br />
que “nunca como agora houve tantos ataques à liberdade”.<br />
O jovem da JP não deixou de fazer alusão à promoção a<br />
Coronel de Otelo Saraiva de Carvalho para considerar que é<br />
ofensiva. No entender <strong>do</strong>s populares esta promoção não pode<br />
ser aceitada quan<strong>do</strong> a pessoa atentou contra a vida de várias<br />
dezenas de pessoas. “A JP não se revê no uso deste poder discricionário”,<br />
conclui.<br />
“HÁ MUITO PARA FAZER”<br />
Pelo Parti<strong>do</strong> Socialista a<br />
único a intervir na sessão solene<br />
evocativa <strong>do</strong> aniversário<br />
da Revolução foi Reis Campos,<br />
deputa<strong>do</strong> na AM e candidato<br />
à presidência da Câmara.<br />
Elogiou a homenagem aos<br />
autarcas, e disse de resto que<br />
o poder local é “a maior e mais<br />
promissora realização de A- Reis Campos<br />
bril”.<br />
Reis Campos reclamou ainda uma descentralização efectiva<br />
de competências e referiu que estan<strong>do</strong> Famalicão entre os<br />
15 maiores municípios portugueses é necessário que esta<br />
“riqueza” não seja “alienada”. “Temos que procurar novas formas<br />
de apoio aos cidadãos”, disse.<br />
Sublinhan<strong>do</strong> que muito há ainda por fazer pelo desenvolvimento<br />
<strong>do</strong> concelho referiu que “nenhum poder municipal pode<br />
deleitar-se e comprazer-se com obra supostamente feita”. No<br />
entender <strong>do</strong> deputa<strong>do</strong> e candidato <strong>do</strong> <strong>PS</strong> impõe-se “um novo e<br />
mais atraente ‘Amor de Perdição’ pelo nosso futuro, pelo nosso<br />
concelho, pela nossa terra”. Concluiu dizen<strong>do</strong> que “é este o trabalho<br />
que Abril esperará sempre de nós”.<br />
“ABRIL CADA VEZ MAIS DISTANTE”<br />
Pragmático, Hugo Mesquita,<br />
da Juventude Social-Democrata,<br />
referiu que nunca foi tão<br />
necessário como hoje invocar<br />
os ideais de Abril. Isto porque,<br />
entende, a realidade <strong>do</strong> país os<br />
coloca cada vez mais distantes.<br />
Falou <strong>do</strong> ciclo de instabilidade<br />
que atravessa o sector<br />
da educação, falou da ineficácia<br />
<strong>do</strong> sistema judicial para afir- Huigo Mesquita<br />
mar que nunca como hoje é<br />
preciso que se repensem medidas. Apelou por isso para que os<br />
políticos tenham uma participação de “rigor, seriedade e responsabilidade”.<br />
Numa alusão clara ao Governo socialista criticou:<br />
“chega de anúncios de políticas improváveis. Chega de<br />
usar a liberdade para a conquista <strong>do</strong> poder pelo poder”.<br />
Da mesma juventude partidária veio a única intervenção<br />
feminina da sessão solene. Lurdes Fernandes falou das conquistas<br />
que as mulheres herdaram de Abril, mas lamentou que<br />
ainda hoje, no sector político e da diplomacia, elas continuem<br />
a ter papéis residuais. Apelou por isso à abolição <strong>do</strong> critério de<br />
“conserva<strong>do</strong>rismo político” para que a paridade, agora implícita<br />
em quotas que vão condicionar as listas eleitorais, se torne<br />
efectivamente uma realidade.<br />
A terminar usou da palavra, pelo <strong>PS</strong>D, o líder concelhio,<br />
Paulo Cunha. “Hoje, mais <strong>do</strong> que analisar factos históricos, é<br />
preciso fazer história”, referiu, sustentan<strong>do</strong> que mais <strong>do</strong> que<br />
nunca o país tem que rentabilizar recursos e lançar desígnios<br />
que relancem o país no rumo <strong>do</strong> desenvolvimento. “Já não há<br />
margem para o erro. Só nos são permitidas boas decisões. Não<br />
podemos ser levianos nas escolhas de fazemos”, adiantou<br />
num reca<strong>do</strong> claro para o Governo socialista.<br />
No entender de Paulo Cunha “a melhor forma de invocar<br />
Abril é dar o nosso contributo para que se cumpra”. Confessou,<br />
de resto, relativamente ao contributo da actual geração para a<br />
preservação da memória de Abril, que receia “fazer parte de<br />
uma geração deficitária”, porque conclui que “os nossos pais<br />
fizeram bem mais <strong>do</strong> que estamos a fazer pelos nossos filhos”.<br />
TRADIÇÃO CUMPRIDA<br />
13<br />
A sessão da Assembleia Municipal evocativa de mais um<br />
aniversário <strong>do</strong> 25 de Abril começou pouco depois da hora marcada<br />
e <strong>do</strong> cumprimento de algumas honras que marcam a<br />
tradição deste dia. Antes da entrada no Salão Nobre <strong>do</strong>s Paços<br />
<strong>do</strong> Concelho as bandeiras de Portugal, <strong>do</strong> concelho e da União<br />
Europeia foram hasteadas ao som <strong>do</strong> hino e de outros temas<br />
interpreta<strong>do</strong>s pela Banda de Música de Famalicão (Grupo<br />
Recreativo e Musical). Fin<strong>do</strong> este acto solene os responsáveis<br />
autárquicos presentes e outros dirigiram-se para o átrio da<br />
sede <strong>do</strong> município para assistirem à inauguração da galeria<br />
que honra o poder local com a afixação da fotografia de to<strong>do</strong>s<br />
os presidentes da Câmara de Famalicão desde 1974. À entrada<br />
foram distribuí<strong>do</strong>s os habituais cravos vermelhos, que coloriram<br />
as lapelas e as preencheram as mãos daqueles que<br />
encheram o Salão Nobre <strong>do</strong>s Paços <strong>do</strong> Concelho para assistirem<br />
á sessão solene.<br />
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
14<br />
Parti<strong>do</strong> Socialista tem que se dar ao respeito disse Reis Campos<br />
Pedalar a bicicleta<br />
rumo à presidência da Câmara<br />
Reis Campos, candidato<br />
<strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista à<br />
presidência da Câmara<br />
Municipal de Famalicão, num<br />
discurso de circunstância<br />
apelou à união <strong>do</strong>s militantes<br />
<strong>do</strong> <strong>PS</strong> numa direcção concertada<br />
para a vitória das próximas<br />
eleições autárquicas.<br />
Num jantar para comemorar<br />
os 35 anos da Revolução<br />
<strong>do</strong>s Cravos e já depois de<br />
uma Assembleia Geral de militantes<br />
<strong>do</strong> <strong>PS</strong>, muito agitada<br />
e onde as vozes subiram de<br />
tom, Reis Campos como candidato<br />
da união frisou que os<br />
valores d <strong>PS</strong> têm que estar á<br />
frente de todas as outras<br />
A Polícia Judiciária (PJ) de Braga, identificou<br />
e deteve, na passada semana,<br />
um jovem de 20 anos de idade, residente<br />
em Vila Nova de Famalicão, "fortemente<br />
indicia<strong>do</strong> pela prática <strong>do</strong>s crimes de<br />
roubo com utilização de arma de fogo e<br />
de sequestro".<br />
Em comunica<strong>do</strong> envia<strong>do</strong> às redacções<br />
a PJ afirma que ss factos ocorreram<br />
no final <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>, durante a<br />
noite, no concelho de Braga. Segun<strong>do</strong> a<br />
<strong>PS</strong> o jovem deti<strong>do</strong> terá entra<strong>do</strong> num estabelecimento<br />
comercial, "muni<strong>do</strong> de<br />
Através <strong>do</strong> som das suas<br />
flautas de bambu, Rão Kyao<br />
brin<strong>do</strong>u o público da Casa<br />
das Artes de Vila Nova de<br />
Famalicão, no passa<strong>do</strong> sába<strong>do</strong>,<br />
dia 25, com um magnífico<br />
concerto.<br />
Na noite em que se celebravam<br />
os 35 anos <strong>do</strong> 25 de<br />
questões, e, sem papas na<br />
língua, sublinhou que o <strong>PS</strong><br />
“tem que se dar ao respeito”.<br />
A construção de uma sociedade<br />
famalicense “mais<br />
justa, mais desenvolvida,<br />
mais próspera, mais igual e<br />
mais solidária” é para Reis<br />
Campos o seu propósito. Por<br />
isso “é necessário ouvir opiniões,<br />
falar com os trabalha<strong>do</strong>res<br />
porque não vamos<br />
mudar por qualquer motivo,<br />
vamos mudar para voltar a<br />
por Famalicão no mapa para<br />
que cada famalicense tenha<br />
orgulho de ser famalicen<strong>se”</strong>.<br />
Consciente de que ainda<br />
só tem meio caminho percor-<br />
Rão Kyao recor<strong>do</strong>u<br />
música da Revolução<br />
na Casa das Artes<br />
Abril de 1974, o flautista recor<strong>do</strong>u<br />
as músicas que fizeram<br />
a Revolução, com destaque<br />
para os temas de Zeca<br />
Afonso. Imbuí<strong>do</strong> pelo espírito<br />
da liberdade, o flautista no<br />
seu estilo simples e espontâneo<br />
cativou o público com<br />
temas conheci<strong>do</strong>s de to<strong>do</strong>s.<br />
ri<strong>do</strong> para a vitória, o candidato,<br />
num discurso curto, mas<br />
cheios de apelos, disse: “eu<br />
sou apenas a face visível de<br />
quem ganha porque se<br />
perder perdemos to<strong>do</strong>s, e por<br />
isso cada um vai ter que pedalar<br />
para a vitória”.<br />
Reis Campos está convicto<br />
que a pedalada o vai levar<br />
à cadeira <strong>do</strong> poder, tanto que<br />
deixou o aviso: “não nos estraguem<br />
a festa porque se eu<br />
ganhar to<strong>do</strong>s ganham, e<br />
to<strong>do</strong>s por igual terão um<br />
amigo na Câmara de<br />
Famalicão”.<br />
FILOMENA LAMEGO<br />
Jovem deti<strong>do</strong> por roubo<br />
com arma de fogo e sequestro<br />
uma pistola de calibre 6.35 milímetros",<br />
e "apontou a arma ao funcionário, sequestrou-o<br />
num compartimento contíguo<br />
e apropriou-se de umas centenas<br />
de euros que se encontravam na máquina<br />
regista<strong>do</strong>ra".<br />
A PJ afirma que jovem de 20 anos deti<strong>do</strong><br />
já tem antecedentes por "crimes de<br />
idêntica natureza". Foi presente a tribunal<br />
para primeiro interrogatório judicial<br />
na passada sexta-feira para aplicação de<br />
medidas de coacção tidas por adequadas.<br />
Acompanha<strong>do</strong> de vários<br />
instrumentistas, Rão Kyao<br />
tocou temas da música tradicional,<br />
originais e incursões<br />
ocasionais <strong>do</strong> folclore, para<br />
além das composições de<br />
Zeca Afonso, com a influência<br />
evidente da música Oriental.<br />
Reis Campos apelou á união<br />
Jantar reuniu militantes e simpatizantes <strong>do</strong> <strong>PS</strong> comemoran<strong>do</strong> Abril<br />
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
ANTÓNIO FREITAS
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
15
16<br />
Vale S. Cosme<br />
Vizinho e Sociedade Columbófila<br />
de costas voltadas<br />
A construção de uma<br />
sede, por parte da Sociedade<br />
Columbófila de Vale S. Cosme,<br />
tem si<strong>do</strong> alvo de reclamações<br />
sucessivas por parte<br />
<strong>do</strong> proprietário de uma habitação<br />
que com ela confronta.<br />
Fernan<strong>do</strong> Rodrigues ce<strong>do</strong><br />
contestou a construção, acaban<strong>do</strong><br />
por ser confronta<strong>do</strong><br />
com o facto de ter si<strong>do</strong> edificada<br />
sem qualquer licenciamento.<br />
O processo arrasta-se<br />
desde 2007, altura em que a<br />
construção da nova sede<br />
começou a ganhar forma. A<br />
primeira entidade contactada<br />
pelo reclamante foi a Câmara<br />
Municipal onde foi na altura<br />
confirmada a inexistência de<br />
qualquer pedi<strong>do</strong> de licenciamento<br />
para o efeito. O processo<br />
foi evoluin<strong>do</strong> ao longo<br />
<strong>do</strong> tempo, passan<strong>do</strong> por outras<br />
entidades, tais como a<br />
Inspecção-Geral da Administração<br />
Local, e até o Ministério<br />
Público, onde a referida<br />
Sociedade chegou a ser arguida<br />
num processo de execução<br />
para pagamento de<br />
uma multa aplicada pela autarquia.<br />
Pelo meio a Junta de Freguesia<br />
ainda foi instada a pronunciar-se<br />
sobre o assunto,<br />
uma vez que é ela a propri-<br />
etária formal <strong>do</strong> terreno onde<br />
está instalada a sede da<br />
Sociedade Columbófila, situada<br />
na Rua <strong>do</strong> Calvário, e<br />
onde em tempos esteve instala<strong>do</strong><br />
um pré-fabrica<strong>do</strong> que<br />
servia de pré-primária.<br />
Já em 2008 houve uma<br />
tentativa de licenciar o edifício,<br />
através de processo instruí<strong>do</strong><br />
pela Junta de Freguesia,<br />
todavia a informação técnica<br />
apontou diversos incumprimentos.<br />
Para além <strong>do</strong><br />
não afastamento de seis metros<br />
em relação ao eixo da via,<br />
o edifício-sede também não<br />
cumpria outras disposições,<br />
nomeadamente em termos<br />
de zonas de estacionamento.<br />
Segun<strong>do</strong> Fernan<strong>do</strong> Rodrigues,<br />
apesar <strong>do</strong> alega<strong>do</strong> incumprimento<br />
a sede continua<br />
em funcionamento. Este proprietário,<br />
que não habita na<br />
casa vizinha da nova construção,<br />
mas que tem lá um inquilino<br />
e um filho a residir,<br />
alega que há barulho a horas<br />
impróprias, e que o edifício<br />
não cumpre também o distanciamento<br />
relativamente à sua<br />
propriedade.<br />
No senti<strong>do</strong> de fazer valer a<br />
sua reclamação Fernan<strong>do</strong><br />
Rodrigues afirma ter envia<strong>do</strong><br />
o processo para o Tribunal<br />
Administrativo <strong>do</strong> Porto, es-<br />
O dia 26 de Abril, passa<strong>do</strong> <strong>do</strong>mingo, foi o dia escolhi<strong>do</strong><br />
pelo departamento da pastoral juvenil da arquidiocese, para<br />
celebrar o Dia Arquidiocesano da Juventude. Este dia decorreu<br />
na nossa cidade, Famalicão, e contou com cerca de um<br />
milhar de jovens.<br />
“Este foi um dia de convívio onde reinou a alegria e a boa<br />
disposição”, afiança a arquidiocese. O programa contou com<br />
eucaristia campal, pelas 10h15, no Parque de Sinçães, com<br />
uma viagem “pelas sendas da Palavra através de S. Paulo” e<br />
com um concerto <strong>do</strong> padre espanhol D. José, que animou e<br />
muito o encerramento deste dia.<br />
Para além <strong>do</strong>s diversos grupos juvenis da arquidiocese de<br />
tan<strong>do</strong> neste momento a aguardar<br />
diligências desta instância<br />
judicial.<br />
SOCIEDADE<br />
DESMENTE<br />
ILEGALIDADE<br />
E BARULHO<br />
Contacta<strong>do</strong> o presidente<br />
da Sociedade Columbófila de<br />
Vale S. Cosme, Vítor Lima<br />
garante não ser verdade que<br />
a sede da colectividade permaneça<br />
ilegal. Segun<strong>do</strong> este<br />
responsável a situação foi<br />
“completamente ultrapassada”,<br />
pelo que não entende a<br />
persistência das queixas <strong>do</strong><br />
vizinho relativamente à Sociedade<br />
Columbófila. No seu<br />
entender esta situação só se<br />
explica por alguma “má vontade”<br />
que Fernan<strong>do</strong> Rodrigues<br />
tenha contra a organização.<br />
Vítor Lima sublinha ainda<br />
não ser verdade que se faça<br />
barulho na sede até altas<br />
horas da noite. Alega, de resto,<br />
que nenhum outro vizinho<br />
alguma vez fez chegar queixas<br />
devi<strong>do</strong> a barulho que seja<br />
produzi<strong>do</strong> através da actividade<br />
da Sociedade, e frisa<br />
mesmo que há por parte <strong>do</strong>s<br />
seus associa<strong>do</strong>s o cuida<strong>do</strong> de<br />
não incomodar.<br />
O presidente da direcção<br />
não deixa de lamentar a<br />
perseguição que considera<br />
que o vizinho em causa tem<br />
feito à colectividade. Explica<br />
que o que a construção desta<br />
permitiu foi a beneficiação de<br />
um local que chegou a ser frequenta<strong>do</strong><br />
por toxicodependentes.<br />
Segun<strong>do</strong> Vítor Lima,<br />
antes <strong>do</strong> espaço ser cedi<strong>do</strong><br />
pela Junta à Sociedade, o ter-<br />
Vila Nova de Famalicão, este dia contou ainda com a presença<br />
<strong>do</strong> Bispo auxiliar D. António Couto que, após terem termina<strong>do</strong><br />
as actividades previstas, dirigiu uma palavras à juventude<br />
pressente, desafian<strong>do</strong>-os a “arriscar e a dar passos<br />
em frente”. Marcaram também presença Leonel Rocha em<br />
representação da Câmara de Famalicão e o padre Mário<br />
Martins, Arcipreste de Famalicão.<br />
Com o terminar <strong>do</strong> dia e em clima jovem cristão, o balanço<br />
<strong>do</strong> dia era bastante positivo, marcan<strong>do</strong> assim o próximo encontro<br />
para o ano 2010, em Barcelos no II <strong>do</strong>mingo da<br />
Páscoa.<br />
Sede da Sociedade é o edifício novo à direita na fotografia<br />
reno estava repleto de silvas,<br />
e era habitual que alguns toxicodependentes<br />
ali se escondessem<br />
para consumir.<br />
“Aquilo metia nojo”, desabafa.<br />
O mesmo responsável considera<br />
estranho que aquela<br />
situação nunca tenha incomoda<strong>do</strong><br />
o vizinho, e que só<br />
agora a construção da Sociedade<br />
seja alvo da sua crítica.<br />
Vítor Lima lembra que a<br />
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
Sociedade Columbófila tem<br />
muitos associa<strong>do</strong>s, uma actividade<br />
regular, e presta um<br />
serviço importante à freguesia,<br />
na medida em que permite<br />
a jovens e outros a ocupação<br />
<strong>do</strong>s seus tempos livres<br />
com uma actividade salutar.<br />
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES<br />
Ruas da cidade “invadidas” por jovens cristãos da Arquidiocese
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
Selecção Nacional Absoluta a estagiar 15 dias na ilha de Tenerife (Espanha)<br />
Nada<strong>do</strong>r famalicense integra lote<br />
de seleccionáveis<br />
O nada<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Grupo Desportivo<br />
de Natação de Famalicão<br />
(GDNF), Jorge Maia foi<br />
convoca<strong>do</strong> para integrar o estágio<br />
da selecção nacional<br />
absoluta da Federação Portuguesa<br />
de Natação que decorre<br />
na ilha de Tenerife, em<br />
Espanha, no Complexo Olímpico<br />
de Adeje, entre os dias<br />
26 de Abril e 11 de Maio.<br />
Trata-se de um estágio de<br />
preparação específica da selecção<br />
nacional sénior, para o<br />
exigente final de época desportiva<br />
que se avizinha, com<br />
varias competições internacionais,<br />
designadamente as<br />
competições preparatórias <strong>do</strong><br />
Maré Nostrum em Barcelona<br />
(Espanha) e Maré Nostrum<br />
em Cannet (França), e a competição<br />
principal da época, ou<br />
seja, os Campeonatos <strong>do</strong><br />
Mun<strong>do</strong> de Piscina Longa, a<br />
realizar no mês de Julho em<br />
Roma.<br />
Jorge Maia, já obteve os<br />
mínimos de acesso aos Campeonatos<br />
<strong>do</strong> Mun<strong>do</strong>, pelo que<br />
integrou automaticamente<br />
este estágio destina<strong>do</strong> so-<br />
Jorge Maia assume-se como esperança nacional nas competições que se avizinham<br />
mente aos 5 nada<strong>do</strong>res que já<br />
têm mínimos para os mundiais.<br />
O programa geral de estágio<br />
engloba um conjunto de<br />
26 sessões de treino na água<br />
e 11 sessões no ginásio. É a<br />
fase terminal <strong>do</strong> ciclo de<br />
preparação para os Campeonatos<br />
<strong>do</strong> Mun<strong>do</strong>, nos quais<br />
Portugal irá tentar obter excelentes<br />
resulta<strong>do</strong>s e estabele-<br />
cer alguns recordes nacionais<br />
absolutos.<br />
O Grupo Desportivo de<br />
Natação está assim “uma vez<br />
mais orgulhoso por ter mais<br />
um atleta na elite da natação<br />
nacional e principalmente a<br />
incluir os trabalhos de preparação<br />
para os Mundiais Absolutos<br />
da equipa sénior nacional”,<br />
refere em comunica<strong>do</strong><br />
envia<strong>do</strong> às redacções.<br />
Para o seu treina<strong>do</strong>r Pedro<br />
Faia, “trata-se de um estágio<br />
bastante selectivo, com o objectivo<br />
fundamental relaciona<strong>do</strong><br />
com a preparação <strong>do</strong>s<br />
Mundiais, visto estarmos a<br />
poucos meses da sua realiza-<br />
Esmeriz celebra<br />
aniversário<br />
<strong>do</strong> pároco<br />
17<br />
ção e da estreia <strong>do</strong>s Jorge<br />
Maia na mais importante<br />
competição internacional a<br />
nível mundial”. No entender<br />
<strong>do</strong> técnico, “ter atletas a competir<br />
na mais importante competição<br />
mundial, juntamente<br />
com os recordistas mundiais<br />
é algo que nos motiva e nos<br />
faz acreditar que com o empenho<br />
e a determinação destes<br />
excelentes nada<strong>do</strong>res tu<strong>do</strong><br />
parece ser mais fácil”.<br />
É já esta quarta-feira, dia 29 de Abril, que a paróquia<br />
de Esmeriz celebra pelas 19h30, na igreja paroquial local,<br />
uma eucaristia de aniversário pelo pároco daquela comunidade,<br />
o padre Mário Martins.<br />
Assim a paróquia convida toda a comunidade a estar<br />
presente para que, “to<strong>do</strong>s juntos agradeçam a Deus mais<br />
um aniversário <strong>do</strong> seu pastor”, refere em nota de imprensa<br />
a estrutura da paróquia.
18<br />
Ruivães<br />
III Nocturna BoTTa Fio Clube TT com 40 veículos<br />
A III Nocturna <strong>do</strong> BoTTa<br />
Fio Clube TT de Ruivães, teve<br />
lugar no passa<strong>do</strong> dia 25 de<br />
Abril. Destinada a veículos<br />
4x4 a iniciativa permitiu ao<br />
participantes festejar de outr<br />
a maneira o “Dia da Liberdade”.<br />
A concentração <strong>do</strong>s<br />
quase 40 veículos to<strong>do</strong>-o-terreno<br />
iniciou-se pelas 18h00<br />
no centro de Ruivães, chaman<strong>do</strong><br />
à atenção aos transeuntes<br />
pela quantidade e diversidade<br />
<strong>do</strong>s veículos presentes.<br />
Pelas 20h00 os motores<br />
fizeram-se ouvir e os participantes<br />
arrancaram para um<br />
percurso de cerca de 17 km,<br />
com orientação por roadbook,<br />
em direcção ao Monte<br />
<strong>do</strong> Marinho e Santa Marta, em<br />
Pousada de Saramagos. Aqui<br />
algumas dificuldades esperavam<br />
os participantes mais<br />
destemi<strong>do</strong>s e com viaturas<br />
melhor preparadas, além da<br />
escuridão da noite que sempre<br />
cria alguns problemas de<br />
orientação.<br />
Nos pontos mais altos, os<br />
participantes puderam desfrutar<br />
de uma vista soberba<br />
sobre as localidades vizinhas,<br />
onde os inúmeros pon-<br />
tos de luz marcavam a paisagem.<br />
Com maior ou menor<br />
dificuldade as formações foram<br />
chegan<strong>do</strong> ao local de<br />
reagrupamento, localiza<strong>do</strong> na<br />
freguesia de Telha<strong>do</strong>.<br />
Foi a partir daqui que se<br />
deu início à segunda fase da<br />
Nocturna. Por navegação à<br />
vista os participantes tinham<br />
de chegar a um local onde se<br />
encontrava um “pirilampo”<br />
que brilhava na noite no monte<br />
em Santa Marta. Mesmo a<br />
pouco mais de um quilómetro<br />
de distância em linha recta, a<br />
tarefa de encontrar o ponto de<br />
luz no menor tempo possível<br />
revelava-se à partida difícil.<br />
Mas não foi. O tempo de trinta<br />
minutos da<strong>do</strong>s pela organização<br />
para a descoberta <strong>do</strong><br />
“pirilampo” foi mais <strong>do</strong> que suficiente<br />
para cerca de dez equipas<br />
chegassem ao local,<br />
destacan<strong>do</strong> a Auto Seide que<br />
foi a primeira a chegar e levou<br />
para casa o prémio (um conjunto<br />
de acessórios de guincho<br />
Champion).<br />
Já passava da meia-noite<br />
quan<strong>do</strong> a caravana iniciou o<br />
percurso em direcção ao restaurante<br />
para uma retempe-<br />
ra<strong>do</strong>ra refeição. Aqui as conversas<br />
giraram em torno da<br />
Ténis de Mesa<br />
ADRO confirma asecensão<br />
à 2.ª Divisão Nacional<br />
A Associação Desportiva<br />
Outeirense, de Pousada de<br />
Saramagos, terminou o campeonato<br />
nacional com uma<br />
vitória, na última jornada, ao<br />
receber e vencer por 4-3 a<br />
sua congenere GDB Misericórdia.<br />
Este resulta<strong>do</strong> nivela<strong>do</strong><br />
denota um desaceleramento<br />
<strong>do</strong> campeonato que foi muito<br />
disputa<strong>do</strong> e equilibra<strong>do</strong>. A<br />
ADRO só perdeu uma vez na<br />
presente época no Campeonato<br />
Nacional da 3ª divisão<br />
noite passada fora de estrada.<br />
A Nocturna terminou com<br />
o agradecimento pela presença<br />
de tantos participantes e<br />
com os parabéns ao BoTTa<br />
Fio Clube TT de Ruivães que<br />
AMVE promove<br />
I Volta ao Concelho<br />
A Associação Moinho de Vermoim<br />
(AMVE) apresentou em conferência de imprensa<br />
na passada terça-feira a I Volta ao<br />
Concelho de Vila Nova Famalicão, agendada<br />
para o próximo sásba<strong>do</strong>, dia 2 de Maio.<br />
No mesmo dia foi também apresentada<br />
a secção de Cicloturismo/ Estrada/BTT da<br />
AMVE. A conferência de imprensa foi realizada<br />
no Salão Paroquial de Vermoim e contou<br />
com a presença de Jorge Paulo <strong>Oliveira</strong>,<br />
Verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Desporto da Câmara Municipal<br />
de Famalicão, Artur Xavier, presidente da<br />
Junta de Vermoim, Francisco Sá presidente<br />
da Junta de Castelões, Arménio Mace<strong>do</strong>,<br />
presidente da Junta <strong>do</strong> Louro, e o Secretário<br />
da Junta de Freguesia de Landim.<br />
Foram apresenta<strong>do</strong>s os moldes da prova,<br />
bem como os apoios da mesma. A prova<br />
terá uma vertente de Lazer (45 kms), seguida<br />
duma Prova em Linha com cerca de 20<br />
kms, sen<strong>do</strong> que a anteceder a prova haverá<br />
um espectáculo com Minis. As inscrições<br />
serão gratuitas e podem ser feitas até ao dia<br />
29 de Abril de 2009 através <strong>do</strong>s seguintes<br />
números: 916 025 236, 964 898 015, 965<br />
269 715, e para o e-mail, amvermoim@<br />
zona Norte, e não ficou muito<br />
distanciada <strong>do</strong> 2º e 3º classifica<strong>do</strong>s,<br />
sen<strong>do</strong> portanto mais<br />
uma vez de ressalvar o feito<br />
consegui<strong>do</strong>: o da ascensão à<br />
2ª Divisão Nacional.<br />
A direcção da ADRO aproveita<br />
esta oportunidade para<br />
agradecer à Câmara Municipal<br />
de Vila Nova de Famalicão,<br />
à Junta de Freguesia de<br />
Pousada de Saramagos e a<br />
to<strong>do</strong>s os empresários que<br />
apoiaram e continuam a apoiar<br />
a colectividade.<br />
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
comemorou neste mês o seu<br />
primeiro aniversário.<br />
A próxima actividade <strong>do</strong><br />
clube ruivanense é o II Passeio<br />
Turístico 4x4 a realizar<br />
em Junho.<br />
gmail.com. To<strong>do</strong>s os participantes terão direito<br />
a lembranças e os vence<strong>do</strong>res terão<br />
direito a prémios. Durante a prova em linha<br />
haverão 3 metas volantes e um prémio de<br />
montanha. A AMVE convida to<strong>do</strong>s a participar<br />
neste enorme evento desportivo.<br />
Já no final <strong>do</strong> mês de Maio<br />
a ADRO vai deslocar-se a<br />
Sintra para disputar com os<br />
primeiros classifica<strong>do</strong>s das<br />
outras Zonas (Centro Norte,<br />
Centro Sul, Sul) o título de<br />
campeão da 3ª Divisão<br />
Nacional (Seniores Masculinos).<br />
O escalão de cadetes<br />
masculinos deslocou-se a<br />
Alvito (Barcelos) e perdeu por<br />
4-3 na terceira jornada <strong>do</strong><br />
campeonato distrital.
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
Grande Prémio Amitorre<br />
Rosa <strong>Oliveira</strong> vence<br />
no escalão de veteranas<br />
A Associação Moinho de<br />
Vermoim (AMVE), participou<br />
com a secção de Atletismo no<br />
10º Grande Prémio de Atletismo<br />
da Amitorre, e venceu<br />
com a atleta Rosa <strong>Oliveira</strong> no<br />
Escalão de Veteranas Femininas.<br />
A atleta da AMVE fez mais<br />
uma excelente prova fican<strong>do</strong><br />
em 2º lugar na geral individual<br />
Feminina. “Rosa <strong>Oliveira</strong><br />
continua a realizar excelentes<br />
provas conquistan<strong>do</strong> vitórias<br />
atrás de vitórias”, refere a<br />
direcção da AMVE em comunica<strong>do</strong>,<br />
num ciclo positivo<br />
que naturalmente satisfaz e<br />
orgulha, dirigentes e atletas.<br />
Os organiza<strong>do</strong>res da prova<br />
prestaram uma sentida<br />
homenagem à atleta da<br />
AMVE, consideran<strong>do</strong>-a um<br />
símbolo <strong>do</strong> Desporto Nacional<br />
e famalicense.<br />
No mesmo escalão a atleta<br />
Herminia Pereira ficou num<br />
excelente 3º lugar. No escalão<br />
de Veteranos I Paulo Oli-<br />
Casa <strong>do</strong> <strong>Povo</strong> de Lousa<strong>do</strong><br />
Caminhada no dia<br />
da Revolução de Abril<br />
A Casa <strong>do</strong> <strong>Povo</strong> de Lousa<strong>do</strong><br />
integrou nos festejos <strong>do</strong><br />
35º aniversário <strong>do</strong> 25 de Abril,<br />
o encerramento das diversas<br />
actividades de lazer e convívio<br />
que tiveram o seu início<br />
em Fevereiro deste ano.<br />
Na manhã <strong>do</strong> dia 25, realizou-se<br />
a tradicional caminhada<br />
pela freguesia e na qual<br />
participaram cerca de uma<br />
centena de lousadenses.<br />
Durante a tarde, realizaramse<br />
as finais <strong>do</strong>s torneios de<br />
sueca, bilhar livre e snooker.<br />
Os vence<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s torneios<br />
foram: na sueca, o par Avelino<br />
Correia e Isidro Guimarães;<br />
no bilhar livre, António<br />
Silva repetiu a vitória con-<br />
Atleta foi homenageada pela Amitorre<br />
veira ficou num excelente 6º<br />
lugar, Manuel Peixoto em 9º<br />
lugar e Custódio Mota em 10º<br />
lugar. Na prova participaram<br />
mais <strong>do</strong>is atletas da AMVE,<br />
Joaquim Dias e Agostinho<br />
Azeve<strong>do</strong>. Na geral colectiva<br />
em Veteranos I A AMVE ficou<br />
num excelente 2º lugar.<br />
quistada no ano passa<strong>do</strong> e no<br />
snooker o Manuel Maia saiu<br />
vitorioso.<br />
Para esta grandiosa iniciativa,<br />
a Casa <strong>do</strong> <strong>Povo</strong> de Lousa<strong>do</strong><br />
teve a colaboração de<br />
entidades oficiais como a Câmara<br />
Municipal de Famalicão,<br />
a Junta de Freguesia de<br />
Lousa<strong>do</strong> e o Inatel. A Carnes<br />
Carneiro foi outro parceiro importante<br />
para o sucesso desta<br />
organização.<br />
No final <strong>do</strong> dia, realizou-se<br />
um jantar-convívio com a presença<br />
de to<strong>do</strong>s os “atletas”<br />
que participaram nas actividades<br />
e que teve a presença<br />
<strong>do</strong> Presidente da Junta de<br />
Lousa<strong>do</strong>, Manuel Martins e<br />
No próximo fim-de-semana<br />
a Secção de Atletismo<br />
vai participar em duas provas<br />
(Grande Prémio de Atletismo<br />
de Landim e Grande Prémio<br />
de Atletismo Santander Totta<br />
em Braga).<br />
representação <strong>do</strong> INATEL e<br />
que colaboraram na distribuição<br />
de prémios.<br />
Entretanto a Casa <strong>do</strong> <strong>Povo</strong><br />
continua com as suas iniciativas.<br />
A próxima é a 1ª<br />
Exposição de Brinque<strong>do</strong>s da<br />
Minha Geração, que tem a<br />
cerimónia de abertura no<br />
próximo Sába<strong>do</strong> dia 2 às 17<br />
horas.<br />
Nesta exposição estarão<br />
incluí<strong>do</strong>s trabalhos <strong>do</strong>s alunos<br />
da escola primária e jardim-de-infância<br />
com o tema:<br />
“A minha escola”. O horário<br />
de visita é de terça a sexta<br />
das 21:00 às 23:00; Sába<strong>do</strong>s<br />
das 17:30 às 19:30 e Domingos<br />
das 10:00 às 12:00.<br />
19
20<br />
Interacção com os livros “proveitosa” para a comunidade escolar<br />
Na penúltima jornada <strong>do</strong><br />
campeonato nacional, os Inicia<strong>do</strong>s<br />
<strong>do</strong> <strong>Famalicense</strong> Atlético<br />
Clube (FAC) foram ao<br />
Porto discutir com o Académico<br />
a passagem à fase seguinte<br />
da competição. A tarefa<br />
era muito complicada uma<br />
vez que ao FAC só a vitória interessava,<br />
uma vez que no<br />
jogo da primeira volta terminou<br />
com um empate.<br />
A equipa <strong>do</strong> Académico <strong>do</strong><br />
Porto mostrou muita quali-<br />
dade. Não começou bem o<br />
jogo para o FAC que sofreu<br />
<strong>do</strong>is golos muito ce<strong>do</strong>.<br />
A equipa <strong>do</strong> Académico<br />
entrou muito forte e depois<br />
soube gerir a vantagem apesar<br />
da reacção da equipa<br />
famalicense, que ainda reduziu<br />
para 2-1. Os locais carregaram<br />
mais e fizeram o 4-1.<br />
Antes <strong>do</strong> intervalo o FAC<br />
ainda marcou o 4-2, resulta<strong>do</strong><br />
com que se chegou ao intervalo.<br />
Na segunda parte, o FAC<br />
tu<strong>do</strong> tentou para inverter o<br />
senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> marca<strong>do</strong>r mas não<br />
o conseguiu e o resulta<strong>do</strong><br />
final foi o que se registava ao<br />
intervalo.<br />
O FAC mantém o terceiro<br />
lugar na entrada para a última<br />
jornada, e os responsáveis da<br />
secção já consideraram “fantástico”<br />
o facto de chegar a<br />
esta altura da temporada e ter<br />
No próximo dia 29 de Abril,<br />
o Centro de Emprego de Vila<br />
Nova de Famalicão e a Agência<br />
de Desenvolvimento<br />
Regional <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Ave<br />
a hipótese, como de confirmou,<br />
de conseguir o apuramento<br />
para a fase decisiva da<br />
prova.<br />
“Os atletas e especialmente<br />
e to<strong>do</strong>s os que contribuíram<br />
para o sucesso deste<br />
grupo estão de parabéns”,<br />
conclui a nota da secção de<br />
inicia<strong>do</strong>s <strong>do</strong> hóquei <strong>do</strong> FAC.<br />
(ADRAVE) levam a cabo, no<br />
Centro de Emprego, uma<br />
acção de sensibilização e de<br />
motivação que visa a frequência<br />
<strong>do</strong> curso de empre-<br />
ende<strong>do</strong>rismo feminino que a<br />
ADRAVE vai realizar.<br />
Na sessão a realizar no<br />
Centro de Emprego, vão participar<br />
vinte e quatro mulheres<br />
oriundas de to<strong>do</strong> o<br />
concelho de Vila Nova de<br />
Fama-licão que vão receber<br />
informação pormenorizada e<br />
da-<strong>do</strong>s objectivos sobre os<br />
conteú<strong>do</strong>s e funcionamento<br />
<strong>do</strong> curso e sobre possíveis<br />
perspectivas que se abrem<br />
na sua carreira profissional<br />
como mulheres empreende-<br />
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
Didáxis de S. Cosme organizou “Semana da leitura”<br />
Durante uma semana, de<br />
20 a 24 de Abril, numa iniciativa<br />
<strong>do</strong>s Departamentos de<br />
Ciências Sociais e Humanas<br />
e de Língua Portuguesa e da<br />
Biblioteca da Escola, a Escola<br />
Didáxis de S. Cosme promoveu<br />
a Semana da Leitura,<br />
um programa que contemplou<br />
sessões de leitura por<br />
sessenta Encarrega<strong>do</strong>s de<br />
Educação nas turmas <strong>do</strong>s<br />
seus educan<strong>do</strong>s (“Laços de<br />
Leitura”), animadas tertúlias<br />
com os diversos convida<strong>do</strong>s<br />
(Um Café e um Poema”) e um<br />
fórum dedica<strong>do</strong> à poesia permitiu,<br />
a toda a comunidade<br />
escolar, assimilar o significa<strong>do</strong><br />
das palavras.<br />
Os convida<strong>do</strong>s que passaram<br />
durante a semana,<br />
entre as 9h30m e as 11h30h,<br />
pelo Espaço Novas Oportunidades<br />
e as dez turmas participantes<br />
trocaram opiniões,<br />
poemas, perguntas e respostas.<br />
No dia 20, segunda-feira,<br />
o verea<strong>do</strong>r da Cultura da Câ-<br />
Inicia<strong>do</strong>s <strong>do</strong> hóquei<br />
mara Municipal, Leonel Rocha,<br />
ofereceu à plateia, atenta,<br />
poemas varia<strong>do</strong>s e partilhou<br />
a sua experiência enquanto<br />
professor.<br />
No dia seguinte, a direcção<br />
administrativa da Didáxis<br />
(José Cerqueira, João Sampaio,<br />
Abel Magalhães, Francisco<br />
Assis e César Carvalho)<br />
trouxe leituras, de poemas e<br />
de vida, que deixou as turmas<br />
participantes surpresas com<br />
a variedade de experiências<br />
que se pode recolher em duas<br />
horas. Numa direcção diferente<br />
e igualmente atractiva,<br />
no dia 22, José Ribeiro da<br />
Costa, professor no Colégio<br />
<strong>do</strong>s Cedros (V. N. de Gaia) e<br />
autor de quatro obras destinadas<br />
aos jovens (Clube de<br />
Jornalismo), contou como adquire<br />
a percepção de um<br />
mun-<strong>do</strong> visto pelos olhos <strong>do</strong>s<br />
jovens e como a transporta<br />
para os seus livros. Os alunos<br />
presentes nesta sessão sentiram-se<br />
agradavelmente parte<br />
de um universo que reconheceram<br />
e espelharam-se na<br />
Andreia ou no Rui, personagens<br />
das obras.<br />
Já na quinta-feira, as sensações<br />
foram diferentes.<br />
Agostinho Fernandes, professor<br />
e ex- autarca, e Jorge<br />
Reis-Sá, editor das Edições<br />
Quasi e escritor, proporcionaram<br />
uma visão <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> da<br />
leitura a várias vozes. Com<br />
experiências de leitura diversas<br />
e partilhan<strong>do</strong> da necessidade<br />
de se ler com qualidade,<br />
ambos deram a ouvir poemas<br />
e demonstraram a uma plateia<br />
particularmente interactiva<br />
como, independentemente<br />
da profissão que se tem e das<br />
vivências, os livros são a<br />
companhia certa.<br />
Nesse mesmo dia, no final<br />
da tarde, o Fórum da Poesia<br />
contou com a presença <strong>do</strong><br />
poeta portuense João Ricar<strong>do</strong><br />
Lopes. Durante duas horas<br />
tu<strong>do</strong> o que pode acontecer<br />
num espectáculo de ho-<br />
menagem ao livro aconteceu:<br />
declamações de alunos e professores,<br />
debate, poemas<br />
canta<strong>do</strong>s (a diferentes ritmos),<br />
emoções expressas da<br />
maneira espontânea que estas<br />
actividades permitem.<br />
No último dia da Semana<br />
da Leitura, 24 de Abril, a presença<br />
de Artur Lopes coincidiu<br />
com a celebração <strong>do</strong> 25<br />
FAC perde mas mantém o terceiro lugar<br />
de Abril. O convida<strong>do</strong>, que se<br />
tinha prepara<strong>do</strong> para falar da<br />
revolução e da importância de<br />
autores como Manuel Alegre,<br />
ficou visivelmente emociona<strong>do</strong><br />
quan<strong>do</strong> recebeu das mãos<br />
<strong>do</strong>s alunos um cravo vermelho<br />
e as letras das canções “E<br />
Depois <strong>do</strong> Adeus” e “Grân<strong>do</strong>la<br />
Vila Morena”.<br />
Os testemunhos deixa<strong>do</strong>s<br />
pelos Encarrega<strong>do</strong>s de Educação<br />
espelham como os minutos<br />
passa<strong>do</strong>s no ambiente<br />
de aprendizagem <strong>do</strong>s seus educan<strong>do</strong>s<br />
podem ser enriquece<strong>do</strong>res<br />
; os testemunhos <strong>do</strong>s<br />
convida<strong>do</strong>s demonstram como<br />
sem leitura não há conhecimento<br />
e sem conhecimento<br />
não há progresso.<br />
Mulheres para o empreende<strong>do</strong>rismo<br />
<strong>do</strong>ras.<br />
Esta acção conjunta com a<br />
ADRAVE vem na sequência<br />
de muitas outras já realizadas,<br />
com objectivos idênticos,<br />
resulta<strong>do</strong> da cooperação<br />
estreita que tem existi<strong>do</strong><br />
entre o Centro de Emprego<br />
de Vila Nova de Famalicão e<br />
os Centros Novas Oportunidades<br />
em funcionamento<br />
no Município de Vila Nova de<br />
Famalicão.
O <strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong>, 28 de Abril de 2009<br />
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
Cerimónia está agendada para as 15h00 desta Quarta-Feira<br />
Secretário de Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ambiente inaugura<br />
Centro de valorização de resíduos de Fradelos<br />
A complexo da Valor-Rib -<br />
Indústria de Resíduos, Lda.,<br />
localiza<strong>do</strong> na freguesia de<br />
Fradelos, é inaugura<strong>do</strong> esta<br />
quarta-feira, dia 29 de Abril,<br />
numa cerimónia que será presidida<br />
pelo Secretário de Esta<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong> Ambiente, Humberto<br />
Rosa. A inauguração está agendada<br />
para as 15h00, estan<strong>do</strong><br />
ainda prevista a presença<br />
<strong>do</strong> presidente da Câmara<br />
Municipal de Famalicão,<br />
Armin<strong>do</strong> Costa.<br />
A empresa, que resulta de<br />
um consórcio entre o grupo<br />
Amândio de Carvalho e o<br />
grupo CESPA, assume-se<br />
como uma solução para o<br />
tratamento, valorização e deposição<br />
<strong>do</strong>s resíduos que não<br />
sejam perigosos para a saúde<br />
ou para o meio ambiente, e<br />
que resultem da actividade industrial.<br />
Ao criar este equipamento,<br />
destina<strong>do</strong> exclusivamente a<br />
resíduos industriais banais, a<br />
Valor-Rib visa oferecer às<br />
empresas da região Norte <strong>do</strong><br />
país um local adequa<strong>do</strong> de<br />
tratamento, valorização e deposição<br />
<strong>do</strong>s seus resíduos<br />
não perigosos, colmatan<strong>do</strong><br />
assim uma carência que há<br />
muito se fazia sentir na região.<br />
A Valor-Rib afirma ter a<br />
visão estratégica de se assumir<br />
como empresa líder de<br />
merca<strong>do</strong> em soluções integradas<br />
de tratamento, va-<br />
<strong>Famalicense</strong>s levaram sons<br />
de Coimbra ao Canadá<br />
Os famalicenses Nuno Carvalho e Ana<br />
Sofia Fonseca, juntamente com David<br />
Martins, estiveram presentes, nos passa<strong>do</strong>ps<br />
dias 25 e 26 de Abril em Montreal,<br />
no Canadá, para participar numa Serenata<br />
de Coimbra. O convite veio de um outro<br />
famalicense, Carlos <strong>Oliveira</strong>, que actualmente<br />
assume funções de Cônsul Geral de<br />
Portugal em Montreal, e que brevemente irá<br />
assumir funções idênticas em Genebra.<br />
A iniciativa estava integrada na inauguração<br />
<strong>do</strong> “Nairro Português” naquela<br />
cidade, à qual se associaram diversas individualidades,<br />
entre as quais o Embaixa<strong>do</strong>r<br />
de Portugal no Canadá. A Missa <strong>do</strong>s<br />
Emigrantes Portugueses foi acompanhada<br />
por música de Coimbra. A Serenata teve<br />
lugar à noite.<br />
lorização e deposição de resíduos<br />
industriais não perigosos<br />
na região norte.<br />
O Centro Integra<strong>do</strong> de Valorização<br />
de Resíduos Industriais<br />
Não Perigosos é constituí<strong>do</strong><br />
de três infra-estruturas<br />
fundamentais: um aterro para<br />
resíduos não perigosos; um<br />
centro de triagem de produtos<br />
valorizáveis; e uma plataforma<br />
de tratamento de inertes<br />
da construção e demolição.<br />
Todas as infra-estruturas<br />
juntas ocupam 22,6 hectares,<br />
sen<strong>do</strong> que metade corresponde<br />
à área de aterro, projectada<br />
para um volume de<br />
2.271.600 metros cúbicos de<br />
resíduos, área que convertida<br />
em toneladas corresponde a<br />
um total de 2,131.700. Estima-se<br />
que a área a explorar<br />
tenha uma vida útil estimada<br />
de 17 anos.<br />
O aterro para resíduos não<br />
perigosos destina-se a ao de<br />
origem industrial e às fracções<br />
de rejeita<strong>do</strong>s no Centro<br />
de Triagem de Produtos Valorizáveis<br />
e <strong>do</strong> Centro de Tratamento<br />
de Inertes da Constru-<br />
“Fome”, de Steve McQueen é o filme em<br />
exibição esta quinta-feira (dia 29 de Abril)<br />
no Grande Auditório da Casa das Artes de<br />
Famalicão, pelas 21h30, em mais uma<br />
Noite <strong>do</strong> Cine-clube, promovida pelo<br />
Cineclube de Joane.<br />
O filme parte da prisão de Maze, Belfast,<br />
Irlanda <strong>do</strong> Norte, 1981. Bobby Sands é um<br />
activista <strong>do</strong> IRA que começa uma greve de<br />
fome contra o tratamento que dão aos prisioneiros.<br />
Sands, que morreria pouco<br />
tempo depois, vítima de ataque cardíaco,<br />
tenta conseguir para os activistas <strong>do</strong> IRA o<br />
estatuto de presos políticos e acaba por se<br />
transformar num símbolo da luta armada <strong>do</strong><br />
grupo.<br />
Steve McQueen recria a história, questionan<strong>do</strong><br />
as noções de mártir e herói.<br />
"Fome" é o primeiro filme <strong>do</strong> artista plástico<br />
britânico que ganhou o Turner em 1999 e<br />
que conquistou em Cannes, onde o filme foi<br />
apresenta<strong>do</strong> na secção Un Certain Regard,<br />
a Caméra d'Or, troféu que distingue a melhor<br />
primeira obra apresentada no festival.<br />
Entretanto, o Cineclube de Joane já tem<br />
ultima<strong>do</strong> o programa das Noites <strong>do</strong><br />
Cineclube para o mês de Maio. A 7 de Maio<br />
abre a programação o filme “Aparelho<br />
voa<strong>do</strong>r de baica altitude”, de Solveig<br />
Nordlund (Programa BALLARD com a presença<br />
da realiza<strong>do</strong>ra e de A<strong>do</strong>lfo Luxúria<br />
ção e Demolição. A capacidade<br />
total <strong>do</strong> aterro é de<br />
2.192.400 metros cúbicos.<br />
Estima-se que a deposição<br />
anual em aterro será de<br />
104.500 toneladas. No âmbito<br />
<strong>do</strong>s inertes a Valor-Rib<br />
estabelece uma capacidade<br />
de 79.200 metros cúbicos.<br />
O Centro de Triagem para<br />
Resíduos Não perigosos,<br />
outra das infra-estruturas <strong>do</strong><br />
complexo, é aquele onde é<br />
feita a triagem das fracções<br />
valorizáveis <strong>do</strong>s resíduos não<br />
perigosos, tais como o vidro,<br />
metais, plásticos, borrachas,<br />
têxteis, papel/cartão, madeira,<br />
couro e resíduos industriais<br />
mistura<strong>do</strong>s. Posteriormente<br />
estes são encami-nha<strong>do</strong>s<br />
para recicla<strong>do</strong>res licencia<strong>do</strong>s.<br />
Este centro de<br />
triagem tem uma capacidade<br />
instalada para triar 14 toneladas<br />
por hora.<br />
O Centro de Valorização<br />
de Resíduos Inertes da Construção<br />
e Demolição é onde é<br />
feito o processamento <strong>do</strong>s<br />
resíduos da construção e demolição<br />
não perigosos. Aqui<br />
Esta quinta-feira na Casa das Artes<br />
“Fome”, nas Noites<br />
<strong>do</strong> Cineclube<br />
21<br />
se separam os resíduos valorizáveis<br />
para posterior encaminhamento<br />
para opera<strong>do</strong>res<br />
licencia<strong>do</strong>s. Os resíduos<br />
não valorizáveis resultantes<br />
deste processo são utiliza<strong>do</strong>s<br />
como terras de<br />
cobertura no aterro. A capacidade<br />
instalada aponta para<br />
que sejam processadas 15<br />
toneladas de resíduos por<br />
hora.<br />
Para além destas infra-estruturas<br />
o Centro dispõe ainda<br />
de uma plataforma de<br />
descarga de inertes. Os resíduos<br />
de construção e demolição<br />
não perigosos a<br />
tratar no Centro de Valorização<br />
de Resíduos Inertes da<br />
Construção e Demolição são<br />
aqui descarrega<strong>do</strong>s.<br />
Há ainda lugar para infraestruturas<br />
de apoio a todas as<br />
outras secções, tais como<br />
portaria, área administrativa,<br />
área social e apoio a funcionários,<br />
zona oficial, lava<br />
rodas, báscula de passagem,<br />
posto de transformação e parque<br />
de estacionamento.<br />
S.R.G.<br />
Canibal). A 14 e 15 de Maio estará em<br />
Famalicão uma Exten-são <strong>do</strong> INDIE Lisboa<br />
– Festival Internacional de Cinema Independente<br />
de Lisboa: Filmes Premia<strong>do</strong>s +<br />
Herói Indie<br />
No dia 20 de Maio está em exibição “As<br />
lágrimas amargas de Petra Von Kant”, de<br />
Rainer Werner Fassbinder (Já Não Há<br />
Cinéfilos). A fechar a programação de Maio<br />
o Cineclube propõe “O casamento de<br />
Rachel”, de Jonathan Demme.
22<br />
Tetraplégico famalicense<br />
Da cadeira de rodas para o livro<br />
Hélder Ferreira era um jovem empurra<strong>do</strong> para as artes. Um<br />
dia começou a sentir a perda de faculdades físicas e foi atira<strong>do</strong><br />
para uma cama <strong>do</strong> Hospital São João de Deus, Vila Nova de<br />
Famalicão, logo transferi<strong>do</strong> para o Hospital de S. João (Porto)<br />
onde lhe diagnosticaram estar tetraplégico, há seis anos, e<br />
“com pouco tempo de vida”. “Já passaram anos e eu estou por<br />
cá”, responde, teiman<strong>do</strong> em querer continuar um percurso sem<br />
vegetar dentro da sua imobilização, entre a cama e a cadeira<br />
de rodas.<br />
Embora resida com a esposa, Susana <strong>Santos</strong>, em Santa<br />
Maria de Arnoso, considera-se mais liga<strong>do</strong> a Santiago da Cruz<br />
onde tem muitos amigos. “A minha mulher é o meu grande<br />
braço direito, é com o seu dinamismo que impulsiona o meu<br />
dia-a-dia”. De facto, ele ouve tu<strong>do</strong> e apercebe-se da movida<br />
das visitas e de familiares e Susana é quem traduz as suas frases<br />
quase infantilmente hesitantes que só ela descodifica.<br />
Hélder é, entre tetraplégicos, um caso isola<strong>do</strong> porque, à paralisação<br />
<strong>do</strong>s seus membros, respondeu com o seu <strong>do</strong>mínio<br />
pela arte, crian<strong>do</strong> um livro a que chamou “Escreven<strong>do</strong> pensan<strong>do</strong><br />
(autobiografia)”, um retrato fidedigno <strong>do</strong> serviço de saúde no<br />
país, evocan<strong>do</strong> o contacto de técnicos e outros profissionais atentos<br />
hospitalares.<br />
É difícil, um jovem tetraplégico recuperar os senti<strong>do</strong>s cognitivos<br />
a partir da arte. No seu passa<strong>do</strong>, percorreu os melhores<br />
colégios como a Didáxis, Vale S. Cosme, ou o colégio das<br />
Caldinhas, manten<strong>do</strong> o estu<strong>do</strong> de violino na Artave ao longo de<br />
seis anos, desde 1997, ano em que colaborou na fundação <strong>do</strong><br />
grupo Os Eruditos que hoje se apresentam como Collegia<br />
Ensemble e actuam em eventos.<br />
Concretizou uma aspiração de sempre ao passar pela<br />
Artave, em 1990, marca<strong>do</strong> por estu<strong>do</strong>s com José Manuel David<br />
e outros maestros como Ernestt Scala ou Emídio César, sen<strong>do</strong><br />
dirigi<strong>do</strong> em orquestra por Leonar<strong>do</strong> Barros.<br />
No mesmo ano de 1997, Hélder Ferreira matriculou-se na<br />
Universidade de Nantes, França, para acabar o 12º ano. E<br />
como músico, em 2002, interpretou “Com Tempo e Poesia”,<br />
parte instrumental de um CD com Ivo Macha<strong>do</strong>, Carlos<br />
Carneiro e Rui Mesquita. Foi uma forte incursão pelas artes<br />
porque também veio a dedicar-se à viola d´arco. Depois foi<br />
carpinteiro. Tornou-se cozinheiro no exército, Vila Real e Porto,<br />
em 2000. Três anos depois estava <strong>do</strong>ente numa enfermidade<br />
que o imobilizou.<br />
Vítima de um AVC com “graves, múltiplas e irremediáveis<br />
lesões” e tetraplégico. As palavras são suas e, em vez de vegetar,<br />
encontrou na escrita um sóli<strong>do</strong> refúgio onde, por vezes,<br />
esconde “a tristeza de estar assim”. Tem um pensamento<br />
diário: “Um dia de cada vez”. Confia nas instituições umbilicais<br />
a quem recorreu com dignidade e espera o lançamento da au-<br />
tobiografia.<br />
“Foi muito difícil aceitar que estava preso a uma cama e que<br />
já não podia tocar e jogar à bola com os meus amigos. Ainda<br />
mais difícil foi aceitar que não podia falar nem fazer nada sozinho.<br />
Até aparecer o computa<strong>do</strong>r para que eu pudesse viajar<br />
e descobrir um mun<strong>do</strong> novo que é a escrita”. Susana traduz. E<br />
ele retoma o raciocínio. Como autor único e original desconhece-se<br />
se, pelo mun<strong>do</strong>, há mais tetraplégicos autores.<br />
Cremos que não. A sua autobiografia aguarda por ser editada.<br />
Para a edição foram contactadas as entidades que, de<br />
forma mais directa, acompanham o seu novo esta<strong>do</strong> de autor.<br />
A Associação para Tetraplégicos, a Associação Portuguesa de<br />
Paralisia Cerebral <strong>do</strong> Porto, Centro Hospitalar <strong>do</strong> Médio Ave,<br />
Hospital de S. João, Dar as Mãos, Engenho, Junta de<br />
Freguesia de Santiago da Cruz e Câmara Municipal de Vila<br />
Nova de Famalicão, propostas a aguardar celeridade e resposta<br />
eficaz.<br />
Quan<strong>do</strong> ficou paralítico veio a descobrir que podia fazer um<br />
esforço entre mãos para ligar-se a um computa<strong>do</strong>r através de<br />
um auxiliar para o écran, o “switch”, um rato a permitir ter acesso<br />
ao programa “the grid”, onde escreve. Brotou em pouco<br />
tempo a sua autobiografia. Esconde os originais mas já<br />
começou um romance intitula<strong>do</strong> “Vidas cruzadas por laços familiares”.<br />
Não fala comummente mas é capaz de ouvir uma agulha<br />
a cair no chão.<br />
COITADINHO<br />
Para termos uma ideia da transformação a que foi sujeito,<br />
Hélder Alexandre Reis Ferreira demora minutos para gravar<br />
uma frase no computa<strong>do</strong>r mas escreve-a e tem ajuda familiar<br />
para uma ida à fisioterapia ou à terapia da fala, seu encargo<br />
com maior preocupação. To<strong>do</strong>s o tratam bem quan<strong>do</strong> acede na<br />
cadeira de rodas.<br />
Seis anos após a sentença médica, ele teima em viver e escolheu<br />
uma forma peculiar para marcar a presença pela terra.<br />
Gabriel Garcia Marquez diz que não escreve para publicar, escreve<br />
como autor. Hélder Ferreira opta por uma concepção<br />
mais terrena, ao ter projectos para publicar e quer ver os seus<br />
livros nos escaparates. Ao contrário <strong>do</strong> escritor columbiano, ele<br />
quer ultrapassar o patamar da edição.<br />
“Foi a maneira que eu encontrei de dizer a toda a gente o<br />
que passa, uma pessoa como eu depende de toda a gente e<br />
não gosto de ser um coitadinho”. Melindra-se com temas mais<br />
banais e nunca esmoreceu o seu orgulho pessoal. E no meio<br />
<strong>do</strong> discurso vai sempre um reca<strong>do</strong>, assume-se irremediavelmente<br />
como deficiente e tenta dar o salto, agora, pela sua literatura.<br />
O primeiro livro é intimista, há poucas figuras de estilo e<br />
encara a sua escrita como solução e um mo<strong>do</strong> para preencher<br />
o tempo, sempre a contar os minutos.<br />
Susana Carvalho <strong>Santos</strong> é mulher para a frente, a reforma<br />
<strong>do</strong> mari<strong>do</strong> é escassa e trabalha para alargar o rendimento da<br />
casa, tem um horário que lhe permite acompanhar Hélder depois<br />
<strong>do</strong> almoço. Ele está prestes a comemorar o aniversário,<br />
nasceu a 1978-05-26 “a partir de Santiago da Cruz”, de onde<br />
foi para o Hospital São João de Deus. Acredita na vontade das<br />
instituições chamadas a intervir para o livro.<br />
Susana também lhe trata das burocracias mas Hélder<br />
Ferreira mantém-se como autor e não deixa alguém ler, consultar<br />
ou opinar sobre as suas páginas de escrita, agora concentradas<br />
num romance. O casal vive momentos de euforia<br />
mediante a eventual publicação <strong>do</strong> primeiro livro. E nem<br />
Susana consegue perscrutar umas palavras que sejam da<br />
próxima obra, um dia ele poderá terminá-la e dá-la a conhecer.<br />
Esta Sexta-Feira<br />
Dádiva de Sangue em Gavião<br />
A Associação de Da<strong>do</strong>res de Sangue de Vila Nova de<br />
Famalicão, vai promover esta sexta-feira (dia 1 de Maio, feria<strong>do</strong>)<br />
uma “dádiva de sangue” nas instalações da União<br />
Desportiva Bairrense em Gavião, com o apoio desta instituição<br />
e aberta à população em geral.<br />
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
ESCRITA<br />
Hélder escreve. É um escritor bem intenciona<strong>do</strong>, pronto. No<br />
entanto, mantém-se vivo, em primeiro lugar. Resistir a cada dia<br />
que passa, um atrás <strong>do</strong> outro, também o condiciona, os médicos<br />
enganaram-se nas previsões e em cada dia que acorda,<br />
satisfaz a sua volúpia de viver e de ter condições para a escrita.<br />
“Estou cá”, desafia.<br />
Ele sai-se com frases como esta: “Eu acho que descobri um<br />
gosto enorme para escrever e como o computa<strong>do</strong>r é a minha<br />
única liberdade, aproveito para correr pelos caminhos que a escrita<br />
me dá”. Não haven<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s sobre jovens tetraplégicos<br />
atira<strong>do</strong>s para o leito ou a cadeira de rodas, ele tem uma alternativa<br />
positiva para manter a chama a escrever.<br />
O écran <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r dá-lhe essa resposta. Falta agora<br />
saber até que ponto as instituições chamadas a intervir se interessam<br />
por um caso pessoal único no país e, quem sabe,<br />
único em muitos pontos <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> também. São circunstâncias<br />
aleatórias e as próprias associações de tetraplégicos estão a<br />
dar os primeiros passos no tratamento e acompanhamento de<br />
casos especiais.<br />
O jovem escritor Hélder Ferreira não pede muito ao dedicarse<br />
à sua literatura. Fez propostas concretas às instituições para<br />
resolver a edição, em parceria. Mas é o primeiro a avisar que,<br />
pelos seus planos, não podem passar ondas de solidariedade<br />
nem movimentos de apoio de cariz popular ou intelectual .<br />
FILIPE OLIVEIRA<br />
A “colheita de sangue” será realizada entre as 09h00 e as<br />
12h30, pelo Instituto Português <strong>do</strong> Sangue e Centro de<br />
Histocompatibilidade <strong>do</strong> Norte, que fará recolha de amostras<br />
e inscrições de potenciais da<strong>do</strong>res de “medula óssea”.
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
Infantis “A” <strong>do</strong> F. C. de Famalicão<br />
Vitória saborosa frente ao Brito<br />
Os Infantis “A” <strong>do</strong> Futebol<br />
Clube de Famalicão<br />
(FCF)conseguiram mais uma<br />
importante vitória (1-2) na<br />
deslocação ao sempre dificil<br />
ao terreno <strong>do</strong> Brito S.C.<br />
Num jogo muito físico e de<br />
fraco nivel técnico, fruto da<br />
pequena dimensão <strong>do</strong> rectângulo<br />
de jogo, os jovens<br />
<strong>Famalicense</strong>s ce<strong>do</strong> se adiantaram<br />
no marca<strong>do</strong>r por<br />
André Gomes numa jogada<br />
bem delineada pelo la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong>.<br />
O Brito não baixou os<br />
braços e registaria a igualdade<br />
poucos minutos depois.<br />
Infantis “B”<br />
<strong>Famalicense</strong>s perdem<br />
com queixa da arbitragem<br />
Os inicia<strong>do</strong>s B <strong>do</strong> Futebol<br />
Clube de Famalicão (FCF)<br />
deslocaram-se ao terreno <strong>do</strong><br />
Vitoria Sproting Clube para<br />
mais um jogo que já se esperava<br />
que fosse muito disputa<strong>do</strong>.<br />
A formação sofreu<br />
<strong>do</strong>is golos e não conseguiu<br />
marcar.<br />
A primeira metade o jogo<br />
foi muito dividida, com as<br />
duas formações a tentarem<br />
impor o seu jogo, e seria<br />
mesmo o Famalicão a ter<br />
mais posse de bola, apesar<br />
de o Vitória dispor de mais oportunidades<br />
de golo, sempre<br />
travadas por uma defesa<br />
bastante concentrada e por<br />
um guarda-redes (Ricar<strong>do</strong>)<br />
bastante atento. Mas esta<br />
primeira parte o jogo viria a<br />
ficar mancha<strong>do</strong> por um lance<br />
que no entender <strong>do</strong>s famalicenses<br />
foi injusto para a equipa<br />
<strong>do</strong> FCF. “Ao ser marca<strong>do</strong><br />
um livre favorável ao<br />
Famalicão, um <strong>do</strong>s atletas <strong>do</strong><br />
Vitoria na barreira desvia a<br />
bola com a mão já dentro da<br />
sua área e mais uma vez fica<br />
uma penalidade por assinalar<br />
levan<strong>do</strong> as duas formações<br />
para intervalo com o resulta<strong>do</strong><br />
a zeros e os atletas <strong>do</strong><br />
Famalicão muito revolta<strong>do</strong>s”,<br />
descrevem os técnicos <strong>do</strong>s<br />
inicia<strong>do</strong>s B <strong>do</strong> FCF..<br />
O jogo entraria então numa<br />
fase menos bem jogada,<br />
muita luta a meio campo e por<br />
vezes algo quezilento, com a<br />
complacência <strong>do</strong> <strong>do</strong> arbitro<br />
da partida que deveria em alguns<br />
casos demonstrar alguma<br />
pedagogia, como seria<br />
exigivel nestas idades.<br />
A entrega ao jogo foi total<br />
por parte das duas equipas. O<br />
Famalicão viria a superiorizar-se<br />
no decurso <strong>do</strong> segun<strong>do</strong><br />
tempo com o golo que<br />
lhe daria a vitória, um autogolo<br />
de um defensor <strong>do</strong> Brito,<br />
inevitável da<strong>do</strong> a proximi-<br />
Para a segunda parte <strong>do</strong><br />
jogo os locais voltaram mais<br />
foca<strong>do</strong>s no ataque conseguin<strong>do</strong><br />
mesmo encostar o<br />
Famalicão no seu meio<br />
campo, mas mais uma vez<br />
estes souberam fechar a defesa<br />
e as vezes que a bola foi<br />
à baliza deparou-se com o<br />
guarda redes Ferreira ao<br />
mais alto nível fazen<strong>do</strong> o publico<br />
crer que seria impossível<br />
uma bola entrar na baliza<br />
famalicense. Mas como diz o<br />
dita<strong>do</strong> “no melhor pano caí a<br />
nó<strong>do</strong>a” , e num lance de bola<br />
parada aparentemente controlada<br />
pelo guardião este em<br />
desequilíbrio acaba dentro da<br />
baliza com a bola nas mãos<br />
.A partir deste golo a formação<br />
famalicense desanimou<br />
e ficou algo desorientada<br />
em termos defensivos<br />
fazen<strong>do</strong> com que na mar-<br />
Atleta <strong>do</strong> NAJ vitorioso<br />
Rui Teixeira <strong>do</strong> Núcleo de Atletismo de<br />
Joane (NAJ), foi o grande vence<strong>do</strong>r da 7ª<br />
corrida <strong>do</strong> 25 de Abril, realizada em<br />
Gon<strong>do</strong>mar, S. Cosme.<br />
Com dúvida no vence<strong>do</strong>r até aos ultimos<br />
metros da prova, Rui Teixeira foi mais forte<br />
e bateu por apenas um segun<strong>do</strong>, Nuno<br />
Costa <strong>do</strong> Maratona. Em 3º classificou-se<br />
ainda Manuel Magalhães <strong>do</strong> NAJ. Colectivamente,<br />
o núcleo foi o grande vence<strong>do</strong>r.<br />
dade de vários joga<strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />
Famalicão em posição de<br />
concretizar.<br />
Esta foi uma vitória pela<br />
margem mínima, mas que os<br />
técnicos <strong>do</strong> FCF entendem<br />
justa, com a maioria <strong>do</strong>s joga<strong>do</strong>res<br />
<strong>do</strong> Famalicão em<br />
bom plano, destacan<strong>do</strong>-se o<br />
guarda redes Miguel com algumas<br />
intervenções de bom<br />
nivel. De registar a ausência<br />
por lesão de Viana no meio<br />
campo azul, a quem seria<br />
dedicada pelos colegas de equipa<br />
mais uma importante<br />
vitória.<br />
cação de um pontapé de<br />
canto acaba-se por fazer um<br />
auto golo que “atirou por terra<br />
qualquer fé em virar o resulta<strong>do</strong>”.<br />
Este até poderia de resto<br />
ter si<strong>do</strong> aumenta<strong>do</strong>, desta<br />
vez com uma penalidade (inexistente)<br />
contra o Famalicão<br />
no último minuto. A bola acabou,<br />
todavia, por sair pela<br />
linha de fun<strong>do</strong>.<br />
O Vitoria venceu assim<br />
por 2-0, o mesmo resulta<strong>do</strong><br />
com que foi derrota<strong>do</strong> por<br />
esta equipa <strong>Famalicense</strong> na<br />
primeira volta deste campeonato<br />
destrital. No entender<br />
<strong>do</strong>s responsáveis <strong>do</strong> FCF<br />
esta foi mais uma “arbitragem<br />
polémica”, que entendem<br />
que “tem si<strong>do</strong> uma constante<br />
nos jogos também nas camadas<br />
de formação”. Os<br />
órgãos directivos <strong>do</strong> FCF<br />
lamentam o facto.<br />
23
24<br />
Alfacoop debate<br />
Necessidades<br />
Educativas Especiais<br />
O VI Fórum Necessidades Educativas Especiais que<br />
teve lugar no passa<strong>do</strong> dia 22 de Abril, no Externato<br />
Infante D. Henrique, contou com a presença de investiga<strong>do</strong>res<br />
<strong>do</strong> ensino superior público que reflectiram com<br />
<strong>do</strong>centes <strong>do</strong>s vários ciclos <strong>do</strong> ensino e técnicos de várias<br />
áreas de especialização a temática da sobre<strong>do</strong>tação e<br />
das Necessidades Educativas Especiais na matemática.<br />
Nesta sexta edição organizada pelos serviços de Psicologia<br />
desta escola, estiveram presentes aproximadamente<br />
uma centena de pessoas que se manifestaram ávidas<br />
de conhecimento neste <strong>do</strong>mínio e que manifestaram<br />
o seu agra<strong>do</strong> pelas apresentações feitas.<br />
O programa, cujo título apontava para os “Percursos<br />
extrema<strong>do</strong>s de (in) sucesso na Matemática” desenvolveu-se<br />
em <strong>do</strong>is painéis. O primeiro painel contou com<br />
a presença de Alberto Fernan<strong>do</strong> Moreira da Rocha, psicólogo<br />
e coordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Programa de Enriquecimento<br />
no Domínio das Aptidões, Interesses e da Socialização<br />
(PEDAIS), da ANEIS Porto e <strong>do</strong> Projecto de Investigação<br />
da Sobre<strong>do</strong>tação e <strong>do</strong> Talento em Alunos <strong>do</strong> 1º Ciclo<br />
(PISTA), no Agrupamento de Escolas de Miragaia <strong>do</strong><br />
Porto.<br />
O segun<strong>do</strong> painel foi inicia<strong>do</strong> por João Arménio Lamego<br />
Lopes, Director <strong>do</strong>s Doutoramentos e Mestra<strong>do</strong>s em<br />
Psicologia da Universidade <strong>do</strong> Minho, investiga<strong>do</strong>r na<br />
área <strong>do</strong>s problemas de comportamento, especificamente<br />
na hiperactividade/problemas de comportamento e organização<br />
e gestão de sala de aula.<br />
Escola Bernardino Macha<strong>do</strong><br />
O Grupo de Desporto Escolar<br />
de Natação da Escola<br />
Bernardino Macha<strong>do</strong> participou<br />
no Encontro de Natação<br />
a nível CAE (Distrital).<br />
Como tem si<strong>do</strong> habitual em<br />
anos anteriores, os alunos<br />
obtiveram este ano excelentes<br />
resulta<strong>do</strong>s, a nível individual<br />
e colectivo.<br />
No evento, onde estiveram<br />
presentes 12 escolas <strong>do</strong><br />
CAE de Braga, destaque, a<br />
nível individual, para o três<br />
primeiros lugares obti<strong>do</strong>s nos<br />
50 metros Livres Masculino<br />
Infantil B, 50 metros Costas<br />
Feminino Inicia<strong>do</strong> e 100 metros<br />
Livres Feminino Inicia<strong>do</strong>.<br />
Por seu la<strong>do</strong>, a nível colectivo<br />
a equipa da Bernardino<br />
Macha<strong>do</strong> conquistou 4 primeiros<br />
lugares, designadamente<br />
nos 4X25 estilos Masculino<br />
Juvenil, 4X25 Livres<br />
Feminino Infantil A, 4X25 Livres<br />
Masculino Infantil, 4X50<br />
Livres Masculino Inicia<strong>do</strong>.<br />
Os atletas apura<strong>do</strong>s irão<br />
participar no Encontro Regio-<br />
nal <strong>do</strong>s dias 8 e 9 de Maio, a<br />
realizar na cidade de Bragança.<br />
CAMPEÃ DISTRITAL<br />
DE FUTSAL<br />
No passa<strong>do</strong> dia 18, a equipa<br />
de Futsal Inicia<strong>do</strong>s<br />
Masculino de Desporto Escolar<br />
da escola de Joane, disputou<br />
e venceu a final da modalidade<br />
no pavilhão da Uni-<br />
versidade <strong>do</strong> Minho, em Azurém,<br />
Guimarães.<br />
Depois de no jogo da meia<br />
final contra a EB 2,3 de S.<br />
Torcato ter venci<strong>do</strong> por 7-6, a<br />
equipa da Escola Bernardino<br />
Macha<strong>do</strong> encontrou-se na<br />
final com o Colégio la Salle,<br />
de Barcelos, vencen<strong>do</strong> então<br />
o derradeiro jogo que apurava<br />
o vence<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Centro da<br />
Área Educativa de Braga.<br />
Para chegar à fase regio-<br />
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
Grupo de Natação : três medalhas<br />
individuais e quatro colectivas<br />
Dan<strong>do</strong> continuidade à tradição<br />
da Escola Básica 2,3<br />
Bernardino Macha<strong>do</strong>, os alunos<br />
<strong>do</strong> 3º Ciclo que integraram<br />
o Quadro de Mérito, <strong>do</strong><br />
ano lectivo 2007 /2008, deslocaram-se<br />
mais uma vez ao<br />
estrangeiro. Desta feita o<br />
destino foi a monumental<br />
cidade de Rómulo e Remo,<br />
na cidade de Roma.<br />
Entre os dias 6 e 10 de<br />
Abril o grupo, composto por<br />
<strong>do</strong>ze alunos, acompanha<strong>do</strong>s<br />
por 3 pelas professoras, teve<br />
a oportunidade de conhecer<br />
in loco tu<strong>do</strong> aquilo que só con-<br />
nal, a Escola Bernardino Macha<strong>do</strong><br />
defrontou em duas<br />
fases 6 equipas representantes<br />
<strong>do</strong>s diversos concelhos<br />
<strong>do</strong> Distrito de Braga,<br />
preparan<strong>do</strong>-se agora, após<br />
esta vitória, para jogar a fase<br />
regional com as equipas de<br />
Futsal <strong>do</strong>s CAE da região<br />
Norte.<br />
O próximo jogo é já no dia<br />
2 de Maio contra o CAE de<br />
Viana <strong>do</strong> Castelo.<br />
Alunos em visita à cidade de Roma<br />
A Escola Secundária D.<br />
Sancho I teve patente, entre<br />
os dias 20 e 23 de Abril, uma<br />
exposição de plantas e ervas<br />
aromáticas levada a cabo<br />
pelas turmas EFA-Básico1 e<br />
EFA – Secundário 1 e 3, sob a<br />
orientação <strong>do</strong> professor Artur<br />
Passos.<br />
No momento da abertura<br />
da exposição, que ocorreu no<br />
passa<strong>do</strong> dia 20 com a presença<br />
<strong>do</strong> vice-presidente da<br />
Câmara Municipal de Vila<br />
Nova de Famalicão, Leonel<br />
Rocha, foi servi<strong>do</strong> chá de<br />
vários aromas acompanha<strong>do</strong><br />
de bolinhos caseiros, o que<br />
hecia pelos livros e “que não<br />
tem nada a ver” – nas palavras<br />
<strong>do</strong>s próprios alunos.<br />
Desde o Coliseu, o Fórum<br />
Romano, o Palatino, a Via Sacra,<br />
passan<strong>do</strong> pela Fontana<br />
di Trevi, o Panteão, o Castelo<br />
Sant’Angelo, a Praça de São<br />
Pedro, a Basílica de São Pedro,<br />
até à Praça de Veneza, à<br />
Praça de Espanha e mais<br />
muito mais, “tu<strong>do</strong> foi vivi<strong>do</strong><br />
com boa disposição e entusiasmo,<br />
culminan<strong>do</strong> com o momento<br />
inespera<strong>do</strong> e intenso<br />
de ver o Papa a dizer adeus<br />
ao grupo, a escassos metros de distância”, descreve a nota de imprensa da escola.<br />
Exposição de plantas<br />
e ervas aromáticas na D. Sancho I<br />
foi muito aprecia<strong>do</strong> pelos participantes.<br />
Para além de plantas<br />
e ervas variadas foram<br />
também expostos produtos<br />
em que as aromáticas entram<br />
na composição, desempenhan<strong>do</strong><br />
um importante papel<br />
no campo da medicina e da<br />
saúde pois, actualmente, o<br />
seu uso estende-se desde a<br />
área alimentar até à farmacêutica.<br />
Esta actividade decorreu<br />
no âmbito <strong>do</strong> projecto Grundtvig<br />
Creating Hope, Growing<br />
Potential, cujo objectivo é o<br />
desenvolvimento de capacidades,<br />
no senti<strong>do</strong> de pro-<br />
mover a consciência ambiental<br />
através <strong>do</strong> trabalho com<br />
plantas.<br />
A importância das ervas<br />
aromáticas na vida da Humanidade<br />
encontra-se bem<br />
<strong>do</strong>cumentada, pois desde<br />
tempos remotos que são<br />
largamente utilizadas para<br />
fins diversos. Durante a Idade<br />
Média e na época <strong>do</strong>s Descobrimentos,<br />
o mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> conhecimento<br />
ocidental alargou-se<br />
com a chegada ao<br />
continente europeu de muitas<br />
e variadas espécies trazidas,<br />
sobretu<strong>do</strong>, das terras longínquas<br />
da América e da Ásia.<br />
O cenário consistiu na apresentação<br />
de uma ambiência<br />
rústica tradicional portuguesa,<br />
recrean<strong>do</strong>-se a fachada<br />
de uma casa, o seu<br />
jardim de aromáticas, uma<br />
fonte viva, cozinha, respectivos<br />
utensílios e diversos equipamentos<br />
de jardinagem.<br />
A exposição foi visitada<br />
por escolas básicas e secundárias<br />
<strong>do</strong> concelho e<br />
obteve uma crítica muito positiva,<br />
não só pela quantidade<br />
de plantas expostas (cerca de<br />
50 espécies), mas também<br />
pelo enquadramento.
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
Evento decorreu até ao passa<strong>do</strong> sába<strong>do</strong> em Ribeirão<br />
Quase uma centena de instituições educativas<br />
na II Mostra Pedagógica de Famalicão<br />
Perto de uma centena de<br />
instituições educativas oriundas<br />
de diversos pontos <strong>do</strong><br />
país participaram na II Mostra<br />
Pedagógica <strong>do</strong> cocnelho de<br />
Famalicão, que decorreu de<br />
22 a 25 de Abril passa<strong>do</strong>s, no<br />
Laqo Discount, em Ribeirão.<br />
Na iniciativa promovida<br />
pe-la Câmara Municipal, as<br />
instituições nas quais se incluem<br />
universidades, politécnicos,<br />
I<strong>PS</strong>S’S e entidades públicas,<br />
como a GNR, o Exército<br />
Português, Força Aérea,<br />
entre outras, apresentaram<br />
as suas actividades e projectos,<br />
procuran<strong>do</strong> cativar o<br />
maior número de alunos a ingressar<br />
nos seus cursos.<br />
Para o vice-presidente da<br />
Câmara Municipal, Leonel<br />
Rocha, que visitou o recinto<br />
na passada quinta-feira, dia<br />
em que a iniciativa abriu portas,<br />
“esta é uma iniciativa de<br />
grande importância para toda<br />
a comunidade educativa”. E<br />
explicou: “por um la<strong>do</strong> é uma<br />
excelente oportunidade para<br />
as escolas mostrarem à sociedade<br />
as actividades e projectos<br />
que desenvolvem ao<br />
longo <strong>do</strong> ano”, e por outro<br />
la<strong>do</strong> “proporciona a to<strong>do</strong>s os<br />
alunos que estão em mudança<br />
de ciclo um leque diversifica<strong>do</strong><br />
de possibilidades,<br />
facilitan<strong>do</strong> a escolha em termos<br />
de percurso profissional”.<br />
Quem também elogiou a<br />
iniciativa foi o director <strong>do</strong> Instituto<br />
de Emprego e Formação<br />
Profissional (IEFP), Mário<br />
Martins, que é também verea<strong>do</strong>r<br />
eleito pelo Parti<strong>do</strong> Socialista<br />
na Câmara Municipal de<br />
Famalicão. “Não posso deixar<br />
de reconhecer o trabalho<br />
meritório da Câmara Municipal<br />
ao avançar com um projecto<br />
destes, com resulta<strong>do</strong>s<br />
visíveis para to<strong>do</strong>s”, afirmou o<br />
responsável. “Aqui os jovens<br />
e crianças estão em contacto<br />
com a oferta educativa existente,<br />
o que é um elemento selectivo<br />
importante em termos<br />
de formação escolar e<br />
profissional”, acrescentou.<br />
Ao to<strong>do</strong>, a mostra conta<br />
com a presença de cerca de<br />
dezena e meia de universidades<br />
e politécnicos <strong>do</strong>s ensinos<br />
priva<strong>do</strong> e público de to<strong>do</strong><br />
o país, perto de duas dezenas<br />
de escolas profissionais, escolas<br />
secundárias e agrupamentos<br />
de escolas <strong>do</strong> concelho,<br />
para além de instituições<br />
de solidariedade social que<br />
apresentam oferta formativa,<br />
e das saídas profissionais para<br />
a Polícia Municipal, GNR,<br />
Força Aérea, Exército Português.<br />
Através de panfletos<br />
promocionais, pines, chapéus,<br />
mochilas, esferográficas,<br />
entre outros materiais, as<br />
instituições procuraram chamar<br />
a atenção <strong>do</strong>s estudantes.<br />
Entre os responsáveis<br />
pelos vários stands, a expectativa<br />
era grande. “Esperamos<br />
uma receptividade bastante<br />
boa”, referiu a propósito<br />
o Major Pereira Novo, Chefe<br />
da Delegação Norte <strong>do</strong><br />
Centro de Recrutamento da<br />
Força Aérea. Para este responsável,<br />
“a Força Aérea, na<br />
sua vertente formativa e<br />
profissional, constitui uma excelente<br />
opção para os jovens<br />
que querem fazer carreira”,<br />
garantiu, acrescentan<strong>do</strong> que<br />
“com a crise no merca<strong>do</strong> de<br />
trabalho, este tipo de saídas<br />
têm si<strong>do</strong> muito procuradas”.<br />
Optimista estava também<br />
a responsável pelo stand <strong>do</strong><br />
O Concelho de Vila Nova<br />
de Famalicão foi contempla<strong>do</strong><br />
com sete “Gabinetes de<br />
Inserção Profissional”<br />
(GI<strong>PS</strong>), no âmbito <strong>do</strong> concurso<br />
realiza<strong>do</strong> pelo Instituto de<br />
Emprego e Formação Profissional<br />
para a instalação destas<br />
estruturas.<br />
A Associação Comercial e<br />
Industrial de Vila Nova de Famalicão<br />
(ACIF), a “Engenho”<br />
– Associação de Desenvolvimento<br />
Local <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Este,<br />
a ACIP – Ave, Cooperativa de<br />
Intervenção Psico-Social, de<br />
Joane, a Casa <strong>do</strong> <strong>Povo</strong> de<br />
Ribeirão, a LIPAC – Liga de<br />
Profilaxia e Ajuda Comunitária,<br />
de Calendário, o Centro<br />
Social Paroquial de Vale S.<br />
Cosme e a Didáxis – Cooperativa<br />
de Ensino, de Riba<br />
d`Ave, foram as entidades<br />
contempladas, cada uma<br />
com um Gabinete de Inserção<br />
Profissional, estruturas<br />
de apoio ao emprego, com elevada<br />
flexibilidade e capacidade<br />
de actuação, próximas<br />
<strong>do</strong>s territórios e das populações,<br />
em estreita articulação<br />
com o Centro de Emprego<br />
de Vila Nova de Famalicão.<br />
Os Gabinetes de Inserção<br />
Profissional vão desenvolver<br />
um conjunto de actividades<br />
que passam pela informação<br />
profissional para jovens e adultos<br />
desemprega<strong>do</strong>s, pelo<br />
acompanhamento personaliza<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong>s desemprega<strong>do</strong>s em<br />
fase de inserção ou reinserção<br />
profissional, encaminhamento<br />
para ofertas de<br />
Instituto Piaget – Escola<br />
Superior de Educação, Joana<br />
Fernandes. “Esperamos divulgar<br />
o nosso instituto e os<br />
qualificação, divulgação de<br />
programas comunitários que<br />
promovam a mobilidade no<br />
emprego e na formação no<br />
espaço europeu, no apoio à<br />
procura activa de emprego,<br />
divulgação de ofertas de emprego<br />
e actividades de colocação<br />
e realização de sessões<br />
colectivas de esclarecimento.<br />
Os Gabinetes de Inserção<br />
Profissional vão iniciar a sua<br />
actividade durante o mês de<br />
Maio, deven<strong>do</strong> esta primeira<br />
fase <strong>do</strong> seu funcionamento<br />
ter a duração de <strong>do</strong>is anos.<br />
Cada GIP terá ao seu serviço,<br />
em horário completo, um anima<strong>do</strong>r<br />
que, em colaboração<br />
com o Centro de Emprego,<br />
desenvolverá as actividades<br />
que lhe estão cometidas.<br />
Em termos de distribuição<br />
geográfica, houve a preocupação<br />
de preencher da forma<br />
mais harmoniosa possível<br />
to<strong>do</strong> o território concelhio, de<br />
forma a facultar à população<br />
um acesso fácil e rápi<strong>do</strong> ao<br />
GIP instala<strong>do</strong> na sua área de<br />
residência.<br />
O GIP da “Engenho” cobre<br />
a parte norte <strong>do</strong> Município, o<br />
da Didáxis a parte nascente,<br />
o da Casa <strong>do</strong> <strong>Povo</strong> de Ribeirão<br />
toda a área industrial local,<br />
com a inclusão de Lousa<strong>do</strong><br />
e freguesias limítrofes, o<br />
<strong>do</strong> Centro Social Paroquial de<br />
Vale S. Cosme, todas as freguesias<br />
<strong>do</strong> vale <strong>do</strong> Rio Pelhe,<br />
o da ACIP, a Vila de Joane e<br />
freguesias vizinhas e os da<br />
ACIF e da LIPAC, em Calendário,<br />
toda a área urbana da<br />
25<br />
ANTÓNIO FREITAS<br />
diversos cursos, junto <strong>do</strong>s<br />
jovens que estão agora a terminar<br />
o secundário”, referiu.<br />
Famalicão com sete gabinetes<br />
de inserção profissional<br />
cidade de Famalicão.<br />
ASSOCIAÇÕES E<br />
AUTARQUIAS ASSI-<br />
NAM PROTOCOLOS<br />
A Câmara Municipal de<br />
Vila Nova de Famalicão, a<br />
Escola Profissional CIOR, a<br />
ACIP, a LIPAC, o Centro Social<br />
Paroquial de Ribeirão, a<br />
Cooperativa “Mais Plural”, a<br />
associação “Mun<strong>do</strong>s de Vida”,<br />
o Centro Social e Cultural<br />
de S. Pedro de Bairro, a<br />
“Engenho”, a Santa Casa das<br />
Misericórdia de Vila Nova de<br />
Famalicão, a Junta de Freguesia<br />
de Joane, a ACIF, o<br />
Centro Social e Paroquial de<br />
Joane e o Centro Social de<br />
Riba d`Ave assinaram, no dia<br />
24 de Abril, em Braga, protocolos<br />
de cooperação com o<br />
Instituto de Emprego e Formação<br />
Profissional, no âmbito<br />
da “Iniciativa Emprego<br />
2009”.<br />
Na cerimónia que foi presidida<br />
pelo Ministro <strong>do</strong> Trabalho<br />
e da Solidariedade Social,<br />
Vieira da Silva, todas estas<br />
entidades manifestaram a intenção<br />
de, no decorrer <strong>do</strong> ano<br />
de 2009, apresentarem candidaturas,<br />
no Centro de Emprego<br />
de Famalicão, a “contratos<br />
emprego-inserção”,<br />
“contratos emprego inserção+”,<br />
“estágios profissionais”<br />
e “estágios qualificação<br />
emprego”, dan<strong>do</strong> assim a<br />
muitos desemprega<strong>do</strong>s e a<br />
muitos jovens a possibilidade<br />
de ingressarem no merca<strong>do</strong><br />
de trabalho.
26<br />
Fundação Cupetino de Miranda<br />
Ciclos Música<br />
e Poesia<br />
A Fundação Cupertino de Miranda, apresenta no próximo<br />
dia 28 de Abril, pelas 21h30, de acesso livre e gratuito,<br />
o quarto de um conjunto de cinco Ciclos de Música<br />
e Poesia.<br />
Trata-se de um concerto para piano por Nelson<br />
Coutinho que interpretarão obras de Chopin, Beethoven<br />
e Liszt. Nelson Coutinho vai interpretar Beethoven<br />
(Sonata op. 90 em Mi menor; Mit Lebhaftigkeit und durchaus<br />
mit Empfindung und Ausdruck; Nicht zu geschwind<br />
und sehr singbar vorgetragen); Chopin (Fantasia op. 49<br />
em Fá menor; e Ballada nr. 4 op. 52 em Fá menor); e<br />
ainda Liszt (Orage).<br />
O Recital Poesia, sob a coordenação e leitura de<br />
Isaque Ferreira e Daniel Maia-Pinto Rodrigues contará<br />
com poemas de Daniel Maia-Pinto Rodrigues, Gomes<br />
Leal, Alfre<strong>do</strong> Guisa<strong>do</strong> e Fernan<strong>do</strong> Pessoa.<br />
Oficina<br />
de Expressão<br />
<strong>do</strong> Dia da Mãe<br />
No âmbito das comemorações <strong>do</strong> Dia da Mãe, a<br />
Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão,<br />
organiza mais uma oficina de expressão plástica<br />
intitulada «Dia da Mãe com arte». A iniciativa tem lugar<br />
no próximo dia 2 de Maio, entre as 14.30h e as 17.00h.<br />
Através desta iniciativa – dirigida a crianças, <strong>do</strong> concelho<br />
de Vila Nova de Famalicão e arre<strong>do</strong>res, com idades<br />
compreendidas entre os 6 e os 12 anos – a Fundação<br />
propõe a descoberta da técnica <strong>do</strong> guardanapo cola<strong>do</strong><br />
sobre tela, ten<strong>do</strong> em vista um original presente para a<br />
Mãe… Simultaneamente, os participantes irão visitar a<br />
exposição temporária intitulada «João Rodrigues: obra<br />
plástica», patente no Museu da Fundação Cupertino de<br />
Miranda até ao próximo dia 8 de Maio.<br />
As inscrições poderão ser efectuadas na Fundação,<br />
mediante o pagamento de 4 euros, deven<strong>do</strong> indicar para<br />
o efeito o nome da criança, a idade e o contacto (morada<br />
e telefone).<br />
Riba de Ave<br />
JSD aplaude espírito<br />
da Semana da Juventude<br />
O Núcleo da JSD de Riba<br />
de Ave participou activamente<br />
na Semana da Juventude<br />
da Vila de Riba de Ave.<br />
Procuran<strong>do</strong> "dar o exemplo<br />
e demonstran<strong>do</strong> a sua<br />
concordância com a iniciativa<br />
da Junta de Freguesia”, refere<br />
a “jota” em comunica<strong>do</strong><br />
de imprensa, os militante da<br />
fizeram questão de participar<br />
na Semana.<br />
O núcleo da JSD, presidi<strong>do</strong><br />
por Rui <strong>Santos</strong>, considera<br />
que esta iniciativa “é louvavel,<br />
na medida em que estimula a<br />
participação civica, o espirito<br />
de grupo, o debate e o desenvolvimento<br />
pessoal <strong>do</strong>s<br />
jovens, através das inumeras<br />
actividades, que além de lúdicas<br />
e recreativas são também<br />
educativas”.<br />
As actividades desportivas<br />
e recreativas, entende o<br />
mesmo responsável, propor-<br />
Após nove dias de caminho,<br />
20 peregrinos, da Associação<br />
de Acção Social da<br />
Universidade Lusíada chegaram<br />
ao Santuário de Nossa<br />
Senhora de Fátima no passa<strong>do</strong><br />
dia 18 de Abril cerca das<br />
18h00. O último traça<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
extenso caminho foi percorri<strong>do</strong><br />
por mais 30, que se juntaram<br />
três quilómetros antes<br />
da chegada a Fátima.<br />
À espera da comitiva famalicense,<br />
à qual se juntou<br />
um grupo de peregrinos <strong>do</strong><br />
Espaço Ser <strong>do</strong> pólo da Lusíada<br />
<strong>do</strong> Porto, estava o Chanceler<br />
das Universidades<br />
Lusíada, António Martins da<br />
Cruz, o Reitor da Universidade<br />
Lusíada de Lisboa, Diamantino<br />
Durão, e a Reitora da<br />
Gavião<br />
Escuteiros ajudam instituição<br />
que acolhe animais aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>s<br />
O Agrupamento de Escuteiros<br />
de Gavião vai realizar<br />
um dia de voluntaria<strong>do</strong> numa<br />
cionaram aos jovens desta<br />
vila “bons momentos de divertimento,<br />
alegria e companheirismo,<br />
mas por outro<br />
la<strong>do</strong>, a organização da exposição<br />
"Cidadania e Politica",<br />
as palestras, debates e<br />
workshops desenvolvi<strong>do</strong>s durante<br />
este certame revelaram-se<br />
de grande perponderancia,<br />
uma vez que, le-<br />
Universidade Lusíada de<br />
Famalicão, Rosa Moreira.<br />
Uma vez chega<strong>do</strong>a a Fátima<br />
to<strong>do</strong>s participarem na<br />
Eucaristia das 18h30 na Basílica.<br />
A cerimónia em nome da<br />
Lusíada foi presidida pelo<br />
Capelão da Universidade<br />
instituição que acolhe cães aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>s.<br />
Na expectativa de ajudar a<br />
varam diferentes temas junto<br />
<strong>do</strong>s jovens, estimulan<strong>do</strong> a<br />
sua reflexão e debate sobre<br />
matérias como a Cidadania,<br />
Ética, Ciência e outras, contribuin<strong>do</strong><br />
para o desenvolvimento<br />
<strong>do</strong> seu espirito critico e<br />
participação civica”.<br />
Em plena concordância<br />
com o espírito da iniciativa a<br />
JSD felicita a Junta de Fre-<br />
Lusíada de Lisboa, o padre.<br />
Ismael Teixeira e concelebrada<br />
pelo Capelão <strong>do</strong> pólo da<br />
Lusíada <strong>do</strong> Porto, o padre<br />
Bernar<strong>do</strong> Rasquilha, e pelo<br />
Capelão da Lusíada de<br />
Famalicão, padre Victor Díaz.<br />
Após a Eucaristia o grupo<br />
organização a visitar, o núcleo<br />
vai promover uma campanha<br />
de angariação de produtos<br />
de que aquela necessita.<br />
O agrupamento lança<br />
assim o apelo a to<strong>do</strong>s quantos<br />
estejam sensíveis a esta<br />
causa, para que colaborem<br />
na entrega de materiais como<br />
cartão, lonas, casotas, cestos,<br />
mantas, coleiras; come<strong>do</strong>uros,<br />
bebe<strong>do</strong>uros, brinque<strong>do</strong>s;<br />
desinfectantes e detergentes<br />
sem amoníaco; lixívia;<br />
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
guesia de Riba De Ave pela<br />
Semana da Juventude, apelan<strong>do</strong><br />
à sua “manutenção e<br />
desenvolvimento, reconhecen<strong>do</strong><br />
que se trata de uma<br />
medida capaz de aproximar<br />
os Jovens à sua terra, a temáticas<br />
de interesse colectivo e,<br />
capaz de promover o desenvolvimento<br />
<strong>do</strong> espirito de participação<br />
e cidadania”.<br />
Peregrinos da Lusíada em Fátima<br />
reuniu na Casa Beato Nuno<br />
para o jantar de confraternização.<br />
Aqui ouviram-se algumas<br />
palavras de Martins<br />
da Cruz, que desejou regressar<br />
no próximo ano para receber<br />
de novo os peregrinos da<br />
Lusíada em Fátima.<br />
equipamentos de limpeza<br />
(baldes, vassouras, etc);<br />
água oxigenada, betadine,<br />
Biokil (desparasitante); ou<br />
ração seca para cão e biscoitos.<br />
Os produtos podem ser<br />
deixa<strong>do</strong>s na sede <strong>do</strong>s escuteiros<br />
durante as horas das<br />
reuniões ou na Junta de<br />
Freguesia, de segunda a<br />
sexta das 14h às 19h, até ao<br />
dia 8 de Maio.
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
Freguesia de Mouquim<br />
Arnal<strong>do</strong> Fernandes aban<strong>do</strong>na a Junta<br />
ao cabo de 24 anos de governação<br />
Arnal<strong>do</strong> Fernandes vai aban<strong>do</strong>nar a Junta<br />
de Freguesia de Mouquim, ao fim de 27 anos<br />
de exercício autárquico, 24 <strong>do</strong>s quais<br />
como presidente. O conheci<strong>do</strong> autarca<br />
<strong>do</strong> concelho diz que esta é uma decisão<br />
definitiva, e que está de resto fechada a<br />
equipa que vai suceder aquela que cessa<br />
funções com a realização de novas eleições.<br />
Quase no final <strong>do</strong> seu último mandato,<br />
Arnal<strong>do</strong> Fernandes faz um balanço<br />
<strong>do</strong>s seus mais de 20 anos de governação.<br />
Diz que a freguesia de Mouquim foi<br />
penalizada no seu desenvolvimento pelo<br />
facto de, durante anos, ser governada por<br />
uma Junta de cor política diferente daquela<br />
que tinha a Câmara. Contrapõe com os oito<br />
anos de governação da coligação <strong>PS</strong>D/PP,<br />
que ditaram a conclusão de obras<br />
imprescindíveis, e que há muito vinham<br />
sen<strong>do</strong> reclamadas. Refere-se de forma<br />
particular ao alargamento <strong>do</strong> cemitério<br />
e à nova escola pré-primária, obras que<br />
de entre todas as outras se salientavam<br />
como mais prementes. Ambas foram<br />
concluídas no primeiro mandato<br />
<strong>do</strong> executivo lidera<strong>do</strong> por Armin<strong>do</strong> Costa.<br />
O <strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong> (PF) – O senhor Arnal<strong>do</strong> Fernandes<br />
há quantos anos está na Junta de Freguesia?<br />
Arnal<strong>do</strong> Fernandes (AF) – Estou na Junta vai para 24 anos<br />
como presidente da Junta, mas três anos antes já fazia parte<br />
da equipa como tesoureiro.<br />
PF – Na altura o que é que o levou a assumir a liderança<br />
da Junta, propon<strong>do</strong>-se a presidente?<br />
AF – Desde fins de 1982 até 1985 fui tesoureiro da Junta,<br />
como já disse. Na altura estava muito liga<strong>do</strong> à freguesia, estava<br />
liga<strong>do</strong> também ao futebol, e fui contacto no final desse ano,<br />
por pessoas ligadas ao <strong>PS</strong>D aqui em Mouquim no senti<strong>do</strong> de<br />
encabeçar a lista. No final de 1985 fui eleito como presidente,<br />
ganhei as eleições, portanto, e desde essa data cá estou.<br />
Aqui em Mouquim, desde as eleições livres que a Junta é<br />
governada pelo <strong>PS</strong>D. O primeiro presidente da Junta foi o senhor<br />
Gomes Ferreira, de 1976/1978 ou 1979, e depois foi David<br />
Gonçalves Ferreira, que fez <strong>do</strong>is mandatos.<br />
PF – Quan<strong>do</strong> tomou conta da Junta de Freguesia o que<br />
estabeleceu como prioridades?<br />
AF – A freguesia de Mouquim tinha os caminhos to<strong>do</strong>s em<br />
terra batida na altura, não tinha um espaço onde as pessoas se<br />
pudessem divertir, por exemplo jogar futebol. Não tínhamos<br />
nada. A primeira grande aposta foi, sem dúvida, a compra <strong>do</strong><br />
terreno onde foi construí<strong>do</strong> o parque desportivo. Este é um equipamento<br />
que ainda se encontra em muito bom esta<strong>do</strong>, e<br />
temos uma equipa que está a jogar nos regionais, o que nos<br />
orgulha. Foi isso que me deu força para me candidatar. Depois<br />
é evidente a necessidade de melhorar os caminhos da freguesia.<br />
27<br />
Penso que se vê o trabalho que foi feito a esse nível. Desde<br />
alargamentos, desde piso a abastecimento de água, que já<br />
havia bastante mas se concluiu, tu<strong>do</strong> isso foi feito durante este<br />
tempo em que estou na Junta.<br />
(CONTINUA NA PÁG. 27)
28<br />
PF – E em termos de saneamento, como está a freguesia?<br />
AF – Em termos de saneamento ainda não temos nada.<br />
Nada não é o termo mais correcto. Existe já uma conduta principal,<br />
que vem sobre o rio Pego. Esta conduta-mãe começou<br />
no Louro, neste momento vai atravessar Mouquim e continua<br />
até Santiago da Cruz, permitin<strong>do</strong> a partir daí que se faça a rede<br />
de saneamento pelas freguesias.<br />
Sei que em termos de saneamento a freguesia de Mouquim<br />
vai ser uma das últimas a ter cobertura significativa, mas penso<br />
que mesmo assim lá para 2011, fins de 2011 inícios de 2012, o<br />
saneamento há-de estar concluí<strong>do</strong>.<br />
PF – Ou seja, a rede depende dessa conduta?<br />
AF – Depende sim, mas essa é uma obra que está a andar.<br />
Podemos até dizer que o saneamento já começou, porque<br />
essa ligação é fundamental para que o resto seja possível, e a<br />
seu tempo irão ser feitos os ramais que vão beneficiar directamente<br />
a população. Reconheço que esta obra é uma necessidade,<br />
mas estas coisas têm o seu tempo, e enten<strong>do</strong> que em<br />
pouco tempo haverá condições para que o saneamento esteja<br />
a funcionar.<br />
PF – Reconhece a necessidade <strong>do</strong> saneamento. A<br />
freguesia tem dificuldade em gerir a sua falta?<br />
AF – O saneamento é uma infra-estrutura que de facto faz<br />
muita falta, e em to<strong>do</strong> o la<strong>do</strong>. Não posso dizer que tenhamos<br />
casos de alarmantes, de prejuízo <strong>do</strong> ambiente devi<strong>do</strong> à falta <strong>do</strong><br />
saneamento, mas as pessoas muitas vezes remedeiam da forma<br />
que podem. Temos um sítio ou outro em que há pequenas<br />
descargas pelas valetas, mas nós vamos actuan<strong>do</strong> discretamente,<br />
sem estar aqui a acusar ninguém. Até porque muitas<br />
vezes quem aponta o de<strong>do</strong> acaba por fazer o mesmo. Estamos<br />
num país democrático.<br />
PF – Que investimento considera ter si<strong>do</strong> mais importante<br />
para a freguesia ao longo destes anos?<br />
AF – A rede viária foi muito importante, mas enten<strong>do</strong> que o<br />
Parque Desportivo foi igualmente importante. Era um equipamento<br />
que fazia muita falta e continua a ser fundamental para<br />
a freguesia de Mouquim. Posso mesmo dizer que Mouquim<br />
deve ser a única freguesia <strong>do</strong> concelho que tem um equipa-<br />
mento deste tipo em que o terreno e tu<strong>do</strong> é da freguesia. Nós<br />
sabemos que muitas das vezes os terrenos são da Câmara, depois<br />
cedi<strong>do</strong>s em direito de superfície. Este é nosso, está escritura<strong>do</strong><br />
no nome da freguesia. O Parque Desportivo é inteiramente<br />
nosso. Aqui há uns 10/15 anos fizemos um direito de superfície<br />
a favor da Associação Desportiva Juventude de<br />
Mouquim, mas se essa associação vier a ter problemas no futuro<br />
que ponham em causa a sua continuidade, nomeadamente<br />
dívidas, o equipamento volta a reverter para a freguesia.<br />
Está garanti<strong>do</strong> que nunca sairá da posse desta freguesia.<br />
PF – Que balanço faz destes mandatos em que está à<br />
frente da Junta?<br />
AF – Para falar <strong>do</strong>s anos to<strong>do</strong>s em que estou na Junta,<br />
desde 1986, tenho que falar <strong>do</strong>s anos pobres que passei. Eu<br />
não preten<strong>do</strong> com isto magoar ninguém, não queria que os<br />
políticos que leiam isto amanhã<br />
fiquem senti<strong>do</strong>s, mas<br />
as verdades têm que se dizer.<br />
Eu em 16 anos, isto é um<br />
facto, posso dizer que fiz<br />
quatro ou cinco protocolos.<br />
Quatro ou cinco em 16 anos!<br />
Não fiz mais! Agora, ultimamente<br />
desde que este executivo<br />
camarário tomou posse,<br />
fiz bastantes protocolos.<br />
E posso justificar especificamente<br />
onde é que o dinheiro<br />
foi gasto. Fizemos o alarga-<br />
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
mento <strong>do</strong> cemitério, que era uma obra muito precisa mesmo.<br />
Para que se perceba como era urgente, devo dizer que tive que<br />
meter um cadáver no passeio, a dada altura. Durante anos andamos<br />
de volta <strong>do</strong>s proprietários <strong>do</strong> terreno, que não tinham<br />
grande vontade de vender. Andamos também de volta da<br />
Câmara, que à data também não fazia grande pressão, e a obra<br />
foi sen<strong>do</strong> adiada, adiada… A ponto de não termos onde meter<br />
as pessoas. Aliás o exemplo que dei mostra bem em que situação<br />
estava o cemitério.<br />
Entretanto esta Câmara ouviu o meu apelo, meteu os pés<br />
ao caminho e a obra fez-se. Está lá uma obra impecável.<br />
Fizemos alargamento da área <strong>do</strong> cemitério, metemos electricidade,<br />
colocamos escoamento de águas pluviais, metemos piso<br />
novo, em pedrinha, e pusemos aquilo como deve de ser. Esta<br />
foi uma daquelas obras que fizemos via protocolo com a<br />
Câmara, e na verdade o protocolo ainda nos permitiu fazer<br />
mais obra <strong>do</strong> que aquela que estava prevista.<br />
Mouquim foi a primeira freguesia <strong>do</strong> concelho que aproveitou<br />
este alargamento para fazer uma coluna de gavetões.<br />
Temos 21 destes gavetões, e outros tantos ossários, que nos<br />
permitem ter o problema <strong>do</strong> cemitério para mais de 50 anos.<br />
Nós somos uma freguesia que ainda não temos <strong>do</strong>is mil habitantes,<br />
70 por cento da população já tem o seu jazigo compra<strong>do</strong>,<br />
de forma que estes gavetões vão servir para pessoas que<br />
eventualmente venham de fora e que não tenham espaço<br />
adquiri<strong>do</strong>. Ainda não metemos lá ninguém, apesar de já estar<br />
feito há cerca de cinco anos. Agora é preciso também que as<br />
pessoas percebam que os gavetões não são uma solução pior<br />
<strong>do</strong> que aquela que tradicionalmente se usa.<br />
PF – Durante a governação<br />
socialista depreende-se<br />
que a freguesia de<br />
Mouquim foi negligenciada…<br />
AR – É verdade. Só desde<br />
2002 para cá temos feito<br />
muita obra. Para além <strong>do</strong><br />
cemitério foi nestes últimos<br />
anos que também se fez a<br />
pré-primária. A pré-primária,<br />
que na altura tinha já 25/27<br />
crianças, funcionava aqui<br />
neste edifício da Junta. Esteve<br />
aqui oito ou nove anos.<br />
Não se justificava! Porque<br />
os políticos têm que olhar<br />
mais para as freguesias, e<br />
deixar de la<strong>do</strong> a simpatia<br />
política.<br />
Eu sou força<strong>do</strong> a falar<br />
numa freguesia, e não vou<br />
dizer qual é, que fez uma escola<br />
pré-primária e não tinha<br />
crianças. A escola esteve<br />
fechada. Mouquim, desde<br />
1993/4 que pedia uma préprimária,<br />
porque víamos que<br />
(CONTINUA NA PÁG. 29)
De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />
ela era precisa, e não havia, não se fazia. Pois a Junta conseguia<br />
naquela altura, como de resto conseguiu posteriormente,<br />
arranjar terreno, cedi<strong>do</strong> gratuitamente, fazen<strong>do</strong> uma<br />
permuta com um terreno da Câmara. Ou seja, a Junta conseguiu<br />
negociar com o proprietário de um terreno aqui junto à<br />
escola, um outro que era da Câmara ali pega<strong>do</strong> a Gavião. Não<br />
quero com isto dizer que foi a Junta que tratou <strong>do</strong> assunto. A<br />
Junta conversou, mas quem tornou tu<strong>do</strong> isto possível foi o actual<br />
presidente da Câmara, o arquitecto Armin<strong>do</strong> Costa, que me<br />
deu to<strong>do</strong> o seu apoio desde o início. Ele veio aqui ver em que<br />
condições funcionava a escola pré-primária, ficou abisma<strong>do</strong> e<br />
disse logo que isto não podia continuar assim. Tanto reconheceu<br />
a necessidade de uma nova pré-primária que em <strong>do</strong>is<br />
anos fez-se projecto, fez-se obra e mudaram-se para novas instalações<br />
as crianças. É por tu<strong>do</strong> isto que eu tenho muito a agradecer<br />
a esse homem, ao arquitecto Armin<strong>do</strong> Costa, porque<br />
enten<strong>do</strong> que olha para as necessidades das freguesias com<br />
olhos de ver.<br />
PF – Em termos de parque escolar a freguesia encontrase<br />
então bem servida?<br />
AF – Posso dizer que no que diz respeito ao parque escolar<br />
estamos servi<strong>do</strong>s de forma razoável. Temos ali a escola de<br />
Pego n.º 1 que, dizem, talvez vá fechar por causa da construção<br />
<strong>do</strong> novo centro escolar no Louro.<br />
PF – Mas a escola tem poucas crianças?<br />
AF – Não, pelo contrário. Até tem demais. Acontece é que a<br />
política agora é concentrar os recursos, e a escola pode vir a<br />
fechar, sen<strong>do</strong> as crianças transferidas para essa nova escola.<br />
O que ouço dá a entender que vá fechar, mas eu gostava que<br />
isso não acontecesse.<br />
Ainda no ano passa<strong>do</strong> gastamos lá, seguramente, mais de<br />
20 mil euros. Pusemos uma nova cobertura, nomeadamente, e<br />
fizemos alguns arranjos. Para além disso fizemos um alargamento<br />
cá fora, onde investimos cerca de dez mil euros, verba<br />
não incluída naqueles 20 mil de que falo.<br />
PF – Portanto, se lhe perguntarem se é favorável a esse<br />
encerramento dirá que não?<br />
AF – Sou contra. Mas essa é uma questão que também ultrapassa<br />
muitas vezes as Juntas de Freguesia. Apesar de não<br />
Para falar <strong>do</strong>s anos<br />
to<strong>do</strong>s em que estou na Junta,<br />
desde 1986, tenho que falar<br />
<strong>do</strong>s anos pobres que passei.<br />
Eu não preten<strong>do</strong> com isto<br />
magoar ninguém, `<br />
não queria que os políticos<br />
que leiam isto amanhã<br />
fiquem senti<strong>do</strong>s, mas as<br />
verdades têm que se dizer.<br />
Eu em 16 anos, isto é um facto,<br />
posso dizer que fiz quatro<br />
ou cinco protocolos.<br />
Quatro ou cinco em 16 anos!<br />
Não fiz mais! Agora, desde<br />
que este executivo camarário<br />
tomou posse, fiz bastantes.<br />
ser muito <strong>do</strong> meu agra<strong>do</strong> também não me sinto à vontade para<br />
insistir porque admito que as crianças terão melhores<br />
condições nessa nova escola. Irão ter com certeza refeitório<br />
condigno, se calhar o novo modelo de funcionamento até facilita<br />
a vida aos pais, mas tenho pena que as crianças saiam de<br />
Mouquim para outra freguesia para irem à escola.<br />
PF – Para além dessas obras de maior dimensão, outras<br />
menores foram feitas na freguesia…<br />
AF – Sim, sim. Fizemos por exemplo o polidesportivo que é<br />
usa<strong>do</strong> por toda a população da freguesia. Para além da<br />
Associação Juventude de Mouquim temos outra colectividade<br />
ligada ao futebol, a Associação Mouquim Uni<strong>do</strong>s, e é certo que<br />
temos ali jogos to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>mingos. Mesmo durante a semana<br />
é natural termos ali 30/40 jovens a praticar desporto.<br />
A freguesia de Mouquim era uma freguesia infelizmente<br />
muito atacada pelo fenómeno da toxicodependência, porque<br />
estamos aqui encosta<strong>do</strong>s à cidade de onde facilmente vinha o<br />
apelo para esses maus vícios,<br />
e hoje em dia sinto-me<br />
contente pelo facto das<br />
colectividades terem cria<strong>do</strong><br />
uma nova dinâmica, que<br />
cativa a juventude para a<br />
prática <strong>do</strong> desporto e a desvia<br />
dessas alternativas de<br />
vida. Quer o Parque Desportivo,<br />
quer o polidesportivo<br />
am-bos têm iluminação, que<br />
a Junta suporta, e até durante<br />
a noite é normal haver<br />
actividade.<br />
PF – Com certeza há<br />
obras para concluir ainda<br />
até ao final <strong>do</strong> mandato.<br />
Quais são?<br />
AF – Podemos mesmo<br />
co-meçar pela pavimentação<br />
deste largo em frente à Junta.<br />
O recinto vai ser repavimenta<strong>do</strong><br />
porque o piso está<br />
a ficar um bocadinho degrada-<strong>do</strong>.<br />
Vai ainda ser feito um<br />
alargamento entre a igreja e<br />
a escola, alargamento esse<br />
com cerca de 70/80 metros<br />
de comprimento. O senhor<br />
presidente da Câmara prometeu-me<br />
para aqui (recinto<br />
que confronta com a Junta)<br />
20 mil euros, e para a outra<br />
obra de alargamento fez mil<br />
euros, e portanto como naquilo<br />
que me prometeu nunca<br />
me falou eu tenho-os como<br />
garanti<strong>do</strong>s. Mas eu também<br />
não peço muito… Eu<br />
não quero pedir aquilo que<br />
eu sei de antemão que não é<br />
possível darem-me. Eu tam-<br />
29<br />
bém sei fazer contas! Não sou contabilista, só tenho a quarta<br />
classe, mas conheço o suficiente das obras para saber quanto<br />
custam e se é razoável ou não pedi-las. Portanto, tu<strong>do</strong> o que<br />
eu pedi à Câmara tive. Não sou pedinchão, porque também sei<br />
que a Câmara tem 49 freguesias para apoiar, e tem que fazer<br />
por todas. Aliás, acho que olhan<strong>do</strong> para o Plano ou o Relatório<br />
de Contas vê-se que todas as freguesias tiveram o seu protocolo.<br />
E anteriormente isso não acontecia. Antes eu passava<br />
facilmente quatro anos sem ter um protocolo, sem ter uma<br />
ajuda da Câmara.<br />
PF – Fica subjacente que o desenvolvimento de<br />
Mouquim foi prejudica<strong>do</strong> fruto da falta de apoio que teve<br />
da Câmara…<br />
AF –Mouquim foi uma freguesia muito prejudicada. E antes<br />
deste executivo lá estar tínhamos metade das verbas livres<br />
para investir. Desde 2002 este presidente duplicou a verbas<br />
livres das freguesias, o que já é uma ajuda muito importante. A<br />
verba de que dispúnhamos, de por exemplo 15 mil euros, passou<br />
para 30 mil. Já nos facilita muito a gestão de dinheiro para<br />
obras. E acrescentar a esse ainda temos as verbas que vêm <strong>do</strong><br />
orçamento de Esta<strong>do</strong>.<br />
PF – Em termos populacionais como tem si<strong>do</strong> a<br />
evolução destes últimos anos?<br />
AF – A população tem aumenta<strong>do</strong>, mas não muito. Temos<br />
muitos terrenos, mas nuns nãos e pode construir e aqueles em<br />
que se pode estão nas mãos de quem não quer vender. E quem<br />
quer vender pede um preço absur<strong>do</strong>. Não é qualquer pessoa<br />
que pode comprar um terreno, com objectivo de construir, pagan<strong>do</strong><br />
cem euros o metro quadra<strong>do</strong>. A maioria das pessoas não<br />
pode! Portanto temos pouco, e o pouco que há muito caro.<br />
PF – Essa é uma questão que vai colocar nesta revisão<br />
<strong>do</strong> Plano Director Municipal (PDM)?<br />
AF – Se essa revisão for feita no meu tempo, porque o<br />
mandato está a acabar e eu não me recandidato, tenciono<br />
chamar a atenção disto e pedir para que terrenos no antigo<br />
Lugar da Aldeia <strong>do</strong> Monte sejam rentabiliza<strong>do</strong>s para habitação<br />
social. A minha ideia é que ali se construíssem algumas vivendas,<br />
a custos controla<strong>do</strong>s, para que pudéssemos fixar mais<br />
população na freguesia de Mouquim. Eu sei que a vida está difícil<br />
e essa seria uma medida muito importante.<br />
PF – Disse ainda agora que nãos e vai recandidatar.<br />
Essa é uma decisão definitiva?<br />
AF – É uma decisão definitiva. Eu já dei o meu contributo à<br />
freguesia durante muitos anos. É tempo de alguém me substituir.<br />
Já temos a equipa formada, e é uma boa equipa. Não há<br />
qualquer problema de sucessão.<br />
Tive muitas pessoas que tentaram que eu voltasse atrás<br />
com esta minha decisão, e eu agradeço, porque enten<strong>do</strong> esse<br />
apelo como um reconhecimento daquilo que fiz pela freguesia,<br />
mas é tempo de sair. Ser presidente da Junta é complica<strong>do</strong>. Se<br />
eu estiver em casa a almoçar, e me aparecer alguém por causa<br />
dum papel, ou qualquer outra coisa, o garfo fica imediatamente<br />
pousa<strong>do</strong> no prato. Eu vou atender a pessoa, não a faço esperar.<br />
É a minha obrigação. Faço isto por gosto, como diz o povo<br />
“quem corre opor gosto não cansa”, mas enten<strong>do</strong> que já são<br />
anos suficientes e que está na hora de sair.<br />
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
30<br />
OPINIÃO<br />
ABRIL, SCOLARI E S. NUNO<br />
Hoje é Dia da Liberdade!<br />
Já ouvi o Hino Nacional, toca<strong>do</strong><br />
magistralmente pela Banda<br />
de Música nos Jardins da<br />
Câmara, ouvi os discursos<br />
sobre a crise e o apelo ao patriotismo<br />
<strong>do</strong>s nossos deputa<strong>do</strong>s,<br />
<strong>do</strong> nosso Primeiro e <strong>do</strong><br />
Presidente da República<br />
e…vai um silêncio de feria<strong>do</strong><br />
na nossa Cidade…<br />
Já que se faz silêncio, vou<br />
falar de S. Nuno Álvares<br />
Pereira, que não morava nas<br />
Caldinhas, nem foi escuteiro,<br />
nem sequer viveu em clausura.<br />
Agora, a História que se<br />
ensina não fala das pessoas<br />
Cantinho<br />
<strong>do</strong><br />
Emprego<br />
nem de heróis. Fala da economia,<br />
das circunstâncias,<br />
das condicionantes, das<br />
Crises, das classes sociais<br />
em conflito, da cultura <strong>do</strong><br />
tempo, mas não <strong>do</strong>s actores<br />
em presença. Ou pelo menos,<br />
não da vida <strong>do</strong>s agentes<br />
de mudança. Penso que nos<br />
fazem falta essas biografias.<br />
Perceber como é que outros<br />
homens e mulheres, que no<br />
fim são da mesma massa que<br />
nós, conseguiram superar<br />
essas circunstâncias <strong>do</strong> seu<br />
tempo, conseguiram superarse<br />
a si próprios em serviço de<br />
uns ideais que a nós nos<br />
Ainda no âmbito da iniciativa “Emprego 2009”, é importante<br />
salientar um conjunto de medidas disponíveis para<br />
apoio à contratação de desemprega<strong>do</strong>s.<br />
Estes apoios destinam-se a empresa que contratem<br />
pessoas desempregadas há mais de nove meses e para<br />
além de um apoio financeiro, contemplam também a<br />
isenção de pagamentos à Segurança Social.<br />
Assim, as empresas recebem 2 000 euros de apoio pela<br />
contratação desses trabalha<strong>do</strong>res e por trabalha<strong>do</strong>r,<br />
acresci<strong>do</strong>s de <strong>do</strong>is anos de isenção de contribuições para a<br />
Segurança Social ou, em alternativa, três anos completos<br />
de isenção. Estes incentivos aplicam-se para novos contratos<br />
sem termo, a tempo completo ou a tempo parcial.<br />
As empresas que se integrarem nestas medidas ficam<br />
com a obrigatoriedade de manter os postos de trabalho<br />
abrangi<strong>do</strong>s por três anos, sen<strong>do</strong> o apoio também condiciona<strong>do</strong><br />
à manutenção <strong>do</strong> nível de emprego.<br />
Em matéria de ofertas de emprego para esta semana, seleccionámos<br />
as seguintes:<br />
Oferta nº 587624957 que recruta um emprega<strong>do</strong> de balcão,<br />
com experiência no ramo da restauração.<br />
Oferta nº 587624744 que deseja recrutar uma costureira,<br />
para trabalho em série, para trabalhar com teci<strong>do</strong>s finos e<br />
malhas.<br />
Oferta nº 587624262 que procura um caixeiro, para o exercício<br />
de funções de atendimento e venda ao público.<br />
A oferta nº 587624253 procura um director comercial,<br />
com experiência mínima de seis anos em funções similares<br />
(direcção comercial), com conhecimentos na área alimentar.<br />
A oferta nº 587624250 selecciona um escriturário, com<br />
experiência profissional em técnicas administrativas (facturação,<br />
guias, expediente de escritório, atendimento telefónico<br />
e notas de encomenda).<br />
Oferta nº 587624059 selecciona um técnico de vendas,<br />
com experiência comprovada na área comercial de produtos<br />
alimentares.<br />
A oferta nº 587623152 procura um opera<strong>do</strong>r de<br />
máquinas de moldar materiais plásticos, para trabalhar em<br />
máquina de fazer sacos plásticos.<br />
A oferta nº 587623693 procura um emprega<strong>do</strong> de mesa,<br />
para tarefas de cafetaria e restaurantes.<br />
A oferta nº 587623618 selecciona um serralheiro de ferramentas,<br />
moldes, cunhos e cortantes para indústria de injecção<br />
de plástico, com conhecimentos de CNC.<br />
A oferta nº 587623253 procura um técnico de climatização<br />
e refrigeração, com conhecimentos e experiência<br />
profissional.<br />
Como sempre, já sabe: para se candidatar a estas e outras<br />
ofertas, basta dirigir-se ao Centro de Emprego de Vila<br />
Nova de Famalicão.<br />
podem parecer estranhos.<br />
Que heróis temos? Que<br />
modelos pomos como referência?<br />
O futebol levanta, de<br />
vez em quan<strong>do</strong>, a nossa autoestima,<br />
mas foi preciso vir o<br />
Scolari ensinar-nos cantar o<br />
Hino e a pôr a Bandeira<br />
Nacional nas janelas para<br />
tirar a vergonha <strong>do</strong>s símbolos<br />
da Pátria.<br />
A minha professora primária,<br />
a D. Alexandrina, contava-nos<br />
as histórias <strong>do</strong>s heróis<br />
da nossa História (passe<br />
o pleonasmo). Por exemplo:<br />
de como o D. Nuno era Condestável<br />
de D. João I, o que<br />
significa que era como que o<br />
Comandante em Chefe das<br />
Forças Armadas <strong>do</strong> Reino.<br />
Pelos vistos era um bom<br />
profissional <strong>do</strong> exército e um<br />
bom estratega. A Crise de<br />
1383-85 não foi nenhuma<br />
“pêra-<strong>do</strong>ce”: corríamos o<br />
sério risco de estarmos hoje a<br />
falar castelhano. Dizia a D.<br />
Alexandrina que na Batalha<br />
de Aljubarrota a proporção<br />
era de 5 castelhanos a cavalo<br />
contra 1 português a pé, mas<br />
o D. Nuno Álvares Pereira<br />
aplicou a Táctica <strong>do</strong> Quadra<strong>do</strong><br />
que tinha aprendi<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong>s ingleses – o que significa<br />
que estava actualiza<strong>do</strong> na<br />
sua profissão – e venceu essa<br />
batalha e ainda a de<br />
Trancoso, Atoleiros e Valverde.<br />
As batalhas, agora, soamnos<br />
a jogos de computa<strong>do</strong>r e<br />
Playstation. Só trememos<br />
quan<strong>do</strong> há um ataque da Al<br />
Quaeda ou é preciso enviar<br />
ACIF COM GABINETE DE INSERÇÃO<br />
PROFISSIONAL<br />
AACIF contará a partir <strong>do</strong> dia 04 de Maio com um<br />
Gabinete de Inserção Profissional.<br />
O GIP tem como objectivo apoiar jovens e adultos<br />
desemprega<strong>do</strong>s na definição ou desenvolvimento <strong>do</strong><br />
seu percurso de inserção ou reinserção no merca<strong>do</strong> de<br />
trabalho, em estreita articulação com o Centro de<br />
Emprego.<br />
O GIP irá prestar informação profissional a jovens e<br />
adultos desemprega<strong>do</strong>s, apoiar na procura de emprego,<br />
proceder ao seu acompanhamento personaliza<strong>do</strong>,<br />
bem como captar ofertas de entidades emprega<strong>do</strong>ras.<br />
O GIP funcionará na Rua Cupertino de Miranda, nº<br />
39.<br />
ACIF E CENTRO DE EMPREGO<br />
ORGANIZAM SEMINÁRIO<br />
“Novas medidas de apoio aos empresários e ao<br />
Emprego”<br />
Dia 12 de Maio<br />
17:00 Horas – Fundação Cupertino Miranda<br />
A ACIF e o Centro de Emprego de Vila Nova de<br />
Famalicão irão organizar uma palestra sobre:” Novas<br />
Medidas de Apoio ao Empresário e ao Emprego” no dia<br />
12 de Maio pelas 17horas n Fundação Cupertino de<br />
Miranda.<br />
A entrada é livre e gratuita mas carece de confirmação<br />
para os seguintes contactos:<br />
Telf: 252315409<br />
Fax:252315478<br />
e.mail: geral@acif.pt<br />
CENTRO DE FORMAÇÃO DA ACIF<br />
PARTICIPOU NA II MOSTRA<br />
PEDAGÓGICA<br />
Foi com grande entusiasmo que os forman<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s<br />
cursos EFA de: Manicura/Pedicura, Cabeleireiros e<br />
Técnico de Qualidade e Controlo Alimentar e o Curso<br />
CEF de Arte Floral, participaram na II Mostra<br />
Pedagógica, com demonstrações ao vivo de serviços<br />
técnicos. O stand da ACIF foi um <strong>do</strong>s mais visita<strong>do</strong>s,<br />
sen<strong>do</strong> um grande sucesso!<br />
solda<strong>do</strong>s para o Iraque. Tive<br />
duas alunas que foram para a<br />
tropa, mas a guerra é uma<br />
ideia longínqua para o comum<br />
<strong>do</strong>s mortais – graças a<br />
Deus – e a profissão militar<br />
parece qualquer coisa de inútil.<br />
Como extravagante a ideia<br />
de que um militar possa ser<br />
santo. É por isso que D. Nuno<br />
Álvares Pereira é um santo<br />
pouco orto<strong>do</strong>xo. Um homem<br />
que trabalhou na guerra, que<br />
matou gente, pode ser santo?<br />
Pode. Nós é que fomos invadi<strong>do</strong>s,<br />
ele estava a defender o<br />
seu País, proibiu os saques e<br />
chegou mesmo a auxiliar as<br />
vítimas <strong>do</strong>s inimigos. E mais,<br />
fez o seu trabalho com senti<strong>do</strong><br />
profissional e com honra.<br />
En-canta-me o pormenor da<br />
cantarinha da capela de S.<br />
Jorge que ele man<strong>do</strong>u lá pôr<br />
para matar a sede aos transeuntes,<br />
recorda<strong>do</strong> da que tinham<br />
passa<strong>do</strong> naquele 14 de<br />
Agosto de 1385. Coisas<br />
grandes e coisas pequenas…<br />
Também gosto daquele<br />
episódio de Valverde, em que<br />
andavam à procura dele para<br />
iniciar a batalha e o foram encontrar<br />
atrás de uma rocha a<br />
rezar. Não se consegue trabalhar<br />
bem nem combater<br />
sem a ajuda de Deus, mas<br />
com Ele, até a espada trabalha<br />
melhor. Faz-nos falta este<br />
santo guerreiro num país de<br />
bran<strong>do</strong>s costumes que<br />
parece que tem me<strong>do</strong> de<br />
ousar lutar.<br />
E a parte em que D. Nuno<br />
casou, teve três filhos, <strong>do</strong>s<br />
quais <strong>do</strong>is morreram e uma<br />
filha casou com D. Afonso,<br />
filho bastar<strong>do</strong> de D. João I,<br />
que viriam a dar origem à<br />
Casa de Bragança? E o facto<br />
de ser Conde de Barcelos,<br />
Conde Ourém e de Arraiolos,<br />
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de ser <strong>do</strong>no de <strong>do</strong>is terços <strong>do</strong><br />
território português? Um homem<br />
viúvo, rico e de sucesso<br />
pode ser santo? Parece que<br />
sim. “Não se valeu <strong>do</strong>s títulos<br />
de nobreza, prestígio e riqueza<br />
para viver num clima<br />
de luxos e grandezas”. (cf.<br />
Nota da Conferencia Episcopal)<br />
Já viúvo, já depois da conquista<br />
de Ceuta em que também<br />
participou com 55 anos,<br />
já depois da morte da filha, retirou-se<br />
para o Convento <strong>do</strong><br />
Carmo, como irmão <strong>do</strong>nato<br />
para ir atender os pobres<br />
como porteiro. Diz-se que<br />
teve aí origem a “sopa <strong>do</strong>s pobres”.<br />
Diz-se também que D.<br />
Duarte, filho de D. João I, o<br />
convenceu a que não andasse<br />
mendigar esmolas para o<br />
convento como era seu desejo.<br />
Frei Nuno foi santo no convento?<br />
Também parece que<br />
sim. O que é certo é que a sua<br />
fama de santidade já era<br />
enorme à sua morte (que se<br />
deu a 1 de Abril de 1431, num<br />
dia de Páscoa) e que o<br />
próprio D. Duarte, que o conhecia<br />
desde Infante, pediu o<br />
início e lutou pelo seu processo<br />
de canonização apresentan<strong>do</strong><br />
uma oração e um panegírico<br />
redigi<strong>do</strong>s pelo Infante<br />
D. Pedro e uma grande lista<br />
de milagres atribuí<strong>do</strong>s à sua<br />
intercessão. No entanto, até o<br />
milagre da canonização é<br />
uma coisa pequena e normal:<br />
curou um olho queima<strong>do</strong> com<br />
óleo de fritar. Talvez porque<br />
as lutas diárias com os tachos<br />
e as frigideiras sejam as que<br />
realmente importam à hora de<br />
servir e amar, no concreto,<br />
uma família que está à espera<br />
<strong>do</strong> almoço.
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