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Santos Oliveira “liberta-se” do PS - O Povo Famalicense

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Pág. 3<br />

Págs. 11, 12 e 13<br />

Aniversário da Revolução:<br />

discursos “ensombra<strong>do</strong>s”<br />

pela crise<br />

www.opovofamalicense.com<br />

DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano IX n.º 479 de 28 de Abril a 4 de Maio de 2009 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA<br />

<strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong><br />

<strong>“liberta</strong>-<strong>se”</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>PS</strong><br />

Contra<br />

as “práticas”<br />

da concelhia,<br />

militante histórico<br />

desfilia-se<br />

<strong>do</strong> parti<strong>do</strong>.<br />

Pág. 2<br />

I<strong>do</strong>so perde membro<br />

em acidente<br />

envolven<strong>do</strong> autocarro


2<br />

Notícias de Famalicão<br />

25 DE ABRIL<br />

Costumo estar presente, desde o início, nas cerimónias<br />

oficiais <strong>do</strong> 25 de Abril de 1974 nos Paços <strong>do</strong><br />

Concelho. Não me preocupa o número de pessoas que<br />

aparecem. Não costumam ser muitas, mas são as suficientes<br />

para encher o Salão Nobre e ainda transbordar<br />

para fora dele.<br />

Outras pessoas têm este mesmo hábito de respeitar<br />

o 25 de Abril e entre elas permita-se-me que destaque o<br />

Monsenhor Joaquim Fernandes. Nunca exerceu funções<br />

políticas, sempre procurou bom entendimento com<br />

todas as câmaras (sem deixar de fazer as críticas que entende<br />

dever fazer) e não falha no convite que recebe para<br />

estar presente nas comemorações oficiais <strong>do</strong> 25 de<br />

Abril.<br />

Tenho muito pena, entretanto, que o nosso capitão<br />

de Abril José Luís Bacelar Ferreira tenha deixa<strong>do</strong> de ser<br />

um convida<strong>do</strong>, com lugar especial, nestas cerimónias.<br />

As razões que determinaram esse afastamento não honram<br />

nem o <strong>PS</strong>D que tomou essa iniciativa por meras<br />

razões político-partidárias, nem o <strong>PS</strong> e demais parti<strong>do</strong>s<br />

que tal consentiram. Esta discriminação tem ainda mais<br />

significa<strong>do</strong> num ano que se homenagearam os presidentes<br />

da Câmara depois de 25 de Abril.<br />

Uma palavra sempre para a Banda de Música que<br />

oferece um <strong>do</strong>s momento mais bonitos das cerimónias.<br />

Se tivesse poder para tal, fazia um contrato com as bandas<br />

de música <strong>do</strong> concelho para regularmente actuarem<br />

e passearem pelas ruas da cidade para as pessoas<br />

poderem ver “a banda passar” .<br />

www.euvieusei.blogspot.com<br />

25 Abril 2009<br />

ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA<br />

Liberdade<br />

Não nos podemos esquecer<br />

da ditadura municipal.<br />

As pessoas estão impedidas<br />

de falar mal <strong>do</strong> senhor<br />

presidente <strong>do</strong> concelho.<br />

PUBLICADA POR FAMALICENSE 7 COMENTÁRIOS<br />

ETIQUETAS: NÃO EXISTE DEMOCRACIA<br />

NA CÂMARA DE FAMALICÃO<br />

Um homem com cerca de<br />

80 anos perdeu o pé inferior<br />

direito quan<strong>do</strong> caiu de um autocarro<br />

em andamento.<br />

A Universidade Lusíada de Vila Nova de<br />

Famalicão, realiza hoje (dia 28 de Abril,<br />

quarta-feira), pelas 18h, a Palestra "Cer-tificação<br />

de Sistemas de Gestão Inte-gra<strong>do</strong>s,<br />

Qualidade, Ambiente, segurança e Responsabilidade<br />

Social".<br />

A palestra é proferida pelos ora<strong>do</strong>res<br />

Hermano Correia e Ricar<strong>do</strong> Teixeira da<br />

APCER – Associação Portuguesa de Certificação.<br />

Esta palestra abordará um conjunto<br />

de temáticas relacionadas sobre os Sistemas<br />

Integra<strong>do</strong>s de Gestão, o enquadramento<br />

das Normas ISO 9001, ISO 14001,<br />

OHSAS 18001 e SA 8000, entre outras<br />

questões.<br />

O acidente ocorreu em<br />

Riba de Ave, cerca das 15h<br />

35 da passada sexta-feira.<br />

Segun<strong>do</strong> testemunhas que<br />

presenciaram a situação, o<br />

i<strong>do</strong>so caiu <strong>do</strong> autocarro em<br />

andamento, uma vez que a<br />

porta estaria ainda aberta. O<br />

Propriedade e Editor Grito de Força Comunicação e Publicidade Unipessoal, Lda - Nif 508116260 - Conservatória <strong>do</strong> Registo Comercial <strong>do</strong> Braga nº 3003/2007 -<br />

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E-mail: povofamalicense@sapo.pt - Gerência - Joaquim Ribeiro - Director Sandra Ribeiro Gonçalves (sandragoncalves1302@hotmail.com)<br />

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Inscrito na Associação Portuguesa de Imprensa<br />

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* To<strong>do</strong>s os textos assina<strong>do</strong>s são da exclusiva responsabilidade <strong>do</strong>s seus autores * To<strong>do</strong>s os anúncios e fotografias são propriedade <strong>do</strong> editor, não poden<strong>do</strong> ser reproduzi<strong>do</strong>s sem autorização por escrito *<br />

De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

Caiu de autocarro em andamento<br />

e perdeu membro inferior<br />

Lusíada: palestra sobre<br />

certificação<br />

corpo <strong>do</strong> homem de 80 anos<br />

ficou perto da viatura pesada<br />

o suficiente para que esta lhe<br />

passasse com os roda<strong>do</strong>s<br />

traseiros por cima <strong>do</strong>s membros<br />

inferiores.<br />

Segun<strong>do</strong> O <strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong><br />

conseguiu apurar a<br />

pressão <strong>do</strong> peso <strong>do</strong> autocarro<br />

sobre os membros inferiores<br />

<strong>do</strong> i<strong>do</strong>so levou à perda imediata<br />

<strong>do</strong> pé direito e à fractura<br />

<strong>do</strong> fémur. Apesar da violência<br />

<strong>do</strong> acidente o homem de 80<br />

anos estaria consciente<br />

quan<strong>do</strong> chegaram os meios<br />

de socorro ao local. Ao que apurámos<br />

não terá consegui<strong>do</strong>,<br />

contu<strong>do</strong>, explicar exactamente<br />

em que circunstâncias<br />

ocorreu o acidente.<br />

No socorro à vítima estiveram<br />

os Bombeiros Voluntários<br />

de Riba de Ave, com<br />

<strong>do</strong>is homens e uma viatura, e<br />

ainda a Viatura Médica de<br />

Emergência de Guimarães. O<br />

feri<strong>do</strong> grave foi transporta<strong>do</strong><br />

ao Hospital de S. João, no<br />

Porto. S.R.G.<br />

Com tanto caminho em terra que ainda se vê concelho fora,<br />

é assim que se encontra um precioso monte de paralelo,<br />

esqueci<strong>do</strong> e aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> (pelo menos assim indicia o erva<strong>do</strong> que já quase o<br />

cobre!), algures por um espaço público da freguesia da Carreira...


De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

Contra as práticas da concelhia e não contra o parti<strong>do</strong><br />

<strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> aban<strong>do</strong>na o <strong>PS</strong><br />

<strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> deixou de<br />

ser militante <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista.<br />

O próprio confirmou a’ O<br />

<strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong> que procedeu<br />

ontem (segunda-feira)<br />

à entrega <strong>do</strong> cartão à direcção<br />

nacional <strong>do</strong> parti<strong>do</strong>,<br />

com sede em Lisboa, no<br />

Largo <strong>do</strong> Rato.<br />

Numa carta dirigida a José<br />

Sócrates, Secretário-Geral<br />

<strong>do</strong> <strong>PS</strong>, <strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> entrega<br />

o cartão e expõe as razões<br />

que o levam a aban<strong>do</strong>nar o<br />

parti<strong>do</strong> no qual milita há anos.<br />

O famalicense adiantou-nos<br />

que dirigiu também por carta<br />

ao presidente da Comissão<br />

Política Concelhia, Fernan<strong>do</strong><br />

Moniz, e ao presidente da<br />

Federação Distrital de Braga,<br />

Joaquim Barreto.<br />

<strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> fundamenta<br />

a sua decisão em “práticas<br />

dentro <strong>do</strong> parti<strong>do</strong>” com as<br />

quais não concorda, e assume<br />

que a “gota de água” foi<br />

ter ti<strong>do</strong> conhecimento, como<br />

de resto demos conta na<br />

edição da semana passada<br />

deste semanário, de que<br />

Duarte <strong>Santos</strong>, militante expulso<br />

<strong>do</strong> parti<strong>do</strong> num perío<strong>do</strong><br />

interno conturba<strong>do</strong> juntamente<br />

com Fernan<strong>do</strong> Salga<strong>do</strong>,<br />

pode estar à beira de refi-<br />

lia<strong>do</strong>. O famalicense frisa que<br />

a sua discordância com este<br />

processo nada tem a ver com<br />

a pessoa de Duarte <strong>Santos</strong>,<br />

pessoa que “estima e respeita”,<br />

mas com a prática que, tal<br />

como outras a que diz que<br />

vem assistin<strong>do</strong>, “não credibilizam<br />

os processos e o parti<strong>do</strong>”.<br />

<strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> abre o<br />

coração acerca desta questão<br />

para explicar por que não<br />

compreende estes processos<br />

que o parti<strong>do</strong> assume para<br />

posteriormente voltar atrás. É<br />

que, sen<strong>do</strong> ele à data presidente<br />

da Comissão Administrativa<br />

que instruiu o processo<br />

de expulsão daqueles <strong>do</strong>is<br />

militantes, sente com este<br />

recuo que “quem estava mal<br />

era eu e não o parti<strong>do</strong>”. E conclui<br />

a propósito: “se era eu<br />

que estava mal então vou-me<br />

embora…”.<br />

<strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> diz ainda<br />

que escreveu a carta ao<br />

Secretário-Geral e restantes<br />

dirigentes partidários especificamente<br />

no dia 25 de Abril,<br />

dan<strong>do</strong> com isso um sinal de<br />

que “há pessoas que se libertam<br />

de diferentes formas”.<br />

Esta é uma data que passa<br />

então a significar o aban<strong>do</strong>no<br />

formal <strong>do</strong> seu parti<strong>do</strong> de sem-<br />

pre.<br />

O famalicense sublinha<br />

que continua a rever-se no<br />

Parti<strong>do</strong> Socialista e nos valores<br />

em que sustenta a sua<br />

forma de actuação política,<br />

mas que não se revê no modelo<br />

local de gestão <strong>do</strong> parti<strong>do</strong>.<br />

São coisas que reiteradamente<br />

distingue para que<br />

não fique implícito que este é<br />

um virar de costas total ao <strong>PS</strong>.<br />

<strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> salienta que<br />

irá continuar a apoiar o parti<strong>do</strong><br />

a nível nacional, e que<br />

também irá apoiar a candidatura<br />

de Reis Campos à<br />

presidência da Câmara Muni-<br />

500 figurantes e 50 merca<strong>do</strong>res numa organização que de ano para ano se agiganta<br />

Feira Medieval e Quinhentista de volta à cidade<br />

de 30 de Abril a 3 de Maio<br />

A cidade de Vila Nova de<br />

Famalicão volta a engalanarse,<br />

de 30 de Abril a 3 de Maio,<br />

para mais uma edição da Feira<br />

Medieval Quinhentista,<br />

uma inciativa que ano após<br />

ano conquista mais interesse<br />

pela difelidade com que retrata<br />

usos e costumes de uma<br />

época longínqua.<br />

O certame, organiza<strong>do</strong><br />

pelo curso de Animação Sóciocultural<br />

da Escola Profissional<br />

Cior, e que conta com a<br />

colaboração da Câmara<br />

Municipal, foi ontem (segunda-feira,<br />

apresenta<strong>do</strong> á comunicação<br />

social em conferência<br />

de imprensa.<br />

A feira, que este ano conta<br />

com mais um dia, irá ter ao<br />

to<strong>do</strong> cerca de cinco centenas<br />

de figurantes, numa organização<br />

que de ano para ano se<br />

agiganta e que volta a tomar<br />

conta da Praça D. Maria II.<br />

Tem ainda 50 entidades participantes,<br />

e segun<strong>do</strong> o professor<br />

coordena<strong>do</strong>r da iniciativa,<br />

Luís Bessa, tem ti<strong>do</strong><br />

cada vez mais procura por<br />

parte de merca<strong>do</strong>res, nomeadamente<br />

espanhóis.<br />

A feira, que se inscreve no<br />

século XIV, o perío<strong>do</strong> conturba<strong>do</strong><br />

da reconquista aos<br />

mouros, volta a ter iniciativas<br />

de grande envergadura.<br />

To<strong>do</strong>s os dias ocorrerá o chama<strong>do</strong><br />

“Assalto ao Castelo”,<br />

uma iniciativa vistosa que terá<br />

lugar to<strong>do</strong>s os dias às 21h30,<br />

excepção feita ao último dia<br />

de feira (<strong>do</strong>mingo), em que o<br />

“Assalto” terá lugar pelas<br />

17h30. Destaque ainda para<br />

o Cortejo, às 19h00 <strong>do</strong> primeiro<br />

dia de Feira. O espaço<br />

de merca<strong>do</strong> de produtos tradicionais<br />

estará aberto to<strong>do</strong>s os<br />

dias entre as 09h00 e as<br />

00h30, sen<strong>do</strong> que também no<br />

Domingo abre uma hora mais<br />

tarde para fechar às 22h00.<br />

No restante a Feira Medieval<br />

e Quinhentista continua a<br />

contar com os habituais jogos<br />

tradicionais da época, danças<br />

títpicas, e outras abordagens<br />

próprias da época.<br />

A Feira Medieval foi considera<br />

pelo presidente da<br />

Câmara Municipal, Armin<strong>do</strong><br />

Costa, como “um evento cultural<br />

de referência no Município”<br />

e uma “das melhores iniciativas<br />

de animação da<br />

cidade”. Entende o edil que,<br />

“para além <strong>do</strong> seu carácter<br />

lúdico, educativo e turístico, a<br />

Feira Medievel e Quinhentista<br />

de Famalicão destaca-se pelo<br />

seu cariz histórico e cultural<br />

– revelan<strong>do</strong> um esforço<br />

notável no senti<strong>do</strong> de preservar<br />

a representação genuína<br />

<strong>do</strong>s momentos históricos retrata<strong>do</strong>s”.<br />

Para Armin<strong>do</strong> Costa são<br />

iniciativas como esta que “fazem<br />

de Famalicão uma terra<br />

das artes e da cultura, onde<br />

to<strong>do</strong>s participam com os seus<br />

projectos e com as suas ideias”.<br />

Reconheceu que resulta<br />

essencialmente “<strong>do</strong> esforço,<br />

da criatividade e da dedicação<br />

daquela comunidade<br />

educativa”, e entende que as<br />

provas dadas permitem confiança<br />

em mais um sucesso da<br />

edição deste ano: “penso que<br />

estão criadas as condições<br />

para um evento de grande<br />

sucesso, com uma forte ade-<br />

3<br />

cipal.<br />

A sua decisão assume<br />

assim contornos de protesto<br />

contra a forma como o <strong>PS</strong><br />

famalicense vem sen<strong>do</strong> dirigi<strong>do</strong>:<br />

“o facto é que, o que se<br />

passa em Famalicão, não me<br />

diz absolutamente nada em<br />

termos de ética e de valores,<br />

e nesta medida não podia<br />

tomar outra posição que não<br />

esta”. Termina dizen<strong>do</strong> que<br />

não vale a pena tentarem,<br />

que não voltará atrás com a<br />

sua decisão.<br />

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES<br />

são popular, transforman<strong>do</strong> a<br />

Feira Medieval e Quinhentista<br />

numa grande festa, onde a<br />

História, a Cultura e a Educação<br />

andam de mãos dadas”.<br />

Sublinhan<strong>do</strong> a importância<br />

que o evento assume para o<br />

concelho, o edil famalicense<br />

aproveitou pata agradecer à<br />

Escola Profissional Cior pelo<br />

“excelente trabalho desenvolvi<strong>do</strong><br />

na formação <strong>do</strong>s recursos<br />

humanos famalicenses”.<br />

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES


4<br />

É O POVO A FALAR...<br />

Um abraço contra a “raiva” e o “ódio”<br />

que se instalaram no <strong>PS</strong> Famalicão<br />

A manta de retalhos em que a secção de Famalicão <strong>do</strong><br />

Parti<strong>do</strong> Socialista há uma dúzia de anos está transformada, por<br />

acção directa e/ou complacência das suas principais figuras de<br />

proa, já não estica mais. Confronta<strong>do</strong> com um ciclo eleitoral<br />

particularmente exigente, o seu actual líder optou por cerzir os<br />

trapos disponíveis, primeiro, para só depois acrescentar o pano<br />

adequa<strong>do</strong> ao tamanho exagera<strong>do</strong> de uma estrutura partidária<br />

que nos últimos anos só organicamente tem cresci<strong>do</strong> – e,<br />

mesmo assim, unicamente para servir os desígnios circunstanciais<br />

deste ou daquele grupo ou para ajustar a cotação, na<br />

bolsa de valores interna, de um ou outro dirigente aposta<strong>do</strong> em<br />

fazer carreira política.<br />

Os resulta<strong>do</strong>s dessa estratégia arriscada estão à vista: alguns<br />

<strong>do</strong>s supostos esteios internos de Fernan<strong>do</strong> Moniz abanaram<br />

com o negocia<strong>do</strong> reingresso de Duarte <strong>Santos</strong>, um <strong>do</strong>s<br />

promotores <strong>do</strong> arreme<strong>do</strong> de eleições para a comissão política<br />

concelhia promovi<strong>do</strong> na praça pública em 17 de Dezembro de<br />

2005. António José <strong>do</strong>s <strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong>, presidente da comissão<br />

de gestão <strong>do</strong> <strong>PS</strong> Famalicão à data <strong>do</strong> lamentável episódio<br />

da “roulotte”, é, pelo que vai transpiran<strong>do</strong> da sede concelhia<br />

para o exterior, o rosto mais visível <strong>do</strong> desconforto gera<strong>do</strong> entre<br />

os socialistas famalicenses por esta tentativa espúria de reabilitação<br />

partidária de um <strong>do</strong>s mais combativos adversários internos<br />

de Moniz, apesar de ter si<strong>do</strong>, transitoriamente, um <strong>do</strong>s<br />

seus lugares-tenente nas autárquicas de 2001.<br />

Ao apresentar a sua demissão <strong>do</strong> <strong>PS</strong> neste contexto de realinhamentos<br />

vários e unidade artificialmente forçada, <strong>Santos</strong><br />

<strong>Oliveira</strong> vem questionar o senti<strong>do</strong>, a oportunidade e o alcance<br />

político da estratégia de reconquista <strong>do</strong> poder municipal em<br />

que Moniz está empenha<strong>do</strong>. Mais: ao demarcar-se dessa estratégia<br />

escassos dias depois de O <strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong>, em<br />

primeira mão, ter noticia<strong>do</strong> as condições colocadas pelo militante<br />

expulso aos líderes concelhio e distrital <strong>do</strong>s socialistas<br />

para voltar ao parti<strong>do</strong>, <strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> vem evidenciar que no<br />

<strong>PS</strong> continuam por sarar as feridas mais profundas abertas durante<br />

anos e anos de disputas fraticidas. De outra forma, como<br />

Lions Clube de Famalicão<br />

comemorou<br />

32.º aniversário<br />

No passa<strong>do</strong> dia 18 de<br />

Abril, o Lions Clube de Vila<br />

Nova de Famalicão comemorou<br />

mais uma ano de actividade,<br />

com a entrada de <strong>do</strong>is<br />

jovens sócios, vê o seu quadro<br />

social aumentar com<br />

perspectivas de sucesso.<br />

O jantar comemorativo realizou-se<br />

num restaurante <strong>do</strong><br />

Louro, num ambiente de<br />

amizade e companheirismo,<br />

contan<strong>do</strong> com a presença de<br />

ilustres convida<strong>do</strong>s, nomeadamente,<br />

o prove<strong>do</strong>r da Santa<br />

Casa da Misericórdia e esposa,<br />

o vice-presidente da<br />

Câmara, Leonel Rocha, e o<br />

presidente <strong>do</strong> Rotary Club de<br />

Vila Nova de Famalicão.<br />

Importante foi também a representação<br />

de vários clubes<br />

entender que os mais orto<strong>do</strong>xos segui<strong>do</strong>res <strong>do</strong> líder concelhio<br />

tenham ti<strong>do</strong> necessidade de impregnar o argumentário de<br />

Moniz com termos como “raiva” e “ódio”?<br />

No quadro em que esta rotura acontece, <strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong><br />

presta ao <strong>PS</strong> Famalicão um último e relevante serviço, tanto ou<br />

mais importante que a sobrevivência assegurada durante o<br />

tempo de balcanização interna em que foi chama<strong>do</strong> a presidir,<br />

em condições muito difíceis, a uma comissão de gestão que<br />

teve de enfrentar o desafio das eleições autárquicas de 2005.<br />

Estou a referir-me à credibilização política, porventura o aspecto<br />

mais descura<strong>do</strong> por Moniz desde que voltou a liderar o<br />

<strong>PS</strong> Famalicão.<br />

Na verdade, o PREC (processo de reabilitação em curso)<br />

entre os socialistas da nossa terra parece não ter a credibilidade<br />

<strong>do</strong> <strong>PS</strong> nos seus objectivos cimeiros. Os valores, os princípios<br />

e a forma como terá de ser alcançada a pacificação interna<br />

parecem ter si<strong>do</strong> sacrifica<strong>do</strong>s a uma unidade que é vital aparentar<br />

numa conjuntura eleitoral decisiva para o futuro político<br />

de Fernan<strong>do</strong> Moniz. Em consequência, sucedem-se os apelos<br />

(ocos na substância, tantas vezes) para que se olhe para a<br />

frente e se passe uma esponja sobre o passa<strong>do</strong>. E ao mínimo<br />

sinal de crítica, levantam-se das suas sinecuras os sena<strong>do</strong>res<br />

e os guardiões <strong>do</strong> templo, de de<strong>do</strong> em riste, acusan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s<br />

quantos pensam de forma diferente de conluio com as forças<br />

<strong>do</strong> mal, personificadas num Armin<strong>do</strong> Costa feri<strong>do</strong> de morte por<br />

negócios e interesses mais ou menos inconfessáveis.<br />

Infelizmente, quase 35 anos depois da abertura da sua<br />

primeira sede, num espaço onde antes e depois <strong>do</strong> 25 de Abril<br />

fervilharam muitos debates e ideias generosas, ali na Rua de<br />

Alves Roçadas, o <strong>PS</strong> Famalicão dá mostras de continuar a ser<br />

apenas uma máquina de poder alavancada por uma série de agentes<br />

políticos que, pelos vistos, já esqueceram a ética republicana,<br />

a declaração de princípios e os estatutos <strong>do</strong> parti<strong>do</strong>.<br />

Se o não ignorassem ostensivamente como ignoram, talvez evitassem<br />

os dislates e os excessos retóricos e uma estratégia<br />

que, por não resultar de uma debate interno sério e alarga<strong>do</strong>,<br />

Lions, considera a estrutura<br />

de Famalicão, que tornaram<br />

este evento numa verdadeira<br />

festa.<br />

Como habitualmente realizamos<br />

durante o jantar uma<br />

tômbola, cuja receita reverteu<br />

a favor das vítimas <strong>do</strong> câncro<br />

da mama, a conceder através<br />

da “Associação <strong>do</strong> Voluntaria<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> hospital de São João<br />

de Deus de Vila Nova de<br />

Famalicão”.<br />

O Lions Clube de Famalicão,<br />

que vem promoven<strong>do</strong><br />

diversas iniciativas de angariação<br />

de fun<strong>do</strong>s para acusas<br />

diversas, aproveita para agradecer<br />

a todas as empresas<br />

e estabelecimentos comerciais<br />

que com ele colaboraram,<br />

tornan<strong>do</strong> possível a<br />

realização desta tômbola.<br />

Afinal, comenta o Lions, a receita<br />

reverte para uma “causa<br />

nobre”.<br />

De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

tem a sua eficácia dependente de quem, sem méritos nem<br />

créditos políticos suficientes, em 2005 se disponibilizou para<br />

ser candidato <strong>do</strong> <strong>PS</strong> à presidência da Câmara da Trofa depois<br />

de a comissão de gestão liderada por <strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> e a direcção<br />

distrital socialista - presidida pelo mesmo Joaquim<br />

Barreto que agora aparece a patrocinar o seu reingresso! -,<br />

terem opta<strong>do</strong> por candidatar António Barbosa em Famalicão.<br />

A História há-de contar muitas estórias sobre estes “anos da<br />

brasa” para os socialistas da nossa terra. Ao <strong>PS</strong> Famalicão - a<br />

começar pelo seu líder! –, é de se exigir congruência com os<br />

princípios funda<strong>do</strong>res <strong>do</strong> <strong>PS</strong> e merecimento suficiente para os<br />

seus actuais dirigentes se abrigarem debaixo da mesma bandeira<br />

que, ao longo <strong>do</strong>s últimos 36 anos, tem si<strong>do</strong> empunhada<br />

por homens como o nosso conterrâneo Arman<strong>do</strong> Bacelar,<br />

Mário Soares, Salga<strong>do</strong> Zenha, Manuel Tito de Morais, Mário<br />

Cal Brandão, António Mace<strong>do</strong>, Jorge Sampaio ou Ferro<br />

Rodrigues.<br />

É neste contexto que, gradualmente, tem emergi<strong>do</strong> a figura<br />

de José Carlos Reis Campos. Mobiliza<strong>do</strong> por Moniz para a ingrata<br />

tarefa de tentar disputar a presidência da Câmara de<br />

Famalicão com Armin<strong>do</strong> Costa, a este independente competirá<br />

trilhar o caminho da credibilização de processos de actuação,<br />

tanto na equipas como na formulação de propostas políticas.<br />

Se o conseguir, ficará mais perto <strong>do</strong>s seus objectivos eleitorais<br />

e iluminará o caminho que o <strong>PS</strong> Famalicão tem necessidade de<br />

fazer até à sua completa regeneração. Terá ele condições para<br />

lutar pela vitória em Outubro num quadro político-partidário<br />

com este?<br />

(No fun<strong>do</strong>, é esta a principal questão que aos socialistas de<br />

Famalicão levanta o pedi<strong>do</strong> de demissão de <strong>Santos</strong> <strong>Oliveira</strong> –<br />

meu Amigo há mais de 40 anos, já agora, que nunca me coibi<br />

de criticar sempre que entendi dever fazê-lo. Daqui, Tozé, o<br />

meu abraço fraterno e cúmplice).<br />

"Noites de Insónia" esta 5.ª-Feira<br />

em S. Miguel de Seide<br />

A Casa-Museu Camilo<br />

Castelo Branco desafia os<br />

leitores da obra camiliana a<br />

participarem em “Noites de<br />

Insónia”, uma iniciativa que<br />

arranca na próxima quintafeira,<br />

dia 30 de Abril, pelas<br />

21h30, na casa onde o escritor<br />

viveu, em S. Miguel de<br />

Seide, Vila Nova de Famalicão.<br />

Num ambiente informal<br />

e descontraí<strong>do</strong>, a iniciativa<br />

tem como finalidade explorar<br />

de uma forma diferente,<br />

menos erudita e menos académica,<br />

os textos <strong>do</strong> génio<br />

de S. Miguel de Seide.<br />

Ten<strong>do</strong> como media<strong>do</strong>r<br />

Cândi<strong>do</strong> <strong>Oliveira</strong> Martins,<br />

professor da Universidade<br />

Católica Portuguesa, a iniciativa<br />

irá decorrer mensal-mente<br />

ao longo de 2009. Na atmosfera<br />

mágica da Casa de<br />

Camilo e com actividadessurpresa<br />

para cada sessão,<br />

os participantes são incita<strong>do</strong>s<br />

a descobrir novas formas de<br />

interpretar a obra camiliana,<br />

uni<strong>do</strong>s pelo gosto e curiosidade.<br />

Para cada encontro,<br />

haverá a escolha prévia de<br />

uma obra <strong>do</strong> escritor, <strong>do</strong>nde<br />

serão retira<strong>do</strong>s breves excertos,<br />

segui<strong>do</strong>s da livre discussão<br />

em grupo.<br />

Do desenvolvimento desta<br />

comunidade de leitores resultará<br />

assim o gosto pela<br />

leitura e a conversa sobre o<br />

que se lê; a troca de opiniões<br />

CARLOS DE SOUSA<br />

Leitura e debate pela noite<br />

dentro na Casa de Camilo<br />

e de pontos de vista; as associações<br />

de textos e as afinida-des<br />

electivas – geran<strong>do</strong>se<br />

certas cumplicidades e o<br />

gosto por uma leitura mais<br />

activa e partilhada.<br />

Como objectivos, pretende-se<br />

que um pequeno e heterogéneo<br />

grupo de leitores<br />

cruze ideias acerca <strong>do</strong>s livros<br />

apresenta<strong>do</strong>s e possa expor<br />

vários caminhos de fruição e<br />

de interpretação. A participação<br />

é gratuita.


De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

Em causa a homenagem aos autarcas <strong>do</strong> pós-25 de Abril, que inclui o próprio<br />

<strong>PS</strong> acusa Armin<strong>do</strong> Costa de ter<br />

como objectivo único a sua autopromoção<br />

"Como se não bastasse o<br />

«mural da vergonha» nos<br />

jardins <strong>do</strong>s Paços <strong>do</strong> Concelho,<br />

como se não bastassem<br />

as placas de alumínio colocadas<br />

nalguns passeios da<br />

Cidade, como se não bastasse<br />

a inscrição <strong>do</strong> nome nos<br />

acrílicos <strong>do</strong> Salão Nobre da<br />

Câmara Municipal, mesmo<br />

antes da Câmara Municipal<br />

ter realiza<strong>do</strong> a sua primeira<br />

reunião, em Janeiro de 2002,<br />

Armin<strong>do</strong> Costa, numa atitude<br />

e num gesto que envergonham<br />

os valores de Abril,<br />

aproveitou a inauguração<br />

daquilo a que impropriamente<br />

chamou a “Galeria <strong>do</strong>s<br />

Presidentes”, para incluir a<br />

sua fotografia entre as <strong>do</strong>s<br />

presidentes de câmara <strong>do</strong><br />

regime democrático".<br />

É desta forma que o Parti<strong>do</strong><br />

Socialista <strong>Famalicense</strong> introduz<br />

um comunica<strong>do</strong> no<br />

IV Fórum sobre<br />

educação na 1.ª Infância<br />

A Câmara Municipal de Famalicão e a Associação<br />

Teatro Construção promove, no próximo dia 9 de Maio, o<br />

IV Fórum Internacional dedica<strong>do</strong> à “Educação na I<br />

Infância”. O evento, apresenta<strong>do</strong> hoje à imprensa, conta<br />

com a presença de diversos especialistas provenientes<br />

de Espanha e Brasil. Ten<strong>do</strong> como objectivos divulgar conhecimentos<br />

e saberes avança<strong>do</strong>s e inova<strong>do</strong>res relativos<br />

à educação na primeira infância e ao mesmo tempo promover<br />

momentos de encontro e troca de conhecimentos,<br />

a iniciativa destina-se a educa<strong>do</strong>res de infância, educa<strong>do</strong>res<br />

sociais, educólogos, psicólogos técnicos de<br />

serviço social e dirifgentes de I<strong>PS</strong>S’S.<br />

qual critica fortemente o edil<br />

famalicense e o acusa de ter<br />

apenas um objectivo ao nível<br />

autárquico, o de se "autoinscrever<br />

e mostrar-se em to<strong>do</strong>s<br />

os lugares e por todas as formas<br />

que for possível", e apela<br />

para que "haja vergonha e decência".<br />

Os socialistas famalicenses<br />

acusam ainda Armin<strong>do</strong><br />

Costa de utilizar "o cargo para<br />

que foi eleito para a sua promoção<br />

pessoal, para a projecção<br />

de uma vaidade incontida<br />

e para o exercício de um<br />

narcisismo bacoco, próprio<br />

de quem não é capaz de se<br />

impor pela capacidade de<br />

diálogo, pela tolerância e pelo<br />

respeito que lhe deviam merecer<br />

to<strong>do</strong>s os famalicenses".<br />

O <strong>PS</strong> afirma que este comportamento<br />

"é inédito este<br />

comportamento entre os Presidentes<br />

de Câmara eleitos<br />

no regime democrático que o<br />

25 de Abril de 1974 iniciou e<br />

que permitiu que os famalicenses<br />

e os Portugueses começassem<br />

a construir, com<br />

humildade, o seu futuro". Du-<br />

ro nas palavras, o comunica<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> principal parti<strong>do</strong> da<br />

oposição refere ainda que<br />

"para Armin<strong>do</strong> Costa não há<br />

limites no exercício <strong>do</strong> cargo<br />

de Presidente da Câmara",<br />

sen<strong>do</strong> que "a única coisa que<br />

parece interessar-lhe é que o<br />

seu nome apareça, mesmo<br />

que seja para ser pisa<strong>do</strong> no<br />

granito da calçada ou para<br />

que a sua fotografia possa ser<br />

vista, sorridente, na entrada<br />

da Câmara Municipal".<br />

No entender <strong>do</strong>s socialistas<br />

"um Presidente de Câmara<br />

ciente da posição que<br />

ocupa nunca se prestaria a<br />

este papel", acrescentan<strong>do</strong><br />

que nunca outros na mesma<br />

posição "se prestaram a esta<br />

promiscuidade". Para o <strong>PS</strong><br />

seria mais sensato que Armin<strong>do</strong><br />

Costa esperasse, "fosse<br />

lá o tempo que fosse, para<br />

que outro presidente o homenageasse,<br />

como ele agora fez<br />

com os presidentes que o antecederam".<br />

Lamentan<strong>do</strong> que "este<br />

comportamento não caiba<br />

nos limites <strong>do</strong> seu "narcisis-<br />

mo e da sua vaidade", o <strong>PS</strong><br />

entende mesmo que ao<br />

aproveitar "a boleia da colocação<br />

de quatro retratos de<br />

anteriores Presidentes da<br />

Câmara no átrio <strong>do</strong> edifício da<br />

Câmara Municipal" para colocar<br />

também "o seu retrato", o<br />

presidente da Câmara contribui<br />

para se desacreditar a si<br />

mesmo "como político e como<br />

eleito".<br />

O <strong>PS</strong> termina o comunica<strong>do</strong><br />

dizen<strong>do</strong> que "para a história<br />

de Vila Nova de Famalicão<br />

vão ficar estas tristes e insóli-<br />

5<br />

tas “mensagens” <strong>do</strong> Presidente<br />

da Câmara Armin<strong>do</strong><br />

Costa e da sua mulher que é<br />

também peça importante<br />

deste xadrez de vaidades". E<br />

diz remata ainda: "Armin<strong>do</strong><br />

Costa escreve o seu próprio<br />

nome e coloca a sua própria<br />

fotografia em muros, placas e<br />

acrílicos e concede à mulher<br />

uma medalha de mérito municipal,<br />

ao mesmo tempo que<br />

lhe “dá” o cargo de Reitora da<br />

Universidade Sénior… Fica<br />

tu<strong>do</strong> em família…".<br />

S.R.G.


6<br />

Marcas que Abril não apagou<br />

Foi na ditadura. Desterrada<br />

entre densas serranias.<br />

No recôndito <strong>do</strong> monte mais<br />

ermo. Só, lá bem por trás <strong>do</strong><br />

sol-posto, a professora primária<br />

cumpria a vocação. Respondia<br />

com espírito de missão.<br />

Como foco de luz que<br />

guia a navegação, orientava<br />

almas que iniciava para a<br />

vida. Com abnegação faziaas<br />

despertar para o mun<strong>do</strong> e<br />

para outros patamares da civilização.<br />

Na escola havia<br />

movimento. Sentia-se pulsar<br />

a vida. Faltava to<strong>do</strong> o resto. O<br />

quadro preto, gasto pelo uso,<br />

onde o giz já agarrava mal,<br />

era material didáctico único. A<br />

Caixa Métrica, com a fita<br />

métrica, as medidas de ca-<br />

pacidade em alumínio, o<br />

nível, o fio-de-prumo para o<br />

ensino da geometria e da aritmética,<br />

não estava lá. O<br />

mapa de Portugal Continental<br />

onde os alunos estudavam e<br />

decoravam, acompanhan<strong>do</strong><br />

com o indica<strong>do</strong>r, os nomes<br />

das serras, <strong>do</strong>s rios e <strong>do</strong>s<br />

afluentes, das linhas <strong>do</strong> caminho-de-ferro<br />

e seus ramais<br />

também não estava. Nem o<br />

mapa de Portugal Insular e<br />

Ultramarino onde os Açores,<br />

a Madeira, Cabo Verde, S.<br />

Tomé e Príncipe, Guiné, Angola<br />

e Moçambique – as Pérolas<br />

<strong>do</strong> Império -, Esta<strong>do</strong> da<br />

Índia, Macau e Timor eram<br />

representa<strong>do</strong>s. Muito menos<br />

o Planisfério.<br />

Para maior vergonha, a<br />

escola nem sequer tinha pendura<strong>do</strong>s<br />

na parede os retratos<br />

<strong>do</strong> senhor Presidente <strong>do</strong> Conselho<br />

e <strong>do</strong> Senhor Presidente<br />

da República! A quem eram<br />

Exposição de Ryu Silva chega ao fim<br />

Termina já no próximo sába<strong>do</strong>, dia 2 de Maio, a exposição<br />

de Ryu Silva, que esteve patente no Foyer da Casa das<br />

Artes.<br />

A exposição, intitulada “20 anos de Carreira”, dá a conhecer<br />

o trabalho desenvolvi<strong>do</strong> pelo autor, nasci<strong>do</strong> em 1974<br />

em Viseu, ao longo de duas décadas de exposições. Com<br />

formação base em Educação Visual e Tecnológica com<br />

Doutoramento em "Pintura - Ponto de Referência, Imagem -<br />

Design" na Faculdade de Belas Artes da Universidade de<br />

Entre a ditadura e a democracia<br />

sobrevivem os retratos.<br />

Manifestação suprema <strong>do</strong> cunho<br />

narcisista e <strong>do</strong> culto à personalidade.<br />

Marcas que Abril afinal não apagou.<br />

Por cá, pelo menos. E sobre retratos<br />

por aqui nos ficamos.<br />

devi<strong>do</strong>s respeito e veneração.<br />

Dedicada e perseverante,<br />

a professora não desistia. E<br />

<strong>do</strong> seu parco ordena<strong>do</strong> gastava<br />

dezenas e dezenas de es-<br />

Salamanca. Ao desenvolvimento e pesquisa experimental<br />

próprios associa formação profissional inter complementar<br />

em Cursos de Fusing e em diversas áreas de especialidade:<br />

pintura, cerâmica e azulejo, pintura com englobes, vidra<strong>do</strong>s,<br />

corda seca, raku. Exerce Docência no Ensino Secundário e<br />

é Professor Forma<strong>do</strong>r em atelier próprio. Actualmente, possui<br />

uma galeria privada onde hospeda os seus trabalhos,<br />

aberta aos Amigos/Clientes e Colecciona<strong>do</strong>res.<br />

cu<strong>do</strong>s em selos <strong>do</strong> correio.<br />

Que colocava nos sobrescritos<br />

das cartas que enviava<br />

para o Ministério da Educação.<br />

Sim, que os fax e os emails<br />

pertencem à vida moderna!<br />

A professora pedia respeitosamente.<br />

Com muita humildade<br />

insistia. Os meses<br />

iam entretanto corren<strong>do</strong>. O<br />

ano avançava. O Ministério<br />

da Educação, sim, que não<br />

havia a DREN, a DREC ou a<br />

DREL, respondia com o silêncio.<br />

O dia finalmente chegou.<br />

Dois volumosos pacotes descarrega<strong>do</strong>s<br />

à porta da escola,<br />

abriam novas esperanças à<br />

professora.<br />

De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

PROFESSORA<br />

EDNA CARDOSO<br />

Era a hora por que esperava.<br />

Agora ia poder ser professora<br />

mesmo a sério!<br />

O desapontamento transbor<strong>do</strong>u<br />

na abertura da encomenda.<br />

Necessidades satisfeitas,<br />

a <strong>do</strong>s retratos <strong>do</strong><br />

Senhor Presidente <strong>do</strong> Conselho<br />

e <strong>do</strong> Senhor Presidente<br />

da República! Esta era a<br />

maior de todas as falhas, que<br />

o sistema não podia permitir.<br />

Tarde de mais! Abril explodiu.<br />

A ditadura caiu. Os retratos?<br />

Ah, os retratos!...<br />

Encosta<strong>do</strong>s a um canto, ali<br />

ficaram como múmias petrificadas.<br />

Indiferentes aos olhares.<br />

Esqueci<strong>do</strong>s. Até que o<br />

tempo deles se encarregou.<br />

Ou alguém por ele.<br />

Entre a ditadura e a democracia<br />

sobrevivem os retratos.<br />

Manifestação suprema<br />

<strong>do</strong> cunho narcisista e <strong>do</strong> culto<br />

à personalidade. Marcas que<br />

Abril afinal não apagou. Por<br />

cá, pelo menos. E sobre retratos<br />

por aqui nos ficamos.


De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

7


8<br />

Dia a dia Por Mário C. Martins<br />

Contra o pessimismo… Fazer!<br />

O que é relevante salientar<br />

é que num tempo de crise profunda<br />

como o que vivemos no momento,<br />

há meios e há vontade de gerar<br />

novas oportunidades, de abrir<br />

novas portas ao emprego<br />

e de fortalecer a coesão social<br />

com a adesão a programas<br />

e medidas inova<strong>do</strong>ras.<br />

1.No 1. passa<strong>do</strong> dia 24 de Abril, teve lugar, no auditório da<br />

Associação Industrial <strong>do</strong> Minho, no Parque de Exposições, em<br />

Braga, uma sessão de grande relevância e significa<strong>do</strong> para<br />

muitas autarquias e para muitas instituições privadas de solidariedade<br />

social.<br />

Tratou-se, na essência, de assinar com o Ministério <strong>do</strong><br />

Trabalho e da Solidariedade Social um conjunto vasto de pro-<br />

tocolos que têm como grande objectivo promover a entrada no<br />

mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho de algumas centenas de jovens e de fazer<br />

com que entrem de novo no merca<strong>do</strong> de trabalho algumas centenas<br />

de desemprega<strong>do</strong>s.<br />

As autarquias e as instituições privadas de solidariedade social<br />

comprometeram-se a contratualizar com os centros de emprego<br />

<strong>do</strong> Distrito de Braga estágios profissionais, “contratos<br />

emprego-inserção” e “estágios qualificação-emprego” que vão<br />

gerar a oportunidade de abertura de uma porta de esperança a<br />

muitas pessoas, jovens licencia<strong>do</strong>s e muitos desemprega<strong>do</strong>s<br />

que, de outra forma, dificilmente teriam essa possibilidade, nos<br />

tempos difíceis que o Mun<strong>do</strong> e Portugal vivem.<br />

Do Município de Vila Nova de Famalicão participaram na<br />

assinatura destes protocolos, entidades como a Câmara<br />

Municipal, a Junta de Freguesia de Joane, o Centro Social<br />

Paroquial de Joane, a Santa Casa da Misericórdia, a Escola<br />

Profissional CIOR, o Centro Social Paroquial de Ribeirão, o<br />

Centro Social de Bairro, o Centro Social de Riba d`Ave, a<br />

Cooperativa “Mais Plural”, a Cooperativa “ACIP”, a Associação<br />

Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão, a “Engenho”<br />

– Associação de Desenvolvimento Local <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Este e a<br />

Associação “Mun<strong>do</strong>s de Vida”, de Lousa<strong>do</strong>. Podiam ter si<strong>do</strong><br />

ainda muitas mais, não fossem as contingências de tempo,<br />

com a consequente necessidade de fechar o programa.<br />

O que é relevante salientar é que num tempo de crise profunda<br />

como o que vivemos no momento, há meios e há vontade<br />

de gerar novas oportunidades, de abrir novas portas ao<br />

emprego e de fortalecer a coesão social com a adesão a programas<br />

e medidas inova<strong>do</strong>ras.<br />

O Governa<strong>do</strong>r Civil de Braga, o Secretário de Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Emprego e da Formação Profissional e o Ministro <strong>do</strong> Trabalho<br />

e da Solidariedade Social vincaram isso mesmo Nas intervenções<br />

que fizeram, salientaram que, perante o momento<br />

De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

difícil que vivemos, há que encontrar respostas e há que encontrar<br />

alternativas. Não adianta “perorar” sistematicamente<br />

com a crise e com as suas consequências, como se a crise<br />

fosse um labirinto <strong>do</strong> qual é impossível sair. Têm to<strong>do</strong>s é que<br />

dar contributos para que o seu impacto seja o mais reduzi<strong>do</strong><br />

possível e contrapor-lhe a esperança e o optimismo. Como diz<br />

José Sócrates, «o pessimismo nunca criou nenhum posto de<br />

trabalho».<br />

Estas instituições de Vila Nova de Famalicão e muitas<br />

dezenas de outras <strong>do</strong> Distrito de Braga continuam a mostrar<br />

que isso é possível e que a crise não pode ser encarada como<br />

uma fatalidade sem alternativa!<br />

2.A 2. Câmara Municipal foi a promotora, em cooperação com<br />

as instituições de ensino e de formação de Vila Nova de<br />

Famalicão, da “Mostra Pedagógica” que decorreu nos dias 23,<br />

24 e 25 de Abril, num <strong>do</strong>s pavilhões <strong>do</strong> Lago Discount, em<br />

Ribeirão.<br />

Estiveram presentes os agrupamentos de escolas, instituições<br />

privadas de solidariedade social, instituições de Ensino<br />

Superior, centros novas oportunidades, escolas profissionais e<br />

outras entidades com ligações à formação profissional, num<br />

conjunto diversifica<strong>do</strong> <strong>do</strong> que de muito bom se faz nos estabelecimentos<br />

de ensino de Vila Nova de Famalicão.<br />

A “Mostra Pedagógica” mostrou que as escolas estão vivas<br />

e recomendam-se, que os professores, ao contrário <strong>do</strong> que alguns<br />

procuram fazer crer, são de uma dedicação extrema aos<br />

seus alunos, como provou a sua presença na “Mostra”, no dia<br />

25 de Abril (feria<strong>do</strong>) e que podemos estar tranquilos quanto às<br />

possibilidades de construção de um novo País e de um novo<br />

futuro.<br />

Para to<strong>do</strong>s, muitos parabéns!


De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

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8<br />

Dia a dia Por Mário C. Martins<br />

Contra o pessimismo… Fazer!<br />

O que é relevante salientar<br />

é que num tempo de crise profunda<br />

como o que vivemos no momento,<br />

há meios e há vontade de gerar<br />

novas oportunidades, de abrir<br />

novas portas ao emprego<br />

e de fortalecer a coesão social<br />

com a adesão a programas<br />

e medidas inova<strong>do</strong>ras.<br />

1.No 1. passa<strong>do</strong> dia 24 de Abril, teve lugar, no auditório da<br />

Associação Industrial <strong>do</strong> Minho, no Parque de Exposições, em<br />

Braga, uma sessão de grande relevância e significa<strong>do</strong> para<br />

muitas autarquias e para muitas instituições privadas de solidariedade<br />

social.<br />

Tratou-se, na essência, de assinar com o Ministério <strong>do</strong><br />

Trabalho e da Solidariedade Social um conjunto vasto de pro-<br />

tocolos que têm como grande objectivo promover a entrada no<br />

mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho de algumas centenas de jovens e de fazer<br />

com que entrem de novo no merca<strong>do</strong> de trabalho algumas centenas<br />

de desemprega<strong>do</strong>s.<br />

As autarquias e as instituições privadas de solidariedade social<br />

comprometeram-se a contratualizar com os centros de emprego<br />

<strong>do</strong> Distrito de Braga estágios profissionais, “contratos<br />

emprego-inserção” e “estágios qualificação-emprego” que vão<br />

gerar a oportunidade de abertura de uma porta de esperança a<br />

muitas pessoas, jovens licencia<strong>do</strong>s e muitos desemprega<strong>do</strong>s<br />

que, de outra forma, dificilmente teriam essa possibilidade, nos<br />

tempos difíceis que o Mun<strong>do</strong> e Portugal vivem.<br />

Do Município de Vila Nova de Famalicão participaram na<br />

assinatura destes protocolos, entidades como a Câmara<br />

Municipal, a Junta de Freguesia de Joane, o Centro Social<br />

Paroquial de Joane, a Santa Casa da Misericórdia, a Escola<br />

Profissional CIOR, o Centro Social Paroquial de Ribeirão, o<br />

Centro Social de Bairro, o Centro Social de Riba d`Ave, a<br />

Cooperativa “Mais Plural”, a Cooperativa “ACIP”, a Associação<br />

Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão, a “Engenho”<br />

– Associação de Desenvolvimento Local <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Este e a<br />

Associação “Mun<strong>do</strong>s de Vida”, de Lousa<strong>do</strong>. Podiam ter si<strong>do</strong><br />

ainda muitas mais, não fossem as contingências de tempo,<br />

com a consequente necessidade de fechar o programa.<br />

O que é relevante salientar é que num tempo de crise profunda<br />

como o que vivemos no momento, há meios e há vontade<br />

de gerar novas oportunidades, de abrir novas portas ao<br />

emprego e de fortalecer a coesão social com a adesão a programas<br />

e medidas inova<strong>do</strong>ras.<br />

O Governa<strong>do</strong>r Civil de Braga, o Secretário de Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Emprego e da Formação Profissional e o Ministro <strong>do</strong> Trabalho<br />

e da Solidariedade Social vincaram isso mesmo Nas intervenções<br />

que fizeram, salientaram que, perante o momento<br />

De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

difícil que vivemos, há que encontrar respostas e há que encontrar<br />

alternativas. Não adianta “perorar” sistematicamente<br />

com a crise e com as suas consequências, como se a crise<br />

fosse um labirinto <strong>do</strong> qual é impossível sair. Têm to<strong>do</strong>s é que<br />

dar contributos para que o seu impacto seja o mais reduzi<strong>do</strong><br />

possível e contrapor-lhe a esperança e o optimismo. Como diz<br />

José Sócrates, «o pessimismo nunca criou nenhum posto de<br />

trabalho».<br />

Estas instituições de Vila Nova de Famalicão e muitas<br />

dezenas de outras <strong>do</strong> Distrito de Braga continuam a mostrar<br />

que isso é possível e que a crise não pode ser encarada como<br />

uma fatalidade sem alternativa!<br />

2.A 2. Câmara Municipal foi a promotora, em cooperação com<br />

as instituições de ensino e de formação de Vila Nova de<br />

Famalicão, da “Mostra Pedagógica” que decorreu nos dias 23,<br />

24 e 25 de Abril, num <strong>do</strong>s pavilhões <strong>do</strong> Lago Discount, em<br />

Ribeirão.<br />

Estiveram presentes os agrupamentos de escolas, instituições<br />

privadas de solidariedade social, instituições de Ensino<br />

Superior, centros novas oportunidades, escolas profissionais e<br />

outras entidades com ligações à formação profissional, num<br />

conjunto diversifica<strong>do</strong> <strong>do</strong> que de muito bom se faz nos estabelecimentos<br />

de ensino de Vila Nova de Famalicão.<br />

A “Mostra Pedagógica” mostrou que as escolas estão vivas<br />

e recomendam-se, que os professores, ao contrário <strong>do</strong> que alguns<br />

procuram fazer crer, são de uma dedicação extrema aos<br />

seus alunos, como provou a sua presença na “Mostra”, no dia<br />

25 de Abril (feria<strong>do</strong>) e que podemos estar tranquilos quanto às<br />

possibilidades de construção de um novo País e de um novo<br />

futuro.<br />

Para to<strong>do</strong>s, muitos parabéns!


De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

Galeria foi inaugurada antes da sessão solene da Assembleia Municipal<br />

Homenagem aos autarcas famalicenses<br />

sem Agostinho Fernandes<br />

As comemorações <strong>do</strong> 35.º<br />

aniversário da Revolução ficaram<br />

marcadas pela inauguração<br />

da galeria que homenageou<br />

os autarcas <strong>do</strong> concelho<br />

desde 1974. Ausência notada<br />

foi a de Agostinho Fernandes,<br />

antecessor de Armin<strong>do</strong> Costa<br />

que não esteve presente. À<br />

sua falta, ou de alguém que o<br />

representasse, a fotografia foi<br />

descerrada pelo presidente<br />

da Assembleia Municipal,<br />

Nuno Melo.<br />

O <strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong> tentou<br />

obter <strong>do</strong> ex-edil Agostinho<br />

Fernandes uma explicação<br />

para a sua ausência, todavia<br />

este esteve indisponível até<br />

ao fecho da presente edição.<br />

Apurámos, contu<strong>do</strong>, que o exautarca<br />

<strong>do</strong> concelho informou<br />

a Câmara Municipal de que<br />

não iria estar presentes.<br />

Excepção feita para a fotografia<br />

de António Pinheiro<br />

Braga, já faleci<strong>do</strong>, cuja fotografia<br />

foi descerrada por familiares,<br />

todas as outras foram<br />

pelos próprios: José Carlos<br />

Marinho, Antero Martins e<br />

Armin<strong>do</strong> Costa.<br />

Galeria pode ser vista no átrio <strong>do</strong> edifício da Câmara Municipal<br />

No entender <strong>do</strong> edil famalicense<br />

é “com toda a justiça”<br />

que o município homenageou<br />

o poder local democrático que<br />

governa a autarquia famalicense<br />

desde 1974. A galeria<br />

inaugura, disse, “representa a<br />

nossa gratidão pelos serviços<br />

que to<strong>do</strong>s os autarcas prestaram<br />

ao município, em 35 anos<br />

de democracia”. A mesma galeria,<br />

que irá acolher autarcas<br />

vin<strong>do</strong>uros, sustentou ainda<br />

Armin<strong>do</strong> Costa, “ficará para<br />

sempre como um reconhecimento<br />

histórico <strong>do</strong> município<br />

de Famalicão a to<strong>do</strong>s aqueles<br />

que serviram a causa pública,<br />

por escolha livre e democrática<br />

<strong>do</strong>s famalicenses”. O edil<br />

disse mesmo não ter dúvidas<br />

de que, até hoje, “to<strong>do</strong>s aqueles<br />

que foram chama<strong>do</strong>s a<br />

servir o município deram o<br />

melhor que podiam e o melhor<br />

que sabiam em favor de<br />

Famalicão e <strong>do</strong>s famalicenses”.<br />

No final da sessão solene<br />

José Carlos Marinho confessou<br />

que foi com “muita alegria<br />

e satisfação” que aceitou a<br />

11<br />

homenagem que lhe foi feita e<br />

que o faz recordar os tempos<br />

em que governou os destinos<br />

<strong>do</strong> concelho. Reconhecen<strong>do</strong><br />

que, desde a Revolução<br />

muitas coisas “evoluíram<br />

para pior”, orgulha-se de ter<br />

contribuí<strong>do</strong> para o desenvolvimento<br />

<strong>do</strong> concelho e<br />

para a aquisição de património<br />

diverso que considera ter<br />

si<strong>do</strong> fundamental. Referiu-se,<br />

nomeadamente, à aquisição<br />

da Quinta de Sinçães, da<br />

Devesa e <strong>do</strong> Loure<strong>do</strong>.<br />

Também Antero Martins<br />

confessou sentir-se agrada<strong>do</strong><br />

face ao reconhecimento que<br />

fica expresso com esta homenagem<br />

ao trabalho que os<br />

vários autarcas fizeram. Insta<strong>do</strong><br />

acerca da marca que<br />

considera ter deixa<strong>do</strong> mais<br />

vincada na sua governação,<br />

Antero Martins salientou o<br />

saneamento, infra-estrutura<br />

sem a qual Famalicão não<br />

podia ter passa<strong>do</strong> à categoria<br />

de cidade, e também as vias<br />

de comunicação.<br />

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES


12<br />

Sessão evocativa <strong>do</strong> 35.º aniversário da Revolução <strong>do</strong>s Cravos<br />

À passagem <strong>do</strong> 35.º aniversário da<br />

Revolução de 25 de Abril, a Assembleia<br />

Muni-cipal (AM) evocativa da data<br />

ficou marcada por um apelo <strong>do</strong> presidente<br />

Nuno Melo no senti<strong>do</strong> de renovar os ideais<br />

que a motivaram, mas também de dar novo<br />

alento ao modelo de comemoração da data.<br />

Segun<strong>do</strong> o responsável autárquico<br />

o “figurino muito tradicional” permite<br />

“antecipar actos, protagonistas<br />

e até adjectivos”.<br />

Na convicção de que a evocação da Revolução <strong>do</strong>s Cravos<br />

não deve cair na rotina, Nuno Melo aplaudiu a iniciativa de homenagem<br />

ao Poder Local, promovida pela Câmara, e que consistiu<br />

na inauguração de uma galeria onde constam as fotografias<br />

de to<strong>do</strong>s os presidentes <strong>do</strong> Município de Vila Nova de<br />

Famalicão desde a Revolução de Abril de 1974, da qual resultou<br />

a instauração de um regime democrático e a realização das<br />

primeiras eleições livres em Portugal.<br />

O presidente da AM entende que a homenagem ao poder<br />

local cai bem em mais um aniversário da Revolução: “estamos<br />

a falar de pessoas que optaram por dedicar parte das suas<br />

vidas à causa pública e ao desenvolvimento <strong>do</strong> nosso concelho,<br />

com prejuízo das suas vidas pesso-ais. E é em vida que<br />

estas homenagens devem ser fei-tas”.<br />

Numa altura em que o país atravessa uma crise, que também<br />

é de valores e descrédito de muitas estruturas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>,<br />

Nuno Melo frisou que é necessário interpretar “Abril não apenas<br />

como uma data, como um símbolo, mas sobretu<strong>do</strong> como<br />

um resulta<strong>do</strong>”. O responsável autárquico chamou à atenção<br />

para o facto de haver toda uma geração que nasceu depois<br />

data, e que a esses “não se pode pedir que vivam o espírito da<br />

mesma forma”. E acrescentou: “para eles só faz senti<strong>do</strong> se sentirem<br />

na sua vida diária que valeu a pena, se conse-guirem encontrar<br />

mais <strong>do</strong> que dificuldades”. Para que isso seja possível,<br />

referiu, é ne-cessário inverter um ciclo de descrédito generaliza<strong>do</strong>,<br />

que vai das instituições <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> aos políticos. Na actual<br />

conjuntura, que definiu como “a como a crise de todas as<br />

autoridades”, Abril será para as gerações que não o viveram<br />

um mero “momento de frustração”. Frustração “por terem herda<strong>do</strong><br />

um país com mais desigualdades sociais <strong>do</strong> que na altura<br />

existiam, uma taxa de desemprego que a mais alta <strong>do</strong>s últimos<br />

30 anos, um país onde a emigração volta a ser a solução de recurso<br />

para muitos cidadãos, um país onde a corrupção grassa<br />

e mina a produtividade <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>”.<br />

Apesar <strong>do</strong> cenário negro que traçou, o famalicense Nuno<br />

Melo confessou a expectativa de que para o ano seja outro o<br />

espírito que anime a comemoração <strong>do</strong> 36.º aniversário da<br />

Revolução, por isso será um sinal de que “estamos melhor”<br />

“ALAVANCA” DO<br />

DESENVOLVIMENTO”<br />

Caracterizan<strong>do</strong> o poder local como uma “alavanca decisiva<br />

para a melhoria da qualidade de vida das populações”, o presidente<br />

da Câmara Municipal de Famalicão, Armin<strong>do</strong> Costa,<br />

reiterou que na vida autárquica “defendemos e concretizamos<br />

esses valores sempre que tomamos uma decisão em favor <strong>do</strong><br />

bem comum, seja na Câmara Municipal, seja na Assembleia<br />

Municipal ou em cada uma das 49 Assembleia e Juntas de<br />

Freguesia.<br />

O edil famalicense disse-se ainda orgulhoso de pertencer a<br />

uma terra onde a democracia funciona, com os parti<strong>do</strong>s a alternarem-se<br />

no poder ao longo de 35 anos de liberdade, e<br />

frisou que para além de todas as conquistas que estiveram sub-<br />

jacentes à Revolução de 1974 é necessário que haja consciência<br />

da responsabilidade que constitui para to<strong>do</strong>s, “nomeadamente<br />

para os autarcas eleitos pelo povo, uma responsabilidade<br />

para os autarcas que estão no poder e uma responsabilidade<br />

para os autarcas que estão na oposição”. E em<br />

matéria de responsabilidades, Armin<strong>do</strong> Costa enumerou aquelas<br />

que entende fiéis ao espírito de Abril: “em nome <strong>do</strong> 25 de<br />

Abril temos a responsabilidade de falar sempre a verdade aos<br />

famalicense, rejeitan<strong>do</strong> a mentira e a demagogia; em nome <strong>do</strong><br />

“25 de Abril” temos a responsabilidade de gerir correctamente<br />

os dinheiros públicos, rejeitan<strong>do</strong> o desperdício e a falta de<br />

critério; em nome <strong>do</strong> “25 de Abril” temos a responsabilidade de<br />

desenvolver políticas concretas que proporcionem o bem-estar<br />

e a qualidade de vida para que to<strong>do</strong>s possam responder melhor<br />

à crise económica que atravessamos”.<br />

Também o edil famalicense aludiu à conjuntura económica<br />

difícil <strong>do</strong> país ara afirmar que “os famalicenses podem contar<br />

com a determinação da Câmara Municipal e <strong>do</strong> seu presidente”<br />

para enfrentar as dificuldades. Frisou que o município tem<br />

segui<strong>do</strong> uma estratégia que “visa afirmar Famalicão como um<br />

<strong>do</strong>s concelhos mais solidários, mais competitivos e mais atractivos<br />

<strong>do</strong> país”, e sublinhou que o objectivo essencial da actuação<br />

da Câmara é o de promover o desenvolvimento sustentável<br />

<strong>do</strong> concelho e a coesão social. Armin<strong>do</strong> Costa apelou, todavia,<br />

ao espírito de iniciativa de cada um <strong>do</strong>s famalicenses<br />

para que dêem o seu contributo: “por mais que o município<br />

possa e deva fazer, a capacidade de iniciativa e a determinação<br />

<strong>do</strong>s famalicenses é fundamental para o nosso futuro colectivo.<br />

Com confiança e muita determinação renovamos as metas de<br />

sempre: fazer de Famalicão um concelho competitivo, desenvolvi<strong>do</strong>,<br />

sustentável e solidário”.<br />

Fin<strong>do</strong> o discurso <strong>do</strong> presidente da Câmara Municipal, usaram<br />

da palavra vários representantes de to<strong>do</strong>s os parti<strong>do</strong>s<br />

com assento na Assembleia Municipal.<br />

“VALORES DE ABRIL NA GAVETA”<br />

José Luís Araújo foi o primeiro<br />

interveniente da oposição,<br />

em representação <strong>do</strong> Bloco<br />

de Esquerda. Começou por<br />

questionar a aplicação <strong>do</strong>s valores<br />

da Revolução afirman<strong>do</strong><br />

que precisam de ser renova<strong>do</strong>s.<br />

Falou <strong>do</strong> descrédito generaliza<strong>do</strong><br />

das instituições, e numa<br />

análise <strong>do</strong> contexto concelhio<br />

disse mesmo que “os valores<br />

de Abril são muitas vezes<br />

De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

Mais <strong>do</strong> que um “símbolo”,<br />

Nuno Melo fechou a sessão<br />

José Luís Araújo<br />

(CONTINUA NA PÁG. 13)


De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

Abril deve ser um “resulta<strong>do</strong>”<br />

meti<strong>do</strong>s na gaveta para favorecer os interesses de quem<br />

governa”.<br />

José Luís Araújo referiu que “a democracia dá trabalho, a<br />

liberdade também dá trabalho, mas é preciso fazê-lo”. Numa<br />

referência implícita ao mau trabalho que entende que têm feito<br />

nesse campo os parti<strong>do</strong>s que se têm alterna<strong>do</strong> no poder,<br />

deixou um alerta, em ano de eleições: “está na hora <strong>do</strong> povo<br />

agir e não se deixar enganar”.<br />

Na mesma linha também a deputada <strong>do</strong> BE, Rute Marcelino<br />

salientou a convicção de que é necessário “refazer Abril”.<br />

Parafrasean<strong>do</strong> um Capitão de Abril, Salgueiro Maia, falou de<br />

“Esta<strong>do</strong> socialista, Esta<strong>do</strong> capitalista e o esta<strong>do</strong> a que isto<br />

chegou”, frisan<strong>do</strong> que é necessário uma vez mais colocar na<br />

ordem <strong>do</strong> dia os ideais que animaram Abril e cumpri-los. No entender<br />

de Rute Marcelino “não há verdadeiramente liberdade<br />

se não houver justiça social”, e a taxa elevada de desemprego<br />

fez “regressar o me<strong>do</strong>”. Num contexto de extrema dificuldade<br />

conclui a sua intervenção assumin<strong>do</strong> o apelo: “é preciso refazer<br />

Abril para mudar o “esta<strong>do</strong>” a que isto chegou”.<br />

“CULPADOS”<br />

Daniel Sampaio e Sílvio<br />

Sousa foram os intervenientes<br />

em representação <strong>do</strong> PCP. O<br />

primeiro orientou a sua intervenção<br />

para a precariedade <strong>do</strong><br />

emprego, e para as fortes desigualdades<br />

sociais instituídas<br />

por políticas que, no seu entender,<br />

penalizam uma vez<br />

mais aqueles que têm menores<br />

recursos. Neste plano criti- Sílvio Sousa<br />

cou o novo Código de Trabalho,<br />

as novas taxas de justiça, e contrapôs com a falta de justiça<br />

social manifesta nos mais recentes números conheci<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s<br />

15 maiores grupos económicos <strong>do</strong> país: “os lucros de cada um<br />

deles dava para distribuir 500 euros por cada um <strong>do</strong>s dez milhões<br />

de portugueses”. E comentou, a propósito: “esta é uma<br />

realidade chocante pela sua monstruosidade”. Também Daniel<br />

Sampaio espera que “o povo saiba punir os responsáveis”,<br />

para que “voltemos a ter uma sociedade mais justa e mais fraterna”.<br />

Sílvio Sousa atacou fortemente <strong>PS</strong>D e <strong>PS</strong>, que com ou sem<br />

CDS, se vêm alternan<strong>do</strong> no poder. Disse que a actual conjuntura<br />

de crise, a “mais profunda crise <strong>do</strong> capitalismo”, resulta “<strong>do</strong><br />

ataque sistemático às políticas de Abril”. Encontra<strong>do</strong> que estão<br />

os culpa<strong>do</strong>s da actual situação <strong>do</strong> país, para Sílvio Sousa importa<br />

agora “comemorar Abril e não branquear ou esquecer o<br />

fascismo”.<br />

“REPENSAR ÍMPETOS<br />

MEGALÓMANOS”<br />

Ricar<strong>do</strong> Mendes, verea<strong>do</strong>r<br />

<strong>do</strong> CDS-PP e líder da concelhia<br />

<strong>do</strong> parti<strong>do</strong>, também trouxe<br />

ao seu discurso a temática da<br />

crise e <strong>do</strong> atraso estrutural de<br />

Portugal para salientar que<br />

várias mudanças se impõem.<br />

O “popular” sugeriu que o<br />

Governo de Sócrates represente<br />

as grandes obras, e que<br />

se canalize atenções para pro- Ricar<strong>do</strong> Mendes<br />

blemas graves, como sejam a<br />

elevada taxa de desemprego, que segun<strong>do</strong> Ricar<strong>do</strong> Mendes<br />

em breve poderá chegar aos 11 por cento, ou os sucessivos<br />

“escândalos financeiros que desacreditam a população e assustam<br />

os investi<strong>do</strong>res”, ou mesmo a dívida pública, que disse<br />

ultrapassar já cem por cento <strong>do</strong> Produto Interno Bruto. Reconhecen<strong>do</strong><br />

as dificuldades, Ricar<strong>do</strong> Mendes frisou que é importante<br />

que reagir: “não nos resignemos. É preciso um amplo debate<br />

sem demagogias ou ímpetos partidários”.<br />

Pela Juventude Popular falou Jorge Carvalho que, não<br />

ten<strong>do</strong> vivi<strong>do</strong> a Revolução, não revê no Portugal de hoje a<br />

tradução <strong>do</strong>s ideais que instigaram a revolta <strong>do</strong>s capitães e da<br />

população. Disse por isso que para ele Abril tem um “sabor agri<strong>do</strong>ce”,<br />

uma vez que sen<strong>do</strong> expressão de liberdade, constata<br />

que “nunca como agora houve tantos ataques à liberdade”.<br />

O jovem da JP não deixou de fazer alusão à promoção a<br />

Coronel de Otelo Saraiva de Carvalho para considerar que é<br />

ofensiva. No entender <strong>do</strong>s populares esta promoção não pode<br />

ser aceitada quan<strong>do</strong> a pessoa atentou contra a vida de várias<br />

dezenas de pessoas. “A JP não se revê no uso deste poder discricionário”,<br />

conclui.<br />

“HÁ MUITO PARA FAZER”<br />

Pelo Parti<strong>do</strong> Socialista a<br />

único a intervir na sessão solene<br />

evocativa <strong>do</strong> aniversário<br />

da Revolução foi Reis Campos,<br />

deputa<strong>do</strong> na AM e candidato<br />

à presidência da Câmara.<br />

Elogiou a homenagem aos<br />

autarcas, e disse de resto que<br />

o poder local é “a maior e mais<br />

promissora realização de A- Reis Campos<br />

bril”.<br />

Reis Campos reclamou ainda uma descentralização efectiva<br />

de competências e referiu que estan<strong>do</strong> Famalicão entre os<br />

15 maiores municípios portugueses é necessário que esta<br />

“riqueza” não seja “alienada”. “Temos que procurar novas formas<br />

de apoio aos cidadãos”, disse.<br />

Sublinhan<strong>do</strong> que muito há ainda por fazer pelo desenvolvimento<br />

<strong>do</strong> concelho referiu que “nenhum poder municipal pode<br />

deleitar-se e comprazer-se com obra supostamente feita”. No<br />

entender <strong>do</strong> deputa<strong>do</strong> e candidato <strong>do</strong> <strong>PS</strong> impõe-se “um novo e<br />

mais atraente ‘Amor de Perdição’ pelo nosso futuro, pelo nosso<br />

concelho, pela nossa terra”. Concluiu dizen<strong>do</strong> que “é este o trabalho<br />

que Abril esperará sempre de nós”.<br />

“ABRIL CADA VEZ MAIS DISTANTE”<br />

Pragmático, Hugo Mesquita,<br />

da Juventude Social-Democrata,<br />

referiu que nunca foi tão<br />

necessário como hoje invocar<br />

os ideais de Abril. Isto porque,<br />

entende, a realidade <strong>do</strong> país os<br />

coloca cada vez mais distantes.<br />

Falou <strong>do</strong> ciclo de instabilidade<br />

que atravessa o sector<br />

da educação, falou da ineficácia<br />

<strong>do</strong> sistema judicial para afir- Huigo Mesquita<br />

mar que nunca como hoje é<br />

preciso que se repensem medidas. Apelou por isso para que os<br />

políticos tenham uma participação de “rigor, seriedade e responsabilidade”.<br />

Numa alusão clara ao Governo socialista criticou:<br />

“chega de anúncios de políticas improváveis. Chega de<br />

usar a liberdade para a conquista <strong>do</strong> poder pelo poder”.<br />

Da mesma juventude partidária veio a única intervenção<br />

feminina da sessão solene. Lurdes Fernandes falou das conquistas<br />

que as mulheres herdaram de Abril, mas lamentou que<br />

ainda hoje, no sector político e da diplomacia, elas continuem<br />

a ter papéis residuais. Apelou por isso à abolição <strong>do</strong> critério de<br />

“conserva<strong>do</strong>rismo político” para que a paridade, agora implícita<br />

em quotas que vão condicionar as listas eleitorais, se torne<br />

efectivamente uma realidade.<br />

A terminar usou da palavra, pelo <strong>PS</strong>D, o líder concelhio,<br />

Paulo Cunha. “Hoje, mais <strong>do</strong> que analisar factos históricos, é<br />

preciso fazer história”, referiu, sustentan<strong>do</strong> que mais <strong>do</strong> que<br />

nunca o país tem que rentabilizar recursos e lançar desígnios<br />

que relancem o país no rumo <strong>do</strong> desenvolvimento. “Já não há<br />

margem para o erro. Só nos são permitidas boas decisões. Não<br />

podemos ser levianos nas escolhas de fazemos”, adiantou<br />

num reca<strong>do</strong> claro para o Governo socialista.<br />

No entender de Paulo Cunha “a melhor forma de invocar<br />

Abril é dar o nosso contributo para que se cumpra”. Confessou,<br />

de resto, relativamente ao contributo da actual geração para a<br />

preservação da memória de Abril, que receia “fazer parte de<br />

uma geração deficitária”, porque conclui que “os nossos pais<br />

fizeram bem mais <strong>do</strong> que estamos a fazer pelos nossos filhos”.<br />

TRADIÇÃO CUMPRIDA<br />

13<br />

A sessão da Assembleia Municipal evocativa de mais um<br />

aniversário <strong>do</strong> 25 de Abril começou pouco depois da hora marcada<br />

e <strong>do</strong> cumprimento de algumas honras que marcam a<br />

tradição deste dia. Antes da entrada no Salão Nobre <strong>do</strong>s Paços<br />

<strong>do</strong> Concelho as bandeiras de Portugal, <strong>do</strong> concelho e da União<br />

Europeia foram hasteadas ao som <strong>do</strong> hino e de outros temas<br />

interpreta<strong>do</strong>s pela Banda de Música de Famalicão (Grupo<br />

Recreativo e Musical). Fin<strong>do</strong> este acto solene os responsáveis<br />

autárquicos presentes e outros dirigiram-se para o átrio da<br />

sede <strong>do</strong> município para assistirem à inauguração da galeria<br />

que honra o poder local com a afixação da fotografia de to<strong>do</strong>s<br />

os presidentes da Câmara de Famalicão desde 1974. À entrada<br />

foram distribuí<strong>do</strong>s os habituais cravos vermelhos, que coloriram<br />

as lapelas e as preencheram as mãos daqueles que<br />

encheram o Salão Nobre <strong>do</strong>s Paços <strong>do</strong> Concelho para assistirem<br />

á sessão solene.<br />

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES


14<br />

Parti<strong>do</strong> Socialista tem que se dar ao respeito disse Reis Campos<br />

Pedalar a bicicleta<br />

rumo à presidência da Câmara<br />

Reis Campos, candidato<br />

<strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista à<br />

presidência da Câmara<br />

Municipal de Famalicão, num<br />

discurso de circunstância<br />

apelou à união <strong>do</strong>s militantes<br />

<strong>do</strong> <strong>PS</strong> numa direcção concertada<br />

para a vitória das próximas<br />

eleições autárquicas.<br />

Num jantar para comemorar<br />

os 35 anos da Revolução<br />

<strong>do</strong>s Cravos e já depois de<br />

uma Assembleia Geral de militantes<br />

<strong>do</strong> <strong>PS</strong>, muito agitada<br />

e onde as vozes subiram de<br />

tom, Reis Campos como candidato<br />

da união frisou que os<br />

valores d <strong>PS</strong> têm que estar á<br />

frente de todas as outras<br />

A Polícia Judiciária (PJ) de Braga, identificou<br />

e deteve, na passada semana,<br />

um jovem de 20 anos de idade, residente<br />

em Vila Nova de Famalicão, "fortemente<br />

indicia<strong>do</strong> pela prática <strong>do</strong>s crimes de<br />

roubo com utilização de arma de fogo e<br />

de sequestro".<br />

Em comunica<strong>do</strong> envia<strong>do</strong> às redacções<br />

a PJ afirma que ss factos ocorreram<br />

no final <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>, durante a<br />

noite, no concelho de Braga. Segun<strong>do</strong> a<br />

<strong>PS</strong> o jovem deti<strong>do</strong> terá entra<strong>do</strong> num estabelecimento<br />

comercial, "muni<strong>do</strong> de<br />

Através <strong>do</strong> som das suas<br />

flautas de bambu, Rão Kyao<br />

brin<strong>do</strong>u o público da Casa<br />

das Artes de Vila Nova de<br />

Famalicão, no passa<strong>do</strong> sába<strong>do</strong>,<br />

dia 25, com um magnífico<br />

concerto.<br />

Na noite em que se celebravam<br />

os 35 anos <strong>do</strong> 25 de<br />

questões, e, sem papas na<br />

língua, sublinhou que o <strong>PS</strong><br />

“tem que se dar ao respeito”.<br />

A construção de uma sociedade<br />

famalicense “mais<br />

justa, mais desenvolvida,<br />

mais próspera, mais igual e<br />

mais solidária” é para Reis<br />

Campos o seu propósito. Por<br />

isso “é necessário ouvir opiniões,<br />

falar com os trabalha<strong>do</strong>res<br />

porque não vamos<br />

mudar por qualquer motivo,<br />

vamos mudar para voltar a<br />

por Famalicão no mapa para<br />

que cada famalicense tenha<br />

orgulho de ser famalicen<strong>se”</strong>.<br />

Consciente de que ainda<br />

só tem meio caminho percor-<br />

Rão Kyao recor<strong>do</strong>u<br />

música da Revolução<br />

na Casa das Artes<br />

Abril de 1974, o flautista recor<strong>do</strong>u<br />

as músicas que fizeram<br />

a Revolução, com destaque<br />

para os temas de Zeca<br />

Afonso. Imbuí<strong>do</strong> pelo espírito<br />

da liberdade, o flautista no<br />

seu estilo simples e espontâneo<br />

cativou o público com<br />

temas conheci<strong>do</strong>s de to<strong>do</strong>s.<br />

ri<strong>do</strong> para a vitória, o candidato,<br />

num discurso curto, mas<br />

cheios de apelos, disse: “eu<br />

sou apenas a face visível de<br />

quem ganha porque se<br />

perder perdemos to<strong>do</strong>s, e por<br />

isso cada um vai ter que pedalar<br />

para a vitória”.<br />

Reis Campos está convicto<br />

que a pedalada o vai levar<br />

à cadeira <strong>do</strong> poder, tanto que<br />

deixou o aviso: “não nos estraguem<br />

a festa porque se eu<br />

ganhar to<strong>do</strong>s ganham, e<br />

to<strong>do</strong>s por igual terão um<br />

amigo na Câmara de<br />

Famalicão”.<br />

FILOMENA LAMEGO<br />

Jovem deti<strong>do</strong> por roubo<br />

com arma de fogo e sequestro<br />

uma pistola de calibre 6.35 milímetros",<br />

e "apontou a arma ao funcionário, sequestrou-o<br />

num compartimento contíguo<br />

e apropriou-se de umas centenas<br />

de euros que se encontravam na máquina<br />

regista<strong>do</strong>ra".<br />

A PJ afirma que jovem de 20 anos deti<strong>do</strong><br />

já tem antecedentes por "crimes de<br />

idêntica natureza". Foi presente a tribunal<br />

para primeiro interrogatório judicial<br />

na passada sexta-feira para aplicação de<br />

medidas de coacção tidas por adequadas.<br />

Acompanha<strong>do</strong> de vários<br />

instrumentistas, Rão Kyao<br />

tocou temas da música tradicional,<br />

originais e incursões<br />

ocasionais <strong>do</strong> folclore, para<br />

além das composições de<br />

Zeca Afonso, com a influência<br />

evidente da música Oriental.<br />

Reis Campos apelou á união<br />

Jantar reuniu militantes e simpatizantes <strong>do</strong> <strong>PS</strong> comemoran<strong>do</strong> Abril<br />

De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

ANTÓNIO FREITAS


De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

15


16<br />

Vale S. Cosme<br />

Vizinho e Sociedade Columbófila<br />

de costas voltadas<br />

A construção de uma<br />

sede, por parte da Sociedade<br />

Columbófila de Vale S. Cosme,<br />

tem si<strong>do</strong> alvo de reclamações<br />

sucessivas por parte<br />

<strong>do</strong> proprietário de uma habitação<br />

que com ela confronta.<br />

Fernan<strong>do</strong> Rodrigues ce<strong>do</strong><br />

contestou a construção, acaban<strong>do</strong><br />

por ser confronta<strong>do</strong><br />

com o facto de ter si<strong>do</strong> edificada<br />

sem qualquer licenciamento.<br />

O processo arrasta-se<br />

desde 2007, altura em que a<br />

construção da nova sede<br />

começou a ganhar forma. A<br />

primeira entidade contactada<br />

pelo reclamante foi a Câmara<br />

Municipal onde foi na altura<br />

confirmada a inexistência de<br />

qualquer pedi<strong>do</strong> de licenciamento<br />

para o efeito. O processo<br />

foi evoluin<strong>do</strong> ao longo<br />

<strong>do</strong> tempo, passan<strong>do</strong> por outras<br />

entidades, tais como a<br />

Inspecção-Geral da Administração<br />

Local, e até o Ministério<br />

Público, onde a referida<br />

Sociedade chegou a ser arguida<br />

num processo de execução<br />

para pagamento de<br />

uma multa aplicada pela autarquia.<br />

Pelo meio a Junta de Freguesia<br />

ainda foi instada a pronunciar-se<br />

sobre o assunto,<br />

uma vez que é ela a propri-<br />

etária formal <strong>do</strong> terreno onde<br />

está instalada a sede da<br />

Sociedade Columbófila, situada<br />

na Rua <strong>do</strong> Calvário, e<br />

onde em tempos esteve instala<strong>do</strong><br />

um pré-fabrica<strong>do</strong> que<br />

servia de pré-primária.<br />

Já em 2008 houve uma<br />

tentativa de licenciar o edifício,<br />

através de processo instruí<strong>do</strong><br />

pela Junta de Freguesia,<br />

todavia a informação técnica<br />

apontou diversos incumprimentos.<br />

Para além <strong>do</strong><br />

não afastamento de seis metros<br />

em relação ao eixo da via,<br />

o edifício-sede também não<br />

cumpria outras disposições,<br />

nomeadamente em termos<br />

de zonas de estacionamento.<br />

Segun<strong>do</strong> Fernan<strong>do</strong> Rodrigues,<br />

apesar <strong>do</strong> alega<strong>do</strong> incumprimento<br />

a sede continua<br />

em funcionamento. Este proprietário,<br />

que não habita na<br />

casa vizinha da nova construção,<br />

mas que tem lá um inquilino<br />

e um filho a residir,<br />

alega que há barulho a horas<br />

impróprias, e que o edifício<br />

não cumpre também o distanciamento<br />

relativamente à sua<br />

propriedade.<br />

No senti<strong>do</strong> de fazer valer a<br />

sua reclamação Fernan<strong>do</strong><br />

Rodrigues afirma ter envia<strong>do</strong><br />

o processo para o Tribunal<br />

Administrativo <strong>do</strong> Porto, es-<br />

O dia 26 de Abril, passa<strong>do</strong> <strong>do</strong>mingo, foi o dia escolhi<strong>do</strong><br />

pelo departamento da pastoral juvenil da arquidiocese, para<br />

celebrar o Dia Arquidiocesano da Juventude. Este dia decorreu<br />

na nossa cidade, Famalicão, e contou com cerca de um<br />

milhar de jovens.<br />

“Este foi um dia de convívio onde reinou a alegria e a boa<br />

disposição”, afiança a arquidiocese. O programa contou com<br />

eucaristia campal, pelas 10h15, no Parque de Sinçães, com<br />

uma viagem “pelas sendas da Palavra através de S. Paulo” e<br />

com um concerto <strong>do</strong> padre espanhol D. José, que animou e<br />

muito o encerramento deste dia.<br />

Para além <strong>do</strong>s diversos grupos juvenis da arquidiocese de<br />

tan<strong>do</strong> neste momento a aguardar<br />

diligências desta instância<br />

judicial.<br />

SOCIEDADE<br />

DESMENTE<br />

ILEGALIDADE<br />

E BARULHO<br />

Contacta<strong>do</strong> o presidente<br />

da Sociedade Columbófila de<br />

Vale S. Cosme, Vítor Lima<br />

garante não ser verdade que<br />

a sede da colectividade permaneça<br />

ilegal. Segun<strong>do</strong> este<br />

responsável a situação foi<br />

“completamente ultrapassada”,<br />

pelo que não entende a<br />

persistência das queixas <strong>do</strong><br />

vizinho relativamente à Sociedade<br />

Columbófila. No seu<br />

entender esta situação só se<br />

explica por alguma “má vontade”<br />

que Fernan<strong>do</strong> Rodrigues<br />

tenha contra a organização.<br />

Vítor Lima sublinha ainda<br />

não ser verdade que se faça<br />

barulho na sede até altas<br />

horas da noite. Alega, de resto,<br />

que nenhum outro vizinho<br />

alguma vez fez chegar queixas<br />

devi<strong>do</strong> a barulho que seja<br />

produzi<strong>do</strong> através da actividade<br />

da Sociedade, e frisa<br />

mesmo que há por parte <strong>do</strong>s<br />

seus associa<strong>do</strong>s o cuida<strong>do</strong> de<br />

não incomodar.<br />

O presidente da direcção<br />

não deixa de lamentar a<br />

perseguição que considera<br />

que o vizinho em causa tem<br />

feito à colectividade. Explica<br />

que o que a construção desta<br />

permitiu foi a beneficiação de<br />

um local que chegou a ser frequenta<strong>do</strong><br />

por toxicodependentes.<br />

Segun<strong>do</strong> Vítor Lima,<br />

antes <strong>do</strong> espaço ser cedi<strong>do</strong><br />

pela Junta à Sociedade, o ter-<br />

Vila Nova de Famalicão, este dia contou ainda com a presença<br />

<strong>do</strong> Bispo auxiliar D. António Couto que, após terem termina<strong>do</strong><br />

as actividades previstas, dirigiu uma palavras à juventude<br />

pressente, desafian<strong>do</strong>-os a “arriscar e a dar passos<br />

em frente”. Marcaram também presença Leonel Rocha em<br />

representação da Câmara de Famalicão e o padre Mário<br />

Martins, Arcipreste de Famalicão.<br />

Com o terminar <strong>do</strong> dia e em clima jovem cristão, o balanço<br />

<strong>do</strong> dia era bastante positivo, marcan<strong>do</strong> assim o próximo encontro<br />

para o ano 2010, em Barcelos no II <strong>do</strong>mingo da<br />

Páscoa.<br />

Sede da Sociedade é o edifício novo à direita na fotografia<br />

reno estava repleto de silvas,<br />

e era habitual que alguns toxicodependentes<br />

ali se escondessem<br />

para consumir.<br />

“Aquilo metia nojo”, desabafa.<br />

O mesmo responsável considera<br />

estranho que aquela<br />

situação nunca tenha incomoda<strong>do</strong><br />

o vizinho, e que só<br />

agora a construção da Sociedade<br />

seja alvo da sua crítica.<br />

Vítor Lima lembra que a<br />

De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

Sociedade Columbófila tem<br />

muitos associa<strong>do</strong>s, uma actividade<br />

regular, e presta um<br />

serviço importante à freguesia,<br />

na medida em que permite<br />

a jovens e outros a ocupação<br />

<strong>do</strong>s seus tempos livres<br />

com uma actividade salutar.<br />

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES<br />

Ruas da cidade “invadidas” por jovens cristãos da Arquidiocese


De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

Selecção Nacional Absoluta a estagiar 15 dias na ilha de Tenerife (Espanha)<br />

Nada<strong>do</strong>r famalicense integra lote<br />

de seleccionáveis<br />

O nada<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Grupo Desportivo<br />

de Natação de Famalicão<br />

(GDNF), Jorge Maia foi<br />

convoca<strong>do</strong> para integrar o estágio<br />

da selecção nacional<br />

absoluta da Federação Portuguesa<br />

de Natação que decorre<br />

na ilha de Tenerife, em<br />

Espanha, no Complexo Olímpico<br />

de Adeje, entre os dias<br />

26 de Abril e 11 de Maio.<br />

Trata-se de um estágio de<br />

preparação específica da selecção<br />

nacional sénior, para o<br />

exigente final de época desportiva<br />

que se avizinha, com<br />

varias competições internacionais,<br />

designadamente as<br />

competições preparatórias <strong>do</strong><br />

Maré Nostrum em Barcelona<br />

(Espanha) e Maré Nostrum<br />

em Cannet (França), e a competição<br />

principal da época, ou<br />

seja, os Campeonatos <strong>do</strong><br />

Mun<strong>do</strong> de Piscina Longa, a<br />

realizar no mês de Julho em<br />

Roma.<br />

Jorge Maia, já obteve os<br />

mínimos de acesso aos Campeonatos<br />

<strong>do</strong> Mun<strong>do</strong>, pelo que<br />

integrou automaticamente<br />

este estágio destina<strong>do</strong> so-<br />

Jorge Maia assume-se como esperança nacional nas competições que se avizinham<br />

mente aos 5 nada<strong>do</strong>res que já<br />

têm mínimos para os mundiais.<br />

O programa geral de estágio<br />

engloba um conjunto de<br />

26 sessões de treino na água<br />

e 11 sessões no ginásio. É a<br />

fase terminal <strong>do</strong> ciclo de<br />

preparação para os Campeonatos<br />

<strong>do</strong> Mun<strong>do</strong>, nos quais<br />

Portugal irá tentar obter excelentes<br />

resulta<strong>do</strong>s e estabele-<br />

cer alguns recordes nacionais<br />

absolutos.<br />

O Grupo Desportivo de<br />

Natação está assim “uma vez<br />

mais orgulhoso por ter mais<br />

um atleta na elite da natação<br />

nacional e principalmente a<br />

incluir os trabalhos de preparação<br />

para os Mundiais Absolutos<br />

da equipa sénior nacional”,<br />

refere em comunica<strong>do</strong><br />

envia<strong>do</strong> às redacções.<br />

Para o seu treina<strong>do</strong>r Pedro<br />

Faia, “trata-se de um estágio<br />

bastante selectivo, com o objectivo<br />

fundamental relaciona<strong>do</strong><br />

com a preparação <strong>do</strong>s<br />

Mundiais, visto estarmos a<br />

poucos meses da sua realiza-<br />

Esmeriz celebra<br />

aniversário<br />

<strong>do</strong> pároco<br />

17<br />

ção e da estreia <strong>do</strong>s Jorge<br />

Maia na mais importante<br />

competição internacional a<br />

nível mundial”. No entender<br />

<strong>do</strong> técnico, “ter atletas a competir<br />

na mais importante competição<br />

mundial, juntamente<br />

com os recordistas mundiais<br />

é algo que nos motiva e nos<br />

faz acreditar que com o empenho<br />

e a determinação destes<br />

excelentes nada<strong>do</strong>res tu<strong>do</strong><br />

parece ser mais fácil”.<br />

É já esta quarta-feira, dia 29 de Abril, que a paróquia<br />

de Esmeriz celebra pelas 19h30, na igreja paroquial local,<br />

uma eucaristia de aniversário pelo pároco daquela comunidade,<br />

o padre Mário Martins.<br />

Assim a paróquia convida toda a comunidade a estar<br />

presente para que, “to<strong>do</strong>s juntos agradeçam a Deus mais<br />

um aniversário <strong>do</strong> seu pastor”, refere em nota de imprensa<br />

a estrutura da paróquia.


18<br />

Ruivães<br />

III Nocturna BoTTa Fio Clube TT com 40 veículos<br />

A III Nocturna <strong>do</strong> BoTTa<br />

Fio Clube TT de Ruivães, teve<br />

lugar no passa<strong>do</strong> dia 25 de<br />

Abril. Destinada a veículos<br />

4x4 a iniciativa permitiu ao<br />

participantes festejar de outr<br />

a maneira o “Dia da Liberdade”.<br />

A concentração <strong>do</strong>s<br />

quase 40 veículos to<strong>do</strong>-o-terreno<br />

iniciou-se pelas 18h00<br />

no centro de Ruivães, chaman<strong>do</strong><br />

à atenção aos transeuntes<br />

pela quantidade e diversidade<br />

<strong>do</strong>s veículos presentes.<br />

Pelas 20h00 os motores<br />

fizeram-se ouvir e os participantes<br />

arrancaram para um<br />

percurso de cerca de 17 km,<br />

com orientação por roadbook,<br />

em direcção ao Monte<br />

<strong>do</strong> Marinho e Santa Marta, em<br />

Pousada de Saramagos. Aqui<br />

algumas dificuldades esperavam<br />

os participantes mais<br />

destemi<strong>do</strong>s e com viaturas<br />

melhor preparadas, além da<br />

escuridão da noite que sempre<br />

cria alguns problemas de<br />

orientação.<br />

Nos pontos mais altos, os<br />

participantes puderam desfrutar<br />

de uma vista soberba<br />

sobre as localidades vizinhas,<br />

onde os inúmeros pon-<br />

tos de luz marcavam a paisagem.<br />

Com maior ou menor<br />

dificuldade as formações foram<br />

chegan<strong>do</strong> ao local de<br />

reagrupamento, localiza<strong>do</strong> na<br />

freguesia de Telha<strong>do</strong>.<br />

Foi a partir daqui que se<br />

deu início à segunda fase da<br />

Nocturna. Por navegação à<br />

vista os participantes tinham<br />

de chegar a um local onde se<br />

encontrava um “pirilampo”<br />

que brilhava na noite no monte<br />

em Santa Marta. Mesmo a<br />

pouco mais de um quilómetro<br />

de distância em linha recta, a<br />

tarefa de encontrar o ponto de<br />

luz no menor tempo possível<br />

revelava-se à partida difícil.<br />

Mas não foi. O tempo de trinta<br />

minutos da<strong>do</strong>s pela organização<br />

para a descoberta <strong>do</strong><br />

“pirilampo” foi mais <strong>do</strong> que suficiente<br />

para cerca de dez equipas<br />

chegassem ao local,<br />

destacan<strong>do</strong> a Auto Seide que<br />

foi a primeira a chegar e levou<br />

para casa o prémio (um conjunto<br />

de acessórios de guincho<br />

Champion).<br />

Já passava da meia-noite<br />

quan<strong>do</strong> a caravana iniciou o<br />

percurso em direcção ao restaurante<br />

para uma retempe-<br />

ra<strong>do</strong>ra refeição. Aqui as conversas<br />

giraram em torno da<br />

Ténis de Mesa<br />

ADRO confirma asecensão<br />

à 2.ª Divisão Nacional<br />

A Associação Desportiva<br />

Outeirense, de Pousada de<br />

Saramagos, terminou o campeonato<br />

nacional com uma<br />

vitória, na última jornada, ao<br />

receber e vencer por 4-3 a<br />

sua congenere GDB Misericórdia.<br />

Este resulta<strong>do</strong> nivela<strong>do</strong><br />

denota um desaceleramento<br />

<strong>do</strong> campeonato que foi muito<br />

disputa<strong>do</strong> e equilibra<strong>do</strong>. A<br />

ADRO só perdeu uma vez na<br />

presente época no Campeonato<br />

Nacional da 3ª divisão<br />

noite passada fora de estrada.<br />

A Nocturna terminou com<br />

o agradecimento pela presença<br />

de tantos participantes e<br />

com os parabéns ao BoTTa<br />

Fio Clube TT de Ruivães que<br />

AMVE promove<br />

I Volta ao Concelho<br />

A Associação Moinho de Vermoim<br />

(AMVE) apresentou em conferência de imprensa<br />

na passada terça-feira a I Volta ao<br />

Concelho de Vila Nova Famalicão, agendada<br />

para o próximo sásba<strong>do</strong>, dia 2 de Maio.<br />

No mesmo dia foi também apresentada<br />

a secção de Cicloturismo/ Estrada/BTT da<br />

AMVE. A conferência de imprensa foi realizada<br />

no Salão Paroquial de Vermoim e contou<br />

com a presença de Jorge Paulo <strong>Oliveira</strong>,<br />

Verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Desporto da Câmara Municipal<br />

de Famalicão, Artur Xavier, presidente da<br />

Junta de Vermoim, Francisco Sá presidente<br />

da Junta de Castelões, Arménio Mace<strong>do</strong>,<br />

presidente da Junta <strong>do</strong> Louro, e o Secretário<br />

da Junta de Freguesia de Landim.<br />

Foram apresenta<strong>do</strong>s os moldes da prova,<br />

bem como os apoios da mesma. A prova<br />

terá uma vertente de Lazer (45 kms), seguida<br />

duma Prova em Linha com cerca de 20<br />

kms, sen<strong>do</strong> que a anteceder a prova haverá<br />

um espectáculo com Minis. As inscrições<br />

serão gratuitas e podem ser feitas até ao dia<br />

29 de Abril de 2009 através <strong>do</strong>s seguintes<br />

números: 916 025 236, 964 898 015, 965<br />

269 715, e para o e-mail, amvermoim@<br />

zona Norte, e não ficou muito<br />

distanciada <strong>do</strong> 2º e 3º classifica<strong>do</strong>s,<br />

sen<strong>do</strong> portanto mais<br />

uma vez de ressalvar o feito<br />

consegui<strong>do</strong>: o da ascensão à<br />

2ª Divisão Nacional.<br />

A direcção da ADRO aproveita<br />

esta oportunidade para<br />

agradecer à Câmara Municipal<br />

de Vila Nova de Famalicão,<br />

à Junta de Freguesia de<br />

Pousada de Saramagos e a<br />

to<strong>do</strong>s os empresários que<br />

apoiaram e continuam a apoiar<br />

a colectividade.<br />

De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

comemorou neste mês o seu<br />

primeiro aniversário.<br />

A próxima actividade <strong>do</strong><br />

clube ruivanense é o II Passeio<br />

Turístico 4x4 a realizar<br />

em Junho.<br />

gmail.com. To<strong>do</strong>s os participantes terão direito<br />

a lembranças e os vence<strong>do</strong>res terão<br />

direito a prémios. Durante a prova em linha<br />

haverão 3 metas volantes e um prémio de<br />

montanha. A AMVE convida to<strong>do</strong>s a participar<br />

neste enorme evento desportivo.<br />

Já no final <strong>do</strong> mês de Maio<br />

a ADRO vai deslocar-se a<br />

Sintra para disputar com os<br />

primeiros classifica<strong>do</strong>s das<br />

outras Zonas (Centro Norte,<br />

Centro Sul, Sul) o título de<br />

campeão da 3ª Divisão<br />

Nacional (Seniores Masculinos).<br />

O escalão de cadetes<br />

masculinos deslocou-se a<br />

Alvito (Barcelos) e perdeu por<br />

4-3 na terceira jornada <strong>do</strong><br />

campeonato distrital.


De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

Grande Prémio Amitorre<br />

Rosa <strong>Oliveira</strong> vence<br />

no escalão de veteranas<br />

A Associação Moinho de<br />

Vermoim (AMVE), participou<br />

com a secção de Atletismo no<br />

10º Grande Prémio de Atletismo<br />

da Amitorre, e venceu<br />

com a atleta Rosa <strong>Oliveira</strong> no<br />

Escalão de Veteranas Femininas.<br />

A atleta da AMVE fez mais<br />

uma excelente prova fican<strong>do</strong><br />

em 2º lugar na geral individual<br />

Feminina. “Rosa <strong>Oliveira</strong><br />

continua a realizar excelentes<br />

provas conquistan<strong>do</strong> vitórias<br />

atrás de vitórias”, refere a<br />

direcção da AMVE em comunica<strong>do</strong>,<br />

num ciclo positivo<br />

que naturalmente satisfaz e<br />

orgulha, dirigentes e atletas.<br />

Os organiza<strong>do</strong>res da prova<br />

prestaram uma sentida<br />

homenagem à atleta da<br />

AMVE, consideran<strong>do</strong>-a um<br />

símbolo <strong>do</strong> Desporto Nacional<br />

e famalicense.<br />

No mesmo escalão a atleta<br />

Herminia Pereira ficou num<br />

excelente 3º lugar. No escalão<br />

de Veteranos I Paulo Oli-<br />

Casa <strong>do</strong> <strong>Povo</strong> de Lousa<strong>do</strong><br />

Caminhada no dia<br />

da Revolução de Abril<br />

A Casa <strong>do</strong> <strong>Povo</strong> de Lousa<strong>do</strong><br />

integrou nos festejos <strong>do</strong><br />

35º aniversário <strong>do</strong> 25 de Abril,<br />

o encerramento das diversas<br />

actividades de lazer e convívio<br />

que tiveram o seu início<br />

em Fevereiro deste ano.<br />

Na manhã <strong>do</strong> dia 25, realizou-se<br />

a tradicional caminhada<br />

pela freguesia e na qual<br />

participaram cerca de uma<br />

centena de lousadenses.<br />

Durante a tarde, realizaramse<br />

as finais <strong>do</strong>s torneios de<br />

sueca, bilhar livre e snooker.<br />

Os vence<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s torneios<br />

foram: na sueca, o par Avelino<br />

Correia e Isidro Guimarães;<br />

no bilhar livre, António<br />

Silva repetiu a vitória con-<br />

Atleta foi homenageada pela Amitorre<br />

veira ficou num excelente 6º<br />

lugar, Manuel Peixoto em 9º<br />

lugar e Custódio Mota em 10º<br />

lugar. Na prova participaram<br />

mais <strong>do</strong>is atletas da AMVE,<br />

Joaquim Dias e Agostinho<br />

Azeve<strong>do</strong>. Na geral colectiva<br />

em Veteranos I A AMVE ficou<br />

num excelente 2º lugar.<br />

quistada no ano passa<strong>do</strong> e no<br />

snooker o Manuel Maia saiu<br />

vitorioso.<br />

Para esta grandiosa iniciativa,<br />

a Casa <strong>do</strong> <strong>Povo</strong> de Lousa<strong>do</strong><br />

teve a colaboração de<br />

entidades oficiais como a Câmara<br />

Municipal de Famalicão,<br />

a Junta de Freguesia de<br />

Lousa<strong>do</strong> e o Inatel. A Carnes<br />

Carneiro foi outro parceiro importante<br />

para o sucesso desta<br />

organização.<br />

No final <strong>do</strong> dia, realizou-se<br />

um jantar-convívio com a presença<br />

de to<strong>do</strong>s os “atletas”<br />

que participaram nas actividades<br />

e que teve a presença<br />

<strong>do</strong> Presidente da Junta de<br />

Lousa<strong>do</strong>, Manuel Martins e<br />

No próximo fim-de-semana<br />

a Secção de Atletismo<br />

vai participar em duas provas<br />

(Grande Prémio de Atletismo<br />

de Landim e Grande Prémio<br />

de Atletismo Santander Totta<br />

em Braga).<br />

representação <strong>do</strong> INATEL e<br />

que colaboraram na distribuição<br />

de prémios.<br />

Entretanto a Casa <strong>do</strong> <strong>Povo</strong><br />

continua com as suas iniciativas.<br />

A próxima é a 1ª<br />

Exposição de Brinque<strong>do</strong>s da<br />

Minha Geração, que tem a<br />

cerimónia de abertura no<br />

próximo Sába<strong>do</strong> dia 2 às 17<br />

horas.<br />

Nesta exposição estarão<br />

incluí<strong>do</strong>s trabalhos <strong>do</strong>s alunos<br />

da escola primária e jardim-de-infância<br />

com o tema:<br />

“A minha escola”. O horário<br />

de visita é de terça a sexta<br />

das 21:00 às 23:00; Sába<strong>do</strong>s<br />

das 17:30 às 19:30 e Domingos<br />

das 10:00 às 12:00.<br />

19


20<br />

Interacção com os livros “proveitosa” para a comunidade escolar<br />

Na penúltima jornada <strong>do</strong><br />

campeonato nacional, os Inicia<strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong> <strong>Famalicense</strong> Atlético<br />

Clube (FAC) foram ao<br />

Porto discutir com o Académico<br />

a passagem à fase seguinte<br />

da competição. A tarefa<br />

era muito complicada uma<br />

vez que ao FAC só a vitória interessava,<br />

uma vez que no<br />

jogo da primeira volta terminou<br />

com um empate.<br />

A equipa <strong>do</strong> Académico <strong>do</strong><br />

Porto mostrou muita quali-<br />

dade. Não começou bem o<br />

jogo para o FAC que sofreu<br />

<strong>do</strong>is golos muito ce<strong>do</strong>.<br />

A equipa <strong>do</strong> Académico<br />

entrou muito forte e depois<br />

soube gerir a vantagem apesar<br />

da reacção da equipa<br />

famalicense, que ainda reduziu<br />

para 2-1. Os locais carregaram<br />

mais e fizeram o 4-1.<br />

Antes <strong>do</strong> intervalo o FAC<br />

ainda marcou o 4-2, resulta<strong>do</strong><br />

com que se chegou ao intervalo.<br />

Na segunda parte, o FAC<br />

tu<strong>do</strong> tentou para inverter o<br />

senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> marca<strong>do</strong>r mas não<br />

o conseguiu e o resulta<strong>do</strong><br />

final foi o que se registava ao<br />

intervalo.<br />

O FAC mantém o terceiro<br />

lugar na entrada para a última<br />

jornada, e os responsáveis da<br />

secção já consideraram “fantástico”<br />

o facto de chegar a<br />

esta altura da temporada e ter<br />

No próximo dia 29 de Abril,<br />

o Centro de Emprego de Vila<br />

Nova de Famalicão e a Agência<br />

de Desenvolvimento<br />

Regional <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Ave<br />

a hipótese, como de confirmou,<br />

de conseguir o apuramento<br />

para a fase decisiva da<br />

prova.<br />

“Os atletas e especialmente<br />

e to<strong>do</strong>s os que contribuíram<br />

para o sucesso deste<br />

grupo estão de parabéns”,<br />

conclui a nota da secção de<br />

inicia<strong>do</strong>s <strong>do</strong> hóquei <strong>do</strong> FAC.<br />

(ADRAVE) levam a cabo, no<br />

Centro de Emprego, uma<br />

acção de sensibilização e de<br />

motivação que visa a frequência<br />

<strong>do</strong> curso de empre-<br />

ende<strong>do</strong>rismo feminino que a<br />

ADRAVE vai realizar.<br />

Na sessão a realizar no<br />

Centro de Emprego, vão participar<br />

vinte e quatro mulheres<br />

oriundas de to<strong>do</strong> o<br />

concelho de Vila Nova de<br />

Fama-licão que vão receber<br />

informação pormenorizada e<br />

da-<strong>do</strong>s objectivos sobre os<br />

conteú<strong>do</strong>s e funcionamento<br />

<strong>do</strong> curso e sobre possíveis<br />

perspectivas que se abrem<br />

na sua carreira profissional<br />

como mulheres empreende-<br />

De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

Didáxis de S. Cosme organizou “Semana da leitura”<br />

Durante uma semana, de<br />

20 a 24 de Abril, numa iniciativa<br />

<strong>do</strong>s Departamentos de<br />

Ciências Sociais e Humanas<br />

e de Língua Portuguesa e da<br />

Biblioteca da Escola, a Escola<br />

Didáxis de S. Cosme promoveu<br />

a Semana da Leitura,<br />

um programa que contemplou<br />

sessões de leitura por<br />

sessenta Encarrega<strong>do</strong>s de<br />

Educação nas turmas <strong>do</strong>s<br />

seus educan<strong>do</strong>s (“Laços de<br />

Leitura”), animadas tertúlias<br />

com os diversos convida<strong>do</strong>s<br />

(Um Café e um Poema”) e um<br />

fórum dedica<strong>do</strong> à poesia permitiu,<br />

a toda a comunidade<br />

escolar, assimilar o significa<strong>do</strong><br />

das palavras.<br />

Os convida<strong>do</strong>s que passaram<br />

durante a semana,<br />

entre as 9h30m e as 11h30h,<br />

pelo Espaço Novas Oportunidades<br />

e as dez turmas participantes<br />

trocaram opiniões,<br />

poemas, perguntas e respostas.<br />

No dia 20, segunda-feira,<br />

o verea<strong>do</strong>r da Cultura da Câ-<br />

Inicia<strong>do</strong>s <strong>do</strong> hóquei<br />

mara Municipal, Leonel Rocha,<br />

ofereceu à plateia, atenta,<br />

poemas varia<strong>do</strong>s e partilhou<br />

a sua experiência enquanto<br />

professor.<br />

No dia seguinte, a direcção<br />

administrativa da Didáxis<br />

(José Cerqueira, João Sampaio,<br />

Abel Magalhães, Francisco<br />

Assis e César Carvalho)<br />

trouxe leituras, de poemas e<br />

de vida, que deixou as turmas<br />

participantes surpresas com<br />

a variedade de experiências<br />

que se pode recolher em duas<br />

horas. Numa direcção diferente<br />

e igualmente atractiva,<br />

no dia 22, José Ribeiro da<br />

Costa, professor no Colégio<br />

<strong>do</strong>s Cedros (V. N. de Gaia) e<br />

autor de quatro obras destinadas<br />

aos jovens (Clube de<br />

Jornalismo), contou como adquire<br />

a percepção de um<br />

mun-<strong>do</strong> visto pelos olhos <strong>do</strong>s<br />

jovens e como a transporta<br />

para os seus livros. Os alunos<br />

presentes nesta sessão sentiram-se<br />

agradavelmente parte<br />

de um universo que reconheceram<br />

e espelharam-se na<br />

Andreia ou no Rui, personagens<br />

das obras.<br />

Já na quinta-feira, as sensações<br />

foram diferentes.<br />

Agostinho Fernandes, professor<br />

e ex- autarca, e Jorge<br />

Reis-Sá, editor das Edições<br />

Quasi e escritor, proporcionaram<br />

uma visão <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> da<br />

leitura a várias vozes. Com<br />

experiências de leitura diversas<br />

e partilhan<strong>do</strong> da necessidade<br />

de se ler com qualidade,<br />

ambos deram a ouvir poemas<br />

e demonstraram a uma plateia<br />

particularmente interactiva<br />

como, independentemente<br />

da profissão que se tem e das<br />

vivências, os livros são a<br />

companhia certa.<br />

Nesse mesmo dia, no final<br />

da tarde, o Fórum da Poesia<br />

contou com a presença <strong>do</strong><br />

poeta portuense João Ricar<strong>do</strong><br />

Lopes. Durante duas horas<br />

tu<strong>do</strong> o que pode acontecer<br />

num espectáculo de ho-<br />

menagem ao livro aconteceu:<br />

declamações de alunos e professores,<br />

debate, poemas<br />

canta<strong>do</strong>s (a diferentes ritmos),<br />

emoções expressas da<br />

maneira espontânea que estas<br />

actividades permitem.<br />

No último dia da Semana<br />

da Leitura, 24 de Abril, a presença<br />

de Artur Lopes coincidiu<br />

com a celebração <strong>do</strong> 25<br />

FAC perde mas mantém o terceiro lugar<br />

de Abril. O convida<strong>do</strong>, que se<br />

tinha prepara<strong>do</strong> para falar da<br />

revolução e da importância de<br />

autores como Manuel Alegre,<br />

ficou visivelmente emociona<strong>do</strong><br />

quan<strong>do</strong> recebeu das mãos<br />

<strong>do</strong>s alunos um cravo vermelho<br />

e as letras das canções “E<br />

Depois <strong>do</strong> Adeus” e “Grân<strong>do</strong>la<br />

Vila Morena”.<br />

Os testemunhos deixa<strong>do</strong>s<br />

pelos Encarrega<strong>do</strong>s de Educação<br />

espelham como os minutos<br />

passa<strong>do</strong>s no ambiente<br />

de aprendizagem <strong>do</strong>s seus educan<strong>do</strong>s<br />

podem ser enriquece<strong>do</strong>res<br />

; os testemunhos <strong>do</strong>s<br />

convida<strong>do</strong>s demonstram como<br />

sem leitura não há conhecimento<br />

e sem conhecimento<br />

não há progresso.<br />

Mulheres para o empreende<strong>do</strong>rismo<br />

<strong>do</strong>ras.<br />

Esta acção conjunta com a<br />

ADRAVE vem na sequência<br />

de muitas outras já realizadas,<br />

com objectivos idênticos,<br />

resulta<strong>do</strong> da cooperação<br />

estreita que tem existi<strong>do</strong><br />

entre o Centro de Emprego<br />

de Vila Nova de Famalicão e<br />

os Centros Novas Oportunidades<br />

em funcionamento<br />

no Município de Vila Nova de<br />

Famalicão.


O <strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong>, 28 de Abril de 2009<br />

De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

Cerimónia está agendada para as 15h00 desta Quarta-Feira<br />

Secretário de Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ambiente inaugura<br />

Centro de valorização de resíduos de Fradelos<br />

A complexo da Valor-Rib -<br />

Indústria de Resíduos, Lda.,<br />

localiza<strong>do</strong> na freguesia de<br />

Fradelos, é inaugura<strong>do</strong> esta<br />

quarta-feira, dia 29 de Abril,<br />

numa cerimónia que será presidida<br />

pelo Secretário de Esta<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Ambiente, Humberto<br />

Rosa. A inauguração está agendada<br />

para as 15h00, estan<strong>do</strong><br />

ainda prevista a presença<br />

<strong>do</strong> presidente da Câmara<br />

Municipal de Famalicão,<br />

Armin<strong>do</strong> Costa.<br />

A empresa, que resulta de<br />

um consórcio entre o grupo<br />

Amândio de Carvalho e o<br />

grupo CESPA, assume-se<br />

como uma solução para o<br />

tratamento, valorização e deposição<br />

<strong>do</strong>s resíduos que não<br />

sejam perigosos para a saúde<br />

ou para o meio ambiente, e<br />

que resultem da actividade industrial.<br />

Ao criar este equipamento,<br />

destina<strong>do</strong> exclusivamente a<br />

resíduos industriais banais, a<br />

Valor-Rib visa oferecer às<br />

empresas da região Norte <strong>do</strong><br />

país um local adequa<strong>do</strong> de<br />

tratamento, valorização e deposição<br />

<strong>do</strong>s seus resíduos<br />

não perigosos, colmatan<strong>do</strong><br />

assim uma carência que há<br />

muito se fazia sentir na região.<br />

A Valor-Rib afirma ter a<br />

visão estratégica de se assumir<br />

como empresa líder de<br />

merca<strong>do</strong> em soluções integradas<br />

de tratamento, va-<br />

<strong>Famalicense</strong>s levaram sons<br />

de Coimbra ao Canadá<br />

Os famalicenses Nuno Carvalho e Ana<br />

Sofia Fonseca, juntamente com David<br />

Martins, estiveram presentes, nos passa<strong>do</strong>ps<br />

dias 25 e 26 de Abril em Montreal,<br />

no Canadá, para participar numa Serenata<br />

de Coimbra. O convite veio de um outro<br />

famalicense, Carlos <strong>Oliveira</strong>, que actualmente<br />

assume funções de Cônsul Geral de<br />

Portugal em Montreal, e que brevemente irá<br />

assumir funções idênticas em Genebra.<br />

A iniciativa estava integrada na inauguração<br />

<strong>do</strong> “Nairro Português” naquela<br />

cidade, à qual se associaram diversas individualidades,<br />

entre as quais o Embaixa<strong>do</strong>r<br />

de Portugal no Canadá. A Missa <strong>do</strong>s<br />

Emigrantes Portugueses foi acompanhada<br />

por música de Coimbra. A Serenata teve<br />

lugar à noite.<br />

lorização e deposição de resíduos<br />

industriais não perigosos<br />

na região norte.<br />

O Centro Integra<strong>do</strong> de Valorização<br />

de Resíduos Industriais<br />

Não Perigosos é constituí<strong>do</strong><br />

de três infra-estruturas<br />

fundamentais: um aterro para<br />

resíduos não perigosos; um<br />

centro de triagem de produtos<br />

valorizáveis; e uma plataforma<br />

de tratamento de inertes<br />

da construção e demolição.<br />

Todas as infra-estruturas<br />

juntas ocupam 22,6 hectares,<br />

sen<strong>do</strong> que metade corresponde<br />

à área de aterro, projectada<br />

para um volume de<br />

2.271.600 metros cúbicos de<br />

resíduos, área que convertida<br />

em toneladas corresponde a<br />

um total de 2,131.700. Estima-se<br />

que a área a explorar<br />

tenha uma vida útil estimada<br />

de 17 anos.<br />

O aterro para resíduos não<br />

perigosos destina-se a ao de<br />

origem industrial e às fracções<br />

de rejeita<strong>do</strong>s no Centro<br />

de Triagem de Produtos Valorizáveis<br />

e <strong>do</strong> Centro de Tratamento<br />

de Inertes da Constru-<br />

“Fome”, de Steve McQueen é o filme em<br />

exibição esta quinta-feira (dia 29 de Abril)<br />

no Grande Auditório da Casa das Artes de<br />

Famalicão, pelas 21h30, em mais uma<br />

Noite <strong>do</strong> Cine-clube, promovida pelo<br />

Cineclube de Joane.<br />

O filme parte da prisão de Maze, Belfast,<br />

Irlanda <strong>do</strong> Norte, 1981. Bobby Sands é um<br />

activista <strong>do</strong> IRA que começa uma greve de<br />

fome contra o tratamento que dão aos prisioneiros.<br />

Sands, que morreria pouco<br />

tempo depois, vítima de ataque cardíaco,<br />

tenta conseguir para os activistas <strong>do</strong> IRA o<br />

estatuto de presos políticos e acaba por se<br />

transformar num símbolo da luta armada <strong>do</strong><br />

grupo.<br />

Steve McQueen recria a história, questionan<strong>do</strong><br />

as noções de mártir e herói.<br />

"Fome" é o primeiro filme <strong>do</strong> artista plástico<br />

britânico que ganhou o Turner em 1999 e<br />

que conquistou em Cannes, onde o filme foi<br />

apresenta<strong>do</strong> na secção Un Certain Regard,<br />

a Caméra d'Or, troféu que distingue a melhor<br />

primeira obra apresentada no festival.<br />

Entretanto, o Cineclube de Joane já tem<br />

ultima<strong>do</strong> o programa das Noites <strong>do</strong><br />

Cineclube para o mês de Maio. A 7 de Maio<br />

abre a programação o filme “Aparelho<br />

voa<strong>do</strong>r de baica altitude”, de Solveig<br />

Nordlund (Programa BALLARD com a presença<br />

da realiza<strong>do</strong>ra e de A<strong>do</strong>lfo Luxúria<br />

ção e Demolição. A capacidade<br />

total <strong>do</strong> aterro é de<br />

2.192.400 metros cúbicos.<br />

Estima-se que a deposição<br />

anual em aterro será de<br />

104.500 toneladas. No âmbito<br />

<strong>do</strong>s inertes a Valor-Rib<br />

estabelece uma capacidade<br />

de 79.200 metros cúbicos.<br />

O Centro de Triagem para<br />

Resíduos Não perigosos,<br />

outra das infra-estruturas <strong>do</strong><br />

complexo, é aquele onde é<br />

feita a triagem das fracções<br />

valorizáveis <strong>do</strong>s resíduos não<br />

perigosos, tais como o vidro,<br />

metais, plásticos, borrachas,<br />

têxteis, papel/cartão, madeira,<br />

couro e resíduos industriais<br />

mistura<strong>do</strong>s. Posteriormente<br />

estes são encami-nha<strong>do</strong>s<br />

para recicla<strong>do</strong>res licencia<strong>do</strong>s.<br />

Este centro de<br />

triagem tem uma capacidade<br />

instalada para triar 14 toneladas<br />

por hora.<br />

O Centro de Valorização<br />

de Resíduos Inertes da Construção<br />

e Demolição é onde é<br />

feito o processamento <strong>do</strong>s<br />

resíduos da construção e demolição<br />

não perigosos. Aqui<br />

Esta quinta-feira na Casa das Artes<br />

“Fome”, nas Noites<br />

<strong>do</strong> Cineclube<br />

21<br />

se separam os resíduos valorizáveis<br />

para posterior encaminhamento<br />

para opera<strong>do</strong>res<br />

licencia<strong>do</strong>s. Os resíduos<br />

não valorizáveis resultantes<br />

deste processo são utiliza<strong>do</strong>s<br />

como terras de<br />

cobertura no aterro. A capacidade<br />

instalada aponta para<br />

que sejam processadas 15<br />

toneladas de resíduos por<br />

hora.<br />

Para além destas infra-estruturas<br />

o Centro dispõe ainda<br />

de uma plataforma de<br />

descarga de inertes. Os resíduos<br />

de construção e demolição<br />

não perigosos a<br />

tratar no Centro de Valorização<br />

de Resíduos Inertes da<br />

Construção e Demolição são<br />

aqui descarrega<strong>do</strong>s.<br />

Há ainda lugar para infraestruturas<br />

de apoio a todas as<br />

outras secções, tais como<br />

portaria, área administrativa,<br />

área social e apoio a funcionários,<br />

zona oficial, lava<br />

rodas, báscula de passagem,<br />

posto de transformação e parque<br />

de estacionamento.<br />

S.R.G.<br />

Canibal). A 14 e 15 de Maio estará em<br />

Famalicão uma Exten-são <strong>do</strong> INDIE Lisboa<br />

– Festival Internacional de Cinema Independente<br />

de Lisboa: Filmes Premia<strong>do</strong>s +<br />

Herói Indie<br />

No dia 20 de Maio está em exibição “As<br />

lágrimas amargas de Petra Von Kant”, de<br />

Rainer Werner Fassbinder (Já Não Há<br />

Cinéfilos). A fechar a programação de Maio<br />

o Cineclube propõe “O casamento de<br />

Rachel”, de Jonathan Demme.


22<br />

Tetraplégico famalicense<br />

Da cadeira de rodas para o livro<br />

Hélder Ferreira era um jovem empurra<strong>do</strong> para as artes. Um<br />

dia começou a sentir a perda de faculdades físicas e foi atira<strong>do</strong><br />

para uma cama <strong>do</strong> Hospital São João de Deus, Vila Nova de<br />

Famalicão, logo transferi<strong>do</strong> para o Hospital de S. João (Porto)<br />

onde lhe diagnosticaram estar tetraplégico, há seis anos, e<br />

“com pouco tempo de vida”. “Já passaram anos e eu estou por<br />

cá”, responde, teiman<strong>do</strong> em querer continuar um percurso sem<br />

vegetar dentro da sua imobilização, entre a cama e a cadeira<br />

de rodas.<br />

Embora resida com a esposa, Susana <strong>Santos</strong>, em Santa<br />

Maria de Arnoso, considera-se mais liga<strong>do</strong> a Santiago da Cruz<br />

onde tem muitos amigos. “A minha mulher é o meu grande<br />

braço direito, é com o seu dinamismo que impulsiona o meu<br />

dia-a-dia”. De facto, ele ouve tu<strong>do</strong> e apercebe-se da movida<br />

das visitas e de familiares e Susana é quem traduz as suas frases<br />

quase infantilmente hesitantes que só ela descodifica.<br />

Hélder é, entre tetraplégicos, um caso isola<strong>do</strong> porque, à paralisação<br />

<strong>do</strong>s seus membros, respondeu com o seu <strong>do</strong>mínio<br />

pela arte, crian<strong>do</strong> um livro a que chamou “Escreven<strong>do</strong> pensan<strong>do</strong><br />

(autobiografia)”, um retrato fidedigno <strong>do</strong> serviço de saúde no<br />

país, evocan<strong>do</strong> o contacto de técnicos e outros profissionais atentos<br />

hospitalares.<br />

É difícil, um jovem tetraplégico recuperar os senti<strong>do</strong>s cognitivos<br />

a partir da arte. No seu passa<strong>do</strong>, percorreu os melhores<br />

colégios como a Didáxis, Vale S. Cosme, ou o colégio das<br />

Caldinhas, manten<strong>do</strong> o estu<strong>do</strong> de violino na Artave ao longo de<br />

seis anos, desde 1997, ano em que colaborou na fundação <strong>do</strong><br />

grupo Os Eruditos que hoje se apresentam como Collegia<br />

Ensemble e actuam em eventos.<br />

Concretizou uma aspiração de sempre ao passar pela<br />

Artave, em 1990, marca<strong>do</strong> por estu<strong>do</strong>s com José Manuel David<br />

e outros maestros como Ernestt Scala ou Emídio César, sen<strong>do</strong><br />

dirigi<strong>do</strong> em orquestra por Leonar<strong>do</strong> Barros.<br />

No mesmo ano de 1997, Hélder Ferreira matriculou-se na<br />

Universidade de Nantes, França, para acabar o 12º ano. E<br />

como músico, em 2002, interpretou “Com Tempo e Poesia”,<br />

parte instrumental de um CD com Ivo Macha<strong>do</strong>, Carlos<br />

Carneiro e Rui Mesquita. Foi uma forte incursão pelas artes<br />

porque também veio a dedicar-se à viola d´arco. Depois foi<br />

carpinteiro. Tornou-se cozinheiro no exército, Vila Real e Porto,<br />

em 2000. Três anos depois estava <strong>do</strong>ente numa enfermidade<br />

que o imobilizou.<br />

Vítima de um AVC com “graves, múltiplas e irremediáveis<br />

lesões” e tetraplégico. As palavras são suas e, em vez de vegetar,<br />

encontrou na escrita um sóli<strong>do</strong> refúgio onde, por vezes,<br />

esconde “a tristeza de estar assim”. Tem um pensamento<br />

diário: “Um dia de cada vez”. Confia nas instituições umbilicais<br />

a quem recorreu com dignidade e espera o lançamento da au-<br />

tobiografia.<br />

“Foi muito difícil aceitar que estava preso a uma cama e que<br />

já não podia tocar e jogar à bola com os meus amigos. Ainda<br />

mais difícil foi aceitar que não podia falar nem fazer nada sozinho.<br />

Até aparecer o computa<strong>do</strong>r para que eu pudesse viajar<br />

e descobrir um mun<strong>do</strong> novo que é a escrita”. Susana traduz. E<br />

ele retoma o raciocínio. Como autor único e original desconhece-se<br />

se, pelo mun<strong>do</strong>, há mais tetraplégicos autores.<br />

Cremos que não. A sua autobiografia aguarda por ser editada.<br />

Para a edição foram contactadas as entidades que, de<br />

forma mais directa, acompanham o seu novo esta<strong>do</strong> de autor.<br />

A Associação para Tetraplégicos, a Associação Portuguesa de<br />

Paralisia Cerebral <strong>do</strong> Porto, Centro Hospitalar <strong>do</strong> Médio Ave,<br />

Hospital de S. João, Dar as Mãos, Engenho, Junta de<br />

Freguesia de Santiago da Cruz e Câmara Municipal de Vila<br />

Nova de Famalicão, propostas a aguardar celeridade e resposta<br />

eficaz.<br />

Quan<strong>do</strong> ficou paralítico veio a descobrir que podia fazer um<br />

esforço entre mãos para ligar-se a um computa<strong>do</strong>r através de<br />

um auxiliar para o écran, o “switch”, um rato a permitir ter acesso<br />

ao programa “the grid”, onde escreve. Brotou em pouco<br />

tempo a sua autobiografia. Esconde os originais mas já<br />

começou um romance intitula<strong>do</strong> “Vidas cruzadas por laços familiares”.<br />

Não fala comummente mas é capaz de ouvir uma agulha<br />

a cair no chão.<br />

COITADINHO<br />

Para termos uma ideia da transformação a que foi sujeito,<br />

Hélder Alexandre Reis Ferreira demora minutos para gravar<br />

uma frase no computa<strong>do</strong>r mas escreve-a e tem ajuda familiar<br />

para uma ida à fisioterapia ou à terapia da fala, seu encargo<br />

com maior preocupação. To<strong>do</strong>s o tratam bem quan<strong>do</strong> acede na<br />

cadeira de rodas.<br />

Seis anos após a sentença médica, ele teima em viver e escolheu<br />

uma forma peculiar para marcar a presença pela terra.<br />

Gabriel Garcia Marquez diz que não escreve para publicar, escreve<br />

como autor. Hélder Ferreira opta por uma concepção<br />

mais terrena, ao ter projectos para publicar e quer ver os seus<br />

livros nos escaparates. Ao contrário <strong>do</strong> escritor columbiano, ele<br />

quer ultrapassar o patamar da edição.<br />

“Foi a maneira que eu encontrei de dizer a toda a gente o<br />

que passa, uma pessoa como eu depende de toda a gente e<br />

não gosto de ser um coitadinho”. Melindra-se com temas mais<br />

banais e nunca esmoreceu o seu orgulho pessoal. E no meio<br />

<strong>do</strong> discurso vai sempre um reca<strong>do</strong>, assume-se irremediavelmente<br />

como deficiente e tenta dar o salto, agora, pela sua literatura.<br />

O primeiro livro é intimista, há poucas figuras de estilo e<br />

encara a sua escrita como solução e um mo<strong>do</strong> para preencher<br />

o tempo, sempre a contar os minutos.<br />

Susana Carvalho <strong>Santos</strong> é mulher para a frente, a reforma<br />

<strong>do</strong> mari<strong>do</strong> é escassa e trabalha para alargar o rendimento da<br />

casa, tem um horário que lhe permite acompanhar Hélder depois<br />

<strong>do</strong> almoço. Ele está prestes a comemorar o aniversário,<br />

nasceu a 1978-05-26 “a partir de Santiago da Cruz”, de onde<br />

foi para o Hospital São João de Deus. Acredita na vontade das<br />

instituições chamadas a intervir para o livro.<br />

Susana também lhe trata das burocracias mas Hélder<br />

Ferreira mantém-se como autor e não deixa alguém ler, consultar<br />

ou opinar sobre as suas páginas de escrita, agora concentradas<br />

num romance. O casal vive momentos de euforia<br />

mediante a eventual publicação <strong>do</strong> primeiro livro. E nem<br />

Susana consegue perscrutar umas palavras que sejam da<br />

próxima obra, um dia ele poderá terminá-la e dá-la a conhecer.<br />

Esta Sexta-Feira<br />

Dádiva de Sangue em Gavião<br />

A Associação de Da<strong>do</strong>res de Sangue de Vila Nova de<br />

Famalicão, vai promover esta sexta-feira (dia 1 de Maio, feria<strong>do</strong>)<br />

uma “dádiva de sangue” nas instalações da União<br />

Desportiva Bairrense em Gavião, com o apoio desta instituição<br />

e aberta à população em geral.<br />

De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

ESCRITA<br />

Hélder escreve. É um escritor bem intenciona<strong>do</strong>, pronto. No<br />

entanto, mantém-se vivo, em primeiro lugar. Resistir a cada dia<br />

que passa, um atrás <strong>do</strong> outro, também o condiciona, os médicos<br />

enganaram-se nas previsões e em cada dia que acorda,<br />

satisfaz a sua volúpia de viver e de ter condições para a escrita.<br />

“Estou cá”, desafia.<br />

Ele sai-se com frases como esta: “Eu acho que descobri um<br />

gosto enorme para escrever e como o computa<strong>do</strong>r é a minha<br />

única liberdade, aproveito para correr pelos caminhos que a escrita<br />

me dá”. Não haven<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s sobre jovens tetraplégicos<br />

atira<strong>do</strong>s para o leito ou a cadeira de rodas, ele tem uma alternativa<br />

positiva para manter a chama a escrever.<br />

O écran <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r dá-lhe essa resposta. Falta agora<br />

saber até que ponto as instituições chamadas a intervir se interessam<br />

por um caso pessoal único no país e, quem sabe,<br />

único em muitos pontos <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> também. São circunstâncias<br />

aleatórias e as próprias associações de tetraplégicos estão a<br />

dar os primeiros passos no tratamento e acompanhamento de<br />

casos especiais.<br />

O jovem escritor Hélder Ferreira não pede muito ao dedicarse<br />

à sua literatura. Fez propostas concretas às instituições para<br />

resolver a edição, em parceria. Mas é o primeiro a avisar que,<br />

pelos seus planos, não podem passar ondas de solidariedade<br />

nem movimentos de apoio de cariz popular ou intelectual .<br />

FILIPE OLIVEIRA<br />

A “colheita de sangue” será realizada entre as 09h00 e as<br />

12h30, pelo Instituto Português <strong>do</strong> Sangue e Centro de<br />

Histocompatibilidade <strong>do</strong> Norte, que fará recolha de amostras<br />

e inscrições de potenciais da<strong>do</strong>res de “medula óssea”.


De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

Infantis “A” <strong>do</strong> F. C. de Famalicão<br />

Vitória saborosa frente ao Brito<br />

Os Infantis “A” <strong>do</strong> Futebol<br />

Clube de Famalicão<br />

(FCF)conseguiram mais uma<br />

importante vitória (1-2) na<br />

deslocação ao sempre dificil<br />

ao terreno <strong>do</strong> Brito S.C.<br />

Num jogo muito físico e de<br />

fraco nivel técnico, fruto da<br />

pequena dimensão <strong>do</strong> rectângulo<br />

de jogo, os jovens<br />

<strong>Famalicense</strong>s ce<strong>do</strong> se adiantaram<br />

no marca<strong>do</strong>r por<br />

André Gomes numa jogada<br />

bem delineada pelo la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong>.<br />

O Brito não baixou os<br />

braços e registaria a igualdade<br />

poucos minutos depois.<br />

Infantis “B”<br />

<strong>Famalicense</strong>s perdem<br />

com queixa da arbitragem<br />

Os inicia<strong>do</strong>s B <strong>do</strong> Futebol<br />

Clube de Famalicão (FCF)<br />

deslocaram-se ao terreno <strong>do</strong><br />

Vitoria Sproting Clube para<br />

mais um jogo que já se esperava<br />

que fosse muito disputa<strong>do</strong>.<br />

A formação sofreu<br />

<strong>do</strong>is golos e não conseguiu<br />

marcar.<br />

A primeira metade o jogo<br />

foi muito dividida, com as<br />

duas formações a tentarem<br />

impor o seu jogo, e seria<br />

mesmo o Famalicão a ter<br />

mais posse de bola, apesar<br />

de o Vitória dispor de mais oportunidades<br />

de golo, sempre<br />

travadas por uma defesa<br />

bastante concentrada e por<br />

um guarda-redes (Ricar<strong>do</strong>)<br />

bastante atento. Mas esta<br />

primeira parte o jogo viria a<br />

ficar mancha<strong>do</strong> por um lance<br />

que no entender <strong>do</strong>s famalicenses<br />

foi injusto para a equipa<br />

<strong>do</strong> FCF. “Ao ser marca<strong>do</strong><br />

um livre favorável ao<br />

Famalicão, um <strong>do</strong>s atletas <strong>do</strong><br />

Vitoria na barreira desvia a<br />

bola com a mão já dentro da<br />

sua área e mais uma vez fica<br />

uma penalidade por assinalar<br />

levan<strong>do</strong> as duas formações<br />

para intervalo com o resulta<strong>do</strong><br />

a zeros e os atletas <strong>do</strong><br />

Famalicão muito revolta<strong>do</strong>s”,<br />

descrevem os técnicos <strong>do</strong>s<br />

inicia<strong>do</strong>s B <strong>do</strong> FCF..<br />

O jogo entraria então numa<br />

fase menos bem jogada,<br />

muita luta a meio campo e por<br />

vezes algo quezilento, com a<br />

complacência <strong>do</strong> <strong>do</strong> arbitro<br />

da partida que deveria em alguns<br />

casos demonstrar alguma<br />

pedagogia, como seria<br />

exigivel nestas idades.<br />

A entrega ao jogo foi total<br />

por parte das duas equipas. O<br />

Famalicão viria a superiorizar-se<br />

no decurso <strong>do</strong> segun<strong>do</strong><br />

tempo com o golo que<br />

lhe daria a vitória, um autogolo<br />

de um defensor <strong>do</strong> Brito,<br />

inevitável da<strong>do</strong> a proximi-<br />

Para a segunda parte <strong>do</strong><br />

jogo os locais voltaram mais<br />

foca<strong>do</strong>s no ataque conseguin<strong>do</strong><br />

mesmo encostar o<br />

Famalicão no seu meio<br />

campo, mas mais uma vez<br />

estes souberam fechar a defesa<br />

e as vezes que a bola foi<br />

à baliza deparou-se com o<br />

guarda redes Ferreira ao<br />

mais alto nível fazen<strong>do</strong> o publico<br />

crer que seria impossível<br />

uma bola entrar na baliza<br />

famalicense. Mas como diz o<br />

dita<strong>do</strong> “no melhor pano caí a<br />

nó<strong>do</strong>a” , e num lance de bola<br />

parada aparentemente controlada<br />

pelo guardião este em<br />

desequilíbrio acaba dentro da<br />

baliza com a bola nas mãos<br />

.A partir deste golo a formação<br />

famalicense desanimou<br />

e ficou algo desorientada<br />

em termos defensivos<br />

fazen<strong>do</strong> com que na mar-<br />

Atleta <strong>do</strong> NAJ vitorioso<br />

Rui Teixeira <strong>do</strong> Núcleo de Atletismo de<br />

Joane (NAJ), foi o grande vence<strong>do</strong>r da 7ª<br />

corrida <strong>do</strong> 25 de Abril, realizada em<br />

Gon<strong>do</strong>mar, S. Cosme.<br />

Com dúvida no vence<strong>do</strong>r até aos ultimos<br />

metros da prova, Rui Teixeira foi mais forte<br />

e bateu por apenas um segun<strong>do</strong>, Nuno<br />

Costa <strong>do</strong> Maratona. Em 3º classificou-se<br />

ainda Manuel Magalhães <strong>do</strong> NAJ. Colectivamente,<br />

o núcleo foi o grande vence<strong>do</strong>r.<br />

dade de vários joga<strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />

Famalicão em posição de<br />

concretizar.<br />

Esta foi uma vitória pela<br />

margem mínima, mas que os<br />

técnicos <strong>do</strong> FCF entendem<br />

justa, com a maioria <strong>do</strong>s joga<strong>do</strong>res<br />

<strong>do</strong> Famalicão em<br />

bom plano, destacan<strong>do</strong>-se o<br />

guarda redes Miguel com algumas<br />

intervenções de bom<br />

nivel. De registar a ausência<br />

por lesão de Viana no meio<br />

campo azul, a quem seria<br />

dedicada pelos colegas de equipa<br />

mais uma importante<br />

vitória.<br />

cação de um pontapé de<br />

canto acaba-se por fazer um<br />

auto golo que “atirou por terra<br />

qualquer fé em virar o resulta<strong>do</strong>”.<br />

Este até poderia de resto<br />

ter si<strong>do</strong> aumenta<strong>do</strong>, desta<br />

vez com uma penalidade (inexistente)<br />

contra o Famalicão<br />

no último minuto. A bola acabou,<br />

todavia, por sair pela<br />

linha de fun<strong>do</strong>.<br />

O Vitoria venceu assim<br />

por 2-0, o mesmo resulta<strong>do</strong><br />

com que foi derrota<strong>do</strong> por<br />

esta equipa <strong>Famalicense</strong> na<br />

primeira volta deste campeonato<br />

destrital. No entender<br />

<strong>do</strong>s responsáveis <strong>do</strong> FCF<br />

esta foi mais uma “arbitragem<br />

polémica”, que entendem<br />

que “tem si<strong>do</strong> uma constante<br />

nos jogos também nas camadas<br />

de formação”. Os<br />

órgãos directivos <strong>do</strong> FCF<br />

lamentam o facto.<br />

23


24<br />

Alfacoop debate<br />

Necessidades<br />

Educativas Especiais<br />

O VI Fórum Necessidades Educativas Especiais que<br />

teve lugar no passa<strong>do</strong> dia 22 de Abril, no Externato<br />

Infante D. Henrique, contou com a presença de investiga<strong>do</strong>res<br />

<strong>do</strong> ensino superior público que reflectiram com<br />

<strong>do</strong>centes <strong>do</strong>s vários ciclos <strong>do</strong> ensino e técnicos de várias<br />

áreas de especialização a temática da sobre<strong>do</strong>tação e<br />

das Necessidades Educativas Especiais na matemática.<br />

Nesta sexta edição organizada pelos serviços de Psicologia<br />

desta escola, estiveram presentes aproximadamente<br />

uma centena de pessoas que se manifestaram ávidas<br />

de conhecimento neste <strong>do</strong>mínio e que manifestaram<br />

o seu agra<strong>do</strong> pelas apresentações feitas.<br />

O programa, cujo título apontava para os “Percursos<br />

extrema<strong>do</strong>s de (in) sucesso na Matemática” desenvolveu-se<br />

em <strong>do</strong>is painéis. O primeiro painel contou com<br />

a presença de Alberto Fernan<strong>do</strong> Moreira da Rocha, psicólogo<br />

e coordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Programa de Enriquecimento<br />

no Domínio das Aptidões, Interesses e da Socialização<br />

(PEDAIS), da ANEIS Porto e <strong>do</strong> Projecto de Investigação<br />

da Sobre<strong>do</strong>tação e <strong>do</strong> Talento em Alunos <strong>do</strong> 1º Ciclo<br />

(PISTA), no Agrupamento de Escolas de Miragaia <strong>do</strong><br />

Porto.<br />

O segun<strong>do</strong> painel foi inicia<strong>do</strong> por João Arménio Lamego<br />

Lopes, Director <strong>do</strong>s Doutoramentos e Mestra<strong>do</strong>s em<br />

Psicologia da Universidade <strong>do</strong> Minho, investiga<strong>do</strong>r na<br />

área <strong>do</strong>s problemas de comportamento, especificamente<br />

na hiperactividade/problemas de comportamento e organização<br />

e gestão de sala de aula.<br />

Escola Bernardino Macha<strong>do</strong><br />

O Grupo de Desporto Escolar<br />

de Natação da Escola<br />

Bernardino Macha<strong>do</strong> participou<br />

no Encontro de Natação<br />

a nível CAE (Distrital).<br />

Como tem si<strong>do</strong> habitual em<br />

anos anteriores, os alunos<br />

obtiveram este ano excelentes<br />

resulta<strong>do</strong>s, a nível individual<br />

e colectivo.<br />

No evento, onde estiveram<br />

presentes 12 escolas <strong>do</strong><br />

CAE de Braga, destaque, a<br />

nível individual, para o três<br />

primeiros lugares obti<strong>do</strong>s nos<br />

50 metros Livres Masculino<br />

Infantil B, 50 metros Costas<br />

Feminino Inicia<strong>do</strong> e 100 metros<br />

Livres Feminino Inicia<strong>do</strong>.<br />

Por seu la<strong>do</strong>, a nível colectivo<br />

a equipa da Bernardino<br />

Macha<strong>do</strong> conquistou 4 primeiros<br />

lugares, designadamente<br />

nos 4X25 estilos Masculino<br />

Juvenil, 4X25 Livres<br />

Feminino Infantil A, 4X25 Livres<br />

Masculino Infantil, 4X50<br />

Livres Masculino Inicia<strong>do</strong>.<br />

Os atletas apura<strong>do</strong>s irão<br />

participar no Encontro Regio-<br />

nal <strong>do</strong>s dias 8 e 9 de Maio, a<br />

realizar na cidade de Bragança.<br />

CAMPEÃ DISTRITAL<br />

DE FUTSAL<br />

No passa<strong>do</strong> dia 18, a equipa<br />

de Futsal Inicia<strong>do</strong>s<br />

Masculino de Desporto Escolar<br />

da escola de Joane, disputou<br />

e venceu a final da modalidade<br />

no pavilhão da Uni-<br />

versidade <strong>do</strong> Minho, em Azurém,<br />

Guimarães.<br />

Depois de no jogo da meia<br />

final contra a EB 2,3 de S.<br />

Torcato ter venci<strong>do</strong> por 7-6, a<br />

equipa da Escola Bernardino<br />

Macha<strong>do</strong> encontrou-se na<br />

final com o Colégio la Salle,<br />

de Barcelos, vencen<strong>do</strong> então<br />

o derradeiro jogo que apurava<br />

o vence<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Centro da<br />

Área Educativa de Braga.<br />

Para chegar à fase regio-<br />

De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

Grupo de Natação : três medalhas<br />

individuais e quatro colectivas<br />

Dan<strong>do</strong> continuidade à tradição<br />

da Escola Básica 2,3<br />

Bernardino Macha<strong>do</strong>, os alunos<br />

<strong>do</strong> 3º Ciclo que integraram<br />

o Quadro de Mérito, <strong>do</strong><br />

ano lectivo 2007 /2008, deslocaram-se<br />

mais uma vez ao<br />

estrangeiro. Desta feita o<br />

destino foi a monumental<br />

cidade de Rómulo e Remo,<br />

na cidade de Roma.<br />

Entre os dias 6 e 10 de<br />

Abril o grupo, composto por<br />

<strong>do</strong>ze alunos, acompanha<strong>do</strong>s<br />

por 3 pelas professoras, teve<br />

a oportunidade de conhecer<br />

in loco tu<strong>do</strong> aquilo que só con-<br />

nal, a Escola Bernardino Macha<strong>do</strong><br />

defrontou em duas<br />

fases 6 equipas representantes<br />

<strong>do</strong>s diversos concelhos<br />

<strong>do</strong> Distrito de Braga,<br />

preparan<strong>do</strong>-se agora, após<br />

esta vitória, para jogar a fase<br />

regional com as equipas de<br />

Futsal <strong>do</strong>s CAE da região<br />

Norte.<br />

O próximo jogo é já no dia<br />

2 de Maio contra o CAE de<br />

Viana <strong>do</strong> Castelo.<br />

Alunos em visita à cidade de Roma<br />

A Escola Secundária D.<br />

Sancho I teve patente, entre<br />

os dias 20 e 23 de Abril, uma<br />

exposição de plantas e ervas<br />

aromáticas levada a cabo<br />

pelas turmas EFA-Básico1 e<br />

EFA – Secundário 1 e 3, sob a<br />

orientação <strong>do</strong> professor Artur<br />

Passos.<br />

No momento da abertura<br />

da exposição, que ocorreu no<br />

passa<strong>do</strong> dia 20 com a presença<br />

<strong>do</strong> vice-presidente da<br />

Câmara Municipal de Vila<br />

Nova de Famalicão, Leonel<br />

Rocha, foi servi<strong>do</strong> chá de<br />

vários aromas acompanha<strong>do</strong><br />

de bolinhos caseiros, o que<br />

hecia pelos livros e “que não<br />

tem nada a ver” – nas palavras<br />

<strong>do</strong>s próprios alunos.<br />

Desde o Coliseu, o Fórum<br />

Romano, o Palatino, a Via Sacra,<br />

passan<strong>do</strong> pela Fontana<br />

di Trevi, o Panteão, o Castelo<br />

Sant’Angelo, a Praça de São<br />

Pedro, a Basílica de São Pedro,<br />

até à Praça de Veneza, à<br />

Praça de Espanha e mais<br />

muito mais, “tu<strong>do</strong> foi vivi<strong>do</strong><br />

com boa disposição e entusiasmo,<br />

culminan<strong>do</strong> com o momento<br />

inespera<strong>do</strong> e intenso<br />

de ver o Papa a dizer adeus<br />

ao grupo, a escassos metros de distância”, descreve a nota de imprensa da escola.<br />

Exposição de plantas<br />

e ervas aromáticas na D. Sancho I<br />

foi muito aprecia<strong>do</strong> pelos participantes.<br />

Para além de plantas<br />

e ervas variadas foram<br />

também expostos produtos<br />

em que as aromáticas entram<br />

na composição, desempenhan<strong>do</strong><br />

um importante papel<br />

no campo da medicina e da<br />

saúde pois, actualmente, o<br />

seu uso estende-se desde a<br />

área alimentar até à farmacêutica.<br />

Esta actividade decorreu<br />

no âmbito <strong>do</strong> projecto Grundtvig<br />

Creating Hope, Growing<br />

Potential, cujo objectivo é o<br />

desenvolvimento de capacidades,<br />

no senti<strong>do</strong> de pro-<br />

mover a consciência ambiental<br />

através <strong>do</strong> trabalho com<br />

plantas.<br />

A importância das ervas<br />

aromáticas na vida da Humanidade<br />

encontra-se bem<br />

<strong>do</strong>cumentada, pois desde<br />

tempos remotos que são<br />

largamente utilizadas para<br />

fins diversos. Durante a Idade<br />

Média e na época <strong>do</strong>s Descobrimentos,<br />

o mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> conhecimento<br />

ocidental alargou-se<br />

com a chegada ao<br />

continente europeu de muitas<br />

e variadas espécies trazidas,<br />

sobretu<strong>do</strong>, das terras longínquas<br />

da América e da Ásia.<br />

O cenário consistiu na apresentação<br />

de uma ambiência<br />

rústica tradicional portuguesa,<br />

recrean<strong>do</strong>-se a fachada<br />

de uma casa, o seu<br />

jardim de aromáticas, uma<br />

fonte viva, cozinha, respectivos<br />

utensílios e diversos equipamentos<br />

de jardinagem.<br />

A exposição foi visitada<br />

por escolas básicas e secundárias<br />

<strong>do</strong> concelho e<br />

obteve uma crítica muito positiva,<br />

não só pela quantidade<br />

de plantas expostas (cerca de<br />

50 espécies), mas também<br />

pelo enquadramento.


De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

Evento decorreu até ao passa<strong>do</strong> sába<strong>do</strong> em Ribeirão<br />

Quase uma centena de instituições educativas<br />

na II Mostra Pedagógica de Famalicão<br />

Perto de uma centena de<br />

instituições educativas oriundas<br />

de diversos pontos <strong>do</strong><br />

país participaram na II Mostra<br />

Pedagógica <strong>do</strong> cocnelho de<br />

Famalicão, que decorreu de<br />

22 a 25 de Abril passa<strong>do</strong>s, no<br />

Laqo Discount, em Ribeirão.<br />

Na iniciativa promovida<br />

pe-la Câmara Municipal, as<br />

instituições nas quais se incluem<br />

universidades, politécnicos,<br />

I<strong>PS</strong>S’S e entidades públicas,<br />

como a GNR, o Exército<br />

Português, Força Aérea,<br />

entre outras, apresentaram<br />

as suas actividades e projectos,<br />

procuran<strong>do</strong> cativar o<br />

maior número de alunos a ingressar<br />

nos seus cursos.<br />

Para o vice-presidente da<br />

Câmara Municipal, Leonel<br />

Rocha, que visitou o recinto<br />

na passada quinta-feira, dia<br />

em que a iniciativa abriu portas,<br />

“esta é uma iniciativa de<br />

grande importância para toda<br />

a comunidade educativa”. E<br />

explicou: “por um la<strong>do</strong> é uma<br />

excelente oportunidade para<br />

as escolas mostrarem à sociedade<br />

as actividades e projectos<br />

que desenvolvem ao<br />

longo <strong>do</strong> ano”, e por outro<br />

la<strong>do</strong> “proporciona a to<strong>do</strong>s os<br />

alunos que estão em mudança<br />

de ciclo um leque diversifica<strong>do</strong><br />

de possibilidades,<br />

facilitan<strong>do</strong> a escolha em termos<br />

de percurso profissional”.<br />

Quem também elogiou a<br />

iniciativa foi o director <strong>do</strong> Instituto<br />

de Emprego e Formação<br />

Profissional (IEFP), Mário<br />

Martins, que é também verea<strong>do</strong>r<br />

eleito pelo Parti<strong>do</strong> Socialista<br />

na Câmara Municipal de<br />

Famalicão. “Não posso deixar<br />

de reconhecer o trabalho<br />

meritório da Câmara Municipal<br />

ao avançar com um projecto<br />

destes, com resulta<strong>do</strong>s<br />

visíveis para to<strong>do</strong>s”, afirmou o<br />

responsável. “Aqui os jovens<br />

e crianças estão em contacto<br />

com a oferta educativa existente,<br />

o que é um elemento selectivo<br />

importante em termos<br />

de formação escolar e<br />

profissional”, acrescentou.<br />

Ao to<strong>do</strong>, a mostra conta<br />

com a presença de cerca de<br />

dezena e meia de universidades<br />

e politécnicos <strong>do</strong>s ensinos<br />

priva<strong>do</strong> e público de to<strong>do</strong><br />

o país, perto de duas dezenas<br />

de escolas profissionais, escolas<br />

secundárias e agrupamentos<br />

de escolas <strong>do</strong> concelho,<br />

para além de instituições<br />

de solidariedade social que<br />

apresentam oferta formativa,<br />

e das saídas profissionais para<br />

a Polícia Municipal, GNR,<br />

Força Aérea, Exército Português.<br />

Através de panfletos<br />

promocionais, pines, chapéus,<br />

mochilas, esferográficas,<br />

entre outros materiais, as<br />

instituições procuraram chamar<br />

a atenção <strong>do</strong>s estudantes.<br />

Entre os responsáveis<br />

pelos vários stands, a expectativa<br />

era grande. “Esperamos<br />

uma receptividade bastante<br />

boa”, referiu a propósito<br />

o Major Pereira Novo, Chefe<br />

da Delegação Norte <strong>do</strong><br />

Centro de Recrutamento da<br />

Força Aérea. Para este responsável,<br />

“a Força Aérea, na<br />

sua vertente formativa e<br />

profissional, constitui uma excelente<br />

opção para os jovens<br />

que querem fazer carreira”,<br />

garantiu, acrescentan<strong>do</strong> que<br />

“com a crise no merca<strong>do</strong> de<br />

trabalho, este tipo de saídas<br />

têm si<strong>do</strong> muito procuradas”.<br />

Optimista estava também<br />

a responsável pelo stand <strong>do</strong><br />

O Concelho de Vila Nova<br />

de Famalicão foi contempla<strong>do</strong><br />

com sete “Gabinetes de<br />

Inserção Profissional”<br />

(GI<strong>PS</strong>), no âmbito <strong>do</strong> concurso<br />

realiza<strong>do</strong> pelo Instituto de<br />

Emprego e Formação Profissional<br />

para a instalação destas<br />

estruturas.<br />

A Associação Comercial e<br />

Industrial de Vila Nova de Famalicão<br />

(ACIF), a “Engenho”<br />

– Associação de Desenvolvimento<br />

Local <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Este,<br />

a ACIP – Ave, Cooperativa de<br />

Intervenção Psico-Social, de<br />

Joane, a Casa <strong>do</strong> <strong>Povo</strong> de<br />

Ribeirão, a LIPAC – Liga de<br />

Profilaxia e Ajuda Comunitária,<br />

de Calendário, o Centro<br />

Social Paroquial de Vale S.<br />

Cosme e a Didáxis – Cooperativa<br />

de Ensino, de Riba<br />

d`Ave, foram as entidades<br />

contempladas, cada uma<br />

com um Gabinete de Inserção<br />

Profissional, estruturas<br />

de apoio ao emprego, com elevada<br />

flexibilidade e capacidade<br />

de actuação, próximas<br />

<strong>do</strong>s territórios e das populações,<br />

em estreita articulação<br />

com o Centro de Emprego<br />

de Vila Nova de Famalicão.<br />

Os Gabinetes de Inserção<br />

Profissional vão desenvolver<br />

um conjunto de actividades<br />

que passam pela informação<br />

profissional para jovens e adultos<br />

desemprega<strong>do</strong>s, pelo<br />

acompanhamento personaliza<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>s desemprega<strong>do</strong>s em<br />

fase de inserção ou reinserção<br />

profissional, encaminhamento<br />

para ofertas de<br />

Instituto Piaget – Escola<br />

Superior de Educação, Joana<br />

Fernandes. “Esperamos divulgar<br />

o nosso instituto e os<br />

qualificação, divulgação de<br />

programas comunitários que<br />

promovam a mobilidade no<br />

emprego e na formação no<br />

espaço europeu, no apoio à<br />

procura activa de emprego,<br />

divulgação de ofertas de emprego<br />

e actividades de colocação<br />

e realização de sessões<br />

colectivas de esclarecimento.<br />

Os Gabinetes de Inserção<br />

Profissional vão iniciar a sua<br />

actividade durante o mês de<br />

Maio, deven<strong>do</strong> esta primeira<br />

fase <strong>do</strong> seu funcionamento<br />

ter a duração de <strong>do</strong>is anos.<br />

Cada GIP terá ao seu serviço,<br />

em horário completo, um anima<strong>do</strong>r<br />

que, em colaboração<br />

com o Centro de Emprego,<br />

desenvolverá as actividades<br />

que lhe estão cometidas.<br />

Em termos de distribuição<br />

geográfica, houve a preocupação<br />

de preencher da forma<br />

mais harmoniosa possível<br />

to<strong>do</strong> o território concelhio, de<br />

forma a facultar à população<br />

um acesso fácil e rápi<strong>do</strong> ao<br />

GIP instala<strong>do</strong> na sua área de<br />

residência.<br />

O GIP da “Engenho” cobre<br />

a parte norte <strong>do</strong> Município, o<br />

da Didáxis a parte nascente,<br />

o da Casa <strong>do</strong> <strong>Povo</strong> de Ribeirão<br />

toda a área industrial local,<br />

com a inclusão de Lousa<strong>do</strong><br />

e freguesias limítrofes, o<br />

<strong>do</strong> Centro Social Paroquial de<br />

Vale S. Cosme, todas as freguesias<br />

<strong>do</strong> vale <strong>do</strong> Rio Pelhe,<br />

o da ACIP, a Vila de Joane e<br />

freguesias vizinhas e os da<br />

ACIF e da LIPAC, em Calendário,<br />

toda a área urbana da<br />

25<br />

ANTÓNIO FREITAS<br />

diversos cursos, junto <strong>do</strong>s<br />

jovens que estão agora a terminar<br />

o secundário”, referiu.<br />

Famalicão com sete gabinetes<br />

de inserção profissional<br />

cidade de Famalicão.<br />

ASSOCIAÇÕES E<br />

AUTARQUIAS ASSI-<br />

NAM PROTOCOLOS<br />

A Câmara Municipal de<br />

Vila Nova de Famalicão, a<br />

Escola Profissional CIOR, a<br />

ACIP, a LIPAC, o Centro Social<br />

Paroquial de Ribeirão, a<br />

Cooperativa “Mais Plural”, a<br />

associação “Mun<strong>do</strong>s de Vida”,<br />

o Centro Social e Cultural<br />

de S. Pedro de Bairro, a<br />

“Engenho”, a Santa Casa das<br />

Misericórdia de Vila Nova de<br />

Famalicão, a Junta de Freguesia<br />

de Joane, a ACIF, o<br />

Centro Social e Paroquial de<br />

Joane e o Centro Social de<br />

Riba d`Ave assinaram, no dia<br />

24 de Abril, em Braga, protocolos<br />

de cooperação com o<br />

Instituto de Emprego e Formação<br />

Profissional, no âmbito<br />

da “Iniciativa Emprego<br />

2009”.<br />

Na cerimónia que foi presidida<br />

pelo Ministro <strong>do</strong> Trabalho<br />

e da Solidariedade Social,<br />

Vieira da Silva, todas estas<br />

entidades manifestaram a intenção<br />

de, no decorrer <strong>do</strong> ano<br />

de 2009, apresentarem candidaturas,<br />

no Centro de Emprego<br />

de Famalicão, a “contratos<br />

emprego-inserção”,<br />

“contratos emprego inserção+”,<br />

“estágios profissionais”<br />

e “estágios qualificação<br />

emprego”, dan<strong>do</strong> assim a<br />

muitos desemprega<strong>do</strong>s e a<br />

muitos jovens a possibilidade<br />

de ingressarem no merca<strong>do</strong><br />

de trabalho.


26<br />

Fundação Cupetino de Miranda<br />

Ciclos Música<br />

e Poesia<br />

A Fundação Cupertino de Miranda, apresenta no próximo<br />

dia 28 de Abril, pelas 21h30, de acesso livre e gratuito,<br />

o quarto de um conjunto de cinco Ciclos de Música<br />

e Poesia.<br />

Trata-se de um concerto para piano por Nelson<br />

Coutinho que interpretarão obras de Chopin, Beethoven<br />

e Liszt. Nelson Coutinho vai interpretar Beethoven<br />

(Sonata op. 90 em Mi menor; Mit Lebhaftigkeit und durchaus<br />

mit Empfindung und Ausdruck; Nicht zu geschwind<br />

und sehr singbar vorgetragen); Chopin (Fantasia op. 49<br />

em Fá menor; e Ballada nr. 4 op. 52 em Fá menor); e<br />

ainda Liszt (Orage).<br />

O Recital Poesia, sob a coordenação e leitura de<br />

Isaque Ferreira e Daniel Maia-Pinto Rodrigues contará<br />

com poemas de Daniel Maia-Pinto Rodrigues, Gomes<br />

Leal, Alfre<strong>do</strong> Guisa<strong>do</strong> e Fernan<strong>do</strong> Pessoa.<br />

Oficina<br />

de Expressão<br />

<strong>do</strong> Dia da Mãe<br />

No âmbito das comemorações <strong>do</strong> Dia da Mãe, a<br />

Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão,<br />

organiza mais uma oficina de expressão plástica<br />

intitulada «Dia da Mãe com arte». A iniciativa tem lugar<br />

no próximo dia 2 de Maio, entre as 14.30h e as 17.00h.<br />

Através desta iniciativa – dirigida a crianças, <strong>do</strong> concelho<br />

de Vila Nova de Famalicão e arre<strong>do</strong>res, com idades<br />

compreendidas entre os 6 e os 12 anos – a Fundação<br />

propõe a descoberta da técnica <strong>do</strong> guardanapo cola<strong>do</strong><br />

sobre tela, ten<strong>do</strong> em vista um original presente para a<br />

Mãe… Simultaneamente, os participantes irão visitar a<br />

exposição temporária intitulada «João Rodrigues: obra<br />

plástica», patente no Museu da Fundação Cupertino de<br />

Miranda até ao próximo dia 8 de Maio.<br />

As inscrições poderão ser efectuadas na Fundação,<br />

mediante o pagamento de 4 euros, deven<strong>do</strong> indicar para<br />

o efeito o nome da criança, a idade e o contacto (morada<br />

e telefone).<br />

Riba de Ave<br />

JSD aplaude espírito<br />

da Semana da Juventude<br />

O Núcleo da JSD de Riba<br />

de Ave participou activamente<br />

na Semana da Juventude<br />

da Vila de Riba de Ave.<br />

Procuran<strong>do</strong> "dar o exemplo<br />

e demonstran<strong>do</strong> a sua<br />

concordância com a iniciativa<br />

da Junta de Freguesia”, refere<br />

a “jota” em comunica<strong>do</strong><br />

de imprensa, os militante da<br />

fizeram questão de participar<br />

na Semana.<br />

O núcleo da JSD, presidi<strong>do</strong><br />

por Rui <strong>Santos</strong>, considera<br />

que esta iniciativa “é louvavel,<br />

na medida em que estimula a<br />

participação civica, o espirito<br />

de grupo, o debate e o desenvolvimento<br />

pessoal <strong>do</strong>s<br />

jovens, através das inumeras<br />

actividades, que além de lúdicas<br />

e recreativas são também<br />

educativas”.<br />

As actividades desportivas<br />

e recreativas, entende o<br />

mesmo responsável, propor-<br />

Após nove dias de caminho,<br />

20 peregrinos, da Associação<br />

de Acção Social da<br />

Universidade Lusíada chegaram<br />

ao Santuário de Nossa<br />

Senhora de Fátima no passa<strong>do</strong><br />

dia 18 de Abril cerca das<br />

18h00. O último traça<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

extenso caminho foi percorri<strong>do</strong><br />

por mais 30, que se juntaram<br />

três quilómetros antes<br />

da chegada a Fátima.<br />

À espera da comitiva famalicense,<br />

à qual se juntou<br />

um grupo de peregrinos <strong>do</strong><br />

Espaço Ser <strong>do</strong> pólo da Lusíada<br />

<strong>do</strong> Porto, estava o Chanceler<br />

das Universidades<br />

Lusíada, António Martins da<br />

Cruz, o Reitor da Universidade<br />

Lusíada de Lisboa, Diamantino<br />

Durão, e a Reitora da<br />

Gavião<br />

Escuteiros ajudam instituição<br />

que acolhe animais aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>s<br />

O Agrupamento de Escuteiros<br />

de Gavião vai realizar<br />

um dia de voluntaria<strong>do</strong> numa<br />

cionaram aos jovens desta<br />

vila “bons momentos de divertimento,<br />

alegria e companheirismo,<br />

mas por outro<br />

la<strong>do</strong>, a organização da exposição<br />

"Cidadania e Politica",<br />

as palestras, debates e<br />

workshops desenvolvi<strong>do</strong>s durante<br />

este certame revelaram-se<br />

de grande perponderancia,<br />

uma vez que, le-<br />

Universidade Lusíada de<br />

Famalicão, Rosa Moreira.<br />

Uma vez chega<strong>do</strong>a a Fátima<br />

to<strong>do</strong>s participarem na<br />

Eucaristia das 18h30 na Basílica.<br />

A cerimónia em nome da<br />

Lusíada foi presidida pelo<br />

Capelão da Universidade<br />

instituição que acolhe cães aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>s.<br />

Na expectativa de ajudar a<br />

varam diferentes temas junto<br />

<strong>do</strong>s jovens, estimulan<strong>do</strong> a<br />

sua reflexão e debate sobre<br />

matérias como a Cidadania,<br />

Ética, Ciência e outras, contribuin<strong>do</strong><br />

para o desenvolvimento<br />

<strong>do</strong> seu espirito critico e<br />

participação civica”.<br />

Em plena concordância<br />

com o espírito da iniciativa a<br />

JSD felicita a Junta de Fre-<br />

Lusíada de Lisboa, o padre.<br />

Ismael Teixeira e concelebrada<br />

pelo Capelão <strong>do</strong> pólo da<br />

Lusíada <strong>do</strong> Porto, o padre<br />

Bernar<strong>do</strong> Rasquilha, e pelo<br />

Capelão da Lusíada de<br />

Famalicão, padre Victor Díaz.<br />

Após a Eucaristia o grupo<br />

organização a visitar, o núcleo<br />

vai promover uma campanha<br />

de angariação de produtos<br />

de que aquela necessita.<br />

O agrupamento lança<br />

assim o apelo a to<strong>do</strong>s quantos<br />

estejam sensíveis a esta<br />

causa, para que colaborem<br />

na entrega de materiais como<br />

cartão, lonas, casotas, cestos,<br />

mantas, coleiras; come<strong>do</strong>uros,<br />

bebe<strong>do</strong>uros, brinque<strong>do</strong>s;<br />

desinfectantes e detergentes<br />

sem amoníaco; lixívia;<br />

De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

guesia de Riba De Ave pela<br />

Semana da Juventude, apelan<strong>do</strong><br />

à sua “manutenção e<br />

desenvolvimento, reconhecen<strong>do</strong><br />

que se trata de uma<br />

medida capaz de aproximar<br />

os Jovens à sua terra, a temáticas<br />

de interesse colectivo e,<br />

capaz de promover o desenvolvimento<br />

<strong>do</strong> espirito de participação<br />

e cidadania”.<br />

Peregrinos da Lusíada em Fátima<br />

reuniu na Casa Beato Nuno<br />

para o jantar de confraternização.<br />

Aqui ouviram-se algumas<br />

palavras de Martins<br />

da Cruz, que desejou regressar<br />

no próximo ano para receber<br />

de novo os peregrinos da<br />

Lusíada em Fátima.<br />

equipamentos de limpeza<br />

(baldes, vassouras, etc);<br />

água oxigenada, betadine,<br />

Biokil (desparasitante); ou<br />

ração seca para cão e biscoitos.<br />

Os produtos podem ser<br />

deixa<strong>do</strong>s na sede <strong>do</strong>s escuteiros<br />

durante as horas das<br />

reuniões ou na Junta de<br />

Freguesia, de segunda a<br />

sexta das 14h às 19h, até ao<br />

dia 8 de Maio.


De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

Freguesia de Mouquim<br />

Arnal<strong>do</strong> Fernandes aban<strong>do</strong>na a Junta<br />

ao cabo de 24 anos de governação<br />

Arnal<strong>do</strong> Fernandes vai aban<strong>do</strong>nar a Junta<br />

de Freguesia de Mouquim, ao fim de 27 anos<br />

de exercício autárquico, 24 <strong>do</strong>s quais<br />

como presidente. O conheci<strong>do</strong> autarca<br />

<strong>do</strong> concelho diz que esta é uma decisão<br />

definitiva, e que está de resto fechada a<br />

equipa que vai suceder aquela que cessa<br />

funções com a realização de novas eleições.<br />

Quase no final <strong>do</strong> seu último mandato,<br />

Arnal<strong>do</strong> Fernandes faz um balanço<br />

<strong>do</strong>s seus mais de 20 anos de governação.<br />

Diz que a freguesia de Mouquim foi<br />

penalizada no seu desenvolvimento pelo<br />

facto de, durante anos, ser governada por<br />

uma Junta de cor política diferente daquela<br />

que tinha a Câmara. Contrapõe com os oito<br />

anos de governação da coligação <strong>PS</strong>D/PP,<br />

que ditaram a conclusão de obras<br />

imprescindíveis, e que há muito vinham<br />

sen<strong>do</strong> reclamadas. Refere-se de forma<br />

particular ao alargamento <strong>do</strong> cemitério<br />

e à nova escola pré-primária, obras que<br />

de entre todas as outras se salientavam<br />

como mais prementes. Ambas foram<br />

concluídas no primeiro mandato<br />

<strong>do</strong> executivo lidera<strong>do</strong> por Armin<strong>do</strong> Costa.<br />

O <strong>Povo</strong> <strong>Famalicense</strong> (PF) – O senhor Arnal<strong>do</strong> Fernandes<br />

há quantos anos está na Junta de Freguesia?<br />

Arnal<strong>do</strong> Fernandes (AF) – Estou na Junta vai para 24 anos<br />

como presidente da Junta, mas três anos antes já fazia parte<br />

da equipa como tesoureiro.<br />

PF – Na altura o que é que o levou a assumir a liderança<br />

da Junta, propon<strong>do</strong>-se a presidente?<br />

AF – Desde fins de 1982 até 1985 fui tesoureiro da Junta,<br />

como já disse. Na altura estava muito liga<strong>do</strong> à freguesia, estava<br />

liga<strong>do</strong> também ao futebol, e fui contacto no final desse ano,<br />

por pessoas ligadas ao <strong>PS</strong>D aqui em Mouquim no senti<strong>do</strong> de<br />

encabeçar a lista. No final de 1985 fui eleito como presidente,<br />

ganhei as eleições, portanto, e desde essa data cá estou.<br />

Aqui em Mouquim, desde as eleições livres que a Junta é<br />

governada pelo <strong>PS</strong>D. O primeiro presidente da Junta foi o senhor<br />

Gomes Ferreira, de 1976/1978 ou 1979, e depois foi David<br />

Gonçalves Ferreira, que fez <strong>do</strong>is mandatos.<br />

PF – Quan<strong>do</strong> tomou conta da Junta de Freguesia o que<br />

estabeleceu como prioridades?<br />

AF – A freguesia de Mouquim tinha os caminhos to<strong>do</strong>s em<br />

terra batida na altura, não tinha um espaço onde as pessoas se<br />

pudessem divertir, por exemplo jogar futebol. Não tínhamos<br />

nada. A primeira grande aposta foi, sem dúvida, a compra <strong>do</strong><br />

terreno onde foi construí<strong>do</strong> o parque desportivo. Este é um equipamento<br />

que ainda se encontra em muito bom esta<strong>do</strong>, e<br />

temos uma equipa que está a jogar nos regionais, o que nos<br />

orgulha. Foi isso que me deu força para me candidatar. Depois<br />

é evidente a necessidade de melhorar os caminhos da freguesia.<br />

27<br />

Penso que se vê o trabalho que foi feito a esse nível. Desde<br />

alargamentos, desde piso a abastecimento de água, que já<br />

havia bastante mas se concluiu, tu<strong>do</strong> isso foi feito durante este<br />

tempo em que estou na Junta.<br />

(CONTINUA NA PÁG. 27)


28<br />

PF – E em termos de saneamento, como está a freguesia?<br />

AF – Em termos de saneamento ainda não temos nada.<br />

Nada não é o termo mais correcto. Existe já uma conduta principal,<br />

que vem sobre o rio Pego. Esta conduta-mãe começou<br />

no Louro, neste momento vai atravessar Mouquim e continua<br />

até Santiago da Cruz, permitin<strong>do</strong> a partir daí que se faça a rede<br />

de saneamento pelas freguesias.<br />

Sei que em termos de saneamento a freguesia de Mouquim<br />

vai ser uma das últimas a ter cobertura significativa, mas penso<br />

que mesmo assim lá para 2011, fins de 2011 inícios de 2012, o<br />

saneamento há-de estar concluí<strong>do</strong>.<br />

PF – Ou seja, a rede depende dessa conduta?<br />

AF – Depende sim, mas essa é uma obra que está a andar.<br />

Podemos até dizer que o saneamento já começou, porque<br />

essa ligação é fundamental para que o resto seja possível, e a<br />

seu tempo irão ser feitos os ramais que vão beneficiar directamente<br />

a população. Reconheço que esta obra é uma necessidade,<br />

mas estas coisas têm o seu tempo, e enten<strong>do</strong> que em<br />

pouco tempo haverá condições para que o saneamento esteja<br />

a funcionar.<br />

PF – Reconhece a necessidade <strong>do</strong> saneamento. A<br />

freguesia tem dificuldade em gerir a sua falta?<br />

AF – O saneamento é uma infra-estrutura que de facto faz<br />

muita falta, e em to<strong>do</strong> o la<strong>do</strong>. Não posso dizer que tenhamos<br />

casos de alarmantes, de prejuízo <strong>do</strong> ambiente devi<strong>do</strong> à falta <strong>do</strong><br />

saneamento, mas as pessoas muitas vezes remedeiam da forma<br />

que podem. Temos um sítio ou outro em que há pequenas<br />

descargas pelas valetas, mas nós vamos actuan<strong>do</strong> discretamente,<br />

sem estar aqui a acusar ninguém. Até porque muitas<br />

vezes quem aponta o de<strong>do</strong> acaba por fazer o mesmo. Estamos<br />

num país democrático.<br />

PF – Que investimento considera ter si<strong>do</strong> mais importante<br />

para a freguesia ao longo destes anos?<br />

AF – A rede viária foi muito importante, mas enten<strong>do</strong> que o<br />

Parque Desportivo foi igualmente importante. Era um equipamento<br />

que fazia muita falta e continua a ser fundamental para<br />

a freguesia de Mouquim. Posso mesmo dizer que Mouquim<br />

deve ser a única freguesia <strong>do</strong> concelho que tem um equipa-<br />

mento deste tipo em que o terreno e tu<strong>do</strong> é da freguesia. Nós<br />

sabemos que muitas das vezes os terrenos são da Câmara, depois<br />

cedi<strong>do</strong>s em direito de superfície. Este é nosso, está escritura<strong>do</strong><br />

no nome da freguesia. O Parque Desportivo é inteiramente<br />

nosso. Aqui há uns 10/15 anos fizemos um direito de superfície<br />

a favor da Associação Desportiva Juventude de<br />

Mouquim, mas se essa associação vier a ter problemas no futuro<br />

que ponham em causa a sua continuidade, nomeadamente<br />

dívidas, o equipamento volta a reverter para a freguesia.<br />

Está garanti<strong>do</strong> que nunca sairá da posse desta freguesia.<br />

PF – Que balanço faz destes mandatos em que está à<br />

frente da Junta?<br />

AF – Para falar <strong>do</strong>s anos to<strong>do</strong>s em que estou na Junta,<br />

desde 1986, tenho que falar <strong>do</strong>s anos pobres que passei. Eu<br />

não preten<strong>do</strong> com isto magoar ninguém, não queria que os<br />

políticos que leiam isto amanhã<br />

fiquem senti<strong>do</strong>s, mas<br />

as verdades têm que se dizer.<br />

Eu em 16 anos, isto é um<br />

facto, posso dizer que fiz<br />

quatro ou cinco protocolos.<br />

Quatro ou cinco em 16 anos!<br />

Não fiz mais! Agora, ultimamente<br />

desde que este executivo<br />

camarário tomou posse,<br />

fiz bastantes protocolos.<br />

E posso justificar especificamente<br />

onde é que o dinheiro<br />

foi gasto. Fizemos o alarga-<br />

De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

mento <strong>do</strong> cemitério, que era uma obra muito precisa mesmo.<br />

Para que se perceba como era urgente, devo dizer que tive que<br />

meter um cadáver no passeio, a dada altura. Durante anos andamos<br />

de volta <strong>do</strong>s proprietários <strong>do</strong> terreno, que não tinham<br />

grande vontade de vender. Andamos também de volta da<br />

Câmara, que à data também não fazia grande pressão, e a obra<br />

foi sen<strong>do</strong> adiada, adiada… A ponto de não termos onde meter<br />

as pessoas. Aliás o exemplo que dei mostra bem em que situação<br />

estava o cemitério.<br />

Entretanto esta Câmara ouviu o meu apelo, meteu os pés<br />

ao caminho e a obra fez-se. Está lá uma obra impecável.<br />

Fizemos alargamento da área <strong>do</strong> cemitério, metemos electricidade,<br />

colocamos escoamento de águas pluviais, metemos piso<br />

novo, em pedrinha, e pusemos aquilo como deve de ser. Esta<br />

foi uma daquelas obras que fizemos via protocolo com a<br />

Câmara, e na verdade o protocolo ainda nos permitiu fazer<br />

mais obra <strong>do</strong> que aquela que estava prevista.<br />

Mouquim foi a primeira freguesia <strong>do</strong> concelho que aproveitou<br />

este alargamento para fazer uma coluna de gavetões.<br />

Temos 21 destes gavetões, e outros tantos ossários, que nos<br />

permitem ter o problema <strong>do</strong> cemitério para mais de 50 anos.<br />

Nós somos uma freguesia que ainda não temos <strong>do</strong>is mil habitantes,<br />

70 por cento da população já tem o seu jazigo compra<strong>do</strong>,<br />

de forma que estes gavetões vão servir para pessoas que<br />

eventualmente venham de fora e que não tenham espaço<br />

adquiri<strong>do</strong>. Ainda não metemos lá ninguém, apesar de já estar<br />

feito há cerca de cinco anos. Agora é preciso também que as<br />

pessoas percebam que os gavetões não são uma solução pior<br />

<strong>do</strong> que aquela que tradicionalmente se usa.<br />

PF – Durante a governação<br />

socialista depreende-se<br />

que a freguesia de<br />

Mouquim foi negligenciada…<br />

AR – É verdade. Só desde<br />

2002 para cá temos feito<br />

muita obra. Para além <strong>do</strong><br />

cemitério foi nestes últimos<br />

anos que também se fez a<br />

pré-primária. A pré-primária,<br />

que na altura tinha já 25/27<br />

crianças, funcionava aqui<br />

neste edifício da Junta. Esteve<br />

aqui oito ou nove anos.<br />

Não se justificava! Porque<br />

os políticos têm que olhar<br />

mais para as freguesias, e<br />

deixar de la<strong>do</strong> a simpatia<br />

política.<br />

Eu sou força<strong>do</strong> a falar<br />

numa freguesia, e não vou<br />

dizer qual é, que fez uma escola<br />

pré-primária e não tinha<br />

crianças. A escola esteve<br />

fechada. Mouquim, desde<br />

1993/4 que pedia uma préprimária,<br />

porque víamos que<br />

(CONTINUA NA PÁG. 29)


De 28 de Abril a 4 de Maio de 2009<br />

ela era precisa, e não havia, não se fazia. Pois a Junta conseguia<br />

naquela altura, como de resto conseguiu posteriormente,<br />

arranjar terreno, cedi<strong>do</strong> gratuitamente, fazen<strong>do</strong> uma<br />

permuta com um terreno da Câmara. Ou seja, a Junta conseguiu<br />

negociar com o proprietário de um terreno aqui junto à<br />

escola, um outro que era da Câmara ali pega<strong>do</strong> a Gavião. Não<br />

quero com isto dizer que foi a Junta que tratou <strong>do</strong> assunto. A<br />

Junta conversou, mas quem tornou tu<strong>do</strong> isto possível foi o actual<br />

presidente da Câmara, o arquitecto Armin<strong>do</strong> Costa, que me<br />

deu to<strong>do</strong> o seu apoio desde o início. Ele veio aqui ver em que<br />

condições funcionava a escola pré-primária, ficou abisma<strong>do</strong> e<br />

disse logo que isto não podia continuar assim. Tanto reconheceu<br />

a necessidade de uma nova pré-primária que em <strong>do</strong>is<br />

anos fez-se projecto, fez-se obra e mudaram-se para novas instalações<br />

as crianças. É por tu<strong>do</strong> isto que eu tenho muito a agradecer<br />

a esse homem, ao arquitecto Armin<strong>do</strong> Costa, porque<br />

enten<strong>do</strong> que olha para as necessidades das freguesias com<br />

olhos de ver.<br />

PF – Em termos de parque escolar a freguesia encontrase<br />

então bem servida?<br />

AF – Posso dizer que no que diz respeito ao parque escolar<br />

estamos servi<strong>do</strong>s de forma razoável. Temos ali a escola de<br />

Pego n.º 1 que, dizem, talvez vá fechar por causa da construção<br />

<strong>do</strong> novo centro escolar no Louro.<br />

PF – Mas a escola tem poucas crianças?<br />

AF – Não, pelo contrário. Até tem demais. Acontece é que a<br />

política agora é concentrar os recursos, e a escola pode vir a<br />

fechar, sen<strong>do</strong> as crianças transferidas para essa nova escola.<br />

O que ouço dá a entender que vá fechar, mas eu gostava que<br />

isso não acontecesse.<br />

Ainda no ano passa<strong>do</strong> gastamos lá, seguramente, mais de<br />

20 mil euros. Pusemos uma nova cobertura, nomeadamente, e<br />

fizemos alguns arranjos. Para além disso fizemos um alargamento<br />

cá fora, onde investimos cerca de dez mil euros, verba<br />

não incluída naqueles 20 mil de que falo.<br />

PF – Portanto, se lhe perguntarem se é favorável a esse<br />

encerramento dirá que não?<br />

AF – Sou contra. Mas essa é uma questão que também ultrapassa<br />

muitas vezes as Juntas de Freguesia. Apesar de não<br />

Para falar <strong>do</strong>s anos<br />

to<strong>do</strong>s em que estou na Junta,<br />

desde 1986, tenho que falar<br />

<strong>do</strong>s anos pobres que passei.<br />

Eu não preten<strong>do</strong> com isto<br />

magoar ninguém, `<br />

não queria que os políticos<br />

que leiam isto amanhã<br />

fiquem senti<strong>do</strong>s, mas as<br />

verdades têm que se dizer.<br />

Eu em 16 anos, isto é um facto,<br />

posso dizer que fiz quatro<br />

ou cinco protocolos.<br />

Quatro ou cinco em 16 anos!<br />

Não fiz mais! Agora, desde<br />

que este executivo camarário<br />

tomou posse, fiz bastantes.<br />

ser muito <strong>do</strong> meu agra<strong>do</strong> também não me sinto à vontade para<br />

insistir porque admito que as crianças terão melhores<br />

condições nessa nova escola. Irão ter com certeza refeitório<br />

condigno, se calhar o novo modelo de funcionamento até facilita<br />

a vida aos pais, mas tenho pena que as crianças saiam de<br />

Mouquim para outra freguesia para irem à escola.<br />

PF – Para além dessas obras de maior dimensão, outras<br />

menores foram feitas na freguesia…<br />

AF – Sim, sim. Fizemos por exemplo o polidesportivo que é<br />

usa<strong>do</strong> por toda a população da freguesia. Para além da<br />

Associação Juventude de Mouquim temos outra colectividade<br />

ligada ao futebol, a Associação Mouquim Uni<strong>do</strong>s, e é certo que<br />

temos ali jogos to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>mingos. Mesmo durante a semana<br />

é natural termos ali 30/40 jovens a praticar desporto.<br />

A freguesia de Mouquim era uma freguesia infelizmente<br />

muito atacada pelo fenómeno da toxicodependência, porque<br />

estamos aqui encosta<strong>do</strong>s à cidade de onde facilmente vinha o<br />

apelo para esses maus vícios,<br />

e hoje em dia sinto-me<br />

contente pelo facto das<br />

colectividades terem cria<strong>do</strong><br />

uma nova dinâmica, que<br />

cativa a juventude para a<br />

prática <strong>do</strong> desporto e a desvia<br />

dessas alternativas de<br />

vida. Quer o Parque Desportivo,<br />

quer o polidesportivo<br />

am-bos têm iluminação, que<br />

a Junta suporta, e até durante<br />

a noite é normal haver<br />

actividade.<br />

PF – Com certeza há<br />

obras para concluir ainda<br />

até ao final <strong>do</strong> mandato.<br />

Quais são?<br />

AF – Podemos mesmo<br />

co-meçar pela pavimentação<br />

deste largo em frente à Junta.<br />

O recinto vai ser repavimenta<strong>do</strong><br />

porque o piso está<br />

a ficar um bocadinho degrada-<strong>do</strong>.<br />

Vai ainda ser feito um<br />

alargamento entre a igreja e<br />

a escola, alargamento esse<br />

com cerca de 70/80 metros<br />

de comprimento. O senhor<br />

presidente da Câmara prometeu-me<br />

para aqui (recinto<br />

que confronta com a Junta)<br />

20 mil euros, e para a outra<br />

obra de alargamento fez mil<br />

euros, e portanto como naquilo<br />

que me prometeu nunca<br />

me falou eu tenho-os como<br />

garanti<strong>do</strong>s. Mas eu também<br />

não peço muito… Eu<br />

não quero pedir aquilo que<br />

eu sei de antemão que não é<br />

possível darem-me. Eu tam-<br />

29<br />

bém sei fazer contas! Não sou contabilista, só tenho a quarta<br />

classe, mas conheço o suficiente das obras para saber quanto<br />

custam e se é razoável ou não pedi-las. Portanto, tu<strong>do</strong> o que<br />

eu pedi à Câmara tive. Não sou pedinchão, porque também sei<br />

que a Câmara tem 49 freguesias para apoiar, e tem que fazer<br />

por todas. Aliás, acho que olhan<strong>do</strong> para o Plano ou o Relatório<br />

de Contas vê-se que todas as freguesias tiveram o seu protocolo.<br />

E anteriormente isso não acontecia. Antes eu passava<br />

facilmente quatro anos sem ter um protocolo, sem ter uma<br />

ajuda da Câmara.<br />

PF – Fica subjacente que o desenvolvimento de<br />

Mouquim foi prejudica<strong>do</strong> fruto da falta de apoio que teve<br />

da Câmara…<br />

AF –Mouquim foi uma freguesia muito prejudicada. E antes<br />

deste executivo lá estar tínhamos metade das verbas livres<br />

para investir. Desde 2002 este presidente duplicou a verbas<br />

livres das freguesias, o que já é uma ajuda muito importante. A<br />

verba de que dispúnhamos, de por exemplo 15 mil euros, passou<br />

para 30 mil. Já nos facilita muito a gestão de dinheiro para<br />

obras. E acrescentar a esse ainda temos as verbas que vêm <strong>do</strong><br />

orçamento de Esta<strong>do</strong>.<br />

PF – Em termos populacionais como tem si<strong>do</strong> a<br />

evolução destes últimos anos?<br />

AF – A população tem aumenta<strong>do</strong>, mas não muito. Temos<br />

muitos terrenos, mas nuns nãos e pode construir e aqueles em<br />

que se pode estão nas mãos de quem não quer vender. E quem<br />

quer vender pede um preço absur<strong>do</strong>. Não é qualquer pessoa<br />

que pode comprar um terreno, com objectivo de construir, pagan<strong>do</strong><br />

cem euros o metro quadra<strong>do</strong>. A maioria das pessoas não<br />

pode! Portanto temos pouco, e o pouco que há muito caro.<br />

PF – Essa é uma questão que vai colocar nesta revisão<br />

<strong>do</strong> Plano Director Municipal (PDM)?<br />

AF – Se essa revisão for feita no meu tempo, porque o<br />

mandato está a acabar e eu não me recandidato, tenciono<br />

chamar a atenção disto e pedir para que terrenos no antigo<br />

Lugar da Aldeia <strong>do</strong> Monte sejam rentabiliza<strong>do</strong>s para habitação<br />

social. A minha ideia é que ali se construíssem algumas vivendas,<br />

a custos controla<strong>do</strong>s, para que pudéssemos fixar mais<br />

população na freguesia de Mouquim. Eu sei que a vida está difícil<br />

e essa seria uma medida muito importante.<br />

PF – Disse ainda agora que nãos e vai recandidatar.<br />

Essa é uma decisão definitiva?<br />

AF – É uma decisão definitiva. Eu já dei o meu contributo à<br />

freguesia durante muitos anos. É tempo de alguém me substituir.<br />

Já temos a equipa formada, e é uma boa equipa. Não há<br />

qualquer problema de sucessão.<br />

Tive muitas pessoas que tentaram que eu voltasse atrás<br />

com esta minha decisão, e eu agradeço, porque enten<strong>do</strong> esse<br />

apelo como um reconhecimento daquilo que fiz pela freguesia,<br />

mas é tempo de sair. Ser presidente da Junta é complica<strong>do</strong>. Se<br />

eu estiver em casa a almoçar, e me aparecer alguém por causa<br />

dum papel, ou qualquer outra coisa, o garfo fica imediatamente<br />

pousa<strong>do</strong> no prato. Eu vou atender a pessoa, não a faço esperar.<br />

É a minha obrigação. Faço isto por gosto, como diz o povo<br />

“quem corre opor gosto não cansa”, mas enten<strong>do</strong> que já são<br />

anos suficientes e que está na hora de sair.<br />

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES


30<br />

OPINIÃO<br />

ABRIL, SCOLARI E S. NUNO<br />

Hoje é Dia da Liberdade!<br />

Já ouvi o Hino Nacional, toca<strong>do</strong><br />

magistralmente pela Banda<br />

de Música nos Jardins da<br />

Câmara, ouvi os discursos<br />

sobre a crise e o apelo ao patriotismo<br />

<strong>do</strong>s nossos deputa<strong>do</strong>s,<br />

<strong>do</strong> nosso Primeiro e <strong>do</strong><br />

Presidente da República<br />

e…vai um silêncio de feria<strong>do</strong><br />

na nossa Cidade…<br />

Já que se faz silêncio, vou<br />

falar de S. Nuno Álvares<br />

Pereira, que não morava nas<br />

Caldinhas, nem foi escuteiro,<br />

nem sequer viveu em clausura.<br />

Agora, a História que se<br />

ensina não fala das pessoas<br />

Cantinho<br />

<strong>do</strong><br />

Emprego<br />

nem de heróis. Fala da economia,<br />

das circunstâncias,<br />

das condicionantes, das<br />

Crises, das classes sociais<br />

em conflito, da cultura <strong>do</strong><br />

tempo, mas não <strong>do</strong>s actores<br />

em presença. Ou pelo menos,<br />

não da vida <strong>do</strong>s agentes<br />

de mudança. Penso que nos<br />

fazem falta essas biografias.<br />

Perceber como é que outros<br />

homens e mulheres, que no<br />

fim são da mesma massa que<br />

nós, conseguiram superar<br />

essas circunstâncias <strong>do</strong> seu<br />

tempo, conseguiram superarse<br />

a si próprios em serviço de<br />

uns ideais que a nós nos<br />

Ainda no âmbito da iniciativa “Emprego 2009”, é importante<br />

salientar um conjunto de medidas disponíveis para<br />

apoio à contratação de desemprega<strong>do</strong>s.<br />

Estes apoios destinam-se a empresa que contratem<br />

pessoas desempregadas há mais de nove meses e para<br />

além de um apoio financeiro, contemplam também a<br />

isenção de pagamentos à Segurança Social.<br />

Assim, as empresas recebem 2 000 euros de apoio pela<br />

contratação desses trabalha<strong>do</strong>res e por trabalha<strong>do</strong>r,<br />

acresci<strong>do</strong>s de <strong>do</strong>is anos de isenção de contribuições para a<br />

Segurança Social ou, em alternativa, três anos completos<br />

de isenção. Estes incentivos aplicam-se para novos contratos<br />

sem termo, a tempo completo ou a tempo parcial.<br />

As empresas que se integrarem nestas medidas ficam<br />

com a obrigatoriedade de manter os postos de trabalho<br />

abrangi<strong>do</strong>s por três anos, sen<strong>do</strong> o apoio também condiciona<strong>do</strong><br />

à manutenção <strong>do</strong> nível de emprego.<br />

Em matéria de ofertas de emprego para esta semana, seleccionámos<br />

as seguintes:<br />

Oferta nº 587624957 que recruta um emprega<strong>do</strong> de balcão,<br />

com experiência no ramo da restauração.<br />

Oferta nº 587624744 que deseja recrutar uma costureira,<br />

para trabalho em série, para trabalhar com teci<strong>do</strong>s finos e<br />

malhas.<br />

Oferta nº 587624262 que procura um caixeiro, para o exercício<br />

de funções de atendimento e venda ao público.<br />

A oferta nº 587624253 procura um director comercial,<br />

com experiência mínima de seis anos em funções similares<br />

(direcção comercial), com conhecimentos na área alimentar.<br />

A oferta nº 587624250 selecciona um escriturário, com<br />

experiência profissional em técnicas administrativas (facturação,<br />

guias, expediente de escritório, atendimento telefónico<br />

e notas de encomenda).<br />

Oferta nº 587624059 selecciona um técnico de vendas,<br />

com experiência comprovada na área comercial de produtos<br />

alimentares.<br />

A oferta nº 587623152 procura um opera<strong>do</strong>r de<br />

máquinas de moldar materiais plásticos, para trabalhar em<br />

máquina de fazer sacos plásticos.<br />

A oferta nº 587623693 procura um emprega<strong>do</strong> de mesa,<br />

para tarefas de cafetaria e restaurantes.<br />

A oferta nº 587623618 selecciona um serralheiro de ferramentas,<br />

moldes, cunhos e cortantes para indústria de injecção<br />

de plástico, com conhecimentos de CNC.<br />

A oferta nº 587623253 procura um técnico de climatização<br />

e refrigeração, com conhecimentos e experiência<br />

profissional.<br />

Como sempre, já sabe: para se candidatar a estas e outras<br />

ofertas, basta dirigir-se ao Centro de Emprego de Vila<br />

Nova de Famalicão.<br />

podem parecer estranhos.<br />

Que heróis temos? Que<br />

modelos pomos como referência?<br />

O futebol levanta, de<br />

vez em quan<strong>do</strong>, a nossa autoestima,<br />

mas foi preciso vir o<br />

Scolari ensinar-nos cantar o<br />

Hino e a pôr a Bandeira<br />

Nacional nas janelas para<br />

tirar a vergonha <strong>do</strong>s símbolos<br />

da Pátria.<br />

A minha professora primária,<br />

a D. Alexandrina, contava-nos<br />

as histórias <strong>do</strong>s heróis<br />

da nossa História (passe<br />

o pleonasmo). Por exemplo:<br />

de como o D. Nuno era Condestável<br />

de D. João I, o que<br />

significa que era como que o<br />

Comandante em Chefe das<br />

Forças Armadas <strong>do</strong> Reino.<br />

Pelos vistos era um bom<br />

profissional <strong>do</strong> exército e um<br />

bom estratega. A Crise de<br />

1383-85 não foi nenhuma<br />

“pêra-<strong>do</strong>ce”: corríamos o<br />

sério risco de estarmos hoje a<br />

falar castelhano. Dizia a D.<br />

Alexandrina que na Batalha<br />

de Aljubarrota a proporção<br />

era de 5 castelhanos a cavalo<br />

contra 1 português a pé, mas<br />

o D. Nuno Álvares Pereira<br />

aplicou a Táctica <strong>do</strong> Quadra<strong>do</strong><br />

que tinha aprendi<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>s ingleses – o que significa<br />

que estava actualiza<strong>do</strong> na<br />

sua profissão – e venceu essa<br />

batalha e ainda a de<br />

Trancoso, Atoleiros e Valverde.<br />

As batalhas, agora, soamnos<br />

a jogos de computa<strong>do</strong>r e<br />

Playstation. Só trememos<br />

quan<strong>do</strong> há um ataque da Al<br />

Quaeda ou é preciso enviar<br />

ACIF COM GABINETE DE INSERÇÃO<br />

PROFISSIONAL<br />

AACIF contará a partir <strong>do</strong> dia 04 de Maio com um<br />

Gabinete de Inserção Profissional.<br />

O GIP tem como objectivo apoiar jovens e adultos<br />

desemprega<strong>do</strong>s na definição ou desenvolvimento <strong>do</strong><br />

seu percurso de inserção ou reinserção no merca<strong>do</strong> de<br />

trabalho, em estreita articulação com o Centro de<br />

Emprego.<br />

O GIP irá prestar informação profissional a jovens e<br />

adultos desemprega<strong>do</strong>s, apoiar na procura de emprego,<br />

proceder ao seu acompanhamento personaliza<strong>do</strong>,<br />

bem como captar ofertas de entidades emprega<strong>do</strong>ras.<br />

O GIP funcionará na Rua Cupertino de Miranda, nº<br />

39.<br />

ACIF E CENTRO DE EMPREGO<br />

ORGANIZAM SEMINÁRIO<br />

“Novas medidas de apoio aos empresários e ao<br />

Emprego”<br />

Dia 12 de Maio<br />

17:00 Horas – Fundação Cupertino Miranda<br />

A ACIF e o Centro de Emprego de Vila Nova de<br />

Famalicão irão organizar uma palestra sobre:” Novas<br />

Medidas de Apoio ao Empresário e ao Emprego” no dia<br />

12 de Maio pelas 17horas n Fundação Cupertino de<br />

Miranda.<br />

A entrada é livre e gratuita mas carece de confirmação<br />

para os seguintes contactos:<br />

Telf: 252315409<br />

Fax:252315478<br />

e.mail: geral@acif.pt<br />

CENTRO DE FORMAÇÃO DA ACIF<br />

PARTICIPOU NA II MOSTRA<br />

PEDAGÓGICA<br />

Foi com grande entusiasmo que os forman<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s<br />

cursos EFA de: Manicura/Pedicura, Cabeleireiros e<br />

Técnico de Qualidade e Controlo Alimentar e o Curso<br />

CEF de Arte Floral, participaram na II Mostra<br />

Pedagógica, com demonstrações ao vivo de serviços<br />

técnicos. O stand da ACIF foi um <strong>do</strong>s mais visita<strong>do</strong>s,<br />

sen<strong>do</strong> um grande sucesso!<br />

solda<strong>do</strong>s para o Iraque. Tive<br />

duas alunas que foram para a<br />

tropa, mas a guerra é uma<br />

ideia longínqua para o comum<br />

<strong>do</strong>s mortais – graças a<br />

Deus – e a profissão militar<br />

parece qualquer coisa de inútil.<br />

Como extravagante a ideia<br />

de que um militar possa ser<br />

santo. É por isso que D. Nuno<br />

Álvares Pereira é um santo<br />

pouco orto<strong>do</strong>xo. Um homem<br />

que trabalhou na guerra, que<br />

matou gente, pode ser santo?<br />

Pode. Nós é que fomos invadi<strong>do</strong>s,<br />

ele estava a defender o<br />

seu País, proibiu os saques e<br />

chegou mesmo a auxiliar as<br />

vítimas <strong>do</strong>s inimigos. E mais,<br />

fez o seu trabalho com senti<strong>do</strong><br />

profissional e com honra.<br />

En-canta-me o pormenor da<br />

cantarinha da capela de S.<br />

Jorge que ele man<strong>do</strong>u lá pôr<br />

para matar a sede aos transeuntes,<br />

recorda<strong>do</strong> da que tinham<br />

passa<strong>do</strong> naquele 14 de<br />

Agosto de 1385. Coisas<br />

grandes e coisas pequenas…<br />

Também gosto daquele<br />

episódio de Valverde, em que<br />

andavam à procura dele para<br />

iniciar a batalha e o foram encontrar<br />

atrás de uma rocha a<br />

rezar. Não se consegue trabalhar<br />

bem nem combater<br />

sem a ajuda de Deus, mas<br />

com Ele, até a espada trabalha<br />

melhor. Faz-nos falta este<br />

santo guerreiro num país de<br />

bran<strong>do</strong>s costumes que<br />

parece que tem me<strong>do</strong> de<br />

ousar lutar.<br />

E a parte em que D. Nuno<br />

casou, teve três filhos, <strong>do</strong>s<br />

quais <strong>do</strong>is morreram e uma<br />

filha casou com D. Afonso,<br />

filho bastar<strong>do</strong> de D. João I,<br />

que viriam a dar origem à<br />

Casa de Bragança? E o facto<br />

de ser Conde de Barcelos,<br />

Conde Ourém e de Arraiolos,<br />

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de ser <strong>do</strong>no de <strong>do</strong>is terços <strong>do</strong><br />

território português? Um homem<br />

viúvo, rico e de sucesso<br />

pode ser santo? Parece que<br />

sim. “Não se valeu <strong>do</strong>s títulos<br />

de nobreza, prestígio e riqueza<br />

para viver num clima<br />

de luxos e grandezas”. (cf.<br />

Nota da Conferencia Episcopal)<br />

Já viúvo, já depois da conquista<br />

de Ceuta em que também<br />

participou com 55 anos,<br />

já depois da morte da filha, retirou-se<br />

para o Convento <strong>do</strong><br />

Carmo, como irmão <strong>do</strong>nato<br />

para ir atender os pobres<br />

como porteiro. Diz-se que<br />

teve aí origem a “sopa <strong>do</strong>s pobres”.<br />

Diz-se também que D.<br />

Duarte, filho de D. João I, o<br />

convenceu a que não andasse<br />

mendigar esmolas para o<br />

convento como era seu desejo.<br />

Frei Nuno foi santo no convento?<br />

Também parece que<br />

sim. O que é certo é que a sua<br />

fama de santidade já era<br />

enorme à sua morte (que se<br />

deu a 1 de Abril de 1431, num<br />

dia de Páscoa) e que o<br />

próprio D. Duarte, que o conhecia<br />

desde Infante, pediu o<br />

início e lutou pelo seu processo<br />

de canonização apresentan<strong>do</strong><br />

uma oração e um panegírico<br />

redigi<strong>do</strong>s pelo Infante<br />

D. Pedro e uma grande lista<br />

de milagres atribuí<strong>do</strong>s à sua<br />

intercessão. No entanto, até o<br />

milagre da canonização é<br />

uma coisa pequena e normal:<br />

curou um olho queima<strong>do</strong> com<br />

óleo de fritar. Talvez porque<br />

as lutas diárias com os tachos<br />

e as frigideiras sejam as que<br />

realmente importam à hora de<br />

servir e amar, no concreto,<br />

uma família que está à espera<br />

<strong>do</strong> almoço.


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