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Está confirmado! Armindo é candidato - O Povo Famalicense

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De 7 a 13 de Julho de 2009<br />

Câmara apresenta obra, amanhã, quarta-feira, no âmbito das comemorações do Dia da Cidade<br />

Histórica da Rua Direita em livro<br />

A Câmara Municipal de<br />

Vila Nova de Famalicão acaba<br />

de lançar a obra “A Rua<br />

Direita – Achegas para a Hitória<br />

de Famalicão”. O livro da<br />

autoria de Álvaro Vasconcelos<br />

será apresentado esta<br />

quarta-feira, dia 7 de Julho,<br />

pelas 21h30, precisamente<br />

na Rua Direita, inserindo-se<br />

nas comemorações do Dia da<br />

Cidade.<br />

A Rua Direita <strong>é</strong> um dos arruamentos<br />

mais antigos e típicos<br />

da cidade de Vila Nova de<br />

Famalicão. No s<strong>é</strong>culo dezanove<br />

foi o centro político e social<br />

da então vila. Foi aí, na<br />

actual Casa da Cultura, que<br />

funcionou a primeira Câmara<br />

Municipal, do novel concelho<br />

fundado em 1835. De acordo<br />

com o presidente da Câmara<br />

Municipal, <strong>Armindo</strong> Costa,<br />

que assina o prefácio da obra,<br />

“o tempo e os homens mudaram<br />

a fisionomia da Rua<br />

Direita, por<strong>é</strong>m, mant<strong>é</strong>m o brio<br />

e a dignidade de outrora”.<br />

“Hoje, <strong>é</strong> uma via pedonal, que<br />

preserva as características<br />

de outros tempos, respeitando<br />

a vontade colectiva dos<br />

seus moradores e tamb<strong>é</strong>m da<br />

Câmara Municipal, que tem<br />

ANTÓNIO FREITAS<br />

em vigor um regulamento de<br />

salvaguarda e valorização do<br />

seu núcleo urbano mais antigo”,<br />

acrescenta o autarca.<br />

Da autoria de Álvaro Vasconcelos,<br />

a obra <strong>é</strong> impulsionada<br />

pela leitura de um trabalho<br />

in<strong>é</strong>dito de Vasco de<br />

Carvalho, guardado no espólio<br />

por ele legado à Câmara<br />

Municipal. Neste trabalho, o<br />

investigador famalicense re-<br />

colheu elementos relativos ao<br />

velho caminho do Porto para<br />

Braga, no troço que se estendia<br />

desde o Alto da Vitória at<strong>é</strong><br />

ao lugar de Trovisqueira. Uma<br />

pequena parte deste percurso<br />

era a própria Rua Direita<br />

que, com mais meia-dúzia de<br />

casas, constituía o povoado<br />

de Vila Nova quando, em<br />

1835, foi criado o concelho.<br />

Isto significa que a actual<br />

cidade teve o seu berço rigorosamente<br />

naquela rua.<br />

A inicial intenção de burilar<br />

o trabalho de Vasco de Carvalho<br />

de forma a torná-lo publicável<br />

foi dando lugar a um<br />

projecto mais vasto, em que o<br />

manuscrito em causa acabou<br />

por ser uma fonte de informações<br />

entre outras.<br />

Neste sentido, o principal<br />

objectivo desta obra passa,<br />

antes de mais, por lembrar o<br />

valor que aquele lugar tem<br />

para a história da cidade; e<br />

guardar, para memória futura,<br />

algo que um dia poderá ter interesse<br />

para quem queira debruçar-se<br />

sobre o passado da<br />

antiga vila, contribuindo para<br />

que não se perca a consciência<br />

desse passado e com ela<br />

a identidade dos seus actuais<br />

habitantes de raiz e dos forasteiros<br />

que aqui se fixaram e a<br />

consideraram como sua, num<br />

mútuo processo de adopção.<br />

Não se trata de uma obra<br />

de investigação histórica, no<br />

sentido formal e cientificamente<br />

rigoroso. É, sim, um livro<br />

que se quis de leitura fácil,<br />

onde se mesclam as referências,<br />

retratos e descrições de<br />

ambientes que marcaram um<br />

s<strong>é</strong>culo da vida de Famalicão,<br />

entremeados com pequenos<br />

contos ou crónicas abordando<br />

episódios vividos por figuras<br />

reais já diluídas na memória<br />

colectiva mas ainda<br />

marcantes nas recordações<br />

de velhos cidadãos que as<br />

conheceram.<br />

O AUTOR<br />

Nascido em 1939, Álvaro<br />

Vasconcelos licenciou-se em<br />

História na Faculdade Letras<br />

da Universidade de Coimbra.<br />

Viveu com intensidade a crise<br />

acad<strong>é</strong>mica de 1962, sendo,<br />

inesperadamente, incorporado<br />

em Agosto de 1962 no<br />

Curso de Oficiais Milicianos,<br />

em Mafra, seguindo-se a mobilização<br />

para a guerra colonial<br />

(Angola, 1963-1965).<br />

Regressado à vida civil, fixouse<br />

em Famalicão, onde iniciou<br />

a carreira docente no ensino<br />

secundário particular em<br />

1966, no Externato de Camilo<br />

Castelo Branco. Ingressou no<br />

ensino oficial em 1972 e aposentou-se<br />

em 2002, tendo<br />

exercido, naquele lapso de<br />

tempo, todos os cargos da<br />

docência, desde director de<br />

23<br />

turma a presidente de Conselho<br />

Directivo e orientador<br />

de estágio. Entretanto foi requisitado)<br />

para leccionar a disciplina<br />

de Teoria Dial<strong>é</strong>ctica da<br />

História na Escola do Magist<strong>é</strong>rio<br />

Primário de Braga (197<br />

5-76), escreveu um manual<br />

para estudo desta disciplina,<br />

bem como, depois, a de “Comunicação<br />

e Relações Públicas”<br />

no ano - em que foi introduzida<br />

- no currículo do ensino<br />

secundário (1978). Destaado<br />

para o Projecto Minerva,<br />

Pólo da Universidade do<br />

Minho (1989-1993), orientou<br />

diversas acções de formação<br />

de professores no âmbito das<br />

novas tecnologias. Concebeu<br />

e dirigiu várias exposições<br />

com impacto local, sobre “A<br />

Romanização”, “Os Descobrimentos<br />

Marítimos”, “A Revolução<br />

Francesa”, “Centenário<br />

de Camilo Camilo Branco”<br />

e “Marcos do S<strong>é</strong>culo XX”.<br />

Organizou numerosas colecções<br />

de textos historiográficos<br />

para os seus alunos de<br />

História e redigiu diversos<br />

manuais de utilização de software<br />

para fins didácticos.

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