378 - maio 2010 - Diocese de Guarapuava

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ACONTECE / COMENTÁRIOS DO EVANGELHO www.diopuava.org.br MAIO 201016 A igreja na DIOCESE Festa da Padroeira Resultado financeiro da Festa de padroeira Nossa Senhora de Belém realizada no mês de fevereiro em Guarapuava. A paróquia e santuário Nossa Senhora Aparecida, convida a comunidade para rezar as 1.000 Ave Maria, em honra a Nossa Senhora, no dia 3 de maio, às 13h30, primeiro domingo do mês, dedicado ao Imaculado Coração de Maria. O convite é estendido a todos que se sentirem tocados e desejosos em realizar este ato de devoção à Mãe de Jesus. Mais informações através do telefone (42) 3621 1991. O Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida, está localizado no Bairro Bonsucesso, em Guarapuava. de Guarapuava Mil Ave Maria Novidade na internet Acesse o novo portal de noticias na internet: www.guarapuavatube.com.br, elaborado por professores universitários, estudantes, empresários cristãos, profissionais liberais, integrantes da Escola Diocesana de Fé e Política, membros de entidades civis organizadas e simpatizantes em geral. É um espaço destinado a mídia independente. O portal é coordenado pelo professor universitário Cláudio César Andrade. 3 de junho de 2010 SOLENIDADE DO SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO (Gn 14, 18-20 1Cor 11,23-26 Lc 9,11b-17) “DAI-LHES VÓS MESMOS DE COMER” A liturgia que hoje celebramos nos coloca mais perto da eucaristia, do gesto de entrega e doação que Cristo fez em nosso favor. Encontramos na reflexão e vivência eucarística soluções cristãs mais adequadas para tantas realidades que nos cercam. Eucaristia é fonte e ápice de toda vida da Igreja. Eucaristia é alimento espiritual e alimento de boas condições de comunhão entre irmãos. No pão e vinho transformados em corpo e sangue de Cristo encontramos também a realização do plano de Deus que envia seu Filho amado para nos ensinar e nos levar a uma vida plena. Assim, alimentados com Cristo eucarístico e oferecendo nossa labuta diária em favor da vida e da liberdade de filhos de Deus, em cada celebração trazemos o fruto de nosso trabalho e oferecemos a Deus em agradecimento. Na primeira leitura Melquisedec “trouxe pão e vinho” e pronunciou a benção na qual engrandece o Deus Altíssimo que criou o céu e a terra e deu a vitória sobre os inimigos. Em sinal de agradecimento Abrão deu o dízimo de tudo. Gesto de alegria e retribuição das dádivas alcançadas com a graça de Deus. Uma grande vitória de libertação e encontro da verdadeira benção. Na segunda leitura a narrativa da ceia do Senhor apresentada por Paulo à comunidade dos Coríntios é transmissão do ensinamento dos apóstolos e nos dá bases para bem celebrar a eucaristia. No contexto da leitura Paulo está chamando a atenção de alguns da comunidade que fazem a sua própria ceia (1Cor 11,21) e não a memória do Senhor (1Cor 11,24). A ceia deve ser alimento do espírito, Jesus presente na vida daqueles que acreditam no que ensinou e por isso deverá ser celebrada até a sua vinda. O Evangelho retrata um povo faminto de palavras, de ensinamentos e a fonte que é Jesus. Muitos buscam suas palavras e sinais como alimento diante de uma sociedade que necessitava de muitas curas e do afeto de Deus que é amor. Jesus não despede as multidões que o buscam, mas as acolhe (Lc 9,11b), sinal de compromisso e aliança, pastor de seu rebanho instrutor de Deus para aqueles que pro curam um caminho, um porto seguro. O gesto da partilha iniciado com a preocupação sobre o alimento coloca os discípulos numa situação de serviço e doação, mesmo que ao primeiro olhar fossem incapazes. Jesus os desafia e lhes confia uma missão: “dai-lhes vós mesmos de comer”. Um alimento da partilha e da organização. Alimento que sacia todo povo e resta ainda muito a ser colocado a disposição. A partilha provocada por Jesus exerce a função missionária e testemunhal dos discípulos, exige deles o primeiro desprendimento, o primeiro passo a ser dado, partilhar do que é seu para que se torne comunitário. A missão dos discípulos de Jesus que esse Evangelho apresenta nos coloca na dimensão eucarística da festa que celebramos, busca por Jesus, preocupação com os outros que não têm o que comer, a partilha do que temos, organização daqueles que buscam a Jesus de forma que a seu modo todos sejam saciados e a coleta de toda partilha para que mais pessoas possam ser saciadas com aquilo que restou dentro dos corações. Assim, renovamos nossa reflexão alimentada no Congresso Eucarístico Nacional que nos trouxe o tema: Eucaristia, Pão da Unidade dos Discípulos Missionários e o lema: Fica Conosco, Senhor! (cf Lc 24,29). Que cresça em nossa comunidade a união gerada pela eucaristia sacramental que é vida de unidade e escola de formação dos Discípulos Missionários para que o Cristo sempre esteja conosco. Diáconos: Adriano Toczek, Ângelo Altair de Oliveira, Jean Patrik Soares e Itamar Abreu Turco. Gn 14, 18-20 1Cor 11,23-26 Lc 9,11b-17
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO www.diopuava.org.br 06 06 de junho de 2010 10º DOMINGO DO TEMPO COMUM (1Rs 17,17-24; Gl 1,1-11; Lc 7,11-17) “VIDA, SINAL DA PRESENÇA DE DEUS” Neste domingo em que, chamados por Deus, nos reunimos em torno de sua Palavra e de sua Mesa, somos convidados a refletir sobre a vida e a morte e sua relação com Deus. Pois bem, nós seres humanos sempre buscamos culpar alguém pelas coisas que nos acontecem. Às vezes culpamos nossos pais, a sociedade, a comunidade, nós mesmos e não raramente culpamos Deus por meio de frases como estas: “eu sou pobre porque Deus me quer assim”; ou, “veja, é Deus que está castigando o fulano pelo que ele fez”; ou ainda “não chore, essa criança morreu porque essa era a vontade de Deus!”. É fácil culpar Deus pelas nossas tragédias, pois assim aliviamos nossa consciência, pelo menos por um momento, do fardo das responsabilidades. No entanto, as leituras deste domingo nos revelam Deus preocupado com a vida de seu povo, um Deus amoroso e que vem ao encontro das pessoas na hora mais difícil. Deus sempre é o Senhor da vida, nunca da morte! Tanto na primeira leitura quanto no Evangelho encontramos casos semelhantes, uma mulher viúva que vê morrer seu único filho, sua única esperança. Na primeira proclamação encontramos Elias, o profeta que está hospedado na casa de uma viúva, em um tempo de grande fome sobre a terra. Essa viúva vê morrer seu único filho e atribui á presença do profeta, á Deus o castigo que é essa morte. No entanto, a ação de Deus através de Elias traz o filho da viúva de volta á vida, provando que Deus não castiga, mas é o Deus da vida e da Esperança. A ação amorosa de Deus em favor dos homens é melhor expressada na atitude de Jesus. O Evangelho nos relata que em Naim Jesus ia entrando com os que o seguiam quando encontra com um cortejo. Interessante notar que Jesus não tinha proximidade nenhuma com os parentes do morto, o jovem, filho único de sua mãe viúva. Ninguém pede a Jesus que intervenha, mas Ele toma a iniciativa, comovido, e chama o rapaz á vida. Jesus sofre as dores da mãe que leva seu filho morto ao cemitério. Ele toma a iniciativa e vem ao encontro, restituindo a vida do moço e o devolvendo à sua mãe. De fato, se nós olharmos para a Bíblia desde o seu início, Deus sempre vem ao encontro do seu povo dando-lhe vida. Foi Deus quem deu vida ao homem e à mulher. Portanto, não tem sentido nenhum culpar a Deus pelas nossas desgraças, pelas catástrofes, pelas doenças e acidentes. Deus é inocente! A Palavra de Deus, os mandamentos, os ensinamentos de Jesus sempre nos chamam à vida e nos conduzem para um caminho de dignidade e esperança. Mesmo da morte, mesmo das cinzas, Deus é capaz de tirar vida, mostrando o seu rosto de Pai amoroso. Quando Jesus trouxe à vida o jovem que estava morto, o povo não teve dúvidas que era “Deus visitando o seu povo” (cf. Lc 7,16). Uma das formas para sabermos se estamos vivendo segundo o que Deus quer de nós é percebermos se nossas ações estão gerando vida ou morte para nós e nossos irmãos. Se estão gerando vida, Deus está entre nós, se morte, é sinal de que precisamos nos converter. Podemos, a partir deste Evangelho, perceber em nossa comunidade e sociedade: quais são os sinais de vida que demonstram o agir de Deus em nossa comunidade? Quais os sinais de morte que nos chamam a escutar mais a vontade do Pai e convertermos o nosso coração e as nossas ações? Que Jesus, Deus que veio nos trazer vida em abundancia, converta nosso coração a sempre lutarmos pela vida, principalmente dos marginalizados, dos sem voz nem vez. Diáconos: Adriano Toczek, Ângelo Altair de Oliveira, Jean Patrik Soares e Itamar Abreu Turco. MAIO 2010 Jean Patrik Soares e Itamar Abreu Turco. 17 1Rs 17,17-24; Gl 1,1-11; Lc 7,11-17 13 de junho de 2010 (1ª Leitura - 2Sm 12,7-10.13. Salmo - Sl 31,1-2.5.7.11. 2ª Leitura - Gl 2,16.19-21. Evangelho - Lc 7,36-8,3.) Caro leitor, a liturgia deste domingo nos recorda que o amor de Deus precede o amor humano, Deus ama e por isso perdoa. Pode-se perceber a partir da primeira leitura que a palavra profética desveste orgulho que está no poder que mata e explora o povo. Davi reconhece seu pecado, Deus que é proposta de salvação e perdoa os que se arrependem, por maior que tenha sido o seu pecado, pois, “O Senhor perdoou o teu pecado, de modo que não morrerás!” (v.13). A segunda leitura da Carta aos gálatas Paulo apresenta como tema central que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo. Segundo a experiência do Apóstolo Jesus nos amou e se entregou por nós, assim a iniciativa de perdoar e salvar vem de Deus, a pessoas devem responder a este amor fazendo dele o centro da sua vida e ação, de tal modo que: “Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim” (v.20). No Evangelho pode-se perceber que o evangelista Lucas com persistência apresenta Jesus sentado a mesa, ou seja, Jesus gostava de estar junto com as pessoas em banquetes encontrando-se na casa de muitos, aceitando o convite de ricos e pobres. No episódio de hoje o encontramos na casa de um fariseu, ou seja, num ambiente de pessoas moralmente elevadas, que gostavam de discutir sobre temas voltados para a religião. A personagem que interrompe a refeição de Jesus com os judeus não diz uma palavra apenas traz um frasco com perfume e com suas lagrimas começou a banhar os pés de Jesus, tal comportamento aparentemente seria pela sua conversão, a manifestação do arrependimento e gratidão diante do mestre, por parte do Senhor encontramos o amor, o perdão, uma vida nova. O homem que acolhe Jesus em sua casa, é alguém que não consegue dar passos além de seus pensamentos, para ele é presente a idéia de que os homens devem viver separados onde de um lado ficam os justos e de outro os pecadores. É um homem da época de Jesus que conhecia as leis judaicas, mas pouco entendia a respeito de Deus. Simão pecou não pelo fato de ter esquecido as principais regras de acolhida quando Jesus entrou em sua casa, mas sim pelo fato de não acolher a pessoa e a proposta de Jesus em seu coração, enquanto revelação da misericórdia de Deus para com os excluídos e marginalizados. DEUS PERDOA PORQUE AMA O liturgia deste décimo primeiro domingo do tempo comum nos convida a compreender que quem não sente necessidade de ser perdoado, não é perdoado e se torna um exemplo de ingratidão e fechamento ao amor de Deus, pois o que é impossível aos olhos humanos é possível por causa do amor gratuito de Deus. A abertura ao amor de Deus nos leva a partilha, assim como as mulheres que o evangelista Lucas apresenta no Evangelho de hoje, sendo assim estaremos semeando sementes do Reino de Deus, reino que tem como base o amor e a misericórdia. Diáconos: Adriano Toczek, Ângelo Altair de Oliveira, 1ª Leitura - 2Sm 12,7-10.13 Salmo - Sl 31,1-2.5.7.11 2ª Leitura - Gl 2,16.19-21 Evangelho - Lc 7,36-8,3 A igreja na DIOCESE de Guarapuava
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