15.04.2013 Views

378 - maio 2010 - Diocese de Guarapuava

378 - maio 2010 - Diocese de Guarapuava

378 - maio 2010 - Diocese de Guarapuava

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

AMBIENTAÇÃO:<br />

ACOLHIDA/ORAÇÃO INICIAL:<br />

DINÂMICA INICIAL:<br />

ACOLHIDA DA PALAVRA:<br />

LEITURA:<br />

REFLEXÃO:<br />

MAIO<br />

<strong>2010</strong> 24<br />

A igreja na<br />

DIOCESE<br />

<strong>de</strong> <strong>Guarapuava</strong><br />

E n c o n t r o P a r a G r u p o s d e J o v e n s<br />

TEMA: MARIA, MODELO DE PERSEVERANÇA, CAMINHA CONOSCO<br />

Preparar ambiente acolhedor, com uma imagem <strong>de</strong> Nossa Senhora, velas, e dois<br />

cartazes, um com imagens <strong>de</strong> pessoas famintas, guerras, violência e outro com<br />

imagens <strong>de</strong> pessoas felizes, <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong>, cenas que mostrem a <strong>de</strong>fesa da vida.<br />

O encontro será mais meditativo, orante. Para criar clima <strong>de</strong> oração e acolher os<br />

participantes po<strong>de</strong>-se colocar música instrumental <strong>de</strong> fundo e/ou entoar um<br />

mantra, ou refrão meditativo como “Nossa Senhora, me dê a mão, cuida do meu<br />

coração, da minha vida, do meu <strong>de</strong>stino, do meu caminho, cuida <strong>de</strong> mim!” Após<br />

todos estarem em clima <strong>de</strong> oração, reza-se a “Ave Maria” e encerra-se com o<br />

mesmo refrão (Nossa Senhora, me dê a mão...)<br />

Algum participante segura o cartaz com sinais <strong>de</strong> morte, e o coor<strong>de</strong>nador do<br />

encontro pergunta: “O que mostram essas imagens? Que sinais são esses? Será que<br />

é isso que Deus preparou pra nós? O que leva as pessoas a assumirem posturas<br />

assim? ( todos partilham o que pensam sobre o que foi apresentado)<br />

Outro participante segura o outro cartaz, com as figuras <strong>de</strong> vida, e o<br />

coor<strong>de</strong>nador pergunta: “Que mensagem essas imagens nos mostram? Será que<br />

po<strong>de</strong>mos ter esperança <strong>de</strong> transformar o mundo? O que será que Deus quer <strong>de</strong><br />

nós? Será que po<strong>de</strong>mos viver como Jesus Cristo nos propõe no mundo <strong>de</strong> hoje?”<br />

(Todos partilham, da mesma forma que nas imagens anteriores)<br />

Após a partilha, lê-se o texto bíblico sugerido abaixo:<br />

CANTO: “Senhor, a tua palavra, nos faz lembrar Maria, não só a meditava, mas<br />

sempre a cumpria” ou outro canto conhecido do grupo.<br />

Apocalipse 12, 1-18<br />

Quem são os personagens que aparecem no texto?<br />

O ano sacerdotal esta terminando no dia 19 <strong>de</strong> junho.<br />

É mais do que necessário que todos nós façamos um<br />

balanço e nos perguntemos: o que temos feito? A que<br />

serviu este ano <strong>de</strong>dicado ao Santo Cura d'Ars e, através<br />

<strong>de</strong>le, a ajudar todos os sacerdotes da Igreja a reassumir<br />

com alegria o próprio ministério? Po<strong>de</strong>mos correr o risco<br />

<strong>de</strong> escrever páginas e páginas, <strong>de</strong> gastar palavras e<br />

palavras e no fim nos encontrar com um punhado <strong>de</strong> areia<br />

ou <strong>de</strong> palha que o vento leva. Mas uma coisa é importante,<br />

não cabe a nós julgar os frutos e verificar se os Padres são<br />

mais santos ou não. A nós cabe a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

assumir a missão, <strong>de</strong> sentir-nos co-responsáveis pela<br />

vida <strong>de</strong> todos os nossos sacerdotes e seminaristas.<br />

O sacerdote não é um “ZÉ NINGUÉM”, abandonado a si<br />

mesmo, um solitário que vive <strong>de</strong>sligado da comunida<strong>de</strong> e<br />

que presta um serviço sagrado <strong>de</strong> vez em quando e <strong>de</strong>pois é<br />

marginalizado na vida. Ele é parte integrante da comunida<strong>de</strong>, ele<br />

é membro vivo <strong>de</strong> todas as famílias, ele é pessoa amada e<br />

querida pela missão que <strong>de</strong>sempenha. E todos nós, católicos,<br />

temos a certeza que sem o sacerdote a Igreja não po<strong>de</strong>ria<br />

existir, ela seria uma piedosa socieda<strong>de</strong> sem<br />

alma e sem vida. Não haveria a Igreja <strong>de</strong><br />

Jesus Cristo e nós seríamos todos órfãos e<br />

sem a presença real <strong>de</strong> Cristo na Eucaristia<br />

e sem o perdão dos nossos pecados. Uma<br />

comunida<strong>de</strong> cristã que não vela,<br />

não cuida amorosamente dos<br />

seus sacerdotes não compreen-<br />

Será que perseveramos como a mulher ou nos <strong>de</strong>ixamos guiar pelo dragão?<br />

Como Maria nos ensina a acolher a vida?<br />

Como po<strong>de</strong>mos agir para sermos parecidos com Maria?<br />

PISTAS PARA REFLEXÃO:<br />

O texto <strong>de</strong> Apocalipse parece difícil, mas na verda<strong>de</strong>, São João Evangelista, o<br />

autor, utiliza uma imagem simbólica. Maria é a mulher que estava grávida, e <strong>de</strong>la,<br />

nasce o menino Jesus. O dragão representa o mal, o egoísmo, o orgulho e tudo <strong>de</strong><br />

ruim que <strong>de</strong>strói o povo <strong>de</strong> Deus. Ele quer <strong>de</strong>struir o Filho da Mulher, porque sabe<br />

que Jesus é mais po<strong>de</strong>roso que ele. Jesus vence essa batalha, mas o dragão continua<br />

incomodando Maria e os outros filhos <strong>de</strong>la, que somos nós. Porém, Deus nunca<br />

abandona Maria nem seus outros filhos.<br />

Maria sempre foi vítima <strong>de</strong> perseguição. Quando disse “sim” a Gabriel e aceitou<br />

ser a mãe <strong>de</strong> Jesus, quase foi apedrejada porque estava grávida sem ser casada. Deus,<br />

porém, revelou seu plano <strong>de</strong> salvação a José, o noivo <strong>de</strong>la, e ele acolheu Maria como<br />

esposa.<br />

Ela acompanhou toda a vida <strong>de</strong> Jesus, e chorou sua morte injusta na cruz.<br />

Mais uma vez, Deus manifestou seu amor ressuscitando Jesus. E mais tar<strong>de</strong>, como<br />

mãe da Igreja, Maria foi perseguida, junto com os apóstolos, por anunciar Jesus<br />

Ressuscitado.<br />

Sua fé nos mostra que quem acredita em Deus e vive sua Palavra, nunca se<br />

<strong>de</strong>ixará levar pelo dragão. Uma fé perseverante como a <strong>de</strong> Maria nos faz querer e<br />

fazer um mundo melhor.<br />

Maria é mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> perseverança e caminha conosco, interce<strong>de</strong>ndo por nós,<br />

como fez em Caná (João 2, 1-13) e também se pondo a serviço, como fez com Isabel<br />

(Lucas 2, 39-56).<br />

E por isso, queremos ser como Maria.<br />

ORAÇÃO:<br />

Preces espontâneas. Po<strong>de</strong>- se pedir pelas mães, pelos jovens, pelas crianças, pela<br />

comunida<strong>de</strong>, etc. A cada pedido, canta-se ou reza-se “Ouvi o grito que sai do chão,<br />

da juventu<strong>de</strong> em oração”<br />

ORAÇÃO FINAL:<br />

<strong>de</strong>u o evangelho e nem a missão <strong>de</strong> Jesus.<br />

Os sacerdotes necessitam não <strong>de</strong> presentes, <strong>de</strong> coisas,<br />

ele necessita <strong>de</strong> afeto sincero, <strong>de</strong> apoio, <strong>de</strong> amor, <strong>de</strong><br />

estímulo para que esteja sempre atento à sua missão. O<br />

sacerdote não necessita <strong>de</strong> projeção humana e nem do<br />

apoio dos políticos, ele necessita <strong>de</strong> oração para que na<br />

sua vida saiba passar pelas dificulda<strong>de</strong>s humanas e<br />

espirituais sem cair nas tentações que o circundam dia e<br />

noite. Ele não necessita <strong>de</strong> amiza<strong>de</strong>s manipuladoras, mas<br />

<strong>de</strong> amiza<strong>de</strong> verda<strong>de</strong>ira que no momento o corrijam diante<br />

dos seus erros e advirtam pelos perigos que possa<br />

encontrar. O sacerdote não necessita <strong>de</strong> ser convidado<br />

para almoços e para festas, ele necessita ser convidado<br />

nas famílias para evangelizar, para visitar os doentes, para<br />

ser presença ao lado dos pobres e dos anciãos que vivem<br />

não raramente em profunda solidão.<br />

O sacerdote não <strong>de</strong>ve ser amigo só dos ricos e nem os<br />

ricos po<strong>de</strong>m exigir que o Padre seja só amigo <strong>de</strong>les, ele é o<br />

homem <strong>de</strong> Deus enviado a todos, especialmente aos<br />

pobres. Nesta terrível violenta tempesta<strong>de</strong> que se abate na<br />

Igreja por causa <strong>de</strong> alguns Padres que cometeram pecados<br />

<strong>de</strong> pedofilia, on<strong>de</strong> me parece que há uma tempesta<strong>de</strong><br />

contra a mesma Igreja, o sacerdote necessita que os fiéis<br />

estejam ao lado dos nossos Padres para animá-los a<br />

continuar o caminho e lembrar-se da bem-aventurança <strong>de</strong><br />

Jesus: “felizes sois vós quando sois perseguidos por causa<br />

do meu nome... Mt 5. Desta tempesta<strong>de</strong> a Igreja, tenho<br />

certeza, sairá mais bela, mais corajosa e mais fortalecida. E<br />

Rezemos (ou cantemos) o Cântico <strong>de</strong> Maria, o Magnificat:<br />

Sacerdotes que transmitem Deus<br />

na noite a estrela do Padre brilhará com mais luz. É no<br />

esterco que também nascem as flores mais belas. Ninguém<br />

conseguirá anular a importância, a beleza e o heroísmo<br />

corajoso <strong>de</strong> tantos sacerdotes. Não há na terra vocação<br />

mais bela que o sacerdócio. É a comunhão mais íntima que<br />

alguém possa alcançar com Jesus Cristo. Ser o continuador<br />

do amor <strong>de</strong> Cristo no meio da humanida<strong>de</strong>.<br />

O povo não se importa se o padre não sabe grego e<br />

aramaico, nem se não tem faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> filosofia ou história,<br />

não vai exigir do Padre que seja um bom político e nem um<br />

ótimo arquiteto, não fica preocupado se o Padre não<br />

conhece muito bem a gramática brasileira, não está<br />

interessado se o Padre estudou em Nova York ou Oxford, o<br />

povo quer que o Padre seja um homem <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong> oração,<br />

que on<strong>de</strong> passa <strong>de</strong>ixe a presença viva do Senhor.<br />

Em outras palavras, o povo quer Padres santos, os<br />

santos sabem entrar em diálogo com todas as culturas e<br />

com todos os povos. Quer Padres que levantem suas mãos<br />

para abençoar e abram sua boca para cantar as maravilhas do<br />

Senhor. Isto não dispensa que o Padre estu<strong>de</strong> mais, seja<br />

sempre atento à realida<strong>de</strong> em que vive, mas a sua principal<br />

preocupação é a santida<strong>de</strong>. O povo procura o Padre não para<br />

se aprofundar em história e filosofia e arte, mas para que lhe<br />

fale <strong>de</strong> Deus e lhe ensine os caminhos que levam para o céu. O<br />

mestre do Padre é um só, Jesus Cristo, caminho, verda<strong>de</strong> e<br />

vida. Precisamos <strong>de</strong> sacerdotes que nos transmitam Deus e<br />

todas as verda<strong>de</strong>s do evangelho e da Igreja.<br />

Frei Patrício Sciadini, ocd.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!