São Paulo no Caminho Certo - Rede Folha
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<strong>Folha</strong> da Vila Matilde 5<br />
Secretário Municipal da Coordenação das Subprefeituras<br />
ção, fóruns permanentes onde o prefeito<br />
possa ouvir a comunidade e prestar<br />
contas daquilo que está fazendo e<br />
colocar a transparência dos números<br />
para que a sociedade organizada civil<br />
saiba dos limites de gastos que as<br />
subprefeituras podem realizar e nós<br />
vamos melhorar o processo de participação<br />
não mitificado, não aparente, não<br />
à fraude. Um processo de participação<br />
que efetivamente não acontece até porque<br />
da uma sensação de que decidiu<br />
sobre a destinação do orçamento e depois<br />
a execução orçamentária não confirma.<br />
A população está cansada de ser<br />
enganada. Ela tem de saber exatamente<br />
quais são os limites e espectros, espaços<br />
de participação do gover<strong>no</strong> Serra.<br />
A participação será intensa e verdadeira.<br />
Nós não vamos jamais fraudar<br />
a informação correta ao público.<br />
F.V.M. A população da Zona<br />
Leste e de <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong> em geral sofre<br />
por causa do córrego Aricanduva.<br />
Há poucos meses antes do<br />
período crítico. O que a prefeitura<br />
está pensando em fazer para amenizar<br />
a questão das enchentes na<br />
região do Aricanduva?<br />
Feldman: Nós temos um problema<br />
sistêmico para o Aricanduva que vai<br />
desde a limpeza de todos os piscinões,<br />
a limpeza do córrego Aricanduva, manual<br />
e mecânica e a limpeza dos<br />
córregos que são afluentes. É um custo<br />
elevado. Os piscinões já estão sendo<br />
limpos na sua maioria, mas para fazer<br />
todo esse trabalho o custo será em tor<strong>no</strong><br />
de doze milhões. Nós estamos trabalhando<br />
junto à Secretaria do Planejamento<br />
para ver a possibilidade de<br />
destinação imediata para fazer esse trabalho<br />
absolutamente completo. Mas<br />
ainda não temos esse caixa para realizar.<br />
Mas os piscinões seguramente estarão<br />
completamente limpos até o início<br />
das próximas chuvas.<br />
F.V.M. Existem algumas obras<br />
importantíssimas paradas na Zona<br />
Leste, uma delas inclusive que<br />
pode desafogar o trânsito na cidade<br />
inteira, é o viaduto, a ligação da<br />
Jacu-Pêssego com a Ayrton Senna<br />
e o complemento da saída para o<br />
outro lado num projeto que pode<br />
chegar até a Anchieta e ao Porto de<br />
Santos. O que a administração Serra<br />
já pensou em fazer e se vai contar<br />
com o apoio do Gover<strong>no</strong> do Estado<br />
de <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>?<br />
Feldman: Para fazer a ligação com<br />
a Ayrton Senna, somente <strong>no</strong> lado de cá,<br />
sem se estender a ponte para atravessar,<br />
se gastaria hoje 75 milhões. Seria<br />
um grande avanço. Chegar na Ayrton<br />
Senna, liberar para o fluxo de trânsito<br />
que vem de lá, da pista <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong> Vale<br />
do Paraíba entrando aqui na Jacu-Pêssego<br />
e liberar o fluxo para quem vai<br />
sentido ao litoral <strong>no</strong>rte, sem atravessar.<br />
45 milhões estão na Caixa Econômica<br />
Federal e o resto o Serra está se articulando,<br />
com dinheiro próprio e com o<br />
Gover<strong>no</strong> do Estado. Para liberar esse<br />
dinheiro o Tribunal de Contas detectou<br />
uma série de irregularidades que já foi<br />
parado por conta das irregularidades da<br />
administração passada.<br />
F.V.M. Qual a auto<strong>no</strong>mia das<br />
subprefeituras agora para a realização<br />
de obras na região?<br />
Feldman: A subprefeitura viveu um<br />
período extremamente difícil <strong>no</strong> primeiro<br />
semestre. Nós trabalhávamos na boca<br />
do caixa. Tendo um mínimo de recursos<br />
para fazer o trabalho de manutenção.<br />
Nesse segundo semestre nós vamos<br />
melhorar um pouquinho na questão<br />
do planejamento. Poucas obras, algumas<br />
canalizações, pavimentação,<br />
recapeamento, conservação de<br />
logradouros. Alguns subprefeitos por<br />
necessidades estratégicas de alguns sistemas<br />
estão conseguindo a liberação de<br />
recursos para a reforma de unidades<br />
básicas de saúde, reformas de escolas,<br />
mais ainda <strong>no</strong> período de 2005 será um<br />
Wilson Borges, da Ajorleste, indaga o secretário sobre a questão da acessibilidade<br />
divulgada em toda a imprensa, ou seja:<br />
a administração passada aditou um contrato<br />
de 116% quando o permitido por<br />
lei é de 25. O Tribunal de Contas termi<strong>no</strong>u<br />
a auditoria e bloqueou todo o repasse.<br />
Por isso a obra está parada e o<br />
Serra está fazendo todo o caminho que<br />
já tinha feito. Apresentar à Caixa, conversando...<br />
Ia liberar e ia recomeçar. Dia<br />
16 de agosto era a data prevista para<br />
liberar, veio o Tribunal de Contas da<br />
União proibiu. O Serra está fazendo todo<br />
trabalho para conseguir esse dinheiro e<br />
recomeçar. A gente tem bastante esperança<br />
que até o fim do a<strong>no</strong> retorne. Está<br />
período fraco do ponto de vista da retomada<br />
da capacidade de investimentos.<br />
Não há dinheiro para isso, a capacidade<br />
de endividamento da prefeitura impede<br />
que nós captemos recursos necessários,<br />
mas temos a esperança de que<br />
em 2006 será um a<strong>no</strong> muito melhor.<br />
SOBRE ACESSIBILIDADE:<br />
F.V.M. Qual a atuação prática<br />
desta administração <strong>no</strong> que diz respeito<br />
à acessibilidade?<br />
Uma parcela considerável da população<br />
da cidade de <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong> é<br />
deficiente. Comerciantes e proprietários<br />
de imóveis e até padre de<br />
igrejas constroem verdadeiras barreiras<br />
impedindo o livre acesso de<br />
deficientes, idosos e até mesmo de<br />
pessoas saudáveis nas calçadas.<br />
Qual a determinação dessa secretaria<br />
aos subprefeitos e como vai<br />
ser a forma de agir, uma vez que as<br />
construções irregulares sobre passeios<br />
públicos se multiplicam?<br />
Feldman: O prefeito Serra assi<strong>no</strong>u<br />
O Decreto nº 45.904 de 19 de maio de<br />
2005, que regulamenta o artigo da Lei<br />
nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, <strong>no</strong><br />
que se refere à padronização dos passeios<br />
públicos <strong>no</strong> Município de <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>.<br />
Lei que garante a acessibilidade e<br />
assegura o cumprimento da Constituição<br />
Federal sobre o direito de ir e vir e<br />
outras a respeito. Vamos, através das<br />
subprefeituras fazer valer essa Lei e fazer<br />
com isso, prevalecer direitos iguais<br />
aos cidadãos de acordo com a Lei maior<br />
da nação. Não importa quem construiu<br />
barreiras sobre os passeios públicos,<br />
a legislação vai ser imposta e os<br />
abusos e as arbitrariedades serão corrigidos<br />
na forma da Lei. A sociedade<br />
como um todo, deveria estar atenta para<br />
esse problema, pois não são só os deficientes<br />
que são prejudicados, pessoas<br />
idosas e até mesmo gente jovem pode<br />
ser agredida com essas irregularidades.<br />
Comerciantes e qualquer tipo de imóvel<br />
vão ter que se adaptar à legislação,<br />
independente de ser grande ou peque<strong>no</strong>,<br />
residências ou templos. A lei é para<br />
todos. As subprefeituras têm essas prerrogativas<br />
e vai fazer cumprir.<br />
F.V.M. A exemplo do projeto<br />
que uma associação de ambulantes<br />
de Itaquera tem e como ocorre <strong>no</strong><br />
município de Santo André, porque<br />
as subprefeituras não organizam<br />
centros comerciais populares <strong>no</strong>s<br />
baixos dos viadutos para garantir<br />
trabalho aos ambulantes?<br />
Feldman: É um estudo que pretendemos<br />
fazer, em conjunto com a sociedade<br />
de uma maneira geral, verificando<br />
os prós e contras, inclusive dentro<br />
da legislação vigente para que possa ser<br />
viabilizado esse tipo de comércio chamado<br />
de shoppings populares.