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Manual do Revisor Oficial de Contas
equivalentes em que os impostos incidem da mesma maneira como nas entidades do sector
privado.
48. Os impostos sobre o excedente líquido provém de transacções que dão origem a fluxos de caixa
que são classificados como actividades operacionais, de investimento ou de financiamento
numa demonstração de fluxos de caixa. Embora o gasto de impostos possa ser rapidamente
identificável com actividades de investimento e de financiamento, os respectivos fluxos de caixa
de impostos são muitas vezes impraticáveis de identificar e podem surgir num período diferente
do dos fluxos de caixa das transacções subjacentes. Portanto, os impostos pagos são
usualmente classificados como fluxos de caixa das actividades operacionais. Contudo, quando
for praticável identificar o fluxo de caixa de impostos com uma transacção individual que dá
origem a fluxos de caixa que sejam classificados como actividades de investimento ou de
financiamento o fluxo de caixa de imposto é classificado como actividades de investimento ou de
financiamento como apropriado. Quando os fluxos de caixa de impostos são imputados a mais
de uma classe de actividades, é divulgada a quantia total de impostos pagos.
Investimentos em Entidades Controladas, Associadas e
Empreendimentos Conjuntos
49. Ao contabilizar um investimento numa associada ou numa entidade controlada contabilizada
pelo uso do método de equivalência patrimonial ou do custo, um investidor restringe o seu relato
na demonstração dos fluxos de caixa aos fluxos de caixa entre ele próprio e a entidade, por
exemplo, aos dividendos e aos adiantamentos.
50. Uma entidade que relata o seu interesse numa entidade conjuntamente controlada usando a
consolidação proporcional, inclui na sua demonstração consolidada de fluxos de caixa o seu
quinhão proporcional dos fluxos de caixa da entidade conjuntamente controlada. Uma entidade
que relata tal interesse usando o método de equivalência patrimonial inclui na sua demonstração
de fluxos de caixa os fluxos de caixa que respeitam aos seus investimentos na entidade
conjuntamente controlada, e distribuição e outros pagamentos ou recebimentos entre ela e a
entidade conjuntamente controlada.
Aquisições e Alienações de Entidades Controladas e de Outras Unidades
Operacionais
51. Os fluxos de caixa agregados provenientes de aquisições e de alienações de entidades
controladas ou de outras unidades operacionais deve ser apresentado separadamente e
classificado como actividades de investimento.
52. Uma entidade deve divulgar, em agregado, a respeito não só de aquisições mas também
de alienações de entidades controladas ou outras unidades operacionais durante o
período, cada uma das seguintes informações:
(a) O total de retribuição de compra ou de alienação;
(b) A parte de retribuição de compra ou de alienação satisfeita por meio de dinheiro ou de
equivalentes a dinheiro;
(c) A quantia de dinheiro e de equivalentes de dinheiro na entidade controlada ou
unidade operacional adquirida ou alienada; e
(d) A quantia de activos e passivos que não sejam dinheiro e equivalentes de dinheiro
reconhecida pela entidade controlada ou unidade operacional adquirida ou alienada,
resumida por cada categoria importante.
53. A apresentação separada dos efeitos do fluxo de caixa de aquisições e alienações de entidades