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28/05/2008 - Câmara dos Deputados

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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ COM REDAÇÃO FINAL<br />

Nome: CPI - Escutas Telefônicas Clandestinas<br />

Número: 0772/08 TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS Data: <strong>28</strong>/<strong>05</strong>/<strong>2008</strong><br />

transporte irregular de madeira nas Regiões Norte e Nordeste, onde foram<br />

levanta<strong>dos</strong>... E o general, à época, se não me engano, levou alguns fatos ao<br />

conhecimento do Ministério Público. E, por conta disso, eu fui encarregado, então,<br />

de produzir esse relatório e noticiar uma série de informações que nos angustiavam<br />

internamente, dando notícia ao Ministério Público. A partir de então é que surge<br />

esse fato em relação à investigação propriamente dita, ligada a essa organização<br />

criminosa, que era contrabando, combustíveis...<br />

O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Então, esse relatório que<br />

nós vimos por aí não é apócrifo? Ele é subscrito por V.Sa., que deu origem aos<br />

pedi<strong>dos</strong> de investigação do Ministério Público. É isso?<br />

O SR. REINALDO SZYDLOSKI - Eu não entendi, Excelência.<br />

O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - É que apresentaram aqui<br />

um documento...<br />

O SR. REINALDO SZYDLOSKI - Exatamente, foi...<br />

O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O procurador Schelb até<br />

citou esse documento que deu origem, ao que me parece, a esse processo de<br />

investigação. Que alguns entendiam ser um documento apócrifo e, pelo que eu<br />

estou entendendo, não era apócrifo. É um documento da lavra de V.Sa. É isso?<br />

O SR. REINALDO SZYDLOSKI - Com toda clareza, eu digo aqui. Eu sei que<br />

a confusão estabelecida está em razão do processo no Rio de Janeiro, que não foi,<br />

em momento algum, remetido por mim. Mas acontece o seguinte: é um documento<br />

produzido para o Ministério Público, que deu subsídio ao Juízo da 10ª Vara, se não<br />

me engano, às autorizações posteriores. O documento que estava sem a minha<br />

assinatura estava no processo que foi desmembrado para o Rio de Janeiro. Mas eu<br />

creio que ele foi retirado de um arquivo eletrônico, ao invés de ser retirado <strong>dos</strong><br />

autos. Então, no dia em que fui ouvido pela Justiça, no Rio de Janeiro, eu disse:<br />

“Olha, eu não posso reconhecer e atestar esse documento sem que alguém faça o<br />

batimento desse documento com o documento por mim subscrito”. Essa é a posição.<br />

Mas eu tenho consciência hoje e tenho conhecimento de que realmente o Juízo<br />

bateu esse documento e confirma-se que esse documento, embora não assinado, o<br />

que consta <strong>dos</strong> autos é o documento original. E digo mais...<br />

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